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Ciências Humanas e Suas Tecnologias – Geografia e História Volume 2 | Editora LT

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(1)

Proff

Ciências Humanas

e Suas Tecnologias

Manual do Professor de

Geografia Volume 2

(2)

Apresentação

O

material didático da Coleção EJA Educação Profissional foi elaborado a

par-tir do documento base do Programa Nacional de Integração da Educação

Profissional com a Educação Básica na modalidade de Educação de Jovens

e Adultos, tendo como pressupostos alguns princípios e fundamentos pedagógicos:

compreensão do trabalho como princípio educativo; pesquisa como fundamento da

for-mação, por entendê-la como modo de produção de conhecimentos e de entendimento da

realidade, além de contribuir para a construção da autonomia intelectual dos educandos;

integração do currículo; valorização dos diferentes saberes no processo de ensino e

apren-dizagem; e o trabalho como princípio educativo.

Nos livros que compõem a coleção, as abordagens das áreas dos conhecimentos são

embasadas na perspectiva de complexos temáticos, ou seja, em temas gerais comuns

liga-dos entre si. Temas que abrangem os conteúliga-dos mínimos a serem abordaliga-dos sob o enfoque

de cada área do conhecimento; possibilitam a compreensão do contexto em que os alunos

vivem; atendem às condições intelectuais e sociopedagógicas dos alunos; garantem um

aprofundamento progressivo ao longo do material; e promovem o aprofundamento e a

ampliação do conhecimento do aluno.

A abordagem dos materiais didáticos é centrada em resoluções de problemas, ou seja,

no início da unidade são propostos os problemas, dilemas reais vividos pela sociedade e, a

partir da disciplina, são fornecidos dados e fatos buscando a solução dos problemas propostos.

Para efetivar a integração das diferentes áreas do conhecimento, articulando-as ao

mundo do trabalho, são utilizados grandes temas integradores: sociedade e trabalho;

ciên-cia e tecnologia e trabalho; saúde e trabalho; linguagens e trabalho; entre outros.

Em cada volume da coleção, a disciplina é dividida em unidades que, por sua vez,

são separadas em capítulos. Cada unidade conta com seção inicial de abertura, em que é

colocado o problema gerador; conteúdos desenvolvidos de modo a propiciar a construção

de soluções para o problema inicial por meio de atividades, propostas de reflexão,

aná-lise de situações, simulação de cenários para tomada de decisão que são intercalados ao

conteúdo em estudo; atividades de reflexão, de análise, de pesquisa e de produção (oral e

escrita); seção final de sistematização da unidade, retomando o percurso de aprendizagem

e relacionando-o ao problema inicial.

Com a intenção de desenvolver ideias e conceitos, ampliando os conhecimentos do

educando de maneira estimulante e participativa, as obras contam ainda com sugestões de

livros e sites, nos quais o aluno poderá realizar pesquisas para explorar as conexões entre

as áreas do conhecimento.

Por meio da participação de todos os envolvidos no processo educacional, o material

foi desenvolvido de modo que o trabalho dos alunos se desenvolva de maneira prazerosa

e significativa.

(3)

Orientações aos Professores

Orientações aos Professores

Orientações Gerais do Volume

O presente volume está fundamentado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, definidas pela Resolução nº2, de 30 de janeiro de 2012, e nas Matrizes de Referências para o Enem, que têm como base uma proposta de reformu-lação do Ensino Médio a partir de uma perspectiva interdisciplinar e na construção e desenvolvimento de competências e habilidades por parte dos estudantes.

A escolha dos conteúdos foi pensada visando às modalidades de Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional de Jovens e Adultos, objetivando a constru-ção e o desenvolvimento das competências e habilidades que servirão de base para a formação de cidadãos críticos e participativos.

Os conceitos e temas geográficos são abordados, neste volume, de maneira prá-tica e contextualizada, na tentativa de facilitar o trabalho discente e a compreensão por parte dos estudantes. Outro ponto importante, que merece destaque, é a interdiscipli-naridade dos conteúdos organizados, a fim de garantir a relação entre as diferentes disciplinas do Ensino Médio, proposta base das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

Com uma abordagem prática e atual dos conteúdos, o professor terá em mãos uma importante ferramenta para dinamizar suas aulas e garantir seu papel de media-dor dentro do processo de ensino-aprendizagem.

Objetivos Gerais do Volume

Os objetivos gerais deste volume estão fundamentados nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, definidas pela Resolução nº 2, de 30 de janeiro de 2012, período escolar no qual os estudantes devem consolidar e aprofundar os conhecimen-tos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos.

Os estudantes terão a oportunidade de aprofundar os conhecimentos sobre o território brasileiro a partir de uma análise dos elementos naturais e humanos que compõem as diferentes regiões do país.

(4)

Princípios Pedagógicos Gerais do Volume

Para a elaboração deste volume, em primeiro lugar, foi levada em consideração a faixa etária do público-alvo, neste caso os jovens e adultos. Nesse sentido, os conteúdos trazem sempre exemplos práticos que possibilitam uma relação com os espaços de vivência dos estudantes. Essa abordagem tem como objetivo despertar o interesse dos estudantes em relação aos conhecimentos geográficos, facilitando, assim, a preparação para o mercado de trabalho e para o exercício da cidadania. Além desses, outros princípios pedagógicos nortearam a organização deste volume, como a busca pela formação autônoma dos indivíduos, assegurando a sua participação na produção do conhecimento.

Portanto, as avaliações devem levar em conta esses princípios, na tentativa de verificar se os objetivos foram alcançados ao longo do processo de ensino-aprendizagem.

Articulação do Conteúdo

A geografia é uma ciência que reúne e estuda os saberes de outras áreas do conhecimento para realizar a análise integrada dos fenômenos que ocorrem no espaço geográfico. Dessa forma, é fácil identificar a inter-relação entre a geografia e as demais disciplinas escolares, como, por exemplo:

Língua portuguesa: a análise e interpretação documental e a produção de resultados, indispensável em todas as ciências, é um exemplo de como a linguagem e os códigos são intrínsecos à geografia. Por isso, é de extrema importância que os estudantes compreendam essa relação e que os professores estimulem a leitura e a produção de textos ligados a dife-rentes temas.

Matemática: gráficos e mapas, ligados diretamente à matemática, são indispensáveis na construção e descrição do conhecimento geográfico. Dessa forma, a interdisciplinaridade pode se dar por meio da análise matemática dos dados e do cálculo de escalas presentes em mapas e cartas.

Física: vários ramos da geografia trabalham diretamente com a física, dentre eles a clima-tologia, a hidrografia, a geomorfologia e a astronomia. Nesse sentido, muitos conteúdos podem ser trabalhados em conjunto com a física, como a formação do relevo terrestre, os elementos climáticos, o estudo dos astros, entre outros.

Biologia: a distribuição espacial dos ecossistemas terrestres, estudado pela geografia, está diretamente ligada à biologia. Dessa forma, a ecologia é um entre vários assuntos que podem ser trabalhados em conjunto com a biologia.

Sociologia: a partir da década de 1970, com a reformulação do pensamento geográfico, muitos conceitos passaram a ser compartilhados com as demais ciências humanas, entre elas a sociologia. Entre esses conceitos estão: nação, território, nacionalismo, fundamentalismo, democracia e muitos outros. A integração entre a geografia e a sociologia escolar se faz, principalmente, no reconhecimento desses conceitos por parte dos alunos.

História: a construção do espaço geográfico, objeto de estudo da geografia, só pode ser compreendido a partir de uma análise histórica. Sem dúvida, a multidisciplinaridade entre a geografia e a história é a mais facilmente reconhecida e a que, na prática, apresenta a maior gama de possibilidades de ações dentro do ambiente escolar.

(5)

Química: embora à primeira vista seja difícil relacionar a geografia e a química, em muitos conteúdos ocorre profunda interação entre elas. Um exemplo é o estudo dos recursos energéticos. Enquanto a geografia se preocupa com a distribuição espacial desses recursos e seus impac-tos sobre a economia e sobre os ambientes naturais, a química procura trabalhar com a composição destes. Essa mesma lógica pode ser feita com outros assuntos, como a estrutura da Terra, rochas e minerais; a questão da água; a poluição ambiental; entre outros.

Atividades Complementares

Visando complementar e contextualizar os assuntos trabalhados nesse volume, as atividades complementares podem ser realizadas das seguintes maneiras:

Aulas de campo: o trabalho da observação e a coleta de dados no campo, onde ocorre o fenômeno geográfico estudado, facilita a identificação e a análise do problema. As aulas de campo servem para trabalhar quase tudo dentro da geografia, uma vez que o seu objeto de estudo é o espaço geográfico, palco da relação entre homem e ambiente.

Seminários: os seminários são importantes para o trabalho pedagógico, pois estimulam a pesquisa, a análise e a discussão dos temas propostos. Isso contribui para a formação crítica dos estudantes.

Confecção de maquetes: trabalhar com a construção de maquetes é uma ótima alternativa para reforçar os conteúdos da geografia no ambiente escolar. As maquetes topográficas, por exemplo, além de estimular a prática de manuseio de materiais, permite a representação da realidade de uma forma simples e de fácil compreensão.

Práticas de laboratório: muitos conteúdos da geografia podem ser tra-balhados a partir de práticas de laboratórios. Um exemplo é o estudo da crosta terrestre, que pode ser realizado a partir da análise de amos-tras de solo, rochas, minerais, fósseis, etc.

Imagens, vídeos e filmes: com a difusão das tecnologias da informação, sobretudo a internet, é muito fácil ter acesso a imagens e vídeos para trabalhar no ambiente escolar. A utilização desses recursos amplia a possibilidade de assimilação dos conteúdos e a compreensão dos estu-dantes na medida em que torna muitos assuntos menos abstratos.

Blogs e redes sociais: os blogs e as redes sociais têm se mostrado fer-ramentas importantes em relação à participação política e à discussão da população referente a diversos temas. Além de permitir o contato com a informação, facilita a interação entre os usuários. Explorar esse recurso pode estreitar as relações entre professor, conteúdo e estudantes.

(6)

Sugestão de Planejamento

Este livro foi elaborado para apoiar os processos de ensino e aprendizagem da disciplina de Geografia ao longo do primeiro semestre das modalidades de Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional de Jovens e Adultos – Ensino Médio.

Dessa forma, sugere-se que os conteúdos do livro sejam distribuídos de forma sequencial, uma vez que, para compreenderem certos assuntos, os estudantes deverão obter alguns pré-requisitos. Porém, a organização dos conteúdos deve ser pensada visando sempre à realidade e às necessidades dos estudantes.

Cada conteúdo possui uma proposta de atividade, que pode servir tanto para reforçá-lo quanto para avaliar o processo de ensino-aprendizagem, o que permitirá ao professor realizar as interven-ções necessárias. Recomenda-se a utilização de atividades complementares (a exemplo das sugeridas no item anterior), que são facilmente adaptadas aos conteúdos a fim de disponibilizar uma maior diversidade de práticas, a fim de reforçar a aprendizagem.

Sugestões de Leituras

AB’ SABER, A. Os domínios de natureza no Brasil. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.

CHRISTOPHERSON, R. W. Geossistemas: uma introdução à geografia física. 7. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.

FURTADO, C. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Moderna, 1998.

GUERRA, A. T. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011. HOLANDA, S. B. de. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1936.

MELO, N. A. de; THÉRY, H. Atlas do Brasil: disparidades e dinâmicas do território. São Paulo: Edusp, 2009.

PRADO JUNIOR, C. Formação do Brasil contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1972.

ROSS, J. L. S. Ecogeografia do Brasil: subsídios para o planejamento ambiental. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.

______. Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2005.

SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. Brasil território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2002.

Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis

Disponível em: <http://www.anp.gov.br/>.

Departamento Nacional de Produção Mineral

Disponível em: <http://www.dnpm.gov.br/>.

Embrapa

(7)

IBGE

Disponível em: <http://www.ibge.gov.br>.

Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

Disponível em: <http://www.icmbio.gov.br/portal/>.

WWF

Disponível em: <http://www.wwf.org.br>.

INPE

Disponível em:<http://www.obt.inpe.br/prodes/>.

Ministério de Minas e Energia

Disponível em: <http://www.mme.gov.br/sgm/>.

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

Disponível em: <http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/>.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Disponível em: <http://www.agricultura.gov.br/>.

Ministério do Desenvolvimento Agrário

Disponível em: <http://www.mda.gov.br/>.

Serviço Geológico do Brasil

Disponível em: <http://www.cprm.gov.br/>.

Filmes

Chico Mendes – O preço da floresta. Direção: Rodrigo Astiz. Brasil, 2008.

Encontro com Milton Santos. Direção: Silvio Tendler. Caliban Produções

Cinematográficas, 2006.

Educação ambiental na escola: ação e participação. Pia Sociedade de São Paulo, 2008. Vidas secas. Direção: Nelson Pereira dos Santos. Brasil, 1963.

Mar sem fim – navegando do Oiapoque ao Chuí. Direção: João Lara Mesquita. Brasil,

(8)

Orientações Didáticas

Unidade 1

Orientações Gerais

No início desta unidade, os elementos naturais que compõem o planeta Terra são tra-tados em conjunto como sendo partes integrantes de um sistema. Procurar fazer com que os estudantes percebam a interação entre as esferas que compõem o planeta. A visão de que o planeta é um todo, ou um sistema que integra diferentes elementos, facilita a compreensão do seu funcionamento.

É de extrema importância que os estudantes reconheçam as características físicas que compõem as paisagens locais. Nesse sentido, procurar fazer com que os estudantes realizem uma leitura das paisagens naturais que os cercam, notando as características presentes nos ambientes. Orientá-los na compreensão e percepção dos elementos que resultaram e que compõem as paisagens locais, como as características climáticas, hidrológicas, geológicas e biológicas.

Os estudos dos aspectos naturais do Brasil têm início a partir de uma análise da superfí-cie do ponto de vista geológico e geomorfológico. Procure sempre relacionar esses elementos com as atividades humanas. As formas de relevo podem facilitar ou dificultar a ocupação humana, assim como as atividades realizadas pelo homem no espaço geográfico. Estão entre os principais fatores que interferem no arranjo dos espaços territoriais, como no traçado de estradas e ferrovias, na construção de cidades, hidrelétricas, plantações e outros.

Os estudantes devem reconhecer a importância dos estudos geológicos para o desen-volvimento econômico das sociedades. Para facilitar esse reconhecimento, utilizar exemplos locais em relação à apropriação dos recursos minerais.

Fazer com que os estudantes percebam a influência do relevo sobre o modo de vida das pessoas. Levantar, em sala de aula, exemplos simples de interação do homem com o relevo, como o maior uso de bicicletas e as lavouras extensivas em locais planos, ou o plantio em curvas de níveis e terraços, em locais acidentados.

Por fim, os estudantes deverão reconhecer a importância dos diferentes estudos rea-lizados em relação à classificação do relevo brasileiro e saber distingui-los. Os estudantes devem perceber que não há uma classificação do relevo “melhor” que a outra, mas, sim, trabalhos realizados em tempos diferentes, com metodologias e ferramentas diferentes. Dar ênfase à importância dessas classificações para o planejamento do espaço geográfico.

Outro conteúdo que merece destaque nesta unidade é o clima. Mostrar as caracte-rísticas climáticas locais e como a vida das pessoas é, de certo modo, influenciada por essas características, seja do ponto de vista cultural ou econômico. Trabalhar com a influência dos sistemas naturais na formação dos climas. Orientar os alunos quanto à investigação dos fatores que interferem no clima local. Com o auxílio de mapas, mostrar a localização de sua cidade, para que os alunos notem a influência da latitude, maritimidade e continentalidade, altitude e a atuação das massas de ar. Auxiliá-los para que identifiquem a influência do clima sobre seus modos de vidas e sobre a economia. Utilizar exemplos que reflitam essa influên-cia, como vestimentas, comidas típicas, costumes e outros.

(9)

Trabalhar questões relacionadas ao bioma local. Para isso, podem ser realizadas aulas de campo e levantamentos de dados sobre a fauna e flora locais, assim como a identificação das potencialidades e dos impactos ambientais.

Apresentar as características locais que diferenciam o domínio em que estão inseridos dos demais domínios morfoclimáticos do Brasil. Para isso, orientá-los quanto à leitura das paisagens locais, naturais e humanas.

Por fim, a unidade apresenta a hidrografia do Brasil, que deve exal-tar a importância da bacia hidrográfica como instrumento de planejamento espacial. Dar exemplos de bacias hidrográficas locais e como ocorre a orga-nização das atividades humanas sobre elas. Instigar os estudantes a buscar informações a respeito do uso das bacias que compõem a região hidrográ-fica local. Orientá-los sobre o uso dessas bacias, que não se restringe apenas à utilização das águas, mas, sim, de toda a área da bacia, seja em relação à ocupação urbana, à agricultura ou à geração de energia elétrica, entre outros. Auxiliá-los na identificação tanto da vocação quanto dos problemas de ordem ambiental da região hidrográfica em questão.

Objetivos Gerais

• Analisar de forma crítica as interações da sociedade com o meio físico, levando em consideração os aspectos geográficos e o reconhecimento da função dos recursos naturais na produção do espaço geográfico.

• Apresentar as características naturais do território brasileiro e a inte-ração do homem com os ambientes naturais.

• Auxiliar o aluno a reconhecer as características físicas dos espaços locais e regionais.

• Ajudar o aluno a compreender a importância dos recursos naturais para o desenvolvimento das populações.

• Expor a relação entre os elementos naturais e as atividades humanas.

• Assistir o aluno no reconhecimento da complexa teia de relações sociais, políticas, econômicas e históricas existentes entre os diferen-tes lugares do espaço geográfico.

• Assessorar o aluno na legitimação da importância dos recursos natu-rais no que diz respeito ao desenvolvimento das populações.

• Analisar e apresentar as relações entre elementos naturais e culturais que resultam na (re)construção do espaço geográfico.

• Examinar de maneira crítica e expor a disponibilidade, a demanda de recursos naturais e as questões ambientais na diferentes escalas.

• Ler as paisagens geográficas e orientar o aluno a identificar elementos naturais e/ou culturais que as compõem.

(10)

Conteúdos Privilegiados

• Brasil: aspectos naturais.

• Fatores que interferem no clima do Brasil.

• Classificação climática do Brasil.

• Biomas do Brasil.

• Domínios da natureza no Brasil.

• Hidrografia do Brasil.

• Regiões hidrográficas brasileiras.

Orientações Específicas e Respostas das Atividades

Página 13

Abertura

Nesta unidade, os estudantes entrarão em contato com os aspectos geográfi-cos do Brasil. A transformação das paisagens, a apropriação dos recursos naturais e a organização do espaço geográfico brasileiro serão abordagens associadas aos conteúdos privilegiados pela unidade.

Página 16

Produção

Os estudantes devem realizar uma leitura das paisagens naturais que os

cercam, notando as características presentes nos ambientes. Orientá-los

na compreensão e percepção dos elementos que resultaram e que

com-põem as paisagens locais, como os climáticos, hidrológicos, geológicos e

biológicos.

Página 20

Análise

1)

Os seres humanos se apropriam dos recursos naturais para realizar suas

atividades. Boa parte desses recursos é encontrada na litosfera, palco de

estudo da geologia, como os minerais, rochas e combustíveis fósseis.

(11)

2)

Os escudos cristalinos abrigam importantes áreas de extração de minérios,

prin-cipalmente os minerais metálicos, como o ferro, o manganês e a bauxita. Já as

bacias sedimentares abrigam, além de outros minerais, reservas de

combustí-veis fósseis. As faixas orogênicas, por sua vez, são constituídas de rochas que

possuem vários usos econômicos, como na construção civil.

3)

Resposta: alternativa a.

Comentário da questão: Os escudos cristalinos, datados do Pré-Cambriano,

abrigam as grandes jazidas de minério no Brasil. O ferro merece destaque, em

especial nas localidades associadas ao Quadrilátero Ferrífero (no centro-sul do

estado de Minas Gerais), ao Maciço do Urucum (a oeste do estado do Mato

Grosso do Sul) e à Serra dos Carajás (na região central do estado do Pará).

Produção

Fazer com que os estudantes percebam a influência do relevo sobre o modo de

vida das pessoas. Levantar questões simples, como o maior uso de bicicletas e

as lavouras extensivas em locais planos ou o plantio em curvas de níveis e

terra-ços em locais acidentados.

Páginas 22-23

Análise

1)

Resposta: F – V – V – F.

2)

O relevo brasileiro é marcado por intensos movimentos orogenéticos em eras

geológicas antigas (Pré-Cambriano); os cinturões orogenéticos brasileiros

resul-taram dos intensos movimentos orogenéticos sobre as rochas magmáticas.

Páginas 25-27

Análise

1)

a.

Resposta pessoal.

b.

Resposta pessoal.

c.

Resposta pessoal.

(12)

2)

Aroldo de Azevedo utilizou o critério da altimetria, ou seja, levou em conta as diferenças

de altitude do terreno para diferenciar planaltos de planícies. Aziz Ab’ Saber introduziu em

seus trabalhos os critérios morfoclimáticos, levando em consideração a ação dos climas

sobre a litosfera. Já Jurandyr Ross, além dos critérios utilizados nas classificações

anterio-res, introduziu ao seu trabalho novos elementos, como a geologia do terreno.

3)

Resposta: alternativa a.

Comentário da questão: Jurandyr Ross, em sua classificação do relevo brasileiro, utiliza do

número 23 ao 28 para representar as planícies do Brasil, unidades que possuem como

prin-cipal característica o acúmulo de sedimentos, constituindo, normalmente, terrenos planos

de natureza sedimentar e, geralmente, de baixa altitude.

4)

A necessidade de gestão espacial e da elaboração de projetos econômicos, como

constru-ção de estradas, ferrovias, hidrelétricas e outras.

Páginas 32-33

Análise

1)

Os estudantes devem compreender a inter-relação entre os diferentes elementos naturais

no que diz respeito à formação dos tipos de clima. Um bom exemplo dessa inter-relação

é a interferência do relevo (litosfera) nos tipos de clima: quanto maior a altitude menor

a temperatura. Outro exemplo é a vegetação que faz parte da bioesfera: em regiões de

florestas tropicais e equatoriais, a evapotranspiração contribui para o aumento das chuvas

e da umidade; ou da hidrosfera: quanto maior a proximidade dos grandes corpos hídricos

(rios, mares, oceanos e lagos), menor a amplitude térmica, pois a água funciona como um

regulador térmico.

2)

Resposta: alternativa e.

Comentário da questão: O número V representa a massa polar atlântica (mPa), originária

do Oceano ao Sul da Argentina, com característica fria e úmida. Nos meses de inverno, essa

massa de ar pode atingir o interior do Brasil e provocar queda de temperatura, fenômeno

conhecido como friagem.

3)

a.

Os fatores que podem ser levados em conta para explicar o fato de Curitiba possuir

temperaturas mais baixas e maior amplitude térmica do que Porto Alegre são a

alti-tude e a maritimidade. Apesar de Curitiba estar localizada em uma menor latialti-tude

do que Porto Alegre, aquela encontra-se a mais de 100 km do mar, a uma altitude de

1 000 m. Já Porto Alegre encontra-se praticamente ao nível do mar, sofrendo influência

da maritimidade.

b.

Massa polar atlântica (mPa) e massa tropical continental (mTc). A mPa pode provocar

queda de temperatura e áreas de instabilidade. Já a mTa pode tornar o tempo chuvoso.

(13)

4)

Orientar os alunos quanto à investigação dos fatores que interferem no clima local. Com o

auxílio de mapas, mostrar a localização de sua cidade para que percebam a influência da

latitude, maritimidade e continentalidade, altitude e a atuação das massas de ar.

Páginas 35-36

Análise

1)

Resposta: alternativa c.

Comentário da questão: O clima equatorial úmido, predominante na Região Amazônica, é

um dos climas mais chuvosos do planeta, com médias pluviométricas anuais superiores a

2 500 milímetros. As chuvas, abundantes e bem distribuídas anualmente, são resultantes da

ação de massas de ar úmidas equatoriais e tropicais. Por estar localizado nas proximidades

da Linha do Equador, possui elevada temperatura média anual e baixa amplitude térmica.

2)

Resposta: alternativa c.

Comentário da questão: O clima subtropical que abrange parte da Região Sul do Brasil é

caracterizado por estações do ano bem definidas, com invernos frios e verões quentes.

Esse tipo de clima se difere dos demais por apresentar grande amplitude térmica anual,

resultado de sua localização, em latitudes mais elevadas, e da ação das massas polares.

3)

a.

Resposta pessoal.

b.

Resposta pessoal.

c.

Resposta pessoal. Estimular os estudantes a perceber a influência do clima sobre seus

modos de vidas e sobre a economia. Utilizar exemplos que reflitam essa influência, como

vestimentas, comidas típicas, costumes e outros.

Páginas 42-43

Análise

1)

Resposta: alternativa d.

Comentário da questão: Os biomas citados apresentam elevada biodiversidade, o que

aumenta ainda mais a necessidade da criação de mecanismos que visem à preservação

desses ambientes.

(14)

Páginas 48-49

Análise

1)

Resposta: alternativa e.

2)

Resposta: alternativa e.

Comentário da questão: O domínio dos mares de morro é marcado pela

pre-sença de colinas em formato de meia laranja, a exemplo do Pão de Açúcar e

do Corcovado, ambos localizados na cidade do Rio de Janeiro.

3)

a.

Resposta pessoal.

b.

Resposta pessoal.

Fazer com que os estudantes percebam as características locais que

diferen-ciam o domínio em que estão inseridos dos demais domínios morfoclimáticos

do Brasil. Para isso, orientá-los quanto à leitura das paisagens locais, naturais

e humanas.

Página 50

Pesquisa

Os alunos devem entender a importância da bacia hidrográfica como

ins-trumento de planejamento espacial. Dar exemplos de bacias hidrográficas

locais e como ocorre a organização das atividades humanas sobre elas.

Páginas 54-55

Análise

1)

Resposta: alternativa b.

Comentário da questão: Entre as medidas que podem ser tomadas para evitar

a degradação dos rios, está o investimento em saneamento básico visando

reduzir a poluição das águas. Outra importante medida é a preservação das

matas ciliares que ajudam a reduzir o processo de erosão e deposição de

sedimentos, também denominado de assoreamento.

(15)

2)

Resposta: alternativa b.

Comentário da questão: Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), a Região Hidrográfica

do Paraná (Bacia do Rio Paraná) é a que possui o maior aproveitamento do potencial

hidre-létrico com 46 806 MW, correspondendo a 58% do total instalado do país. Em seguida, vêm

as regiões do Tocantins, com 11 573 MW (14%) e do São Francisco, com 10 473 MW (13%).

3)

a.

Fatores como climas úmidos, relevo relativamente plano de baixa altitude, grandes áreas

florestadas e outros contribuem para a formação da densa rede hidrográfica brasileira.

b.

Entre os fatores que fazem da região hidrográfica Amazônica pouco utilizada para a

geração de energia elétrica, está a baixa demanda energética da região, a grande

dis-tância em relação aos maiores centros urbanos e industriais do país (São Paulo e Rio de

Janeiro), o fato de a maioria dos rios serem de planície, o que dificulta a instalação de

hidrelétricas devido ao alagamento de grandes áreas, entre outros.

c.

Instigar os estudantes a buscar informações a respeito do uso das bacias que compõem

a região hidrográfica local. Orientá-los sobre o uso dessas bacias, que não se restringe

apenas à utilização das águas, mas, sim, abrange toda a área da bacia, seja em relação à

ocupação urbana, à agricultura, à geração de energia elétrica, entre outros. Auxiliá-los

a identificar tanto a vocação quanto os problemas de ordem ambiental da região

hidro-gráfica em questão.

Página 56

Sistematização

Orientar os estudantes quanto à elaboração das redações. Retomar alguns assuntos

traba-lhados nas aulas anteriores, dando ênfase às relações travadas entre os elementos naturais,

como a influência do clima sobre a vegetação ou as formas de relevo, dentre outras. Retomar

a ideia de sistema. A atividade pode ser elaborada com o auxílio dos professores de língua

portuguesa, garantindo uma visão interdisciplinar do conhecimento.

Unidade 2

Orientações Gerais

O tema central da unidade é a regionalização. Desse modo, é importante que o professor retome o conceito de região trabalhado no volume anterior. Os estudantes devem perceber a impor-tância da regionalização dos territórios. Além dos critérios utilizados para regionalizar, devem ser levado em conta a função da diferenciação das áreas, sobretudo para fins de planejamento e admi-nistração. Para facilitar a compreensão desse assunto, cite exemplos de como ocorre e para que serve a regionalização dos espaços locais, como o bairro e a cidade.

(16)

Na sequência, a unidade trata da divisão político-administrativa do Brasil. A partir da discussão desse tema, organizar, em sala de aula, um debate sobre as dife-rentes formas de regionalização do território, ou seja, sobre o processo de divisão do espaço em regiões, a partir de determinados critérios. Comentar que boa parte das regionalizações propostas para o Brasil leva em consideração os limites estaduais, como é o caso da regionalização do IBGE, tema esse abordado na sequência da unidade.

Debater com os alunos sobre os conceitos de região natural e região homo-gênea. Fazer com que os estudantes percebam que além dos elementos naturais, os fatores econômicos, históricos e sociais também podem ser utilizados como critérios para regionalizar um território. Para facilitar a compreensão por parte dos estudan-tes, cite exemplos, como: as atividades econômicas predominantes em cada região, a distribuição de renda da população, a vegetação natural que compõe o território, os tipos de solo, clima ou relevo, entre outros.

Aproveite o tema sobre regionalização para realizar atividades e trabalhos interdisciplinares. Em língua portuguesa, os alunos podem trabalhar com produção e interpretação de textos que retratem as características de cada região; em história, podem ser trabalhadas as relações políticas e culturais desenvolvidas em cada região ao longo do tempo; em ciências, as características ambientais de cada região; em matemática, selecionar dados quantitativos do IBGE com o objetivo de construir gráficos, tabelas, dentre outras inúmeras possibilidades.

Por fim, a unidade apresenta as regiões geoeconômicas do Brasil. Procure fazer com que os alunos percebam que essa organização regional, diferente da regio-nalização do IBEG, favorece a compreensão das relações sociais e políticas do país, pois associa os espaços de acordo com suas semelhanças econômicas, históricas e culturais. A comparação entre as características de cada região pode facilitar a com-preensão de que as regiões foram definidas a partir da diferenciação de áreas.

Objetivos Gerais

• Auxiliar o aluno a reconhecer a importância da regionalização do espaço geo-gráfico para fins administrativos e de pesquisa científica.

• Diferenciar as regiões brasileiras, levando em conta suas características natu-rais e humanas.

• Analisar e apresentar as diferentes formas e possibilidades de regionalizar o espaço geográfico.

• Proporcionar a compreensão dos principais conceitos ligados à ciência geográ-fica e como eles foram sendo construídos ao longo da evolução da humanidade.

• Incluir no vocabulário dos alunos conceitos ligados à geografia.

• Auxiliar o aluno a reconhecer a importância dos estudos geográficos e a aplica-ção desses conhecimentos nas diferentes escalas.

• Assessorar o aluno no reconhecimento da complexa teia de relações sociais, políticas, econômicas e históricas existentes entre os diferentes lugares do espaço geográfico.

(17)

• Analisar e expor as relações entre elementos naturais e culturais que resul-tam na (re)construção do espaço geográfico.

• Ler as paisagens geográficas e identificar elementos naturais e/ou culturais que os compõem.

Conteúdos Privilegiados

• A Configuração Político-Administrativa do Brasil.

• Regionalização do Brasil.

• Amazônia.

• Nordeste.

• Centro-Sul.

Orientações Específicas e Respostas das Atividades

Página 57

Abertura

Nesta unidade, os estudantes entrarão em contato com as principais for-mas de regionalizar o Brasil. Além dos critérios utilizados para realizar cada regionalização, serão abordadas as características geográficas que tornam cada região do país única.

Página 60

Produção

Sugestão de resposta: Regionalizar o espaço geográfico permite a

dife-renciação das áreas e facilita a coleta de dados que irão subsidiar os

trabalhos científicos, o planejamento e a administração do território. A

regionalização é um instrumento que ajuda na organização dos

territó-rios, facilitando a gestão dos seus recursos.

O professor deve retomar o conceito de região trabalhado no volume

anterior e mostrar a importância da regionalização dos territórios. Além

dos critérios utilizados para regionalizar, devem ser levados em conta

à função da diferenciação das áreas, sobretudo para fins de

planeja-mento e administração. Para facilitar a compreensão desse assunto,

citar exemplos de como ocorre e para que serve a regionalização dos

(18)

Páginas 63-64

Análise

1)

Resposta: alternativa c.

Comentário da questão: A organização político-administrativa de um país

serve, em primeiro lugar, para facilitar a administração e o planejamento

do território por meio da descentralização das decisões. A Proclamação

da República em 1889 resultou na formação dos estados, pela extinção

das províncias, mantendo as mesmas fronteiras.

2)

Resposta: alternativa d.

Comentário da questão: O Tratado de Petrópolis, assinado entre Brasil

e Bolívia em 1903, resultou na anexação do território que hoje

corres-ponde ao estado do Acre.

3)

a.

Após a Proclamação da República em 1889, as províncias deram

ori-gem aos estados, mantendo as mesmas fronteiras. Outra modificação

foi a anexação de alguns territórios, como o que hoje compõem o

estado do Acre.

b.

A Constituição Federal de 1988 transformou os Territórios Federais

existentes em estados, dando origem aos estados do Amapá, Rondônia

e Roraima. Ainda em 1988, foi criado o estado do Tocantins, a partir

do desmembrado do estado de Goiás.

c.

As fronteiras internas do Brasil podem ser redefinidas, pois, na

atua-lidade, ainda existem algumas propostas de alteração da divisão

política estadual sendo analisadas pelo Congresso Nacional, como é

o caso da criação dos estados de Tapajós e Carajás por meio do

des-membramento do território do Pará.

Páginas 68-69

Análise

1)

a.

A mais povoada é o Sudeste, com 86,92 hab./km², e a menos

povoada é a região Norte com 4,12 hab./km².

b.

A mais populosa é o Sudeste, com 80 364 410 habitantes; e a menos

povoada é a região Centro-Oeste com 14 058 094 habitantes.

(19)

c.

Apesar de a região Centro-Oeste ser a menos populosa, ou seja, possuir a menor

popu-lação absoluta, a macrorregião Norte possui a menor densidade demográfica devido ao

fato de possuir uma área mais de duas vezes maior que a do Centro-Oeste.

d.

De acordo com os dados, a maior população urbana do Brasil encontra-se no Sudeste,

74.696.178 habitantes.

2)

Resposta: alternativa e.

Comentário da questão: As regionalizações do IBGE realizadas na década de 1940 foram

baseadas nos critérios de regiões naturais. Durante as décadas de 1950 e 1960, as

trans-formações econômicas ocorridas no Brasil, somadas à evolução do pensamento geográfico,

fizeram com que uma nova regionalização fosse elaborada a partir do critério de regiões

homogêneas. Essa regionalização persiste até hoje.

3)

As regiões homogêneas são criadas a partir da análise das características naturais e

huma-nas do território. Já as regiões naturais levam em conta apehuma-nas os elementos naturais que

compõem o espaço geográfico.

O professor pode aproveitar o tema para realizar um trabalho interdisciplinar. Em língua

por-tuguesa, os alunos podem trabalhar com produção e interpretação de textos que retratem

as características de cada região; em história, podem ser trabalhadas as relações políticas e

culturais desenvolvidas em cada região ao longo do tempo; em ciências, as características

ambientais de cada região; em matemática, selecionar dados quantitativos do IBGE com o

objetivo de construir gráficos, tabelas, dentre outras inúmeras possibilidades.

Páginas 72-75

Análise

1)

Resposta: alternativa d.

Comentário da questão: O Complexo Regional da Amazônia (1) apresenta baixa densidade

demográfica e economia baseada no extrativismo mineral, vegetal e animal. Já o complexo

Regional do Centro-Sul (2) apresenta alta densidade demográfica e economia baseada em

agricultura comercial e na indústria. Por sua vez, o complexo Regional do Nordeste (3) é

uma área de povoamento mais antigo e tem a economia baseada em agricultura,

industria-lização recente e turismo.

2)

Resposta: alternativa b.

Comentário da questão: As regiões geoeconômicas obedecem a critérios ligados aos

aspec-tos históricos e econômicos do Brasil. Ignoram os limites das unidades da federação (norte

de Minas Gerais foi incorporado ao Nordeste, o oeste do Maranhão, norte de Mato Grosso

e Tocantins foram incorporados ao complexo Amazônico). A divisão é feita em três regiões

geoeconômicas de complexos regionais: Amazônia, Nordeste e Centro-Sul.

(20)

3)

Resposta: alternativa e.

Comentário da questão: Devido aos diversos problemas de ordem natural

e socioeconômicos enfrentados pelo Nordeste, essa região foi, por muitos

anos, uma área de repulsão populacional, apesar de ter sido a região mais

rica do Brasil durante os primeiros séculos de colonização. A maior parte

des-sas migrações se deu em direção ao Centro-Sul, devido à maior oferta de

empregos, sobretudo na indústria. Já a Amazônia apresenta baixa densidade

demográfica e pouca atividade industrial.

Página 75

Sistematização

A elaboração da tabela ajudará os estudantes a fixarem e compararem as

características de cada região, facilitando, assim, a compreensão de que as

regiões foram definidas a partir da diferenciação de áreas.

Unidade 3

Orientações Gerais

Nesta unidade, os estudantes deverão adquirir a habilidade de perceber as trans-formações ocorridas no espaço geográfico por meio da apropriação dos lugares pelas atividades econômicas. É importante que compreendam como o espaço local foi orga-nizado ao longo da história e qual sua função dentro da economia nacional e global.

Retomar os assuntos trabalhados no primeiro volume que trata sobre a impor-tância das atividades econômicas na formação e expansão do território brasileiro. Os estudantes devem perceber como as atividades primárias desenvolvidas ao longo da história econômica do Brasil influenciaram na organização e construção do território. Partir de exemplos locais. Fazer com que os alunos identifiquem elementos presentes no espaço local resultantes dessas atividades, como as estradas de ferros, os portos, as construções, os antigos caminhos que deram origem a estradas e vilas que surgiram devido a essas atividades, etc.

Na sequência da unidade, os estudantes entrarão em contato com o espaço agropecuário brasileiro. Mostre as causas da má distribuição de terras, característica da estrutura fundiária brasileira, assim como as consequências socioeconômicas desse problema. Conhecer a importância da agricultura familiar na produção de alimentos para abastecimento do mercado interno; e os problemas enfrentados por essa forma de agricultura, que são essenciais para que os estudantes possam realizar uma análise crítica a cerca do espaço agrícola brasileiro. Expor como exemplo as características da agricultura familiar local e regional. Fazer com que os alunos entendam que a maior parte dos alimentos que compõem suas mesas é produzida pela agricultura familiar.

(21)

Os estudantes devem adquirir a habilidade de compreender as transformações ocorridas no espaço geográfico por meio da introdução de novas tecnologias. Além da transformação nas pai-sagens, é indispensável que, nesse caso, percebam e compreendam o deslocamento das populações dentro do território brasileiro, além do momento histórico em que se deu a introdução das tecno-logias. Expor aos estudantes a importância do agronegócio brasileiro na participação da economia e como está inserido no mercado internacional. Apresentar os principais produtos da agropecuária brasileira e as principais regiões produtoras. Além disso, é indispensável que eles compreendam a finalidade da produção: exportação, abastecimento do mercado interno, matéria-prima, entre outros. Entre os conteúdos trabalhados na unidade, a mineração merece destaque. É de extrema importância que os estudantes compreendam a relevância dos recursos minerais no desenvolvimento econômico do Brasil e do mundo. Citar exemplos de como os recursos minerais são utilizados e como estão presentes no dia a dia, como nas estruturas das construções, na alimentação, nos apare-lhos eletrônicos, entre outros. Dar ênfase aos recursos energéticos fósseis. Demonstrar aos alunos a importância dos combustíveis fósseis para a economia mundial, além das questões ambientais que giram em torno de sua utilização.

A evolução da industrialização brasileira é outro conteúdo de destaque na unidade. É um excelente tema para ser trabalhado de forma integrada com a disciplina de história. Junto com os professores de história, organizar atividades que propiciem essa integração. Retomar os assuntos já trabalhados em relação à produção cafeeira no Sudeste do Brasil durante o século XIX e início do século XX. Os estudantes deverão compreender que a concentração industrial brasileira se deu, sobretudo, a partir dos interesses de reprodução do capital primário acumulado pela cafeicultura. A desconcentração industrial e a localização atual da industrialização brasileira devem ser exploradas, partindo de exemplos locais.

Por fim, a unidade apresentará o Setor Terciário da economia brasileira. Explicar que o desenvolvimento do Setor Terciário está diretamente ligado ao desempenho dos Setores Primário e Secundário da economia. Demonstrar aos estudantes que quanto mais desenvolvida e diversificada a economia de um país, mais desenvolvido será o Setor Terciário.

Objetivos Gerais

• Auxiliar o aluno a reconhecer as transformações ocorridas no espaço geográfico por meio da apropriação dos lugares pelas atividades econômicas.

• Proporcionar a compreensão de como o espaço local foi (re)organizado ao longo da história e qual sua função dentro da economia nacional e global.

• Apresentar e identificar as causas da má distribuição de terras, característica da estrutura fun-diária brasileira, assim como as consequências socioeconômicas desse problema.

• Auxiliar o aluno a reconhecer a importância da agricultura familiar na produção de alimentos para abastecimento do mercado interno.

• Proporcionar a compreensão das transformações ocorridas no espaço geográfico por meio da introdução de novas tecnologias.

• Mostrar e analisar a importância do agronegócio brasileiro na participação da economia e como está inserido no mercado internacional.

• Proporcionar a compreensão da importância dos recursos minerais no desenvolvimento econô-mico do Brasil e do mundo.

(22)

• Mostrar e analisar de forma crítica os processos de concentração e desconcentração da indús-tria brasileira.

• Auxiliar o aluno a reconhecer o desenvolvimento e a importância do setor terciário dentro da economia brasileira.

Conteúdos Privilegiados

• O Setor Primário.

• Setor Secundário: industrialização brasileira.

• Setor Terciário.

Orientações Específicas e Respostas das Atividades

Página 76

Abertura

Nesta unidade, os estudantes conhecerão as principais atividades econômicas realizadas no Brasil e como elas contribuem para a formação e organização do espaço geográfico brasileiro.

Página 80

Pesquisa

Orientar os estudantes quanto à realização da pesquisa e, depois de concluída, realizar um

debate procurando promover opiniões críticas sobre o tema. Os estudantes devem

identi-ficar as causas da má distribuição de terras, característica da estrutura fundiária brasileira,

assim como as consequências socioeconômicas desse problema.

Página 81

Análise

Resposta: alternativa e.

Comentário da questão: Com práticas agrícolas voltadas principalmente para a

monocul-tura, os grandes produtores têm influenciado a produção regional agrícola, “sufocando”

o pequeno produtor. Além do fato exposto, a aquisição das pequenas propriedades pelos

grandes produtores contribui, ainda mais, para o agravamento da questão agrária

brasi-leira, tornando o latifúndio ainda maior.

(23)

Páginas 84-85

Análise

1)

Resposta: alternativa b.

Comentário da questão:

I.

Falsa. Os produtos consumidos na cesta básica, em sua maioria, são produzidos pela

agri-cultura familiar, que corresponde a 24,3% da área dos estabelecimentos agropecuários.

II.

Falsa. A agricultura familiar é responsável por garantir boa parte da segurança alimentar

do país e é importante fornecedora de alimentos para o mercado interno.

III.

Estudos feitos pela Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (Embrapa)

demons-traram que as florestas podem contribuir de maneira direta para a produtividade

agrícola. Um exemplo é o café produzido em uma região de Rondônia, objeto de estudo

da Embrapa. O trabalho mostrou que o café cultivado no entorno das reservas florestais

teve um aumento de produtividade de até 20% em relação ao café cultivado em áreas

mais distantes das reservas.

IV.

Verdadeira.

2)

Sugestão de reposta: Positivo: aumento da produtividade. A introdução de novas

tecnolo-gias, como maquinários e a biotecnologia, contribuíram para o aumento da produtividade

por área plantada. Negativo: desemprego tecnológico – muitos postos de trabalho nas

áreas rurais foram substituídos pelas máquinas, obrigando os trabalhadores a migrarem

para as áreas urbanas.

3)

Sugestão de reposta: Em 2011, o agronegócio representou mais de 20% do PIB nacional,

demonstrando que reúne atividades indispensáveis ao desenvolvimento da economia

brasileira.

Página 88

Análise

1)

Resposta: alternativa b.

Comentáro da questão: A agricultura familiar, apesar de utilizar poucos recursos e baixos

investimentos, é responsável pela produção da maior parte dos alimentos consumidos pela

população brasileira. Segundo o Ministério da Agricultura, em 2011, a participação da

agri-cultura familiar na produção de alimento atingiu 70%.

2)

Sugestão de resposta: Exportação – soja, produzida no Mato Grosso e no Paraná; e café,

(24)

3)

Resposta: alternativa b.

Comentário da questão: Entre as mudanças desse processo de

moder-nização da produção canavieira, pode-se citar o melhor desempenho

nas diversas etapas da produção, como plantio e colheita, resultando

em um aumento na produção.

Página 91

Análise

1)

Resposta: alternativa c.

Comentário da questão: A Região Norte do país requer altos

inves-timentos em logística de transportes de maneira a permitir o

desenvolvimento do setor de mineração, sobretudo de minerais

metálicos, encontrados em abundância na região.

2)

Resposta: alternativa d.

Comentário da questão: As principais reservas de petróleo do Brasil

encontram-se na plataforma continental, tipo de relevo submarino de

origem sedimentar.

3)

Proporcionar aos estudantes a compreensão da importância dos

recur-sos minerais no desenvolvimento econômico do Brasil e do mundo.

Citar exemplos de que maneira os recursos minerais são utilizados e de

que modo estão presentes no nosso dia a dia, como nas estruturas das

construções, na alimentação, nos aparelhos eletrônicos, entre outros.

Dar ênfase aos recursos energéticos fósseis. Demonstrar aos alunos a

importância dos combustíveis fósseis para a economia mundial, além

das questões ambientais que giram em torno de sua utilização.

Páginas 95-96

Análise

1)

Resposta: alternativa d.

Comentário da questão: A desconcentração industrial do Brasil só se

firmou na década de 1990, devido às novas lógicas de produção que

visavam locais de menor custo de produção e maximização dos lucros.

(25)

2)

a.

Acúmulo de capital primário realizado pela cafeicultura e revertido na

instala-ção de infraestrutura; interesses políticos, entre outros.

b.

Aumento do custo de instalação e produção industrial na região de São Paulo;

incentivos do governo federal devido à criação de áreas industriais em outras

regiões, como a Zona Franca de Manaus; Guerra Fiscal; entre outros.

3)

Resposta pessoal.

Página 97

Sistematização

1)

Resposta pessoal.

2)

Resposta pessoal.

3)

Resposta pessoal.

4)

Resposta pessoal.

Unidade 4

Orientações Gerais

A presente unidade trata das características demográficas brasileiras. Nesta etapa, os alunos deverão compreender a dinâmica das populações, no passado e no presente, sobre o espaço geográfico, fator essencial para a formação de cidadãos críticos e participa-tivos. Organizar atividades para os alunos resgatarem as suas raízes étnicas e culturais. É bastante importante que os estudantes compreendam a importância dos diferentes grupos étnicos na composição da população e na formação da identidade cultural brasileira.

As análises de dados referentes à população podem servir para a realização de trabalhos interdisciplinares juntamente com as disciplinas de exatas. Procurar realizar ati-vidades que necessitem da utilização dos conhecimentos desenvolvidos em outras áreas, além dos conhecimentos geográficos, a exemplo da matemática. A análise e interpretação de tabelas e gráficos são fundamentais para a compreensão das dinâmicas populacionais. Dessa forma, os estudantes devem adquirir a habilidade de interpretar representações gráficas e cartográficas a cerca dos diferentes fenômenos geográficos. Propor as atividades em que os estudantes tenham que pesquisar dados relativos à população local e regional para compará-los com as demais regiões do Brasil. Orientar os alunos quanto à busca e à organização dos dados, que podem servir para subsidiar debates e discussões. Dar ênfase para assuntos como o nível de urbanização, a densidade demográfica, a distribuição da população segundo o sexo, entre outros.

(26)

Objetivos Gerais

• Proporcionar a compreensão da dinâmica das populações sobre os territórios no passado e no presente.

• Auxiliar o aluno a reconhecer a importância dos diferentes grupos étnicos na composição da população e na formação da identidade cultural brasileira.

• Analisar e ajudar os alunos a interpretar as representações gráficas e cartográficas a cerca dos diferentes fenômenos geográficos.

Conteúdos Privilegiados

• Crescimento populacional brasileiro.

• Diminuição no ritmo do crescimento.

• Estrutura etária da população.

• Transição demográfica no Brasil.

• Distribuição da população brasileira.

Orientações Específicas e Respostas das

Atividades

Página 98

Abertura

Neste capítulo, os estudantes entrarão em contato com os principais aspectos demográficos do Brasil. Além dos aspectos ligados à formação da população brasileira, serão abordados temas como a distribuição, a estrutura etária e a transição demográfica no Brasil.

Página 100

Pesquisa

Organizar uma atividade para os alunos resgatarem as suas

raí-zes étnicas e culturais. É bastante importante que os estudantes

compreendam a importância dos diferentes grupos étnicos na

composição da população e na formação da identidade cultural

brasileira.

(27)

Análise

1)

a.

Norte (22,9%) e Centro-Oeste (20,74).

b.

Sudeste (7 941 313 habitantes) e Nordeste (5 336 426 habitantes).

c.

Sul (1 677 199 habitantes) e Norte (2 964 974 habitantes).

As análises de dados referentes à população podem servir para a realização de

traba-lhos interdisciplinares juntamente com as disciplinas de exatas. Realizar atividades que

necessitem da utilização dos conhecimentos desenvolvidos em outras áreas, além dos

conhecimentos geográficos. A análise e interpretação de tabelas e gráficos são

funda-mentais para a compreensão das dinâmicas populacionais. Os estudantes devem adquirir

a habilidade de interpretar representações gráficas e cartográficas a cerca dos diferentes

fenômenos geográficos.

Página 103

Análise

1)

Resposta: alternativa a.

Comentário da questão: A projeção da população brasileira disposta no gráfico mostra que

o crescimento da população vem desacelerando nas últimas décadas, resultado, sobretudo,

da diminuição das taxas de fecundidade. A partir da década de 2040, a população começará

a diminuir, segundo a projeção realizada pelo IBGE.

2)

Aumento da escolaridade; maior inserção no mercado de trabalho; popularização de

méto-dos anticonceptivos; entre outros.

Páginas 106-107

Análise

1)

Resposta: alternativa d.

Comentário da questão: Transição demográfica consiste no processo de diminuição da

taxa de mortalidade e natalidade, ocasionando um aumento da população idosa e adulta.

Quanto mais larga a base da pirâmide etária, maior é número de crianças devido à maior

taxa de natalidade. As regiões com pirâmides de base larga e topo estreito demoraram mais

tempo para completar a transição demográfica.

(28)

2)

Resposta: alternativa a.

Comentário da questão: As pirâmides etárias retratam as fases da transição demográfica

em um país. Na pirâmide número 1, típica de países subdesenvolvidos, a população ainda

apresenta elevada taxa de natalidade, devido à base larga e à baixa expectativa de vida

em função do topo estreito. Nesse caso, o país deve investir especialmente em educação

para os jovens. Na pirâmide número 2, típica de países em desenvolvimento, como o Brasil,

a população começa a apresentar sinais de diminuição da natalidade e envelhecimento,

observado por meio do aumento do corpo da pirâmide. Já na pirâmide 3, típica de países

desenvolvidos que já completaram a transição demográfica, observa-se uma população

envelhecida, o que acarreta elevados gastos com previdência social.

Páginas 110-111

Análise

1)

Resposta: alternativa b.

2)

a.

Sugestão de resposta: São Paulo é a cidade do Brasil com o maior número de migrantes

nordestinos, atraídos, sobretudo, pela oferta de emprego nas indústrias da região.

b.

Sugestão de resposta: Entre os determinantes sociais e econômicos que resultaram na

intensa migração de nordestinos para São Paulo em meados do século XX, estão a oferta

de emprego nas indústrias da região, a modernização da produção agrícola, que gerou o

desemprego tecnológico e o êxodo rural, entre outros.

3)

Resposta: alternativa c.

Comentário da questão: A migração de retorno é um fenômeno que vem ocorrendo no

Brasil devido à melhoria nas condições socioeconômicas em cidades e estados que antes

eram repulsores populacionais. Isso faz com que muitos migrantes voltem para seus locais

de origem.

Quadro de Articulação de Conteúdo

Volume 2

Geografia Sociologia Filosofia História L. Portuguesa Unidade 1 A evolução da

ciência geográfica nas sociedades.

A sociologia como

ciência O início da filosofia A história e seus agentes Unidade 2 O mundo

globalizado A sociologia e o mundo globalizado A globalização Tecnologia a serviço da humanidade Unidade 3 A formação e a expansão do território brasileiro Estado brasileiro, cidadania e movimentos sociais

Referências

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