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GPE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N.º 02 fevereiro 2016

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Boletim Mensal de Economia Portuguesa

N.º 02 | fevereiro 2016

G

PE

AR

I

Gabinete de Estratégia e Estudos

Ministério da Economia

Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais

(2)

Ficha Técnica

Título: Boletim Mensal de Economia Portuguesa

Data: Fevereiro de 2016

Elaborado com informação disponível até ao dia 29 de fevereiro.

Editores:

Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia Rua da Prata, 8 1149-057 Lisboa Telefone: +351 217 921 372 Fax: +351 217 921 398 URL: http://www.gee.min-economia.pt E-Mail: gee@gee.min-economia.pt

Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais Ministério das Finanças

Av. Infante D. Henrique nº. 1 – 1.º 1100 – 278 Lisboa Telefone: +351 21 8823396 Fax: +351 21 8823399 URL: http://www.gpeari.min-financas.pt E-Mail: bmep@gpeari.min-financas.pt ISSN: 1646-9072

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Índice

Conjuntura 5 Sumário 7 1. Enquadramento Internacional 11 2. Conjuntura Nacional 15 3. Comércio Internacional 27 Artigos 33 Em Análise 35

O Financiamento das PMEs: Alternativas ao Crédito Bancário 35

Ensaio 51

Prescription Patterns of Pharmaceuticals 51

Iniciativas e Medidas Legislativas 67

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Conjuntura

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Sumário

Enquadramento Internacional

* No quarto trimestre de 2015, a produção industrial mundial desacelerou para 1,2% em termos homólogos (2,0% no terceiro trimestre) devido ao abrandamento do conjunto das economias avançadas. Neste período, o comércio mundial de mercadorias também esteve menos dinâmico, com destaque para uma quebra significativa das trocas comerciais dos países emergentes asiá-ticos.

* O PIB da zona da OCDE desacelerou para 1,8% em termos homólogos reais no 4.º trimestre de 2015 (2,1% no 3.º trimestre) refletindo um crescimento mais moderado dos EUA e da União Eu-ropeia; a par de um abrandamento significativo do Japão. No final de 2015, a taxa de inflação continuou baixa para o conjunto dos países da OCDE; enquanto se manteve elevada em alguns países emergentes (Rússia e Brasil).

* Nos EUA, o PIB desacelerou para 1,9% em termos homólogos reais no 4.º trimestre de 2015 (2,1% no 3.º trimestre) associado a um abrandamento da procura interna e a uma quebra das exportações. Os indicadores disponíveis para o início de 2016 indicam uma melhoria da ativida-de industrial; um reforço do crescimento do consumo privado e uma ativida-deterioração da confiança dos empresários dos serviços. Em janeiro de 2016, a taxa de desemprego desceu para 4,9% (a mais baixa desde março de 2008) e, a taxa de inflação homóloga subiu para 1,4% (0,7% em de-zembro de 2015).

* No 4.º trimestre de 2015, o PIB da União Europeia (UE) e da área do euro (AE) desacelerou para 1,8% e 1,5% em termos homólogos reais (1,9% e 1,6%, respetivamente, no 3.º trimestre). O abrandamento da economia europeia deu-se sobretudo devido ao menor crescimento da Alema-nha e do Reino Unido; já que se assistiu a um fortalecimento das economias de EspaAlema-nha, França e Itália. De acordo com o indicador previsional do Banco de Itália de janeiro de 2016, o PIB tri-mestral em cadeia da AE acelerou pelo 3.º mês consecutivo (+0,3%, no 4.º trimestre de 2015). Em dezembro de 2015, a taxa de desemprego diminuiu para a UE e para a AE, para se situar em 9,0% e 10,4%, (9,9% e 11,4%, respetivamente, em dezembro de 2014). Em janeiro de 2016, a taxa de inflação da área do euro aumentou para 0,3% em termos homólogos (0,2% em dezem-bro de 2015) e para 0,1% em termos de variação dos últimos 12 meses (variação nula no ano de 2015) devido sobretudo a uma quebra menos pronunciada dos preços de energia.

* Em fevereiro de 2016 e, até ao dia 23, o preço spot do petróleo Brent, apresentou uma ligeira subida, para se situar, em média, em 33 USD/bbl (30€/bbl) influenciado, em parte, pelo acordo entre a Arábia Saudita e a Rússia no sentido de congelar a produção em níveis de janeiro. As ta-xas de juro de curto prazo continuaram a descer para a área do euro, atingindo níveis historica-mente baixos (de -0,18%, em média, em fevereiro, até ao dia 23), antecipando a implementação de mais medidas de estímulo monetário por parte do BCE.

* Nos dois primeiros meses de 2016, assistiu-se a uma elevada volatilidade nos mercados finan-ceiros e a movimentos generalizados de aversão ao risco, contribuindo para a descida generali-zada dos índices bolsistas internacionais, especialmente no setor da banca. No mercado cambi-al, o euro face ao dólar situou-se em 1,10 a 23 de fevereiro de 2016, representando uma apreci-ação face ao final do ano de 2015 (1,09). Adicionalmente, a libra esterlina tem vindo a depreciar-se, refletindo o adiamento do início do ciclo de subida das taxas de juro por parte do Banco de Inglaterra e a incerteza associada ao futuro do Reino Unido na União Europeia.

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Conjuntura Nacional

* A estimativa rápida das Contas Nacionais Trimestrais do INE para o 4.º trimestre de 2015 aponta para uma variação homóloga de 1,2% do PIB, traduzindo uma desaceleração face ao verificado no trimestre precedente (1,4%).

* O Índice de Volume de Negócios no Comércio a Retalho cresceu, em termos médios homólogos, 1,1% no quarto trimestre de 2015, desacelerando face aos 1,3% do trimestre precedente. Em termos anuais, o IVNCR cresceu 2%.

* Os indicadores qualitativos dos consumidores (Indicador de confiança e oportunidade de aquisi-ção de bens duradouros) melhoraram no trimestre terminado em janeiro quando comparados com o último trimestre de 2015. Também os indicadores de opinião dos empresários melhoraram em igual período.

* O indicador de FBCF publicado pelo INE, para o trimestre terminado em dezembro, apresentou uma variação homóloga de 4,9% (-0,5 p.p. face ao 3.º trimestre de 2015) associada a uma me-lhoria de 1,0 p.p. da componente de máquinas e equipamentos (1,6% no trimestre anterior). * Até dezembro de 2015, o excedente acumulado da balança corrente corrigido de sazonalidade

foi de 1751 milhões de euros, o que representa um aumento de 671 milhões de euros em termos homólogos. Este resultado traduz uma melhoria em todos os saldos à exceção da balança de rendimentos primários.

* No quarto trimestre de 2015 a taxa de desemprego fixou-se nos 12,2%, uma valor que compara com os 11,9% no trimestre anterior. Em termos anuais, a taxa de desemprego fixou-se nos 12,4%.

* A variação do IPC, em janeiro, foi de 0,8%, enquanto o IPC subjacente cresceu mais duas déci-mas (1%). Por seu turno, o IPPI registou uma quebra de 2,4%, menos 0,2 p.p. do que em de-zembro.

* O primeiro mês da execução orçamental de 2016 revelou um saldo das Administrações Públicas de 872 milhões de euros1 (mais 300 milhões de euros em relação ao mês homólogo de 2015) em resultado de um aumento de 5,3% da receita total e de um aumento de apenas 0,1 % da despe-sa total.

* No mesmo período, o saldo global da Administração Central e da Segurança Social atingiu o montante de 703,4 milhões de euros (444,2 milhões de euros no mês homólogo) para o qual terá contribuído um crescimento de 5% da receita efetiva contra um crescimento de apenas 0,3% da despesa efetiva. O saldo primário atingiu o montante de 862,4 milhões de euros.

* O contributo do subsetor dos Serviços e Fundos Autónomos para o saldo global das Administra-ções Públicas foi de 616,3 milhões de euros (599,7 no mês homólogo). Por sua vez, os subseto-res da Administração Regional e da Administração Local contribuíram, subseto-respetivamente, com sal-dos de 26,6 e 141,9 milhões de euros.

* A dívida das Administrações Públicas (ótica de Maastricht) atingiu no final de dezembro o mon-tante de 231.052 milhões de euros. Este valor representa uma redução de 209 milhões de euros (0,09%) relativamente ao valor registado no final do mês anterior.

Comércio Internacional

* Os resultados preliminares das estatísticas do comércio internacional recentemente divul-gados2 apontam para um crescimento homólogo das exportações de mercadorias de 3,6% no ano de 2015. Neste mesmo período, as importações aumentaram 1,9%, o que levou a uma

1 Exceto se for referido o contrário, os valores indicados foram apurados numa base de caixa. 2

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peração do défice da balança comercial (fob-cif) de 5,2%, correspondendo a 570 milhões de eu-ros. A taxa de cobertura das importações pelas exportações foi de 82,9%, mais 1,3 p.p. que em 2014.

* No ano de 2015, o crescimento homólogo das exportações de mercadorias, excluindo os produ-tos energéticos, foi superior ao crescimento das exportações totais (4,5%). As importações regis-taram uma variação homóloga positiva superior ao crescimento das exportações (6,9%), o que levou a um agravamento do saldo negativo da respetiva balança comercial em 29,2%.

* Em 2015, as exportações de mercadorias cresceram 3,6% em termos homólogos, sendo que a maioria dos grupos contribuiu positivamente para este comportamento. Destaca-se o contributo dos “Material de Transporte” (+0,9 p.p.), dos “Produtos Acabados Diversos” (+0,8 p.p.) e dos “Agroalimentares” (+0,7 p.p.).

* De janeiro a dezembro de 2015, as exportações para o mercado comunitário cresceram, em ter-mos homólogos, 6,3 % e contribuíram em 4,4 p.p. para o crescimento das exportações totais de mercadorias. As exportações para os países da UE-15 registaram uma taxa de variação homólo-ga positiva de 6,2 % e as exportações para os países do Alarhomólo-gamento 7,7 %, sendo os respetivos contributos para o crescimento do total das exportações de 4,2 p.p. e 0,3 p.p.. As exportações para Espanha, o principal mercado de destino das exportações portuguesas de mercadorias (25% em 2015), registaram o maior contributo Intra UE-15 (+2,4 p.p.) para o crescimento das exportações, seguidas das exportações para o Reino Unido e a França (ambos com +0,8 p.p.). * Em 2015, as exportações para os Países Terceiros registaram uma taxa de variação homóloga

negativa de (-3%), passando a representar 27,3 % do total das exportações nacionais (-1,9 p.p. face ao período homólogo). Destaca-se o comportamento positivo das exportações para os EUA (+21,7%), Marrocos (+16,3%) e Moçambique (+11,8%).

* De janeiro a dezembro de 2015, as exportações de produtos industriais transformados registaram uma taxa de variação homóloga positiva de 3,7%. As exportações de produtos de baixa intensi-dade tecnológica são as que mais contribuem para o crescimento das exportações deste tipo de produtos (+1,8 p.p.).

* De acordo com os dados da Balança de Pagamentos divulgados para o mês de novembro de 2015, as Exportações de Bens e Serviços registaram um crescimento homólogo de 4% nos pri-meiros onze meses de 2015. A componente de Bens registou uma melhor performance relativa-mente à dos Serviços (4,2% e 3,7%, respetivarelativa-mente) e foi a que mais contribuiu para o cresci-mento do total das exportações (2,8 p.p.).

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1. Enquadramento Internacional

Atividade Económica Mundial

No 4.º trimestre de 2015, a produção industrial mundial desacelerou para 1,2% em termos homólogos (2,0% no 3.º trimestre) devido sobretudo ao abrandamento das economi-as avançadeconomi-as (com destaque para os EUA).

Figura 1.1.Produção Industrial (VH, em %)

Fonte: CPB.

Neste período, o comércio mundial de mercadorias também desacelerou, movimento que se estendeu tanto às exporta-ções como às importaexporta-ções mundiais.

De facto, no 4.º trimestre de 2015 e, em termos homólogos reais:

 o comércio mundial abrandou para 1,5% (2,6% no 3.º trimestre);

 as exportações e importações mundiais desaceleraram para 2,2% e 0,8%, respetivamente (3,4% e 1,7%, respe-tivamente no trimestre precedente).

Figura 1.2. Importações de Mercadorias (VH em volume, em %)

Fonte: CPB.

A deterioração das trocas comerciais no 4.º trimestre de 2015 abrangeu quer as economias avançadas quer os paí-ses emergentes e em desenvolvimento. Assim, para o pri-meiro caso, foram as exportações de mercadorias que mais abrandaram; enquanto para o conjunto dos países emergen-tes, foram as importações que mais recuaram. Dentro deste conjunto de países, o comércio externo da Ásia apresentou uma quebra significativa.

Figura 1.3. Exportações de Mercadorias (VH em volume, em %)

Fonte: CPB. Quadro 1.1. Indicadores de Atividade Económica Mundial

-2,0 -1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0

I II III IV I II III IV I II III IV

2013 2014 2015

Economia Mundi al Economia s Avançadas Economia s Emergen tes

-4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0

I II III IV I II III IV I II III IV

2013 2014 2015

Economias Avançadas Economias Emergentes Ásia

-5,0 -3,0 -1,0 1,0 3,0 5,0 7,0 9,0

I II III IV I II III IV I II III IV

2013 2014 2015

Economias Avançadas Economias Emergentes Ásia

2014

4T 1T 2T 3T 4T set out nov dez

Índice de Produção Industrial M undial VH CPB 1,9 3,0 2,4 2,0 2,0 1,2 1,7 1,9 1,3 0,5 Economias Avançadas VH CPB 0,7 1,9 1,5 0,8 1,0 -0,3 0,7 0,7 -0,1 -1,5 Economias Emergentes VH CPB 3,0 4,0 3,3 3,2 3,0 2,7 2,7 3,0 2,7 2,4 Comércio M undial de M ercadorias VH CPB 2,5 4,0 3,5 2,4 2,6 1,5 1,6 1,8 2,1 0,6 Importações M undiais VH CPB 1,7 3,8 2,4 1,9 1,7 0,8 -0,3 1,5 1,3 -0,4 Economias Avançadas VH CPB 3,6 3,5 5,2 3,2 3,4 2,8 3,4 3,8 3,8 0,9 Economias Emergentes VH CPB -0,9 4,1 -1,2 0,1 -0,5 -1,8 -5,0 -1,5 -2,0 -2,1 Exportações M undiais VH CPB 3,3 4,2 4,6 2,9 3,4 2,2 3,4 2,2 2,9 1,6 Economias Avançadas VH CPB 2,1 3,5 3,4 2,5 2,1 0,4 1,5 0,0 0,9 0,3 Economias Emergentes VH CPB 4,6 5,1 5,9 3,5 4,8 4,2 5,5 4,5 5,2 3,0

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Atividade Económica Extra-UE

No 4.º trimestre de 2015, o PIB da zona da OCDE desacele-rou para 1,8% em termos homólogos reais (2,1% no 3.º trimestre), refletindo um crescimento mais moderado dos EUA e da União Europeia; a par de um abrandamento signi-ficativo da economia do Japão. No final de 2015, a taxa de inflação continuou baixa para o conjunto dos países da OCDE; enquanto se manteve elevada em alguns países emergentes (Rússia e Brasil).

Figura 1.4. PIB e componentes da Despesa em volume nos EUA (VH, em %)

Fonte: Bureau of Economic Analysis.

Nos EUA, o PIB desacelerou para 1,9% em termos homólo-gos reais no 4.º trimestre de 2015 (2,1% no 3.º trimestre) associado a um abrandamento da procura interna e a uma ligeira quebra das exportações. O contributo das exporta-ções líquidas para o crescimento do PIB melhorou ligeira-mente, embora continuasse negativo. Os indicadores dispo-níveis para janeiro de 2016 e, em termos homólogos nomi-nais indicam:

 uma ligeira melhoria produção industrial e do indicador de confiança da indústria; contrariado por uma diminui-ção da confiança dos serviços;

 um reforço do crescimento do consumo privado, para 2,9% (2,5% em dezembro de 2015) e das vendas a reta-lho;

 uma descida da taxa de desemprego para 4,9%, a mais baixa desde março de 2008 e, uma subida da taxa de in-flação homóloga para 1,4% (+0,7% em dezembro de 2015).

Figura 1.5. Consumo Privado e Vendas a Retalho dos EUA (VH, em %)

Fontes: Bureau of Economic Analysis; Census Bureau.

No início de 2016, os indicadores disponíveis para a econo-mia da China indicam a continuação do enfraquecimento das trocas comerciais.

Com efeito, em janeiro de 2016 e, em termos homólogos nominais, as exportações e importações de bens apresenta-ram uma quebra de 11,4% e 19%, respetivamente (-1,7% e -7,5%, em dezembro de 2015).

Figura 1.6. Comércio Externo de Bens da China (VH nominal, em %)

Fonte: OMC.

Quadro 1.2. Indicadores de Atividade Económica Extra-UE -1,0 1,0 3,0 5,0 7,0 9,0 11,0 PIB Consumo Privado Investim. Resid. Investim. não Resid. Export. Import. III 2015 IV 2015 1,0 1,8 2,6 3,4 4,2 5,0 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 ja n -1 4 a b r-1 4 ju l-1 4 o u t-1 4 ja n -1 5 a b r-1 5 ju l-1 5 o u t-1 5 ja n -1 6

Consumo Privado (real, escala da esquerda)

Vendas a retalho (nominal, escala da direita)

-22,0 -12,0 -2,0 8,0 18,0 28,0 38,0 48,0 58,0 ja n -1 4 m a r-1 4 m a i-1 4 ju l-1 4 se t-1 4 n o v-1 4 ja n -1 5 m a r-1 5 m a i-1 5 ju l-1 5 se t-1 5 n o v-1 5 ja n -1 6 exportações importações 2014 2016 4T 1T 2T 3T 4T o ut no v dez jan

EUA – PIB real VH B EA 2,4 2,5 2,9 2,7 2,1 1,9 - - -

Índice de P ro dução Industrial VH B GFRS 1,3 4,5 3,5 1,5 1,1 -0,8 0,5 -1,1 -1,9 -0,7 Índice ISM da Indústria Transfo rmado ra % ISM 51,3 57,6 53,0 52,6 51,0 48,6 49,4 48,4 48,0 48,2 Índice ISM do s Serviço s % “ 60,9 61,0 59,5 60,9 63,0 60,2 63,0 58,2 59,5 53,9 Indicado r de Co nfiança do s Co nsumido res SRE M ichigan 92,9 89,8 95,5 94,2 90,7 91,3 90,0 91,3 92,6 92,0

Taxa de Desemprego % B LS 5,3 5,7 5,6 5,4 5,2 5,0 5,0 5,0 5,0 4,9

China – PIB real VH NB SC 6,9 7,3 7,0 7,0 6,9 6,8 - - -

Expo rtaçõ es VH M C -2,9 8,7 9,9 -2,9 -6,3 -5,2 -7,0 -7,0 -1,7 -11,4

Japão – PIB real VH COGJ 0,4 -0,9 -1,0 0,7 1,6 0,7 - - -

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Atividade Económica da UE

No 4.º trimestre de 2015, o PIB da União Europeia (UE) e da área do euro (AE) desacelerou para 1,8% e 1,5% em termos homólogos reais, respetivamente (1,9% e 1,6%, no 3.º tri-mestre). O abrandamento da economia europeia deu-se sobretudo devido à Alemanha e Reino Unido; já que se assistiu a um fortalecimento das economias de Espanha, França e Itália. De acordo com o indicador previsional do Banco de Itália de janeiro de 2016, o PIB trimestral em ca-deia da AE acelerou pelo 3.º mês consecutivo (+0,3% no 4.º trimestre de 2015).

Figura 1.7. PIB da União Europeia (VH real, em %)

Fonte: Eurostat.

Os indicadores quantitativos para a área do euro no 4.º trimestre de 2015 indicam um abrandamento da produção industrial, das exportações de bens e das vendas a retalho.

Figura 1.8. Exportações da Área do Euro

Fontes: Comissão Europeia; Eurostat.

Em janeiro de 2016, o indicador de sentimento económico diminuiu tanto para a UE como para a AE, em resultado sobretudo da deterioração da confiança dos empresários dos serviços para a UE e do setor da construção para a AE. No 4.º trimestre de 2015, a taxa de desemprego desceu quer para a UE, quer para a AE, para se situar em 9% e em 10,5%, respetivamente. No conjunto do ano de 2015, este indicador diminuiu em ambas as zonas, para se situar, em média, em 9,4% e 10,9%, respetivamente (10,2% e 11,6%, em 2014).

Em janeiro de 2016, as expectativas dos empresários da área do euro quanto à criação de emprego pioraram para os setores da indústria transformadora, comércio a retalho e construção; enquanto melhoraram para o setor dos serviços.

Figura 1.9. Mercado de Trabalho da Área do Euro

Fontes: Comissão Europeia; Eurostat.

Em janeiro de 2016, a taxa de inflação da área do euro aumentou para 0,3% em termos homólogos (0,2% em de-zembro de 2015) e para 0,1% em termos de variação dos últimos 12 meses (variação nula no ano de 2015).

Esta evolução resultou de uma quebra menos pronunciada dos preços de energia para -5,4% em termos homólogos (-5,8% no mês precedente) e de uma aceleração dos preços dos produtos industriais não energéticos.

Quadro 1.3. Indicadores de Atividade Económica da UE 0,0 0,6 1,2 1,8 2,4 3,0 3,6 A le m a n h a R ei no U ni do F ranç a Es pan h a It áli a U E-28 Ár e a d o Eur o III 2015 IV 2015 -16 -15 -14 -13 -12 -11 -10 -9 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 ja n -1 4 m a r-1 4 m a i-1 4 ju l-1 4 se t-1 4 n o v-1 4 ja n -1 5 m a r-1 5 m a i-1 5 ju l-1 5 se t-1 5 n o v-1 5 ja n -1 6

Exportações (VH nominal, escala da esquerda)

Carteira de Encomendas Externa (SRE-VCS, escala da direita)

-8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 10,2 10,4 10,6 10,8 11,0 11,2 11,4 11,6 11,8 12,0 ja n-14 abr -14 ju l-1 4 ou t-1 4 jan-15 a b r-1 5 jul-1 5 ou t-1 5 ja n-16

Taxa d e Desempreg o (E m %, escala da esque rda) Expectativas de Emprego na Ind.Tra nsf. (S RE- VCS)

2014 2016

4T 1T 2T 3T 4T o ut no v dez jan

União Europeia (UE-28) – PIB real VH Euro stat 1,8 1,4 1,7 1,9 1,9 1,8 - - -

Indicado r de Sentimento Eco nó mico Índice CE 106,2 103,7 104,9 105,7 106,6 107,7 107,4 107,2 108,5 106,7

Área do Euro (AE-19) – PIB real VH Euro stat 1,5 0,9 1,3 1,6 1,6 1,5 - - -

Indicado r de Sentimento Eco nó mico Índice CE 104,2 100,8 102,6 103,7 104,5 106,3 106,1 106,0 106,7 105,0 Índice de P ro dução Industrial VH Euro stat 1,3 0,4 1,4 1,2 1,7 1,1 2,2 1,4 -0,3 :

Índice de Vendas a Retalho VH real “ 2,5 1,8 2,4 2,5 3,0 2,0 2,5 1,8 1,6 :

Taxa de Desemprego % “ 10,9 11,5 11,2 11,0 10,7 10,5 10,6 10,5 10,4 :

IHP C VH “ 0,0 0,2 -0,3 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,3

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Mercados Financeiros e Matérias-Primas

Em fevereiro de 2016, as taxas de juro de curto prazo conti-nuaram a descer para a área do euro, renovando níveis historicamente baixos; enquanto estabilizaram nos EUA. Com efeito, até ao dia 23, a taxa Euribor a 3 meses foi de -0,18% e a dos EUA manteve-se em 0,62%.

Figura 1.10. Taxa de Juro a 3 Meses do Mercado Mone-tário (Média mensal, em %)

Fonte: BCE; IGCP. * Média até ao dia 23.

Em janeiro de 2016, as taxas de juro de longo prazo desce-ram para a área do euro e para os EUA. No caso da área do euro, o aumento da aversão ao risco beneficiou as econo-mias core e penalizou as econoecono-mias periféricas com subida das taxas de rendibilidade, com destaque para o aumento dos spreads de Portugal face à Alemanha.

Figura 1.11. Taxa de Câmbio do Euro face ao Dólar (fim do período)

Fonte: Banco de Portugal. Para fevereiro, o valor é do dia 23.

Em fevereiro de 2016, assistiu-se a uma apreciação do euro face ao dólar, tendência desenvolvida na primeira parte do mês. Com efeito, no dia 23, o euro situou-se em 1,10, repre-sentando uma apreciação de 0,8% face ao final do mês de janeiro (1,09). Adicionalmente, a libra esterlina tem vindo a depreciar-se, refletindo o adiamento do início do ciclo de subida de taxas de juro por parte do Banco de Inglaterra e a incerteza associada ao futuro do Reino Unido na União Europeia..

Em janeiro de 2016, o índice de preços relativo ao preço do petróleo importado desceu para 22,6 (por memória atingiu o valor 100 durante a crise petrolífera de 1979). Em fevereiro de 2016, o preço do petróleo Brent apresentou uma ligeira subida, contrariando a tendência dos meses precedentes, para se situar, em média, até ao dia 23, em 33 USD/bbl (30 €/bbl). Esta evolução foi, em parte, influenciada, pelo acordo entre a Arábia Saudita e a Rússia no sentido do congela-mento da produção em níveis de janeiro.

Figura 1.12. Preço médio Spot do Petróleo Brent (Em USD e euros)

Fontes: DGEG, IGCP e BP. * Média dos dias 1 a 23.

Em janeiro de 2016, o preço das matérias-primas não ener-géticas acelerou ligeiramente, embora tenha continuado a diminuir em termos homólogos (-17%, comparado com -19%, no mês precedente). Para esta evolução, desta-ca-se uma variação menos negativa dos preços dos metais e dos bens alimentares.

Quadro 1.4. Indicadores Monetários e Financeiros Internacionais -0,20 -0,05 0,10 0,25 0,40 0,55 0,70 fev -14 ab r-14 jun-14 ago -14 out -14 de z -1 4 fev -15 ab r-15 jun-15 ago -15 out -15 de z -1 5 fev -16* Áre a d o eu ro EUA 1,05 1,09 1,13 1,17 1,21 1,25 1,29 1,33 1,37 1,41 fe v-14 ab r-14 ju n-14 ag o-14 ou t-1 4 de z-14 fe v-15 ab r-15 ju n-15 ag o-15 ou t-1 5 de z-15 fe v-16 25 35 45 55 65 75 85 95 105 115 fev -14 abr-14 ju n -1 4 ago -14 out -1 4 dez -14 fe v-1 5 abr-15 jun-15 ago -15 out -1 5 dez -15 fev -16* US dólares eur/barril 2014 2016 4T 1T 2T 3T 4T o ut no v dez jan

Taxa Euribo r a 3 meses* % B P -0,13 0,08 0,02 -0,01 -0,04 -0,13 -0,07 -0,11 -0,13 -0,16

Yield OT 10 ano s – EUA ** % Euro stat 2,13 2,28 1,97 2,17 2,22 2,18 2,06 2,26 2,24 2,09

Yield OT 10 ano s – Á rea do euro ** % “ 1,27 1,59 1,15 1,29 1,47 1,18 1,20 1,16 1,19 1,11

Taxa de Câmbio * Eur/USD B P 1,089 1,214 1,076 1,119 1,120 1,089 1,102 1,058 1,089 1,092

Do w Jo nes* VC Yaho o -2,2 4,6 -0,3 -0,9 -7,6 7,0 8,5 0,3 -1,7 -5,5

DJ Euro Sto xx50* VC “ 3,8 -2,5 17,5 -7,4 -9,5 5,4 10,2 2,6 -6,8 -6,8

Spo t do P etró leo B rent em USD/bbl** USD/bbl DGEG 53,63 77,06 55,07 63,47 51,22 44,78 49,34 46,03 38,96 32,08

Spo t do P etró leo B rent em USD/bbl** VH “ -46,1 -29,5 -49,0 -42,1 -50,5 -41,9 -43,9 -42,5 -38,5 -35,2

Spo t do P etró leo B rent em euro s/bbl** VH DGEG e

B P -35,5 -23,3 -37,9 -28,2 -41,0 -33,7 -36,7 -33,2 -30,2 -30,7 P reço Relativo do P etró leo em euro s *** 1979=100 GEE 43,4 60,1 44,9 51,0 41,7 36,7 40,1 38,3 31,7 22,6

* Fim de perí odo; ** Valores médios; *** Preço Relat ivo do Pet róleo é o rácio ent re o preço de import ação de ramas de pet róleo brut o em euros e o def lat or do PIB em Port ugal (sempre que não haja def lat or, ut iliza-se o últ imo def lat or conhecido). Not a: O preço do Pet róleo Brent de 2009 a 2016 corresponde à média diária do IGCP.

2015 2015

(15)

2. Conjuntura Nacional

Atividade Económica e Oferta

A estimativa rápida das Contas Nacionais Trimestrais do INE para o 4.º trimestre de 2015 aponta para uma variação homóloga de 1,2% do PIB, traduzindo uma desaceleração face ao verificado no trimestre precedente (1,4%). Segundo o INE, este movimento ficou a dever-se a uma diminuição do contributo positivo da procura interna, tendo implícito uma desaceleração do investimento. Por outro lado, a procura externa líquida terá registado um contributo negativo, ainda que de magnitude inferior ao do 3.º trimestre.

Figura 2.1. Indicador de Clima Económico

Fonte: INE.

No trimestre terminado em dezembro, o Indicador de Ativi-dade Económica do INE registou uma ligeira deterioração face ao trimestre anterior.

Figura 2.2. Índices de Produção (VH, MM3)

Fonte: INE.

Os dados quantitativos disponíveis relativos ao 4.º trimestre, mostram que, em termos homólogos:

 na indústria transformadora, o índice de produção regis-tou um crescimento de 2,2% e o índice de volume de ne-gócios um decréscimo de 1,7% (1,3% e -0,1% no 3.º tri-mestre de 2015, respetivamente);

 o índice de produção na construção e obras públicas apresentou uma quebra (-4,2% quando no trimestre ante-rior apresentou uma variação anual de -2,4%);

 o índice de volume de negócios nos serviços apresentou uma quebra face ao período homólogo de 3,5% (uma de-terioração de 2,3 p.p. face ao 3.º trimestre);

 o índice de volume de negócios no comércio a retalho registou um crescimento de 1,1%, um valor menor em 0,2 p.p. face ao observado no trimestre terminado em se-tembro (1,3%).

No trimestre terminado em janeiro assistiu-se a uma melho-ria dos indicadores de confiança nos sectores do comércio, da construção e dos serviços e a uma estabilização na in-dústria.

Figura 2.3. Indicadores de Confiança (SRE, MM3)

Fonte: INE.

Quadro 2.1. Indicadores de Atividade Económica e Oferta

1,2 -12,0 -10,0 -8,0 -6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0

I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 PIB (t.v.real, %) Contrib. Procura Interna (p.p.) Contrib. Procura Externa Líquida (p.p.)

-20,0 -18,0 -16,0 -14,0 -12,0 -10,0 -8,0 -6,0 -4,0 -2,0 0,0 -6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 d e z/ 0 9 m a r/ 1 0 ju n /1 0 se t/ 1 0 d e z/ 1 0 m a r/ 1 1 ju n /1 1 se t/ 1 1 d e z/ 1 1 m a r/ 1 2 ju n /1 2 se t/ 1 2 d e z/ 1 2 m a r/ 1 3 ju n /1 3 se t/ 1 3 d e z/1 3 m a r/ 1 4 ju n /1 4 se t/ 1 4 d e z/ 1 4 m a r/ 1 5 ju n /1 5 se t/ 1 5 d e z/ 1 5

Ind. Produção Industrial Ind. Construção Obras Públicas (eixo dta.)

-80,0 -70,0 -60,0 -50,0 -40,0 -30,0 -20,0 -10,0 0,0 -40,0 -35,0 -30,0 -25,0 -20,0 -15,0 -10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0 fe v/ 1 0 m a i/1 0 a g o /1 0 n o v/ 1 0 fe v/ 1 1 m a i/1 1 a g o /1 1 n o v/ 1 1 fe v/ 1 2 m a i/1 2 a g o /1 2 n o v/ 1 2 fe v/ 1 3 m a i/1 3 a g o /1 3 n o v/ 1 3 fe v/ 1 4 m a i/1 4 a g o /1 4 n o v/ 1 4 fe v/ 1 5 m a i/1 5 a g o /1 5 n o v/ 1 5 fe v/ 1 6

Indústria Comércio Serviços Construção (eixo dta.)

2014 2016

4T 1T 2T 3T 4T set o ut no v dez jan

PIB – CN Trimestrais VH Real INE 1,5* 0,6 1,6 1,6 1,4 1,2* : : : : :

Indicado r de Clima Eco nó mico SRE-VE " 0,5 0,2 0,7 1,3 1,4 0,7 1,4 1,2 0,9 0,7 0,6 Indicado r de Co nfiança da Indústria SRE-VCS " -6,6 -6,1 -5,4 -2,9 -3,1 -3,3 -4,2 -3,7 -3,4 -2,8 -2,5 Indicado r de Co nfiança do Co mércio " " -1,3 -1,3 -0,1 1,3 0,6 0,0 -0,7 1,3 -1,0 -0,2 -0,8 Indicado r de Co nfiança do s Serviço s " " -1,3 -1,0 -1,9 3,4 2,9 -0,8 2,4 1,9 -2,7 -1,7 -0,5 Indicado r de Co nfiança da Co nstrução " " -43,3 -42,8 -39,3 -38,6 -37,6 -40,8 -38,4 -38,6 -42,0 -41,9 -40,1 Índice de Produção Industrial – Ind. Transf. VH " 1,3 -1,2 0,4 1,3 1,3 2,2 2,8 2,6 0,2 3,8 : Índice de Volume de Negócios – Ind. Transf. " " -1,2 -1,9 -0,5 2,6 -0,1 -1,7 0,7 -4,0 0,2 -1,0 : Índice de Vo lume de Negó cio s - Serviço s " " -2,7 -3,1 -2,2 -1,3 -1,2 -3,5 -0,8 -3,8 -4,2 -2,5 :

2015 2015

* P rimeira Estimativa.

(16)

Consumo Privado

No último trimestre de 2015, o Índice de Volume de Negó-cios no Comércio a Retalho registou um crescimento de 1,1%. Esta evolução foi verificada tanto ao nível da compo-nente alimentar (0,7%) como da compocompo-nente não alimentar (1,5%). No total do ano, o IVNCR cresceu 2%, com ambas as componentes a crescerem (0,5% para a componente alimentar e 3% para a componente não alimentar).

Figura 2.4. Índice do Volume de Negócios no Comércio a Retalho

(MM3,VH)

Fonte: INE.

No trimestre terminado em janeiro de 2016, os Indicadores qualitativos de opinião dos empresários relativamente ao volume de vendas no comércio a retalho e à procura interna de bens de consumo apresentaram melhorias face aos valores registados no último trimestre de 2015. Também os indicadores de confiança dos consumidores e o indicador relativamente à oportunidade aquisição de bens duradouros melhoraram em igual período.

Figura 2.5. Opiniões dos Empresários e Confiança dos Consumidores

(SRE-VE, MM3)

Fonte: INE.

Em janeiro de 2016, foram vendidos 13 938 veículos ligeiros de passageiros, um aumento de 17,7% face a igual período de 2015. Comparativamente a dezembro, este crescimento traduz uma aceleração de 7,3 p.p..

Figura 2.6. Venda de Automóveis Ligeiros de Passageiros

(MM3)

Fonte: ACAP.

Quadro 2.2. Indicadores de Consumo Privado -10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 d e z -1 2 mar -1 3 ju n -1 3 s e t-1 3 d e z -1 3 mar -1 4 jun -1 4 s e t-1 4 d e z -1 4 mar -1 5 jun -1 5 s e t-1 5 d e z -1 5

Total Bens Alimentares Bens não Alimentares

-70 -50 -30 -10 10 30 -70 -50 -30 -10 10 30 jan -1 3 a b r-1 3 jul-1 3 o u t-1 3 jan -1 4 a b r-1 4 jul-1 4 o u t-1 4 jan -1 5 a b r-1 5 jul-1 5 o u t-1 5 jan -1 6

Opinião sobre o Vol. Vendas no comércio a retalho Opinião sobre a Procura Interna Bens Cons. Indicador de Confiança dos Consumidores

-30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 60 0 2 000 4 000 6 000 8 000 10 000 12 000 14 000 16 000 18 000 20 000 jan -1 3 a b r-1 3 jul-13 ou t-1 3 jan -1 4 a b r-1 4 jul-14 o u t-1 4 jan -1 5 a b r-1 5 jul-15 ou t-1 5 jan -1 6

Unidades VH, % (esc. direita)

2016

4T 1T 2T 3T 4T set out nov dez jan

Consumo Privado - CN Trimestrais VH real INE : 2.0 2.5 3.2 2.3 : - - - -

-Indicador de Confiança dos Consumidores SER-VE " -12.3 -16.7 -11.5 -12.4 -11.2 -14.1 -10.5 -13.4 -17.3 -11.7 -8.8 Confiança Comércio Retalho: Vendas últimos 3 meses SER-VE " 5.9 -0.7 2.2 6.6 10.7 4.1 4.8 2.9 4.2 5.1 6.3 Índice de Vol. De Negócios no Comércio a Retalho* VH " 2.0 1.1 2.7 2.8 1.3 1.1 1.3 3.4 0.8 -0.8 :

Bens Alimentares VH " 0.5 -0.4 0.3 0.1 1.0 0.7 2.0 2.8 -1.7 0.9 :

Bens não alimentares VH " 3.0 2.2 4.5 4.8 1.4 1.5 0.8 3.8 2.7 -2.1 :

Vendas de Automóveis Ligeiros de Passageiros** VH ACAP 25.0 33.6 36.1 30.1 18.9 13.6 30.0 16.3 14.1 10.4 17.7 Importação de Bens de Consumo*** VH INE 8.0 5.9 8.0 13.7 7.0 4.2 3.7 1.9 6.3 4.6 : * Índices deflacionados, corrigidos de sazonalidade e de dias úteis; ** Inclui veículos Todo-o-Terreno e M onovolumes com mais de 2300 Kg; *** Exclui material de transporte.

(17)

Investimento

Os dados disponíveis para o investimento no trimestre ter-minado em janeiro de 2016, mostram que:

 as vendas de veículos comerciais ligeiros subiram 7,4% (-2,6 p.p. face ao 4.º trimestre de 2015) acompanhadas pela variação de 20,0% na venda de veículos comerci-ais pesados (um aumento de 7,9 p.p. face ao trimestre terminado em dezembro);

 as vendas de cimento registaram uma desaceleração, com uma variação homóloga de 2,6% (8,0% no 4.º tri-mestre de 2015);

 as opiniões dos empresários sobre o volume de vendas de bens de investimento no comércio por grosso evoluí-ram positivamente no trimestre terminado em janeiro de 2016 quando comparado com o 4º trimestre de 2015 (-12,04 e -12,43, respetivamente).

Figura 2.7. Bens de Equipamento (VH, MM3)

Fonte: INE.

O indicador de FBCF publicado pelo INE, para o trimestre terminado em dezembro, apresentou uma variação homólo-ga de 4,9% (-0,5 p.p. face ao 3.º trimestre de 2015) associa-da a uma melhoria de 1,0 p.p. associa-da componente de máquinas e equipamentos (1,6% no trimestre anterior).

Figura 2.8. Vendas de Cimento e de Veículos Comerciais Ligeiros

(VH, MM3)

Fonte: ACAP, Secil, Cimpor.

Os dados quantitativos disponíveis relativos ao 4.º trimestre de 2015, mostram que, em termos médios homólogos:

 o índice de volume de negócios da indústria de bens de investimento para o mercado nacional registou um de-créscimo, situando-se nos -11,1% (5,9% no trimestre terminado em setembro);

 a importação de máquinas e outros de bens de capital exceto material de transporte cresceu -1,8% (-2,3 p.p. fa-ce ao trimestre anterior);

 as licenças de construção de fogos subiram 23,2% (13,4% no 3.º trimestre de 2015).

Figura 2.9. Indicador de FBCF e Componentes (VH, MM3)

Fonte: INE. Quadro 2.3 Indicadores de Investimento

-30,0 -25,0 -20,0 -15,0 -10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 -30,0 -25,0 -20,0 -15,0 -10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 d e z/ 0 9 m a r/ 1 0 ju n /1 0 se t/ 1 0 d e z/1 0 m a r/ 1 1 ju n /1 1 se t/ 1 1 d e z/ 1 1 m a r/ 1 2 ju n /1 2 se t/ 1 2 d e z/ 1 2 m a r/ 1 3 ju n /1 3 se t/ 1 3 d e z/ 1 3 m a r/ 1 4 ju n /1 4 se t/ 1 4 d e z/1 4 m a r/ 1 5 ju n /1 5 se t/ 1 5 d e z/ 1 5

Ind. Vol. Neg. Ind. (Merc. Nacional, Bens Inv.) Import. Máquinas (exc. Mat. Transporte)

-80.0 -60.0 -40.0 -20.0 0.0 20.0 40.0 60.0 80.0 100.0 -50.0 -40.0 -30.0 -20.0 -10.0 0.0 10.0 20.0 ja n /1 0 a b r/ 1 0 ju l/1 0 o u t/ 1 0 ja n /1 1 a b r/1 1 ju l/ 1 1 o u t/ 1 1 ja n /1 2 a b r/ 1 2 ju l/1 2 o u t/ 1 2 ja n /1 3 a b r/1 3 ju l/ 1 3 o u t/ 1 3 ja n /1 4 a b r/ 1 4 ju l/1 4 o u t/ 1 4 ja n /1 5 a b r/ 1 5 ju l/ 1 5 o u t/ 1 5 ja n /1 6

Vendas de Cimento (Nacional) Vendas de Veículos Comerciais Ligeiros (eixo dta.)

-20,0 -15,0 -10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0 -20,0 -15,0 -10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0 d e z/ 0 9 m a r/1 0 ju n /1 0 se t/ 1 0 d e z/ 1 0 m a r/1 1 ju n /1 1 se t/ 1 1 d e z/ 1 1 m a r/1 2 ju n /1 2 se t/ 1 2 d e z/ 1 2 m a r/1 3 ju n /1 3 se t/ 1 3 d e z/ 1 3 m a r/1 4 ju n /1 4 se t/ 1 4 d e z/ 1 4 m a r/1 5 ju n /1 5 se t/ 1 5 d e z/ 1 5

Indicador de FBCF Indicador de FBCF - Máquinas e Equipamentos

2014

4T 1T 2T 3T 4T ago set o ut no v dez

FBC – CN Trimestrais VH Real INE " 4,4 1,2 8,2 2,5 : : : : : :

da qual, FB CF VH Real INE " 2,8 8,8 5,1 2,3 : : : : : :

Indicado r de FB CF VH/mm3 " 3,3 1,4 9,0 2,8 5,4 4,9 5,4 6,7 4,7 4,9 :

Vendas de Cimento VH SECIL e

CIM P OR 2,7 -7,9 11,9 4,2 4,4 8,0 6,0 0,6 22,3 3,2 -15,8

Vendas de Veículo s Co merciais Ligeiro s VH A CA P 3,6 19,7 16,4 23,6 24,8 10,0 29,7 15,4 19,3 0,2 5,5

Vendas de Veículo s Co merciais P esado s VH " 5,4 6,4 23,4 59,2 33,7 12,1 13,8 24,7 10,4 3,5 48,6

Vo lume Vendas B ens de Investimento * SRE-VE INE 1,7 7,1 3,8 -7,2 -6,2 -3,5 -10,8 -11,1 1,2 -0,4 3,7

Licenças de Co nstrução de fo go s VH " 3,8 17,1 16,6 21,5 13,4 23,2 -1,3 30,2 16,0 23,4 :

Impo rtaçõ es de B ens de Capital** VH " 1,0 2,9 4,4 8,4 0,5 -1,8 -0,3 -1,7 -2,4 -1,4 :

Índice Vo l. Negó cio s da IT de B ens de Inv.*** VH " 0,7 9,1 3,1 1,5 5,9 -11,1 25,9 -10,9 1,4 -21,6 :

* no Comércio por Grosso; ** except o M at erial de Transport e; *** para o M ercado nacional

Indicado r Unidade Fo nte 2015

2015 2015

(18)

Contas Externas

Em termos médios homólogos nominais, os dados relativos ao comércio internacional de bens, divulgados pelo INE para o 4.º trimestre, apontam para uma diminuição das importa-ções em 0,9%, acompanhada de uma evolução negativa de 0,2% das exportações (-0,3% e 3,2% no 3.º trimestre de 2015, respetivamente).

Figura 2.10. Fluxos do Comércio Internacional (VH, MM3, %)

Fonte: INE.

Também no trimestre terminado em dezembro, e em termos médios homólogos nominais:

 a componente extracomunitária das exportações regis-tou uma diminuição de 12,2%, um valor 8,7 p.p. inferior aos -3,5% registados no 3.º trimestre. Já as exporta-ções para o mercado intracomunitário aumentaram 5,2% (6,0% no trimestre precedente);

 nas importações de bens, o mercado intracomunitário subiu 0,9%, enquanto que o mercado extracomunitário comprimiu 6,6% em termos homólogos (2,6% e -8,2% no 3.º trimestre de 2015 respetivamente). Estes resulta-dos resultam numa taxa de cobertura do comércio in-ternacional de bens, de 82,5% (82,2% em igual período de 2014).

Por seu lado, em janeiro, as opiniões sobre a procura exter-na exter-na indústria evoluíram positivamente quando compara-das com o 4.º trimestre do ano.

Figura 2.11. Procura Externa dirigida à Indústria

Fonte: INE.

Até dezembro de 2015, o excedente acumulado da balança corrente, corrigido de sazonalidade, foi de 1751 milhões de euros, o que representa um aumento de 671 milhões de euros em termos homólogos. Este resultado traduz uma melhoria em todos os saldos à exceção da balança de ren-dimentos primários.

Figura 2.12. Balança Corrente: composição do saldo (em milhões de euros)

Fonte: BdP. Séries ajustadas de sazonalidade.

No mesmo período, a balança corrente e de capital apresen-tou uma capacidade de financiamento de 4188 milhões de euros (que compara com a capacidade de financiamento de 3641 milhões de euros no período homólogo).

Quadro 2.4. Indicadores de Contas Externas

-30,0 -20,0 -10,0 0,0 10,0 20,0 30,0 -30,0 -20,0 -10,0 0,0 10,0 20,0 30,0 d e z/ 0 9 m a r/ 1 0 ju n /1 0 se t/ 1 0 d e z/ 1 0 m a r/ 1 1 ju n /1 1 se t/ 1 1 d e z/ 1 1 m a r/ 1 2 ju n /1 2 se t/ 1 2 d e z/ 1 2 m a r/ 1 3 ju n /1 3 se t/ 1 3 d e z/ 1 3 m a r/ 1 4 ju n /1 4 se t/ 1 4 d e z/ 1 4 m a r/ 1 5 ju n /1 5 se t/ 1 5 d e z/ 1 5

Dif. Exportações Importações

-50,0 -45,0 -40,0 -35,0 -30,0 -25,0 -20,0 -15,0 -10,0 -5,0 0,0 -45,0 -40,0 -35,0 -30,0 -25,0 -20,0 -15,0 -10,0 -5,0 0,0 Ja n -1 0 A p r-1 0 Ju l-1 0 O c t-1 0 Ja n -1 1 A p r-1 1 Ju l-1 1 O c t-1 1 Ja n -1 2 A p r-1 2 Ju l-1 2 O c t-1 2 Ja n -1 3 A p r-1 3 Ju l-1 3 O c t-1 3 Ja n -1 4 A p r-1 4 Ju l-1 4 O c t-1 4 Ja n -1 5 A p r-1 5 Ju l-1 5 O c t-1 5 Ja n -1 6

Opiniões sobre procura externa dirigida à Ind. Transf. Carteira encomendas Ind. Transf. dos países clientes (eixo dta.)

-9243 11448 -2518 1393 1080 -8801 11954 -3057 1656 1751 -15.000 -10.000 -5.000 0 5.000 10.000 15.000

Bens Serviços Rendimentos

Primários Rendimentos Secundários B. Corrente Dec-14 Dec-15 2014

4T 1T 2T 3T 4T ago set o ut no v dez

Expo rtaçõ es (B &S) - CN Trimestrais VH real INE " 2,2 3,8 5,7 7,0 : : : : : :

Impo rtaçõ es (B &S) - CN Trimestrais VH real “ " 4,6 6,0 8,5 7,1 : : : : : :

Saldo de B ens e Serviço s % P IB “ " 0,8 0,2 0,7 1,1 : : : : : :

Capacidade de financiamento da eco no mia % P IB “ " 0,5 5,0 1,8 0,2 : : : : : :

Saídas de B ens VH no m “ 3,6 4,1 4,1 7,3 3,2 -0,2 2,7 1,9 -2,4 4,7 -2,8

Entradas de B ens VH no m “ 1,9 2,3 -0,6 9,4 -0,3 -0,9 1,7 -1,0 -3,4 1,6 -0,7

2014

4T 1T 2T 3T 4T

Saldo B alança Co rrente e de Capital 106 euro s B dP 4 188 942 1206 453 1334 1194 547

Saldo B alança de B ens " " -8 801 -2171 -2079 -2580 -2104 -2039 442

Saldo B alança de Serviço s " " 11 954 2756 2935 3007 3014 2997 506

Saldo B alança de Rendimento s P rimário s " " -3 057 -757 -641 -865 -556 -995 -540

Saldo B alança de Rendimento s Secundário s " " 1 656 436 532 285 363 476 1393 1656 263

-9243 -8801

11448 11954

-2518 -3057

4188

2014 2015

Indicado r Unidade Fo nte 2015

jan-dez jan-dez

3641 Indicado r Unidade Fo nte 2015

Dif. 2015

2015

(19)

Mercado de Trabalho

De acordo com os dados do último inquérito trimestral ao emprego realizado pelo INE, a taxa de desemprego, do quarto trimestre de 2015, fixou-se nos 12,2%. Este valor representa um aumento de 0,3 p.p. face ao terceiro trimestre e uma diminuição de 1,3 p.p. face a igual período de 2014. Para esta evolução concorreu um aumento homólogo do emprego (1,6%) e uma diminuição do emprego (9,2%). No total do ano a taxa de desemprego foi de 12,4%, menos 1,5 p.p. do que 2014.

Figura 2.13. Taxa de Desemprego

Fonte: INE.

Os dados do IEFP apontam para que, no final de janeiro, estivessem registados nos centros de emprego cerca de 570 mil desempregados. Este valor traduz uma redução de 7,4% face a igual mês do ano transato. Já o desemprego inscrito ao longo do mês ascendeu aos cerca de 65 mil pedidos, menos 5,7% do que em janeiro de 2015.

Figura 2.14. Desemprego

Fonte: IEFP.

Em igual período, o número de ofertas de emprego caíram 1,8%, enquanto o número de colocações aumentou 0,8%. Assim, o rácio entre ofertas e colocações ficou-se nos 69,4%, mais 1,8 p.p. do que janeiro de 2015.

Figura 2.15. Ofertas de Emprego e Colocações (MM3, VH)

Fonte: IEFP.

No final de 2015, estima-se que cerca de 709 mil trabalha-dores se encontrem abrangidos por Instrumentos de Regu-lação Coletiva de Trabalho, um aumento de aproximada-mente 81,5% face a 2014. Já o aumento das remunerações médias implícitas fixou-se nos 0,8%, menos 0,1 p.p. do que em novembro.

Figura 2.16. Contratação Coletiva

Fonte: MSESS, estimativas GPEARI.

Quadro 2.5. Indicadores do Mercado de Trabalho 6 8 10 12 14 16 18 20 1T 2T 3T 4T 1T 2T 3T 4T 1T 2T 3T 4T 1T 2T 3T 4T 2012 2013 2014 2015

Taxa de Desemprego Trimestral Taxa de Desemprego Anual)

-20 -10 0 10 20 30 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 ja n -1 3 abr -13 jul-1 3 o u t-1 3 jan -1 4 ab r-14 jul-1 4 o u t-1 4 jan -1 5 abr -15 jul-1 5 o u t-1 5 jan -1 6 %

Desemp. Registado (f.p., mil indivíduos) Desemp. Inscritos (I.p., MM3, V.H., %)

-10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 jan -1 3 a b r-1 3 jul-1 3 o u t-1 3 jan -1 4 a b r-1 4 jul-1 4 o u t-1 4 jan -1 5 a b r-1 5 jul-1 5 o u t-1 5 jan -1 6 Ofertas de Emprego (l.p., MM3, VH, %) Colocações (l.p., MM3, VH, %) 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2 1.4 1.6 1.8 0 400 800 1,200 1,600 d e z -1 2 ma r-1 3 jun -1 3 s e t-1 3 d e z -1 3 mar -1 4 jun -1 4 s e t-1 4 d e z -1 4 mar -1 5 ju n -1 5 s e t-1 5 d e z -1 5 %

N.º de indivíduos atualemnte cobertos por um IRCT (milhares) Variação Salarial média ponderada anualizada (eixo dta.)

2014 2016

4T 1T 2T 3T 4T set out nov dez jan

Taxa de Desemprego* % INE 12.4 13.5 13.7 11.9 11.9 12.2 12.4 12.3 12.2 11.8 :

Emprego Total* VH “ 1.1 0.5 1.1 1.5 0.2 1.6 0.5 1.2 1.5 1.8 :

Desemprego Registado (f.p.) VH IEFP -7.3 -13.3 -14.4 -12.7 -12.6 -7.3 -12.6 -10.5 -8.0 -7.3 -7.4 Desempregados Inscritos (I.p.) VH “ -1.3 -6.2 -2.1 1.8 -2.4 -2.0 -3.0 -4.3 3.0 -4.6 -5.7 Ofertas de Emprego (I.p.) VH “ 10.1 0.6 7.5 16.1 12.6 3.6 4.2 5.9 4.7 -1.2 -1.8

Contratação Coletiva VHA MSESS 0.8 1.0 1.0 1.0 0.9 0.8 0.9 0.9 0.9 0.8 :

Índice do Custo do Trabalho** - Portugal VH INE 1.8 -9.4 4.6 1.9 -0.9 2.0 - - - - -Índice do Custo do Trabalho** - AE VH Eurostat : 1.1 2.0 1.6 1.2 : - - - - -*Valores Trimestrais do Inqúerito Trimestral ao Trabalho. Valores mensais das Estimativas M ensais (ajustadas de sazonalidade). **Total, excluindo Admnistração Pública, Educação, Saúde e Outras Atividade; f.p. - no fim do período; I.p. ao longo do período.

(20)

Preços

A variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC), em janeiro de 2016, foi de 0,8%, valor 0,4 p.p. acima do registado em dezembro. Em termos médios homólogos dos últimos 12 meses, o IPC aumentou 0,6%, uma acelera-ção de 0,1 p.p. face ao mês anterior.

Figura 2.17. Taxa de Variação do IPC (VH, %)

Fonte: INE.

O preço do Bens e dos Serviços evoluíram no mesmo senti-do, com estes últimos a crescerem 1,5% (0,2% para os Bens). Comparativamente a dezembro, ambas as categorias aceleraram (0,3 p.p. para os Bens e 0,4 p.p. para o Servi-ços).

Já o IPC excluindo produtos energéticos e alimentares não transformados (IPC subjacente), acelerou 0,5 p.p., crescen-do 1%, levancrescen-do a que o diferencial deste face ao IPC total fosse de 0,2 p.p..

Figura 2.18. Taxa de Variação do IPC (Bens a e Serviços) (MM12, VH, %)

Fonte: INE.

Relativamente às classes do IPC, constata-se que as que registaram a maior quebra foram, a Habitação e os Trans-portes (com uma variação de -0,1% e 0%, respetivamente), enquanto a Comunicação e as Bebidas Alcoólicas e Tabaco foram as que mais aumentaram (5,3% e 4,4% respetivamen-te).

O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor registou, em Portugal, uma variação homóloga uma décima inferior à do IPC (0,7%), enquanto a zona euro apresentou uma varia-ção de 0,3%, levando a que o diferencial entre as duas fosse de 0,4 p.p..

O Índice de Preços na Produção Industrial (IPPI) apresen-tou, em janeiro de 2015, uma variação homóloga de -2,4%, o que compara com os -2,6% do último mês de 2015.

Figura 2.19. Taxa de Variação do IPPI (VH, %)

Fonte: INE.

Ao nível das secções, as Indústrias Extrativas foram a sec-ção que apresentaram a maior quebra (4,7%), sendo tam-bém de destacar que apenas uma das secções apresentou uma evolução positiva do IPPI. Relativamente aos grandes agrupamentos industriais, todos os agrupamentos regista-ram uma evolução negativa, com a Energia e apresentar a maior quebra (-6,5%), enquanto o agrupamento dos Bens in Intermédios registaram a descida menos acentuada (-0,2%).

Quadro 2.6. Indicadores de Preços -2 -1 0 1 2 3 jan -1 3 a b r-1 3 jul-1 3 o u t-1 3 jan-14 ab r-1 4 jul-1 4 o u t-1 4 jan-15 ab r-1 5 jul-1 5 o u t-1 5 jan-16 VH mensal VH mm 12 -2 -1 0 1 2 3 4 jan -1 3 a b r-1 3 jul-1 3 o u t-1 3 jan -1 4 a b r-1 4 jul-1 4 o u t-1 4 jan -1 5 a b r-1 5 ju l-1 5 o u t-1 5 jan -1 6

IPC Total Bens Serviços

-6 -4 -2 0 2 4 ja n -1 3 abr -13 jul-1 3 o u t-1 3 jan -1 4 abr -14 jul-1 4 o u t-1 4 jan -1 5 abr -15 jul-1 5 o u t-1 5 jan -1 6 VH mensal VH mm 12 2016 mai jun jul ago set out nov dez jan Índice de Preços no Consumidor VC INE : 0.4 -0.1 -0.7 -0.3 0.8 0.1 -0.2 -0.3 -1.0 Índice de Preços no Consumidor VH INE 0.5 1.0 0.8 0.8 0.7 0.9 0.6 0.6 0.4 0.8 Índice de Preços no Consumidor VM12 “ : -0.1 0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.4 0.5 0.6

IPC - Bens VH “ -0.1 0.6 0.5 0.4 0.3 0.3 0.0 -0.1 -0.1 0.2

IPC - Serviços “ “ 1.3 1.4 1.2 1.3 1.2 1.7 1.6 1.8 1.1 1.5

IPC Subjacente* “ “ 0.7 0.7 0.6 0.7 0.7 1.1 0.9 1.0 0.5 1.0

Índice de Preços na Produção industrial VH " -3.0 -1.7 -1.9 -2.4 -3.2 -4.1 -3.9 -3.4 -2.6 -2.4

IHPC “ “ 0.5 1.0 0.8 0.7 0.7 0.9 0.7 0.6 0.3 0.7

Diferencial IHPC PT vs. AE p.p. Eurostat 0.5 0.6 0.6 0.5 0.6 1.0 0.6 0.5 0.1 0.4

* IPC subjacent e exclui os bens aliment ares não t ransformados e energét icos

(21)

Mercado de Capitais, Crédito e Taxas de Juro Nos dois primeiros meses de 2016, assistiu-se a uma eleva-da volatilieleva-dade nos mercados financeiros e a movimentos generalizados de aversão ao risco, resultando na descida dos principais índices bolsistas internacionais, nomeada-mente do setor da banca. Assim, a 23 de fevereiro de 2016 e, face ao final do mês de dezembro de 2015, os índices

Euro Stoxx50 e Dow Jones diminuíram 12% e 6%,

respeti-vamente.

Figura 2.20. Índices Bolsistas (fevereiro 2014=100, fim do período)

Fontes: CMVM; Finance Yahoo. Para fevereiro, o valor é do dia 23.

Á semelhança dos índices bolsistas internacionais, o índice PSI-20 também se desvalorizou no início de 2016, afetando sobretudo os títulos dos setores bancário e de energia. De facto, em fevereiro de 2016, e, no dia 23, o índice desceu 12% face ao final do ano de 2015.

Em dezembro de 2015, a variação anual dos empréstimos ao setor privado não financeiro foi de -2,5% em termos anu-ais (-3,1% em novembro). A melhoria deu-se tanto no crédi-to atribuído às empresas não financeiras como aos particu-lares, tendo ambos registado uma variação ligeiramente menos negativa.

Figura 2.21. Empréstimos ao Setor Privado (va, em %)

Fonte: Banco de Portugal.

Relativamente ao crédito destinado aos particulares (de -3,0% em novembro, para -2,7% em dezembro de 2015), registou-se uma melhoria devido sobretudo ao crédito ao consumo, o qual aumentou pelo 4.º mês consecutivo. Igual-mente, os empréstimos à habitação também melhoraram, tendo a variação sido menos negativa.

As taxas de juro das operações do crédito diminuíram quer para as empresas quer para os particulares (abrangendo todos os segmentos). Em termos anuais, a descida mais significativa deu-se nas taxas de juro dos empréstimos às empresas, a qual diminuiu para 3,37% em dezembro de 2015 (3,95% em dezembro de 2014).

Figura 2.22. Taxas de Juro de Empréstimos (em %)

Fonte: Banco de Portugal.

Quadro 2.7. Indicadores Monetários e Financeiros 60 70 80 90 100 110 120 fe v-1 4 a b r-1 4 ju n -1 4 a g o -1 4 o u t-1 4 d e z-1 4 fe v-1 5 a b r-1 5 ju n -1 5 a g o -1 5 o u t-1 5 d e z-1 5 fe v-1 6

PSI-20 DJ Eur o S toxx50 DOW JONES

-8,4 -7,6 -6,8 -6,0 -5,2 -4,4 -3,6 -2,8 -2,0 dez -12 m ar -1 3 ju n-13 s et -13 de z -1 3 m ar -1 4 ju n-14 s et -14 de z -1 4 m ar -1 5 jun-15 s et -15 dez -15

particulares sociedades não financeiras

1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 dez -1 2 abr -13 ago -13 dez -1 3 abr -14 ago -14 dez -1 4 abr -15 ago -15 dez -1 5

Consumo e o utro s fi ns (esc.dir eita ) Empresas Habitação

2016

mai jun jul ago set o ut no v dez jan

Yield OT 10 ano s P T* % IGCP 2,5 2,5 3,0 2,4 2,6 2,4 2,5 2,3 2,5 2,9

Yield OT 10 – Spread Portugal face a Alemanha* p.b. “ 180 206 223 174 184 180 201 184 186 253

P SI 20* VC CM VM 10,7 -4,2 -4,9 2,9 -8,0 -4,1 8,3 -2,2 -0,7 -4,7

Empréstimo s a particulares: - para habitação va** B P -3,3 -3,8 -3,8 -3,7 -3,7 -3,6 -3,5 -3,5 -3,3 :

- para co nsumo va** “ 2,8 0,5 -0,5 -0,6 -0,1 0,3 0,9 1,3 2,8 :

Empréstimo s a empresas va** “ -2,2 -5,5 -4,7 -4,1 -3,6 -3,5 -3,4 -3,2 -2,2 :

Taxa de Juro de empréstimo s p/ habitação * % “ 1,25 1,32 1,30 1,29 1,28 1,27 1,26 1,26 1,25 : Taxa de Juro de empréstimo s p/ empresas* % “ 3,37 3,71 3,64 3,57 3,59 3,55 3,51 3,46 3,37 : * Fim de perí odo; ** Variação anual. Not a: As t axas de variação anual são calculadas com base na relação ent re saldos de emprést imos bancários em f im de mês, ajust ados de operações de t it ularização, e t ransações mensais, as quais são calculadas a part ir de saldos corrigidos de reclassif icações, de abat iment os ao act ivo e de reavaliações cambiais e de preço.

(22)

Finanças Públicas

A execução orçamental de 2016 iniciou-se com um saldo das Administrações Públicas de 872 milhões de euros que compa-ra com um saldo de 572,4 milhões de euros no mês homólogo do ano anterior (melhoria de cerca de 300 milhões de euros). Este resultado é explicado por um crescimento da receita total substancialmente superior ao da despesa total. Com exceção do subsetor do Estado (défice de 238,2 milhões de euros), todos os restantes subsetores apresentaram saldos positivos no primeiro mês da execução orçamental de 2016.

Estado

A execução orçamental do subsetor Estado registou no pri-meiro mês da execução orçamental de 2016 um saldo global negativo de 238,2 milhões de euros (-408,4 no mês homólogo de 2015). Este resultado significa uma melhoria do saldo global de 170,2 milhões de euros.

No mesmo período, o saldo primário foi negativo e da ordem dos 81,0 milhões de euros (-284,8 no mês homólogo).

Figura 2.23. Execução Orçamental do Estado (VHA, em %)

Fonte: DGO.

Para este resultado terá contribuído um aumento da despesa total de 1,1% mais do que compensado por um crescimento da receita total de 6,6%.

O comportamento da receita total está marcado por um cres-cimento de 6,0% da receita corrente e, dentro desta, pelo desempenho dos impostos diretos que registaram um cresci-mento homólogo de 12,0% que compensou a redução da ordem dos 6,7% verificados na receita proveniente dos im-postos indiretos.

A evolução da despesa total está influenciada por um cresci-mento de 7,6% das Despesas com o Pessoal ao mesmo tempo que se regista uma redução de 33,3% da despesa com a Aquisição de Bens e Serviços e uma redução de 82,1% da despesa com Subsídios. Destaca-se, ainda, um aumento da despesa com Juros da ordem dos 27,2% em relação ao mês homólogo do ano anterior.

Figura 2.24. Despesa do Estado – principais componentes

(VHA, em %)

Fonte: DGO.

Quadro 2.8. Execução Orçamental do Estado

*Corresponde ao OE retificativo de 2014 corrigido das alterações orçamentais da competência do Governo, nomeadamente, os montantes cativos utilizados, as autorizações de despesa, e os reforços de dotação provisional face à execução final do ano anterior. Fonte: DGO.

-6 -4 -2 0 2 4 6 ja n -15 fe v -15 m a r-15 abr -15 m a i-15 ju n -15 ju l-15 ago -15 s e t-15 out -15 nov -15 dez -15 ja n -16

Despesa corrente primária Receita fiscal

-35 -15 5 25 45 65 85 105 125 ja n -15 fe v -15 m a r-15 abr -15 m a i-15 ju n -15 ju l-15 a g o -15 s e t-15 o u t-15 nov -15 d e z-15 ja n -16

Aquisição de bens e serviços Despesa c/ pessoal Transf. corr. p/ AP

2015 2016 2015 2016*

out nov dez jan

Receita Total 3139 3347 7,2 : 4,8 4,5 4,1 6,6 Receita corrente 3121 3309 7,2 : 5,1 4,8 4,6 6,0 Impostos diretos 1229 1377 6,7 : 3,7 3,9 4,0 12,0 Impostos indiretos 1585 1480 7,6 : 6,6 6,0 5,9 -6,7 Despesa Total 3548 3585 7,2 : 1,6 0,8 0,3 1,1 Despesa corrente 3384 3447 7,1 : 1,4 0,7 0,2 1,9

Despesa com pessoal 698 751 8,2 : -2,5 -2,4 -2,6 7,6

Aquisição bens e serviços 72 48 4,4 : 12,6 11,8 6,6 -33,3

Subsídios 13 2 8,7 : -41,2 -43,0 -41,7 -82,1 Juros 124 157 1,7 : 3,1 1,4 1,6 27,2 Transferências corr. p/ AP 2288 2286 8,7 : 2,8 3,0 2,3 -0,1 Saldo Global -408 -238 - - - -Saldo Primário -285 -81 - - - -VHA (%) 2016 jan jan 10^6 euros %

(23)

Serviços e Fundos Autónomos, (SFA) incluindo as Empresas Públicas Reclassificadas (EPR) A execução orçamental dos SFA em janeiro (universo total, incluindo o SNS e as EPR) registou um saldo global de 616,3 milhões de euros (599,7 milhões de euros no mês homólogo) para o qual concorreu um crescimento de 3,6% da receita total e um crescimento de 3,9% da despesa total. Na receita total destaca-se o crescimento de 5,2% da recei-ta proveniente das contribuições para a Segurança Social, CGA e ADSE e o crescimento de 2,7% das receitas prove-nientes de transferências das Administrações Públicas. A despesa total foi marcada por um crescimento acentuado da despesa com a Aquisição de Bens e Serviços (28,8%) e da Despesas com o Pessoal (4,1%).

As EPR, incluídas nos SFA, apresentaram em janeiro um saldo de execução de 182,6 milhões de euros, mais 18,2 milhões de euros do que o saldo verificado no mês homólo-go do ano anterior.

Serviço Nacional de Saúde (SNS)

A execução orçamental do SNS apresentou em janeiro um saldo global de 14,9 milhões de euros (ótica de compromis-sos). Este valor encontra-se abaixo do registado no mês homólogo (23 milhões de euros).

O crescimento da receita total apoia-se num crescimento de 0,3% da Outra receita corrente, enquanto no lado da des-pesa total destaca-se um aumento de 3,9% das desdes-pesas com o pessoal e de uma redução das despesas de capital da ordem dos 39%.

Caixa Geral de Aposentações (CGA)

A execução orçamental em janeiro da CGA revelou um saldo global de 129,7 milhões de euros representando uma melhoria de cerca de 39 milhões de euros relativamente ao saldo verificado no mês homólogo (90,8 milhões de euros). O saldo observado está associado a uma variação homólo-ga da receita total de 5,6% e a uma variação de 1,1% da despesa total.

Na evolução da receita total destaca-se o aumento de 5,2% da receita com origem nas quotas e contribuições e de 2,2% na receita proveniente das transferências do OE. Do lado da despesa assinala-se o aumento de 0,9% da despesa com pensões.

Quadro 2.9. Execução Orçamental dos Serviços e Fundos Autónomos

Fonte: DGO.

Quadro 2.10. Execução Financeira do SNS e Orçamental da CGA

Fontes: Administração Central do Sistema de Saúde e DGO.

2015 2015 106 euro s 106 euro s Grau de execução (%)* 106 euro s 106 euro s Grau de execução (%)* Receita To tal 2 349 2 434 : 648 650 7,1

Co ntribuiçõ es p/ Seg. So cial, CGA e A DSE 310 326 : - - -Transferências co rrentes das A dm. P úblicas 1 412 1 450 : 33 41 5,5

Despesa To tal 1 749 1 817 : 484 468 4,8

Despesa co m pesso al 430 448 : 248 259 7,1

A quisição de bens e serviço s 277 357 : 103 137 3,4

Transferências co rrentes 840 869 : 3 4 3,9

Saldo Glo bal 600 616 - 164 183

-2016 2016

jan jan

do s quais: Empresas P úblicas

Reclassificadas Serviço s e Fundo s A utó no mo s

2015 2015 VHA (%) Execução face ao OE (%) VHA (%) Execução face ao OE (%)

Receita Total 683 686 0,4 - Receita Total 849 897 5,6 :

Receita fiscal : : - - Contribuições p/ a CGA 310 326 5,1 :

Outra receita corrente 683 685 0,3 - Quotas e contribuições 301 316 5,2 :

Receita de capital : 1 - - Transferências correntes do OE 490 500 2,2 :

Despesa Total 660 671 1,6 - Comparticipação do OE 470 481 2,3 :

Despesa com pessoal 299 311 3,9 - Compensação por pagamento de pensões 20 19 -2,3 :

Aquisição de bens e serviços 356 357 0,1 - Despesa Total 759 767 1,1 :

Despesa de capital 2 1 -38,9 - Pensões 746 753 0,9 :

Saldo Global 23 15 - - Saldo Global 91 130 -

-jan 2016

Serviço Nacional de Saúde

106 euro s

Caixa Geral de Aposentações

2016 jan

(24)

Segurança Social

O saldo da execução orçamental da Segurança Social ascendeu a 325,3 milhões de euros, representando uma melhoria de 72,3 milhões de euros relativamente ao saldo registado no mês homólogo (252,9 milhões de euros). A receita total manteve-se ao mesmo nível da registada no mês homólogo enquanto a despesa total observou uma redução de 3,7%.

Para a redução da despesa total contribuiu, como já vem sendo habitual, uma redução de 18,6% da despesa com o Subsídio de Desemprego e Apoio ao Emprego. A redução deste tipo de apoios sociais mais do que compensou o aumento da despesa com pensões (2,2%) e o aumento da despesa com prestações sociais (0,1%).

Na receita total destaca-se o aumento em 5,4% das recei-tas com origem nas Contribuições e Quotizações.

Figura 2.25. Execução Orçamental da Seg. Social (VHA, em %)

Fonte: DGO.

Figura 2.26. Despesa em Pensões da Seg. Social (VHA, em %)

Fonte: DGO.

Figura 2.27. Número de Pensões e Subsídios Atribuídos (milhares, em final do mês)

Fonte: MTSS.

Quadro 2.11. Execução Orçamental da Segurança Social

* Não inclui IVA social e transferências no âmbito do Plano de Emergência Social. Fontes: DGO e GPEARI.

-30 -25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 ja n -15 fe v -15 m a r-15 abr -15 m a i-15 ju n -15 ju l-15 a g o -15 s e t-15 o u t-15 nov -15 d e z-15 ja n -16

Contrib. e quotizações Pensões

Sub. desemprego Rend. Social de Inserção

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 ja n -15 fe v -15 m a r-15 abr -15 m a i-15 ju n -15 ju l-15 a g o -15 s e t-15 o u t-15 nov -15 d e z-15 ja n -16

Velhice Sobrevivência Invalidez

0 400 800 1.200 1.600 2.000 P e n s ã o d e V e lh ic e P e n s ã o d e S o b re v iv ê n c i a P e n s ã o d e In v a li d e z S u b s íd io s d e D e s e m p re g o S u b s íd io d e D o e n ç a dez-14 dez-15 2015 2015 2016 106 euro s 106 euro s VHA Receita Total 2183 2183 0,0 8,6 : Contribuições e quotizações 1251 1319 5,4 8,7 :

Transferências correntes da Adm. Central * 680 689 1,4 8,3 :

Despesa Total 1930 1858 -3,7 7,9 :

Pensões 1174 1200 2,2 7,6 :

Pensões de velhice do reg. subst. bancário 53 52 -1,8 10,6 : Subsídio de desemp. e apoio ao emprego 166 135 -18,6 8,0 :

Prestações e ação social 129 129 0,1 8,1 :

Saldo Global 253 325 - - -

Execução face ao OE (%) Segurança Social

jan jan

(25)

Administração Regional Administração Local O subsetor da Administração Regional registou na sua

execução orçamental um saldo de 26,6 milhões de euros que compara com um saldo de 32,7 milhões de euros observados no mês homólogo do ano anterior.

Esta evolução tem associada uma redução de 13,5% da receita total acompanhada com uma redução de 12,5% da despesa total.

Nas rúbricas que mais contribuíram para a redução da receita destaca-se a redução de 52,2% das receitas com origem nas Transferências Correntes recebidas. Do lado da despesa destaca-se a redução de 6% das Despesas com o Pessoal, a redução de 28,8% da despesa com a Aquisição de Bens e Serviços, a redução de 49% na des-pesa com Transferências Correntes e a redução de 78,3% em Investimento.

Figura 2.28. Execução Orçamental da Administração Regional

(VHA, em %)

Fonte: DGO.

A execução orçamental do subsetor da Administração Local apresentou um saldo global de 141,9 milhões de euros que compara com um saldo de 95,5 milhões de euros registados no mês homólogo.

Para este resultado foi relevante o crescimento de 5% da receita total e a redução de 6,2% da despesa total. As diversas componentes da receita e da despesa apre-sentaram comportamentos distintos: em termos homólo-gos, destaca-se o aumento de 15,5% da receita fiscal e na despesa sobressai a redução de 22,7% no Investimento e a redução de 5,9% da despesa em Aquisição de Bens e Serviços. As Despesas com o Pessoal registaram um aumento de apenas 0,5%.

Figura 2.29. Execução Orçamental da Administração Local

(VHA, em %)

Fonte: DGO.

Quadro 2.12. Execução Orçamental das Administrações Local e Regional

Fonte: DGO. -20,0 -10,0 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 ja n -15 m a r-15 m a i-15 ju l-15 s e t-15 nov -15 ja n -16

Receita total Despesa total Despesa com pessoal

-14,0 -12,0 -10,0 -8,0 -6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 ja n -15 m a r-15 m a i-15 ju l-15 s e t-15 nov -15 ja n -16

Receita total Despesa total Despesa com pessoal

2015 2016 2015 Grau de execução (%)* VHA (%) Receita total 202 174 466 489 : 5,0 Impostos 79 80 107 123 : 15,5 Transferências correntes 5 2 221 204 : -7,7 Despesa total 169 148 370 347 : -6,2 Pessoal 72 68 167 167 : 0,5

Aquisição de bens e serviços 20 15 107 100 : -5,9

Transferências correntes 19 10 25 24 : -1,7

Investimento 15 3 44 34 : -22,7

Saldo global 33 27 95 142 -

-jan jan

106 euros

Administração Regional Administração Local

106 euros

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