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Estabelecer a ligação entre o desenvolvimento de competências e o trabalho digno Academia sobre o Desenvolvimento de Competências Centro de Turim

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(1)

Estabelecer a ligação entre o

desenvolvimento de

competências

e o trabalho digno

Academia sobre o Desenvolvimento de

Competências

Centro de Turim

Girma Agune

Chefe a.i. Serviço das Competências e da

Empregabilidade

(2)

Apresentação

I.

Imperativos: fatores de mudança no desenvolvimento

de competências

II.

Normas da OIT no domínio do desenvolvimento de

competências

III. Estratégia da OIT e as estratégias nacionais de

desenvolvimento de competências

IV. Objetivos da Academia para o desenvolvimento de

competências

POSICIONAMENTO

DA

OIT:

o

desenvolvimento

de

competências contribui para aumentar a empregabilidade

dos trabalhadores, a produtividade das empresas e o

caráter inclusivo do crescimento económico

(3)

I. Imperativos

(4)

O desemprego jovem e o número significativo de trabalhadores inativos (12,6% em 2012 – 75 milhões de desempregados com idades entre 15 e 24 anos… A produtividade por trabalhador, que varia consideravelmente em função do país, das regiões, etc.

As tendências demográficas e rácio de dependência, com a redução do número de trabalhadores para sustentar os maiores de 65 anos (9 em 2000, mas 4 em 2050…). A globalização da produção, a difusão da tecnologia, os intercâmbios de bens e serviços, a externalização da produção, os movimentos migratórios... As alterações climáticas e a necessidade de integrar a formação nas políticas ambientais

A. Imperativos - Fatores

Necessidade de reforçar a inclusão social (melhorar o acesso à educação e à formação nas

comunidades rurais,

transição do informal para o formal, pessoas

desfavorecidas, deficientes, etc.

(5)

Sensibilização em

matéria de géneros e

igualdade de

oportunidades:

•Obstáculos ao emprego

de mulheres

•Participação das

mulheres nas ações de

formação

•Formação e equilíbrio

das responsabilidades

familiares

Utilização das competências e

formação no local de trabalho:

•Estratégia da empresa e

investimento em formação

•Importância das parcerias

público-privadas de formação

•(repartição de custos e

benefícios, apoios à criação de

empresas, apoio às pequenas

empresas para a formação,

combinar formação em sala de

aula com formação no local de

trabalho...)

B. Imperativos - exigências

transversais

(6)

Para todos os POVOS, o OBJETIVO é trabalhar em condições de

liberdade, igualdade, segurança e dignidade humana

A POLÍTICA

da OIT está centrada nos seguintes elementos:

1.Direitos do trabalho

2.Emprego produtivo

3.Proteção social

4.Expressão e representação

A OIT PUGNA

globalmente para que o trabalho produtivo e a

inclusão social estejam no centro das estratégias de

diminuição da pobreza e de uma globalização justa

Mandato da OIT ao nível do trabalho

(7)

II. Normas da OIT no domínio do

desenvolvimento de competências

(8)

A declaração da OIT sobre a Justiça Social para

uma Globalização Justa (2008)

sublinha a

importância de um contexto que contribua para a

promoção do emprego, com vista a que:

"os indivíduos possam desenvolver e atualizar as

capacidades e competências que necessitam para

trabalhar produtivamente, tendo em vista a sua

(9)

A OIT intervém através de Convenções (a ratificar pelos governos, os quais devem elaborar um relatório sobre a sua implementação) ou de Recomendações (não são ratificadas nem objeto de

relatórios: propõem linhas de orientação em matéria de boas práticas a governos e parceiros sociais)

O Secretariado da OIT não elabora normas no domínio do trabalho, mas dá apoio aos governos na sua implementação A política da OIT está centrada nos direitos do trabalho, no emprego produtivo, na proteção social, na expressão e na

representação. O objetivo é, para todas as pessoas, trabalhar em condições de liberdade, igualdade, segurança e dignidade

humana. A inclusão social e o trabalho digno e produtivo devem estar no centro das estratégias de crescimento sustentável e de redução da pobreza

(10)

A Recomendação 195 está no centro da estratégia da OIT, conjuntamente com a Convenção n.º 142 (1975), relativa ao desenvolvimento dos

recursos humanos, e as Conclusões da Conferência Internacional do Trabalho (2008) sobre as competências para melhorar a produtividade, o crescimento do emprego e o desenvolvimento. As suas linhas de

orientação principais são:

1. A educação, a formação profissional e a formação ao longo da vida constituem pontos fundamentais mas insuficientes em si mesmos para apoiar os indivíduos na obtenção de empregos dignos

2. A formação e o desenvolvimento de competências são parte integrante das grandes políticas económicas, sociais e do mercado de trabalho para sustentar o crescimento económico, a criação de empregos e o

desenvolvimento social

Recomendação sobre o desenvolvimento dos

recursos humanos (HRD) – R-195 (2004)

(11)

11

3. As políticas de formação e desenvolvimento de competências devem promover a igualdade de oportunidades entre mulheres e homens e contribuir para a eliminação da pobreza

4. Desenvolver estratégias nacionais de educação e formação com os parceiros sociais

5. Estimular o investimento e a participação na formação

6. Dar a todos os trabalhadores oportunidades iguais de melhoria das suas competências

7. Promover a formação no local de trabalho e a utilização das melhores práticas profissionais

8. Reconhecer a aprendizagem anterior, tanto profissional como ao nível da experiência

(12)

A implementação das linhas de orientação desta Recomendação é favorecida por acordos tripartidos relativos à repartição das

responsabilidades no desenvolvimento de competências:

* Os governosassumem a responsabilidade primária sobre: - a educação

- a formação profissional inicial e a aquisição de competências de base

- a formação dos desempregados e das pessoas com necessidades especiais

* Os parceiros sociais desempenham um papel significativo em matéria de:

- formação contínua

- aquisição de competências e formação no local de trabalho

* Os indivíduos devem reagir às oportunidades que se apresentam no domínio da educação, formação profissional e formação ao longo da vida

Implementação da Recomendação sobre o

desenvolvimento dos recursos humanos

(HRD)

(13)

As discussões tripartidas resultaram em normas internacionais e recomendações no domínio do trabalho

Conclusões das recentes Conferências internacionais do trabalho

2007 - Empresa sustentável: o desenvolvimento dos recursos humanos é uma componente de um contexto que favorece a sustentabilidade

das empresas

2008 - Emprego no meio rural: promoção do emprego e da formação

2010 - Discussões relativas ao emprego: as competências na política macroeconómica centrada no emprego, estratégias de crescimento setorial, preparação de intercâmbios e

produtividade no local de trabalho

2012 - Apelo em favor do emprego jovem: promover a empregabilidade dos jovens através da formação e dos serviços de emprego

O desenvolvimento de competências nas outras

normas e discussões relativas ao trabalho

(14)

III.

Temas em destaque da estratégia da

OIT em matéria de formação e as

estratégias nacionais para o

(15)

Integrar

as competências nas estratégias

nacionais e setoriais de desenvolvimento Responder

às necessidades atuais do mercado de trabalho e

suscitar interesse sobre os novos empregos do

futuro

Clarificar

os dispositivos institucionais

Utilizar

as boas práticas

Responder

aos fatores globais de mudança:

competências para aproveitar oportunidades e para

reduzir o impacto negativo da tecnologia, dos

intercâmbios e das alterações climáticas

(16)

 Elaborar

percursos coerentes de educação de base na

EFP, integração no mercado de trabalho e formação ao

longo da vida

 Alargar

o acesso à educação e à formação às

comunidades rurais, aos deficientes e aos jovens

desfavorecidos

 Apoiar

a coordenação interministerial

 Apoiar

a coordenação entre a ONU e as agências

internacionais, em estreita articulação com a estratégia

de formação definida pelo G20

(17)

B. A estratégia de formação do G20

está articulada com a da OIT

A Cimeira de Pittsburgh (setembro de 2009) solicitou à OIT,

em parceria com as outras organizações e com

empregadores e trabalhadores, o desenvolvimento de uma

estratégia de

formação destinada a:

"reforçar a capacidade dos nossos trabalhadores de se

adaptarem às flutuações da procura do mercado e tirarem partido

das inovações e dos investimentos nas novas tecnologias, em

energia limpa, no ambiente, na saúde e nas infraestruturas"

A Cimeira de Seul (novembro de 2010)

adotou um plano de ação plurianual de desenvolvimento,

composto por 9 pilares e centrado nos países com baixo nível de

rendimentos

O pilar relativo ao desenvolvimento dos recursos humanos assenta

na estratégia de formação do G20 destinada a melhorar as

(18)

No pilar "Desenvolvimento dos recursos humanos",

foram incluídos 2 focos de ação:

Foco de ação 1

solicitar ao Banco Mundial, à OIT, à

OCDE e à UNESCO a

"criação de indicadores de

competências comparáveis internacionalmente"

Foco de ação 2

solicitar aos bancos de desenvolvimento,

à OIT e à UNESCO o estabelecimento de

"uma equipa

unificada e coordenada" para apoiar os países-piloto

nas

suas

estratégias

de

desenvolvimento

de

competências para a empregabilidade": Bangladeche,

Benim, Haiti e Maláui

Plano de ação plurianual para o

(19)

Estudos sobre a estimativa das necessidades; Intercâmbio de conhecimentos Estudo de impacto Promoção Cooperação Promoção e consultoria Projetos de demonstração Reforço das capacidades

C. Meios de ação da OIT

ou

(20)

1. Articular o desenvolvimento de competências com as

políticas económicas e sociais

2. Qualidade, normas e certificação

3. Acesso à formação

4. Processo de desenvolvimento das políticas

5. A investigação como processo contínuo de apoio a

todas as ações

6. Implementação efetiva das políticas

7. Acompanhamento e avaliação

(21)

Alguns exemplos:

Ao nível nacional (p. ex., Singapura e Coreia do Sul)

•Singapura: coordenação estreita com o o crescimento económico •Maláui: integração das competências na politica nacional de emprego

Nível local/distrital/estatal (Moçambique e Nepal)

•Articular o desenvolvimento de competências com a procura e o emprego

local

Nível setorial

•Autoridade setorial para a educação e a formação (África do Sul)

•Conselho para as competências na indústria (Austrália, Reino Unido e Índia)

1. Articular o desenvolvimento de

competências com as políticas económicas e

sociais

(22)

A política de desenvolvimento de competências deve facilitar

A participação ativa e sistemática dos parceiros sociais e o reforço

das respetivas capacidades

A identificação permanente das tendências da procura em termos

de competências e qualificação - e uma informação sobre o mercado de trabalho

A melhoria do sistema de desenvolvimento das normas de

competências e dos curricula

Sistemas de acreditação para ministradores de formação e

formadores

A diversificação do dispositivo de formação A melhoria do acompanhamento e da avaliação

(23)

3. Acesso à formação

"promover o acesso à educação e à formação ao longo da vida das pessoas com necessidades especiais identificadas em cada país, tais como jovens, trabalhadores pouco qualificados, trabalhadores com deficiência..." (OIT, R.195)

A política deve:

•facilitar

uma organização flexível da formação (por exemplo,

as instituições de formação podem ajustar a duração da

formação, bem como as qualificações de acesso exigidas e o

curriculum)

•assegurar

uma expansão da formação garantida sob a égide

dos poderes públicos,

•apoiar

os fornecedores de formação, colocando a tónica nos

desfavorecidos, no meio rural, etc.

(24)

• Princípios-chave

1) Diálogo social e participação dos parceiros sociais

• para articular a formação com as exigências do mercado de

trabalho

• para proteger os direitos dos trabalhadores

2) Um processo consultivo e inclusivo, mas exigindo uma liderança

• para identificar os problemas • para desenvolver soluções

• para obter um consenso para uma ação conjunta

3) Uma abordagem centralizada sobre os problemas

• os objetivos específicos do país - em vez de um modelo ideal • começar com uma avaliação realista das necessidades e das

soluções possíveis, com a participação dos intervenientes

4. Processo de desenvolvimento

das políticas

(25)

• O desenvolvimento e a análise da política deverão assentar

num esforço contínuo de investigação, abrangendo,

nomeadamente:

- a identificação das necessidades em termos de qualificações, - as metodologias de aprendizagem e de formação,

- a identificação dos obstáculos no acesso à formação, - as práticas internacionais eficazes (R 195)

• O acompanhamento e a avaliação do impacto das políticas

e dos programas fornecem indicações fundamentais para a

análise da política a implementar

5. A investigação como processo

(26)

Empenho político e liderança contínua Cada ministro deve:

– analisar quais as áreas em que a política responde às suas

necessidades

– obter os recursos necessários – saber como será responsabilizado

Planos de implementação claros nos diferentes níveis: nacional, estatal/provincial, institucional

Identificação de um ministério ou de um organismo líder para a implementação, com responsabilidades claramente definidas

Disponibilização dos recursos orçamentais e humanos

(27)

Indicadores de resultados claramente mensuráveis

Objetivos - no tempo

Avaliação a meio do percurso

Avaliação de impacto a 2 e a 5 anos

Diferentes abordagens

־ Ad hoc, consulta junto dos intervenientes

־ Avaliação por entidades externas independentes

־ Avaliação tanto dos resultados quantitativos como dos

qualitativos

־ Avaliação interna dos resultados (formação)

־ Avaliação externa dos resultados (contribuição para o

emprego, produtividade e inclusão social)

(28)

 A clareza dos indicadores de resultados e na organização

institucional de acompanhamento, avaliação e análise de impacto é uma dimensão essencial

 Podem ser úteis objetivos diferenciados em termos de resultados

para analisar determinados setores e grupos-alvo,

 A tónica excessiva nos objetivos quantitativos traz consigo o

risco de subestimar a importância da qualidade e da eficácia (questão da "rapidez" versus "qualidade")

 Um acompanhamento e uma avaliação reais permitem ao sistema

proceder aos ajustes necessários - contribuindo assim para a utilização eficaz dos fundos públicos

Lições a reter do acompanhamento e

da avaliação

(29)

IV. Objetivos da Academia para

o Desenvolvimento de

(30)

Colocar a tónica

:

•na implementação – construir blocos de formação mutuamente

coerentes, em vez de blocos inarticulados que constituem outros tantos obstáculos

•na coerência da política – considerar o desenvolvimento das

competências como uma componente de mais e melhores empregos •Ter em conta as temáticas transversais – género, inclusão social, diálogo social

Objetivos da Academia: catalisar a mudança

* nos vossos países

* nas vossas empresas ou setores * nas vossas instituições

Utilizar a estratégia de desenvolvimento

de competências da OIT como

(31)

Curso 10

Programa de cursos e palestras

Antecipar as necessidades de formação

Participação dos parceiros sociais

Competências para a economia rural

Implementação de um quadro nacional de qualificações

Qualidade e relevância da formação

Desenvolvimento de competências para os empresários

Gestão das inst. de formação

Finanças

Acompanhamento e avaliação da formação

Curso 11 e

palestra da

2.

ª

semana

Curso 3

Palestra 1.

ª

semana

Cursos

1 e 4

Curso 5 Curso 6 e palestra da 1.ª semana Cursos 8 Cursos 1, 9

(32)

Coordenação do desenvolvimento das competências

Desenvolvimento de competências e reconhecimento da

aprendizagem anterior

Desenvolvimento de competências e parcerias

público-privadas

Integrar as competências nas respostas aos fatores globais de mudança

Formação com base nas competências e no local de trabalho

Orientação de carreira

Coordenação

Curso 12

Curso 14

Palestra 1.ª semana

Curso 2

Palestra 1.ª semana

Curso 9

(33)

Academia

sobre o Desenvolvimento de Competências

Todos têm uma experiência a transmitir Todos têm algo a aprender

(34)

OBRIGADO PELA VOSSA

ATENÇÃO

THANK YOU FOR YOUR

ATTENTION

Referências

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