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RESOLUÇÃO CONSEPE 004/2005

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CCEESSUUMMAARR––CCEENNTTRROOUUNNIIVVEERRSSIITTÁÁRRIIOODDEEMMAARRIINNGGÁÁ

RESOLUÇÃO CONSEPE 004/2005

Aprova o Manual de Segurança em Laboratórios do Centro Universitário de Maringá.

O PRESIDENTE DO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO E REITOR DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ, no uso das suas atribuições estatutárias, em cumprimento ao que estabelece o inciso III do artigo 20 e tendo em vista a decisão do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão tomada em reunião plenária de 25 de julho de 2005, no uso de sua competência conforme inciso XIV do artigo 15 do Estatuto.

RESOLVE:

Art.1º Aprovar o Manual de Segurança em laboratórios do Centro Universitário de Maringá, conforme anexo único a esta resolução.

Art.2º A presente resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Maringá, 25 de julho de 2005.

Profº Wilson de Matos Silva Reitor

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CCEESSUUMMAARR––CCEENNTTRROOUUNNIIVVEERRSSIITTÁÁRRIIOODDEEMMAARRIINNGGÁÁ

ANEXO ÚNICO

Manual de Segurança em Laboratórios

Centro Universitário de Maringá

INTRODUÇÃO

A variedade de riscos nos laboratórios é muito ampla, devido à presença de substâncias letais, tóxicas, corrosivas, irritantes e inflamáveis, além da utilização de equipamentos que fornecem determinados riscos, como alteração de temperatura, radiações e ainda trabalhos que utilizam agentes biológicos e patogênicos.

As causas para ocorrência de acidentes nos laboratórios são muitas, mas resumidamente são instruções inadequadas, supervisões insuficientes e ou inaptas do executor, uso incorreto de equipamentos ou materiais de características desconhecidas, alterações emocionais e exibicionismo.

O usuário de laboratório deve, portando, adotar sempre uma atitude atenciosa, cuidadosa e metódica no que faz. Deve, particularmente, concentrar-se no trabalho que faz e não permitir qualquer distração enquanto trabalha. Da mesma forma não deve distrair os demais enquanto desenvolvem trabalhos no laboratório.

1. SEGURANÇA NOS LABORATÓRIOS

Os equipamentos de segurança listados a seguir devem estar no alcance de todos os que trabalhem nos laboratórios e o funcionário deve certificar-se de que sabe usá-los:

¾ Extintores de incêndios; ¾ Chuveiro de emergência; ¾ Lavador de olhos;

¾ Protetores faciais: máscaras e óculos de segurança; ¾ Aventais de Algodão;

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2. SEGURANÇA DE ORDEM PESSOAL

¾ Trabalhar com seriedade, atenção e calma. As brincadeiras devem ser evitadas.

¾ Planejar sua experiência, procurando conhecer os riscos envolvidos e as precauções a serem tomadas. Os resíduos devem ser descartados corretamente.

¾ Não trabalhar sozinho e fora das horas de trabalho.

¾ Em caso de acidente, manter a calma, desligar os aparelhos próximos, No caso de incêndio iniciar o combate ao fogo, isolando os inflamáveis e chame imediatamente os Bombeiros.

¾ Não entrar em locais de acidentes sem uma máscara contra gases.

¾ Usar roupas adequadas como calças compridas, sapatos fechados, jaleco e EPI´s. O jaleco deve ser de mangas compridas e abotoadas.

¾ Conservar os cabelos presos.

¾ Nunca abrir frascos reagentes antes de ler o rótulo e não testar substâncias químicas pelo odor ou sabor.

¾ Não direcionar a abertura de tubos de ensaio ou frascos contra si próprio e as outras pessoas.

¾ Não colocar alimentos nas bancadas, armários e geladeiras dos laboratórios.

¾ As lentes de contato sob vapores corrosivos podem causar lesões aos olhos.

¾ Ao pipetar utilizar sempre uma pêra ou pipetado.

¾ Não levar as mãos à boca ou aos olhos quando estiver manuseando produtos químicos.

¾ Lavar cuidadosamente as mãos com bastante água e sabão, antes de sair do laboratório.

¾ Não se alimentar, beber ou fumar no laboratório.

¾ Realizar os trabalhos dentro de capelas ou locais bem ventilados.

¾ Ao trabalhar com reações perigosas, explosivas, tóxicas, ou cuja periculosidade não é conhecida, usar a capela e ter um extintor por perto. ¾ Em caso de acidente (por contato ou ingestão de produtos químicos)

procurar o médico indicando o produto utilizado.

¾ Se atingir os olhos, abrir bem as pálpebras e lavar com bastante água. Ao atingir outras partes do corpo, retirar a roupa impregnada e lavar a pele com bastante água.

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3. SEGURANÇA REFERENTE AO LABORATÓRIO

¾ O Laboratório deve estar sempre organizado, não deixar sobre as bancadas, materiais estranhos ao trabalho, como bolsa, livro, blusa, etc. ¾ Durante as atividades didáticas não será permitida a professor, aluno e

funcionário a permanência em laboratório durante a aula prática sem o uso de jalecos, trajando bermudas, ou shorts, sem sapatos e meias.

¾ As aulas práticas deverão ter o acompanhamento contínuo do professor durante todo o seu desenvolvimento.

¾ Rotular imediatamente qualquer reagente ou solução preparada e as amostras coletadas com nome do reagente, nome da pessoa que preparou e data.

¾ Fazer uma limpeza prévia, com água, ao esvaziar um frasco de reagente, antes de coloca-lo para lavagem.

¾ Jogar papéis usados e materiais que não são úteis na lata de lixo, somente quando não representar risco para as pessoas ou meio ambiente.

¾ Nunca jogue no lixo restos de reações.

¾ Usar pinças e materiais de tamanho adequado e em perfeito estado de conservação.

¾ Antes de executar uma reação desconhecida fazer uma, em menor escala, na capela.

¾ Limpar imediatamente qualquer derramamento de reagentes (no caso de ácidos e bases fortes, o produto deve ser neutralizado antes de proceder a sua limpeza). Em caso de dúvida sobre a toxidez ou derramado, consultar seu superior antes de efetuar a remoção.

¾ Ao realizar uma experiência informar a todos do laboratório.

¾ Ao final, o último a sair do laboratório deve desligar tudo, e verificando se tudo está em ordem.

4. MATERIAIS DE VIDRO

¾ Não jogar caco de vidro em recipiente de lixo, mas sim em um recipiente preparado para isto.

¾ Usar luvas antitérmicas sempre que manusear peças de vidro que estejam quentes.

¾ Não utilizar materiais de vidro quando trincados. ¾ Usar luvas e óculos de segurança sempre que:

• Atravessar e remover tubos de vidro ou termômetros em relhas de borracha ou cortiça;

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• Remover cacos de vidro (usar também em pá de lixo e escova); • Colocar frascos quentes sobre placas antitérmicas;

• Não usar frascos para amostras sem certificar-se de que são adequados ao serviço executado;

• Não inspecionar o estado das bordas dos frascos de vidro com as mãos sem antes fazer uma inspeção visual;

• Tomar cuidado ao aquecer recipiente de vidro com chama direta.

5. USO DE CHAMAS

¾ De preferência, usar chama na capela e somente nos laboratórios onde for permitido;

¾ Ao acender o bico de busen verificar e eliminar os seguintes problemas: • Vazamentos;

• Dobra no tubo de gás;

• Ajuste inadequado entre o tubo de gás e suas conexões; • Existência de inflamáveis ao redor;

• Não acender maçaricos, bico de busen, etc., com válvula de gás combustível muito aberta;

• Apagar a chama imediatamente após o término do serviço.

6. USO DE CAPELAS

A capela somente oferecerá proteção ao usuário se for adequadamente utilizada. ¾ Nunca inicie um trabalho sem verificar se:

• O sistema de exaustão está funcionando; • O piso e a janela da capela estejam limpos;

• As janelas da capela estejam funcionando perfeitamente.

¾ Nunca inicie um trabalho que exige aquecimento sem antes remover os produtos inflamáveis da capela.

¾ Deixe na capela apenas o material (equipamentos e reagentes) que serão efetivamente utilizados, remova todo e qualquer material desnecessário, principalmente produtos químicos. A capela não é local para armazenamento de produtos e equipamentos.

¾ Mantenha as janelas das capelas com o mínimo possível de abertura. ¾ Nunca coloque o rosto dentro da capela.

¾ Sempre instalar equipamentos ou frascos de reagentes a pelo menos 20 cm da janela da capela.

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• Interrompa o trabalho imediatamente; • Feche ao máximo a janela da capela;

• Coloque máscara de proteção adequada, quando a toxidez for considerada alta;

• Avise ao pessoal do laboratório o que ocorreu;

• Coloque uma sinalização na janela da capela, tipo “capela com defeito, não use”;

• Verifique a causa do problema, corrija-o ou procure o setor de manutenção para que o façam;

• Somente reinicie o trabalho no mínimo 5 minutos depois da normalização do sistema de exaustão.

7. USO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS

¾ Nunca ligar equipamentos elétricos sem antes verificar a voltagem correta;

¾ Só opere equipamentos quando:

• Fios, tomadas e plugues estiverem em perfeitas condições; • O fio terra estiver ligado;

• Não operar equipamentos elétricos sobre superfícies úmidas;

¾ Verificar periodicamente a temperatura do conjunto de plugue-tomada, caso esteja fora do normal, desligar o equipamento e comunicar ao responsável do laboratório;

¾ Não usar equipamentos elétricos que não tiver identificação de voltagem; ¾ Não deixar equipamentos elétricos ligados no laboratório, fora do

expediente;

¾ Remover frascos de inflamáveis das proximidades do local onde serão usados equipamentos elétricos;

¾ Combater o fogo em equipamentos elétricos somente com extintores de CO2;

¾ Enxugar qualquer líquido derramado no chão antes de operar com equipamentos elétricos.

8. USO DE ESTUFAS

¾ Não deixar a estufa aquecida ou em operação sem o aviso “estufa quente”. ¾ Desligar a estufa e não colocar em operação se:

• O termômetro deixar de indicar a temperatura; • A temperatura ultrapassar a voltagem ajustada.

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¾ Não abra a porta da estufa de modo brusco quando a mesma estiver aquecida.

¾ Não tentar remover ou introduzir cadinhos na estufa sem utilizar: • Pinças adequadas;

• Protetor facial;

• Aventais e protetores de braços, se necessário. ¾ Não evaporar líquidos, nem queimar óleos em estufas;

¾ Empregar para calcinação somente cadinhos ou cápsulas de materiais resistentes a altas temperaturas.

9. CUIDADOS A – Fogo

1. Quando o fogo irromper em um béquer ou balão de reação, basta tapar o frasco com uma rolha, toalha ou vidro de relógio, de modo a impedir a entrada de ar.

2. Quando o fogo atingir a roupa de uma pessoa algumas técnicas são possíveis:

a) Leva-la para debaixo do chuveiro;

b) Há uma tendência da pessoa correr, aumentando a combustão, neste caso, deve derruba-la e rola-la no chão até o fogo ser exterminado; c) Pode-se também usar o extintor de CO2, se este for o meio mais

rápido.

3. Jamais use água para apagar o fogo em um laboratório. Use extintor de CO2 ou de pó químico.

4. Fogo em sódio, potássio ou lítio. Use extintor de pó químico (não use o gás carbônico, CO2). Também se pode usar o reagente carbonato de sódio (Na2CO3) ou cloreto de sódio (NaCl – sal de cozinha).

B – Ácidos

5. Ácido Sulfúrico: derramado sobre o chão ou bancada pode ser rapidamente neutralizado com carbonato ou bicarbonato de sódio em pó. 6. Ácido Clorídrico: derramado será neutralizado com amônia, que produz

cloreto de amônio, em forma de névoa branca. 7. Ácido nítrico: reage violentamente com álcool.

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Um grande número de compostos orgânico e inorgânico é tóxicos. Manipule-os com cuidado. Evitando a inalação ou contato direto. Muitos produtos que eram manipulados, sem receio, hoje são considerados nocivos à saúde e não há dúvidas de que a lista de produtos tóxicos deva aumentar.

A tabela 1, compreende alguns produtos tóxicos de uso comum em laboratório.

Tabela 1: Produtos tóxicos comumente utilizados em laboratório

Grau de risco

Substância Inalação Ingestão Irritação

cutânea Irritação ocular Ácido cianídrico 4 4 2 4 Ácido fluorídrico 4 4 4 4 Ácido fórmico 4 3 4 4 Ácido oxálico 3 3 3 3 Acroleína 4 3 3 4 Anidrido ftálico 3 - 2 3 Anilina 3 3 2 2 Benzeno 3 2 2 2 Bromo 4 4 4 4 Cianeto de potássio - 4 3 4 Cloro 4 - 3 4 Cloronitrobenzeno 4 3 3 3 Etanolamina 3 2 2 3 Fenol 2 3 4 4 Flúor 4 - 4 4 Formaldeído 3 3 3 3

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CCEESSUUMMAARR––CCEENNTTRROOUUNNIIVVEERRSSIITTÁÁRRIIOODDEEMMAARRIINNGGÁÁ Hidrocarbonetos poli-halogenados 4 3 2 3 Iodo 4 4 4 4 Iodometano 4 - - - Isocianatos 4 - 3 3 Mercúrio 4 1 - 1 Nitrobenzeno - 4 3 4 Piridina 3 2 2 3 Toluidina 3 3 2 2 Vapores nitrosos 4 - 2 3

10. O QUE FAZER EM CASO DE ACIDENTES

Derramamento de produto químico:

• Limpar o local o mais rapidamente possível. • Ventilar o local: abrir portar e janelas.

• Se o produto for extremamente tóxico, evacuar o local e usar máscara adequada na operação de limpeza.

• Os resíduos da limpeza, papel ou materiais impregnados devem ser descartados como resíduos químicos.

Princípio de incêndio:

• Não tente ser herói. Chame ajuda imediatamente. • Desligar o quadro de energia elétrica.

• Se souber usar o extinto, use-o. Se não souber, não arrisque. • Evacue o local.

Acidentes com vítimas:

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• Lavar abundantemente no lava olhos, pelo menos 15 minutos. Manter os olhos da vítima abertos.

• Encaminhar imediatamente ao médico. • Jamais tentar neutralizar o produto. Respingo em qualquer região do corpo:

• Retirar a roupa que recobre o local atingido.

• Lavar abundantemente com água, na pia ou no chuveiro de emergência, dependendo da área atingida, por pelo menos 15 minutos.

• Encaminhar ao médico, dependendo da gravidade. • Jamais tentar neutralizar o produto.

Queimaduras:

• Cobrir área afetada com vaselina estéril. • Não utilizar nenhum outro tipo de produto. Cortes:

• Lavar o local com água, abundantemente.

• Cobrir o ferimento com gase e atadura de crepe. • Encaminhar imediatamente ao pronto-socorro. Outros acidentes:

• Encaminhar ao pronto-socorro • Ou, chamar o RESGATE (193).

Referências

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