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Relatório da Conjuntura Macroeconómica BANCO CENTRAL DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE

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BANCO CENTRAL DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE

Relatório da Conjuntura

Macroeconómica

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Relatório da Conjuntura

Macroeconómica

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Índice

1. SUMÁRIO EXECUTIVO

6

2. CONJUNTURA ECONÓMICA INTERNACIONAL

7

3. CONJUNTURA ECONÓMICA NACIONAL

10

3.1. Política Monetária e Taxas de Juro de Mercado 10

3.2. Agregados Monetários e Indicadores do Sistema Financeiro 11

3.2.1. Massa Monetária (M3) 11 3.2.2. Base Monetária (BM) 13 3.3. Níveis de Preços 13 3.4. Finanças Públicas 14 3.4.1. Receitas Públicas 14 3.4.2. Despesas Públicas 15 3.5. Sector Externo 16

3.5.1. Reservas Internacionais Líquidas (RIL) 17

3.5.2. Situação Cambial 17

3.5.3. Dívida Pública Externa 18

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ÍNDICE DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1 - TRANSMISSÃO MONETÁRIA ... 11

GRÁFICO 2 - FACTORES DE VARIAÇÃO DE LIQUIDEZ (EM % DE M3T-1) ... 11

GRÁFICO 3 - VARIAÇÃO DO CRÉDITO A ECONOMIA (EM %) ... 12

GRÁFICO 4 - CRÉDITO LÍQUIDO AO GOVERNO (EM MILHÕES DE DBS) ... 13

GRÁFICO 5 - ESTRUTURA E VARIAÇÃO DA BASE MONETÁRIA... 13

GRÁFICO 6 - INFLAÇÃO (VARIAÇÃO MENSAL EM %) ... 14

GRÁFICO 7 - EVOLUÇÃO DA INFLAÇÃO ACUMULADA ... 14

GRÁFICO 8 - RECEITAS PÚBLICAS ... 15

GRÁFICO 9 - DESPESAS PÚBLICAS ... 16

GRÁFICO 10 - OPERAÇÕES FINANCEIRAS DO ESTADO (EM MILHÕES DE DOBRAS) ... 16

GRÁFICO 11 - EVOLUÇÃO DAS RESERVAS INTERNACIONAIS LÍQUIDAS ... 17

GRÁFICO 12 - TAXAS DE CÂMBIO BILATERAIS ... 17

GRÁFICO 13 -DÍVIDA PÚBLICA EXTERNA (EM MILHÕES DE USD) ... 18

GRÁFICO 14 - EVOLUÇÃO E ESTRUTURA DA IMPORTAÇÃO ... 19

GRÁFICO 15 - EXPORTAÇÃO DE BENS (EM MILHÕES USD) ... 19

GRÁFICO 16 - DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DAS IMPORTAÇÕES (%) ... 19

GRÁFICO 17 - DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DAS EXPORTAÇÕES (%) ... 20

ÍNDICE DE TABELAS

TABELA 1 – EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE ECONÓMICA ... 10

TABELA 2 - EVOLUÇÃO DA INFLAÇÃO ... 10

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ABREVIATURAS

AEL – Activo Externo Líquido AIL – Activo Interno Líquido

BAD – Banco Africano de Desenvolvimento BCSTP – Banco Central de São Tomé e Príncipe BM – Base Monetária

CE – Crédito á Economia

CLG – Crédito Líquido ao Governo DES – Direito Especial de Saque EUA – Estados Unidos de América FMI – Fundo Monetário Internacional

GPEARI – Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais IDA – Associação para o Desenvolvimento Internacional

M0 – Circulação monetária + reserva M1 – M0 + Depósito à Ordem M2 – M1 + Depósitos à Prazo M3 – M2+ Depósitos em ME ME – Moeda Estrangeira MN – Moeda Nacional

OCDE – Organização para Cooperação e Desenvolvimento Economico PIB – Produto Interno Bruto

PIP – Programa de Investimento Público RIB – Reservas Internacionais Brutas RIL – Reservas Internacionais Líquidas RMC – Reserva Mínima d Caixa

TOFE – Tabela de Operações Financeiras do Estado WEO – World Economic outlook

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1. SUMÁRIO EXECUTIVO

No primeiro semestre o ritmo de expansão da economia mundial permaneceu estável, as condições financeiras mantiveram-se, no geral, favoráveis, numa conjuntura de baixa do preço cacau no mercado internacional.

O quadro macroeconómico nacional apresentou-se, em geral, relativamente favorável durante o primeiro semestre de 2017. Contudo, persistem as dificuldades no acesso a financiamento, tanto interno, como externo, condicionando fortemente a execução de investimentos, tanto do sector privado, como do sector público, e, por conseguinte, a dinamização da actividade económica.

No domínio da estabilidade de preços, o IPC embora evidenciando um ligeiro aumento, manteve-se relativamente em linha com os anos anteriores. No primeiro semestre de 2017, a inflação homóloga atingiu os 5,8% (+ 0,2 p.p. que em 2016), reflectindo uma ligeira pressão do lado da oferta, determinada essencialmente pela redução da oferta dos subgrupos de Produtos hortícolas e pescados, na sequência da

alteração climática1 observada.

No sector fiscal, as políticas de contenção orçamental associadas ao reforço das medidas de arrecadação fiscal, resultaram numa redução do défice primário interno de 1,3% do PIB no primeiro semestre de 2016 para 1,1% do PIB no período em análise.

1 Registo de maiores precipitações comparativamente a 2016.

Tendo em conta a análise prospectiva da inflação, o BCSTP implementou em Junho de 2017 um conjunto de medidas visando garantir a estabilidade macroeconómica e financeira, que contempla a redução das taxas directoras (fixando em 9% a taxa de referência e em 11% a taxa de facilidade de cedência de liquidez) e a criação de condições monetárias que promovam a expansão do crédito ao sector privado.

Por seu turno, a oferta monetária a par do período homólogo de 2016, continuou a refletir uma evolução negativa em função das contrações do crédito à economia e do fluxo do financiamento externo. A nível externo, os dados preliminares da balança de pagamentos indicam o agravamento do défice da conta corrente em cerca de 25%, num contexto de maior fluxo de importação, em particular de bens de capital (30%), em relação às exportações. Contudo, esse défice da conta corrente é financiado, maioritariamente, pelo influxo do investimento directo estrangeiro associado as explorações de empresas petrolíferas

As reservas internacionais líquidas do país atingiram um valor de 56 milhões de USD, numa conjuntura de agravamento das dificuldades a nível da captação de financiamento externos. Com efeito, estas reservas continuam no limiar da meta dos três meses de importação de bens e serviços.

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2. CONJUNTURA ECONÓMICA

INTERNACIONAL

Indicadores disponíveis apontam para um ritmo de crescimento mundial estável ao longo do primeiro semestre de 2017, resultante da melhoria da confiança mundial e do aumento do consumo interno.

À excepção do Reino Unido, o crescimento na maioria das economias avançadas fortaleceu-se, reforçando as perspectivas de curto prazo mais optimistas. Nas economias emergentes, mais especificamente o Brasil e a Rússia, a actividade económica evidenciou sinais de retoma após profundas recessões, enquanto, a Índia e a China mantiveram-se resilientes.

As projecções do FMI indicam que a atividade económica nas economias avançadas e nas economias emergentes e em desenvolvimento deverá acelerar em 2017, para 2% e 4,6%, respectivamente, e um crescimento global em torno dos 3,5% (+ 0,3 p.p. que o registado em 2016). Contudo, este aumento da taxa de crescimento global projetado para 2017 continua inferior aos níveis de crescimento registados nos períodos pré-crise, especialmente para a maioria das economias avançadas e para as economias emergentes e em desenvolvimento exportador de commodities. Nos mercados financeiros, as taxas de juros de curto prazo no final do primeiro semestre mantiveram-se estáveis na Zona Euro e aumentaram para 1,26% nos Estados Unidos da América.

O euro apreciou-se 7,2% face ao dólar, fruto de um crescimento mais robusto do PIB da Zona Euro no primeiro trimestre.

O preço de petróleo decresceu ao longo do semestre. Após ter atingido 53,1 USD/bbl no início do ano, fixou-se nos 45,6 USD/bbl no final do semestre. O mesmo comportamento foi verificado nas outras matérias-primas que desaceleraram para 4,4% no segundo trimestre (16,1% no primeiro trimestre).

Economias Avançadas

Estados Unidos de América

Após o cenário de desaceleração observado em 2016,

espera-se um fortalecimento da actividade

económica sustentado pelas contribuições das exportações na sequência da recuperação do crescimento mundial e do reforço do consumo interno, aliado ao desempenho dos investimentos privados. Contudo, no curto prazo persistem incertezas decorrentes do impacto do furacão Harvey sobre a actividade económica nas regiões afectadas. De acordo com o Bureau of Economic Analysis (BEA), no 2º trimestre de 2017, o PIB dos EUA aumentou para 2,2% em termos homólogos reais (mais 0,2 p.p. do observado no 1º trimestre).

A inflação homóloga, medida pela taxa de variação do IPC atingiu 1,6% em Junho face aos 2,4% em Março.

Japão

A evolução semestral da economia Japonesa foi

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acomodatícia e o programa de estímulo orçamental.

Observou-se um crescimento homólogo real de 1,4% no segundo trimestre sustentado pelo consumo privado e pelas despesas de capital (1,5% no trimestre anterior), tendo esta última sido sustentada por lucros corporativos elevados, bem como, por

preparativos para as Olimpíadas de Tóquio de 20202.

As expectativas de inflação permanecem baixas (0,4% em Junho 2017), apesar do gradual aumento desde a introdução de medidas de flexibilização quantitativa (Quantitative Easing) em 2013.

Zona Euro

A actividade económica da Zona Euro registou melhorias em quase todas as economias integrantes, verificando um aumento do PIB homólogo real de 1,7% no segundo trimestre de 2017 (2,6% no primeiro trimestre). Este crescimento é justificado pelo reforço da procura interna e das exportações, resultantes tanto, das medidas de política monetária do BCE, como, recuperação da actividade mundial.

A taxa de inflação homóloga do segundo trimestre de 2017 apresentou-se inferior ao primeiro trimestre, deslocando-se de 1,5% para 1,3%. Ainda assim, o BCE defende que o grau de acomodação da política monetária é adequado e deverá manter-se, continuando a preservar as condições muito favoráveis de financiamento para assegurar a

2Global Economics Prospects, Junho 2017

convergência dos níveis de inflação para 2,0% no médio prazo.

Portugal

As projecções do Banco de Portugal para a economia portuguesa apontam para uma recuperação contínua da actividade económica.

Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) de Portugal apontam para uma variação homóloga real do PIB superior no segundo trimestre de 2017 (2,9% contra 2,8% do trimestre anterior). Este resultado contou com a contribuição positiva da procura interna desencadeada pelo desempenho favorável dos investimentos.

Até o mês de junho, a taxa de inflação homóloga situou-se nos 1,0%.

Reino Unido

Dados revelam que o crescimento do PIB permaneça relativamente moderado, com o aumento da inflação a pesar sobre o rendimento das famílias e o consumo privado. Com efeito, registou-se um crescimento do PIB real de 0,3% no segundo trimestre de 2017, igual ao do trimestre precedente, mas inferior em relação ao quarto trimestre de 2016 (0,6%). Em termos homólogos, O crescimento do PIB real foi de 1,5% no segundo trimestre e 1,8% no trimestre precedente (Office for National Statistics).

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As incertezas sobre o impacto económico com a saída

da UE ainda persistem e os acordos sobre o futuro do Reino Unido tem tido um peso significante nos investimentos.

A libra esterlina tem-se desvalorizado, cerca de 20% desde o fenómeno Brexit, o que prejudicou o poder de compra interno, aumentando os custos dos bens e serviços. Com efeito, a inflação excedeu o objetivo de 2,0%. Até o final de 2017, estima-se que a inflação aumente de 2,0% para 3,0%

Economias de Mercados Emergentes

China

O crescimento da actividade económica permaneceu robusto, até meados de junho, justificado pelo consumo e pelas trocas comerciais, com as exportações nominais homólogas a crescer em torno de 9%.

Embora o índice de preços do consumidor permaneça abaixo da meta (3,0% para 2017), o índice de preços

ao produtor aumentou consideravelmente,

refletindo os maiores preços das commodities e a redução da superprodução da indústria pesada. As pressões cambiais diminuíram desde o final de 2016, em parte como resultado de medidas de incentivo ao IDE, que também têm contribuído para manter níveis elevados de reservas.

3WEO, Julho de 2017

Com efeito, em termos homólogos, o crescimento do PIB foi de 6,9% no período em análise.

África Subsariana

Segundo dados do FMI3, o crescimento da África

Subsariana deverá aumentar para 2,7% em 2017. Prevê-se que os países da região continuem a apostar nos investimentos em infraestruturas, serviços e recuperação agrícola.

A actividade económica tem sido particularmente débil nos países exportadores de petróleo, enquanto, cerca de um quarto dos países da região mostra sinais de resiliência, nomeadamente, a Etiópia, Ruanda e Tanzânia, continuaram a experimentar taxas médias anuais de crescimento superiores a 6%.

Os países exportadores de petróleo poderão vir a registar melhorias. Em Angola e Nigéria, o investimento deverá recuperar gradualmente devido ao reflexo das condições cambiais e de liquidez dos exportadores de petróleo e baixa de confiança dos investidores na Africa do Sul.

Nigéria

Prevê-se que a Nigéria recupere da recessão e consiga atingir um crescimento de 1,2% em 2017 e acelere para 2,4% em 2018 (Global Economic Prospects, Junho 2017). Dentre outros factores, a retoma da economia terá por estímulo a recuperação da produção de petróleo.

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Angola

A actividade económica em Angola continua frágil,

segundo dados do Banco Mundial4, a taxa de

crescimento do PIB real deverá situar-se nos 1,2% em 2017, impulsionado essencialmente pelo aumento dos gastos públicos. A situação inerente ao preço do petróleo ainda não permite reverter o quadro de significativas perdas nas receitas orçamentais. Com efeito, as perspectivas económicas do FMI reforçam a necessidade de adopção de medidas de políticas fortes e sólidas para estimular o crescimento.

Tabela 1 – Evolução da Actividade Económica

Tabela 2 - Evolução da Inflação

4 Global Economic Prospects, Junho 2017

3. CONJUNTURA ECONÓMICA NACIONAL

3.1. Política Monetária e Taxas de Juro de Mercado

Num contexto de relativa estabilidade de preços, o BCSTP pautou pela adopção de uma política monetária acomodatícia, visando reforçar o estimulo à actividade económica.

Em finais de Junho de 2017, o BCSTP implementou um conjunto de medidas visando garantir a estabilidade macroeconómica e financeira, que contempla: (i) a redução da taxa de juro de referência de 10% para 9%; (ii) a redução da taxa de facilidade permanente de cedência de liquidez de 12,5% para 11%; (iii) adopção de medidas de natureza estrutural que contribuam para a redução gradual do crédito mal parado no sistema e o aumento da intermediação financeira, assim como, a remoção de barreiras ao

regular funcionamento do mecanismo de

transmissão de política monetária.

De notar que, as condições de financiamento continuam desfavoráveis, facto que se comprova pela manutenção do spread bancário mantém-se acima dos 15%, a semelhança do período homólogo de 2016.

Taxa de variação trimestral1, em (%)

1ºS 2ºS 3ºS 4ºS 1ºS 2ºS Zona Euro 1,6 2,4 1,6 1,6 2,6 1,7 Portugal 1,0 0,9 1,7 2,0 2,8 2,9 EUA 1,6 1,2 1,5 1,8 2,0 2,2 Reino Unido 1,9 1,8 1,8 1,6 1,8 1,5 Japão 0,5 0,9 1,1 1,7 1,5 1,4 China 6,7 6,7 6,7 6,8 6,9 6,9 Angola -1,9 -7,8 -4,3 0,0 - -Nigéria -0,7 -1,5 -2,3 -1,7 -0,9 0,5 ONS (GB), SB of Japan, NBSC

1Taxa de variação homóloga real, em %

PIB

Fonte: WEO, Eurostat,BEA,

2016 2017

Taxa de variação trimestral1, em (%)

1ºS 2ºS 3ºS 4ºS 1ºS 2ºS Zona Euro 0,0 0,1 0,4 2,0 1,5 1,3 Portugal 0,5 0,6 0,6 0,0 1,4 1,1 EUA 0,9 1,0 1,5 2,1 2,4 1,6 Reino Unido 0,5 0,5 1,0 1,6 2,3 2,6 Japão 0,0 -0,4 -0,5 0,3 0,2 0,4 China 2,3 1,9 1,9 2,1 0,9 1,5 Angola 23,6 31,8 39,4 41,9 37,9 31,9 Nigéria 12,8 16,5 17,9 18,6 17,3 16,1 ONS (GB), SB of Japan, NBSC

1Taxa de variação homóloga real, em %

IPC

Fonte: WEO, Eurostat,BEA,

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Gráfico 1 - Transmissão Monetária

Quanto à execução da política monetária, num quadro de excesso estrutural de níveis de liquidez no sistema, a terceira emissão dos Bilhetes de Tesouro, acolheu um nível de procura que ultrapassou a oferta em 77%. Contudo, a proporção de absorção da liquidez excedentária foi de apenas 20%.

3.2. Agregados Monetários e Indicadores do Sistema Financeiro

O primeiro semestre de 2017 ficou marcado por uma contração da oferta monetária, resultante do agravamento da posição externa líquida do país e a redução do crédito interno.

3.2.1. Massa Monetária (M3)

O agregado monetário mais amplo (M3) apresentou uma contracção de 6,1% (- 0,5 p.p. em relação a contração verificada no primeiro semestre de 2016), reflectindo essencialmente a contribuição negativa da disponibilidade externa do país (-3,5%) e o enfraquecimento do crédito interno, nomeadamente a diminuição do crédito à economia em 0,5% e a queda do crédito líquido ao Governo em 4,6% (cf. gráfico 2)

Gráfico 2 - Factores de variação de liquidez (em % de M3t-1)

Os activos externos líquidos fixaram-se em 2.011 mil milhões de Dobras, cerca de 175 mil milhões abaixo do valor registado no período homólogo de 2016 (-3,5%).

Evolução das Taxas de Juro de Referência e de Mercado

Fonte: Banco Central de S. Tomé e Príncipe

5 10 15 20 25 30 I Sem 2013 II Sem 2013 I Sem 2014 II Sem 2014 I Sem 2015 II Sem 2015 I Sem 2016 II Sem 2016 I Sem 2017 Taxa de Juro de Referência (%) Taxas de Juros Ativa (%)

Taxas de Juro Passiva (%)

Evolução das Taxas de Juro de Referência e de Mercado

Fonte: Banco Central de S. Tomé e Príncipe

2 4 6 8 10 12 14 16 2 4 6 8 10 12 14 16 18 I Sem 2013 II Sem 2013 I Sem 2014 II Sem 2014 I Sem 2015 II Sem 2015 I Sem 2016 II Sem 2016 I Sem 2017

Spread (%) - eixo da dit. Taxa de Juro de Referência (%)

Fonte: Banco Central de São Tomé e Príncipe Componentes da Massa Monetária

1,9 - 6,1 - 15,0 - 10,0 - 5,0 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 1S 2S 1S 2S 1S 2S 1S 2014 2015 2016 2017 AEL CE CLG OAP M3

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O comportamento do activo externo do país refletiu

a redução dos activos externos dos bancos em torno dos 49%, resultante essencialmente do saneameto do

balanço5 por parte de um dos bancos operantes no

sistema e da diminuição das aplicações em títulos (-26,4%).

O crédito à economia registou durante o 1.º semestre uma ligeira diminuição de 0,6 % (- 2,6 p.p abaixo do incremento registado no primeiro semestre de 2016), conforme é evidenciado no gráfico 13. A evolução do crédito à economia reflectiu, essencialmente, a queda do crédito ao sector privado (6%), particularmente às empresas dos ramos da indústria e comércio e o consumo das famílias.

Registe-se que, a oferta de crédito continua condicionada essencialmente pelos factores já enunciados no ponto 3.1 deste Relatório.

Gráfico 3 - Variação do Crédito a Economia (em %)

Os depósitos, principal fonte de financiamento dos Bancos operantes no sistema financeiro nacional,

5 Redução de empréstimo a prazo a não residentes em 440 mil

milhões de Dobras, no mês de Fevereiro.

registaram uma ligeira diminuição no período em apreço de cerca de 2% que compara a uma queda de 4% no primeiro semestre de 2016. Esta queda dos depósitos resulta principalmente da redução dos depósitos à ordem, das empresas e famílias em 16%, das famílias em moeda estrangeira em 10% e dos não residentes em cerca de 12%.

De notar que os depósitos à prazo e as poupanças têm evoluído a um ritmo mais favorável ao dos

depósitos à ordem, demonstrando um

comportamento de maior prudência por parte dos agentes económicos num contexto de incertezas face a evolução da actividade económica.

A situação líquida do Governo apresentou uma melhoria em 123 mil milhões de Dobras (cerca de 31%) comparativamente ao semestre precedente, contra uma evolução mais tímida observada no período homólogo (8,8%). Esta evolução reflectiu a diminuição (14%) das necessidades de financiamento do Governo, num contexto de aumento dos depósitos (8%) resultante do incremento das receitas fiscais e da entrada de donativos para o orçamento do Estado.

Crédito à Economia

Fonte: Banco Central de São Tomé e Príncipe

- 2,2 1,2 1,4 2,3 2,0 6,1 - 0,6 - 3,0 - 2,0 - 1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 1S 2S 1S 2S 1S 2S 1S 2014 2015 2016 2017

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Gráfico 4 - Crédito Líquido ao Governo (em milhões de Dbs)

Tabela 3 - Principais Agregados Monetários (em mil milhões de Dobras)

3.2.2. Base Monetária (BM)

No primeiro semestre de 2017, a Base Monetária registou um decréscimo em cerca de 74 mil milhões de Dobras (correspondente a 4,5%, contra -9,4% no período homólogo de 2016). Esta evolução foi resultante, do decréscimo simultâneo das notas e moedas em circulação em 36,5 mil milhões de Dobras (-12%) e das reservas bancárias em 37,3 mil milhões de Dobras (-2,8%). De notar que, as reservas bancárias denominadas em moeda nacional diminuíram em cerca de 40 mil milhões de Dobras (-3%), contra um incremento da componente em

moeda estrangeira em torno dos 3 mil milhões de Dobras (+2%).

Para a contração das reservas bancárias

denominadas em moeda nacional, foi determinante a aplicação de fundos pelas instituições financeiras nos Bilhetes de Tesouro no decorrer do semestre, a semelhança de tendência descendente das reservas bancárias nos períodos homólogos de 2016 e 2017. Relativamente a estrutura das reservas dos bancos no Banco Central, continuou-se a observar a maior concentração das reservas em moeda nacional, com um peso superior a 80% do total.

Gráfico 5 - Estrutura e Variação da Base Monetária

3.3. Níveis de Preços

Durante o período em análise, registou-se um ligeiro aumento no nível de preços no consumidor, após ter atingido os 3,43% em Junho de 2016 a taxa de inflação acumulada fixou-se em 4,06% (+0,6 p.p.). Este acréscimo resulta de um conjunto de factores dos quais se destacam: (i) alteração das condições

climáticas, caracterizadas por elevadas

Crédito Líquido ao Governo

Fonte: BCSTP -395,5 -519,5 -1000 -800 -600 -400 -200 0 200 400 600 1S 2S 1S 2S 1S 2S 1S 2014 2015 2016 2017

Depósitos do Governo Obrigações do Governo Crédito Líquido ao Governo

Agregados Monetários 2017 (mil milhões STD) 1º S 2º S 1º S 2º S 1º S 2º S 1º S AEL 1870,5 2198,3 2321,6 2526,8 2185,4 2105,4 2010,6 AIL 225,0 285,6 204,8 313,2 466,9 597,8 527,3 CLG -354,8 -252,1 -398,6 -323,3 -351,7 -395,5 -519,5 CE 1876,1 1903,0 1939,1 1983,8 2029,3 2114,7 2102,1 M3 2095,5 2483,9 2526,4 2839,9 2652,3 2703,2 2537,9 BM 985,4 1135,8 1173,4 1561,8 1414,8 1640,3 1566,5 Memo Tx.juro BT's (180 dias em %) 6,5% 3% 3% 2014 2015 2016

Fonte: Banco Central de São Tomé e Príncipe

Base Monetária Fonte: BCSTP 15,94% -4,50% -0,2 -0,1 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0 300 600 900 1200 1500 1800 1S 2S 1S 2S 1S 2S 1S 2014 2015 2016 2017

Notas e Moedas em Circulação Reservas dos Bancos no BCSTP Variação da BMT (%) (eixo à direita)

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precipitações6, que condicionaram a produção e

colheita de produtos7 hortícolas e pescado, gerando

um aumento do preço destes produtos em 7% e 10% respectivamente; (ii) o aumento do imposto sobre o consumo de bebidas alcoólicas, que resultou no aumento do preço deste produto em cerca de 4%. Com efeito, registou-se nos meses de Abril e Junho uma variação mensal do IPC de 1,2% e 1,8%, respectivamente, representando mais de 73% da taxa de inflação acumulada durante o primeiro.

Gráfico 6 - Inflação (Variação mensal em %)

O efeito da inflação importada continua marginal, na sequência da evolução modesta do preço nos principais fornecedores do país, mitigando assim o efeito ascendente sobre o nível geral de preços. De notar que, a taxa de variação homóloga foi de 5,8% contra os 5,6% registados no primeiro semestre de

6Meses de Abril e Junho

7Produtos hortículas e pescado representam mais de 30% do grupo de produtos alimentares, cujo o peso no cabaz do IPC é de 70,2%.

2016, enquanto a taxa de inflação média dos últimos 12 meses situou-se nos 5,2%.

Gráfico 7 - Evolução da Inflação Acumulada

3.4. Finanças Públicas

Apesar das fragilidades conjunturais que persistiram ao longo do semestre, a execução orçamental foi relativamente favorável, tendo-se atingido um nível

de défice primário interno inferior à meta8

programada.

3.4.1. Receitas Públicas

Os dados9 referentes à execução orçamental até

Junho indicam que as receitas totais10 aumentaram

em cerca de 17% após uma queda de cerca de 7% no mesmo período de 2016, correspondendo a um grau

8 Critério de desempenho ao abrigo do Programa ECF (FMI) 9 Relatório de Execução orçamental I Semestre ( Direção de

Contabilidade Pública-MFCEA)

10Receitas totais= Receitas efectivas+Financiamentos

Fonte: INE , Tratamento: BCSTP Inflação - Taxa de Variação Mensal

- 0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J 2015 2016 2017

Taxa de Variação Mensal (%)

Inflação Homóloga e Acumulada

Fonte: INE, Tratamento: BCSTP

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J 2015 2016 2017

Taxa de Inflação Acumulada (%) - eixo à esquerda Taxa de Inflação Homóloga (%) - eixo à direita

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15

de execução de 39% (28% em 2016). Esta melhoria foi

impulsionada pelo aumento das receitas efectivas em 24%, decorrente do incremento dos donativos, enquanto as receitas correntes mantiveram-se relativamente em linha com o nível de arrecadação verificado no primeiro semestre de 2016.

As receitas correntes fixaram-se em 577 mil milhões de Dobras (588 mil milhões no primeiro semestre de 2016), refletindo uma ligeira diminuição (0,2) da sua principal componente, os impostos sobre a importação.

Contudo, registaram-se níveis de execução acima dos 50% nos impostos sobre rendimento de pessoas colectivas (IRC) e sobre o património com crescimentos de 55,6% e 23% respectivamente. De referir que, o incremento do IRC resulta essencialmente das autoliquidações, pagamentos por conta ocorridos no semestre, enquanto o crescimento do imposto sobre o património resultou do alargamento da base fiscal na sequência do inquérito aos prédios urbanos realizado no período em análise, bem como, da introdução de novos escalões na tabela de imposto sobre veículos. Os Donativos aumentaram de 304 mil milhões de Dobras para cerca de 531 mil milhões de Dobras (+75%), apresentando um nível de realização de cerca de 40% do programado para ano (19% em 2016), refletindo essencialmente as entradas dos donativos do Banco Mundial para o apoio ao OGE no montante

11Donativos da República Popular da China, do PNUD e do Banco

Mundial.

de 113 mil milhões de Dobras e para os projectos de

investimentos11 no montante de 363 mil milhões de

Dobras (238 mil milhões em 2016). Gráfico 8 - Receitas Públicas

3.4.2. Despesas Públicas

As despesas do Estado reduziram de 1.135 mil milhões de Dobras para 1.126 mil milhões de Dobras (-0,8%) no primeiro semestre de 2017, reflectindo sobretudo a execução modesta das despesas correntes e os investimentos públicos.

No que concerne à execução das despesas correntes, estas atingiram um nível de realização de cerca de 46% do programado (48% em 2016), correspondente a uma queda de aproximadamente 5 mil milhões de Dobras (-0,8%). Esta diminuição das despesas correntes foi determinada sobretudo pela contenção das despesas com bens e serviços (-3,8%) e as transferências da Administração Central para os

Indicadores (% ) (% ) (% )

(milhões de Dobras) 1º S 2016 1º S 2017 Exec. V.H. PIB

Receitas Totais 1 092 038 1 273 191 39,3% 16,6% 15,4% Receitas Efectivas 891 384 1 107 025 41,3% 24,2% 13,4% Receitas Correntes 587 867 576 505 42,7% -1,9% 7,0% Receitas Fiscais 463 578 507 663 41,0% 9,5% 6,2% IRS 123 766 119 287 40,3% -3,6% 1,4% IRC 49 283 76 698 61,9% 55,6% 0,9% Imp. s/ Património 7 400 9 118 57,4% 23,2% 0,1%

Receitas não Fiscais 124 289 68 842 61,3% -44,6% 0,8%

Receitas Patrimoniais 107 170 42 817 71,0% -60,0% 0,5%

Receitas de Serviços 10 117 22 590 74,9% 123,3% 0,3%

Outras rec. não fiscais 7 002 3 435 16% -51% 0,0%

Donativos 303 517 530 520 39,9% 74,8% 6,4%

Realizado até

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16

demais serviços e organismos públicos12 incluindo as

famílias (-13,6%).

Relativamente as despesas de investimentos, o nível de execução foi mais contido (inferior a 30%), na sequência da menor afectação de recursos internos (-33%) e pela fraca captação de recursos externos (- 90%).

Contudo, esta execução beneficiou de uma maior mobilização dos donativos, sendo que, 91,3% da execução dos projectos de investimentos no primeiro semestre de 2017 foi financiada com recurso aos donativos.

Com efeito, registou-se um incremento das despesas de investimento público em cerca de 8% após uma contração de cerca de 16% registada no primeiro semestre de 2016.

Gráfico 9 - Despesas Públicas

A execução orçamental até Junho resultou num saldo

primário interno deficitário de 91,313 mil milhões de

12Autarquias Locais, Região Atónoma e as Embaixadas

13Meta programada no âmbito do ECF(FMI)= 124 mil milhões de

Dobras

Dobras (154 mil milhões em 2016), inferior a meta programada em cerca de 33 mil milhões de Dobras, nível correspondente a 1,1% do PIB nominal estimado para o ano.

Verificou-se de igual modo um saldo global14

deficitário de 74,2 mil milhões de Dobras que compara aos 243,8 mil milhões de Dobras registadas no mesmo período do ano transato. Este montante representa uma diminuição de cerca de 70% comparativamente ao período homólogo de 2016 e, equivale a 0,9% do PIB estimado para 2017.

Gráfico 10 - Operações Financeiras do Estado (em milhões de Dobras)

3.5. Sector Externo

No primeiro semestre de 2017, as contas externas continuaram a refletir as fragilidades da conjuntura externa, traduzidas na fraca mobilização dos recursos

14Saldo Global= Receitas efectivas- Despesas Totais

Indicadores (% ) (% ) (% )

(milhões de Dobras) 1º S 2016 1º S 2017 Exec. V.H. PIB

Despesas Totais 1 135 209 1 125 609 34,8% -0,8% 13,6% Despesas Primárias 668 057 660 644 44,1% -1,1% 8,0% Despesas Correntes 668 095 662 818 45,7% -0,8% 8,0% Despesa c/ Pessoal 312 127 350 102 49,9% 12,2% 4,2% Bens e Serviços 129 253 124 395 49,5% -3,8% 1,5% Transf. ª Corrente 152 263 131 631 40,4% -13,6% 1,6% Investimento Público 368 607 396 213 24,6% 7,5% 4,8% Recursos Internos 36 355 24 387 5,0% -32,9% 0,3% Recursos Externos 332 252 371 826 33,3% 11,9% 4,5%

Fonte: Direcção do Tesouro

Realizado até

Síntese dos Indicadores Orçamentais

Fonte: Direcção do Tesouro

-800,0 -600,0 -400,0 -200,0 0,0 200,0 400,0 600,0 800,0 1º S 1º S 1º S 1º S 1º S 2013 2014 2015 2016 2017

Receitas Correntes Donativos Despesas Primárias Investimento público Saldo Primário Saldo Global

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17

financeiros e investimentos directos estrangeiros,

aliados a diminuição das exportações dos serviços.

3.5.1. Reservas Internacionais Líquidas (RIL)

As reservas internacionais líquidas fixaram-se em 56,0 milhões de Dólares americanos após terem registado o montante de 51,2 milhões no primeiro semestre de 2016. Este aumento das RIL em cerca de 5 milhões de Dólares (+9%) reflecte essencialmente a entrada dos donativos no período em análise. Estes valores garantem um rácio de cobertura da RIL de aproximadamente 3,5 meses de importação, valor mais alto desde o segundo semestre de 2015 (cf. gráfico 9).

Gráfico 11 - Evolução das Reservas Internacionais Líquidas

15 O preço do cacau com uma redução de cerca de 44% no

semestre em análise.

3.5.2. Situação Cambial

No primeiro semestre de 2017, o euro apreciou-se 6,5% face ao dólar, situando-se a 1,12 em Junho (valor mais elevado desde Setembro de 2016). Esta evolução reflecte um crescimento mais forte do PIB da área do euro no primeiro trimestre face ao inicialmente previsto e, uma menor incerteza política na Europa associada, em parte, à maioria absoluta conseguida nas eleições em França, por um partido pró-europeu. Com efeito, acompanhando a apreciação do euro, a dobra apresentou uma apreciação de 5,9% face ao dólar americano. Contudo o impacto sobre as transações externas é marginal, na medida em que o preço do principal produto de exportação de bens, assim como, a importação dos produtos petrolíferos, são determinados pelo

mercado internacional15.

Gráfico 12 - Taxas de Câmbio Bilaterais Reservas Internacionais Líquidas

Fonte: BCSTP 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 46,00 48,00 50,00 52,00 54,00 56,00 58,00 1º S 2º S 1º S 2º S 1º S 2º S 1º S 2014 2015 2016 2017

RIL - milhões de USD

RIL - meses de importação (eixo à direita) Meta RIL (eixo à direita)

Evolução da Taxa de Câmbio das Principais Moedas

Fonte: BCSTP 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 15 000 20 000 25 000 J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J 2015 2016 2017

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3.5.3. Dívida Pública Externa

Segundo os dados do Gabinete de Gestão da Dívida, o stock da dívida pública no final do primeiro semestre fixou-se em torno de 277 milhões de USD que compara aos 286 milhões registados no período homólogo de 2016. Esta redução em cerca de 3 % do stock da dívida, reflecte, tanto, a restrição de novas contratações de empréstimos, resultante do programa de ajustamentos celebrado com o FMI, como, a fraca captação de empréstimos externos

decorrentes das fragilidades da conjuntura

internacional.

De notar que, dos 6,7 milhões de USD programados para o ano, cerca de 5 milhões foram desembolsados até Junho, o que corresponde a uma redução de

desembolsos de aproximadamente 31%

comparativamente ao verificado no primeiro semestre de 2016.

Relativamente à amortização da dívida pública foram previstos reembolsos de 6,7 milhões, dos quais 55% foram efectivados, enquanto os restantes passaram para os atrasados.

Gráfico 13 -Dívida Pública Externa (em milhões de USD)

3.5.4. Balança de Pagamentos

Os resultados da balança de pagamentos no período em apreço, apontam uma evolução desfavorável do desequilíbrio externo explicado pela deterioração da balança de bens e serviços.

Balança Corrente

A Balança Corrente apresentou um défice de 42,9 milhões de dólares, o equivalente a um crescimento de 24% em relação ao período homólogo. Este agravamento da posição de trocas com o exterior resultou do aumento do défice da balança de bens em cerca de 16% e a redução do saldo da balança de serviços em torno dos 26%.

De ressaltar que a contração do saldo da balança de serviços, reflecte essencialmente a redução das receitas brutas com as viagens (incluindo as viagens de turismo), em cerca de 14%, depois do acréscimo de 25% registado no período homólogo na sequência da medida implementada sobre a supressão dos vistos, sugerindo a necessidade de promover o aumento do marketing para atração da procura turística.

Balança Comercial de Bens

No primeiro semestre de 2017, observou-se um aumento das exportações e das importações em 13,1% e 15, %, respectivamente.

Embora o principal produto de exportação tenha registado uma ligeira redução de cerca de 1% na sequência da diminuição do preço do cacau no mercado internacional, os outros produtos locais

Fluxo da Dívida Pública (em milhões de USD)

Fonte: Gabinete da Dívida Pública 0,0 50,0 100,0 150,0 200,0 250,0 300,0 350,0 400,0 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 I Sem 17

Dívida Multilateral Dívida Bilateral Dívida Comercial Dívida com Fornecedores Dívida de Curto Prazo

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(côco e a pimenta) evidenciaram uma maior

dinâmica.

Do lado das importações, a principal componente, a importação dos bens foi bastante contida (+0,9%) enquanto, a importação de bens de capital (materiais de construção e equipamentos) e os produtos petrolíferos registaram acréscimos de 30% e 26% respectivamente. Refletindo alguma dinamização da actividade económica no período em análise. Com efeito a balança comercial de bens registou um aumento do défice em cerca de 16% no primeiro semestre de 2017, contra o aumento de 11% registado no mesmo período de 2016.

Gráfico 14 - Evolução e Estrutura da Importação

Gráfico 15 - Exportação de Bens (em milhões USD)

A análise geográfica das transacções comerciais sugere que a Europa permanece na liderança no

fornecimento ao mercado nacional, sendo

responsável por mais de 60% do total das trocas comerciais, seguindo a África e finalmente a Ásia que começa a evidenciar-se desde o primeiro semestre de 2016.

Gráfico 16 - Distribuição Geográfica das Importações (%) Importação de Bens

Fonte: INE / Tratamento: BCSTP

0 10 000 20 000 30 000 40 000 50 000 60 000 70 000 80 000 90 000 0 5 000 10 000 15 000 20 000 25 000 30 000 35 000 40 000 1º S 2º S 1º S 2º S 1º S 2º S 1º S 2014 2015 2016 2017

Bens de Consumo Bens de Capital Produtos Petrolíferos Outros Importação

Exportação de Bens

Fonte: INE / Tratamento: BCSTP

0 1 000 2 000 3 000 4 000 5 000 6 000 7 000 8 000 1º S 2ºS 1º S 2º S 1º S 2º S 1º S 2014 2015 2016 2017 Exportação Cacau

Distribuição Geográfica das Importações (% )

Fonte: INE / Tratamento: BCSTP

64% 26% 5% 5% Europa África Ásia Outros

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Gráfico 17 - Distribuição Geográfica das Exportações (%)

Balança de Capital

A entrada de donativos para financiamento de projectos de investimento contribuiu para que se verificasse no primeiro semestre um aumento do saldo da balança de capital em torno dos 55% em termos homólogos. Este meio de financiamento apresentou um crescimento de 84,6% passando de 9,9 milhões de Dólares para 18,3 milhões primeiro semestre de 2017.

Balança Financeira

A balança financeira, que representa a componente de financiamento externo da economia, registou um

aumento de 20,8 milhões de dólares

comparativamente ao primeiro semestre de 2016, fixando-se em.

Esta considerável melhoria foi incitada pelo desempenho positivo do investimento directo estrangeiro, que se situou nos 30,5 milhões de USD, que comparam aos 10 milhões registados no período

homólogo de 2016, reflectindo o aumento dos investimentos realizados pelas empresas petrolíferas. Com efeito, as necessidades da economia foram financiadas essencialmente por investimento directo estrangeiro e os empréstimos externos, embora se tenha registado uma redução substancial dos desembolsos.

Distribuição Geográfica das Exportações (% )

Fonte: INE / Tratamento: BCSTP

4% 27% 23% 21% 3% 2% 19% Bélgica Espanha França Países Baixos Portugal Angola Outros

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Balanço Monetário do Banco Central de São Tomé e Príncipe

Saldos em fim de período (Milhões de Dob ras) jun/14 dez/14 jun/15 dez/15 jun/16 dez/16 jun/17 ACTIVO EXTERNO (LÍQUIDO) 1 363 666,42 1 473 516,02 1 685 218,04 1 902 655,75 1 742 541,44 1 775 396,36 1 782 604,28

Reservas Internacionais Líquidas¹ 1 301 651,41 1 367 963,93 1 563 266,79 1 744 044,59 1 593 353,11 1 607 417,42 1 559 771,49 Ativos Externos 1 673 915,23 1 794 619,83 2 018 581,01 2 243 256,43 2 074 510,37 2 143 540,25 2 050 088,81 Reservas Oficiais 1 414 464,45 1 481 814,00 1 676 885,24 1 864 037,48 1 705 317,87 1 751 849,24 1 663 858,00 Outros Activos Externos 259 450,79 312 805,83 341 695,77 379 218,95 369 192,50 391 691,01 386 230,82 Passivos Externos -310 248,81 -321 103,81 -333 362,97 -340 600,68 -331 968,93 -368 143,89 -267 484,53 Passivos Externos De Curto Prazo -112 813,04 -113 850,07 -113 618,45 -119 992,89 -111 964,75 -144 431,82 -104 086,50

Outros Passivos Externos 0,00 0,00 0,00 10,70 29,20 0,00 0,37

Alocações em Direito Especial de Saque -197 435,78 -207 253,74 -219 744,52 -220 618,50 -220 033,37 -223 712,07 -163 398,40

ACTIVO INTERNO (LÍQUIDO) -378 220,95 -337 752,88 -511 818,51 -340 809,36 -327 787,31 -135 074,16 -216 085,26

Crédito Interno Líquido 20 113,46 117 385,00 -13 028,29 109 821,61 21 699,16 199 335,74 70 797,95 Credito a outras Sociedades de Deposito 106 090,00 106 090,00 120 408,80 128 408,80 155 860,14 197 510,14 197 510,14 Crédito líquido a Administração Central -173 990,28 -83 930,24 -234 028,56 -133 165,84 -255 493,32 -128 767,43 -258 103,04 Crédito a Administração Central 240 176,53 255 243,55 258 861,76 246 613,81 237 141,72 385 984,01 213 505,84

dos quais: uso de Direito Especial de Saque 197 435,78 207 253,74 219 744,52 220 618,50 220 033,37 223 712,07 163 398,40 Passivos Face a Administracao Central -414 166,81 -339 173,79 -492 890,32 -379 779,65 -492 635,04 -514 751,44 -471 608,88 Depósitos Administração Central -23 988,88 -17 608,78 -126 774,66 -11 376,81 -65 462,04 -14 068,34 -65 967,42

dos quais: Bilhetes de Tesouro 0,00 0,00 -72 738,92 0,00 0,00 0,00 2,00 Recursos De Contrapartida -96 481,62 -93 179,54 -109 666,95 -120 252,44 -73 522,14 -81 565,01 -94 061,79 Depósito em Moeda Estrangeira -292 597,56 -228 385,47 -249 436,46 -249 004,70 -348 244,57 -399 940,76 -292 969,05 Outros depósitos Administração Central -1 098,75 0,00 -7 012,25 854,30 -5 406,29 -19 177,34 -18 610,62 Crédito a Economia 88 013,74 95 225,23 100 591,47 114 578,65 121 332,35 130 593,04 131 390,85 Outros Ativos (líquido) -398 334,40 -455 137,87 -498 790,22 -450 630,97 -349 486,47 -334 409,91 -286 883,21

Passivos Monetários 985 445,47 1 135 763,14 1 173 399,52 1 561 846,39 1 414 754,13 1 640 322,20 1 566 519,03

Base Monetária 985 445,47 1 135 763,14 1 173 399,52 1 561 846,39 1 414 754,13 1 640 322,20 1 566 519,03

Circulação Monetária 203 282,28 266 969,57 244 133,36 315 296,47 272 759,13 308 591,70 272 052,28 Reservas Bancárias ² 782 163,19 868 793,57 929 266,16 1 246 549,92 1 141 995,00 1 331 730,50 1 294 466,75 Reservas Bancárias Moeda Nacional 664 573,27 703 868,20 736 195,19 980 387,40 937 980,28 1 182 943,90 1 143 010,58 Reservas Bancárias Moeda Estrangeira 117 589,92 164 925,37 193 070,97 266 162,52 204 014,72 148 786,60 151 456,17

Memorando:

Reservas Internacionais (milhões de dólares) 78,63 73,55 76,20 83,13 77,19 74,74 77,51 (dos quais):

Conta de Petróleo (milhões de dólares) 9,79 9,90 7,93 10,26 11,50 11,54 10,17 Reservas Báncarias (milhões de dólares) 6,54 8,19 8,77 11,87 9,23 6,35 7,06 Depósito de Garantia (milhões de dólares) 0,02 0,12 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Reservas Internacionais Líquidas ¹ (Milhões de doláres) 56,20 50,59 54,80 56,34 51,21 49,68 55,99

(em meses de importação) ᶾ 5,89 5,31 5,75 5,91 3,20 3,11 3,50

²As reservas bancárias foram ajustadas de janeiro a junho de 2015

Fonte :Banco Central de São Tomé e Princípe

¹Reservas Internacionais Líquidas exclui Reservas Bancárias e Depósito de Garantia ᶾImportação de Bens e Serviços exclui importação de bens de investimento e Assistência Técnica

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23

Balanço Monetário dos Bancos Comerciais

Saldos em fim de período (Milhões de Dob ras) jun/14 dez/14 jun/15 dez/15 jun/16 dez/16 jun/17

ACTIVO EXTERNO (LÍQUIDO) 506 820,90 724 786,84 636 401,65 624 101,50 442 810,02 329 988,87 227 984,16

Ativos Externos 1 041 406,21 1 327 676,18 1 466 254,73 1 512 842,63 1 332 081,61 1 334 016,97 767 870,72

Moeda Estrangeira 55 515,63 79 123,29 56 388,17 53 842,47 47 421,36 59 546,66 59 362,76

Depósitos 751 565,35 1 002 040,43 1 208 992,71 674 957,00 556 809,45 529 504,14 428 742,89

Títulos excepto Participação de Capital 69 573,13 75 301,58 57 680,97 58 536,03 52 379,56 54 555,60 38 538,28

Empréstimos 142 947,53 109 696,79 130 095,42 709 100,44 656 408,71 677 594,84 231 302,02

Derivados Financeiros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros 21 804,56 61 514,09 13 097,47 16 406,68 19 062,53 12 815,72 9 924,77

Passivos Externos 534 585,32 602 889,34 829 853,08 888 741,13 889 271,59 1 004 028,10 539 886,57

Depósitos 393 074,89 488 163,63 621 116,07 351 251,69 705 386,24 650 787,78 258 281,21

Títulos excepto Participação de Capital 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Empréstimos 77 287,47 44 682,43 121 174,08 427 719,27 77 256,19 264 198,45 186 910,94

Outros 64 222,96 70 043,28 87 562,94 109 770,18 106 629,16 89 041,87 94 694,43

ACTIVOS FACE A BANCO CENTRAL 889 714,55 962 663,46 991 783,05 1 281 016,19 1 129 041,13 1 353 802,59 1 303 767,90

Notas e Moedas 36 038,35 43 817,98 50 439,26 68 348,80 46 881,03 50 064,69 46 100,00

Reservas Obrigatórias 853 676,21 918 845,48 941 343,79 1 212 667,39 1 082 160,10 1 303 737,90 1 257 667,89

Outros Ativos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

ACTIVO INTERNO (LÍQUIDO) 1 607 274,01 1 639 597,29 1 673 933,05 1 679 143,83 1 811 750,23 1 717 387,02 1 709 368,26

Créditos a Residentes 1 607 274,01 1 639 597,29 1 673 933,05 1 679 143,83 1 811 750,23 1 717 387,02 1 709 368,26

Crédito a Administração Central (Líquido) -180 822,85 -168 188,66 -164 572,59 -190 099,22 -96 255,26 -266 733,76 -261 362,41

Responsabilidades para com a Administração Central 1 854,02 2 921,54 61 622,42 8 676,26 152 132,13 37 725,86 152 300,79

Créditos a Administração Central 182 676,86 171 110,20 226 195,01 198 775,48 248 387,39 304 459,61 413 663,20

Crédito a Economia 1 788 096,86 1 807 785,94 1 838 505,64 1 869 243,05 1 908 005,48 1 984 120,78 1 970 730,67

Crédito a Outras Sociedades Financeiras 1 788 096,86 4 083,63 4 840,14 4 557,37 4 731,54 5 309,08 4 735,08

Crédito a Administraçoes Estaduais E Locais 1 733,74 3,67 0,00 0,00 0,00 412,98 3 442,61

Crédito a Sociedades Não Financeiras Públicas 2 570,39 87 200,11 15 139,75 25 633,48 26 026,27 24 312,40 21 687,48

Crédito ao Setor Privado 78 106,62 1 716 498,53 1 818 525,74 1 839 052,21 1 877 247,67 1 954 086,32 1 940 865,51

PASSIVOS INTERNOS 3 003 809,46 3 327 047,58 3 302 117,75 3 584 261,52 3 383 601,38 3 401 178,48 3 241 120,31

Depósitos Incluídos na Massa Monetária 1 922 326,66 2 252 411,36 2 324 296,01 2 581 281,60 2 417 798,66 2 432 666,20 2 301 495,93

Depósitos Transferíveis incluídos na Massa Monetária 1 388 428,81 1 575 330,55 1 673 487,06 1 934 650,25 1 713 937,25 1 878 243,90 1 717 669,22

Outros Depósitos incluídos na Massa Monetária 533 897,85 677 080,80 650 808,95 646 631,35 703 861,41 554 422,30 583 826,72

Depósitos Excluídos da Massa Monetária 66 662,74 100 345,55 154 442,15 21 014,51 18 217,72 20 619,22 27 789,58

Passivos Face a Banco Central 63 590,00 63 590,00 77 908,80 85 908,80 113 381,60 155 031,60 155 031,60

Empréstimos 28 487,69 32 336,60 30 257,90 30 605,75 36 835,42 37 851,75 44 559,25

Acções e Outras Participações 1 035 713,15 995 700,49 859 466,79 823 741,71 689 247,54 600 914,94 579 467,04

Outros Activos e Passivos (Líquido) -112 970,77 -117 336,41 -144 253,89 41 709,15 108 120,43 154 094,77 132 776,91

Fonte: Bancos Comerciais

(24)

BANCO CENTRAL DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE

24

Síntese Monetária Global

Saldos em fim de período (Milhões de Dobras) jun/14 dez/14 jun/15 dez/15 jun/16 dez/16 jun/17 ACTIVO EXTERNO (LÍQUIDO) 1 870 487,31 2 198 302,86 2 321 619,68 2 526 757,24 2 185 351,46 2 105 385,23 2 010 588,44

Ativo Externo do BCSTP 1 363 666,42 1 473 516,02 1 685 218,04 1 902 655,75 1 742 541,44 1 775 396,36 1 782 604,28

Ativo Externo de outras Sociedades de depósitos 506 820,90 724 786,84 636 401,65 624 101,50 442 810,02 329 988,87 227 984,16

ACTIVO INTERNO (LÍQUIDO) 225 002,48 285 581,62 204 750,36 313 163,18 466 945,29 597 848,28 527 277,83

Créditos a Residentes 1 521 297,47 1 650 892,28 1 540 495,96 1 660 556,64 1 677 589,25 1 719 212,63 1 582 656,08

Crédito líquido a Administração Central -354 813,13 -252 118,89 -398 601,15 -323 265,06 -351 748,58 -395 501,18 -519 465,45

Crédito a Administração Central 242 030,54 258 165,09 320 484,18 255 290,07 389 273,85 423 709,86 365 806,64

Responsabilidades para com a Administração Central -596 843,67 -510 283,98 -719 085,32 -578 555,13 -741 022,43 -819 211,05 -885 272,08

Depósitos Administração Central -23 988,88 -17 608,78 -126 774,66 -11 376,81 -65 462,04 -14 068,34 -65 967,42

Recursos De Contrapartida 96 481,62 -93 179,54 109 666,95 120 252,44 73 522,14 81 565,01 94 061,79

Depósitos em Moeda Estrangeira -669 336,41 -399 495,66 -701 977,62 -687 430,76 -749 082,53 -886 707,72 -913 366,45

Crédito a Economia 1 876 110,60 1 903 011,18 1 939 097,11 1 983 821,70 2 029 337,83 2 114 713,81 2 102 121,52

Crédito a Outras Sociedades Financeiras 1 733,74 99 308,86 4 840,14 4 557,37 4 731,54 5 309,08 4 735,08

Crédito a Administraçoes Estaduais E Locais 2 570,39 3,67 0,00 0,00 0,00 412,98 3 442,61

Crédito a Sociedades Não Financeiras Públicas 78 106,62 87 200,11 15 139,75 25 633,48 26 026,27 24 312,40 21 687,48

Crédito ao Setor Privado 1 793 699,85 1 811 723,76 1 919 117,21 1 953 630,86 1 998 580,02 2 084 679,36 2 072 256,36

Outros Ativos -1 296 294,99 -1 365 310,67 -1 335 745,60 -1 347 393,47 -1 210 643,96 -1 121 364,35 -1 055 378,25

Massa Monetária (M3) 2 095 489,80 2 483 884,48 2 526 370,05 2 839 920,42 2 652 296,75 2 703 233,51 2 537 866,27

Passivos em Moeda nacional incluídos na Base Monetária (M2) 1 320 954,00 1 557 770,55 1 646 691,36 1 905 854,64 1 808 703,11 1 909 396,04 1 774 770,65

Moeda (M1) 979 707,68 1 099 135,42 1 155 868,86 1 431 010,15 1 273 467,63 1 522 227,62 1 346 241,96

Moeda em poder das sociedades de Depósitos 167 243,94 223 151,60 193 694,11 246 947,67 225 878,10 258 527,01 225 952,27

Depósitos Transferíveis em moeda nacional 1 388 428,81 875 983,83 1 673 487,06 1 934 650,25 1 713 937,25 1 878 243,90 1 717 669,22 Outros Depósitos em moeda nacional 341 246,32 458 635,13 490 822,51 474 844,49 535 235,48 387 168,41 428 528,69 Depósitos em moeda estrangeira 774 535,80 926 113,92 879 678,68 934 065,78 843 593,64 793 837,47 763 095,62

Fonte: Banco Central de São Tomé e Princípe e Bancos Comerciais

(25)

BANCO CENTRAL DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE

25

Saldos em fim de período (Milhões de Dob ras) jun/14 dez/14 jun/15 dez/15 jun/16 dez/16 jun/17 M0 (BASE MONETÁRIA) 985 445,47 1 135 763,14 1 173 399,52 1 561 846,39 1 414 754,13 1 640 322,20 1 566 519,03

Emissão Monetária 203 282,28 266 969,57 244 133,36 315 296,47 272 759,13 308 591,70 272 052,28

M1 979 707,68 1 099 135,42 1 155 868,86 1 431 010,15 1 273 467,63 1 522 227,62 1 346 241,96

Moeda em Circulação 167 243,94 223 151,60 193 694,11 246 947,67 225 878,10 258 527,01 225 952,27

Depósitos Transferíveis em Moeda Nacional 812 463,74 875 983,83 962 174,75 1 184 062,49 1 047 589,53 1 263 700,62 1 120 289,69

M2 1 320 954,00 1 557 770,55 1 646 691,36 1 905 854,64 1 808 703,11 1 909 396,04 1 774 770,65

M1 979 707,68 1 099 135,42 1 155 868,86 1 431 010,15 1 273 467,63 1 522 227,62 1 346 241,96

Outros Depósitos em Moeda Nacional 341 246,32 458 635,13 490 822,51 474 844,49 535 235,48 387 168,41 428 528,69

M3 2 095 489,80 2 483 884,48 2 526 370,05 2 839 920,42 2 652 296,75 2 703 233,51 2 537 866,27

M2 1 320 954,00 1 557 770,55 1 646 691,36 1 905 854,64 1 808 703,11 1 909 396,04 1 774 770,65

Depósitos em Moeda Estrangeira 774 535,80 926 113,92 879 678,68 934 065,78 843 593,64 793 837,47 763 095,62

Fonte: Banco Central de São Tomé e Princípe e Bancos Comerciais

Agregados Monetários Anexo 4

Reservas Internacionais Anexo 5

Saldos em fim de período (Milhões de Dólares) jun/14 dez/14 jun/15 dez/15 jun/16 dez/16 jun/17

ATIVOS EXTENOS LÍQUIDOS 75,81 73,13 76,58 84,85 78,88 75,75 83,04

RESERVAS INTERNACIONAIS BRUTAS 78,63 73,55 76,20 83,13 77,19 74,74 77,51

Notas e Moedas 1,48 1,40 1,27 1,03 1,21 0,67 0,61

Depósitos 64,88 50,59 68,40 65,17 47,38 36,92 43,31

dos quais:à ordem 6,75 6,39 6,98 10,71 8,88 17,38 7,44

à prazo 58,14 44,20 61,42 54,46 38,50 19,54 35,87

Direito Especial de Saque 0,108 0,666 0,717 0,430 0,435 0,645 0,247

Posição de Reserva no FMI 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Títulos Estrangeiros 11,82 20,46 5,59 16,39 27,63 36,06 32,72

Outros* 0,34 0,43 0,21 0,12 0,53 0,44 0,63

RESERVAS INTERNACIONAIS LÍQUIDAS 56,20 50,59 54,80 56,34 51,21 49,68 55,99

(*)incluem os juros a receb er, outros ativos com não residentes

(26)

BANCO CENTRAL DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE

26

I TRIM -16 II TRIM -16 III TRIM -16 IV TRIM -16 I TRIM -17 II TRIM -17

TAXA DE JUROS DE REFERÊNCIA DO BANCO CENTRAL (%) 10,7 10,0 10,0 10,0 10,0 9,8 TAXAS DE JUROS MÉDIA DOS BANCOS COMERCIAIS

Taxas de Juros Activas

Em Moeda Nacional 19,9 19,2 19,7 19,6 20,5 19,2

Em Moeda estrangeira 13,5 13,6 14,0 13,5 13,6 13,4

Taxas de Juros Passivas

Em Moeda Nacional 4,3 4,1 3,8 3,8 3,7 3,4

Em Moeda estrangeira 1,8 2,2 1,6 2,5 1,6 1,6

Poupança

Em Moeda Nacional 2,9 3,1 3,4 3,4 2,9 3,0

Em Moeda estrangeira 1,1 1,1 1,1 1,4 1,0 1,3

Fonte: Banco Central de São Tomé e Príncipe

TAXAS DE JURO ACTIVAS E PASSIVAS Anexo 6

Anexo 7

Base: (Dez 2014 = 100) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2017 106,30 106,65 107,49 108,73 108,30 110,21 2016 101,51 101,70 102,51 104,20 104,68 104,21 104,47 104,57 104,93 105,30 106,15 105,91 2015 97,16 97,46 97,94 98,35 98,56 98,73 99,00 99,11 99,20 99,49 99,98 100,75 2014 91,33 91,75 91,97 92,72 93,47 93,99 94,25 94,42 94,65 95,36 95,80 96,92 2013 85,33 85,91 85,66 87,15 87,40 87,55 87,72 88,12 88,40 88,89 89,75 91,06 2012 77,30 77,73 78,00 78,69 79,77 81,67 82,38 82,85 83,09 83,48 84,03 85,00 2011 69,11 69,71 71,23 72,84 73,47 73,66 73,82 74,38 74,58 74,91 75,64 76,99 2010 61,28 61,75 62,07 62,41 62,58 63,17 64,15 64,73 65,51 66,19 67,43 68,78 2009 52,87 53,33 54,07 55,02 56,00 56,65 57,05 57,39 57,89 58,56 59,66 60,92 2008 42,81 44,44 45,92 46,82 47,57 48,03 49,43 50,09 50,64 51,04 51,63 52,48 2007 33,52 33,88 34,33 34,65 35,03 35,51 36,08 37,05 38,21 39,20 40,62 42,04 2006 27,19 28,19 29,40 30,92 31,07 31,29 31,56 31,92 32,05 32,23 32,48 32,96 2005 23,24 23,95 24,71 24,98 25,09 25,13 25,20 25,32 25,52 25,89 26,15 26,46 Fonte: Instituto Nacional de Estatística

(27)

BANCO CENTRAL DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE

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INFLAÇÃO

Base Dez 2014 = 100

( %) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Taxa inflação acumulada

2017 0,37 0,70 1,49 2,66 2,26 4,06 5,72 2016 0,75 0,94 1,74 3,42 3,90 3,43 3,69 3,79 4,14 4,51 5,36 5,12 2015 0,25 0,57 1,05 1,48 1,70 1,87 2,15 2,26 2,36 2,66 3,16 3,96 2014 0,30 0,76 0,99 1,71 2,64 3,21 3,50 3,69 3,94 4,72 5,20 6,43 2013 0,39 1,07 0,77 2,53 2,82 3,00 3,21 3,67 4,00 4,58 5,59 7,13 2012 0,40 1,00 1,30 2,20 3,60 6,10 7,00 7,60 7,90 8,40 9,10 10,40 2011 0,50 1,40 3,60 5,90 6,80 7,10 7,30 8,10 8,40 8,90 10,00 11,90 2010 0,60 1,40 1,90 2,40 2,70 3,70 5,30 6,20 7,50 8,60 10,70 12,90 2009 0,70 1,60 3,00 4,80 6,70 7,90 8,70 9,30 10,30 11,60 13,70 16,10 2008 1,80 5,70 9,20 11,40 13,20 14,20 17,60 19,20 20,50 21,40 22,80 24,80 2007 1,70 2,80 4,20 5,10 6,30 7,70 9,50 12,40 15,90 18,90 23,30 27,60 2006 2,70 6,50 11,10 16,80 17,40 18,30 19,30 20,60 21,10 21,80 22,80 24,60 2005 2,94 6,08 9,45 10,63 11,15 11,33 11,63 12,14 13,05 14,70 15,80 17,20 Variação em cadeia 2017 0,37 0,33 0,78 1,16 -0,39 1,76 1,60 2016 0,75 0,19 0,80 1,65 0,46 -0,45 0,25 0,10 0,34 0,36 0,81 -0,22 2015 0,25 0,31 0,49 0,42 0,22 0,17 0,28 0,10 0,09 0,29 0,49 0,77 2014 0,30 0,46 0,23 0,71 0,91 0,55 0,28 0,18 0,24 0,76 0,46 1,16 2013 0,39 0,68 -0,29 1,74 0,28 0,18 0,19 0,45 0,32 0,55 0,97 1,46 2012 0,40 0,60 0,30 0,90 1,40 2,40 0,90 0,60 0,30 0,50 0,70 1,20 2011 0,50 0,90 2,20 2,30 0,90 0,30 0,20 0,80 0,30 0,50 1,00 1,80 2010 0,60 0,80 0,50 0,50 0,30 0,90 1,60 0,90 1,20 1,00 1,90 2,00 2009 0,70 0,90 1,40 1,80 1,80 1,20 0,70 0,60 0,90 1,20 1,90 2,10 2008 1,80 3,80 3,30 1,90 1,60 0,90 2,90 1,30 1,10 0,80 1,20 1,60 2007 1,70 1,10 1,30 0,90 1,10 1,40 1,60 2,70 3,10 2,60 3,60 3,50 2006 2,70 3,70 4,30 5,10 0,50 0,70 0,90 1,10 0,40 0,60 0,80 1,50 2005 2,94 3,20 3,30 1,20 0,47 0,17 0,27 0,46 0,90 1,70 1,10 1,20 Variação Homóloga Variação Homóloga 2017/2016 4,73 4,87 4,86 4,35 3,47 5,76 7,18 Variação Homóloga 2016/2015 4,47 4,35 4,67 5,95 6,21 5,55 5,52 5,51 5,77 5,84 6,17 5,12 Variação Homóloga 2015/2014 6,38 6,25 6,49 6,07 5,45 5,04 5,05 4,97 4,81 4,33 4,36 3,96 Variação Homóloga 2014/2013 7,04 6,80 7,37 6,28 6,95 7,34 7,44 7,14 7,07 7,28 6,74 6,43 Variação Homóloga 2013/2012 10,40 10,50 11,30 10,70 9,60 7,20 6,50 6,40 6,40 6,50 6,80 7,10 Variação Homóloga 2012/2011 11,80 11,50 9,50 8,00 8,60 10,90 11,60 11,40 11,40 11,40 11,10 10,40 Variação Homóloga 2011/2010 12,80 12,90 14,80 16,70 17,40 16,60 15,10 14,90 13,80 13,20 12,20 11,90 Variação Homóloga 2010/2009 15,90 15,90 14,80 13,40 11,80 11,50 12,40 12,80 13,20 13,00 13,00 12,90 Variação Homóloga 2009/2008 23,50 20,00 17,70 17,50 17,70 18,00 15,40 14,60 14,30 14,80 15,60 16,10 Variação Homóloga 2008/2007 27,70 31,20 33,80 35,10 35,80 35,30 37,00 35,20 32,50 30,20 27,10 24,80 Variação Homóloga 2007/2006 17,70 20,20 16,80 12,10 12,70 13,50 14,30 16,10 19,20 21,60 25,10 27,60 Fonte:Instituto Nacional de Estatísticas

(28)

BANCO CENTRAL DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE

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Taxas de Câmbio Oficial do Banco Central Anexo 9

média último dia média último dia

2017 Jun-17 24 500,00 24 500,00 21 998,98 21 627,75 0,00 -1,58 May-17 24 500,00 24 500,00 22 353,20 22 092,32 0,00 -3,10 Apr-17 24 500,00 24 500,00 23 067,67 22 685,19 0,00 -0,20 Mar-17 24 500,00 24 500,00 23 113,03 22 989,43 0,00 -0,32 Feb-17 24 500,00 24 500,00 23 187,65 23 315,15 0,00 -0,26 Jan-17 24 500,00 24 500,00 23 246,93 23 220,84 0,00 -0,59 2016 24 500,00 - 22 280,42 - 0,00 0,16 Dec-16 24 500,00 24 500,00 23 385,51 23 614,04 0,00 2,40 Nov-16 24 500,00 24 500,00 22 838,14 23 339,40 0,00 2,10 Oct-16 24 500,00 24 500,00 22 368,36 22 600,03 0,00 1,61 Sep-16 24 500,00 24 500,00 22 013,85 21 989,98 0,00 -0,02 Aug-16 24 500,00 24 500,00 22 018,70 22 102,21 0,00 -1,26 Jul-16 24 500,00 24 500,00 22 300,52 22 257,66 0,00 1,46 Jun-16 24 500,00 24 500,00 21 979,77 22 257,66 0,00 0,81 May-16 24 500,00 24 500,00 21 803,51 22 159,75 0,00 0,11 Apr-16 24 500,00 24 500,00 21 779,78 21 925,52 0,00 -2,22 Mar-16 24 500,00 24 500,00 22 274,66 21 797,73 0,00 0,18 Feb-16 24 500,00 24 500,00 22 233,98 22 427,54 0,00 -0,60 Jan-16 24 500,00 24 500,00 22 368,24 22 639,41 2015 24 500,00 - 22 243,85 - 0,00 19,63 2014 24 500,00 - 18 593,92 - 0,00 -0,01 2013 24 500,00 - 18 595,54 - 0,00 -3,21 2012 24 500,00 - 19 211,43 - 0,00 8,21 2011 24 500,00 - 17 754,25 - 0,00 -4,41 2010 24 500,00 - 18 574,03 - 8,65 14,59 2009 22 549,10 - 16 208,45 - 4,31 10,30 2008 21 616,42 - 14 695,20 - 16,48 8,56 2007 18 558,11 - 13 536,76 - 18,74 8,74 2006 15 629,73 - 12 448,48 - 19,10 17,91 2005 13 123,41 - 10 557,97 - 6,64 6,62 2004 12 305,87 - 9 902,32 - 16,45 5,93 2003 10 567,56 - 9 347,58 - 23,08 2,84 2002 8 585,73 - 9 089,22 - 8,44 2,79 2001 7 917,65 - 8 842,11 -Fonte: Banco Central de São Tomé e Príncipe

DBS/EUR DBS/USD Variação da média face ao período

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BANCO CENTRAL DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE

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Anexo 10

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

JAN Últim o dia 1,2816 1,3966 1,3710 1,3110 1,3541 1,3600 1,1305 1,0920 1.0755

Média 1,3239 1,4272 1,3360 1,2905 1,3288 1,3610 1,1621 1,0860 1,0614

FEV Últim o dia 1,2644 1,3570 1,3762 1,3454 1,3097 1,3700 1,1317 1,0888 1,0597

Média 1,2785 1,3686 1,3649 1,3224 1,3359 1,3659 1,1240 1,1093 1,0643

MAR Últim o dia 1,3308 1,3479 1,4090 1,3272 1,2805 1,3800 1,0845 1,1385 1,0691

Média 1,3050 1,3569 1,3999 1,3201 1,2964 1,3823 1,0838 1,1100 1,0685

ABR Últim o dia 1,3275 1,3315 1,4794 1,3229 1,3113 1,3800 1,1002 1,1403 1,0930

Média 1,3190 1,3406 1,4442 1,3162 1,3026 1,3813 1,0779 1,1339 1,0723

MAI Últim o dia 1,4098 1,2307 1,4272 1,2438 1,2944 1,3600 1,0896 1,1154 1,1221

Média 1,3650 1,2565 1,4349 1,2789 1,2982 1,3732 1,1150 1,1311 1,1058

JUN Últim o dia 1,4134 1,2198 1,4425 1,2418 1,3032 1,3600 1,1133 1,1102 1,1412

Média 1,4016 1,2209 1,4388 1,2526 1,3189 1,3592 1,1213 1,1229 1,1229

JUL Últim o dia 1,4138 1,3028 1,4260 1,2246 1,3284 1,3401 1,0955 1,1113 1,1727

Média 1,4088 1,2770 1,4264 1,2288 1,3080 1,3539 1,0996 1,1069 1,1511

AGO Últim o dia 1,4272 1,2713 1,4402 1,2544 1,3266 1,3178 1,1268 1,1132

Média 1,4268 1,2894 1,4343 1,2400 1,3310 1,3316 1,1139 1,1212

SET Últim o dia 1,4549 1,3611 1,3631 1,2874 1,3499 1,2701 1,1204 1,1161

Média 1,4562 1,3067 1,3770 1,2856 1,3348 1,2901 1,1221 1,1212

OUT Últim o dia 1,4800 1,3857 1,4160 1,2962 1,3755 1,2598 1,0930 1,0946

Média 1,4816 1,3898 1,3706 1,2974 1,3635 1,2673 1,1235 1,1026

NOV Últim o dia 1,5023 1,2998 1,3336 1,2994 1,3592 1,2480 1,0580 1.0635

Média 1,4914 1,3661 1,3556 1,2828 1,3493 1,2472 1,0736 1,0799

DEZ Últim o dia 1,4406 1,3280 1,2889 1,3183 1,3783 1,2160 1,0887 1,0541

Média 1,4614 1,3220 1,3179 1,3119 1,3704 1,2331 1,0877 1,0543

Média Anual 1,3933 1,3268 1,3917 1,2856 1,3282 1,3288 1,1087 1,1066 1,0923

Fonte: Banco Central Europeu

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BANCO CENTRAL DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE

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Balança Comercial por Produto Anexo 11

Em Mil Dólares

I TRIM-15 II TRIM-15 I TRIM-16 II TRIM-16 I TRIM-17 II TRIM-17 1. EXPORTAÇÕES DE BENS - FOB 644,54 1 921,46 2 042,18 1 447,88 1 665,53 2 283,13 1.1. Produtos Agrícolas 503,85 1 824,86 1 891,91 1 382,01 1 118,63 2 143,53 1.1.1. Cacau 419,32 1 760,93 1 793,69 1 328,36 1 050,19 2 056,45 1.1.2. Café 1,78 0,84 0,96 1,08 1,09 2,48 1.1.3. Pimenta 0,88 14,56 0,00 0,16 0,00 0,00 1.1.4. Óleo de Coco 0,00 0,00 0,00 1,10 0,00 0,00 1.1.5. Chocolate 43,49 17,71 42,30 28,56 29,05 47,25 1.1.6. Coco 38,39 30,83 54,96 22,76 38,30 37,35 1.2. Outros 140,69 96,60 150,26 65,87 546,90 139,60 2. REEXPORTAÇÃO 575,80 693,64 418,98 507,52 404,87 674,19 3. IMPORTAÇÕES DE BENS- FOB 24 744,37 24 606,18 26 633,09 28 734,57 24 171,23 39 718,19 3.1. Bens de Consumo 10 563,61 11 084,72 10 733,14 12 848,21 10 962,31 12 841,33 3.1.1. Géneros alimentícios 5 290,41 5 518,91 4 362,43 6 156,34 5 108,43 6 538,63 3.1.2. Bebidas 1 962,29 1 750,01 2 265,06 2 044,60 2 198,91 2 261,96 3.1.3. Mobiliário 399,31 473,13 233,48 295,50 298,86 380,83 3.1.4. Medicamentos 191,31 123,65 214,74 323,94 393,86 175,29 3.1.5. Meios de transportes 1 783,09 1 821,86 2 571,29 2 576,46 1 538,56 1 855,51 3.1.6. Vestuário e Calçado 340,83 762,42 421,12 816,91 605,08 738,38 3.1.7. Papel e Cartão 154,96 169,66 189,71 117,89 202,24 189,77 3.1.8. Livros e Materiais 86,34 83,73 48,18 57,57 115,26 173,78 3.1.9. Lãs Fibras e Algodão 82,36 126,78 149,08 134,91 149,25 224,27

3.1.10. Álcool Éter e Derivados 272,71 254,59 278,04 324,09 351,87 302,89

3.2. Bens de Capital 4 865,04 6 060,91 7 239,03 8 305,31 6 251,43 13 964,05

3.2.1. Equipamento 3 053,95 3 601,80 4 022,64 6 193,35 3 673,31 11 257,56

3.2.2. Materiais de Construção 1 254,88 1 181,87 1 549,60 855,44 2 088,96 1 980,83

3.2.3. Ferro Alumínio e Out. Simil. 556,21 1 277,24 1 666,79 1 256,53 489,16 725,66

3.3. Produtos petrolíferos 7 380,83 4 913,26 6 767,06 4 616,62 3 924,25 10 361,60

3.3.1. Gasóleo 4 650,13 2 820,10 5 132,56 2 818,72 2 507,59 6 763,75

3.3.2. Gasolina 1 390,43 829,15 930,79 700,42 746,57 1 953,28

3.3.3. Outros 1 340,26 1 264,01 703,70 1 097,48 670,10 1 644,57

3.4. Outros 1 934,89 2 547,29 1 893,86 2 964,44 3 033,24 2 551,20 4. SALDO DA BALANÇA COMERCIAL(1-3) -24 099,83 -22 684,73 -24 590,91 -27 286,69 -22 505,70 -37 435,06

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

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