• Nenhum resultado encontrado

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA"

Copied!
35
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

A APRENDIZAGEM ESCOLAR E AS CONTRIBUIÇÕES DA

NEUROCIÊNCIA COGNITIVA

Almir Pinto Teixeira Alves Filho

Orientador

Profª. Dra. Fernanda Canavez

Rio de Janeiro 2012

(2)

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

A APRENDIZAGEM ESCOLAR E AS CONTRIBUIÇÕES DA

NEUROCIÊNCIA COGNITIVA

Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Psicopedagogia Institucional, sob a orientação da Profª. Dra. Fernanda Canavez

(3)

AGRADECIMENTOS

Agradeço a DEUS, meus familiares, professores, amigos, colegas de turma e a todos que passaram pela minha estrada e que consciente ou inconsciente contribuíram para meu aprendizado.

(4)

“A educação cognitva , visando

de forma harmoniosa o

desenvolvimento cognitivo e emocional dos indivíduos, tem como finalidade proporcionar e fornecer ferramentas psicológicas que permitam maximizar a capacidade de aprender a aprender, de aprender a pensar e a refletir, de aprender a transferir e a generalizar conhecimentos e de aprender a estudar e a comunicar, muito mais do que memorizar e reproduzir informação.”

(5)

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a minha grande mãe: Valéria Ramos Farias; meus irmãos; meus amigos, que estão sempre presente em minha trajetória pessoal e profissional e aos colegas de turma e professores, que juntos fomos construindo conhecimento e que futuramente se transformará em SABER.

(6)

RESUMO

O presente trabalho tem como base aprofundar a pesquisa bibliográfica no campo da neurociência cognitiva e sua relevância para a psicopedagogia.

O objetivo principal deste estudo é compreender a aprendizagem sob o olhar da neurociência e o porquê da importância do estudo para futuros psicopedagogos.

Sem o estudo do cérebro – o órgão da aprendizagem e aos aspectos relacionados à sua estrutura e funcionamento e a sua dinâmica para o aprendizado infantil.

Ao final, podemos concluir que a relação entre os dois campos de saber é a aprendizagem, como se processa e a importância para a atuação do profissional especializado na aprendizagem.

(7)

METODOLOGIA

O seguinte trabalho fundamenta–se na pesquisa exploratória e bibliográfica. Foram estudados autores que fundamentam seus saberes nas áreas de neurociência e aprendizagem. O objetivo deste estudo é transcrever como a aprendizagem se dá pelos conhecimentos da neurociência cognitiva. Como referencial teórico para a elaboração desta pesquisa foram utilizados os seguintes autores: Carvalho & Flor; Cosenza & Guerra; Cunha; Fonseca; Izquierdo; Metring; Moraes; Pantano & Zorzi(organizadores) e Relvas. Todos indicados no referencial bibliográfico.

(8)

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 9

CAPÍTULO I - ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO 10

CAPÍTULO II - CONCEITOS LIGADOS À APRENDIZAGEM E NEUROCIÊNCIA 18

CAPÍTULO III – RELAÇÃO DA NEUROCIÊNCIA COGNITIVA E A PSICOPEDAGOGIA 26

CONCLUSÃO 31

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 32

ÍNDICE 34

(9)

INTRODUÇÃO

Não há como pensar em aprendizagem sem entender como nosso sistema nervoso funciona. E esse entendimento só é possível pelos estudos em neurociências e para ser mais objetivo nos estudo da neurociência cognitiva.

Nos últimos 25 anos, profissionais médicos, psicólogos, cientistas, educadores tentam compreender a aprendizagem à luz da neurociência cognitiva – tida como a ciência do cérebro ou ciência que estuda a anatomia e o funcionamento do sistema nervoso e como acontece a aprendizagem em nível cerebral. É esse é o foco desta pesquisa.

No capítulo 1 será descrito a anatomia e fisiologia do cérebro,

No 2º capítulo serão investigados conceitos importantes que transitam pela neurociência e pela aprendizagem. Entender a importância da atenção, que influência nas nossas escolhas, comportamentos e na própria aprendizagem. Conceituar memórias e entender a relação entre atenção, memória e o aprender. Abordar como a emoção e a motivação contribuem para facilitar a aprendizagem. E por último nesse capítulo a plasticidade cerebral, que é um aspecto importantíssimo para todos profissionais que acreditam que todos podem aprender, no seu tempo e com outros caminhos.

A neurociência cognitiva e a sua relação com a psicopedagogia são os tópicos deste 3º capítulo. Onde se torna claro, entender que a aprendizagem é um processo dinâmico e único. E sem os estudos da neurociência, esse entendimento não seria compreendido.

(10)

CAPÍTULO I

ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO

Para aprender serão necessários bases neurológicas íntegras. Cada aluno aprende de forma única. Não há aprendizagem igual para todos os alunos. É com a neurociência, vários especialistas das áreas da saúde e da educação começam a entender como se dá o processo de aprendizagem em nível cerebral.

1.1 Conceitos Anatômicos:

O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (formado pelo encéfalo – subdividido em cérebro, cerebelo e tronco encefálico e a medula espinhal) e pelo sistema nervoso periférico (formado por nervos cranianos e medulares, as estruturas sensoriais e os gânglios nervosos). O foco deste trabalho será o cérebro, órgão do sistema nervoso central e localizado no crânio (cabeça).

O cérebro humano corresponde a 2% da estrutura corporal do ser humano. É conhecido pelo órgão da razão e da emoção, ou seja, o que pensamos e sentimos é processado pelo cérebro. O mesmo é dividido em dois hemisférios: o hemisfério esquerdo ou dominante ou principal, responsável pelo raciocínio lógico e linguagem oral e o hemisfério direito ou subordinado ou secundário, responsável pela simbolização e criação. Na área do hemisfério esquerdo existem duas localizações importantes e que receberam o nome de acordo com seus pesquisadores: no século XIX, um neurologista francês encontrou uma lesão no lobo frontal esquerdo em um paciente, que compreendia a fala, porém não era capaz de falar (afasia), esta área ficou conhecida como área de Broca; pouco tempo depois, um outro cientista

(11)

descobriu que na junção lateral esquerda entre os lobos temporal e parietal, alguns pacientes eram impossibilitados de compreender o que lhe diziam, apesar de falarem com fluência, porém sem sentido. Essa área leva o nome de área de Wernicke.

Os hemisférios cerebrais são ligados por um feixe de filamento nervoso denominado de corpo caloso. A função do corpo caloso é a de comunicação entre os dois hemisférios, transmitindo a memória e a aprendizagem entre eles. Uma outra especificidade do cérebro é denominada de ligação cruzada, isso quer dizer que o lado direito do cérebro comanda o lado esquerdo e o lado esquerdo comanda o lado direito – isto é chamado pelos neurocientistas de contralateralidade.

1.1.1Partes do Cérebro:

O cérebro é constituído por uma massa cinzenta e branca, que são as células neuronais e células gliais, respectivamente. A porção externa do cérebro é denominada de córtex cerebral. O córtex é tido também como a região mais complexa do cérebro humano. No córtex cerebral existem bilhões de neurônios e cada qual desenvolvendo sua função. Entre as funções, estão a memorização, a atenção, a consciência, a linguagem, a percepção e o pensamento. O córtex é dividido em lobos. São quatros os lobos cerebrais: lobo frontal, lobo occipital, lobo parietal e lobos temporais. Os lobos recebem estes nomes de acordo com a região óssea do crânio em que estão localizados.

1. Lobo Frontal: também chamado de neocórtex, o maior de todos os lobos, está localizado na região da testa. Incluem o córtex motor, pré–motor e córtex pré-frontal. Tem como atividades planejar ações, os movimentos, o pensamento abstrato e a vontade. É considerada a área mais estuda pelos neurocientistas.

(12)

No córtex pré-frontal estão funções como decisão, ordenação e avaliação dos movimentos.

2. Lobo Occipital: localizado na região da nuca. É responsável pela visão, ou seja, os estímulos visuais. Possuem duas importantes áreas, a área visual primária, que percebe o objeto visualizado e a área visual secundária, que faz a identificação do objeto.

3. Lobo Parietal: localizado na região superior do crânio. Subdivide-se em duas regiões: a anterior ou córtex somatossensorial, que recebe as sensações como tato, dor e temperatura; e a posterior; que é uma área secundária, que realiza a análise, interpretação e integração das informações pela área anterior.

4. Lobo Temporal: localiza-se na região acima das orelhas. Tem como responsabilidade à audição, ou seja, os estímulos auditivos. Assim como o lobo occipital, também possui uma área auditiva primária: é estimulada quando ouvimos os sons e uma área auditiva secundária: que recebe e identifica os sons que captamos.

1.1.2 Células Nervosas:

O cérebro é formado basicamente por dois tipos de células: os neurônios e as células gliais.

Os neurônios são as células nervosas que tem como função a condução dos impulsos elétricos. Os neurônios são formados de dendritos (que são os terminais de recepção), o corpo celular (responsável pelo metabolismo celular e pela síntese dos neurotransmissores) e os axônios (terminais de transmissão). A maior habilidade dos neurônios são o processamento e a transmissão das informações do meio (através dos sentidos) para o cérebro.

(13)

“O uso do termo “neurônio” foi adotado, em 1891; e de forma resumida, foram definidos no início do século XX, quatro pressupostos fundamentais sobre os neurônios:

1. A unidade estrutural e funcional do sistema nervoso é o neurônio.

2. Os neurônios são células

individualizadas, sem conexões diretas entre si.

3. O neurônio tem três partes básicas: os dendritos, o corpo celular (onde está o núcleo da célula) e o axônio.

4. A condução do impulso nervoso é unidirecional, ocorrendo sempre do dendrito ao corpo celular e deste para o axônio.( Cunha, 2011, 52).”

As células gliais são responsáveis por manter a coesão ou ligação entre os neurônios, sustentando-os e auxiliando em suas funções. Nas células gliais, a comunicação ocorre de forma química, diferente dos neurônios, onde essa comunicação faz-se eletricamente. Cada neurônio possui em média de dez a cinquenta células gliais, que o auxiliam em suas funções. Entre as principais funções das células gliais, estão:

1. Manter a estrutura do sistema nervoso, posicionando os neurônios; 2. Produção da bainha de mielina;

3. Atuando como células do sistema imunológico, fazendo uma “faxina", ou seja, removendo as células mortas;

4. Capacitando e reciclando os neurotransmissores.

A mielina é uma substância gordurosa, de coloração branca, que tem ação envolvente (envolve o axônio) e isolante, que melhora e acelera a

(14)

transmissão dos impulsos nervosos e está dentro das células gliais. As células gliais que tem a responsabilidade pela produção da bainha de mielina são chamadas de células de Schwann.

“Em humanos, o processo de mielinização dos nervos ocorre no fim da gestação e principalmente no 1º ano de vida, prolongando-se até cerca de seis anos de idade, quando adquirimos a coordenação

motora fina, época historicamente

associada ao início da alfabetização e da

escrita estudada em psicologia do

desenvolvimento. (Cunha, 2011,50).”

1.1.3 Sinapses e Neurotransmissores:

O espaço físico entre os neurônios é chamado de sinapse. A sinapse ocorre entre as terminações nervosas dos axônios (porção final dos neurônios) com a membrana dos dendritos (porção inicial de um 2º neurônio). Essa comunicação pode ocorrer para muitas outras células nervosas.

As sinapses podem ser: citoplasmática ou elétricas, são raras e mais simples ou químicas, são mais comuns e os neurônios se comunicam através de neurotransmissores.

“De acordo com (Kandel, Schwartz & Jessel, 2000 ipud Cunha, 2011, 58). O tamanho dos neurônios e o número de conexões possíveis é bastante variável, tornando a rede neuronal muito complexa. Uma célula nervosa da medula espinhal

(15)

recebe em média 10.000 conexões sinápticas de outros neurônios, enquanto no cerebelo, uma célula de Purkinje recebe até 150.000 conexões.”

“... embora os neurônios possam fazer novas conexões com milhares de outros neurônios, apenas algumas sinapses

serão acionadas, enquanto outras

permanecerão “desligadas”, determinando assim as rotas que as informações devem tomar. (Cunha, 2011,64).”

Ainda, de acordo com Cunha, 2011,64; existem mais de 90 substâncias naturais (endógenas – que o próprio organismo produz) capazes de exercer algum tipo de efeito nas sinapses nervosas. Essas substâncias são os neurotransmissores.

É através dos neurotransmissores que ocorre o impulso nervoso de um neurônio para o outro, ou seja, para acontecer a sinapse é preciso que exista uma célula nervosa que irá transmitir e uma outra que deverá receber. A membrana que libera os neurotransmissores é chamada de pré-sináptica e a membrana que recebe esses neurotransmissores na outra célula nervosa é a pós-sináptica.

1.2 Fisiologia Cerebral

O cérebro é o órgão do nosso corpo que mais consome energia. E que também não possui capacidade de armazenamento (glicose e oxigênio).

(16)

Nossas percepções sensoriais são unidas aos neurônios através dos dendritos e reunidos em nervos (conjunto de vários neurônios) até determinada parte de nosso órgão cerebral.

“Para Cunha, (2011,58); os neurônios, fisiologicamente, podem ser classificados em neurônios sensoriais: que recebem informações do meio externo e conduzem impulsos até o sistema nervoso central; neurônios de associação e neurônios motores: que conduzem impulsos do sistema nervoso até músculos ou órgãos efetores.”

Tudo o que percebemos, sentimos, ouvimos, vemos, ou seja, tudo o estímulo que está presente em nosso meio ambiente (meio externo) precisam ser captados por células receptoras que estão aptas para receber alguns tipos de estímulos. O exemplo disso são os nervos ópticos que encaminham o que enxergamos ao nosso cérebro.

1.2.1 Classificação Fisiológica do Sistema Nervoso

Quanto a sua fisiologia o nosso sistema nervoso pode classificado em: 1. Sistema Nervoso Somático: são todas as ações e movimentos que

realizamos de forma voluntária e podemos controlar. Tarefas como andar, ler, escrever são exemplos de funções do nosso sistema nervoso simpático.

2. Sistema Nervoso Autônomo: tem como função as atividades involuntárias e inconscientes do nosso organismo, que não podemos controlar. Digestão, controle da pressão arterial, dos batimentos cardíacos, produção de urina são algumas ações do sistema nervoso autônomo.

(17)

O sistema nervoso autônomo é dividido em:

2.1 Sistema Nervoso Simpático: é secretado pelo neurotransmissor noradrenalina. Seu modo de ação é determinado por atos como ataque e defesa do ser humano.

2.2 Sistema Nervoso Parassimpático: é secretado pelo neurotransmissor acetilcolina. É bem mais complexo anatômico e fisiologicamente que o sistema simpático, além de atuar de forma antagônica.

S. N. PARASIMPÁTICO S. N. SIMPÁTICO

Contrai a pupila Dilata a pupila

Estimula a salivação Inibe a salivação

Reduz os batimentos cardíacos Acelera os batimentos cardíacos

Contrai a bexiga Relaxa a bexiga

Estimula movimentos peristálticos Inibe movimentos peristálticos

(Cunha, 2011,137).

(18)

CAPÍTULO II

CONCEITOS LIGADOS À APRENDIZAGEM E

NEUROCIÊNCIA

Para aprender é necessário que os profissionais da educação compreendam alguns conceitos ligados à aprendizagem e a neurociência. Termos esses essenciais e importantes: atenção, memória, emoção e plasticidade cerebral.

2.1 Atenção.

Todo o momento somos “bombardeados” por inúmeros estímulos (através dos órgãos sensoriais) e só podemos atender a um ou bem pouco desses estímulos. A seleção desses estímulos que recebemos e selecionamos, ou seja, o que mais nos importa é chamado de atenção. Pense no nosso cérebro como uma ilha, que é rodeada de inúmeros estímulos. A atenção seria um ponto específico desta ilha que filtrará as informações mais relevantes para nós.

Observe a ilustração para entendermos a atenção e a aprendizagem:

Cérebro e meio ambiente ← atenção→ motivação (interesse)

Concentração (foco)

(19)

Segundo Cosenza & Guerra (2011, 41), “ Através do fenômeno da atenção somos capazes de focalizar em cada momento determinados aspectos do ambiente, deixando de lado o que for dispensável.”

Ainda de acordo com Ferreira & Pantano (2009,28), “A atenção está diretamente relacionada ao contexto em

que o indivíduo está inserido, às

características dos estímulos, expectativas individuais, motivação, relevância da tarefa desempenhada e experiências anteriores.”

A atenção envolve alguns aspectos importantes quanto ao seu funcionamento:

• O estado de alerta, ou seja, quando nossos sentidos estão em alerta;

• A vigilância: capacidade de persistir em um objeto por um determinado tempo;

• A focalização: escolher o objeto que mais lhe interessa e • A atenção dividida: fazer várias tarefas ao mesmo tempo.

A atenção se dá no córtex frontal anterior, numa área denominada de filtro atencional, que avalia o que passa ou não pelo córtex cerebral. O principal neurotransmissor produzido pelos neurônios responsáveis pela atenção é a noradrenalina, que tem papel importante no estado de alerta do nosso organismo.

Existem dois circuitos que explicam a atenção, segundo Cosenza & Guerra (2011, 44 e 45):

• Circuito Orientador: localizado no lobo parietal. Permite que saíamos do estado de vigília e entremos no foco.

(20)

• Circuito Executivo: localizado no lobo frontal. Mantemos a atenção num mesmo objeto de forma contínua.

Quando se tratar de aprendizagem, a atenção executiva será muito importante para que a mesma ocorra de forma consciente. A relevância da atenção executiva será nos processos cognitivos e emocionais.

2.2 A Memória

“Somos aquilo que recordamos.” Roberto Bobbio

Seguindo o pensamento de Izquierdo (2011, 11), memória significa adquirir, proteger e o resgate das informações que foram guardadas quando necessitamos. Em outros significados, porém, seguindo sua linha de raciocínio o adquirir seria a aprendizagem. Só temos lembranças daquilo que adquirimos, aprendemos ou teve um grande significado para nós.

“Não podemos fazer aquilo que não sabemos, nem comunicar nada que desconheçamos, isto é, nada que não esteja na nossa memória. (Izquierdo, 2011,11).”

As memórias são feitas pelos neurônios e são armazenadas em redes neuronais próprias e são resgatadas por essas e outras redes. São modificadas pelo que sentimos, pela nossa consciência e pelo nosso estado emocional.

(21)

“A memória é constituída de dois

passos básicos: a retenção ou

arquivamento das informações e o seu resgate ou recuperação, pois não basta apenas adquirir lembranças, é necessário resgatá-las quando necessário. (Cunha, 2011, 185).”

Um dos maiores estudiosos na área de Neurociências, Eric Kandel, chegou a uma grande conclusão. Todo animal, vertebrado ou invertebrado, possui memória e sem qual não poderia viver.

2.2.1 Tipos de Memórias.

Antes as memórias eram classificadas em memória de curto prazo ou memória de longo prazo.

Hoje com os avanços das pesquisas na área das Neurociências, podemos afirmar que as memórias são classificadas em:

§ Memória de curto prazo, de trabalho ou operacional: tudo que passa por ela é guardado no hipocampo. É uma memória rápida ou temporária. Utilizadas nas aprendizagens.

§ Memória de longo prazo, referencial ou de procedimento: tudo o que passa por ela é guardado em diversas partes do cérebro, em especial, nas regiões do córtex cerebral. Tudo o que é armazenado pode durar horas, dias ou anos. Nessa memória está associado às ações que exigem movimentos repetitivos. Segundo Cosenza & Guerra (2011, 62), os estudos da psicologia cognitiva indicam que, nesta fase são importantes os processos de repetição, elaboração e consolidação. A memória de procedimento pode ser divida em:

§ Memória declarativa ou explícita: são memórias que resgatamos no dia a dia e as utilizamos conscientemente.

§ Memória não declarativa ou implícita: ocorre de modo inconsciente. Alteram nosso comportamento e não temos consciência disso.

(22)

Para que se tenha memória é preciso que ocorra o processo de atenção. A memória e a atenção atuam com uma via de mão dupla, ou seja. Uma depende da outra.

2.3 Emoção.

“As emoções nos ajudam a pensar.” Antonio Damásio

Para Cosenza & Guerra (2011, 65), “as emoções são fenômenos que assinalam a presença de algo importante ou significante em um determinado momento na vida de um indivíduo. Elas se manifestam por meio de alterações na sua fisiologia e nos seus processos mentais.”

O aspecto emocional possui “raízes biológicas” antigas e é mantido até hoje por contribuir para a sobrevivência dos seres humanos e animais.

Não ter emoção, nos torna seres que não possuem vida. Amar, sofrer, rir, chorar, ter medo, tristeza, alegrias faz parte da vida de qualquer indivíduo.

“Na verdade, as neurociências têm

mostrado que os processos cognitivos e

emocionais estão profundamente

entrelaçados no funcionamento do cérebro e têm tornado evidente que as emoções

são importantes para que o

comportamento mais adequado à

sobrevivência seja selecionado em

momentos importantes da vida dos indivíduos. (Cosenza & Guerra, 2011, 76).”

(23)

Tudo o que vivemos ou sentimos tem origem na região cerebral. Se algo é importante, que nos emociona de verdade, logo desperta nossa atenção e atinge regiões específicas do nosso córtex cerebral. Essas informações são transferidas para uma região do lobo temporal – a amígdala cerebral.

A amígdala está inserida num contexto estrutural denominado sistema límbico, que é responsável pelo controle emocional e motivação.

A amígdala funciona como um armazém onde são guardadas as lembranças boas e ruins. Associado a estas lembranças estão alguns medos. Para que este medo se desenvolva é preciso um “substrato orgânico” e um estímulo ambiental.

Estímulos prazerosos, como tirar boas notas, ganhar um presente legal ativam áreas corticais próximas ao sistema límbico.

Nossos estímulos ambientais e corporais estão em constante procura por conteúdo emocional.

A amígdala busca os dados diretos dos órgãos dos sentidos e se liga ao córtex e hipotálamo formando um circuito. Através deste podemos ter controle dos sentimentos como amor, amizade, medo, raiva, etc.

A motivação é algo que nos desperta, causa interesse, nos provoca. Para que ocorra a motivação são necessários estímulos internos (desejo, dor, força de vontade) e do meio ambiente (uma oportunidade ou algo que nos ameaça).

Grande parte dos nossos comportamentos motivados são aprendidos. Todo comportamento motivador nos levará a algo que será recompensado. Por isso a importância da motivação para a aprendizagem. A motivação é um movimento interno e depende dos estímulos externos que recebemos. Um ambiente estimulante, prazeroso, alegre incentiva à aprendizagem, enquanto um ambiente hostil, estressante e a ansiedade prejudicam o processo de aprendizagem.

“A adequada expressão das

emoções deve ser respeitada e

(24)

para o aumento da aprendizagem, a diminuição dos problemas de disciplina e para a preparação de indivíduos mais capazes de viver a vida em sociedade e de atingir a plenitude de realização pessoal. (Cosenza & Guerra, 2011, 85).”

2.4 Plasticidade Cerebral.

Plasticidade Cerebral é a reorganização, adaptação e modificação das estruturas e funcionamento do sistema nervoso central. O cérebro é um órgão plástico e maleável.

“Uma característica marcante do sistema nervoso é então a sua permanente plasticidade. E o que entendemos por plasticidade é a sua capacidade de fazer e desfazer ligações entre os neurônios como consequência das interações com o ambiente externo e interno do corpo. (Cosenza & Guerra, 2011, 36).”

Para que ocorra a plasticidade são necessários: alterações estruturais, adaptações às novas condições e repetições dos estímulos.

Na plasticidade ocorrem a soma ou a subtração das conexões, criando assim uma relação entre os aspectos neuronais envolvidos na aprendizagem.

Carvalho & Flor, (2011, 164); comparam a aprendizagem como um mecanismo de plasticidade neural, visto que, na aprendizagem temos a integração e modificação do conhecimento. Tudo o que é novidade para nós causa uma modificação em nosso sistema neuronal. Assim, a aprendizagem é um fenômeno concreto de plasticidade cerebral. Por isso é importante a fixação das atividades que facilitarão o aprendizado. O nosso sistema nervoso

(25)

trabalha em perfeita harmonia, como uma orquestra. Dessa forma, a aprendizagem será favorável ao nosso desenvolvimento cognitivo.

A plasticidade pode ser:

• Plasticidade de curto prazo: dura somente alguns segundos, aumentando as sinapses de forma rápida.

• Plasticidade de longo prazo: dura minutos, horas ou dias. Aumento na produção das sinapses durante horas ou dias.

“A grande plasticidade no fazer e no desfazer as associações existentes entre as células nervosas é a base da aprendizagem e permanece, felizmente, ao longo de toda a vida. Ela apenas diminui com o passar dos anos, exigindo mais tempo para ocorrer e demandando um esforço maior para que o aprendizado ocorra de fato.(Cosenza & Guerra, 2011, 36).”

(26)

CAPÍTULO III

RELAÇÃO DA NEUROCIÊNCIA COGNITIVA

COM A PSICOPEDAGOGIA

Os estudos em neurociências nos mostram que a aprendizagem alteram as estruturas anatômicas e fisiológicas do cérebro humano. A escola e seu espaço físico – a sala de aula devem prover meios para que essa modificação ocorra de forma criativa, prazerosa, estimulante e que as crianças que estão em desenvolvimento MOTOR, AFETIVO e COGNITIVO possam compreender, interagir e refletir sobre o ambiente em que vivem. Esse é o maior papel das neurociências para a educação, incluindo a PSICOPEDAGOGIA.

Nascemos com cem bilhões de neurônios e ao longo dos anos nossos neurônios vão se comunicando até formarem em média dez milhões de novas conexões ou sinapses (comunicação entre as células neuronais através dos neurotransmissores). O sistema nervoso do ser humano é modificado a cada instante de nossas vidas, porém dois momentos são muito importantes no decorrer desse desenvolvimento. Quando nascemos, quando ocorre um aumento de nossas redes neuronais e o segundo na nossa adolescência, ocorrendo uma grande mudança e uma exclusão, com formação de novas sinapses mais agéis e potentes.

A Neurociência Cognitiva estuda a estrutura e o funcionamento do nosso sistema nervoso, incluindo seu órgão mais “famoso” – o cérebro.

A Cognição é definida como a construção de um conhecimento, envolvendo aspectos mentais cerebrais como a atenção, memória, emoção, motivação, conexões sinápticas, plasticidade e aprendizagem.

O processo cognitivo é algo novo, em se tratando de humanidade. Há mais ou menos cem anos podemos ter a associação da cognição com o cérebro.

(27)

“A educação cognitiva parte de uma perspectiva sistemática da inteligência, por isso esta baseada nos contributos recentes

da psicologia cognitiva, da

neuropsicologia, do processamento de informação e das abordagens contextuais de desenvolvimento cognitivo. (Fonseca, 2011,09).”

A Psicopedagogia, tida para muitos como uma ciência, um campo de saber ou até mesmo uma prática. Leva-nos a entender como se dá o processo de aprendizagem do ser humano e suas dificuldades. Essa prática ou campo de atuação, surgiu de uma necessidade – os problemas de aprendizagem dos estudantes. Visto que nem a Pedagogia e nem a Psicologia Escolar deram conta de “resolver”.

“... a concepção de aprendizagem resulta de uma visão de homem, e é em razão desta que acontece a práxis psicopedagógica. (Bossa, 2011, 31).”

A Aprendizagem é um processo cognitivo e de desenvolvimento pessoal com a integração e a alteração de um conhecimento, comportamento ou valores. E não descartando os conceitos da neurociência, a aprendizagem pode ser definida como a interrelação entre as células nervosas através da conexões sinápticas.

O foco relacional entre a neurociência cognitiva e a psicopedagogia é a APRENDIZAGEM.

Tudo o que aprendemos e a forma como nos comportamos provém do cérebro. Por isso deve-se entender como o cérebro funciona em relação aos meios comportamentais e cognitivos, estabelecendo assim uma relação entre as ciências ou praticas neurocientífica e psicopedagógica.

(28)

O cérebro humano desenvolveu-se e desenvolve-se porque podemos nos mediar com o outro. A mediação que seria a interação ou a troca com o outro. Sem a mediatização, termo utilizado por Fonseca, 2011, não haveria a continuidade da espécie humana e nem o processo de aprendizagem. Só aprendemos, porque conseguimos manter uma relação de troca com o outro. Para podermos aprender, além do contato físico ou emocional, temos também o contato social com o outro. Não conseguimos viver sozinhos, precisamos do outro para a modificação e a construção de nosso conhecimento, comportamento e valores.

Com todo esse conhecimento, a avaliação psicopedagógica será totalmente enriquecida, quando profissionais que estudam, avaliam e intervém nos problemas relacionados à aprendizagem, se detém dos ensinamentos da neurociência cognitiva. Toda criança em idade escolar deveria conseguir desenvolver o mínimo de suas capacidades cognitivas, de modo, poder pensar e refletir suas condutas e práticas. Quando nós profissionais que temos conhecimentos de como ocorrem os processos cognitivos através dos estudos da neurociência, podemos facilitar ou promover o acesso ou desenvolvimento cognitivo necessário aos alunos em processo de aprendizagem que podem apresentar dificuldades.

“A sociedade em geral e a escola em particular, assim como todos os seus agentes que lidam direta ou indiretamente com o desenvolvimento do potencial

humano, ainda desconhecem as

vantagens e benefícios da intervenção psicopedagógica no domínio da cognição. (Fonseca, 2011, 09).”

A aprendizagem deve ser entendida como um fenômeno neurocognitivo, algo processual e não um produto, que deve ser construído ao longo de toda vida (pessoal, escolar). Quando aprendemos, não estamos somente

(29)

absorvendo informações, temos que transformá-las em novos conhecimentos. Para isso precisamos compreender o funcionamento cerebral, entender os processos de atenção, memória, conexões neuronais, etc. Tem que existir a ponte entre a neurociência e a educação.

A transformação acelerado do cérebro ocorre na infância, durante os anos iniciais da escolaridade – período escolar em que as crianças estão na educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental.

Como se sabe é o hemisfério esquerdo, tido como o hemisfério dominante, que é responsável pelo raciocínio lógico e pela comunicação e linguagem. Porém o desenvolvimento do hemisfério direito que corresponde às ações criativas e de simbolismo não podem ser esquecidas. Em se tratando de desenvolvimento cerebral, o esquerdo é desenvolvido em 98% das pessoas, enquanto o direito corresponde a 2%.

Aprender exige a integração de várias fases neurológicas funcionando em comum acordo, tornando assim o processo cognitivo mais positivo.

Para Fonseca, (2011, 154), a aprendizagem compreende um processo funcional dinâmico que integra quatro componentes cognitivos essenciais:

• Input (entrada): auditivo, visual, táctil, etc. Através de nossas vias sensoriais.

• Output (saída): falar, discutir, ler, escrever, desenhar, contar, etc. São atos expressivos, comportamentais, etc.

• Cognição: atenção, memória, compreensão, integração, processamento das informações, etc.

• Retroalimentação: repetir, organizar, realizar, etc.

A aprendizagem é algo muito complexo, envolve muitos aspectos, entre os cognitivos, sociais, econômicos, culturais, afetivos, biológico, pedagógico. A aprendizagem causa uma modificação estrutural para o sujeito que está aprendendo. Atenção, memória, modificações e adaptações estão entre muitas dessas alterações estruturais que decorrem do nosso sistema nervoso.

Cada um aprende de uma forma, uns utilizam-se de meios visuais, alguns captam as informações por meio auditivos, outros precisam dos dois

(30)

estímulos para que possam entender o que estão aprendendo. Uns precisam que as informações sejam repetidas, outros sofrem a influência de um ambiente mais estimulante para que a informação se transforme em conhecimento. A aprendizagem é um processo dinâmico e solitário. Envolve inúmeras situações e a neurociência deixa claro um aspecto importante: cada um aprende de uma forma. Uma maneira única. Não há aprendizagem igual para todos, visto, por um detalhe – somos diferentes.

Quando aprendemos num ambiente estimulante, a aprendizagem se torna mais prazerosa e significante. Como já mencionado anteriormente, estudar em um espaço estimulador e aconchegante faz com que a motivação nos torne motivados para a aprendizagem.

Nascemos com poucas conexões neuronais e quanto mais estimulante e prazerosa for essa aprendizagem melhor será a formação de nossa rede neuronal. Para a neurociência, aprender é mais do que a alteração e integração de um conhecimento; é a conexão de novas células nervosas formando assim redes neuronais mais organizadas e eficientes.

E ainda de acordo com Pantano & Zorzi (2009, 189), “Os neurocientistas

estão convencidos que a base do aprendizado é fortalecer novas conexões, estabilizando-as, e criando assim, novas associações, para que isto aconteça temos que conhecer não só como o cérebro aprende, mas também a influencia do sono sobre o aprendizado, a plasticidade cerebral, o trabalho dos neurônios espelho, a maturação do córtex, a poda neuronal, as células gliais e suas funções, o uso do humor, as emoções, a imaginação, a memória, a atenção, a repetição, e tantos outros aspectos relacionados ao cérebro e a aprendizagem.”

(31)

CONCLUSÃO

O resultado final deste trabalho foi mostrar um recorte bibliográfico atualizado por especialista que estudaram neurociências com relação à educação. Quando estudamos o funcionamento e a estrutura do cérebro, fica mais fácil compreender a aprendizagem sob o enfoque funcional neurológico.

Conceituar termos que usualmente eram associados somente a neurociência e hoje foram incorporados aos educadores, enriquecendo sua base teórica e qualificando sua prática. A importância das conexões sinápticas, a modificação e estruturação através da plasticidade cerebral e perceber o quanto rico e imprevisível é o nosso sistema nervoso. Muitas incertezas do passado são agora certezas. O que era novidade, agora é atual. E sabemos que a ciência se modifica a cada minuto, dia ou ano, o que antes era uma verdade absoluta, depois não será mais.

Fica evidente que a junção neurociência e psicopedagogia, leva-nos a entender o órgão da aprendizagem e o trânsito de mão dupla que perpassa esses dois campos de saber que enriquecem o diagnóstico, avaliação e o processo de intervenção psicopedagógica.

Conclui-se que para que de fato a aprendizagem ocorra dependemos de bases neurológicas íntegras e que funcionem em perfeito estado, como uma dependência entre nossos sistemas sensoriais e os estímulos que serão essenciais para a perfeita integração. E uma lição fica: as neurociências só vieram nos mostrar o quanto é importante conhecermos que as modificações cerebrais são a base dessa aprendizagem.

(32)

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

BOSSA, N. A. A PSICOPEDAGOGIA NO BRASIL – contribuições a

partir da prática. 4ªedição. Rio de Janeiro: WAK, 2011.

CARVALHO, T. A. P. de & FLOR, D. NEUROCIÊNCIA PARA EDUCADOR – coletânea de subsídios para “alfabetização neurocientífica”.

São Paulo: Baraúna, 2011.

COSENZA, R. M. & GUERRA, L. B. NEUROCIÊNCIA E EDUCAÇÃO –

como o cérebro aprende. Porto Alegre: Artmed, 2011.

CUNHA, C. da . INTRODUÇÃO A NEUROCIÊNCIA. Campinas, SP:

Editora Átomo, 2011.

FONSECA, V. da COGNIÇÃO, NEUROPSICOLOGIA E APRENDIZAGEM – abordagem neuropsicológica e psicopedagógica. 5ª

edição. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.

IZQUIERDO, I. MEMÓRIA – revista e ampliada. 2ª edição. Porto Alegre:

Artmed, 2011. Capítulo I, páginas 11 até 23.

METRING, R. NEUROPSICOLOGIA E APRENDIZAGEM – fundamentos necessários para planejamento do ensino. Rio de Janeiro: WAK, 2011.

(33)

MORAES, A. P. Q. de [The brain, Português] COLEÇÃO O LIVRO DO CÉREBRO. 4 volumes. Traduzido por Frances Jones. São Paulo: Duetto,

2009.

PANTANO, T. & ZORZI, J. L. (ORGANIZADORES). NEUROCIÊNCIA APLICADA À APRENDIZAGEM. São José dos Campos, SP: Pulso, 2009.

PEREIRA, J. M. MANUAL DE METOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA. São Paulo: Atlas, 2007.

RELVAS, M. P. NEUROCIÊNCIA E EDUCAÇÃO – potencialidades dos

(34)

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2 AGRADECIMENTO 3 EPÍGRAFE 4 DEDICATÓRIA 5 RESUMO 6 METODOLOGIA 7 SUMÁRIO 8 INTRODUÇÃO 9 CAPÍTULO I Anatomia e Fisiologia do Sistema Nervoso 10

1.1 – Conceitos Anatômicos 10

1.1.1 – Partes do Cérebro 11

1.1.2 - Células Nervosas 12

1.1.3 - Sinapses e Neurotransmissores 14

1.2 – Fisiologia Cerebral 15

1.2.1 – Classificação Fisiológica do Sistema Nervoso 16

CAPÍTULO II Conceitos Ligados à Aprendizagem e Neurociência 18

2.1 – Atenção 18

2.2 – Memória 20

2.2.1 – Tipos de Memórias 21

2.3 – Emoção 22

(35)

CAPÍTULO III

Relação da Neurociência Cognitiva com a

Psicopedagogia 26

CONCLUSÃO 31

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 32

Referências

Documentos relacionados

Como todas as vacas dos cooperados são controladas pela empresa e como o sistema robótico de análise de qualidade do leite e o software de gestão geram milhões de informações,

Dentre os artigos contemplou-se os temas de expressões de patrimônio histórico edi- ficado, patrimônio religioso e cultural, patrimônio material e imaterial, a relação deste com

Nota-se que o abandono afetivo parental viola direitos tutelados juridicamente pela Constituição Federal, pelo Código Civil e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente

Depois de fornecer as informações necessárias e concordar com os termos de pagamento, você poderá receber um código de ativação (“Código de Ativação”) para

São discutidas figuras de mérito relativas ao incremento da complexidade computacional em função do aumento da carga de processamento (neste caso, número de usuários ativos no sistema

O Estado de Direito pode ser conceituado como uma pessoa jurídica política, juridicamente organizada e obediente às suas próprias leis. b) o Estado, para

Artigo 1º - A escolha dos membros do Conselho Tutelar do município de Caçapava será feita através de processo seletivo eliminatório consistente em curso

Para a incorporação do lodo na formulação dos pigmentos inorgânicos, este foi caracterizado por técnicas de análise química elementar como fluorescência de raios-X e