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DEFENSORIA PÚBLICA DE MATO GROSSO DO SUL DEFENSORIA PÚBLICA-GERAL DO ESTADO RESOLUÇÃO/DPGE Nº 123, DE 13 DE SETEMBRO DE 2016.

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DEFENSORIA PÚBLICA DE MATO GROSSO DO SUL

DEFENSORIA PÚBLICA-GERAL DO ESTADO

RESOLUÇÃO/DPGE Nº 123, DE 13 DE SETEMBRO DE 2016.

Regulamenta as férias dos membros da Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso do Sul, e dá outras providências.

O DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, no uso das atribuições institucionais que lhe confere o artigo 16, inciso XIV, da Lei Complementar Estadual nº 111, de 17 de outubro de 2005, ouvido o Conselho Superior, em reunião realizada no dia 9 de setembro de 2016, Ata nº 1.502, e

CONSIDERANDO a necessidade de regulamentar o disposto no artigo 109 da Lei Complementar Estadual nº 111, de 17 de outubro de 2005, com a alteração efetuada pela Lei Complementar Estadual nº 170, de 8 de janeiro de 2013, referente a organização da escala de férias dos membros da Defensoria Pública, atendendo às exigências do serviço;

CONSIDERANDO os princípios constitucionais da publicidade, moralidade e eficiência administrativa,

R E S O L V E:

Art. 1º A organização da escala de férias dos membros da Defensoria Pública será feita em conformidade com as regras estabelecidas nesta Resolução.

Art. 2º O membro da Defensoria Pública deve requerer suas férias:

I - de 1º a 30 de outubro, para inclusão na escala de férias do primeiro semestre do ano seguinte;

II - de 1º a 31 de março, para inclusão na escala de férias do segundo semestre do ano em curso.

Publicado no D.O.E. nº 9.248, de 14 de setembro de 2016

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Parágrafo único. O Defensor Público que encaminhar o requerimento fora dos períodos acima referidos perderá o direito de preferência, ficando o deferimento sujeito à análise do interesse público.

Art. 3º É permitido o fracionamento do gozo de férias em dois períodos de 15 (quinze) dias, salvo se se tratar de férias remanescentes.

§ 1º No parcelamento das férias, enquanto não forem usufruídos todos os períodos fracionados, não será autorizado o gozo ou o pagamento do abono de férias relativo ao período aquisitivo subsequente, salvo se aqueles, ainda que somados, totalizarem período inferior a quinze dias.

§ 2º De acordo com o interesse público e a necessidade do serviço, o período de férias poderá ser diverso do constante no caput, mediante decisão do Defensor Público-Geral do Estado.

Art. 4º Na hipótese de parcelamento das férias, as vantagens pecuniárias serão pagas, integralmente, por ocasião da fruição do primeiro período de 15 dias.

Art. 5º Se houver reajuste, revisão ou qualquer acréscimo de remuneração do servidor no mês de fruição das férias ou no período remanescente, nos casos de parcelamento, será creditada em folha de pagamento a diferença da remuneração, proporcionalmente, aos dias do mês em que houver incidido a majoração.

Art. 6º O requerimento de férias deverá ser encaminhado ao Defensor Público-Geral do Estado, informando o período de gozo que se pretende e o período aquisitivo, com a anuência do Coordenador e ciência do substituto legal, salvo casos de discordância entre os interessados, cuja matéria será objeto de análise imediata do Defensor Público-Geral do Estado.

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Art. 7º A organização da escala semestral de férias conciliará as exigências do serviço e as necessidades dos interessados, devendo o Defensor Público-Geral do Estado publicá-la até 15 (quinze) dias antes da sua fruição.

Art. 8º Na elaboração da escala semestral de férias deverá ser observado o número de requerimentos para o período, sob a análise pela Administração Superior, sendo que esta ocorrerá por classe e local de atuação, com a seguinte ordem preferência:

I - quem tiver filho na educação básica obrigatória, isto é, dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos, caso o período de gozo requerido coincida com as férias escolares, janeiro e julho, observado o disposto no artigo 11 desta Resolução;

II - quem não tenha gozado férias nos últimos seis meses anteriores ao período que pretenda o gozo;

III - quem tenha o maior número de férias a serem gozadas; IV - quem for o mais antigo na classe.

Art. 9º Nas Defensorias Públicas de Entrância Especial, o número de Defensores Públicos em gozo de férias em cada Núcleo não poderá exceder a 30% (trinta por cento) do número de Defensores Públicos em atuação, não se computando neste percentual (em atuação) aqueles que se encontrem em afastamento legal, desconsiderada a fração.

Art. 10º. Havendo cumulação de mais de um período de férias, estas poderão ser concedidas, seguidamente, até dois períodos, num total de 60 (sessenta) dias de gozo.

Art. 11. O Defensor Público que tiver gozado férias nos meses de janeiro ou julho de um ano, perderá, no período subsequente, o direito de preferência nos referidos meses, caso o substituto legal também o requeira para o mesmo período.

Art. 12. Poderá ocorrer alteração ou suspensão do período de gozo de férias para atender a situações emergenciais, devidamente justificadas, por ato da Administração

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Art. 13. Poderão ser suspensas as férias do Defensor Público, a seu pedido, quando ocorrer uma das seguintes hipóteses:

I - licença para tratamento de saúde, superior a sete dias (art. 118, da LCE nº 111/2005);

II - licença por motivo de doença em pessoa da família, superior a sete dias (art. 119, da LCE nº 111/2005);

III - licença maternidade ou à adotante (arts. 120 e 121, da LCE nº 111/2005); IV - licença paternidade (art. 122, da LCE nº 111/2005);

V - licença luto (art. 128, da LCE nº 111/2005).

Art. 14. A alteração do gozo/fruição de férias implica em mudança de data quanto ao pagamento das vantagens pecuniárias, salvo se já tiver ocorrido o pagamento.

Art. 15. Deferidas as férias e efetuadas as anotações necessárias, a Secretaria de Gestão de Pessoal encaminhará ao Defensor Público, com antecedência, o respectivo aviso, em duas vias.

Parágrafo único. Antes do início do gozo das férias o Defensor Público encaminhará à Defensoria Pública-Geral do Estado o aviso de férias, fazendo as comunicações constantes do art. 110, da Lei Complementar Estadual nº 111, de 17 de outubro de 2005.

Art. 16. As férias interrompidas por interesse do serviço público, ou não gozadas, poderão sê-las, cumulativamente ou não, em período posterior.

Art. 17. Se imediatamente ao término do período de férias advierem dias não úteis, ficará o Defensor Público dispensado do plantão nestes dias.

Art. 18. Os casos omissos serão decididos pelo Defensor Público-Geral do Estado.

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Art. 19. Esta Resolução entra em vigor a partir da data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.

Campo Grande, 13 de setembro de 2016.

LUCIANO MONTALLI

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