CARTILHA DE RELACIONAMENTO

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CARTILHA DE

RELACIONAMENTO

FUNDAÇÃO / POLO DE

INOVAÇÃO

Fortaleza

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Capítulo 1 – RH

Seção 1 – Bolsa

1.1 – Definições e características

A Bolsa de Pesquisa se constitui de doação civil a beneficiário para realização de de projetos envolvendo as atividades descritas neste, cujos resultados não revertam economicamente para o doador nem importem em contraprestação de serviços.

As bolsas concedidas são isentas do imposto de renda, não criam vínculo empregatício e nem integram base de cálculo de incidência da contribuição de previdenciária. Os pagamentos são realizados mediante depósito bancário em conta corrente individual.

Podem receber Bolsa de Pesquisa:

• Servidor docentes (ativos e inativos) do IFCE e/ ou da UFC • Servidor técnicos administrativo do IFCE e/ ou da UFC • Aluno de graduação do IFCE e/ ou da UFC

• Aluno de pós-graduação do IFCE e/ou da UFC.

1.2 – Processos relacionados-existentes nesta rubrica

1.2.1

–

Contratação de bolsista

Para realizar a formalização de bolsistas, o coordenador do projeto deve ir à Fundação com os seguintes documentos:

• Ofício solicitando formalização

• Termo de Solicitação e Termo de Outorga • Cópia RG/CPF

• Declaração de matrícula (alunos) • Contracheque (servidores)

• Declaração informando que o valor da bolsa somado com os vencimentos não ultrapassa

o teto de funcionalismo público (servidores) 1.2.2

–

Pagamento de bolsista

Para realizar o pagamento de bolsistas, o coordenador do projeto deve ir à Fundação com os seguintes documentos:

• Ofício solicitando o pagamento (por projeto/GPF)

o teto de funcionalismo público (servidores)

• Relatório de atividades durante o período da bolsa (apenas no último mês)

1.2.3

–

Cancelamento de bolsista

Para realizar o cancelamento de bolsistas, o coordenador do projeto deve ir à Fundação com os seguintes documentos:

• Ofício solicitando o cancelamento

Seção 2 – CLT

2.1 – Definições e características

Não há contratação em regime de CLT com tempo determinado. Caso o coordenador precise realizar um contrato por tempo específico é necessário que se faça um planejamento para iniciar e rescindir na época específica levando em conta o aviso prévio.

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2.2 – Processos relacionados-existentes nesta rubrica

2.2.1

–

Contratação de CLT

Para realizar a contratação em regime de CLT, o coordenador do projeto deve ir à Fundação com os seguintes documentos:

• Ofício solicitando a contratação • Ficha de cadastro

• Cópia do RG, CPF, PIS, Título de Eleitor, Reservista (homens) • Carteira de Trabalho CTPS (original e cópia)

• Uma foto 3x4

• Cópia do comprovante de residência (atualizado) • Exame médico de admissão ASO (Art. 168 CLT) • Comprovante de escolaridade

• Dados bancários (Banco do Brasil) • Certidão de casamento

• Certidão de nascimento de filhos menores de até 14 anos, anexada cópia do cartão

criança.

2.2.2

–

Cancelamento de CLT

Para realizar a rescisão de CLT, o coordenador do projeto deve ir à Fundação com os seguintes documentos:

• Ofício solicitando a rescisão (obedecer ao prazo de 30 dias do aviso prévio) • Carta de demissão (caso o funcionário solicite a demissão)

• Carteira de trabalho CTPS (original)

• Exame médico de demissão ASO (art. 168 CLT) • Verificar documentos adicionais na Fundação.

2.2.2

–

Solicitação de férias

No caso da solicitação de férias de algum funcionário, o coordenador deve atentar para o envio da requisição com, no mínimo, 15 dias do período do gozo das férias. O empregado pode solicitar 30 dias de férias ou 20 dias de férias de acordo com os seguintes documentos:

• Anexo - Pedido solicitação férias (20dias) • Anexo - Pedido solicitação férias (30dias).

Seção 3 – RPA

3.1 – Definições, características, regras e quando se aplica

Recibo de Pagamento Autônomo (RPA) pode ser tratado na rubrica de RH e/ou na rubrica de Serviço de Terceiros devendo o coordenador atentar para as regras da EMBRAPII onde RPAs (mesmo estando na rubrica de RH) e Serviços de Terceiros não podem ultrapassar 30% do valor financeiro do projeto e para as regras do PEIFCE, onde 2/3 do quantitativo da equipe deve estar vinculada ao IFCE.

Antes de qualquer pagamento à Pessoa Física, o coordenador deverá comprovar a previsão do pagamento no Plano de Trabalho e evidenciar o critério utilizado para a escolha dos beneficiários, deixando claro qual foi o meio utilizado para a escolha destes. Deve-se atentar para o fato do prestador de serviço poder ser contratado no máximo 3 vezes por ano.

Em todo serviço de terceiro incide um desconto de 20% referente ao INSS patronal. Desta maneira, o coordenador deve especificar um valor que contemple o serviço solicitado somado a este encargo. Da mesma maneira, o prestador do serviço deve ficar ciente que não receberá o valor especificado pelo coordenador haja vista este desconto além dos demais descontos referentes a INSS, ISS e IRPF.

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3.2 – Processos relacionados-existentes nesta rubrica

3.2.1

–

Contratação de RPA

Para realizar a contratação de RPA, o coordenador do projeto deve ir à Fundação com os seguintes documentos:

• Ofício solicitando a contratação

• Ofício com justificativa do critério de seleção do prestador de serviço • Contrato de prestação de serviço

• Curriculum Lattes (ou vitae) • Cópia do RG e CPF

• 3 Propostas

• Termo de referência

• Declaração de não-parentesco.

3.2.1 – Pagamento de RPA

Para realizar o pagamento de RPA, o coordenador do projeto deve ir à Fundação com os seguintes documentos:

• Ofício solicitando o pagamento

• Formulário devidamente preenchido e assinado pelo coordenador

• Se o favorecido possuir número de ISS, enviar comprovante do último pagamento • Relatório de atividades.

Caso o prestador de serviço seja serviço seja servidor público, são necessários os seguintes documentos:

• Ofício com justificativa do critério de seleção do prestador de serviço • Formulário devidamente preenchido e assinado pelo coordenador

• Declaração informando que o valor do serviço somado com os vencimentos não

ultrapassa o teto de funcionalismo público, conforme legislação vigente

• Curriculum Lattes • Relatório de atividades

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Capítulo 2 – Serviços de terceiros

Seção 1 – Estágio

1.1 – Definições e características

O estágio é uma atividade de aprendizagem social, profissional e cultural proporcionada ao estudante pela participação em situações reais de vida e trabalho em seu meio, podendo ser realizada junto a empresas públicas ou privadas, sob responsabilidade e coordenação da instituição de ensino.

Qualquer aluno de graduação, sendo do IFCE ou de outra IES, pode ser contratado como estagiário sem caracterizar vínculo empregatício. De acordo com a Lei do Estágio, que define os parâmetros que regulamentam as contratações de estagiários, a carga horaria máxima está limitado a 6h/dia (30/h semanais).

Estagiários têm direito ao recesso remunerado (férias) de 30 dias a cada 12 meses de estágio na mesma empresa ou o proporcional ao período estagiado se menos de um ano. O estágio não é uma atividade cadastrada no PIS/PASEP e nem contempla 13o salário.

1.2 – Processos relacionados-existentes nesta rubrica

1.2.1 – Contratação de estagiário

Para realizar a contratação de estagiários, o coordenador do projeto deve ir à Fundação com os documentos listados abaixo. É importante lembrar que o coordenador deve somar ao valor da bolsa o valor do auxílio transporte bem como a taxa administrativa da empresa de estágio (IEL: R$30,00/mês e CIEE: R$31,00/mês).

• Ofício solicitando contratação • Cópia RG/CPF

• Histórico escolar

• Comprovante de matrícula

• Comprovante de residência atualizado • E-mail e telefone

1.2.2

–

Pagamento de estagiário

Para realizar o pagamento de estagiários, o coordenador do projeto deve ir à Fundação com os seguintes documentos:

• Ofício solicitando o pagamento (por projeto/GPF)

Seção 2 – Serviços prestados por pessoa física

2.1 – Definições e características

O coordenador pode contratar o serviço de terceiros (inclusive se este for servidor público) desde que comprove a previsão do pagamento no Plano de Trabalho e evidencie o critério utilizado para a escolha do beneficiário, deixando claro qual foi o meio utilizado para a escolha deste.

Deve-se atentar para as regras da EMBRAPII onde Serviços de Terceiros não podem ultrapassar 30% do valor financeiro do projeto e para as regras do Polo de Inovação, onde 2/3 do quantitativo da equipe deve estar vinculada ao IFCE.

2.2 – Processos relacionados-existentes nesta rubrica

2.2.1 – Contratação de Serviços de Terceiros Pessoa Física

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• Ofício solicitando a contratação

• Ofício com justificativa do critério de seleção do prestador de serviço • Contrato de prestação de serviço

• Curriculum Lattes (ou vitae) • Cópia do RG e CPF

• 3 Propostas

• Termo de referência

• Declaração de não-parentesco.

2.2.1 – Pagamento de Serviços de Terceiros Pessoa Física

Para realizar o pagamento de Serviços de Terceiros Pessoa Física, o coordenador do projeto deve ir à Fundação com os seguintes documentos:

• Formulário devidamente preenchido e assinado pelo coordenador

• Se o favorecido possuir número de ISS, enviar comprovante do último pagamento • Relatório de atividades.

Caso o prestador de serviço seja serviço seja servidor público, são necessários os seguintes documentos:

• Ofício com justificativa do critério de seleção do prestador de serviço • Formulário devidamente preenchido e assinado pelo coordenador

o teto de funcionalismo público, conforme legislação vigente

• Curriculum Lattes • Relatório de atividades

• Declaração de não parentesco.

Seção 3 - Serviços prestados por pessoa jurídica

3.1 – Definições, características, regras

Ver seção 4 do Capítulo 5.

3.2 – Processos relacionados-existentes nesta rubrica

A Fundação não exige um formulário padrão para contratação de serviços de Pessoa Jurídica haja visto que apenas ela pode realizar o contrato. Desta forma, o coordenador deve enviar um ofício solicitando a contratação do serviço juntamente com o detalhe do serviço a ser contratado em um termo de referência e, se possível, 3 propostas.

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Capítulo 3 – Material de consumo

3.1 – Definições e características

Ver seção 4 do Capítulo 5.

3.2 – Processos relacionados-existentes nesta rubrica

3.2.1 – Aquisição de Material de Consumo

Para iniciar o processo de aquisição de Material de Consumo, o coordenador do projeto deve ir à Fundação com os seguintes documentos:

• Ofício de aquisição detalhando o material e o local de entrega. • 3 Cotações (com CNPJ do fornecedor e nominais à Fundação).

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Capítulo 4 – Diárias e passagens

4.1 – Definições e características

Diárias devem estar previstas no Plano de Trabalho do projeto e o coordenador deve fazer a solicitação através de um ofício à Fundação. Os pagamentos de diárias são realizados apenas a integrantes da equipe executora do projeto. Estas são destinadas para cobrir despesas de hospedagem, alimentação e deslocamento dos colaboradores do projeto. CLT tem direito a receber diárias mas deve atentar para o fato de que este valor é será considerado em seu contracheque caso o valor das diárias exceda 50% do valor de seu salário. Bolsistas recebem ajuda de custo e caso o bolsista receba hospedagem, este só tem direito a 1/2 diária (referente a alimentação e deslocamento). Despesas de viagens para congressos, feiras, exposições e afins não são contempladas nessa rubrica. Os valores para diárias no Brasil são:

DESLOCAMENTOS PARA BRASÍLIA, MANAUS E RIO DE JANEIRO.

DESLOCAMENTOS PARA SÃO PAULO, RECIFE, BELO HORIZONTE, PORTO ALEGRE, BELÉM, FORTALEZA E SALVADOR. DESLOCAMENTOS PARA AS DEMAIS CAPITAIS DOS ESTADOS DEMAIS LOCALIDADES R$ 425,60 R$ 382,32 R$ 341,02 R$ 272,00

Diárias para demais localidades seguem a Tabela de Valores de Diárias Nacional e Internacional (Decreto Nº 6.576 de 25/09/2008).

Aquisições de passagens aéreas devem ser solicitadas mediante ofício com, no mínimo, cinco dias de antecedência e, assim com diárias, devem estar previstas no Plano de Trabalho e são solicitadas através de ofício à Fundação, que realizará o processo licitatório da empresa que fará a compra das passagens aéreas.

Para prestação de contas, o colaborador deve apresentar, no prazo máximo de cinco dias (contados do retorno da viagem), original ou segunda via dos canhotos de cartões de embarque ou recibo do passageiro, bem como recibos gastos com alimentação, transporte e hospedagem e um relatório de atividades desenvolvidas durante a viagem.

4.2 – Processos relacionados-existentes nesta rubrica

4.2.1 – Solicitação de diárias

Para solicitar diárias, o coordenador do projeto deve ir à Fundação com os seguintes documentos:

• Ofício solicitando as diárias (Formulário-Padrão de diárias)

4.2.2 – Solicitação de passagens

Para solicitar a compra de passagens (aéreas/terrestres), o coordenador do projeto deve ir à Fundação com os seguintes documentos:

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Capítulo 5 – Informações complementares

Seção 1 – Rubricas

1.1 Alteração de Plano de Trabalho:

Toda e qualquer alteração no Plano de Trabalho só poderá ser feita mediante o prévio consentimento da instituição concedente dos recursos. Sempre que o coordenador concluir que há necessidade de mudança no Plano de Trabalho, ele deve encaminhar um ofício ao Polo de Inovação requisitando e detalhando a alteração.

1.2 Alteração de rubrica:

A alteração de rubrica trata da troca imediata de um recurso planejado para uma rubrica que será executado por outra rubrica. Para haver essa mudança, o coordenador deve fazer um ofício solicitando alteração de rubrica para o Polo de Inovação e este, por sua vez, pode consentir a alteração mediante o cumprimento das diretrizes da EMBRAPII ou não. Caso a alteração seja autorizada, o ofício é, então, encaminhado à Fundação.

1.3 Remanejamento de rubrica

Enquanto a alteração de rubrica trata da substituição de valores entre rubricas, o remanejamento é utilizado quando da necessidade da utilização de valores de diferentes rubricas dentro do mesmo aporte. Estes casos acontecem quando não há recurso suficiente para realizar uma ação de uma rubrica e é necessário utilizar parte do recurso de outra rubrica na certeza de que no próximo aporte esta parte utilizada será ressarcida à rubrica de onde o recurso foi utilizado. Para isto, o coordenador deve enviar apenas um e-mail à Fundação (setor de Projetos) solicitando o remanejamento e propondo a composição no próximo aporte.

Seção 2 – Despesas de suporte operacional

A Fundação cobra uma taxa no valor de 7% do valor total financeiro do projeto a cada aporte. Este valor é pago proporcionalmente entre as partes pré-acordadas.

Seção 3 – Contrapartida econômica

Todos os projetos executados no Polo de Inovação necessitam além de uma contrapartida financeira, uma contrapartida econômica que é composta basicamente de suporte operacional, infraestrutura e recursos humanos. A parte de recursos humanos é contemplada pela equipe de administração do Polo de Inovação responsável pela execução do acompanhamento de todos os projetos. Eventualmente pode ser solicitado ao coordenador do projeto que este integre a contrapartida econômica do Polo de Inovação com parte de sua carga horária a fim de se concretizar a realização do projeto.

Seção 4 – Licitação

Aquisições, assim como contratações devem ser enviadas com antecedência à Fundação via ofício e assinada pelo coordenador do projeto com o termo de referência do serviço.

Há dispensa de licitação quando se tratar de compras em que o limite total não ultrapasse o valor total de R$15.000,00 para obras e serviços de engenharia e R$8.000,00 para aquisição de

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Modalidades de licitação:

• Convite: A administração convida, no mínimo, 3 interessados do ramo do objeto a ser

contratado. Até R$150.000,00 para obras e serviços de engenharia e até R$80.000,00 para aquisição de produtos e serviços.

• Tomada de preços: Licitação entre cadastrados. De R$150.000,00 até R$1.500.000,00

para obras e serviços de engenharia e de R$80.000,00 até R$650.000,00 para aquisição de produtos e serviços.

• Concorrência: Interessados que comprovem os requisitos mínimos de qualificação

exigidos no edital. Acima de R$1.500.000,00 para obras e serviços de engenharia acima de R$650.000,00 para aquisição de produtos e serviços.

• Pregão: Destinada à aquisição de bens e serviços comuns (objetivamente definidos por

meio de especificações usuais no mercado), independentemente do valor estimado da contratação, em que a disputa pelo fornecimento é feita por meio de propostas e lances. A contratação é feita pela Fundação desde que a empresa esteja com as certidões em dia.