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Desafios do mercado de FIDCs e Fundos de Infraestrutura

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Academic year: 2021

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Desafios do mercado de FIDCs e Fundos de

Infraestrutura

Ricardo Mizukawa

(2)
(3)

Conceito

Os FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) mais

conhecidos como Fundos de Recebíveis representam hoje o principal

instrumento de securitização do mercado de capitais brasileiro.

Crédito estruturado – Título ou valor mobiliário + garantias

Ex: Debênture com garantia de recebíveis e CCB com garantia de duplicatas.

Securitização – Segregação de uma carteira de ativos (títulos ou recebíveis)

por meio de um veículo.

Ex: FIDC, CRI e CRA

(4)

Relação Risco e Retorno

R i s c o Retorno Ações

Dívida Sênior com Garantia

Dívida Sênior sem Garantia Dívida Subordinada Cota Sênior Cota Subordinada Mezanino Cota Subordinada Júnior

(5)

FIDC - investimento alternativo?

Private Equity

Venture Capital  Buyout Mezanino

Hedge Funds

 Long/Short  Macro  Event Driven  Arbitragem  Mercados Emergentes

Real State

Renda Incorporações Shoppings Residenciais

Infraestrutura

 Economics - Portos - Aeroportos - Óleo e Gás - Rodovias - Ferrovias - Geração de Energia Socials - Hospitais - Escolas

No mercado de internacional estruturas de securitização não são

consideradas dentro da categoria “Investimentos Alternativos”

(6)

Risco do Ativo x Risco da Estrutura

Municipais Estaduais Federais

Crédito Consignado INSS Veículos

CDC

Vencidos e Não Pagos

Duplicatas Comerciais Agronegócio Crédito Corporativo (CCB) Imobiliário R i s c o Retorno Reforço na Estrutura (subordinação, excesso de spread, reservas para pgto e

liquidez, critérios de elegibilidade e eventos de

(7)

Oportunidade de Investimento

CCBs Debêntures FII de Crédito FII de Renda FIDCs CDBs Títulos Públicos R i s c o Retorno

oportunidade

FIPs FII de Incorporação

(8)

Linha do Tempo

2001

Resolução CMN Nº 2.907  Instrução CVM Nº 356

2003

 Instrução CVM N° 399 FIDC PIPs

2006

Instrução CVM N° 444 FIDC NP

2011

Classificação ANBIMA de FIDCs Instrução CVM N° 489 (Plano Contábil)

2004

 Deliberação Nº 11 (inclusão dos FIDCs no Código de Fundos da ANBIMA)

2012

C3 3040 (Central de Risco do Bacen)  Resolução CMN 3.533

2013

Guarda, Cobrança e Custódia Diretrizes de Publicidade. Diretrizes de Precificação e Provisionamento Conflito de Interesses  Lei 12.431 (FIDC Infraestrutura)

2008

Crise  Diversos FIDCs apresentam eventos de avaliãção e liquidação

2009/2010

Crise  Diversos cedentes IFs começam a apresentar dificuldades

(9)

Classificação de FIDCs = 4 Tipos e 13 Atributos de foco de atuação

Tipo ANBIMA Atributo Foco de Atuação

FIDC Fomento Mercantil FIDC Fomento Mercantil

FIDC Financeiro

FIDC Crédito Imobiliário FIDC Crédito Consignado FIDC Crédito Pessoal

FIDC Financiamento de Veículos FIDC Multicarteira Financeiro

FIDC Agro, Indústria e Comércio

FIDC Infraestrutura

FIDC Recebíveis Comerciais FIDC Crédito Corporativo FIDC Agronegócio

FIDC Multicarteira Indústria e Comércio

FIDC Outros

FIDC Recuperação FIDC Poder Público

(10)

O que mudou ou está mudando?

Antes Hoje

Informe Mensal Básico Informe Mensal Completo (Informações da carteira,

maiores devedores, recompra, pré pagamento, taxas, atrasos, provisões etc...

Informe Trimestral Básico Informe Trimestral completo (quase prospecto)

Lastro dos DCs sob responsabilidade do cedente (fiel depositário)

Lastro dos DCs sob responsabilidade do custodiante ou terceiro contratado

Escrow Account facultativa Escrow Account obrigatória

Conflito de Interesses não tratado Tratamento de Conflito de Interesses

Condição de Cessão não tratada Condição de Cessão regulada

Ausência de Registro dos DCs Registro obrigatório de DCs de Crédito Consignado e

Veículos Não envio das informações à Central de Risco

de Crétido

(11)

Melhor Estrutura Pior Estrutura

Fechado Aberto Composto por DCs de mesma natureza e com características

semelhantes

Composto por DCs de diversas naturezas (impossibilidade de mensuração dos riscos)

Estruturas estáticas Estruturas Revolventes Aquisição de carteira sem ágio (cessão com base na taxa do

contrato original)

Aquisição de carteira com ágio DCs pulverizados (vários devedores) DCs concentrados

Mono Cedente Multi cedente

Subordinação + excesso de spread elevados Subordinação apenas suficiente Existência de Reserva de Liquidez e pagamento Ausência de reservas adequadas

Critérios de Elegibilidade mais restritivos Ausência ou critérios de elegibilidade frouxos Prestadores de serviço reconhecidos (administrador, gestor,

custodiante, auditor, escritório de advocacia e agência de rating)

Prestadores de serviço sem histórico e estruturas em que o mesmo grupo cedente desempenha todos os serviços

relacionados ao FIDC. Com agente cobrador e de recebimento independentes e não

conflitados

Ausência de agente de recebimento (“commingling”)

Restrições de direitos políticos e para resgate de cotas subordinadas

Possibilidade de voto e resgate de cotas subordinadas em determinadas matérias críticas para a estrutura do FIDC Objeto de Oferta Pública (IN CVM n° 400) e com Prospecto Objeto de Oferta Pública por esforços restritos (IN CVM n°

(12)

Perspectiva de inclusão dos FIDCs na Lei 12.431

Veículos de captação mais democráticos (não restrito aos grandes grupos econômicos) e flexíveis que as debêntures

Estruturas de mitigação de risco relacionado a estrutura do fundo como cotas subordinadas/excesso de spread, além da capacidade de pagamento dos devedores.

Possibilidade de sobrecolaterização para fazer frente ao risco de performance, além de gatilhos que antecipam uma piora na estrutura do fundo.

Característica única onde o envolvimento e participação de diversas entidades confere confiabilidade e a necessidade de acompanhamento constante das operações (administradores, gestores, custodiantes, estruturadores, distribuidores, agências de rating, empresas de auditoria e escritórios de advocacia).

Não existe vinculação entre o risco de crédito da Originadora e o risco de crédito dos recebíveis do fundo (pagamentos feitos diretamente ao fundo).

(13)
(14)

Retorno Risco

Ações

Debêntures Green

Field

Debêntures Brown

Field

Renda Fixa

Projetos de geração de Energia Óleo e Gás Portos Ferrovias Aeroportos Novas Rodovias Duplicação de Rodovias

(15)

Por que investir em infraestrutura?

Retorno atrativo

Baixa correlação com ciclos econômicos e de mercados

Baixa correlação de retornos em relação a outros ativos de investimento.

Fluxo de caixa de longo prazo estáveis e previsíveis;

Hedge para inflação;

Hedge natural para obrigações de longo prazo (ALM para fundos de pensão);

(16)

Condições para atrair o investidor

.

Compromisso político no longo prazo

Estabilidade regulatória

Transparência e informações sobre as oportunidades de investimento

Capacitação e expertise dos investidores

Visão de longo prazo

Eliminação das limitações regulatórias para investimento

(17)

GAP de investimentos em infra-estrutura e logística

1) Investimento atual no setor = 2% do PIB sendo necessário o investimento de

4% para garantir o mínimo de competitividade do país.

2) Estima-se que serão necessários R$ 2,5 trilhões adicionais nos próximos 25

anos ou R$ 100 bilhões/ano.

3) O pacote de concessões para o setor ferroviário e rodoviário monta a R$ 133

bilhões ou menos de 30% do volume necessário para o investimento no setor

.

(18)

Alcance do benefício fiscal da Lei 12.431

Investidores não beneficiados pela isenção de IR (benefício fiscal):

1) Investidores institucionais: Seguradoras e Fundos de Pensão que são

investidores de longo prazo também não pagam IR fonte, ou seja, o benefício

fiscal das debêntures tem efeito zero.

2) Fundos de Investimento: Fundos de Investimento também não pagam IR

sobre os investimentos realizados.

Investidores beneficiados

1) Investidor estrangeiro: benefíciado pela isenção de IR e não pagamento de

6% de IOF.

2) investidor local pessoa física: benefício do IR.

3) Pessoa Jurídica: 15% de IR (tributação exclusiva) e não 25% de IR no

balanço.

(19)

Alcance do benefício fiscal da Lei 12.431

Bene fíc io Fis c al da Lei 12.431 Prazo de Investimento

PF Local

Institucional Local

(já não pagam IR sobre investimentos)

PF Internacional

Institucional Internacional

(Endowment, Pension Funds, Fundos Soberanos, Fundos de Infraestrutura, etc...)

Fundos de Investimento

Locais

(

já não pagam IR sobre investimentos

)

Fundos de Investimento

em Debêntures

(20)

O Fundo de Infraestrutura

1) Características

- Fundo precisão atingir mínimo de 67% do PL em ativos previstos na Lei (debêntures, FIDCs e CRIs) no prazo de 180 dias a partir de sua constituição e 85% do PL em dois anos.

2) Problemas

- Limite por emissor instituído pela Instrução CVM n° 409 de 10% do PL do Fundo.o que exige que um fundo detenha pelo menos 10 emissões de debêntures e cada uma delas não ultrapasse esse limite.

- Como as debêntures não possuem liquidez e necessariamente terão prazo médio superior a 4 anos os fundos teriam que ser constituídos sob o formato de fundos fechados ou abertos com grande restrição de liquidez para os resgates.

- Como as emissões terão que ser realizadas em índices de preço a marcação a mercado desses ativos tende a gerar grande volatilidade nas cotas dos fundos a semelhança do que ocorre hoje com os fundos IMA-B que possuem volatilidade 10 vezes maior que a grande maioria dos fundos de Renda Fixa existentes no mercado.

3) Vantagens

- Diversificação de portifólio

Referências

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