Apostila de atletismo
Prof. Pablo Teixeira Salomão, Ms.CREF – 008134 G / MG pablomestrado@yahoo.com.br
REVEZAMENTO
Técnicas de Revezamentos
• Várias foram as provas de revezamento; • Atualmente são realizadas• 4 x 100 e 4 x 400
– Masculino e feminino;
Provas que consistem de 4 pessoas; a qual cada um deles deve correr 100 ou 400 metros. (conduzindo um bastão)
O bastão
• Passado de mão em mão entre todos os corredores
(revezamento);
• Tubo circular liso e oco;
• Madeira, metal ou outro material rígido em uma única peça; • Medindo 30 cm máximo e 28 cm mínimo de comprimento; • Circunferência de 130 mm; • Peso de 50 gramas.
Passagem do Bastão
• Realizada dentro da zona de passagem ou zona de revezamento; • Constituída de um espaço de 20 metros dentro da raia;Revezamento 4 x 100
Revezamento 4 x 100
• Cada corredor perfaz a distancia de 100metros;
• A zona de passagem ou de revezamento é marcada 10 metros antes e 10 metros após os 100 metros que constituem cada uma das etapas da prova;
Revezamento 4 x 100
• A 1º zona tem seu início aos 90 e final aos 110 metros;
• A 2º zona se inicia aos 190 e finaliza aos 210 metros;
• A 3º zona inicia 290 e final nos 310 metros, formando assim as três zonas de passagem no revezamento.
Revezamento 4 x400
Revezamento 4 x 400
•Estas provas apresentam apenas 1 zona de revezamento;
•Cada componente da equipe corre 400 metros; (1 volta na pista);
•O início da prova se da no mesmo local onde se realizam os revezamentos;
•Cada prova possui características próprias;
Tipos e estilos de Passagem do
Bastão
Francês ou descendente.
1. O corredor que vai receber o bastão do companheiro ao ouvir o sinal;
2. Estende um dos braços para trás (previamente determinado);
3. Colocando a palma da mão voltada para cima e com os dedos unidos a exceção do polegar que se afasta;
Francês ou descendente.
4. O corredor que conduz o bastão coloca-o,através de um movimento de cima para baixo, pela extremidade livre do mesmo; 5. Assim que recebe o bastão o corredor
coloca imediatamente o braço em posição de corrida;
Vantagens – devido a maneira que o bastão é colocado possibilita um espaço livre maior, que facilita a próxima entrega.
Alemão ou ascendente
1. Para receber o bastão, o corredor colocado braço semiflexionado para trás, com a palma da mão voltada para o
companheiro;
2. Os dedos unidos excetuando o polegar que forma a letra V voltada para baixo; 3. O bastão é colocado em sua mão
através de um movimento de baixo para cima;
Alemão ou ascendente
• Desvantagens –• Perigo do bastão cair da mão;
• Uma vez que a mão que recebe o bastão deve –se unir ou ficar muito próxima da mão que faz a entrega;
• A fim de não faltar espaço no bastão para as passagens seguintes.
Formas de passagem do Bastão
Passagem não visual ou “as
cegas”;
Principalmente nas corridas de 4 x100; • Recebe este nome porque:
• No momento da passagem do bastão o corredor que recebe o faz sem olhar para trás
• Ação automática;
Passagem não visual ou “as
cegas”;
• Desta forma existe a economia de algumas frações de segundos;
• A grande necessidade de um treinamento exaustivo;
Passagem visual
• Utilizadas nos revezamentos longos 4 x 400; • Não exige grandes velocidades nas passagens
dos bastões;
• Visto que cada competidor já se encontra bastante cansados ao se aproximar-se do final da sua etapa de corrida;
• Obriga o corredor a ficar esperando a ação de quem irá passar o bastão (visualização).
Método para o desenvolvimento do
revezamento
• Maneira pela qual o bastão deve ser conduzido durante a trajetória da corrida.
Método uniforme
• Caracterizada pela troca de mão;• O corredor recebe o bastão em uma das mão e imediatamente passa-o para outra; • Exemplo: o 1º corredor parte com o
bastão na mão direita, e entrega ao 2º em sua mão esquerda, este imediatamente troca o bastão de mão passando –o para a mão direita e assim sucessivamente.
Desvantagens do método uniforme
• Perda aparente de tempo;• Ação negativa da corrida;
• Método atualmente pouco utilizado;
• Observação – método utilizado pela excelente equipe dos Estado Unidos nos jogos Olímpicos de Munique.
Método alternado
• Não existe troca de mão;
• O bastão é conduzido na mesma mão que o recebeu;
• Algumas medidas devem ser tomadas:
• Exemplo –o corredor 1 que transporta o bastão pela mão direita corre pelo lado interno da baliza;
• O corredor 2 que recebe o bastão pela mão esquerda, já estará postado do lado externo da pista e assim sucessivamente.
Método alternado
• Daí se conclui que os revezamentos forma realizados de forma alternada;
• Direita • Esquerda • Direita • Esquerda
Revezamento 4 x 100
Revezamento 4 x100
• O Revezamento possui três zonas de passagens;
• Em hipótese alguma o bastão pode ser passado fora dos 20 metros da zona de passagem; • Como é necessário que essas trocas sejam
efetuadas rapidamente para não prejudicar a velocidade;
• Existe um espaço de 10 m antes do início da zona de passagem; (Zona opcional)
Zona opcional
• O Corredor que recebe o bastão se coloca em posição de espera do companheiro que trás o bastão;
• Objetivo – permitir ao corredor receptor do bastão iniciar a sua corrida com
antecedência;
• Para entrar na zona de passagem em alta velocidade;
• Evitando assim perda aparente de tempo.
Esquema da zona de passagem
X
handcap Zona opcional passagemZona de
Saída alta
• O corredor se coloca em pé; • ligeiramente inclinado para a frente; • Pernas afastamentos antero-posterior; • Peso do corpo nas pernas da frente; • Cabeça voltada para trás com o olhardirigido ao companheiro;
Saída semi-agachada
• Posição de três apoios;• Com as pernas em afastamento Antero-posterior;
• Mão contrária ao pé da frente apoiado no chão;
• Olhar voltado para o companheiro que se aproxima;
STEEPLE CHASE
3000 METROS COM
OBSTÁCULOS
STEEPLE CHASE
• Prova bastante especial;• Percurso Longo;
• Apresenta obstáculos a serem transpostos;
• Apresenta 4 obstáculos simples e 1 que se completa com o fosso;
STEEPLE CHASE
• Nesta prova o atleta realiza 28 saltossobre obstáculos simples e 7 sobre o fosso;
• O salto sobre o fosso deve ser o quarto em cada volta;
• Se necessário a linha de chegada será removida para outro local.
STEEPLE CHASE
• Cada competidor deverá saltar sobre aágua ou atravessá-la;
• O competidor que passar pelo lado do obstáculo, será desclassificado;
• Poderá então saltar sobre cada obstáculo ou colocar o pé em qualquer um deles, inclusive o fosso.
STEEPLE CHASE
O FOSSO
• Formato especial;• Contém água;
• Também pode ser considerado como obstáculo;
• Os obstáculos são distribuídos ao longo da pista;
• E o atleta deve ultrapassa-lo a cada volta até completar a prova.
Passagem dos obstáculos simples
• Possui a mesma medida das provas de400 metros com barreiras; • 91,14 cm Masculino;
• Entretanto o obstáculo se torna fixo, devido ao material;
• Exige que o atleta faça uma passagem com absoluta certeza;
Passagem dos obstáculos simples
• A passagem ideal é a semelhante ao dobarreirista;
• Sendo realizada com um pouco mais de altura;
• O atleta deve saber atacar o obstáculo tanto com a perna direita quanto a perna esquerda;
• Isto por causa da dificuldade de acertar a perna de impulsão;
Passagem dos obstáculos simples
• Além da dificuldade do contato com osoutros atletas;
• Os especialistas nesta prova fazem o ataque ao obstáculo sem o apoio do pé; • A forma utilizada para iniciantes que não
possui confiança plena da prova é feita com o apoio do pé no obstáculo;
Passagem do Fosso
• A existência de água no fosso faz comque a passagem do obstáculo seja feita sempre com o apoio dos pés;
• O fundo do fosso é um plano inclinado, com a parte mais funda junta ao obstáculo;
• O atleta procura saltar o mais distante possível;
Passagem do Fosso
• Evitando a rampa de subida;• Encontrando menor resistência da água; • Devido ao menor volume;
As corridas com obstáculos
• Aparecimento em 1900, Jogos Olímpicosde Paris;
• Regulamentada em 1964;
• Pleno Domínio dos Finlandeses e URSS; • Prova vista como uma das mais difíceis
devido a exigência de: – Resistência Geral; – Potência muscular;
Qualidades indispensáveis aos
atletas
• Velocidade de resistência; • Boa técnica de corrida em pista; • Ser um bom franqueador de barreiras; • Possuir habilidades e técnicas para
passagem do fosso de água em plena corrida;
• Grande evolução desta prova aconteceu em 1960 em Roma, 1964 em Tóquio.
Constituição do Desenvolvimento
dos 300 metros com obstáculos
• As quatro barreiras simples possuem 0,91m, assim como o fosso;
• O fosso tem a forma de um quadrado de 3,66 m de lado, possuindo um fundo inclinado;
• O início do fosso tem a profundidade de 0,70 m e o seu final na extremidade oposta, esta no mesmo nível da pista;
Constituição do Desenvolvimento
dos 300 metros com obstáculos
• O fundo do fosso deve ser recoberto emsua parte mais rasa por um material adequado;
• Medindo pelo menos 3,66 metros de largura por 2,50 m de comprimento; • Ver figura do fosso;
O Fosso
O obstáculo
• A passagem dos obstáculo acontece em número de 28 vezes durante a prova; • Possui uma altura mínima de 91,7 cm e
máxima de 91,7 cm;
• E pelo menos 3,96 metros de largura; • Sua parte superior é constituída por uma
seção transversal de madeira medindo; • 127 mm de lado;
• Pesando de 80 a 100 quilos;
O obstáculo
Distribuição dos obstáculos na
pista
• Da linha de partida ao início da primeira volta não existe obstáculos numa distância de 270 m;
• Do 1º ao 2º obstáculo, 78 m; • Do 2º ao 3º obstáculo, 78 m; • Do 3º ao Fosso, 78 m;
• Do fosso ao 4º obstáculo, 78 m;
• Do 4º obstáculo a linha de chegada 68 m.
CORRIDAS
MEIO-FUNDO
DE
MEIO-FUNDO 800 e 1.500m
• A corrida é uma atividade naturalporque aprendemos sem que ninguém nos ensine.
• Para que se possa competir, porém, é
necessário uma técnica para que se possa obter resultados satisfatórios.
RESISTÊNCIA AERÓBICA
RESISTÊNCIA AERÓBICA
• CONCEITO• É UM ESFORÇO REALIZADO NA
PRESENÇA DE OXIGÊNIO, EM ESTADO DE EQUILÍBRIO, OU SEJA O QUE ELE RECEBE DE OXIGÊNIO É SUFICIENTE
PARA AS NECESSIDADES DO ORGANISMO
RESISTÊNCIA GERAL
• RESISTÊNCIA GERAL É A
CAPACIDADE DE RESISTIR À FADIGA NOS ESFORÇOS DE LONGA DURAÇÃO E DE INTENSIDADE FRACA.
BENEFÍCIOS FISIOLÓGICOS
• MELHORA DA ATIVIDADE CARDÍACA; • AUMENTO DO VOLUME DO CORAÇÃO; • AUMENTO DA POSSIBILIDADE DEABSORÇÃO DE OXIGÊNIO;
• MULTIPLICAÇÃO DOS VASOS
SANGUÍNEOS;
• MELHOR IRRIGAÇÃO DOS TECIDOS; • DIMINUIÇÃO DA FREQÜÊNCIA DE
REPOUSO;
MÉTODOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA RESITÊNCIA GERAL
• METODO DA CORRIDA POR TEMPO; • CAMPEONATO DE PERCURSOS; • CORRIDA POR EQUIPE;
• CORRIDA INTERCALADA.
PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA O
TREINAMENTO
• O PROGRAMA DEVE SER PROGRESSIVO; • ATIVIDADE BENÉFICA PARA O ORGANISMO E
MENTALMENTE SAUDÁVEL;
• DEVE BASEAR-SE EM QUANTIDADE;
• É NECESSÁRIO AUMENTAR PROGRESSIVAMENTE
EM QUANTIDADE E QUALIDADE O TREINAMENTO;
• O PROGRAMA DEVE SER DE MOTIVAÇÃO
CONTÍNUA;
Treinamento Planejamento
Prof. Pablo Teixeira Salomão, Ms. CREF – 008134 G / MG pablomestrado@yahoo.com.br
Estimativa da freqüência cardíaca
em função da idade
• FC max = 220 - (idade) ambos os sexos 1
• FC max = 210 - (0,65 x idade) ambos os sexos 2
• FC max = 206 - (0,597 x idade) para mulheres 3
• FC max = 205 - (0,41 x idade) p/ homens sedentários 4
• FC max = 198 - (0,41 x idade) para homens ativos 4
• FC max = 201 - (0,60 x idade) para homens 5
• FC max = 192 - (0,70 x idade) para mulheres 5
• FC max = 205 - (0,70 x idade) corredores fundistas6 • 1 KARVONEN, J.J.; KENTALA, E; MUSTALA, O.: (1957)
• 2 JONES, N.L.; CAMPBELL, E.J.M.: EDWARDS, R.H.T.; ROBERTSON, D.G. (1975) • 3 HOSSACK, K.FR.; KUSUMI, F.; BRUCE, R.A.: (1981)
• 4 SHEFFIELD, L.T.; HOLT, J.H.; REEVES, T.J.: (1965) • 5 CALVERT, A.F.; BERNSTEIN, L.; BAILEY, I.K.: (1977) • 6 BRANCO, F.C.; LIMA, J.R.P.; VIANNA, J.M.: (2002)
Freqüência Cardíaca Máxima
FCMAX= 220 – Idade (Howley, 2000)
Idade = 28 anos FCMAX= 220 – 28
192 bpm
Fox et al. (1971). Annais Of Clinical Research, 3(6): 404-432, 1971
Freqüência Cardíaca de
Treinamento
Percentual da FCmáx- % ÷100 %Fcmáx = Fcmáx X % ÷100 Fcmáx= 192 % desejado = 70% Fcmáx = 192 x 70 ÷100 Fcmáx= 135 bpmControle do Treinamento da
Freqüência Cardíaca
Fcmáx= 210 – (0,65 x idade) Ex * 30 anos Linf= 60 % Lsup = 90 %FC Trabalho = FC max X % intensidade
Freqüência Cardíaca (FC) de
Treinamento Percentual da
Reserva da FC (Karvonen)
FCt = [(FCmáx - FCrepouso) x %] + FCrepouso FCmáx = 190 bpm FCrepouso = 50 bpm % desejado: 60% % FCres = [(190- 50) x 0,60] + 50 = 134 bpmProgressão do Treinamento Aeróbio -ACSM
Estágio Semana Freqüência Semanal Intensidade Duração
(sessões/ semana) (% FCR) (min)
Inicial 1 3 40 - 50 15 -20 2 3 - 4 40 - 50 20 - 25 3 3 - 4 50 - 60 20 - 25 4 3 - 4 50 - 60 25 - 30 Incremento 5 - 7 3 - 4 60 - 70 30 - 35 8 - 10 3 - 4 60 - 70 30 - 35 11 - 13 3 - 4 65 - 75 30 - 35 14 - 16 3 - 5 65 - 75 30 - 35 17 - 20 3 - 5 70 - 85 35 - 40 21 - 24 3 - 5 70 - 85 35 - 40 Manutenção 24 + 3 - 5 70 – 85 30 - 45
ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins.
CORRELAÇÃO entre F.C. e FC res.
FC Fcres 100% 100% 90% 83% 80% 70% 70% 56% 60% 42% 50% 28%
Fonte: Marion et al. (1994)
Freqüência Cardíaca para
Mulheres
FC max = 206 - (0,597 x idade)
25 anos FC max = 206 – (0,597 x 25)FC max = 191 bpm
HOSSACK, K.FR.; KUSUMI, F.; BRUCE, R.A.: (1981)
Freqüência Cardíaca para
Homens Sedentários
FC max = 205 - (0,41 x idade)
30 anos
FCmax = 205 – (0,41 x 30) FC max = 192 bpm
SHEFFIELD, L.T.; HOLT, J.H.; REEVES, T.J.: (1965)
Freqüência Cardíaca para
Homens Ativos
FC max = 198 - (0,41 x idade)
30 anos
FC max = 198 - (0,41x 30) FC max =185 bpm
Freqüência Cardíaca para
Homens
FC max = 201 - (0,60 x idade)
30 anos
FC max = 201 - (0,60 x 30) FC max =183 bpm
Freqüência Cardíaca para
Mulheres
FC max = 192 - (0,70 x idade) 30 anos FC max = 192 - (0,70 x 30) FC max =171 bpmCALVERT, A.F.; BERNSTEIN, L.; BAILEY, I.K.: (1977)
Freqüência Cardíaca para
Corredores Fundistas
FC max = 205 - (0,70 x idade)
30 anos
FC max = 205 - (0,70 x 30) FC max = 184 bpm
BRANCO, F.C.; LIMA, J.R.P.; VIANNA, J.M.: (2002)
ZONA-ALVO DE
TREINAMENTO
100 Zona anaeróbia 90 Zona mista 80Zona Aeróbia Glicolítica 70
Zona Aeróbia Lipolítica 60
Zona Aeróbia Regenerativa 50
Zona de Manutenção
• Faixa utilizada com iniciantes; • Ou retorno a atividade física; • Sessão de recuperação após treino
exaustivo ou grupos especiais;
• Para identificar esta Zona de Manutenção, a partir da freqüência cardíaca deve-se utilizar 50 % limite inferior e 60 % limite superior.
Zona de Manutenção
• Exemplo: • Idade = 30 anos • FC máx = 190 bpm
• Achar a freqüência para a zona de manutenção
• Limite inferior = • Limite superior =
Zona aeróbia Lipolítica
• A maior parte do treinamento deverá ocorrerdentro desta faixa;
• Intensidade entre 60 % a 70% da FC máx; • Melhora do condicionamento físico aeróbio; • Programas para emagrecimento, pelo alto
percentual de utilização das gorduras a partir dos 30 min de atividade contínua;
Zona aeróbia Lipolítica
• Exemplo • Idade 40 anos • FC máx =180 bpm • Linf = • Lsup=Zona do Limiar aeróbio (Glicolítico)
• Ritmo de treinamento responsável pela buscade performance;
• Desaconselhados para iniciantes;
• O não atleta sente muita dificuldade de manter por muito tempo um exercício contínuo; • O treinamento nesta intensidade provoca
aumento do consumo de oxigênio VO2 máx;
Zona do Limiar aeróbio (Glicolítico)
• A fonte predominante de energia nesta intensidade é o Glicogênio;
• O percentual de intensidade da FC máx. fica entre 70 % e 80 %;
• Como o gasto calórico é superior a Z.A.L tendo uma utilização do total das gorduras semelhante a anterior.
Zona do Limiar aeróbio (Glicolítico)
• Exemplo: • Idade 40 anos • FC máx = 180 • Linf =
• Lsup=
Zona Alvo de Treinamento
• Origem: programas de reabilitação de cardíacos e condicionamento de sedentário preconizados pelo American College ofSports Medicine(in Pollock & Wilmore, 1993, p.96).
• Finalidade: treinamento da resistência aeróbica de atletas de desportos terrestres acíclicos e não-atletas.
Zona Alvo de Treinamento
• Peculiaridades: como o método aeróbico, pode ser realizado por meio de diversos tipos de atividades físicas, pois o
importante é a manutenção da Freqüência cardíaca dentro de uma faixa
Zona Alvo de Treinamento
• Volume: o trabalho deve consistir de 30 a 60 minutos de atividade dentro da zona alvo. (ACSM 1998)
• Esquema de trabalho: para a
determinação da zona alvo são seguidos os quatro passos seguintes
I º Passo:
• Determinação da Freqüência cardíaca basal.
• Tomada durante três dias, ao acordar e antes de realizar qualquer movimento. • Deve-se somar os três valores obtidos e
dividir o total por três, calculando a média.
IIº Passo
• determinação da Freqüência cardíaca máxima (FC máx).
• A FC máx representa o limite máximo de segu-rança, até o qual pode-se trabalhar sem correr riscos cardíacos.
• Pode ser calculada utilizando-se as seguin-tes fórmulas:
Fórmula
• Fc máx. = 210-(0,65 x idade) (masculino) • Fc máx. = 205-(0,5 x idade) (feminino)3º Passo
• determinação do limite inferior de trabalho. É calculado a partir da FC basal e da FC máx, através da fórmula:
• Linf. = FC basal + 0,6 (Fc máx – Fc basal)
4º Passo
• determinação do limite superior de trabalho.
• O limite superior, que normalmente vai se confundir com o limiar anaeróbico, é calcula-do pela fórmula:
Fc máx = Lsup =
Linf = Fc basal =
EXEMPLO
TESTE DE 12 MINUTOS
• Consiste em correr a maior distância possível em 12 minutos;
• Deve ser realizado em pista plana; • Vo2 Máx = é estimado por: • Vo2 Máx (ml. Kg. Min) = D – 504 / 45 D = (METROS)
Correlação entre FC e VO
2 MÁX • FC máx Vo2 máx • 50 % 28 % • 60 % 42 % • 70 % 56 % • 80 % 70 % • 90 % 83 % • 100 % 100 %PONTOS PRINCIPAIS QUE DEVEM
RECEBER CUIDADOS ESPECIAIS
TODA A TÉCNICA DEVE LEVAR EM CONTA 4 PONTOS
EQUILIBRIO
EFICÁCIA
COORDENAÇÃO
DESCONTRAÇÃOEQUILÍBRIO
• * O EQUILÍBRIO GERAL DEPENDE, EM PARTE, DO
COMPORTAMENTO DA CABEÇA, QUE É UM DOS MEIOS MAIS EFICAZES DE RECUPERAR O EQUILÍBRIO;
• * ELA DEVE ESTAR EM LINHA COM O EIXO DO
CORPO E O OLHAR DIRIGIDO PARA MAIS OU MENOS 15 m ADIANTE.
• * IMPORTANTES AINDA A POSIÇÃO DO TRONCO. • * O MOVIMENTO DOS MEMBROS (BRAÇOS E
COORDENAÇÃO
• COORDENAÇÃO DEVE SERREALIZADO
• * SEM CHOQUES.
• *EM UM RTIMO SEMPRE IDÊNTICO. • *CORRESPONDER O RITMO AO DAS
PASSADAS.
DESCONTRAÇÃO
• * A ação de correr solicita algunsmúsculos ou grupos musculares.
• * Assim sendo quanto maior for a
inibição dos músculos que não estão sendo induzidos, tanto maior será a economia de energia,
consequentemente, tanto melhores serão as condições do corredor para realizar o esforço.
EFICÁCIA
• * É NECESSÁRIO UMA BOA DOSIFICAÇÃO DA
AMPLITUDE DOS MOVIMENTOS.
• * É NECESSÁRIO A UTILIZAÇÃO MAIS RACIONAL
POSSÍVEL DAS POSSIBILIDADES DO CORPO.
• * TUDO ISTO POSSIBILITARÁ UM GESTO
ORGÂNICO MÍNIMO, COM CONSEQUENTE EFICÁCIA.
• * A BUSCA DA ADEQUAÇÃO DO GESTO AO RITMO
DESEJADO, POSSIBILITARÁ TAMBÉM A EFICÁCIA.
ELEMENTOS A SEREM ANALISADOS BASEIAM-SE EM PRINCÍPIOS • COLOCAÇÃO DOS PÉS;
• A AÇÃO TOTAL DO CORPO; • MOVIMENTO DOS BRAÇOS; • ÂNGULO DO CORPO;
• MOVIMENTAÇÃO DAS PERNAS.
A AÇÃO TOTAL DO CORPO
• 1. EM GERAL, OS DETALHES DE CADA ESTILO, NÃO TEM
GRANDE IMPORTÂNCIA, SE A AÇÃO TOTAL DA CORRIDA É UNIFORME NO SEU CONJUNTO.
• 2. A AÇÃO DEVE CONTRIBUIR PARA A REALIZAÇÃO DE:
- MOVIMENTOS PARA FRENTE E EM LINHA RETA; -OS PÉS DEVEM SEMPRE APONTAR PARA ADIANTE; - OS QUADRIS E OS OMBROS NÃO PODEM OSCILAR EXAGERADAMENTE;
-OS BRAÇOS NÃO DEVEM SE CRUZAR
EXCESSIVAMENTE NO PLANO ANTERIOR DO CORPO, MAS, APENAS LIGEIRAMENTE A FIM DE CONTRIBUIR PARA O EQUILÍBRIO E A
ÂNGULO DO CORPO
• 1. O ÂNGULO EM QUE O CORPO SE COLOCA DURANTE ACORRIDA É UMA CARACTERÍSTICA NATURAL, PORQUE NA MEDIDA EM QUE O CORPO ACELERA A PASSADA ESTE COMEÇA A SE INCLINAR PARA A FRENTE, EM UMA TOMADA NATURAL DE EQUILÍBRIO, MAS A INCLINAÇÃO DEVE SER A MÍNIMA POSSÍVEL.
• 2. PARA ENCONTRAR O PONTO IDEAL DA INCLINAÇÃO DO
CORPO, DEVE-SE MANTÊ-LO NO CONJUNTO EM UMA LINHA RETA, FORMADA PELA PERNA QUE ESTÁ ATRÁS (PERNA DE APOIO POSTERIOR, O TRONCO E A CABEÇA.
• NA MAIORIA DOS CASOS ISTO OCORRE QUANDO OS OLHOS
MOVIMENTO DOS BRAÇOS
• 1. OS BRAÇOS DEVEM MOVIMENTAR-SELATERALMENTE EM RELAÇÃO AO TRONCO.
- SUA AÇÃO CONSISTE EM BALANCEAMENTO
RÍTMICO;
- PARTE DA ARTICULAÇAO DO OMBRO E
FLEXIONA-SE EM +/- 90°
- ESTA AÇÃO É MUITO IMPORTANTE, MUITAS
VEZES POR FALTA DE
CONDIÇÕES NAS PERNAS ALGUNS CORREDORES FINALIZAM A PROVA
“CORRENDO COM OS BRAÇOS”.
MOVIMENTO DOS BRAÇOS
• 2. AS MÃOS SÃO MUITO IMPORTANTES NOMOVIMENTO DOS BRAÇOS.
- MÃOS PARA OS FUNDISTAS DEVEM ESTAR DESCONTRAIDAS E VOLTADAS PARA O CORPO DO ATLETA;
- AS MÃOS PARA OS VELOCISTAS ESPALMADAS E VOLTADAS PARA O CORPO DO ATLETA.
METODOLOGIA
CORRIDA
CONTINUA FRACIONADO
Aspectos Metodológicos
da Preparação dos Corredores de Longa Distância CORRIDA CONTINUA UNIFORME VARIÁVEL EXTENSIVO INTENSIVO
Corrida Contínua
Uniforme
Ampliação do metabolismo aeróbio; Recuperação de esforços láticos; Melhora da circulação periférica; Ex.: 1 hora de CC a 1,5-2,5mM de lactato ou150-160 bpm; 16km em terreno variado,etc. Cargas de intensidade baixa e média, duração prolongada; Extensivo Principais adaptações Aplicação Características 1- Ampliação do metabolismo aeróbio 2- Aumento do potencial da via energética aeróbia 3-Trabalho ao redor do LAN com objetivos de aplicar mais intensidade sem que se acumule Lactato 3- Capilarização Ex.: 40min de CC a 3,5mmol de lactato ou170 bpm; 12km Ritmo 3:08 km. Consiste em esforços continuados em intensidades próximas do limiar anaeróbico Intensivo Principais adaptações Aplicação CaracterísticasCORRIDA CONTÍNUA
VÁRIAVEL
1 - Aumento do potencial das vias energéticas aeróbia e anaeróbia láticas 3-Trabalho entre o LAN até ultrapassar o VO2máx 3- Capacidade de suportar altas mudanças de intensidades em função da necessidade Ex.: 1 hora de CC ACELERANDO NA SUBIDA E RECUPERANDO NA DESCIDA Ex.: 50 min de CC VARIANDO 3 min de intensidade alta e 6 min de intensidade baixa Similar ao Fartlek e jogos de correr; se caracteriza por trocas de intensidades durante o esforço Variável Principais adaptações Aplicação Características METODOLOGIA CORRIDA CONTINUA FRACIONADO Aspectos Metodológicos
da Preparação dos Corredores de Longa Distância