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Si^> RIO DE JANEIRO V\] 'QUEREMO. WfâÊk&i jjotk á0& é^k CÃ0&&,

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(1)

ESTÁ SENDO ORGANIZADO O

'QUEREMO

Si^> RIO DE JANEIRO V\]

\CONT. LEGAL J

N' NA AR GENTINA

EDIÇÃO DE HOJE:

12

PÁGINAS

40 Centavos

iari

CÃ0&&,

WfâÊk&i jjOTk á0& é^k

14 DÉ JULHO DE

Sábado

1945

Fundador : J. B. DE MACEDO SOARES

ANO XVIII RIO DE JANEIRO

Diretor: HORACIO DE CARVALHO JÚNIOR

PRAÇA TIRADENTES N." Ti N> B.ZSS

NUNCIA

.. ¦:—: Y

Quarta-feira próxima entregará

o governo a uma Jupta Militar

ííatallclo Cavalcanti quando era me dlcado no Hospital Getulio Vargas

Desordeiros a serviço do

prefeito de Duque de Caxias

agridem a tiros seus

adversários politicos

Quatro feridos, um morto e

um desaparecido

na batalha travada ontem

— O sr. Amaral

Gurgel gravemente comprometido como

orga-nizador da cilada

LONDRES, 13 (U. P.) — A radio de Paris, captada pela "Exchange Telegraph". anun cia que, segundo círculos bem informados de Madrid, o ge-neral Franco revelará, no dia 18 de julho, simultaneamente sua renuncia ao governo da Espanha e a formação do Conselho da Regência.

Anteriormente, havia sido dado de Madrid um comunica-do oficial negancomunica-do que o ge-neral Franco entregaria o go-verno a uma Junta Militar.,

Outras noticias fidedignas que circulam na capUal espa-nhola diziam que era iminente a reorganização do gabinete e» panhol.

Acrescentavam essas noticia* que vários ministros, além do sr. Arrese. cuja demissão foi extra-oficia'mente anunciada ontem hiviam renunciado ou estavam a ponto de renun-ciar.

OBJETOS ROUBADOS PELOS ALEMÃES MADRID. 13 (U. P.) — A embaixada francesa confirmou que estão sendo realizadas ne gociações com o governo espa-nhol para a devolução de todos os objetos roubados pelos ale-mães, que estão sendo reco ihidos especialmente em ( Bar-celona e são avaliados, no

mi-Desordeiros a serviço do gó-verno fluminense impediram, ontem, a instalação de um es-critorlo eleitoral da União De-mocratica Nacional, promoven-do um conflito de que resultou a morte d* um dos próprios elementos provocadores.

O fato assim se passou: o sr. Natalicio Tenório Cavalcanti de Albuquerque pretendia instalar solenemente no município de Duque de Caxias o escritório, destinado a alistar eleitores de-eéjosos de votar no brigadeiro Eduardo Gomes. O prefeito de

ventor Amaral Peixoto, ciente da intenção do sr. Tenorio Ca-valcanti, convidou-o para um encontro, na sede da Prefeitura, no que íoi atendido.

A TRAIÇÃO

O prefeito Amaral Gurgel en-treteve uma palestra amistosa com o visitante, que se fez acompanhar de dois correligio-nários, os srs. Paulo Lins e Se-bastião M°chado. Surpreendi-do com o tom da conversa, as felicitações recebidas do. prdei-to e a falta de qualquer assun-to que Justificasse o chamado á Duque de Caxias, 'sr. Heitor Prefeitura, o sr. Cavalcanti, ao Amaral Gurgel, primo do inter- (Conclue na 2» pag.)

Desembarcam os

brita-nicos em Panamata

LONDRES, 14 fU. P.) — Urgente — O "Dailv Mail" anuncia que a radio de Nova Dheli. transmitindo uma In-forr-ação da embora de To qui. revlou que as forças bri tanícas no Pacifico, ert+rn^m pm ação dp^mharc.p^íio nfl Hha de Panamata ao™sul de Sumatra.

nimo, em dez milhões de pe-setas.

Acredita-se que entre tais ib.ietos se encontram também "aixas de bebidas, finas, como ihampagne e conhaque, que os agentes alemães conseguiram introduzir na Espanha durante a batalha da França.

'Queremos Peron!'

Preparando o ambiente

para a candidatura

pre-sidencial com cartazes

e retratos

NOVA YORK. 1.3 (U. P.) — O cof-espondente d0 "New York Times", em Buenos Ai-res. Arn?ldo Cortesi, informa o pe«u,in*e:

"Foi aberta a campanha pa-ra elevncão de Peron a presi-dencia da Renublica Argentina com uma m»nifes'ação opera-ria de consideráveis proporções que teve lurçar. nas ruas cen-trM" de Buenos Aires.

Embora o "meefina;" tivesse sido aparentemente organizado para protestar contra a atua-cão do "capitalismo nacional e estrangeiro" assumiu um cara-ter poliiico inefável e não se procurou ocultar seu verdadel-ro pverdadel-ronnslto. que era nreporar a candidatura do coronel Pe-ron.

A multidão conduzia nume-rosos cartazes com o retrato de Peron e gritava em coro: "Pe-ron! Pe"Pe-ron!", assim como ou-trás frases, como "Peron, sim; outro não". Tudo Mo traz á memória as declarações do ge-neral Farrell no ul'lmo Jantar de confraternização das classe» armadas1'argentinas, sexta-feira

-(Cohc'ub na V pag.)

»- ~; ,.^,^^ ,.^i

X,.

Pilotos brasileiros nos Estados tJnt dos, do volta da Itália em compa nhiA «o a^or-ger-crel Fred An-lercoi, das Forças Aéreas dos Estados Unidos

PILOTOS BRASILEIROS SALVOS

DE CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO

CHEGARÃO SEGUNDA-FEIRA CO M O 1.° GRUPO DE CAÇA

SO-I BREVOARÃO SOBRE A CSO-IDADE

Somente ás 11 horas da pro-xima segunda-feira chegará ao Rio o 1.° GruPo de Aviação de "Caça.

contrariando o' pre grama de sua chegada hoje. G adia-mento foi causadd para

aten"-der ao desejo do povo de Sal-vador.e Vitoria de homenagear

os nossos pilotos, que pernoi-taram na capital pernambuca-na c hoje deverão prosseguir rümò á BàhláVNò

domingo,'per-TABELÒU-SÈ APENAS

A

COMIDA

Uitta das causas do aumento catastrófico do

A Manifestação Católica

\.

J. E. DE MACEDO SOARES

£¦¦¦

MÊmmÊ

Ho]o

xealizam-se

em

São Paulo, por

iniciativa

arquiepisco-paJ, grandes

manites-tações de fé católica ¦

e de defesa da ordem

democrática, segundo

os

altos

ensinamen-tos

da igreja.

Dom

CarJos

Caimelo

íoi

buscai à basíJica da

.

Aparecida a sagrada imagem da Mãe

de Deus, que pela primeira vez será

apresentada ao povo paulistano,

per-correndo processionaimenfe a cidade.

As manifestações projetadas vão

con-sisfir, além do culto externo, na

lei-fura dos trechos mais sugestivos da

carta pastoral em defesa dos

princí-pios tradicionais da

sociedade

brasi-Ieíra e na demonstração do

anfago-nismo entre o ideal cristão e o

mate-rialismo

dialético professado

pelos

comunistas — ocupando a tribuna o

eminente orador sacro dom Luiz de

Santana, bispo de Botucatu.

A grandiosa mobilização

religiosa

condena, diretamente, a atitude

do

governo de São

Paulo, dando todo

concurso oficial à realização

do

co-mício comunista, o qual se

disfarça

com os temas seródios de

união

na-cional e de homenagem ao Corpo

Ex-pedicíonório Brasileiro.

Na verdade,

porém, o comício

será um

poderoso

elo na cadeia da organização

e

ins-falação das forcas da insubordinação

comunista que se servindo

do

iram-polira

do

aparelho governamental,

pretende

gsmlÍ£í^^MnaI.-9ijmao-Ninguém poderá contestar

a

bene-merpnefa

da corajosa demonstração

de fé católica promovida

pelo

arce-bis™ de São Paulo. O

Brasil,

desso-rado por cerca de oito

anos de

Cen-svrn e Prooaganda de um

realme ma

íerfalisfa

de fraude e . mlstjhcação,

perdeu a capacidade

de confiar,

de-sinteressou-se

de

seus mais graves

problemas de ordem

moral

tornando-se presa fácil e Indefesa

do primeiro

aventureiro que o intente-capturar.

Os melhores observadores dos

mo-vlmentos de

opinião no país,

alar-mam-se justiticadamente com a

indi-ferença do público apenas alterada

por pequenos fluxos de curiosidade.

As grandes questões da liberdade, da

segurança dos direitos, da defesa das

tradições de família e das garantias

da justiça não despertam maior

aten-ção, propagando-se, pelo contrário, a

afirmação, cada vez mais afronfosa,

do egoísmo, que erige a barriga cheia

e o gozo dos múltiplos recursos da

ei-vilizacão,

em exclusiva preocupação

da vida-.

Assim, vemos que a manifestação

católica de São Paulo

cjirige-se

ao

povo brasileiro meio embrufecido por

oito anos de fanfasmagorias de

cocai-na da Propaganda e da Censura. O

seu generoso intuito é revelar-lhe o

ubismo que a indiferença abre diante

de seus pés, mosfrando-lhe gue, no

momento de restaurar e construir a

ordem jurídica e política da

Repúbli-ca, sob a éqide das forças morais que

emanam da consciência nacional,

ne-nhum homem ou mulher pode

retrair-se na luta pela afirmação da

diqni-dade da pessoa humana. Não se

tra-ta, portanto, de vma auesfão de

par-fido ou de orientarão no trivial da

eyixtência — mas de uma auesfão

vi-tal para a sociedade brasileira que,

. ou fcwm subsistirá nos seus orlncívlos

e costumes tradicionais ou bem

com-plefamenfe desenraizada,

se reduzirá

a ferritMo d<* ocunnnão esfranaeira.

assim, dom Carlos Carmelo es*á

cum-pri-ndo o mais alto dos seus

deveres

de pastor de almas, convocando / o

povo de que é guia

espiritual, a se

re-conhecer no extremo perigo de

disso-lução e morte, para volver ao

caml-nho direito, o camicaml-nho dos homens

livres, de consciência tranqüila.

Sere-mos Brasil, democracia americana ou

seremos colônia moscovita, jugulada

por agentes comunistas.

*¦ De majoração em majoração, realizando saltos espetaculares nos preços, o custo da vida che-gou a um ponto insustentável. Há, utilidades que tiveram um aumento de 1.500 por cento, co-mo no caso dos grampos de cer-ca, necessários á pecuária. E não houve força que conse-guisse deter esse eno» ecimen-to extraordinário, apesar das comissões de abastecimento, dos órgãos de controle da produção

custo da vida — A produção dos gêneros de

pri-meira necessidade submetida á alta de preços

das outras utilidades

da Coordenação e tudo mais ln-ventado pela ditadura.

Hoje, é o próprio governo que reconhece esse fracasso, acei-tando em discussão, no seu

pia-1

nejamento econômico, medidas de pânico para suster a mar-cha do terrível "robot" da cri-se e manter a ordem entre a população desesperada.

COTEJO IMPRESSIONANTE Para que se analise a

exten-(Conclue na 2" pag.)

E a Bastilha continua

PORTO ALEGRE; 13 (Asa-press) — As classes trabalhistas desiá capital estão se hnovi-montando para a realização de um grande comício de solida-rieãade ao sr. Getulio Vargas comemorando'a queda da Bas-tilha e o assinatura da lei 1,656, A concentração proletária te-rá lugar na praça fronteira á Prefeitura Municipal.

noitarão em Vitoria, partindo na segunda-feira pela manhã com destino ao Hio.

A RECEPÇÃO

Antes de descerem no Gani" pó dos AfonsosV a esquadrilha de dezenove P-46 sobervoará a cidade, realizando evoluções. O chefe do GovêrnoT o-ministTO da Aeronáutica e altas autori-dades da aviação militar rece-berãd os aviadores brasileiros. Estarão presentes á recepção todos os cadetes do ar, repre-sentações de Unidades, Estabe-lecimentos e repartições da Aeronáutica, com sede no Dis-.trito Federal, e as famílias dos oficiais. Grandes homenagens; serão tributadas aos membro» da esquadrilha por essa ocasião.

PARTIRAM DE BELÉM BKLEM. 13 (A. N.) — Prós-seguiu viagem, hoje Pela ma-nhã, a esquadrilha que consli-tue o l.°. Grupo de Caça Bra-sileiro comandado pelo tenen<= te-coronel Nero Moura. A cl-dade, apesar do inesperado da visita, rendeu aos aviadores as suas homenagens de simpatia-, DOS CAMPOS DE

CONCEN-TRAÇÃO

BELÉM, 13 (A. N.) — Ou-vido pela imprensa, o tenente Josino Maia de Assis, que per-tence ao 1.* GruPo de Caça Brasileiro, que hoje prosseguiu viagem para a capital de

Re-(Concluo na 2* pag.)

£ua Ciano cercada por seus lilhos

1TC0NFERENCIA

A BORDO DO CRUZADOR "AUGUSTA", 13 (United Press) — O presidente Truman ten-ciona informar ao Congres-so e ao povo dos Estados Uni-dos os resultaUni-dos conseguidos durante a reunião dos "trei> grandes", logo que termine a eon ferencia.

O general George Marshall,

'TUDO ACABOU TÃO DEPRESSA!

EDDA MUSSOLINI CIANO TAMBÉM FAZ

CONFISSÕES NUM SANATÓRIO NA SUIÇA

Curt Riess, correspondente do serviço W. E. A. na Europa, termina ússim a sua conversa com a filha de Mussolini, <num sanatório da Suiça:

Edda Mussolini Ciano declara que o seu falecido marido, ml-nistro do Exterior do governo fascista de seu falecido pai con-citou o Duce a não levar a Ita-lia á guerra. Entre outras coi-sas, opôs-se ao ataque á Gre-cia. A sua oposição não era nos campos morais ou éticos, no entanto. Ele temia que a Itália viesse a encontrar — co-mo aconteceu — oposição muito mais forte do que Mussolini Jul-gava.

Edda deu-me a ler, no diário do Conde Ciano, as anotações referentes a certos encontro* com Hitler e Ribbentrop, aos quais esteve presente Ciano com Mussolini. As suas continua* interrupções, a p a rentemente Inspiradas pelo desejo de Jus-tiíicar a posição do marido, tor-n&ram-ue impossível tssimilar

dito Ribbentrop e todos os bar

)S TRÊS GRANDES

TRUMAN

COMUNICA-RÁ AO POVO OS

SEUS RESULTADOS

chefe do Estado-Malor do Exercito, continua estudando os problemas importantes cum o sr. Byrnes e o almirante Leahy. O desejo presidenc:al de informar rapidamente a Nação sohre os resultados da Conferência de Potsdam é o rei.ultado de sua crença de

grande parte de suas novas in formações.

O Diário de Ciano frequen-temente se refere irrespeitosa-mente ao sogro e chefe politi-co, que ele acusa de ter levado a Itália á derrocada ao subme-te-la á vontade de Hitler. Edda, mostrou-se ingênua quando per guntel se ela não considerava o pai culpado de ter levado a Ita-lia á guerra.

"Não é verdade, então, que meu pai depois da guerra da Etiópia tornou bem claro peran-te todo mundo, declarando ofi-cialmente que não queria mais qualquer território ?"

Encarei-a com espanto. "E a Albânia? A Grécia? E Mu-nlque? E a declaração de guei-ra da Itália à Fguei-rança ?" — per-guntel.

Foi como se não tivesse ou-vido nada do que eu disse. Re-petia insistentemente:

"]\íeu pai não era culpado. Meu pai não queria que nada disso acontecesse. Esse maldito Hitler a es» tre« vezea

sa*l-baros alemães é que devem ser j que, em vista da situação responsabilizados^.

Edda disse-me que, ao contra-rio do que geralmente se acre-dita o seu pai era anti-semita mas de modo multo primitivo. Ele achava que os Judeus eram "Jettatorl" (davam "peso"). Esta é, uma superstição italla-na. Mussolini. nunca quis ju-deus ao seu redor. .

NEGA O ANTI-SEMITISMO Edda diz que ela nunca teve nada contra os judeus. Ao con-trario, quando era mocinha pia-nejou fugir com um deles quan-do o pai descobriu o plano e

(Oonolne na 2* pag.)

nai ional e internacional, a ,-es-ponsabilidade máxima torna obrigatória que se ponha emt comunicação com o seu povo. Deseja, especialmente, que o Senado estadunidense tome conhecimento imediatamente do que foi tratado.

A viagem continua satisfa-toria, embora o ceu esteja nu-blado e houve fortes ventos do nordeste. Em contraste com o* outros dias, o séquito nresidenelal pstey»- >>o1?..T»iiit-_ to ocupado. Enquanto Truman conferem iava com seus

aju-(Conclue na 2a pag.)

"SÃO PAULM»

Companhia Nacional de Seguros de Vida

Sucursal no Rio de Janeiro: — AV. RIO BRANCO, 114 6. DIRhTORES

Dr José Maria Whitaker

Dr Erasmo Teixeira de Assumpção Dr J. C. de Macedo Soares

(2)

Rz

Rzo de

janeiro, Sábado, 14 de JuILo de 1345

DIÁRIO CARIOCA

0 GENERAL GOIS DESMENTE Â S

1Í0 DE GENERAIS

Grande o movimento nacional cm to*»"> ('o

comi-cio de Belo Horizonte — A palavra do

brigada-ro a Goiaz —¦ Ressurge a Liga Eleitoral Católica

— O sr. Fernando Costa insiste para o ditador

ficar—Fala-se em novo interventor para S. Paulo

Há dias, os círculos bem in-formados sabiam: os generais haviam se reunido para dar o golpe de morte no "Queremos Getúlio". Tinham chegado 'a várias, resoluções que, aprova-das, se haviam transformado num compromisso assumido pa-ra com a Nação, sob o penhor do Exército.

Em linhas gerais estas reso-luções visavam garantir «a rea-lização de um pleito livre e ho-nesto; prevenção de quaisquer obstáculos á marcha do proces-so eleitoral; manutenção das áuas candidaturas já apresen-tadas; possibilidade do apare-cimento de novos candidatos, ' de forma, porem, que isto não implique no afastamento >de qualquer das duas candidaturas ou de ambas; pela porta aber- j ta a que o senhor Getu- j lio, se ãeSejar, concorra normal- i mente ás eleições, desde que o ' faça rigorosamente por proces-sos normais e legítimos, dentro ãas disposições do Código Elei- < toral, ãesincompatibilizanão-se '¦ a tempo, isto é, abandonando o poder até o dia 2 de setembro; garantia de posse do candidato

legalmente eleito. j

Estes os compromissos que os generais teriam adotado como a conduta do Exército perante a atualidade política nacional. <0 fato foi mesmo noticiado e ilus-trado com o clichê do general Góis Monteiro, que "natural-mente teria estado presente á revnião".

Procuramos confirmação com

o futuro ministro da Guerra. büANCO A'

ES-JS o general Góis, embora'den- ! ES-JS1.1^0 ^Anmn--tro de uma discrição e parei- ! *ERA ^ BmGADEmO-Tanas f ^Im ZTets^a ! SS dignas de nota em sua pessoa, j £rancos saudarão domingo pro-?^Sf"d? &

MENSAGEM DO BRIGA DEIRO AO POVO GOIANO

— O brigadeiro Eduardo Gomes dirigiu á Convenção Estadual da U. D. Ni em Goiaz, a reunir-se em Ana-polis amanhã, sob a presi dencia do sr. Domingos Ve-lasco, a seguinte mensagem: " Se outros compromissos da campanha em que esta- f mos empenhados não me ti- * vessem privado do prazer d° . visitar, nesta oportunidade, | os valorosos correligionários de Goiaz, teria, agora, satis-feito o desejo, muito since-ro, de manifestar-lhes, pes-soalmente, o meu profundo reconhecimento á constante determinação em que se en-contra o povo goiano de ser-vir á causa da democracia. j; Apresso-me porém em sau- j dá-los, cordialmente, ren- 'j dendo o preito dá minha ad- | miração aos incansáveis es- J forços de que já têm dado i provas e ás qualidades de * inquebrantavel civismo com | que se dispõem a consagrar, nas urnas, as aspirações li-berais do pais".

Representará o brigadeiro Eduardo Gomes na' Conven-ção Estadual da U. D. N. em Anápolis, o dr. José da Costa Paranhos, a quem fo-ram delegados os necessários poderes.

disse-nos simplesmente: — Ignoro completamente.

O SR. FERNANDO COS-TA APELA PARA QUE O DITADOR "FIQUE" — Em telegrama de São Paulo, a Press Parga relata o seguin-te episódio : •

Sabe-se que em uma das suas ultimas viagens ao Rio, o interventor paulista fez um apelo patriótico ao ditador no sentido de que fosse man-tido o seu nome para ser um fato o continuismo. Infor-mou mesmo que 300.000 ope-rarios paulistas já haviam assinado um documento no qual exigiam a continuação do ditador á frente dotgo-verno.

Nessa oportunidade, o sr. Getúlio Vargas teria se mos-trado muito constrangido, de vez que o seu ministro da Guerra não abre mão da sua candidatura. j

— Cabe aos operários — teria dito o ditador -• diri-gir-se ao ministro da Guer-ra.

GRAVES REVELAÇÕES —

BELO HORIZONTE, 13 (Press Parga) — Ha grande expecta-tiva aqui em torno do segundo comicio popular da U. D. N., a se realizar na praça Rui Barbosa, domingo próximo. Aguarda-se com o maior inte-resse o discurso do cândida-to nacional, tendo aumentado grandemente o interesse do povo mineiro em torno da pa-lavra do major-brigadeiro Edu-ardo Gomes, principalmente depois que se divulgou que nes-sa oração serão feitas graves revelações sobre as negociatas feitas no país à sombra das medidas de guerra. Ao que 6e assegura nesta capital, cons-tarão do discurso, que será mais longo que o do Pacaem-bu\ vários capítulos destinados ao caso da loteria, ao da Qui-tanetinha, etc, todos levados a efeito por intermédio do Ban-co do Brasil.

A questão da distribuição de terras para solução do nosso problema agrícola será tambem posta em equação, no dizer dos lideres udenistas que pro-curamos ouvir a respeito.

FLORES, NAO —

VALDE-MAR FERREIRA, SIM — A' nossa lista de oradores do co-micio de Belo Horizonte, on-tem publicada, podemos hoje acrescentar o nome do prefes-sor Valdemar Ferreira entre os oradores do grande "meeting" popular. Outrotanto, podemos tambem hoje retirar o nome So general Flores da Cunha da mesma relação, por isso que o general foi chamado ao Rio Grande do Sul, para onde deve ter embarcado.

OS UNIVERSITÁRIOS DA

FACULDADE CATÓLICA DE

FILOSOFIA COM O BRIGA-DEIRO — O brigadeiro Eduar-do Gomes recebeu 0 seguinte telegrama dos estudantes da Faculdade Católica de Filoso-fia, com sede aqui no Rio: "Tenho a honra de informar v. excia. fundação hoje cornil é de alunos da Faculdade Católica de Filcsofia que pugnará pela vitoria candidatura v. excia., aspiração de todos os universi-tarios. Respeitosas saudações. — Álvaro Americano, secreta-rio geral".

DE SANTOS PARA O

CO-MICIO DE MINAS —

SAN-TOS, 13 (Press Parga) — Tam-bem' desta cidade sabe-se que inúmeras pessoas seguirão pa-ra Belo Horizonte a fim de participar do comicio dç

do-mingo.

ximo no local da grande con-centração política, o brigadeiro Eduardo Gomes. A União De-mocratica de Minas está con-vidando todos os correligiona-rios a comparecerem á praça da estação munidos de lenços brancos, a fim de ser prestada uma eloqüente homenagem ao grande lider democrático.

" QUEREMOS " VERSUS

CARTAZES — BELO

HORI-ZONTE, 13 (Asapress) — Um numeroso grupo de "queremos Getullo" saiu, ontem, pelas ruas, rasgando os cartazes da União Democrática Nacional, que o núcleo local mandou pregar em diversos pontos da cidade.

ELIESER MAGALHÃES EM S. PAULO — S. PAULO, 13 — (Press Parga) — O dr. Elieser Magalhães, destacado lider an-ti-fascista e um dos componen-tes da ala esquerda da coliga-ção de partidos em que se constituiu a U.D.N. encontra-se nesta capital deencontra-senvolvendo grandes atividades entrando em entendimentos com diver-sos lideres políticos. Procura-do pela imprensa, o dr. Elieser prometeu fazer dentro de ai-guns dias importantes declara-ções.

SOB A DIREÇÃO DO

GE-NERAL MIGUEL COSTA —

Em outro despacho de S. Paulo a Press Parga regista que na-quela capital a Esquerda De-mocratica está formada pela União Democrática Socialista e pelo Movimento Libertador do qual participam os migue-listas. Acredita-se que o gene-ral Miguel Costa assuma a di-reção da Esquerda Democrati-ca neste Estado, trazendo con-. sigo numerosos outros grupos de militantes anti-fascistas.

P O STOS DE

ALISTA-MENTO PRO- EDUARDO

GOMES — A Legião Civica 5 de Julho indica os seguin

tes postos empenhados no alistamento p ro - Eduardo Gomes :

Rua da Assembléia, 16-so-brado.

Rua do Ouvidor, 149-so-brado.

Rua Senaddor Dantas, 73-sobrado.

Rua São José, 7-sobrado. Rua 1.° de Março, 101-sa-Ia 6.

Rua Visconde d* pirajá 276.

Rua São Francisco' Xa-vier, 265.

Av. Amaro Cavalcante, 37-1.° andar.

,Rua Lèoncio Albuquerque: n. 21.

Rua Manoel Vitorino, 312 Rua Tavares Ferreira, 51 Praça Malvino Reis, 38-B Rua General Polidoro, 178-sobrado.

Rua Faro, 27 (depois do dia 13).

Rua Guaianases, 16. Rua Plínio de Oliveira, 28

— Penha. '

A Legião convida a todos que tenham postos e escrito-rios de alistamento pro-Edu-ardo Gomes que lhe enviem seus endereços para serem incluídos em futura publica-çâo.

A FISCALIZAÇÃO DO PLEI-TO — A Legião Civica 5 de Ju-lho resolveu estabelecer um curso para instrução dos fiscais, monitores e auxillares que de-fenderão o candidato nacional no próximo pleito presidencial. Esse curso começará a funcio-nar no próximo dia 20 sob a direção do legionario Tito Li-vio de Santana. As inscrições já estão abertas na sede da Le-gião, rua d» Assembléia n. 16-«obrado.

çí: «ÈíJstíSíSãc- *¦ Not MIrfwiM^Fp^^^^^^' -1«_ •?•'/&'.::<&.{fà£SMÍ&jÊfy

fcijoastiilo iu.icM.-du receDo os primeiros socorros

Desor^ros a serviço do preíeilo de

Duque de Caxias agridem a tiros seus

adversários poucos

(Concluafio da 1" pag.)

se despedir, pediu ao sr. Ama-ral Gurgel que saísse em sua companhia./ O prefeito deseul-pou-se,- o que agravou as sus-peitas dos visitantes. Estes exi-giram, então, a companhia do sr. Amaral Gurgel, como ga-rantia de nnda haver de anor-mal Acedendo finalmente, o prefeito acompanhou os três udenistas até á calçada, de onde, inapinadamente, saltou para trás e trancando a porta an-tes de qualquer gesto de defesa dos seus companheiros.

durante o tiroteio, desapjce-ceu, supóndó-se haja sido morto, lambem.

OS FERIMENTOS

No hospital Getúlio Vargas foram socorridos: Paulo Uni, ferido por bala no abdômen, internado.em estado muito gra-ve; • Sebastião Machado e Ar-inindo Ferreira Lima, feridos na coxa, tambem por bala; Na-talloio TenOrio Cavalcanti de Albuquerque, ferido na mão e na coxa por bala, alem de apresentar contusão na cabeça e nos lábios. Explicam-se estas

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Armindo Ferreira Lima ao ser con duzido para a mesa de operaçâ0 AGREDIDOS A' BALA

Mal se viram os srs. Lins, Machado e Cavalcanti sós na rua, contra eles forarr dispa-rados, vários tiros. Sacando de sua arma, Cavalcanti tentou responder ao fogo, mas. feri-do, caiu por terra, prosseguin-do o conflito Deve-se escla-cer que o escritório eleitoral da U. D. N. tem a sua sede n» mesma praça em que se situa a Prefeitura.

OSORINHO, O CHEFE O sr. Cavalcanti de Albu-querque notou, durante o con-flito, entrincheirado i& sua frente, Osório Franco, mais conhecido por Osorinho, ele-mento a serviço do prefeito, lazendo uso de-sua arma. Ho-mero de Carvalho, outro servi-çal do situacionismo local,, tam bem participava do tiroteio. Elementos desconhecidos inter-•vieram e a fuzilaria alcançou violência de verdadeira bata-lha campal.

VÁRIOS FERIDOS E UM MORTO

Meia .ora depois de Inicia-do, o conflito continuava. Ten-do noticia de que seu amigo Cavalcanti de Alburquerque fo-ra ferido, o sr. Armindo Fer-reira Lima acorreu ao local, sendo igualmente ferido a ba-Ia. Cerca de uma hora depois cessou o tiroteio, providen ciando-se os primeiros socor-ros ás vitimas. Verificou-se então, estarem feridos os srs. Cavalcanti, Lins, Machado e Ferreira Lima. Osorinho morreu, supondo-se que seus próprios comandados o atingi-ram, em meio ao tumulto es-tabelecido.

DESAPARECIDO Homero de Carvalho, visto

Pilotos brasileiros

salvos

de campos de

Concentração

(Conclusão da 1> pag.) publica, informou ter sido um dos prisioneiros alemães em Nuerenberg e em Mooshurg, na Alemanha, para ontle fora le-vado da frente italiana, em virtude do seu aparelho ter sido atingido pela artilharia anti-aerea inimiga, incendian-do-Se e obrigando-o a saltar em um Pára-quedas, sendo apri-sionado. Nessas condições, des-de 29 des-de janeiro até 29 des-de abril sofreu os mais horríveis maus tratos, passando fome e cur-tindo as agruras do frio. Foi libertado quando as tropas do general Patton tomaram conta da cidade. Em Moosburg en-controu o aviador tenente Oton Correia Neto nas mesmas con-dições, alem de soldados c sar-gentos. em numero de 26, In-formou ainda que do 1." Gru-po de Aviões de Cnça, foi li-bertado pelos russos, em Stet-tins, o tenente Iemael da Mota Pais. cujo avião foi abatido nn frente italiana, alem dos que eram pilotados pelos capitães Teobaldo Antônio Koop e Joel Miranda e tenente Danilo de Moura, os quais valendo-se dos Pára-quedas escaparam dos" alemães, conservando-Se â re-ta guarda do» "partisans", es-piões ou guerrilheiros italiano*.

inimigo* do* jdemÂM.

contusões pelo fato de haver o sr. Natalicio Cavalcanti cai-do sem sentidos, mal se lni-ciara a ,agressâo, quando atin-gido pelas primeiras balas.

PERSEGUIÇÃO ANTIGA'

No hospital Getúlio Var-gas o sr. Cavalcanti prestou declarações á reportagem, di-zendo originar-se a sua sus-peita de que alguma tramn fora urdida pelo prefeito Ama-ral Gurgel, porque tem èxperl-mentado toda sorte de perse-guiçoes do governo Amaral Peixoto, inclusive a invasão cie sua residência. Fizera ampla publicidade da instalação do escritório eleitoral, espalhando cr.rtazes, o que irritou o sr. Gurgel, um arrivista da politi-oa fluminense, ansioso de pres-tar serviços relevantes ao

gos-to dos seus chefes.

 Conferência dos

Três Grandes

(Conclusão da 1* pag.) dantes, a tripulação realiza-va manobras, simulando um encontro com um cruzador ja-ponês e aviões torpedeiros Os aviões do "Augusta" le-vantaram vôo varias vezes. O "Philadelphia", navio que acompanha o cruzador presl-dencial, tambem realizou exer-cicios. Ambos os navios serão recebidos amanhã em águas britânicas por unidades na-vais inglesas, as quais escol-tarão o navio presidencial pelo Canal da Man'ha até Antu-erpia.

O presidente será recebi-do em Antuérpia pelo embaixã-dor dos Estados Unidos, Char-les Sawyer, que o acompanhará até Bruxelas.

Os demais detalhes da via-gem são mantidos em Regre-do por motivo de segurança. INSTALAÇÃO DEPOIS DE

AMANHA

WASHINGTON, 13 (U. P.) — O Departamento de Estado anunciou que o pessoal do referido Departamento que se dirigiu á Europa por via-aérea por motivo da reunião dos Três Grandes em Pots-dam, na próxima segunda-feira, chegou a Paris sem no ¦ Vidades,

Segundo consta, esse grupo compreende os sub-secretanos de Estado Clayton e Uunn. assim como outros funciona-rios subalternos. A noticia do sua chegada a Paris foi dl-vulgada em vista da versão circulada de que o aparelho em que viajavam aqueles clemen-tos havia-se preiipitado ao solo próximo de Antuérpia.

julgamento

Mais de 12 horas durou o

à®$ proprietários de

"Mimosa"

0 promotor julftou-os culpados pela morte do

me-nor — Os detalhes prolongaram-se até alta noite

O Tribunal d0 Júri rouiiiii-Be on-tem iiui-ii julgar os réus Augusto Poroira o Maria da (Jonceicãu He-ruir» Mia esposa denunciados comu incursos no ..rt. 121 c|c artigo 25 do Oodigo Ponai.

Presidiu u Missão o juU Paulo Ãloiisoi fuuciunuudo o promotor João Itnüstu Monteiro Guerra, a co mo auxiliar de acusação „ advogado Vaied Porrl,

O talo passou-se em 11)42 e. do àcurdu cum os uutus, pude ser assim doserito:

Os dois acusados, possuíam uma cachorra do nome "Mimosa" qu* mordeu no rostu.o menor Hélio Vaz. filho do seu vizinho Joaquim Vaz, „ sua própria dona, Maritt da Oon-ceicão Pereira.

Holio foi matriculado no Instl-tuto Pasteur, cujos mudicos pedi-ram a presença da cadela para ser examinada. O filho dos réus, Ar-uuldo Pereira, levou-a ao referido Instituto. Ali, porém, disseram lhe, não haver local n0. momento para guindar u cachorra, ordenando que a niüMii,i fosse trazida de volta e tratada com cuidado, durante o tem po necessário a manifestaça0 da raiva,

Arnaldo segftiu os conselhos dos médicos do Instituto Pasteur o o pai da vitima apareceu ali diversas vozes para verificar o tratamento da cadela, de acordo com as or dens daquela instituição.

Um dia a "Mimosa", quando es-tava sendo tratada, fugiu. Arnaldo tentou agarra-la, porem, sabendo que ela já havia mordido sutt mfie o o monor Hélio, teve receio de per-seguia. Ao mesmo tompo receou que a mesma mordesse mais alguém no rua. Dessa maneira, pegou uma enxada, matando a.

.Feito issi, enterrou-a n0 quintal.

"TUBO

ACABOU TÃO DEPRESSA!"

(Conclusão da 1* pag.)

impediu. Mais tarde, quando foram promulgadas leis anti-se-mitas na Itália, ela disse que ajudou o seu antigo noivo, en-tão já casado com outra, e fez com que ele e sua familia emi-grassem para a America do Sul. Durante toda a nossa conver-sa fez questão de acentuar que sempre desprezou os nazistas e sobretudo Hitler, que no se" di-zer nunca impressionou bem a ela nem ao marido.

Descreve Hitler como um his-térlco que se punha a gritar ante a menor provocação, não por loucura mas porque se emo-cionava com qualquer coisa, tal-vez com a amizade de Mussoli-ni ou pelo "maravilhoso cspl-rito do povo italiano".

"Era repugnante" — diz ela. O IRMÃO VITORIO A* vista da insistente defesa de sua familia por Edda, pude saber, do papel do seu irmão Vitorio, que num livro ver-gonhoso contou as suas expe-riencias como piloto, na guerra da Etiópia e manifestou a ale-gria' com que metralhou etio-pes sem defesa numa "bela

aven-tura".

"Meu irmão era tão moço", responde Edda. "Ele realmente não queria fazer mal a nin-guem".

Ela não podia compreender como alguém podia sentir-se perturbado ante o episódio etio-pe, que nada tinha a ver cora a guerra. Os etiopes eram sei-vagens e teria sido boa coisa se ficassem sob domínio

itnlia-TABELOU-SE APENAS A COMIDA

(Conclus&o da 1« pag.)

são dos aumento permitidos pe-los Poderes Públicos nos arti-gos de 1* necessidade, de 1939 a 1944, no Distrito Federal, basta

um simples exame nas seguin-tes cifras de preços médios, por quilo, tiradas das estatísticas oficiais: 1939 1940 — 1941 — 1942 — 1943 1944 Arroz Cr$ 1,47 1,25 — 1,59 — 1,98 — 2,10 — 2.10 Banha Cr$ 4.12 3,67 — 4,48 — 5,01 — 7,00 — 8,00 Batatas -- .. .. Cr$ 0,89 1,02—0,85—0,99 — 1,55 — 1,55 Café em pó .... Cr$ 3,24 3,03 — 3.17 — 3,30 — 4,00 - 4,70 Carne verde .... Cr$ 1,99 —- 1,81 — 2,80 — 2,98 — 3.47 — 3,50 Charque Cr$ 3,57 3,72 — 4,06 — 4,18 — 6.00 — 6,00 Farinha Cr$ 0,77 0,51-0,50 — 0,60 — 1,10 — 1,10 Leite Cr$ 0,90 —. 1,00 — 1,20 — 1,10 — 1,30 — 1,30 Manteiga Cr$ 8,66 9,02 — 9,16 — 9,18 - 13,21 - 14,20 Ovos (dúzia) ... Cr$ 2,59 2,88 — 3,19 — 5,50 — 5,07 — 4,80 Açúcar Cr$ 1,21 1,10 — 1,10 — 1,28 - 1,50 - 1,50 Sal Cr$ 0,51 0,51 — 0,57 — 0,60 — 9.70 — 0,70 Como se vê, foi geral a alta < cilou entre 18 e 300%, de 1939 desses gêneros de consumo obri- a 1944, sendo em média geral gatório pela massa popular. E

fracassaram todas as medidas que, em suposição, pretendiam mante-los em preços acessiveis á bolsa dos pobres.

CRITÉRIO UNILATERAL O argumento para sustentar as altas de preços era e conti-nua ser a impossibilidade de es-tabilização dos padrões de eus-to desses artigos, quando se per-mitia a alta franca em outros setores, o que encarece, sobre-maneira, a produção e a lm-portação.

Realmente, o critério adotado pelo governo para enfrentar a crise foi unilateral, talvez mes-mo faccioso e por isso total-mente falho: — tabelou apenas a alimentação, deixando á solta, cavando lucros extraordinários, a industria e o comercio de ou-trás utilidades.

A CARNE VERDE Um exemplo disso, temo-lo no caso do abastecimento da car-ne verde, cujos produtores ~íor» caiam a alta sob a alegação de que estavam premidos por mui-tos acréscimos de despesas. E citaram os seguintes preços: GRAMPOS PARA CERCAS — passaram de CrS 0 80 por quilo, em 1939, a CrS 12,00 e CrS 13,00, em 1944, atingindo CrS 18,00 em 1943, isto é, com um au-mento de 1.500%; O ARAME FARPADO — que subiu de Cr$ 30,00 a Cr$ 32,00, em 1939 a Cr$ 200,00 e CrS 250,00, em 1944

(aumento de 800%).

De fato, por incúria das au-toridades que se incumbiram do controle dos preços, o aumen-to médio do material agrário

os-de 98%. No caso dos gram pos para cercas, só se registou uma baixa de 1943 para 1944, de CrS 18,00 para Cr$ 13,00, em virtude da entrada de material estrangeiro, solicitado

reiterada-mente pelos, interessados. Uma prova de inoperancia proposital das "providencias" da ditadura, para amparar a exis-tencia do povo é o fato de não se seguir o exemplo dos Esta-dos UniEsta-dos, onde esse interesse ditou a tabelamento de 2.200 utilidades publicas, "congelan-do-se" o custo da vida através de um estudo sério e completo das condições de produção e de abastecimento. Enquanto na-quele país somente eram libe-rados os preços dos artigos de luxo, a nossa inefável Coorde-nação deixava á vontade certos tubarões da industria e do co-mercio, aos quais, quase sempre, ficaram submetidos os produ-tores dos gêneros de primeira nccessidaéíK

no, diz clã. O mesmo disse da Albânia que era um dos pro-jetos favoritos do seu nutri lo

A GUEURA NA GI1ECIA "Se tivéssemos

parado na Albânia, tudo teria saido bem", diz ela. "E" verdade que meu marido oficialmente sa'u a campo para defender a guer-ra com a Oreeia. Mas cot. o o mundo verá pelo seu Diário. ele nunca a desejou, sempre acreditando que poderíamos en-.' conlrar mais resistência do que meu pai julgava".

Outro ponto que ela repetiu muito foi o de que Ciano fez quanto poude para evitar a ir-rupção da guerra em 1939 e depois de iniciadas as hosti-lidades ele tentou obter um ar-mistieio precoce mas diz ela que ele não foi levado a serio pelos nazistas.

A VIDA PREGRESSA DE

MUSSOLINI

Seguindo o seu dogma sócia-lista, Mussolini não era rasa-do com a mãe de seus filhos

Seguindo a linha du partido, então adotada, com os aílados, até que muitas demons-trações de vidraças quebradas contra a sua casa fizeram-no mudar de opinião. Então os so-cialistas é que passaram a que-brar vidraças.

Quando Benito foi para Roma deixou a familia em Milão por algum tempo. A filha diz que ele nem sempre mandava di-nheiro para sustenta-la.

"Naturalmente",

diz, "pa-pai po esquecia. Ele tinha tari-ta coisa a fazer 1"

Edda não demonstra desapro-vação pelos muitos casos pa-ternos com mulheres. Chega a mencionar a mae que, segun-do ela parece sentir, não era mulher bastante substancial

pa-ra ser a esposa do Duce. O DIÁRIO

Edda a princípio pensou cm entregar o Diário do marido, num gesto espetacular, ao prerl-dente Roosevelt e ao Primeiro Ministro Churchill. Chegou a copia-lo á maquina mas achou essa coisa de datilografia de-mais para ela e desistiu.

Examinei-o muito, com meti-culoso cuidado e estou conven-cido de que o Diário é autenti-co. Estão escritos a mão, em grandes paginas de livro de diário, uma pagina para cada dia. Alguns dias contem apenas poucas linhas. Noutros, as no-tas transbordam em varias pa-ginas extras, coladas umas ás outras. A capa foi jogada fora quando Edda arrancou-a para le-var o diário sob as suas ves-tes, ao atravessar a fronteira.

Afora as jóias, o diário cons-titue grande parte dos seus re-cursos financeiros. Como os nazistas que ele desprezava,

AMEAÇA DE MOKTE Joaquim Vaz, pai do' menino mor-dido, quando voltou a casa ae au-gustô no dia seguinte, quis saber no-ticius (Ia cachorra. Dona Conceição disse-lhe que a mesma havia sido onviadá a Campo Grundo onde esta-ca sendo vigiada rigorosamente. Klo ontretauto, nttu so conformou e exi-giu a sua presença no dia imediato, ameaçando- do leva-los ao distri-to policial. Diante dessas çircuils-lancias, Amoldo tratou do adquirir uniu sósia da "Mimosa".

A cachorra foi conduzida ao Ins-tituto Pasteur e ali- examinada, sen-do considerada om perfeito estado de sanidade.

Diante deBse resultudo, o mt:iior Helln retirou-se do tratamento,

Dias upóa, Hélio, vitirílu de um ataque de hidrofobia, veio a fa.e-cor. voltando o caso as autoridades do ül)° distrito policial que abri-ram inquérito para processar os acusados Augusto Pereira, sua es-posa Maria da Conceição Pereira e suu filho Arnaldo, sendo que usifl confessou tudo ao ser interrogado na policia.

O processo foi então distribuído ao juiz da 13» Vara Criminal. O promotor Francisco Bald-sssarn e, depois de oXnn>imlr 0B a"'.08. ped>u o seu arquivamento. O pai da vitt_ ma, porém, nilo se conformou e re-correu a Procuradoria Gòial do Dis-trito que o remeteu ao Tribunal do

Júri. .

U advogado dos acusados dirigiu-se ao Tribunal do Apelação, tendo o desembargador José Duarte expedido um voto favorável aos réus. aliás vencido, dizfiiid0 que não lia-via fundamento ria pronuncia e que não reconhecia a culpabilidade do ambos uo caso.

A sessão foi aborta as 12 horas, achaiidose o recinto do Tribunal re-plüto de pessoas interessadas no des-IülIio do julgamento.

1'rimeiraniouto o juiz procedeu ao interrogatório dos dois acusados, ta_ lundõ de inicio o réu Augusto Pe-reii-u, quo depois de afirmar que tu-do fora feito sem seu coiiliucinieuto, teve um desmaio, sondo necessária a presença da Assistência paru socor-rú-io.

L,i)gn- após o juiz Paulo Alonso passou u iiituiui.jtui a esposa do Au-gusto, seguindo se u depoiniõuto da Joaquim ferreira Vai, pai do mo-nor, que reafirmou tudu o que lui dito acima sobre u morte da cadela e a apiusenti.çâu du um outro ani-mal paia ludipiiur u suu boa fé, o quo dtu, em conseqüência, a mor_ to de seu filho, liiiquant,, isso, do-nu Conceição contido-nuou durante, o tempo necessário, em tiaiamiiiito no Instituiu Pasteur, o, por isso, nada veio a sofrer;

Ü juiz luu o volumoso processo, historiando todo o fato, diuido da-pois a palavra ao promotor. j

liste i' nis de uma laiga exposi-çao, concluiu dizendo que os rf-is haviam agido com dolo eventuo,!, pois, apesar de uão desejarem a mort„ do menor, tiveram culpa cons-monte, ficando patenteada a sua leviandade.

Terminou pedindo a pena do O a 20 anoB de prisão para amoos n» acusados.

-O auxiliar de acusação Bustentou a mesma tese do representante an Ministério Publico.

O advogado Murilo da Gosta Boa-ros, auxiliar da defesa subiu a tri-buna o em breves palavras, susten tou a inocência dos acusados na morte do menor Hélio.

Foi dada a palavra ao causídico Homero Neto, patrono dos rôus quo durante longo tempo minuciou todo o processo, mencionando que os prios representantes da Justiça, pro-motores Sussekind Mendonça, Fran-cisco dH Paula BaJdéssãrinè, Rubens Figueiredo e João Batista Guerra, incluindo o procurador geral da Justiça, sô contradizem, pois os pa-recerom de cada um divergem quanto a classificação do dolito.

Frisou ainda esse advogado sobre a mentalidade de seus constituintes, que sondo analfabetos e som capa-citlade paru medir as graves conso-qnonciiis, são julgadoB irresponsáveis pela morte d„ menor Hélio, nogun-do a existência nogun-do delito nogun-do acornogun-do com o voto do desembargador José Duarte, n0 recurso do pronuncia

Terminou elP depois de haver fa lado cerca de 2 horas o 110 minu-tos. pedindo a absolvição dos seus S constituintes.

Houve replica e tréplica e depois dos debates ,. de lidos os quesitos, o Conselho de Jurados recoiheu-se a Sala Especial. .

Depois dos debates os jurados reu-nha m -se.

Foi o seguinte o resultado: Au-gust,, Pereira, condenado a um n sua esposa condenada a 2 anos.

O juiz, porém, concedeu o "sur-Bis" o mandou expedir o alvura de BOltura, a fim de que amanha mes-mo ambos sojum postos em liber dade.

Ciano abocanhou muitas pro-priedades e bens consideráveis, mas tudo está na Itália o Edda me garante que nada toi transferido para onde, agora, lhe possa ser útil. Tambem at não foi questão de etka. "Tu-do se passou tão depressa 1",

diz ela.

ts

Queremos Peron l"

(Conclusão da 1.* Pagina) passada, sobre a ausência de candidatos oficiais para as elel-ções que serão efetuadas em princípios do ano vindouro.

BUENOS AIRES, 13 (U. P.) — O jornal "La Accion", que aparece periodicamente ao publico ao meio-dia. numa edição extra distribuída hoje, diz em grande titulo: "Peron será, o presidente", depois do que divulga detalhes sobre a manifestação operaria da on-tem, A noite. —¦———

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