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Grupos de Apoio Cruz Azul (nossa visão e prática)

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Academic year: 2021

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Grupos de Apoio Cruz Azul

(nossa visão e prática)

Saulo Pereira Lima Assistente de Grupos de

Apoio - PR Cruz Azul no Brasil

(43) 99959 9373 saulo@cruzazul.org.br

Introdução aos princípios e regras

dos Grupos de Apoio da Cruz Azul

Grupos de Apoio Cruz Azul

(nossa visão e prática)

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Sobre os Grupos de Apoio ou

Grupos de Ajuda Mútua Cruz Azul

• Os Grupos Cruz Azul têm como características principais o diálogo franco, a troca de experiências e a integração entre os pares, de pessoas dependentes de álcool e outras drogas, seus familiares e amigos.

• A ajuda mútua é o princípio básico, a abstinência é o alvo, e a fé em Jesus é o alicerce sobre o qual se constroem as ações dos grupos.

• As reuniões são gratuitas e anônimas, lideradas por pessoas formadas no Curso FORMAÇÃO DE FACILITADORES DE GRUPOS DE APOIO CRUZ AZUL e são abertas para toda a comunidade. • São reuniões semanais, em espaços cedidos por

igrejas ou pela comunidade. Com uma abordagem que envolve as necessidades emocionais, psicológicas e espirituais das pessoas que têm problemas com álcool e outras drogas, bem como de seus familiares.

Sobre os Grupos de Apoio ou

Grupos de Ajuda Mútua Cruz Azul

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Sobre os Grupos de Apoio ou

Grupos de Ajuda Mútua Cruz Azul

GRUPO DE APOIO possibilita a compreensão dos problemas causados pela DQ fazendo-se

perguntas em vez de dar-se respostas.

GRUPO DE APOIO é um lugar onde NÃO damos

respostas rápidas e superficiais para as situações compartilhadas.

GRUPO DE APOIO É um lugar de acolhimento!

Grupos de Apoio Cruz Azul

(nossa visão e prática)

Recomendações

Para o bom andamento e

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• Cultivar e manter a pontualidade. A pontualidade deve ser rigorosamente respeitada pelos facilitadores e recomendada para os participantes.

Recomendações

• Que o facilitador não manipule as reuniões não permitindo os participantes falarem. O facilitador deve garantir a liberdade de todos falarem.

• O compartilhar e a troca de experiências entre os pares é o carro chefe das reuniões. É a partir do diálogo que ocorre o processo terapêutico, tanto do dependente químico, como de sua família.

Recomendações

• Cada reunião será “única”. Não “monótona”. Tenha METAS, ESTRATÉGIAS E TAREFAS.

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As 6 Regras dos Grupos

Cruz Azul no Brasil

As 6 Regras dos Grupos

Cruz Azul no Brasil

A Cruz Azul no Brasil entende ser importante, e incentiva, o uso das 6 REGRAS em todo início de uma reunião semanal. Elas têm o seu lugar e função como base ou preceitos norteadores comuns a todos os participantes do grupo. Estas 6 REGRAS muito podem auxiliar no desenvolvimento das reuniões.

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1 - Ninguém é obrigado a falar

“Ninguém é obrigado a falar” – Mas é importante falar porque o falar é terapêutico! Na apresentação o facilitador expõe as 6 REGRAS e dá liberdade aos participantes para se apresentarem. A pessoa pode ter a liberdade de escolher não falar na reunião, e apenas ouvir com respeito. Quando o desejo de falar ou não falar é respeitado, as pessoas costumam falar mais do que se fossem constrangidas para isso.

2 - Procure falar de si

Falar de si é falar do que se está sentindo. Falar de sua dor, de seus conflitos, etc. Às vezes, para falar de si, é preciso mencionar alguém que o preocupa ou o faz infeliz. A pergunta seguinte, por exemplo, pode ajudar aquela pessoa a falar de si: “Como você se

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2 - Procure falar de si

Neste exemplo, a pergunta ajuda a pessoa falar de si e não do cônjuge. O facilitador tem a tarefa de ajudar as pessoas refletirem e a identificarem suas emoções. Tanto o dependente como a família têm dificuldade de ouvirem seus sentimentos. Ao falarem deles, poderão ressignificá-los e amadurecê-los com a caminhada no compartilhar no Grupo de Apoio.

2 - Procure falar de si

“Vamos tentar não falar do outro, mas sempre da gente mesmo (normalmente somos muito mais misericordiosos quando falamos de nós mesmos); vamos procurar falar de nossas experiências e sentimentos, vamos tentar evitar falar de ideias teóricas” (OLIVEIRA JÚNIOR, 2006, p. 25).

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3 - Evite dar conselhos,

mas é possível aconselhar

Não é fácil distinguir a diferença entre “dar conselho” e “aconselhar”. Conselho pode ser explicado como “dar uma receita pronta”. No tratamento da dependência química não funciona assim. Cada caso é um caso. Aconselhar é caminhar ao lado, dar apoio nas escolhas, preparar para a tomada de decisão. Um exemplo clássico de conselho, seria este: “Você tem que fazer o que eu fiz: coloca seu filho para fora de casa que o problema está resolvido.”

3 - Evite dar conselhos,

mas é possível aconselhar

Alguns facilitadores também decidem o que o outro deve fazer em vez de apresentar propostas ou caminhos e suas consequências. É importante sempre apontar duas ou mais possibilidades, ou seja, situações que podem ocorrer a partir da tomada da decisão. No entanto, é necessário deixar a pessoa fazer suas próprias escolhas.

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4 - É importante estar sóbrio

no dia da reunião

“É importante estar sóbrio hoje, no dia da reunião, e manter-se sóbrio durante a semana até a próxima reunião”. Esta regra é um incentivo aos participantes começarem o processo de abstinência. Com o tempo essa regra torna-se um recurso para a manutenção da abstinência. Ela também é importante para evitar a fissura nos participantes pelo fato de identificarem algum sinal do consumo de Substância Psicoativa (SPA) no espaço da reunião.

5 - Sigilo

O sigilo é fundamental no Grupo de Apoio. Conforme Oliveira Júnior (2006, p. 25), “[...] ao participar do Grupo de Apoio, assumimos também o compromisso de guardar sigilo de tudo o que ouvimos.” Esta é mais uma regra que ajuda no aprendizado de controle e disciplina. A discrição a respeito dos assuntos tratados e experiências compartilhadas no grupo é um ótimo exercício de estímulo à confiança mútua. O sigilo também é

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6 - Ouvir

“Ouvir” – Porque o Grupo de Apoio é um espaço de escuta. Assim como é terapêutico o falar, o ouvir também o é. Você deve conhecer alguém que não sabe ouvir e quer falar o tempo todo! Ouvir o outro demonstra cuidado e respeito por quem ouve. “No mundo de hoje quase não existe mais quem saiba escutar. O barulho é muito grande. O Grupo de Apoio é o lugar onde alguém vai nos escutar! Quem sabe, daí aprendemos que Deus nos ama e nos escuta!” Oliveira Júnior (2006, p. 26).

6 - Ouvir

“Há momentos em que a comunicação não é boa e às vezes ninguém parece estar mais escutando o outro” (AVILA, 2005a, p. 11).

E quando isso acontecer, ou seja, quando todos falam ao mesmo tempo e parece que ninguém está mais escutando o outro, o facilitador necessita intervir para que o grupo retome a normalidade.

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6 - Ouvir

a) ser uma conversa que todos entendam.

A comunicação no Grupo de Apoio deve

b) ajudar as pessoas a superarem suas dificuldades de relacionamento.

c) fazer com que as pessoas se unam em relação à tarefa comum.

(HILLESHEIM, 1999, apud AVILA, 2005f, p. 11).

Referências

• AVILA, Maria R. R.; RISTOW, Edel R.

• ZERMIANI, Sirlene A. Manual para Grupos de

Apoio Cruz Azul. Cruz Azul no Brasil.

Referências

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