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Drogal cede instalações para vacinação contra a Covid-19

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Academic year: 2021

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PSL — I

Apesar de o Capiau defender prazo de 200 dias da posse para cobrar algo do prefeito Luciano Almeida (DEM), o PSL (Partido Social Liberal) entende que “200 dias não são necessários para ver ausência de planejamento”, asse-gurando que “a falta de pulso e o imobilismo não nos cabem”, como afirma seu secretário executivo, Rogério Gonçalves. A candidata Coronel Adriana (PSL) foi a tercei-ra colocada nas eleições de 2020.

PSL — II

E continua, assegurando o PSL “somos pela Justiça e um partido de Direita para cidadãos direitos; fomos alijados do plei-to 2020 por um candidaplei-to inele-gível. O resultado? O povo esco-lheu. Entre o mesmo e mais do mesmo”. “Somos pelo bem da ci-dade. Somos pelos bons cidadãos. E pelo Brasil”, afirma Gonçalves.

PSL — III

E o Diretório Municipal do PSL, através do secretário execu-tivo Rogério Gonçalves, não dei-xando chegar nem 100 dias, já pergunta: “Quando serão demi-tidos os dois irresponsáveis da Saúde, que não possuem plano de logística e adora fritar velhi-nhos?”. Ele se refere à fila de car-ros sábado (5), tal o absurdo de espera de mais de cinco horas.

PSL — IV

“Se fossem meus, no domingo aguardava carta e, na segunda, estavam com as coisas encaixota-das, porque pior que a decisão er-rada é a indecisão”, afirma o secre-tário executivo Rogério Gonçalves, referindo-se ao secretário e subse-cretário da Saúde. Aliás, o secretá-rio Filemon Silvano pediu descul-pas, ao anunciar o plano de vaci-nação que recomeça hoje. Valeu.

COLETIVO

O sucesso do mandato coleti-vo do Partido Verde (PV) chama a atenção, apesar de não ter amparo legal, muito menos existir a função de co-vereador. O Capiau não vê o “mandato coletivo” como alterna-tiva tão boa, fértil para a Democra-cia. Podem surgir desavenças que, infelizmente, acabam com o senti-do de coletivo. Mas boa sorte aos que aventuram em tal iniciativa.

CONSELHOS

O que espanta mesmo, no vai e vem da política, é a forma com que o vereador Gustavo Pompeo (Avante) tem sido acon-selhado: não vai a reunião sem seu mentor, inclusive sequer opina sem a orientação dele. O Capiau enten-de que ouvir conselhos, principal-mente em política, é ótimo.

MAGAZINE

Souza Magazine (Avante) che-gou a se encher de esperança, pra-ticamente eleito vereador, amar-gou a suplência, e segue fazendo seu trabalho. No entanto, nos bastido-res, corre solta a informação que não deve assumir sequer um mês. Mas, na política, a roda gira rá-pido. Continue seu bom trabalho.

Edição: 8 páginas

que já está em pré-campanha para deputado estadual, sem considerar que outros possam estar na disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa, nomes considerados de peso do PSDB estão ensaiando um voo para lon-ge do partido. Afinal, é preciso pré-campanha para disputar a vaga no Diretório Estadual.

VOO — II

Considerado inelegível em se-gunda instância, o tema voltará para o ex-prefeito Barjas Negri (PSDB) se decidir disputar eleição em 2022. Pode ser de deputado es-tadual a presidente da República. Absurdo? Não. Dificilmente, Bar-jas disputaria cadeira no Legis-lativo, seja estadual ou federal.

EXPECTATIVA

Os diretores de departa-mentos da Câmara Municipal de Piracicaba estão na expectati-va de certo recurso sobre proibi-ção, ou não, de serem nomeados somente funcionários concursa-dos. Há um possível espaço para recurso e o jurídico, claro, vai re-correr, ou já recorreu. Aguardar.

DESTAQUE — I

Piracicaba ficou na 4ª posi-ção no ranking de qualidade dos serviços essenciais entregues à po-pulação nas 100 maiores cidades do Brasil, nas áreas de educação, saúde, saneamento e segurança, na 5ª edição do estudo Desafios da Gestão Municipal (DGM) 2021, -www.desafiosdosmunicipios.com.br - da consultoria Macroplan.

DESTAQUE — II

Na comparação com o ano anterior Piracicaba perdeu duas posições no ranking geral, e exi-be, atualmente, um Índice de Gestão Municipal (IDGM) de 0,743. Vamos ver como os políti-cos de plantão analisam o tema? Isso vem de gestão anterior, e também do vice-prefeito Gabriel Ferrato (DEM), que foi compa-nheiro de administração do ex-prefeito Barjas Negri (PSDB).

VACINAS — I

Vereadores fizeram críticas às filas para vacinação no sábado (5). Interessante que o vereador Laér-cio Trevisan Junior (PL), sempre alertador de erros da administra-ção, foi calmo em afirmar que logo flui, referindo-se ao planejando que começa nesta quarta (10).

VACINAS — II

"Estivemos na Secretaria de Saúde dois dias antes da ação no shopping, levando essa preo-cupação. Infelizmente ocorreu tudo o que ocorreu, coloco aqui essa indignação pelos idosos que ficaram na fila, no sol, com a de-sorganização que aconteceu no sábado", disse a vereadora Sil-via Morales (PV), do mandato coletivo A Cidade É Sua (Nossa).

VACINAS — III

Os vereadores José Borges (SD), Rai de Almeida (PT) e Ana Pavão (PL) criticaram a fila imen-sa para os idosos. Poderia ter tido cuidado melhor? Foi uma total desorganização? Rai cobrou pe-los locais de vacinação e não num espaço comercial, enquanto a ve-readora Pavão classificou: “Foi realmente uma vergonha”, acres-centando que “não entendo como os profissionais que lá estão que-rem inventar a roda”, já que há tantos locais para vacinação.

Drogal cede instalações para

vacinação contra a Covid-19

Em parceria com

a Prefeitura

Municipal de

Piracicaba,

10 unidades

serão pontos

de imunização

hoje, quinta

(11) e sexta

(12) para

profissionais

da saúde

A Drogal é a primeira rede do Estado de São Paulo a ceder suas instalações para aplicação da va-cina contra a Covid-19. Em parce-ria com a Prefeitura de Piracica-ba, 10 unidades serão pontos de imunização hoje, quinta (11) e sex-ta-feira (12) para profissionais da saúde. A vacinação em idosos com 90 anos ou mais ficará concentra-da nas UBSs (Uniconcentra-dades Básicas de Saúde) e Crabs do município. Após oferecer o espaço para a Pre-feitura e com a chegada das vaci-nas na cidade, a parceria se fir-mou e, neste primeiro momento, a Rede Drogal cederá 10 salas de aplicação. Existe a possibilidade de aumentar esse número con-forme a necessidade do municí-pio e a repetição da vacinação nas próximas semanas, a partir do re-cebimento de novos lotes. A6

Divulgação

CONDOMÍNIO ALTOS DO JUPIÁ

A equipe de gestão do Condomínio Altos do Ju-piá, liderada pelo síndico Francys Almeida, sub-síndico professor Sérgio Amaral Campos, os

conselheiros Carlos Augusto de Lima e Eduar-do Riccieri , destaca como foi transformar a vida de 500 moradores, em 160 apartamentos. A4

Levantamento realizado pela Subsede da Apeoesp em Piracicaba mostra que a greve dos professo-res contra o retorno às aulas pre-senciais, nessa terça (9), foi parcial pelo segundo dia consecutivo nas escolas pertencentes à Diretoria Regional de Ensino de Piracicaba, assim como a frequência de alu-nos, na maioria delas, ficou bem abaixo do limite de 35% estabeleci-dos pelo governo estadual. E nesta hoje, a Apeoesp promove assem-bleia popular virtual, pela platafor-ma Zoom, a partir das 14h, com professores, pais, mães, estudan-tes e funcionários de escolas. A5

Aldo Guimarães

NA SECRETARIA DA AGRICULTURA

O deputado estadual Alex de Madureira (PSD) esteve, terça-feira, com o secretário de Agricultura do Estado de São Paulo,

Gus-tavo Junqueira, para tratar sobre a reestrutura-ção da pasta no Estado, assim como da agri-cultura familiar na região de Piracicaba. A3

Professores mantêm

greve parcial e

Apeoesp promove

assembleia popular

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(2)

A2 Quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Data da fundação: 01 de agosto de 1.974

(diário matutino - circulação de terça-feira a domingo)

Fundador e diretor: Evaldo Vicente COMERCIALIZAÇÃO Gerente: Sidnei Borges

SB – Jornais Regionais – EIRELI - 27.859.199/0001-64 Rua Madre Cecilia, 1770 - Piracicaba/SP - CEP 13.400-490

- Tel (19) 2105-8555

IMPRESSÃO: Jornais TRP Ltda, rua Luiz Gama, 144 – CEP 13.424-570

Jardim Caxambu - Piracicaba-SP, tel 3411-3309

Portugueses maravilhosos

Estou a falar dos

Estou a falar dos

Estou a falar dos

Estou a falar dos

Estou a falar dos

portugueses, mas

portugueses, mas

portugueses, mas

portugueses, mas

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há o mesmo com

há o mesmo com

há o mesmo com

há o mesmo com

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os argentinos,

os argentinos,

os argentinos,

os argentinos,

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chineses, russos

chineses, russos

chineses, russos

chineses, russos

chineses, russos

e outros, cada

e outros, cada

e outros, cada

e outros, cada

e outros, cada

qual com um

qual com um

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qual com um

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estereótipo

estereótipo

estereótipo

estereótipo

estereótipo

V

ou desejar bom dia, mas não vou beijar o portu-guês da padaria. Conheci muitos portugueses dignos de nota e se não tiverem notas não ligarão. Esses irmãos lusitanos são personagens de piadas, ane-dotas dos brasileiros. De tão cos-tumeiro que nem ligam. Os no-mes portugueses masculinos consagrados são dois: Manuel e Joaquim. Ou Maria, para a esposa destes. Os que conheço têm nomes bem diversos. O Carlos me disse que não são piadas “são verdades”. Um hu-morista brasileiro foi à Lisboa e perguntou se lá não contavam piadas de brasileiros, o portu-guês respondeu “e precisa?..”.

Estou a falar dos portugue-ses, mas há o mesmo com os ar-gentinos, chineses, russos e ou-tros, cada qual com um estereó-tipo. Contudo, o português tem valores sentimentais e recolhidos num repositório de saudades que sabe cantar em prosa e verso.

Os palhaços de profissão ado-ram quando riem deles, aliás se fazem de ridículos e, por ironia, eles estão representando nossas vidas, nós somos os ridículos.

Conheci o seu Albino, outro que não é Manuel nem Joaquim. Era sapateiro. Os portugueses quando vinham fazer a vida no Brasil pegavam algum ofício por mais simples que fosse e trabalha-vam muito. Seu Albino deixou fa-mília em Portugal para fazer vida aqui. Sua pequena sapataria de por-tinha em frente de um ponto de ônibus e com um banco de madei-ra na sombmadei-ra da calçada. Muitos desciam ali para conversar e ele falava muito e perguntava coisas que deixo para outros textos, ele guardava de cabeça muita coisa.

Já seu José foi um dono de bar. Amou uma mulher e, desengana-do, teve filhos com outra, fez vida e viveu para a esposa que o aceitou no Brasil e nunca esqueceu a anti-ga amada. Quem o sabia? Al-guns a quem ele tinha confiança

ou que alcovitassem para escrever mudando o nome de Manuel e que não fosse por mero deboche. Minha mãe me contava que havia um português apaixonado pela sua Maria, esta que não era portuguesa. Se encontravam em namoro antigo, de sala e olhares antes do tempo de pegar nas mãos e sob a vigilância de um pai ciu-mento. O namoro de compromis-so ia bem e, era fatal, todo o sába-do. Ela se arrumava com o melhor vestido floral e água de rosas nas axilas. Ele, lá em sua casa, dava banho no alazão, limpava a sela, dava brilho nos estribos, punha

seu melhor terno riscado, seu chapéu de passeio, umas semen-tes de cravo no bolso, roubava uma flor vermelha e cavalga-va sonhando com a amada. Num sábado chuvoso a coisa desandou em trovões, raios, que-das de pontes. Naquela tarde...

A família já havia apagado a lamparina para dormir e posto tranca na porta, mas alguém bateu. Chovia muito. O que quer, quem é? Era ele, ensopado, sob um cavalo escorrido e triste. A família logo insistiu para ele en-trasse e trocasse as roupas úmi-das por secas, mas não. Conti-nuou aquecido sob a paixão ju-venil, a sofrer a chuva fria no lombo e disse-lhes: vim somente a dizer, pois, que não venho.

———

Camilo Irineu Quarta-rollo, escrevente, escri-tor independente e edi-tor digital, auedi-tor do li-vro A ressurreição de Abayomi dentre outros

Paiva Netto

A

morte é um fenômeno na-tural da vida e exige tações tanto para aqueles que retornam ao Plano Espiritual quanto para os que permanecem na Terra. A saudade manifesta-se neste lado da existência, bem como no de lá, porque o sentimento de Amor Fraterno mantém as Almas interligadas. O luto é um processo que precisa ser respeitado. É hu-mano. Devemos oferecer compre-ensão e apoio para que ninguém se sinta sozinho nesse instante. To-davia, sempre cordialmente orien-tamos que não se cultive vibrações de tristeza, pois isso também alcan-ça o Espírito que está em recupera-ção, estando ela ou ele muito mais sensível àquilo que lhe transmitem. Daí a necessidade de nos recordar-mos com muito carinho daqueles que nos antecederam à Grande Pátria da Verdade, resgatando as memórias felizes, fazendo com que recebam de nós somente o melhor de que dispomos no coração. Cer-tamente, isso nos abastecerá e nos tornará fortes para suplantar quaisquer adversidades no cami-nho. Ter essa certeza de que as pes-soas que tanto amamos prosseguem suas jornadas no Além nos capaci-ta a atravessar esses momentos.

A fim de que sejam amainadas as dores do coração, estas fortalece-doras palavras de Jesus para ven-cermos com o Amparo Bendito Dele:

Não somos

Não somos

Não somos

Não somos

Não somos

apenas seres

apenas seres

apenas seres

apenas seres

apenas seres

físicos, sociais

físicos, sociais

físicos, sociais

físicos, sociais

físicos, sociais

e psicológicos;

e psicológicos;

e psicológicos;

e psicológicos;

e psicológicos;

somos seres

somos seres

somos seres

somos seres

somos seres

espirituais

espirituais

espirituais

espirituais

espirituais

— Vinde a mim, todos vós que

estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, que sou pacífico e humilde de coração, e achareis descanso para as vossas Almas. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve (Evangelho, segundo Mateus, 11:28 a 30).

Especialistas da área da saú-de vêm aprimorando seus conhe-cimentos para eficientemente so-correr aqueles que se defrontam com alguma situação de desafio. O termo utilizado no meio é coping, cuja tradução literal é lutar com sucesso, enfrentar. Um dos aspec-tos que têm sido investigados diz respeito ao papel da crença na vida após a morte e de que forma ela se expressa diante de um falecimento. A Super Rede Boa Vontade de Comunicação (rádio, TV, internet e publicações) entrevistou, com ex-clusividade, um dos mais renoma-dos estudiosos da interação entre Espiritualidade e Psicologia, o qual trouxe consideráveis análises so-bre a influência da Religião na saúde mental. Trata-se do dr. Kenneth Pargament, psicólogo clí-nico e professor emérito de Psico-logia da Universidade Estadual de Bowling Green (Ohio, EUA), au-tor do livro The Psychology of Re-ligion and Coping: Theory, Rese-arch, Practice [Psicologia da Reli-gião e coping: teoria, pesquisa e prática]. Na ocasião, ele explicou: — Pessoas que acreditam na

vida após a morte frequentemente se apoiam e se sustentam nessa crença. Um dos elementos mais importantes dela é a sensação ou o saber de que aqueles que morre-ram antes de nós ainda estão pre-sentes e que podemos nos conectar a eles, podemos sentir seus pensa-mentos carinhosos e, às vezes, seus conselhos. Algumas pessoas às ve-zes têm a sensação de que seus en-tes queridos estão conversando com elas. Isso não é um sinal de psicopatologia ou de loucura. É algo muito natural e normal. De fato, pesquisas apontam que muitas pes-soas têm experiências de conexão com aqueles que já morreram. (...) Eu tive uma paciente que estava se sentindo muito isolada e sozinha no hospital. Ela não tinha família nem amigos, e seus pais haviam morrido há alguns anos. Ela esta-va muito desolada, muito chatea-da. E em outra ocasião em que a vi no hospital, ela parecia muito me-lhor. Eu disse: “Você está meme-lhor. O que está acontecendo?” E ela dis-se que numa noite estava dormin-do e, quandormin-do acordormin-dou, viu seus pais. Estavam ao lado dela e

segu-ravam a sua mão, dizendo que a amavam e que estariam com ela. E essa paciente não apresentava ne-nhum sinal de psicose ou pro-blemas psicológicos relevantes. Foi uma experiência espiritual muito poderosa e significativa para ela. (Os destaques são meus.) Tendo produzido centenas de artigos científicos acerca de Espiri-tualidade, Religião e Psicologia, e levando em conta sua vivência clí-nica, o dr. Pargament conclui ser imprescindível considerar a dimen-são espiritual dos seres humanos: — Não somos apenas seres físicos, sociais e psicológicos. So-mos seres espirituais. E descobri-mos isso quando prestadescobri-mos mais atenção a essa dimensão e quan-do a integramos na maneira como vemos as pessoas. A Espirituali-dade não está separada do res-tante da vida, mas está entrela-çada nas dimensões dela: está entrelaçada na Biologia, na Psi-cologia, nos relacionamentos... E quando olhamos para as pessoas como seres completos, humanos, biopsicossociais e espirituais, au-mentamos nossas capacidades para ajudá-las a lidarem com essa gama de desafios e problemas da vida. (Os destaques são meus.). É bom refletir sobre tudo isso.

———

José de Paiva Netto, jorna-lista, radialista e escritor; paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com

Vida após a morte e o enfrentamento do luto

Dirceu Gonçalves

D

esde a segunda-feira, 1º de fevereiro, o país vive nova esperança de reformas. Removido da presidência da Câma-ra, Rodrigo Maia, felizmente, não pode mais impedir a tramitação de projetos importantes e nem levar Medidas Provisórias ao decurso de prazo, o que causou irreparáveis prejuízos para o país. O eleito para o posto, deputado Arthur Lira, já anunciou que trabalhará em con-sonância com o plenário. Isso quer dizer que, ao contrário do anteces-sor, atenderá aos pedidos do colé-gio de líderes e dos parlamentares para pautar as matérias, ficando ao conjunto decidir se as aprova ou não. O parlamento, finalmente, volta a funcionar como deve ser, sem travar a vida nacional. Por conta disso, o ministro da Economia, Paulo Guedes, já dialoga com as lideran-ças políticas para fazer avançar as reformas tributária e administrati-va, que deverão reequilibrar o pro-cesso de arrecadação e despesas do governo. Também existem projetos em diferentes áreas. Destacamos a

importante proposta do deputado paulista Capitão Derrite, que desde o começo do mandato estava en-gavetada na Câmara e prevê o fim da “saidinha” no sistema prisional em datas especiais, com o objetivo de evitar que o apenado vá às ruas, cometa crimes e fuja. Temos a cer-teza de que, aprovada, essa propo-situra atenderá plenamente aos interesses da comunidade, hoje prejudicada pela ineficiente políti-ca políti-carcerária pratipolíti-cada no país.

O novo ambiente torna-se fa-vorável até ao “cortar da própria carne”, como o projeto do senador Álvaro Dias (Podemos/PR), que pretende reduzir de 81 para 54 o número de senadores da Repúbli-ca. Outros parlamentares preconi-zam a diminuição do tamanho da Câmara dos Deputados, hoje com 513 parlamentares e abrigando, num só colegiado, eleitos com vo-tação irrisória e outros obtiveram somas astronômicas nas urnas. Em 2018, o mais votado, Eduardo Bolsonaro, recebeu 1,84 milhão de votos em São Paulo e, na outra pon-ta, o Acre elegeu o pastor Manuel Marcos com apenas 7.489 votos.

As inadiáveis reformas

Que a expectativa

Que a expectativa

Que a expectativa

Que a expectativa

Que a expectativa

se cumpra e

se cumpra e

se cumpra e

se cumpra e

se cumpra e

os grandes

os grandes

os grandes

os grandes

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beneficiados

beneficiados

beneficiados

beneficiados

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sejam o país

sejam o país

sejam o país

sejam o país

sejam o país

e o povo...

e o povo...

e o povo...

e o povo...

e o povo...

Isso ocorre em razão da densidade populacional e do número máximo de 70 parlamentares na bancada de São Paulo e o mínimo de oito em cada estado de pequena população, independente do seu tamanho.

Nos Estados Unidos, a mais consolidada democracia do mun-do, o Senado é composto por 100 cadeiras. Como lá existem 50 esta-dos, são dois por unidade federati-va. Já a Câmara dos Representan-tes (equivalente à nossa Câmara dos Deputados) tem 435 compo-nentes, eleitos para um mandato de dois anos. Lá não ocorre a eleição de candidatos com votação irrisó-ria porque, em vez de estados, o de-putado representa distritos congres-sionais. O distrito pode abrigar o território integral ou parcial de um ou mais estados, desde que preen-cha um determinado número de

Natalia Mondoni

D

atas são feitas para nos brarmos da importância de algo e, por isso, temos tan-tas campanhas e datan-tas comemo-rativas as ao longo do ano. Em fe-vereiro, temos um dia reservado para a conscientização mundial do câncer e, é inevitável falar deste assunto sem nos lembrarmos de que é impossível separar a saúde mental da saúde física, uma vez que nossas emoções interferem fortemente o fato de agravarmos doenças, ou até mesmo, adoecer-mos. Assim como o câncer adoece milhares de pessoas todos os anos, temos algo que tem nos adoecido cada vez mais e que está relaciona-do às nossas emoções: o estresse.

Ainda falando de números, o Brasil é considerado o 2º país mais estressado do mundo. Se falarmos por definição, o estresse é uma re-ação do nosso organismo quando nos sentimos ameaçados ou com medo de algo ou alguma situação. E, se formos levar isso a cabo, po-demos pensar que seria muito bom se não nos sentíssemos mais es-tressados. Porém, é exatamente o oposto, pois o estresse, na medida correta – assim como outras emo-ções, tais como a ansiedade, a rai-va, a tristeza – nos ajuda a nos proteger, nos motivar a ir adiante e a nos preparar para o que temos pela frente em nossa vida. Portan-to, precisamos entender que não podemos – e não devemos – fazer uma “assepsia” das nossas emo-ções, e sim pensarmos individual-mente: Como podemos lidar com elas? Como eu, individualmente, olho para o stress? Sim, pois escu-tamos à exaustão dicas e formas de lidarmos com este assunto, mas dificilmente nos olhamos e nos questionamos o que de fato funciona para nós mesmos. Afi-nal de contas, quão estressante é algo, qual impacto tal coisa terá em nossa vida, depende do fato

em si, do sentido que tem para cada um de nós e a maneira como encontramos de olhar para isso.

Precisamos entender que é fundamental pensar sobre as nos-sas dificuldades e sobre aquilo que nos aflige, pois o estresse é algo que nos provoca principalmente em situações de adaptações. Seja a situação extremamente negativa ou o contrário, agradável, ainda preciso entender o que me aflige. De fato, talvez quando entende-mos que nosso jeito de lidar e ver as situações é problemático, precisamos de ajuda, para enten-dermos com mais clareza a nos-sa realidade e possíveis soluções; portanto um profissional como um psicólogo poderá ajudar.

Por fim, mesmo que sabe-mos o que devesabe-mos fazer de for-ma muito clara, precisamos de fato nos comprometermos conos-co mesmo para entender que tudo o que fazemos tem um de-terminado impacto. Portanto, é muito importante e saudável que esgotemos a nossas possibilida-des quando falamos de estresse, entendendo que estamos em bus-ca de uma vida melhor e mais harmoniosa, impactando da me-lhor forma possível a nos mes-mos e os nossos relacionamentos. Afinal de contas, os problemas estão aí para serem resolvidos por nós. Vamos? Com carinho,

———

Natalia Mondoni , psi-c ó l o g a ; I n s t a g r a m @psinataliamondoni

Como você olha para

as suas emoções?

Precisamos

Precisamos

Precisamos

Precisamos

Precisamos

entender que

entender que

entender que

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é fundamental

é fundamental

é fundamental

é fundamental

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pensar sobre

pensar sobre

pensar sobre

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as nossas

as nossas

as nossas

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dificuldades e

dificuldades e

dificuldades e

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sobre aquilo

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que nos aflige

que nos aflige

que nos aflige

que nos aflige

que nos aflige

Fernando Rizzolo

H

oje temos no Brasil 15 mi-lhões de desempregados, com 230.000 mortos pela pandemia e uma Bolsa Família que não acompanha a inflação. Como se não bastasse, agora te-mos o fim do auxílio emergenci-al, acompanhado pelo olhar de-sesperado das mães que são a maioria das chefes de família em todas as comunidades ou favelas do Brasil. Segundo o Datafolha, 69% dos brasileiros atendidos pelo auxílio emergencial ainda não con-seguiram outra fonte de renda.

Ao assistir uma reportagem na televisão, fiquei realmente consternado, para não dizer tris-te, quando ouvi uma criança de determinada comunidade dizer que, quando tem fome, come “fa-rinha com açúcar”. Temos defi-nitivamente que mudar o rumo da condução econômica do Bra-sil, e de nada adianta colocar-mos a culpa na pandemia, como faz o governo, e mais precisa-mente o Sr. Paulo Guedes, que só está preocupado com o “teto fiscal” e poucos olhos tem para os que vi-vem em situação de extrema po-breza, na solidão, e para a angús-tia das mães chefes de família das favelas deste imenso Brasil.

Se não temos vacina por negli-gência do Poder Público, ou “picu-inha da Anvisa”, não podemos ser negligentes com o fim do auxílio emergencial. Sabemos que o bene-fício de 600 reais chegou a atingir mais de 126 milhões de pessoas, o que representou 60% da população brasileira, entre pobres, negros, desalentados, pessoas para as quais a única saída foi, sim, o auxí-lio emergencial. E mais uma vez repito, de nada adianta culparmos a pandemia, pois fomos um dos últimos países a demonstrar pre-ocupação com tal problema do ponto de vista sanitário,

encaran-do-o com descaso, chacota, falta de organização e negacionismo.

Infelizmente o auxílio emer-gencial terminou e sabemos tam-bém que, em 2020, somente a in-flação de alimentos, de acordo com o Dieese (Departamento Intersin-dical de Estatística e Estudos Soci-oeconômicos), foi de 14,09%, e o último reajuste do Bolsa Família foi de 5,6%, concedido ainda no governo Temer, em 2018. Portan-to, diante desse quadro desespe-rador, em que o liberalismo insis-te em promover ajusinsis-te econômico em vez de assistencialismo social em época de crise, podemos nos apro-fundar na miséria e tornar mais grave a fome que já assola o país.

O governo Bolsonaro conta agora com o chamado Centrão, que por sua vez também vai pressionar o Sr. Guedes a flexibilizar a reno-vação desse auxílio, como que num grande “Plano Marshall”, para que a “farinha e o açúcar” não alimen-tem a desesperança, as doenças, o desagregamento familiar, a crimi-nalidade, típicas de governos libe-rais, nos quais a economia ignora a tragédia da fome, tornando-se uma pandemia existencial ideológi-ca, mais letal que o vírus, pois atin-ge uma população em especial, a mais vulnerável, a sem esperança, afinal, razões econômicas não dão ouvidos a quem de fome morre.

———

Fernando Rizzolo, advoga-do, jornalista e mestre em Direitos Fundamentais

Fim do auxílio emergencial

e a fome

Se não temos

Se não temos

Se não temos

Se não temos

Se não temos

vacina por

vacina por

vacina por

vacina por

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negligência do

negligência do

negligência do

negligência do

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Poder Público,

Poder Público,

Poder Público,

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não podemos ser

não podemos ser

não podemos ser

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negligentes com

negligentes com

negligentes com

negligentes com

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o fim do auxílio

o fim do auxílio

o fim do auxílio

o fim do auxílio

o fim do auxílio

emergencial

emergencial

emergencial

emergencial

emergencial

habitantes, apurado no censo de-mográfico. A cada estado é garanti-da a representação de pelo menos um deputado e dos dois senado-res. Dessa forma, não há fenôme-no do eleito de baixíssima votação. Existem, ao redor do mundo, diferentes formas de organização política que poderão nos oferecer subsídios que melhor se adaptem às condições brasileiras. É tudo uma questão de pesquisa. O impor-tante, contudo, é que o novo qua-dro sugere o destravamento da ati-vidade parlamentar. Senadores e deputados parecem estar entran-do numa fase produtiva, importan-te para o país e até para o próprio parlamento que, mercê dos aconte-cimentos dos últimos anos (ou dé-cadas), vive hoje uma dos mais sen-tidas rejeições populares. Que a ex-pectativa se cumpra e os grandes beneficiados sejam o país e o povo...

———

Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves, dirigente da As-pomil (Associação de Assis-tência Social dos Policiais Militares de São Paulo); aspomilpm@terra.com.br

(3)

A

A

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GRICUL

GRICUL

GRICUL

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GRICULTURA

TURA

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Alex de Madureira reúne-se

com o secretário Junqueira

A pauta foi sobre reestruturação da secretaria em todo o Estado, assim

como sobre o programa de agricultura familiar na região de Piracicaba

Na manhã desta terça (9), o deputado Alex de Madurei-ra esteve em reunião com o se-cretário de Estado da Agricul-tura e Abastecimento do Esta-do de São Paulo, Gustavo Jun-queira. A pauta do encontro versou sobre a reestruturação da secretaria em todo o Esta-do, e outro assunto tratado foi o programa de agricultura fa-miliar na região de Piracicaba. “A Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento está sendo totalmente restrutu-rada e solicitamos esse encon-tro para entender como ser dará esse processo e quais impactos poderão ter nas Casas da Agri-cultura e na estrutura dessa Se-cretaria na região de Piracicaba”, afirmou Alex de Madureira.

PEQUENOS AGRICUL-TORES — Segundo o deputado

estadual e líder do Partido Social Democrático (PSD) na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), durante o encontro o se-cretário ainda reafirmou seu com-promisso com os pequenos agricul-tores, através de programas de in-centivo para que esse setor cresça e continue gerando mais empregos. “Na nossa região a agricultu-ra familiar tem uma importância muito grande para a e economia local e os pequenos agricultores devem ser incentivados a continu-ar e a amplicontinu-ar sua área de atuação. Fazendo com que a região viva com seus próprios recursos”, completou. Desde o retorno das ativi-dades parlamentares neste ano, Alex de Madureira tem

realiza-Encontro de Alex com Junqueira foi terça, na Secretaria da Agricultura

Aldo Guimarães

do reuniões e audiências impor-tantes na capital paulista. “Es-tamos buscando sempre o me-lhor para Piracicaba, através de

boas parcerias e em reuniões e au-diências que contribuam para fa-zer de Piracicaba e, região, um lu-gar melhor para todos”, finalizou.

José Renato Nalini

O

assunto hoje é vacina. Com razão. O ano de 2020 foi um pesadelo. De repente, todos apavorados, ater-rorizados com a chegada de um inimigo invisível. Mas podero-so. Insidioso, misterioso e letal. A polarização em que o Brasil mergulhou nos últimos anos deixa alguns fanáticos incapazes de reco-nhecer o protagonismo de João Do-ria. O governador arrostou a pande-mia, foi transparente, assumiu o compromisso de enfrentar a exposi-ção e confiou na ciência. Ponto para ele. Que reverte para todos nós.

Suponha-se que a vacinação transcorra nos padrões de eficiên-cia que o nível bandeirante sabe conferir às suas iniciativas. O dia seguinte à imunização do povo, é o momento de enfrentar questões negligenciadas e nas quais o Brasil se mostra perigosamente frágil.

Todas as questões de interes-se do porvir residem na educa-ção de qualidade. Algo que se pro-cura, mas dificilmente se alcan-ça. Porque o ensino permanece estagnado, numa superada con-cepção do que seja aprender.

Transmitir informações já não incumbe à escola. Esta é o espaço em que se estimulará o desafio de filtrar os dados, ex-cessivamente inflados na socie-dade comunicacional acelerada em que o mundo se transformou. Educar, no século 21, é fo-car as habilidades essenciais que o advento da Quarta Revolução Industrial impôs à humanidade. É evidente que o letramento tradicional continuará a reclamar investimentos. Alfabetizar é tarefa indeclinável. Assim como habilitar o alunado a ter familiaridade com matemática e números. Mostran-do a ele que isso é essencial para a vida. Mas também perseguir o le-tramento científico, o lele-tramento em informação e comunicação, a alfabetização financeira, mais a al-fabetização ética, cultural e cívica. Em seguida, incentivar as competências que não podem fal-tar e que precisam ser desenvolvi-das em todos os espaços, mas, no-tadamente, dentro da escola. Pen-samento crítico e solução de pro-blemas; criatividade; comunicação; colaboração; empatia; sensibilidade; capacidade de responder ao ines-perado. Respeito ao próximo.

O sofrido planeta necessita de gerações providas de um ca-ráter que parece esmaecer e em-palidecer com o passar dos anos. É urgente restaurar qualidades em desuso, como hombridade, modéstia, humildade, amor ao ambiente e ao semelhante.

Também será necessário ro-bustecer qualidades de caráter como curiosidade, pois as sur-presas prevalecem e quem per-manecer estático nem perceberá como as coisas passarão por ele, sem que delas tenha noção. Ini-ciativa, para responder aos rep-tos de forma oportuna e conve-niente. Persistência, pois a con-quista de bens da vida será cada vez mais dificultada, já que os valores se transformam, perdem força e chegam a desaparecer.

Adaptabilidade, um atributo sem o qual não se conseguirá o equi-líbrio na velocíssima e atroz

muta-ção por que passam a Terra e seus habitantes. Liderança, para conse-guir o reconhecimento de iniciati-vas salvíficas e propiciadoras de uma continuidade saudável do convívio. Consciência cultural e social, pois o individualismo é o grande lema e, com isso, crescerá a multidiversidade e os padrões de expectativa de comportamento acompanharão essa trajetória.

A cada dia, desaparecem pro-fissões tradicionais. Muitas outras tendem a sumir também. É óbvio que surgem demandas. Porém, a maior parte delas, requer qualifi-cação que as escolas não fornecem. Por isso é que o ensino da pro-gramação tem de entrar no currí-culo de todas as escolas, mormen-te as públicas. Todo aluno desta geração é nativo digital. Tem facili-dade no manuseio dos mobiles. Sabe o que é um app, conhece e gosta de games, interessa-se por robóti-ca. É um portador de um chip men-tal. Ele sabe que o mundo em que ele for adulto precisará de alguém expert em inteligência artificial, machine learning, internet das coisas, especialista em bigdata, blockchain e realidade aumenta-da. Talvez não haja mais papel moeda, nem cartão de crédito, pois o bitcoin terá uso corrente.

O globo precisará de designer de gamificação, de arquitetos di-gitais, de avatar manager, de de-signer com experiência em reali-dade virtual, especialista em de-sign 3D, especialista em data hos-tage, designer computer personali-tu, programador pessoal, officer watch neighborhood, condutor remoto de drone, drone dispa-tcher, energy storage, body part engineer, nano medic, neuro-im-plant techician, agricultor orgâni-co, telecirurgião, navegador heal-thcare, nostalgista, o que cuida de memória aumentada, designer para crianças, especialista em cui-dados remotos de saúde, cirur-gião para amnésia, terapia para estágio terminal, auditor de ecos-sistema, fazendeiro vertical, con-trolador climático, além de muitas outras sofisticadas especialidades. Os próximos anos precisarão de desenvolvedores dessas novas atividades, com eixo na sustenta-bilidade, governança e convívio social. O célebre e cada vez mais necessário ESG. Será que o Brasil está pensando seriamente nisso e já adotou as estratégias necessári-as para recuperar seu lugar no con-certo das Nações desenvolvidas?

———

José Renato Nalini, reitor da Uniregistral, docente da Pós-graduação da Uni-nove, presidente da Aca-demia Paulista de Letras (APL); foi presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo

Depois da vacina

O governador

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pandemia, foi

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exposição e

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confiou na ciência

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Antonio Baptista Gonçalves

A

vacina para enfrentar a pan-demia do Covid-19 é uma alidade no Brasil. Por con-ta do con-tamanho continencon-tal do País fez-se necessário o escalonamento da vacinação a fim de que houves-se uma estrutura e a garantia de que todos possam receber a imuni-zação de maneira escalonada, sem prejuízo aos demais, e obedecendo a entrega da própria vacina e sua disponibilidade para aplicação. Em decorrência disso, agora, os primeiros a serem vacinados são os profissionais de saúde que es-tão na linha de frente ou direta-mente envolvidos com a pandemia. Em consonância com a de-cisão do Supremo Tribunal Fe-deral que conferiu autonomia aos Estados e Municípios para decidirem autonomamente so-bre as ações para minorar o im-pacto da Covid-19, alguns Esta-dos, como São Paulo, também já iniciaram a imunização obe-decendo os mesmos critérios.

No entanto, seja por medo, te-mor, aflição ou meramente esper-teza existem aqueles que tentam burlar as regras estabelecidas e “fu-ram” a ordem da vacina, seja por oferecimento de propina ou por fa-vorecimento em decorrência de cargo, o que se popularizou como “carteirada” no Brasil. Sempre em uma democracia haverá aqueles que pensarão individualmente em detrimento do coletivo e buscarão uma vantagem indevida para si.

Para estes, importante aler-tar que, em que pese seu anseio de estar imunizado e supostamen-te prosupostamen-tegido contra a maior pan-demia recente da história, o

res-O respeito ao

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evitar a produção

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ao favorecimento

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ilícito

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peito ao coletivo deve imperar

para evitar a produção da desor-dem e ao favorecimento ilícito. Assim, o Código Penal deve ser aplicado sem prejuízo do empre-go concomitante de outras medi-das judiciais a fim de garantir o respeito à ordem de imunização. O Judiciário Brasileiro deve estar atento àqueles que furam a fila em favorecimento pessoal e res-ponsabilizar tanto o profissional da saúde quanto o beneficiado. As decisões já começaram a ocorrer, como no Amazonas, em que a 1ª Vara da Justiça Federal decidiu que àqueles que furaram a fila da vacinação contra o COVID-19 não terão direito à segunda dose. Além disso, a mesma juíza determinou que a Prefeitura de Manaus informe todos os dias, até as 22h, a relação das pessoas vacinadas contra o COVID-19 na cidade com a obrigatoriedade de informar CPF e profissão.A de-cisão ocorre por conta de quatro estudantes, dois advogados e um casal proprietário de uma empresa de alimentos terem sido imunizados indevidamente.

Dentre a fundamentação da magistrada destacamos:“Em ra-zão da falta de explicação para os casos de pessoas que toma-ram indevidamente a vacina, fi-cam todos proibidos de tomar a segunda dose, podendo ficar su-jeitos à prisão em flagrante delito em caso de insistirem no ilícito”. O Congresso Nacional se mos-tra atento a questão dos “fura fi-las” e o senador Plínio Valério (PSDB-AM) propôs projeto de lei para que seja modificado o Código Penal com a inserção de criminali-zação para os que indevidamente

recebem a vacina em detrimento da ordem de vacinação. A pena pre-vista é de detenção de três meses a um ano e multa. A punição aumen-ta de um terço à meaumen-tade se o crime for praticado ou compactuado por autoridade ou funcionário público. Ainda existem outros dois projetos com variantes nas penas como, por exemplo, o do senador Randolfe Ro-drigues (REDE-AP) que prevê de-tenção de dois a seis anos e se o autor for servidor público, a pena pode chegar a dez anos de prisão. Os projetos de lei são uma resposta às denúncias que estão sendo apuradas pelo Ministério Público de que, ao menos, em oito estados houve irregularidades na vacinação. Ainda que não exista uma tipificação própria para os que furam a fila há medidas pe-nais que podem ser aplicadas para os funcionários públicos.

O artigo 312 do Código Pe-nal é claro ao prever o peculato: Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinhei-ro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do car-go, ou desviá-lo, em proveito pró-prio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

O particular que também se aproveitar ou prestar auxílio para

Criminalização por uso ilegal da vacina

o agente público incorrerá no mes-mo delito. A apropriação de bem público em virtude do cargo ou fun-ção configura o peculato. De tal sor-te que ansor-tes de um funcionário ce-der a um favorecimento ilícito é melhor refletir se o erário recebido poderá compensar a perda da liber-dade em caso de condenação penal. As medidas jurídicas são uma resposta à sociedade a fim de con-ferir transparência, equidade e, aci-ma de tudo, o respeito à sociedade e ao Estado Democrático de Direi-to em uma ordem em termos de importância e risco de contágio. O interesse do bem público é o mote fundamental a ser buscado para que a população volte à sua rotina normal no menor espaço de tempo possível. E que se puna os que des-viem ou não se importem com o bem coletivo. Iremos sobreviver e voltar a prosperar com o controle da pandemia, porém, a justiça deve ser aplicada para demonstrar que não vale tudo em busca da imuni-zação. O respeito a centena de mi-lhares de mortos e infectados pela pandemia exige que o Estado seja transparente e que no momento mais importante no caminho de regresso à normalidade haja obe-diência aos critérios estabelecidos. Aos que se acham acima da lei ou buscam se favorecer sem cumprir o estabelecido que se mostre os rigores do ordena-mento jurídico penal brasileiro. A população brasileira agradece.

———

Antonio Baptista Gon-çalves, advogado, pre-sidente da Comissão de Criminologia e Viti-mologia da OAB/SP – subseção de Butantã

Um discurso para o mundo

Máscaras, mas mesmo depois da vacina?

Basilio Jafet

P

or mais que estejamos volta-dos para nossos (inúmeros) problemas internos, como a urgente imunização da população brasileira e a imprescindível reati-vação da economia para enfrentar o desemprego, é necessário acom-panhar o que acontece no mundo. Em 20 de janeiro deste ano, um fato merecedor de nossa atenção foi a posse do novo pre-sidente dos EUA, Joe Biden, cujo discurso enseja importantes re-cados aos países que se orientam pelos princípios democráticos.

Na verdade, Biden fez um discurso para o mundo; um cha-mamento importante àqueles que reconhecem o valor da democra-cia. Convida ao bom combate em sua defesa, despojado de ressen-timentos, mas focado objetiva-mente no que contribui para a consolidação de uma nação.

O presidente norte-america-no destacou que a democracia é uma causa. E é frágil, sendo ciso o empenho de todos para pre-servá-la. “... Sabemos o que po-demos e precisamos ser... Vocês conhecem a resiliência de nossa Constituição e a força de nossa nação... A história americana de-pende não de qualquer um de nós, não de alguns de nós, mas de to-dos nós. Depende de nós, o povo,

que buscamos uma união mais perfeita”, disse ele, em frases que conversam diretamente com co-rações e mentes dos brasileiros.

“Seremos julgados, eu e você, pelo modo como resolver-mos as crises de nossa era. Va-mos nos Va-mostrar à altura da ocasião?” adverte Joe Biden.

No momento em que o Bra-sil enfrenta tamanho descom-passo, as palavras de Biden apontam o caminho da pacifica-ção: a união. União para com-bater a raiva, o ressentimento, o ódio. Para combater o extremis-mo, o desrespeito às leis, a vio-lência, a doença, o desemprego e a desesperança. “Podemos unir nossas forças, pôr fim à gritaria e acalmar os ânimos. Pois sem união, não há paz, apenas amar-gura e fúria. Não há progresso, apenas revolta exaustiva. Não há nação, apenas um estado de caos... Vamos ouvir uns aos ou-tros. A política não precisa ser um incêndio devastador que destrói tudo em seu caminho”, grifamos. Dentre outras afirmações relevantes, vale também desta-car aspecto que certamente te-mos em comum: “Compreendo que muitos americanos encaram o futuro com algum medo e per-turbação... Mas a resposta não está em se voltar para dentro, em recuar e formar facções

con-correntes, desconfiar daqueles que não se parecem com você...”. “...Precisamos pôr fim a esta guerra incivil que opõe o vermelho ao azul, o rural ao urbano, o con-servador ao liberal... Porque a ver-dade sobre a vida é seguinte: não há como saber que sorte o destino nos reserva... Vamos precisar uns dos outros para o trabalho que te-mos pela frente...Precisate-mos deixar a política de lado e finalmente en-carar esta pandemia como uma só nação... Seremos julgados, eu e você, pelo modo como resolvermos as crises de nossa era. Vamos nos mostrar à altura da ocasião?”

Esta é a grande pergunta que temos de nos fazer como brasileiros. Estaremos nós à al-tura para responder ao que a Nação suplica? Esperemos que o recado de Joe Biden possa ser entendido e absorvido também pelo povo brasileiro. E que “a de-mocracia e a esperança, a verda-de e a justiça, não morram no nosso turno, mas se fortaleçam”.

———

Basilio Jafet é presi-dente do Secovi-SP

Marcelo Boeger

Q

uando ouço alguém que está dentro de um elevador de algum condomínio residen-cial dizer gentilmente para quem está do lado de fora: “Pode entrar, sem frescuras, eu não tenho CO-VID”. Apesar da gentileza, a pes-soa não está considerando que o risco existe para os dois lados. Sim, mas e se eu que estou entrando no elevador estiver doente? E seu eu estiver indo justamente ao hospi-tal me internar ou fazer o exame naquele momento? Posso entrar mesmo assim? E se nós somos as-sintomáticos? Então tudo bem? Vale a pena correr este risco com os números crescentes que acom-panhamos diariamente? Claro que não! Mas seguramente ouvi-remos a partir de agora: “Estou vacinado, posso “aglomerar” não preciso mais de distanciamento, nem usar máscaras e nem higie-nizar as mãos ou usar álcool 70”. Um pensamento perigoso e equivocado. Queremos a busca de uma resposta simplista para um problema complexo. Quero a mu-dança, mas não quero ser mudado. Sabemos ainda muito pouco sobre a doença, suas variantes, so-bre a imunização daqueles que já tiveram COVID, seus efeitos a lon-go prazo e até mesmo sobre os re-sultados da vacina até a data em que realmente se alcance o tal do efeito “rebanho”. Trabalho para hospitais há mais de 20 anos

apoi-ando equipes operacionais. E sem-pre que temos um paciente em “precaução de contato” ou mesmo muito debilitado, toda equipe que tem contato com ele, utiliza más-caras e toda precaução conforme o tipo de isolamento ou aquilo que chamamos de IRAS - infecções re-lacionadas à assistência à saúde. É um protocolo importante para preservar a equipe e ao paciente e os seus familiares. Em muitos ca-sos não utilizamos somente para “nos proteger do paciente”, mas para proteger um paciente com uma saúde frágil, da nossa pre-sença no mesmo ambiente. Seja para a realização de algum proce-dimento técnico, mas mesmo para limpar o quarto, levar a bandeja de alimentos ou realizar uma ma-nutenção no quarto. E esse mes-mo pensamento do convívio e da coexistência atual – regras de eti-queta sanitária dentro e fora do hospital: todos protegendo todos. No mundo de hoje, temos que assumir que todos são potenciais transmissores da COVID-19. E, desta forma, devemos utilizar a máscara, para nós e pelos outros. No caso da COVID, como a trans-missão pode ser feita por meio de fluidos, gotículas e contato com superfícies contaminadas, as pes-soas precisam se conscientizar que o EPI é uma importante forma de reduzir os riscos para si para tam-bém para sua própria família e para as pessoas a sua volta. Chegou a hora de uma importante mudança

de modelo mental sobre segurança e saúde: Gerar segurança para ou-tros é uma consequência de estar seguro. Temos que perceber que quando não me protejo não estou apenas me expondo, mas expondo a todos que me cercam.Infelizmente a ideia no senso comum que ainda prevalece é a de que o uso destes EPIs existe somente para proteger ao próprio usuário. Não podemos esquecer que nossos hábitos afetam também a todos os outros a nossa volta. Você iria pular de um avião sem um paraquedas? Para real-mente retomar às atividades de tra-balho e lazer de forma segura, o modelo mental deve privilegiar também o cuidado com os "ou-tros"– e isso vale para a máscara, para a lavagem das mãos, o uso do álcool gel incluindo até mesmo os “já vacinados” até voltarmos ao status de um ambiente seguro.

———

Marcelo Boeger, escri-tor, vce-presidente da AMTSBE (Associação Mundial de Turismo de Saúde e Bem-Estar)

O modelo mental

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A4 Quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

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Condomínio Altos do Jupiá e a

gratidão por uma nova história

Síndico Francys Almeida, subsíndico professor Sérgio, os conselheiros Carlos e

Eduardo, destacam como foi a gestão para transformar a vida de 500 moradores

O Condomínio Altos do Ju-piá vivencia dois anos de mudan-ças e prosperidade, em meio aos enormes desafios do período, quando um novo grupo que as-sumiu, em abril de 2019, após elei-ções que ocorreram em março daquele ano, dando fim à gestão anterior, influenciada por uma ex-moradora e síndica, que atu-almente quer manipular condo-mínios da cidade em beneficio de seus próprios interesses, sendo vencidas. São 160 apartamentos, em torno de 500 moradores.

E um novo grupo assumiu para colocar fim a ações que fi-zeram mal ao empreendimen-to, tais quais: perseguição e fil-magem de crianças sem auto-rização dos pais, perda de ações judiciais a revelia, contratos que não se tem publicidade até hoje, instalações sem observân-cia de normas, dentre outros.

DIAS DIFÍCEIS — “Eram

dias difíceis, o condomínio foi divi-dido por uma pessoa que queria mandar e não compartilhar deci-sões, e a gestão atual tem transpa-rência, essa é a principal mudança, pois as reuniões e cafés têm contas abertas para os moradores”, afir-ma o conselheiro Eduardo Riccieri. Por isso, “o Condomínio Al-tos do Jupiá tem se valorizado por ser bem cuidado, e realiza-mos o sonho de concluir a pintu-ra, mesmo com a dificuldade de uma empresa contratada pelo ex-síndico Moacir, a qual foi conde-nada em quase 40 mil, e será res-ponsabilizada pelos erros, relata Riccieri, para quem, acima de tudo, “conseguimos ter paz e seguimos aprimorando o condomínio”.

CONQUISTAS — Dois anos

depois de assumir o Condomínio Altos do Jupiá com o “nome sujo”, a gestão — formada por Francys Almeida da Silva (síndico), pro-fessor Sérgio Amaral Campos (subsíndico), Carlos Augusto Barbosa de Lima e Eduardo Ricci-eri (conselheiros), encerra o perí-odo com uma série de conquistas. E o síndico Francys, em nome da equipe de gestão, alegra-se em

detalhar item por item: adminis-trativo unido em prol de melhori-as, com reuniões e planejamento, atuando em conjunto; realização da pintura dos blocos, após quase 10 anos; manutenção preventiva (elétrica, interfones, estação eleva-tória, telhados, casas de gás, cai-xas de esgoto e gordura); estação elevatória com custo reduzido, des-pesas eram enormes na gestão an-terior; melhorias no salão de fes-tas, destacando-se luminárias, móveis, gesso, porcelanato, tevê, internet); cobertura do playground; melhorias na lixeira; Laudo para a reforma lixeira (ação judicial); bicicletário reformado e aprimorado; Paisagismo em geral; reforma das casas de gás; caixas de correspondências; ações judici-ais, com cobranças e leilão de uni-dades (tendo bloqueado judicial-mente três apartamentos); capaci-tação de funcionários e instituição de líder na portaria; modernização das TAGs para entrada e saída, assim como câmeras, dentre tan-tas outras ações administrativas.

PROFISSIONAL — O

pro-fessor Sérgio, subsíndico do Alto do Jupiá, conta que, em 2019, após dialogar com moradores, principal-mente com a Fernanda de Jorge, “decidimos trazer um síndico pro-fissional e foi muito positiva a ex-periência de ter alguém que não ti-nha por objetivo ficar atormentan-do funcionários, nem prestaatormentan-dores”. “A partir dessa vitória, o Con-domínio se transformou, principal-mente por ouvir os moradores e fazer acontecer, agir para melho-rar” explica o professor Sérgio.

A chegada do síndico profissi-onal Francys Almeida foi produti-va, realizações de café da manhã para conversarmos e debater as-suntos, lembrando que, infelizmen-te, a pandemia atrapalhou um pou-co — pou-como apou-conteceu em todo mundo — , “mas estamos conse-guindo manter o diálogo com os moradores, posso dizer que sou parte dessa gestão como sub-síndico e me sinto realizado em ver a melhoria do lugar que moro”, garante o professor Sérgio.

MELHORIAS — O

conse-lheiro Carlos lembra que, com quase dez anos de construção, o Condomínio Altos do Jupiá nunca havia sido pintado, a an-coragem foi instalada de forma precária pela gestão anterior, co-locando em risco as vidas dos prestadores, as obras tiveram que ser paradas, e reiniciado um novo processo, para fazer da forma correta e com qualidade. “Aprovamos quase 300 mil para pintura dos 10 blocos, infeliz-mente a irresponsabilidade da con-tratação da Plenty, empresa que abandonou a obra e não cumpriu acordos, gerando prejuízos e dei-xando os moradores frustrados e esperando uma posição do ex-sín-dico Moacir, que sequer apareceu em assembleia ou reunião para es-clarecer, perdeu o processo a reve-lia, além de esconder os contratos do playground e campo, os quais até hoje não temos acesso, nem como conselheiro nem como mo-rador, o que realmente é muito tris-te, mas mesmo assim, conseguimos concluir a obra e ainda economi-zar”, afirma o conselheiro Carlos.

PALAVRA DO SÍNDICO

— As manutenções preventivas estão entre os maiores segredos do sucesso desse trabalho, evi-tam enormes despesas com a necessidade de emergência e ajudam a prever problemas e solucionar o quanto antes,

ge-Fotos: Divulgação

rando economia, o que permite investir em melhorias e ajudar na evolução do condomínio.

O síndico profissional Fran-cys Almeida — síndico profissio-nal, com amplo histórico na cida-de sobre o tema — afirma, cida-depois de conquistar tantas melhorias, juntamente com a equipe de ges-tores, que “o sentimento é de gra-tidão, principalmente a Deus por me dar saúde para desenvolver

Slogan do Condomínio Alto do Jupiá

trabalhos no condomínio Altos do Jupiá, pois em dois anos reali-zamos além do que esperávamos”, lembrando que “é um trabalho coletivo, que conta com a partici-pação do Sérgio, Carlos e Eduar-do, além dos demais moradores, que, de um jeito ou de outro, bus-cam melhorar o empreendimento”. “Temos a certeza de uma coi-sa: muito foi feito e muito temos a fazer”, assegura Francys Almeida,

registrando que, apesar de todas as dificuldades o Condomínio Al-tos do Jupiá está pintado e as obras seguem aprimorando, e que hoje é um dos melhores condomí-nios da região de Piracicaba, como um produto de trabalho de ges-tão, de forma séria e responsável, com dedicação de uma equipe que executa as ações ciente de suas res-ponsabilidades e fazendo tudo o que é possível para melhorar.

Bloco 01, com pintura nova

Campo totalmente reformado

Administrativo: Carlos, Sérgio, Eduardo e Francys Novo salão de festas

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Portal da Prefeitura atende às exigências

Segundo ranking elaborado pelo MPF, o portal do município foi avaliado com a nota 9,4 no ranking de transparência

O Portal da Transparência da Prefeitura de Piracicaba atende às exigências da Lei nº 12.527, sanci-onada em 18 de novembro de 2011, que regulamenta o direito consti-tucional de acesso aos cidadãos às informações públicas. Segundo ranking elaborado pelo MPF (Mi-nistério Público Federal), o portal do município foi avaliado com a nota 9,4 no ranking de transparên-cia. A informação foi confirmada no último dia 4, após reunião que contou a presença de Carlos Bel-trame, secretário de Governo, Bru-no Santos, responsável pelo CI (Cen-tro de Informática) da Prefeitura, Dorival José Maistro, secretário de Administração, e Alex Gama Sal-vaia, assessor especial de projetos. Beltrame reforçou que o Por-tal da Prefeitura atende às exigên-cias da Lei, mas independente dis-so, todos estão trabalhando para aprimorar a qualidade desse servi-ço. “Decidimos criar uma comis-são formada por representantes das secretarias de Finanças, CI, Procuradoria Geral e Comunica-ção, que fará uma varredura no Portal da Transparência de manei-ra constante, analisando se o car-regamento das informações está sendo atualizado e se os filtros de pesquisa estão funcionando de maneira correta. Ao término des-sa varredura, convidaremos os representantes do Observatório

Dorival Maistro, Carlos Beltrame, Alex Salvaia e Bruno Santos, durante reunião

Divulgação/Prefeitura

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Professores mantêm greve

parcial e Apeoesp promove

assembleia popular hoje

Levantamento realizado pela Subsede da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) em Piracica-ba mostra que a greve dos profes-sores contra o retorno às aulas pre-senciais nesta terça (9) foi parcial pelo segundo dia consecutivo nas escolas pertencentes à Diretoria Regional de Ensino de Piracicaba, assim como a frequência de alu-nos, na maioria delas, ficou bem abaixo do limite de 35% estabeleci-dos pelo governo estadual. Como forma de continuar o trabalho de mobilização para esta "greve sanitária em defesa da vida con-tra a volta às aulas presenciais", a Apeoesp promove nesta quar-ta-feira, 10 de fevereiro, assem-bleia popular virtual, a partir das 14 horas, com professores, pais, mães, estudantes e funcionários de escolas. Para participar pela plataforma Zoom, basta acessar o ID da reunião: 890 69543352 – senha de acesso:193236.

“O nosso objetivo é fortalecer o movimento é estimular os pro-fessores a manterem as aulas re-motamente, até porque aprendi-zagem se recupera. Vidas não!”, diz a presidente da Apeoesp, a de-putada estadual Professora Bebel, que nesta terça-feira, 05 de feve-reiro, da tribuna da Assembleia Legislativa de São Paulo fez duras críticas ao governador João Do-ria por expor a vida de milhares de pessoas com o retorno das au-las presenciais e por não colocar os profissionais da educação na primeira fase da vacinação em massa de imunização à covid-19. Em Piracicaba, a Apeoesp também protocolou ofício na Prefeitura de Piracicaba, nesta terça-feira, 09 de fevereiro, dirigida ao prefeito Lu-ciano Almeida, apelando para que sejam suspensas as aulas presenciais na rede municipal de ensino em função do agravamen-to da pandemia do coronavírus. A Professora Bebel é totalmen-te contrária ao retorno das aulas presenciais nesse momento em que o país enfrenta uma segunda onda de casos de covid-19, com o núme-ro de mortes diárias passando de mil. “Certamente, o retorno às au-las presenciais vai colocar muito mais gente nas ruas, provocar aglo-merações, além do que as escolas não estão preparadas para garan-tir o isolamento necessário e vai colocar em risco a vida dos profis-sionais da educação e da também

das famílias dos nossos alunos que correm o risco de se contaminar e levar o vírus para dentro de suas casas”, ressalta.

Bebel defende que as aulas só sejam retomadas com a vacinação de todos os profissionais da edu-cação e com o controle sanitário desta pandemia. Ela diz que a po-pulação de maneira geral compre-ende a necessidade de preservação da vida e sabe que as escolas públi-cas estaduais não estão prepara-das e conta que a cada momento a Apeoesp tem recebido novas notifi-cações de casos de Covid-19 em es-colas estaduais, que infelizmente só deverá aumentar nos próximos dias. “O próprio governo reconhe-ceu a fundamentação dos nossos argumentos ao determinar o fecha-mento de sete escolas na última segunda-feira. Por isso, solicita-mos às subsedes que continuem co-municando para Secretaria de Co-municação 3 Secretaria de Comuni-cação imprensa@apeoesp.org.br e por outros meios todos os casos de Covid-19 que vem ocorrendo nas unidades e, também, todas as situ-ações em que a escola necessitou ser fechada. Lembramos que além do ambiente escolar sem estrutura adequada para o protocolo sanitá-rio, sem ventilação, sem funcioná-rios para limpeza, com álcool em gel vencido, EPI em número insu-ficiente e merenda seca, o desloca-mento para as escolas, e transpor-tes públicos lotados também pro-piciam o contágio. Além do fato de que fazer circular professores e estudantes que podem realizar suas aulas de forma remota, tam-bém é uma atitude incompreen-sível, que dificulta o controle da pandemia”, diz a deputada. Di-ante disso, a Professora Bebel ori-enta a categoria a aderir ao tra-balho remoto, como fazem os pro-fessores da E.E. Barão do Rio Branco, em Piracicaba, onde na sua totalidade as aulas estão sen-do realizadas remotamente. “Re-afirmamos a nossa orientação aos professores para que não compa-reçam ao trabalho presencial nas escolas, protocolem o requerimen-to em suas escolas do não com-parecimento às atividades docen-tes presenciais, diante dos riscos à vida e saúde que esse trabalho presencial acarretam, e em decor-rência da greve sanitária pela vida e pela saúde, aprovada pela cate-goria em assembleia na última sex-ta-feira, 5 de fevereiro”, ressalta. Cidadão Piracicaba para ouvir suas

sugestões sobre o funcionamen-to do portal”, frisou Beltrame.

Na semana passada, o Obser-vatório Cidadão de Piracicaba di-vulgou relatório apontando que o Portal da Transparência da Pre-feitura não atende ou atende par-cialmente 52% dos critérios de transparência avaliados. A enti-dade apresentou algumas suges-tões para a melhoria deste índice. Bruno Santos confirmou que

no início do mês de janeiro, acon-teceram alguns problemas no por-tal, por causa de empenhos que não estavam lançados pelo Sia-fem (Sistema Integrado de Admi-nistração Financeira para Esta-dos e Municípios), por isso, algu-mas páginas ficaram em branco, como aquelas que tratam do re-passe a entidades da sociedade civil. “Isso aconteceu nos primei-ros 14 dias do ano, mas a situação já foi normalizada”, assegurou.

SITE UNIFICADO -

Duran-te a reunião, foi acordado também que a Prefeitura irá investir na construção de um site unificado. O objetivo é facilitar o acesso à infor-mação através da otimização do tempo, apresentando as informa-ções de todas as secretarias numa mesma plataforma. A construção do novo site será desenvolvida pelo próprio CI da Prefeitura, ação que reduzirá os custos de criação e manutenção aos cofres públicos.

Referências

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