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P970 PLASTIFOZ FIGUEIRA DA FOZ. Projeto de Instalações Mecânicas de AVAC

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P970 – PLASTIFOZ

FIGUEIRA DA FOZ

Projeto de Instalações Mecânicas de AVAC

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MEMÓRIA DESCRITIVA

CONDIÇÕES GERAIS

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

LISTA DE MEDIÇÕES

ANEXOS

PEÇAS DESENHADAS

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Plastifoz Figueira da Foz

Projeto de Execução Instalações Mecânicas de AVAC

Índice 5 / 73

ÍNDICE

ÍNDICE ... 5 Memória Descritiva ... 11 1 Introdução ... 11 2 Objetivo ... 11 2.1 Considerações Gerais ... 11

3 Bases e Método de Cálculo ... 14

3.1 Dados Climáticos ... 14

3.2 Condições Ambiente Interiores ... 15

3.3 Caracterização Térmica do Edifício ... 16

3.3.1 Valores Máximos Admissíveis para a Caracterização do Edifício ... 16

3.3.2 Caracterização Física da Envolvente ... 17

3.3.3 Renovação do Ar ... 17

4 Caracterização Geral das Soluções Adotadas ... 18

4.1 Sistema de Ventilação Normal ... 18

4.2 Controlo das Instalações ... 18

4.2.1 Sistema de Ventilação ... 19

4.2.1.1 Sistema de Ventilação Normal ... 19

4.2.1.2 Sistema de Ventilação de Emergência ... 20

4.3 Instalações Elétricas ... 20

5 Dimensionamento dos Sistemas e Redes Associados ... 21

5.1 Sistema de Ventilação ... 21

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Plastifoz Figueira da Foz

Projeto de Execução Instalações Mecânicas de AVAC

Índice 6 / 73

5.2.1 Condutas ... 21

5.2.2 Grelhas e Bocas de Extração ... 21

Condições Gerais ... 23

1 Objeto ... 23

2 Trabalhos e Obrigações Compreendidos na Empreitada ... 23

3 Local ... 26

4 Apresentação de Propostas ... 26

4.1 Equipamentos e Materiais ... 26

4.2 Apresentação de Preços ... 26

5 Elementos a Fornecer pelo Empreiteiro após Adjudicação ... 27

6 Prazo de Garantia ... 27 7 Execução da Instalação ... 27 7.1 Disposições Regulamentares ... 27 7.2 Equipamento e Materiais ... 28 7.3 Desenhos de Montagem ... 28 7.4 Alterações ... 28 7.5 Mão-de-Obra ... 28 7.6 Danos e Reparações ... 29 8 Telas Finais ... 29

9 Ensaios, Arranques e Funcionamento da Instalação ... 29

10 Receção Provisória ... 29

11 Garantia ... 30

12 Receção Definitiva ... 30

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Plastifoz Figueira da Foz

Projeto de Execução Instalações Mecânicas de AVAC

Índice 7 / 73 14 Dúvidas e Omissões ... 31 Especificações Técnicas ... 33 0 Preâmbulo ... 33 1 Sistema de Ventilação ... 34 1.1 Ventiladores ... 34

1.1.1 Ventiladores Helicocentrífugos de Cobertura ... 36

1.2 Claraboias ... 37

1.3 Armário Comando CO2 ... 39

2 Rede de Condutas ... 39

2.1 Condutas e Isolamentos Térmicos ... 39

2.1.1 Em Material Metálico ... 39

2.1.1.1 Condutas Circulares ... 42

2.1.1.2 Condutas Circulares Flexíveis ... 43

2.2 Isolamento e Revestimento ... 44

2.2.1 Condutas em Chapa Galvanizada ... 44

2.3 Pintura ... 44

2.4 Suportes de Condutas ... 45

2.5 Portas de Visita ... 45

2.5.1 Dimensões das Portas de Visita ... 46

2.5.2 Localização das Portas de Visita ... 47

2.6 Registos de Regulação de Caudal... 48

2.7 Grelhas de Fachada ... 49

3 Difusores, Grelhas e Bocas de Extração ... 49

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Projeto de Execução Instalações Mecânicas de AVAC

Índice 8 / 73

4.1 Quadro Elétrico ... 52

4.2 Interligações Elétricas ... 52

5 Sistema de Controlo ... 53

5.1 Unidades de Comando Geral ... 53

5.1.1 Ventiladores de Extração em Geral ... 53

5.1.2 Clarabóias ... 54 5.2 Interligações de Comando ... 54 6 Ensaios ... 56 6.1 Condutas ... 57 6.2 Ventiladores ... 57 6.3 Consumos ... 58 6.4 Proteções Elétricas ... 58 6.5 Sentido de Rotação ... 58

6.6 Registos de Regulação de Caudal de Ar ... 58

6.7 Verificação da Eficiência de Nominal ... 58

6.8 Equipamento de Controlo ... 59 6.9 Sistema de Controlo ... 59 6.10 Quadros Elétricos ... 59 6.11 Distribuição de Ar ... 59 6.12 Níveis de Ruído ... 60 6.13 Limpeza da Instalação ... 60 6.14 Diversos ... 60 7 Diversos ... 60 7.1 Apoios Antivibráticos ... 61

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Índice 9 / 73

7.2 Estruturas Metálicas ... 61

8 Receção da Obra e Garantia ... 62

9 Projetista ... 63

LISTA DE MEDIÇÕES ... 67

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Projeto de Execução Instalações Mecânicas de AVAC

Memória Descritiva 11 / 73

Memória Descritiva

1

Introdução

O presente texto pretende justificar e caracterizar as soluções preconizadas para as instalações mecânicas de aquecimento, ventilação e ar condicionado (AVAC), relativo à obra de edificação de um edifício de atividade industrial, a localizar no Parque Industrial da Figueira da Foz, Rua das Olaias, Lote 4, São Pedro, freguesia de Lavos, concelho da Figueira da Foz, cuja Execução foi requerida por Plastifoz – Plásticos Técnicos e Engenharia, com sede em Rua da Falca, nº 5, Carvalhal, 3090-400, Alhadas, Figueira da Foz.

2

Objetivo

O objetivo do presente projeto é dotar os diversos espaços de ar novo em quantidades necessárias para assegurar a qualidade do ar interior, como estipulado no Decreto Lei n.º 118/2013.

Assim, são analisados os diversos parâmetros base e definidos os sistemas a implementar para alcançar os objetivos pretendidos, isto é, o de assegurar:

 a ventilação mecânica para extração do ar viciado dos gabinetes;

 a ventilação mecânica para extração do ar viciado, por razões higiénicas das instalações sanitárias/balneários e refeitório;

 a ventilação natural do armazém em geral através de aberturas na fachada e por claraboias de ventilação com atuação por CO2;

2.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS

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Memória Descritiva 12 / 73

O edifício será dotado um contador de energia para o sistema de AVAC, um sistema de monitorização, podendo este ser um programa de leituras e registos periódicos regulares dos parâmetros característicos.

Todas as tubagens deverão ser termicamente isoladas, acessórios e componentes e as espessuras a ter em conta encontram-se num capítulo à frente (especificações técnicas). Todos os equipamentos deverão estar acessíveis para efeitos de manutenção.

De acordo com o Decreto Lei n.º 118/2013, em todas as instalações AVAC devem ser previstos em projeto todos os acessórios necessários à monitorização dos seguintes parâmetros, quando aplicáveis, dependendo do tipo de instalação:

1. Consumo elétrico de todos os motores com potência superior a 5.5 kW; 2. Estado de colmatagem dos filtros de ar;

3. Temperatura do ar exterior;

4. Temperatura média do ar interior, ou de cada zona controlada a uma temperatura distinta;

5. Temperatura de insuflação das unidades de tratamento de ar; 6. QAI por grande zona a climatizar;

No final da obra, para obtenção de licença de utilização, será emitido o certificado energético (CE), no entanto de acordo com o RECS, o proprietário do edifício fica obrigado a apresentar ainda um Plano de Manutenção Preventiva (PMP) completado de acordo com o previsto no atual Regulamento RECS, nomear um Técnico Responsável pelo Funcionamento dos Sistemas Energéticos de Climatização, pela Instalação e Manutenção de Sistemas de Climatização (TIM III).

A admissão do ar novo para o edifício deverá verificar os seguintes requisitos:

 Captação longe das exaustões do edifício ou de edificações vizinhas, e fora da influência destas nas condições de ventos predominantes;

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Memória Descritiva 13 / 73

 Captação colocada a uma altura suficiente que garante que está fora da zona de influência de tráfego urbano ou outras fontes de poluição locais (garagens, cozinhas, locais onde é permitido fumar, torres de arrefecimento, etc.), tendo em conta os ventos dominantes;

 Distância da admissão/entrada de ar a/de: 2.5 m do solo; 5 m de grelhas de extração de ar interior “corrente”; 10 m de chaminés ou locais de passagem de veículos; 20 m de exaustões particularmente poluentes; 25 m de torres de arrefecimento.

Em relação às saídas da extração de ar, as mesmas deverão estar a uma altura superior aos edifícios vizinhos de: 1 m para ar “corrente” e 2 m para ar mais poluído ou com cheiro forte. As saídas de chaminés e de exaustões deverão estar fora de zonas de recirculação de ar nas coberturas (evitar situações por onde possam ser readmitidas no edifício) e as admissões de ar situadas, relativamente às exaustões, na direção dos ventos predominantes.

De forma a dar cumprimento ao exposto na norma EN12097 deverão ser cumpridos e assegurados os pontos de acesso aos Circuitos Aerólicos de forma que permitam uma intervenção eficiente, para manutenção, e limpeza nos mesmos.

Desta forma o sistema de ventilação deverá ser dotado de pontos de acesso sempre que se verifique:

 A existência de mudanças de secção dos circuitos aerólicos;

 A existência de mudanças de direção dos circuitos aerólicos com inclinações superiores a 45º (precedendo a mesma).

 As distâncias dos circuitos, em troço reto, sejam superiores a 7.5 m (dimensão dos escovilhões de limpeza manual);

 A existência de troços retos verticais dos circuitos aerólicos. Deverão existir, nestes casos, dois pontos de acesso, um em cada uma das duas extremidades do troço;

 Será aceitável a utilização de parafusos, preferencialmente rebites, para a fixação dos acessórios na rede aerólica, sendo que os primeiros só serão aceites caso o seu

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Projeto de Execução Instalações Mecânicas de AVAC

Memória Descritiva 14 / 73

comprimento não exceda 13 mm (não sendo permitido em caso algum que possuam pontas afiadas), não se situem a menos de 1m dos pontos de acesso (portas de visita) ou dos elementos terminais de difusão e que não obstruam as ações de limpeza e de manutenção.

 De forma a simplificar a instalação e a futura intervenção nas redes aerólicas deverá ser previsto pelo instalador a adoção de um robot de limpeza para os futuros trabalhos de manutenção e garantia das instalações.

3

Bases e Método de Cálculo

3.1 DADOS CLIMÁTICOS

Tomando como referência a publicação do INMG/LNEC "Temperaturas Exteriores de Projeto e Números de Graus-Dias", os elementos de caracterização climática de Figueira da Foz, são os apresentados no quadro seguinte.

Quadro 1 - Dados climáticos

LOCAL: Figueira da Foz Inverno Verão

Zona de referência NUTS 3: Baixo Mondego

Altitude [m] 10

Zonas de Verão e Inverno I1 V2

Temperatura média [°C] 10.0 20.9

Temperaturas exteriores de projeto [°C] * -0.1 30.0

Temperatura de bolbo húmido - 21.1

* Inverno – para uma probabilidade acumulada de ocorrência de 2.5% Verão – para uma probabilidade acumulada de ocorrência de 97.5%

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3.2 CONDIÇÕES AMBIENTE INTERIORES

Uma vez que não existirá controlo das condições ambiente interiores, não são apresentados cálculos das necessidades energéticas dos vários espaços.

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Memória Descritiva 16 / 73

3.3 CARACTERIZAÇÃO TÉRMICA DO EDIFÍCIO

3.3.1 Valores Máximos Admissíveis para a Caracterização do Edifício

O coeficiente de transmissão térmica dos elementos da envolvente exterior de um edifício não poderá ser superior aos valores indicados na tabela seguinte. Sendo que o edifício em questão se situa na zona climática I1 – V2, os elementos da envolvente do edifício estão em conformidade com os valores máximos regulamentares.

Quadro 2 - Coeficientes de Transmissão Térmica máximos admissíveis

Elementos em zona corrente da Envolvente Zona Climática

I1 I2 I3

Zonas Opacas Verticais 0.70 0.60 0.50

Zonas Opacas Horizontais 0.50 0.45 0.40

Vãos Envidraçados 4.30 3.30 3.30

Relativamente ao fator solar máximo admissível, nenhum vão envidraçado da envolvente do edifício, desde que não orientado no quadrante Norte inclusive, pode apresentar um fator solar global com todos os dispositivos de proteção solar, permanentes ou móveis, totalmente ativados (gT), que exceda os valores indicados no quadro seguinte.

Quadro 3 - Fatores Solares máximos admissíveis de vãos envidraçados (gTmáx)

Zona Climática

V1 V2 V3

0.56 0.56 0.50

No caso em que a soma da área dos vãos envidraçados verticais por orientação, seja superior a 30% da área de fachada onde estes se inserem, o fator solar máximo admissível deverá ser corrigido pela seguinte expressão:

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Em que:

Aenv – soma das áreas dos vãos envidraçados do edifício ou fração, por orientação [m2];

Aeve – área da envolvente vertical exterior do edifício ou fração, por orientação [m2].

3.3.2 Caracterização Física da Envolvente

Os valores dos diferentes parâmetros referentes às soluções construtivas que caracterizam a envolvente exterior do edifício tomam como referência a publicação "Coeficientes de Transmissão Térmica de Elementos de Envolvente dos Edifícios" do LNEC. Foram caracterizados os seguintes parâmetros:

 Coeficientes de transmissão térmica através da envolvente opaca, U [W/(m2ºC)];

 Fatores solares dos envidraçados sem qualquer dispositivo de proteção solar, g;

 Fatores solares dos envidraçados com dispositivo de proteção solar ativada a 100%, gT;

 Inércia térmica do edifício;

As soluções de caracterização construtiva dos diferentes elementos da envolvente exterior do edifício são para fins exclusivamente de caracterização térmica.

3.3.3 Renovação do Ar

O valor de referência de renovação do ar a garantir por razões higiénicas, caudal de ar novo ou de extração, para cada um dos espaços em questão, é estabelecido com base nas recomendações da "American Society of Heating and Air Conditioning Engineers, Inc. - ASHRAE" e no decreto-lei n.º 118/2013 e Portaria nº 353-A/2013.

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Caracterização Geral das Soluções Adotadas

4.1 SISTEMA DE VENTILAÇÃO NORMAL

Armazéns e espaço fabril

A ventilação dos armazéns será assegurada por intermédio de aberturas na fachada através de grelhas de admissão de ar, instaladas na fachada, e por claraboias de ventilação natural, instaladas na cobertura.

Gabinetes/sala de reuniões/sala de desenho

Face às características destes espaços, prevê-se ventilação mecânica de extração mediante ventiladores de extração devidamente interligados a redes de condutas e grelhas de extração. A insuflação do ar neste espaço será garantida por depressão relativamente ao armazém, criada pelo ventilador de extração.

Instalações sanitárias e refeitório

De um modo geral, nos arrumos, instalações sanitárias e balneários, e refeitório é garantida a ventilação de extração de ar, por depressão relativamente aos espaços adjacentes, mediante grelhas/bocas de extração interligadas, através de redes de condutas, ao ventilador de extração específico.

4.2 CONTROLO DAS INSTALAÇÕES

O funcionamento e condução geral do sistema de ventilação é, de uma forma geral, assegurado através de um sistema que permite o comando e regulação funcional dos equipamentos dentro de uma programação horária definida sobrepondo-se, para esse efeito, a qualquer outro comando, bem como, a monitorização dos parâmetros relevantes.

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O controlo e comando dos equipamentos de ventilação serão assegurados por interruptores horários de programação diária. Cada equipamento terá um interruptor de três posições (0; automático; manual).

A localização de termóstatos ambientes, sensores de temperatura, reguladores de velocidade e qualquer outro tipo de equipamento de campo que fique visível será obrigatoriamente coordenada em obra com a arquitetura e o projetista de instalações mecânicas.

Genericamente, é previsto um sistema de controlo, baseado em microprocessadores (unidades DDC) que permitem transmitir e receber dados de comando/controlo e monitorização.

Em todos os quadros elétricos ficam instalados os controladores necessários para assegurar o controlo de todos os módulos de entradas/saídas necessários nesse quadro.

Os quadros elétricos, para além dos circuitos de potência terão alojado no seu interior todo o equipamento de controlo da instalação.

Para controlo e comando dos equipamentos dedicados à ventilação dos espaços de produção, deverá ser previsto um painel de comando a instalar no interior do gabinete técnico. Este painel deverá permitir controlar modo de funcionamento dos vários equipamentos aí inseridos, nomeadamente:

 Abertura e fecho das claraboias de ventilação.

4.2.1 Sistema de Ventilação

4.2.1.1 Sistema de Ventilação Normal Ventiladores de Extração

O comando dos ventiladores de extração, dentro do horário de funcionamento previsto, é realizado por intermédio relógios programadores a instalar ao nível dos quadros elétricos que os alimenta.

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O comando das claraboias de ventilação natural, será através de um armário de comando, com atuação pneumática por CO2.

Grelhas fachada

As grelhas de fachada serão comandadas manualmente através de manípulo que orientará as alhetas móveis, permitindo, ou não, a entrada de ar.

4.2.1.2 Sistema de Ventilação de Emergência Ventiladores Associados à Ventilação Normal

 Em caso de incêndio todos estes ventiladores serão desativados.

4.3 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

A alimentação elétrica de todos os equipamentos especificados nesta empreitada dependerá dos quadros elétricos locais, pertencente às instalações e equipamentos elétricos.

Deles dependerá a alimentação elétrica da generalidade dos equipamentos inseridos nas instalações mecânicas, assim como a as interligações elétricas desde o quadro elétrico até junto de cada equipamento a alimentar.

Entende-se por canalizações elétricas toda a cablagem, tubos, caminhos de cabos, esteiras metálicas ou outras, abraçadeiras ou outros acessórios necessários como suporte e fixação dos cabos elétricos desta empreitada.

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Dimensionamento dos Sistemas e Redes Associados

5.1 SISTEMA DE VENTILAÇÃO

O sistema de ventilação é baseado em ventiladores de extração para assegurar a extração do ar viciado por razões higiénicas.

5.2 REDES DE AR

5.2.1 Condutas

O dimensionamento das condutas é realizado tomando em consideração o caudal que nelas circula e, consoante os locais que atravessa e por razões de ruído, uma perda de carga admissível de 0.70 Pa/m a 0.85 Pa/m.

5.2.2 Grelhas e Bocas de Extração

Na extração os difusores, grelhas e bocas de extração são dimensionados tendo em conta os caudais de ar previstos, a velocidade máxima de passagem admissível de 2 a 3 m/s e o nível de ruído máximo do espaço que servem.

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Condições Gerais 23 / 73

Condições Gerais

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Objeto

Compreende o presente projeto os elementos base para o fornecimento e montagem dos equipamentos e materiais para as Instalações Mecânicas de ventilação normal e de emergência, que se pretendem implementar num edifício a edificar, de atividade industrial, a localizar no Parque Industrial da Figueira da Foz, Rua das Olaias, Lote 4, São Pedro, freguesia de Lavos, concelho da Figueira da Foz, cuja Execução foi requerida por Plastifoz – Plásticos Técnicos e Engenharia, com sede em Rua da Falca, nº 5, Carvalhal, 3090-400, Alhadas, Figueira da Foz.

2

Trabalhos e Obrigações Compreendidos na Empreitada

O empreiteiro tem a seu cargo pelos preços que estabelecer no orçamento, os fornecimentos, montagens e obrigações descritas a seguir:

 fornecimento e montagem das instalações de tratamento ambiente, ventilação, aquecimento de água sanitária de acordo com o definido na memória descritiva, especificações técnicas, peças desenhadas e medições;

 fornecimento e montagem das ligações de alimentação de água e esgoto dos equipamentos (drenos, purgas, descarga de válvulas de segurança, etc.);

 fornecimento e montagem dos quadros elétricos e de comando, das respetivas interligações elétricas e de comando, cabos, relés e contactores, de todos os equipamentos inseridos no presente projeto, assim como, a ligação elétrica dos equipamentos alimentados pela Empreitada de Instalações e Equipamentos Elétricos, caso existam;

 todos os trabalhos de construção civil, tais como, abertura de valas, roços e furos, maciços para assentamento de equipamento, estruturas metálicas de suporte de equipamentos e para acesso a futura manutenção, etc., e respetivos remates;

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 todas as pinturas de proteção e acabamento e marcas de identificação, conforme referido neste caderno de encargos;

 a legalização de todo o equipamento a instalar e a obtenção das licenças oficiais necessárias à instalação do equipamento (equipamentos com certificado de conformidade conforme Art.9 DL 113/93). A inclusão de chapas de identificação em todos os equipamentos a instalar, em língua portuguesa;

 a realização de todos os ensaios de acordo com o estabelecido nas especificações técnicas;

 as despesas com energia elétrica, água, telefone e combustível, tanto no decorrer da montagem, como no período dos ensaios;

 todos os trabalhos de apoio técnico como a execução e fornecimento de desenhos de pormenorização e de preparação, apoio técnico à integração dos seus desenhos de preparação com os desenhos de todas as especialidades desta empreitada e apoio na compatibilização entre empreitadas antes da execução dos trabalhos;

 dimensionar os tipos de suportes mais adequados em função do tipo, diâmetro/secção e localizações das tubagens e condutas a suportar;

 dimensionar os tipos de calhas mais apropriados para encaminhamento dos cabos de potência e comando associados aos equipamentos que vai instalar;

 dimensionar os cabos de alimentação de potência associados aos equipamentos que vai instalar, em função destes e dos comprimentos verificados;

 dimensionar as estruturas metálicas necessárias ao adequado suporte dos seus equipamentos;

 impermeabilizar as áreas técnicas e couretes criadas e/ou aproveitadas para o atravessamento de condutas

 realizar protótipos de instalação para aprovação pela fiscalização, em especial, quando se trata da inserção de elementos com impacto visual na arquitetura, como são o caso de grelhas, difusores, unidades terminais locais de tratamento ambiente, etc.

 fornecer, atempadamente, aos empreiteiros das outras especialidades que tenham interação com a sua, todas as localizações e características dos seus equipamentos e das necessidades específicas de cada um e certificar-se que os ramais a executar estão

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de acordo com as especificações dos equipamentos que se propõe instalar e respondem integralmente ao pretendido;

 dentro de prazos que não prejudiquem o andamento da obra, serão entregues à fiscalização para aprovação:

o catálogos e normas construtivas de todos os equipamentos que se propõem instalar;

o esquemas de potência e listagem dos equipamentos dos quadros elétricos e traçados dos respetivos caminhos de cabos;

o esquemas de controlo e listagem dos equipamentos de comando automático/manual da instalação e traçados dos respetivos caminhos de cabos; o esquemas e pormenores de fixação e de suportes de tubagens e condutas; o plantas, cortes e alçados, com a implantação de todo o equipamento, condutas,

tubagem e circuitos elétricos. Serão ainda executados desenhos de pormenor de assentamento e fixação das máquinas, condutas, tubagens e cablagens elétricas e de comando (1 base digital, em CAD, e 2 cópias em papel);

o telas finais constituídas por desenhos pormenorizados (1 base digital, em CAD, e 2 cópias em papel) de todas as condutas, tubagens, implantação de máquinas e todos os outros desenhos correspondentes às instalações efetivamente realizadas, sendo ainda fornecidos esquemas de princípio da instalação encaixilhados para afixação nas respetivas centrais térmicas;

o manual de instruções de funcionamento da instalação e das instruções de manutenção e assistência técnica (2 cópias);

o instrução do pessoal que vai ficar encarregado da condução das instalações e apoio técnico durante o período de garantia.

E, ainda, tudo o que mais se julgar necessário para que as instalações possam responder corretamente ao objetivo para que foram projetadas.

Assim, caso os concorrentes considerarem que as medições apresentadas contêm omissões, aquelas devem ser completadas em alíneas autónomas, a figurar no final da lista de medições agora apresentada.

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Local

Deverão os concorrentes, no seu próprio interesse e para além do estudo do presente texto, inteirar-se no local da obra dos trabalhos que constituem a sua empreitada.

Chama-se especial atenção para os meios de elevação necessários face à altura dos locais de instalação e ao vão a vencer, bem como, para os pesos e as estruturas de suporte dos diferentes equipamentos.

Não será aceite qualquer reclamação do adjudicatário evocando falta de conhecimento do local.

4

Apresentação de Propostas

As propostas serão elaboradas com base no que seguidamente se escreve e serão apresentadas em número de exemplares a definir pelo dono da obra.

4.1 EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

As propostas deverão conter a discriminação completa das características de todos os equipamentos e materiais portadores de certificado de conformidade, além, e de uma forma geral, de toda a documentação e catálogos suscetíveis de permitirem uma apreciação adequada do proposto.

4.2 APRESENTAÇÃO DE PREÇOS

Com a proposta devem ser apresentados todos os preços unitários e compostos para os materiais e equipamentos.

Estes preços incluirão todos os encargos relativos a custos, transportes e elevações, montagem e lucro.

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Deverão ser fornecidos catálogos com as características de todos os equipamentos propostos.

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Elementos a Fornecer pelo Empreiteiro após Adjudicação

Após a receção da encomenda, o empreiteiro deve fornecer:

 Desenho com marcação de furações, aberturas e valas, suportes de máquinas e condutas, etc., que irá executar;

 Desenhos de quadros elétricos e traçado de cablagens;  Planeamento pormenorizado dos trabalhos;

 Planeamento financeiro.

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Prazo de Garantia

O prazo de garantia dos equipamentos será de dois anos e de cinco anos para os restantes materiais, após a receção provisória e depois de resolvidos os defeitos de fabrico, deficiências de funcionamento e montagem. O prazo de garantia dos painéis solares de 6 anos.

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Execução da Instalação

7.1 DISPOSIÇÕES REGULAMENTARES

O adjudicatário deverá executar as suas instalações de acordo com as disposições regulamentares em vigor, obedecendo para além do especificado nas Especificações Técnicas deste projeto, às Normas Portuguesas e Regulamentos de Segurança em vigor e, ainda, às Normas Gerais estabelecidas para este tipo de instalações.

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Condições Gerais 28 / 73

7.2 EQUIPAMENTO E MATERIAIS

Pretende-se que todos os equipamentos e materiais a instalar sejam de primeira qualidade, estando sujeitos a prévia aprovação da Fiscalização da Obra. Esta reserva-se ainda o direito de mandar ensaiar aqueles para comprovação da sua qualidade, a expensas do adjudicatário.

7.3 DESENHOS DE MONTAGEM

Igualmente, antes de iniciar os trabalhos o adjudicatário deverá submeter à aprovação da Fiscalização da Obra, a pormenorização de todos os trabalhos a efetuar, tendo em atenção a sua implicação com os projetos das restantes especialidades.

O adjudicatário deverá manter em obra e em bom estado de conservação, uma coleção de todos os elementos que constituem o presente projeto, em que nas peças desenhadas estejam clara e inequivocamente assinaladas todas as alterações introduzidas de acordo com as notificações escritas pela Fiscalização, para consulta daquela entidade, do projetista e do dono de obra.

7.4 ALTERAÇÕES

A Fiscalização poderá determinar, antes ou durante a execução dos Trabalhos, as alterações que julgar convenientes, não podendo o adjudicatário recusar-se a cumpri-las.

7.5 MÃO-DE-OBRA

Todas as obrigações inerentes à mão-de-obra empregue na empreitada são da responsabilidade do adjudicatário.

A Fiscalização, porém, reserva-se o direito de mandar retirar o pessoal que entenda não possuir as habilitações suficientes ou cuja permanência no local da obra julgue inconveniente ao bom andamento dos trabalhos.

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7.6 DANOS E REPARAÇÕES

Todos os danos provocados pela execução dos trabalhos são da responsabilidade do adjudicatário, o qual se obrigará à sua reparação.

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Telas Finais

Antes da receção provisória, deve o empreiteiro fornecer uma coleção de exemplares completa e três cópias dos desenhos finais de todas as instalações e montagens realizadas, bem como todos os manuais de instalação dos equipamentos, manuais de condução da instalação e plano detalhado de manutenção dos equipamentos. Estes manuais deverão ser fornecidos em quadruplicado e sempre em língua portuguesa.

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Ensaios, Arranques e Funcionamento da Instalação

O adjudicatário é responsável pela eficiência de toda a instalação e equipamentos, não podendo a interpretação do projeto justificar deficiências.

Por isso, deve o adjudicatário incluir todos os elementos que, porventura omissos no projeto, considera indispensáveis ao bom funcionamento das instalações e deve apresentar uma lista de preços destas omissões.

Deverá realizar todos os ensaios indispensáveis ao bom funcionamento da instalação, conforme descrito nas condições técnicas específicas.

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Receção Provisória

A receção provisória será após a conclusão dos trabalhos, dos ensaios, arranques e verificação de funcionamento da instalação.

No ato da receção deverá ser entregue um relatório de todos os ensaios e deverá ser aleatoriamente confirmado. Pelo que, o empreiteiro deverá fazer a prova destes ensaios, com o recurso a anemómetro, termómetro, higrómetro e multímetro.

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Garantia

Durante o prazo de garantia o adjudicatário será responsável pela conservação e afinação dos equipamentos e instalações, assim como, de quaisquer deficiências não atribuíveis a falta de cuidado na sua utilização.

Das inspeções à instalação - pelo menos de 4 em 4 meses - o adjudicatário apresentará relatório da Obra.

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Receção Definitiva

A receção definitiva far-se-á no fim do prazo de garantia, desde que as instalações tenham funcionado convenientemente durante aquele prazo.

Antes da receção definitiva, o adjudicatário entregará 3 coleções completas, sendo uma em base digital, dos desenhos finais da instalação, caso lhe tenham sido introduzidas alterações durante o período de garantia.

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Propostas

Os concorrentes deverão fazer acompanhar as suas propostas de um mapa de quantidades necessários para a execução da obra, de acordo com as medições que fazem parte deste Caderno de Encargos, e que poderá eventualmente ser completado, com outros elementos, que o adjudicatário julgue necessários.

Os concorrentes farão acompanhar as suas propostas ainda dos seguintes elementos elucidativos:

 Memória Descritiva e Justificativa, com indicação das marcas e modelos dos equipamentos, acompanhada de catálogos dos equipamentos;

 Características técnicas fundamentais dos equipamentos, que se propõem a instalarem;  Lista de preços unitários;

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 Lista de equipamentos alternativos, desde que sejam equivalentes, com as respetivas mais ou menos valias e acompanhada de catálogos detalhados dos equipamentos;  Lista de referências que achem de interesse apresenta

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Dúvidas e Omissões

Compete à Fiscalização da Obra a resolução de quaisquer dúvidas suscitadas por omissões das Especificações Técnicas ou Peças Desenhadas dentro, evidentemente, dos princípios de justiça e mútua compreensão.

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Especificações Técnicas

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Preâmbulo

As características que se indicam de seguida para os diversos equipamentos servem de orientação para a sua seleção.

A descrição das características técnicas de equipamentos e de materiais apresentada não é exaustiva, de forma a manter uma generalidade que permita propostas de equipamentos de diversas marcas de referência existentes no mercado.

Aquelas características descritivas representam condições mínimas a satisfazer pelo equipamento proposto, devendo todas as propostas indicar, claramente, a sua satisfação e quaisquer outras que possam representar uma mais-valia relativamente àqueles mínimos exigidos.

No entanto, os concorrentes ficam obrigados a cotar na sua proposta base os equipamentos referenciados no caderno de encargos sem prejuízo da apresentação de outras alternativas que considerem oportunas.

Fica salvaguardado que, qualquer solução alternativa, para além de cumprir as especificações técnicas discriminadas, deverá ser compatível com a Arquitetura, nomeadamente, no que diz respeito aos atravancamentos dos equipamentos e, quando aplicável, à sua estética.

Para os equipamentos considerados mais importantes, indicam-se modelos tipo que satisfazem os requisitos mínimos especificados.

A localização dos diversos equipamentos está representada nas peças desenhadas e foi devidamente coordenada com a arquitetura durante o período de execução do presente projeto. No entanto, a sua localização final em obra deverá ser realizada sob estrita orientação da arquitetura e da fiscalização da obra. Pelo que, se obriga o instalador a solicitar esta coordenação atempadamente de modo a não prejudicar a normal evolução da obra.

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O presente projeto inclui o fornecimento e montagem dos equipamentos e materiais a seguir especificados de acordo com as peças escritas, peças desenhadas e mapa de quantidades. Todos os equipamentos serão obrigatoriamente fornecidos e cotados com os acessórios expressamente indicados nas Especificações Técnicas e todos os outros essenciais ao seu correto funcionamento e instalação, ainda que ali omissos.

Chama-se especial atenção para os meios de elevação necessários face à altura dos locais de instalação e ao vão a vencer, bem como, para os pesos e as estruturas de suporte dos diferentes equipamentos.

1

Sistema de Ventilação

Na montagem dos diversos ventiladores deverá ser salvaguardada a transmissão de vibrações nas ligações às condutas e através dos seus suportes.

1.1 VENTILADORES

Cada ventilador será apoiado sobre um maciço independente de betão com isolamento intermédio para amortecimento de vibrações.

A montagem será de modo a:

 proporcionar baixo ruído de funcionamento;

 evitar a transmissão e propagação de vibrações e ruídos, quer às condutas, quer a elementos estruturais;

 facilitar a manutenção garantindo os espaços necessários retirar quaisquer elementos, designadamente, filtros e ventiladores.

 As ligações entre os ventiladores e as condutas serão executadas através de gola flexível, desmontável e imputrescível.

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Dever-se-á, ainda, tomar especial atenção aos seguintes procedimentos:

 todos os ventiladores serão devidamente protegidos contra a intempérie, caso a sua montagem não seja imediata aquando da sua chegada ao local da obra;

 os ventiladores manter-se-ão sempre protegidos contra a intrusão de animais, lixos e outros objetos estranhos enquanto não forem ligadas às condutas respetivas.

Todos os ventiladores serão equipados com:

 dispositivo térmico de corte automático da alimentação de energia elétrica em caso de sobreaquecimento;

 comutador de corte local de energia elétrica;

 placa de identificação no exterior com indicação expressa das principais características técnicas, nomeadamente: os caudais de ar, as pressões estáticas dos ventiladores e as potências elétricas dos respetivos motores; terá ainda a indicação expressa da referência atribuída para identificação na presente instalação (VE ..., VS …);

 os acessórios indicados nos respetivos quadros.

No caso dos ventiladores dedicados à ventilação de desenfumagem serão, obrigatoriamente, resistentes a fumos até 200 °C durante 2 horas e apresentarem certificação CE.

De modo a limitar o ruído produzido pelos ventiladores, a sua velocidade máxima de rotação dos motores elétricos de acionamento é limitada a 1.500 rpm.

As marcas e modelos de referência considerados para os ventiladores são apresentados, respetivamente, nos pontos seguintes e nos quadros de ventiladores. Estes equipamentos deverão ser cotados e fornecidos com os acessórios específicos referenciados nos quadros respetivos.

Qualquer alternativa que seja apresentada terá obrigatoriamente que atender às dimensões máximas admissíveis representadas nas peças desenhadas, devendo ser cotados.

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1.1.1 Ventiladores Helicocentrífugos de Cobertura

Ventiladores do tipo helicocentrífugo, especialmente indicados para intercalar em condutas (ligação in-line), dedicados à extração de ar de instalações sanitária e espaços similares. As suas características gerais são as seguintes:

Tipo

 helicocentrífugo;

 instalação no exterior (cobertura);  próprio para acoplar em condutas;

Construção

 chapéu em aço galvanizado;  base de alumínio;

 pintura poliéster de proteção anti-corrosão;  classe de proteção IP 44;

 proteção térmica incorporada, de rearme automático;

 uniões de ligação em chapa de aço pintada com epoxipoliester;  cor a definir pela Arquitetura.

Composição

 ventilador helicocentrífugo, com motor diretamente acoplado;  motor de indução assíncrona monofásico:

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o rotor exterior em curto-circuito; o de 1 velocidade;

o alimentação do motor: 230 V 50 Hz;

 reguladores eletrónicos ou eletromecânicos para variação da velocidade do motor.

Quadro 4 - Ventiladores de extração

Referência VE.BALN VE.GAB VE.CP VE.IS

Localização - Cobertura Cobertura Cobertura Cobertura Tipo - Helicocentrífugo Helicocentrífugo Helicocentrífugo Helicocentrífugo Área tratada - Balneários Gabinetes Copa Instalações Sanitárias

Função - Extração Extração Extração Extração

Potência instalada kW 0.231 0.231 0.108 0.108

Caudal de ar m³/h 1000 1000 600 400

Pressão disponível Pa 100 100 100 100

Acessórios e outros

Alimentação V / Hz 230 / 50 230 / 50 230 / 50 230 / 50

Quadro elétrico - QE local (IE) QE local (IE) QE local (IE) QE local (IE) Variador - Variador de tensão Variador de tensão Variador de tensão Variador de tensão Controlo / comando - Horário Horário Horário Horário

Marca - SystemAir SystemAir SystemAir SystemAir

Modelo - TFSR 315 Roof Fan Black Sileo TFSR 315 Roof Fan Black Sileo TFSR 200 Roof Fan Black TFSR 200 Roof Fan Black

1.2 CLARABOIAS

Estão previstas claraboias para ventilação natural dos espaços de produção. As claraboias devem apresentar as seguintes características:

Gama de aplicação

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Tipo

 instalação desde 0º a 90º;  abertura por lamelas.

Construção

 estrutura alumínio AlMg3 de alta qualidade, endurecido e resistente à corrosão

marítima;

 dobradiças resistentes à corrosão com vedação longitudinal feita através de fitas especiais para vedar a entrada total de água;

 alumínio anticorrosivo;

 exutor com grelha antipássaros ou rede mosquiteira.

 Equipada com motor elétrico para acionamento automático (On/Off).  Lâminas em acrílico;

 Revestimento das lamelas em policarbonato alveolar de 8 mm.

Dimensões  largura: 1800 m;  comprimento/altura: 1.160 m;  numero de lamelas: 5. Acessórios  controlo por CO2;

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Como referência constritiva para as claraboias de ventilação natural indica-se a marca PETA.proj no modelo PETA.EURA, ou equivalente.

1.3 ARMÁRIO COMANDO CO2

Está previsto um armário de comando de abertura/fecho das claraboias, atuado de forma pneumática por CO2, interligando às várias claraboias por tubagem em cobre.

Como referência construtiva indica-se a marca PETA.proj ou equivalente.

2

Rede de Condutas

2.1 CONDUTAS E ISOLAMENTOS TÉRMICOS

2.1.1 Em Material Metálico

As redes de condutas serão em chapa de aço galvanizado e serão executadas de modo a constituir-se uma instalação rígida.

Nas peças desenhadas assinalam-se as dimensões interiores das condutas em mm. Pelo que, na sua instalação, devem ser tidos em conta os atravancamentos efetivos devidos aos isolamentos térmicos e revestimentos requeridos, conforme descrito posteriormente. Qualquer alteração das dimensões só será aceite se devidamente requerida e justificada pelo instalador e aprovada pela fiscalização, tudo por escrito.

Após a instalação de todas as redes de condutas e antes da ligação final às unidades e equipamentos terminais, incluindo grelhas e difusores, etc., todas as condutas serão obrigatoriamente limpas. Todos os terminais e saídas de condutas devem ser protegidos por sacos de plástico, devidamente fixados, para permitirem a recolha dos detritos. Os sacos contendo os detritos serão de imediato e obrigatoriamente retirados da obra. Nenhum ventilador da instalação ou equipamento terminal será ligado às redes de condutas antes de efetuada a respetiva limpeza.

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Após limpeza, todos os terminais e saídas de condutas manter-se-ão sempre protegidos contra a intrusão animais, lixos e outros objetos estranhos enquanto não forem ligadas aos respetivos equipamentos terminais.

As condutas terão portas de acesso para limpeza interior em locais a definir em obra.

A chapa de aço galvanizada a utilizar na execução das condutas será nova e isenta de bolhas, depressões ou buracos ou, ainda, de imperfeições no tratamento superficial. Sempre que o tratamento superficial galvanizado for danificado, por exemplo por corte ou brasagem, as zonas afetadas devem ser devidamente limpas, preparadas e pintadas com uma tinta à base de zinco. Este tratamento será realizado antes da montagem da respetiva conduta.

Os troços das redes de conduta que contiverem registos de caudal, sensores ou outros equipamentos que requeiram um serviço de inspeção regular, dispõem de portas de inspeção de acordo com as normas SMACNA. Estas serão perfeitamente acabadas, estanques, lisas e sem arestas vivas.

As faces das condutas serão nervuradas em ponta de diamante e possuirão reforços em cantoneiras galvanizadas, quando a sua dimensão assim o exigir.

Os topos das chapas interiores serão dobrados, em “U” esmagado, de forma a obter-se um perfil aerodinâmico correto.

Todas as curvas serão realizadas com um raio interior igual ou superior à largura da conduta. Quando tal não for possível, serão instalados deflectores interiores.

De um modo geral, no que se refere ao grau de estanquicidade requerido pelas redes de condutas deve ser tido em conta a norma DW143/EUROVENT Document 2/2.

Os troços de conduta não deverão ter comprimento superior a 1,5 m. A junção entre troços de conduta deverá fazer-se por meio de calhas deslizantes (precinta) quando a dimensão do lado maior não exceda 600 mm. Nos cantos deverá haver sobreposição da precinta para melhorar a vedação, devendo ainda ser aplicado um vedante adequado (silicone ou outro) nos cantos. A vedação será finalizada pela aplicação de fita autoadesiva de alumínio por cima da precinta e em todo o perímetro da conduta.

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Todas as ligações a efetuar a unidades de tratamento de ar, nomeadamente condutas de insuflação ou de retorno, serão garantidas por junta flexível flangeada, com falange e contra-falange da unidade e da conduta.

As derivações das condutas serão feitas por acessórios adequados e nunca por abertura na conduta principal e encaixe da conduta derivada.

As redes de condutas disporão obrigatoriamente de janelas criteriosamente localizadas para inspeção visual das mesmas.

Quadro 5 - Características das condutas

Conduta retangular (maior dimensão) Conduta circular Espessura chapa [mm]

Até 300 mm Até  300 0.5

de 300 a 500 mm de  300 a  600 0.63

de 500 a 1000 mm >  600 0.8

De 1050 a 1250 mm - 1.0

De 1300 a 1500 mm - 1.2

As condutas terão reforços por “vincos” na chapa em bico de diamante ou transversal à conduta em ““. Os restantes reforços deverão ser executados de acordo com as normas SMACNA.

Os acessórios do tubo spiro serão do tipo spirosafe, isto é, com uma fita de borracha que confere estanquicidade às ligações dos tubos aos acessórios e entre si (ligação macho-fêmea). Habitualmente, estes acessórios têm como principal vantagem o controlo dimensional e as tolerâncias que os tubos podem ter – variação do diâmetro ao longo de cada tubo – Valor máximo de tolerância 5 mm.

Serão previstos os registos de caudal de ar, necessários para obter o equilíbrio de pressões estáticas e dinâmicas nas redes de condutas, com vista a respeitar os caudais indicados nas peças desenhadas. Estes registos são construídos de acordo com as normas SMACNA e nunca são instalados imediatamente a montante ou a jusante das derivações, de forma a permitirem

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a regulação do caudal de ar e a sua medição, sem a qual não é possível garantir valores fiáveis.

As derivações destas condutas serão feitas por acessórios adequados e nunca por abertura na conduta principal e encaixe da conduta derivada.

As ligações das condutas às unidades de tratamento do ar, aos ventiladores ou nas uniões de troços de condutas de materiais diferentes, são feitas por intermédio de uniões flexíveis construídas com materiais inorgânicos (neoprene, borracha, vinil, tela, etc.).

A ligação às unidades de tratamento de ar, à conduta de insuflação ou de retorno, é por junta flexível flangeada, com falange e contra-falange da unidade e da conduta.

A ligação aos ventiladores será por junta flexível aplicada ao ventilador e à conduta de extração.

As ligações às válvulas de extração serão feitas por golas salientes pelo menos com a profundidade das grelhas e válvulas, para não reduzir a secção útil das condutas.

As condutas terão portas de acesso para limpeza interior em locais a definir em obra, e as condutas e todos os materiais têm que ser devidamente protegidos contra poeiras e outros detritos e armazenadas em local limpo. No final de cada dia, as condutas devem ser tamponadas de forma a evitar a acumulação de poeiras.

Antes de cada ensaio de estanqueidade as condutas serão limpas pelo interior com produtos adequados e ecologicamente limpos.

2.1.1.1 Condutas Circulares

As condutas de secção circular e respetivos acessórios serão executadas em tubo espiralado rígido com juntas de estanquicidade segundo a norma DW142, classe C, produzidas em chapa de aço galvanizada Dx51D e tratamento superficial da classe Z275 em zinco com 275 g/m2 e

uma espessura de 19 m, segundo a norma EN 10142, e com vedante em borracha EPDM, isento de solventes, resistente ao ozono e raios ultravioletas. As condutas e acessórios serão próprias para funcionar a pressões entre -5000 a 3000 Pa e temperaturas de -30 a 100 °C.

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A interligação entre troços de conduta ou entre estes e os acessórios será realizada pela utilização de uniões adequadas, cravadas com rebites ou parafusos autoroscantes. Em todas as uniões deverá aplicar-se uma cola, pasta de silicone ou outro vedante adequado de forma a eliminar todas as fugas de ar nas condutas. Após a aplicação do material vedante será aplicada sobre todas as juntas fita autoadesiva de alumínio.

Os acessórios das condutas de secção circular serão do tipo spirosafe, isto é, com uma fita de borracha que confere estanquicidade às ligações das condutas aos acessórios e entre si (ligação macho-fêmea). Habitualmente, estes acessórios têm como principal vantagem o controlo dimensional e as tolerâncias que os tubos podem ter – variação do diâmetro ao longo de cada tubo – Valor máximo de tolerância 5mm.

Como referência construtiva indica-se do tipo Spirosystem da Sandometal. Condutas e acessórios serão obrigatoriamente do mesmo fabricante.

2.1.1.2 Condutas Circulares Flexíveis

Estão previstas condutas flexíveis acústicas para a interligação das condutas às grelhas e difusores. As condutas flexíveis serão de secção circular de fabrico de série, com conduta interior constituída por estrutura de suporte em arame de aço enrolado em espiral envolvido por películas de alumínio e poliéster coladas entre si formando a parede da própria conduta, manga de isolamento térmico em lã de vidro com 25 mm ou 50mm, consoante os casos, de espessura e revestimento exterior em folha de alumínio reforçada com malha de nylon.

A conduta deverá apresentar resistência mecânica adequada para resistir às pressões de trabalho e ao manuseamento inerente à sua montagem. Deverá igualmente ser adequada para trabalhar em permanência com ar a 120 °C no seu interior.

A interligação dos troços de conduta flexível com as condutas rígidas será feita por golas realizadas no mesmo material destas, fazendo-se a fixação da conduta flexível por meio de abraçadeiras metálicas ou em “nylon”. Sobre as abraçadeiras será aplicada fita autoadesiva de alumínio para garantia de boa vedação.

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Para além da abraçadeira acima referida e que deverá ser aplicada à conduta interior, deverá ser aplicada uma segunda abraçadeira em “nylon” sobre o revestimento exterior da manga de isolamento térmico, e sobre a abraçadeira deverá igualmente ser aplicada fita autoadesiva de alumínio.

Quanto à interligação dos troços de conduta flexível com as bocas de extração, com grelhas e com difusores, serão feitas por golas salientes pelo menos com a profundidade das bocas, grelhas, válvulas e difusores, para não reduzir a secção útil das condutas.

O comprimento máximo admissível para tramos de condutas flexíveis é de 1 metro.

2.2 ISOLAMENTO E REVESTIMENTO

2.2.1 Condutas em Chapa Galvanizada

O isolamento das condutas em chapa galvanizada será constituído por manta de lã mineral, com 30 mm de espessura, nos trajetos interiores e com 50 mm nos trajetos exteriores, coberta pelo exterior com papel de alumínio, com tela reforçada por fios têxteis e será do tipo IBR-Alumínio.

Após a aplicação do isolamento este será envolvido por um entrelaçado de fios têxteis ou fita plástica, com distância média de 300mm, para reforçar a fixação do isolamento.

As condutas no exterior serão revestidas com chapa de alumínio de 0.8mm de espessura, com juntas em U e aparafusadas com parafusos de aço inox, e reforços interiores para evitar a o empeno dos materiais.

2.3 PINTURA

Todas as condutas no exterior e no interior à vista serão devidamente desengorduradas e pintadas com uma demão de primário (Shoprimmer) e duas demãos de tinta de acabamento de boa qualidade nas cores RAL a definir pela fiscalização.

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2.4 SUPORTES DE CONDUTAS

As condutas retangulares serão apoiadas em perfis “omega” galvanizados a frio no interior e a quente no exterior, da marca HILTI ou SIKLA ou equivalente, com uma distância máxima entre eles de 2.0 m e com o perfil de pelo menos 40/38/2.00.

Todos os cortes serão pintados com freazinc depois de devidamente escovados.

A suspensão será com varão roscado com buchas de expansão nas lajes e apoiadas nas vigotas, e dimensão mínima M10. A ligação do suporte das condutas não isoladas terá fita de borracha sobre o perfil “omega”.

As condutas circulares serão fixas com abraçadeiras em duas partes em aço galvanizado com fita de borracha para atenuação sonora, do tipo SIKLA “Ducting Clamp With Sound Absorption Lining”, com suspensão por varão roscado M8/M10 e buchas de expansão nas lajes.

A distância entre máxima entre apoios é de 2.0 m.

Os suportes no exterior serão construídos com acessórios e perfis de série comercial e serão sempre fixos a pequenos maciços - cubos de betão de 150x150x100, que são da responsabilidade do empreiteiro de instalações mecânicas.

Deverá ser assegurado que existe o contínuo tamponamento das condutas e equipamentos montados durante a construção e obra.

Nenhuma conduta é isolada pelo interior, com contacto direto entre o material de isolamento e o ar circulante.

2.5 PORTAS DE VISITA

Estão previstas portas de visita ao longo das diversas redes de condutas que garantem a circulação de ar para admissão, extração, retorno e rejeição. Estas portas deverão ser instaladas junto às derivações e de forma a permitir o acesso a ambos os lados das dos seguintes acessórios/componentes das redes de condutas:

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 Registos corta-fogo;

 Baterias de reaquecimento;  Atenuadores de som;  Ventiladores in-line;

 Dispositivos de medição de caudal;  Deflectores.

, de forma a garantir condições de acesso para manutenção, remoção, recolocação e para limpeza das superfícies internas das condutas e componentes.

Sempre a que sejam previstas portas de visita em zonas comuns ou zonas de acesso ao pessoal do edifício, cabe ao empreiteiro das instalações mecânicas garantir, que os acessos às portas de visita garantam os requisitos mínimos de segurança, com sinalização e mesmo mecanismos de proteção, não descorando o acesso facilitado e livre, ao pessoal da limpeza e manutenção das instalações e equipamentos mecânicos.

2.5.1 Dimensões das Portas de Visita

Deverão ser previstas portas de visitas de dimensões conforme indicação das tabelas seguintes. Sempre que não seja possível garantir as dimensões mínimas exigidas, cabe ao empreiteiro das instalações mecânicas especificar tecnicamente, junto da fiscalização, as opções tomadas, para posterior aprovação do projetista das instalações mecânicas. Face à descontinuidade provocada nas condutas, perante a instalação das portas de visita, deverão ser previstas fixações adequadas, no sentido de minimizar a perda de estanquicidade e estabilidade das redes de ar.

Desta forma, as tabelas seguintes transcrevem os tipos de portas de visita a prever em função do tipo de conduta:

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Quadro 6 - Portas de visita em condutas circulares, dimensões mínimas

Abertura Retangular ou Oval Derivação em T + Tampão com diâmetro mínimo Diâmetro nominal da conduta (mm) D Dimensões mínimas das entradas na conduta (mm) AxB Diâmetro nominal da conduta (mm) D a)

Dimensão nominal do macho (segundo EN 1506) ou entrada mínima (mm) d 100 ≤ D < 200 180 x 80 100 100 200 ≤ D ≤ 315 200 x 100 125 100 315 < D ≤ 500 300 x 200 160 125 500 < D 400 x 300 200 160 250 200 315 250 400 315 500 400 ≥ 630 500

a) Para dimensões adicionais aplica-se os requisitos da dimensão nominal imediatamente superior.

2.5.2 Localização das Portas de Visita

A localização e distâncias parciais de acesso devem ser previstas sempre em linha de conta com a norma EN12097.

No entanto, para procedimento de limpeza e higienização dos sistemas devem ser consideradas as seguintes recomendações:

 numa alteração considerável da dimensão da secção – aproximadamente 50 %;  numa variação de direção (>45º) com inclinação (>3%);

 Até 15 m entre portas de visita para redes de ar horizontais, com exceção das variações de secção e de direção;

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Grelhas e difusores podem ter funcionalidade de porta de visita, sempre que as respetivas condutas flexíveis, sejam inferiores a 500 mm de comprimento.

Como referência construtiva das portas de visita, indica-se a gama tipo R e C para condutas retangulares e circulares, respetivamente, da marca FranceAir, ou equivalente.

A localização das portas de visita e respetivos acessos (alçapões) deverão ser coordenados em obra com a Arquitetura e o Projetista das Instalações Mecânicas. Desta forma cabe ao empreiteiro das Instalações Mecânicas apresentar a marcação dos respetivos pontos de acesso às redes de ar, junto da fiscalização, para posterior aprovação da Arquitetura e do Projetista das Instalações Mecânicas.

2.6 REGISTOS DE REGULAÇÃO DE CAUDAL

Serão previstos os registos de caudal de ar, necessários para obter o equilíbrio de pressões estáticas e dinâmicas nas redes de condutas, com vista a respeitar os caudais indicados nas peças desenhadas. Estes registos são construídos de acordo com as normas SMACNA e nunca são instalados imediatamente a montante ou a jusante das derivações, de forma a permitirem a regulação do caudal de ar e a sua medição, sem a qual não é possível garantir valores fiáveis. Serão registos de atuação manual próprios para equilíbrio de instalações de ventilação de volume de ar constante.

Os registos de regulação de caudal de ar serão instalados em todas as derivações e ajustados às secções da conduta onde estão inseridos, para estabelecer o equilíbrio das redes de condutas de ar. Todas as saídas de ar novo, associadas à distribuição de ar centralizado, que alimentam unidades de ventilação e tratamento ambiente, bem como, o respetivo retorno serão equipadas com registos manuais de regulação de caudal.

Os registos deverão ser montados numa estrutura metálica de aço galvanizado com dimensões transversais interiores iguais às das condutas em que estão inseridos, sempre que as dimensões assim o justifiquem, os apoios das lâminas serão feitos em rolamentos.

As principais características dos registos manuais de regulação de caudal são as que se descrevem de seguida:

(49)

P970

Plastifoz Figueira da Foz

Projeto de Execução Instalações Mecânicas de AVAC

Especificações Técnicas 49 / 73

Gama de aplicação

 equilíbrio de redes de condutas de ar;  comando manual;

 construção retangular ou circular, de acordo com a secção da conduta a equilibrar;  do tipo borboleta ou lâminas opostas, consoante se trata de registos circulares ou

retangulares.

2.7 GRELHAS DE FACHADA

Estão previstas grelhas para a admissão de ar natural do Armazém.

Serão grelhas próprias para montagem à intempérie, em alumínio extrudido, acabamento em alumínio anodizado, com grelhas anti-chuva em alumínio 10x10x1mm, grelhas anti-pássaro e com alhetas móveis.

Como referência construtiva indica-se a marca FranceAir, na gama GAO 100 e modelo indicado em mapa de quantidades, ou equivalente.

3

Difusores, Grelhas e Bocas de Extração

Os difusores, grelhas e bocas de extração indicados nas peças desenhadas são sumariados, em quadro, junto das mesmas, por tipo e gama de caudal.

Devem ter, nomeadamente, em termos de perda de carga e de nível de ruído, em condições nominais de funcionamento.

Os difusores e grelhas de insuflação são selecionados tomando em consideração os seguintes aspetos:

Referências

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