• Nenhum resultado encontrado

CAESP - Artes Revisão - 28/03/2019 1º BIMESTRE DE 2019

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "CAESP - Artes Revisão - 28/03/2019 1º BIMESTRE DE 2019"

Copied!
45
0
0

Texto

(1)

CAESP - Artes

Revisão

-28/03/2019

1º BIMESTRE DE 2019

(2)

AVISO:

A revisão NÃO É UM RESUMO do que

é necessário e suficiente para a

prova.

Você NÃO DEVE se apoiar APENAS no

material de revisão para os estudos.

A revisão APENAS ORIENTA EM LINHAS

GERAIS o seu estudo e o AVIVAMENTO

DA MEMÓRIA do que já foi estudado.

(3)

Ações na Arte:

Intervenção: é toda ação artística que modifica uma estrutura arquitetônica, urbana ou natural para

aproximar a obra de arte do cotidiano. Ela pode ser feita dentro de espaços fechados ou ao ar livre.

Instalação: é efêmera, pois só existe no momento da exposição enquanto o(s) artista(s) executam a obra em si. Ela é construída e descontruída naquele

momento, mas, nada impede de ser repetida quantas vezes desejado. Elas também podem ser reativas à

(4)
(5)

 Interactive Musical Seesaws, CS Design

(6)

Ações na Arte:

Performance: assim como a instalação, ela é efêmera, pois só existe enquanto o artista executa as séries de ações que constroem, mantem e desconstroem a performance em si. Ela é um conjunto de atos

dramáticos, organizados ou espontâneos que visam criar uma relação entre o artista e o público para

(7)

 Joseph Beuys – Como se explicam quadros a uma lebre morta –

(8)
(9)

Ações na Arte:

Land Art: utiliza exclusivamente do meio ambiente, com seus espaços, os recursos naturais para construir a obra de arte. As obras são, em sua maioria, de

grandes proporções e feitas em locais remotos. O resultado da obra pode ser apreciado in loco ou através do registro midiático. Por serem feitas no ambiente natural, seu caráter efêmero é evidente.

(10)

 Meteorito, Milton Becerra, Parque do Ibirapuera, XVIII Bienal de

(11)
(12)

Etapas da Pré-História:

Paleolítico (Idade da Pedra Lascada): de 2.5 Milhões (M)

de anos antes do presente (a.p.) até 100 mil (K) anos a.p.

Neolítico (Idade da Pedra Polida): de 100 mil (K) anos a.p.

até 5K anos a.p.

Início da arte (2018):

Artesanato: 70K anos a.p. Ou, em pesquisas arqueológicas

(2015), 130K anos a.p., mas ainda é uma questão bastante controversa.

Pintura rupestre: 65K anos a.p. (Cueva de los Aviones)

Instalação / Culto aos mortos: bastante controverso ainda

(2016), mas existem vestígios de culto aos mortos em uma forma de “instalação” funerária em cavernas na Espanha de aproximadamente 180K a.p.

(13)

Visões sobre a arte na Pré-História:

1ª Visão (caráter mágico-simbólico): a

representação simbólica feita na obra indicava um desejo de poder mágico sobre o mundo real.

2ª Visão (comunicação): as obras de arte

pré-históricas tinham um caráter de promoverem uma comunicação dentro do grupo sobre os

acontecimentos e servirem de memória coletiva.

3ª Visão (fruição): não havia uma função específica com um retorno para o mundo místico ou para o

mundo social, mas o desejo de aproveitar o fazer e o contemplar artístico.

(14)

Processo de abstração e independência da

relação mágico-simbólica: incialmente a arte

pré-histórica exibe representações próximas do

real, depois caminha para abstrações cada vez

mais sintéticas e simbolizadas.

(15)

Egito: 3 mil anos de desenvolvimento

estilístico com uma grande unidade estilística:

“Uma arte para a eternidade” Zahi Hawass

(16)

 Função da imagem na sociedade egípcia:

 A escrita hieroglífica é baseada em imagens que representam sons e

ideias.

Enorme percentual da população analfabeta, o que leva o Estado

(governo, militares e clero) a usar as imagens como forma de divulgação da ideologia oficial.

(17)

Uniformidade de estilo e motivos (o que é representado): 3 mil anos de permanência.

 Havia um grande controle sobre o estilo da

produção artística e arquitetônica oficial.

Controle exercido pelo governo e pelo clero:

lembrar que a principal fonte de unidade ideológica era dada pela religião.

Arte canônica: regramento da representação artística, qualquer que seja a sua forma de expressão.

Imagem dupla: é aquela que representa um objeto ou ser do mundo concreto. Os “duplos” possuem identidade com o objeto ou ser que representam.  Regras iconográficas: são instruções que dispõem

sobre a forma como as imagens serão produzidas. Envolve as técnicas de execução, as formas e as regras de composição.

(18)

Lei da frontalidade (Frontalismo): um recurso

técnico criativo e eficiente para representar toda a anatomia de uma imagem sem que nada fosse

perdido, e que as partes mais importantes fossem exibidas o máximo possível.

(19)

Hierarquia social através da imagem: as imagens egípcias demonstram o status social através das proporções entre os entes na imagem.

(20)

 Arte na Grécia Antiga: aspectos gerais.

 Arte como registro do modo de vida e do pensamento

grego.

 Arte desligada dos cânones (regras) sagrados: apesar de

versarem sobre os mitos (mundo do sagrado) as regras da arte grega estavam fixadas pelo pensamento filosófico e político grego. O que possibilitava um acompanhamento dos desenvolvimentos de outras áreas do saber e da

técnica.

Função cívica e pedagógica da arte grega: as artes

(pintura, escultura, arquitetura, música, dança, teatro) no mundo Grego tinham também a função de transmissão de uma ideologia, da ideologia da polis (plural: poleis).

(21)

 O Culto ao Belo:

 A “beleza” está no equilíbrio e na harmonia das formas: a

simetria, o equilíbrio, a igualdade entre as partes, toda eram formas dos gregos expressarem a sua ideia de “beleza”.

 A “beleza” não pode ser entendida apenas no sentido mais

simples como da beleza cotidiana, mas de uma beleza

idealizada, perfeita, que existe no “Mundo das Ideias” e se reflete imperfeitamente no mundo real.

 A beleza na pós-modernidade: a transformação da beleza que

traduz o equilíbrio e a harmonia, para a beleza múltipla e que abraça e rejeita padrões em uma liberdade radical do ser na produção dos muitos “belos”.

(22)

 Dramaticidade das esculturas gregas: no maior

desenvolvimento da escultura grega ela toma a

teatralidade para a expressão do movimento e dos

sentimentos. O mais famoso exemplo é Laocoonte e seus filhos (entre 140 a.C. até 37 d.C).

(23)

 Aspectos gerais da arte romana:

 Fortemente influenciada pela grega. NUNCA uma simples

cópia da grega.

 Mimeses do real, mas sem a busca da perfeição idealista

grega.

 Figuras humanas mais realistas com relevo dos traços

escolhidos pelos retratados.

 Função política nacionalista e cívica.

Propaganda política das campanhas militares. Afirmação da identidade romana.

Amplos espaços públicos.

 Arquitetura liberta (demonstração de superação) da base

(24)

Escultura romana: corpos e bustos:

 Máscaras mortuárias de cera.

 Descarte da busca da simetria facial e corporal,

da proporção perfeita entre as partes do corpo.

 Bustos não com a reprodução ideal, nem

absolutamente realista, mas com o relevo de características escolhidas.

(25)

 A Arte dos primórdios do Cristianismo:

 Essa arte dos primórdios do Cristianismo pode ser entendida

como uma nova necessidade. Não era mais importante investir recursos e tempo na construção da dramaticidade clara de um Laocoonte, mas apenas trazer a simbologia, ou seja, VALIA MAIS O SIGNIFICADO DA IMAGEM, A SUA

MENSAGEM, DO QUE A SUA FORMA.

É MAIS IMPORTANTE O SÍMBOLO DO QUE A VIRTUOSIDADE

TÉCNICA, pois não é mais necessária a fruição do “Belo” ou o

virtuosismo artístico, mas a comunicação direta com a

mente e a alma da audiência. A salvação é para a alma!

AS ARTES DEVEM EXPRIMIR ESSE NOVO PENSAMENTO QUE

BUSCA UMA SUPERAÇÃO DO MUNDO DO TANGÍVEL

(26)

A Arte Bizantina: geral.

 Com a separação entre Roma e Constantinopla e a queda do Império Romano do Ocidente (476 d.C.), a Arte Bizantina não sofre a influências culturais dos povos invasores como foi com Roma – o que irá gerar a arte típica da Idade Média. Mas ELA SEGUE SOB A ÉGIDE DA

SUA HERANÇA GRECO-ROMANA E SERÁ INFLUENCIADA PELA ARTE DESENVOLVIDA PELOS OUTROS POVOS

ORIENTAIS DO SEU ENTORNO.

Foi durante o reinado do Imperador Justiniano I que a arte bizantina dá os seus primeiros passos para se tornar

independente da arte romana e estabelece os seus cânones próprios, seu estilo particular.

(27)

 A Arte Bizantina: mosaico, pintura e escultura.

 Os mosaicos, que, em sua técnica, são de origem

romana. Seguem sendo realizados em bizâncio. Porém,

eles trazem os PRIMEIROS EXEMPLOS DA NOVA ESTÉTICA CORPORAL preferida pelo oriente cristão.

As figuras humanas são de corpos extremamente

esguios e altos, com pés minúsculos, rostos pequenos e em forma elíptica e com olhos grandes. Os corpos

realizam apenas gestos cerimoniais (o corpo é um

instrumento para alma atingir o Céu). E esses corpos são

cobertos por roupas magnificas com exímia ornamentação que escondem o corpo físico.

A Arte Bizantina busca REMOVER TODAS AS REFERÊNCIAS

(28)

 A Arte Bizantina: mosaico, pintura e escultura.

 A Arte Bizantina busca remover todas as referências ao corpo, ao tempo e ao espaço terreno, dando lugar UM PRESENTE

ETERNO EM MEIO A UM CÉU DOURADO E PARADISÍACO.

(29)
(30)

A Arte Bizantina: evangelização através das

imagens.

 Uso das imagens na evangelização e transmissão da moral e das normas religiosas:

Depois do século V d.C., as imagens passam a ser

usadas como FORMAS DE DIVULGAÇÃO DA FÉ E DE SEUS CÂNONES.

 Duas são as principais formas de imagens utilizadas, as Santas e as Demoníacas.

“A PINTURA PODE FAZER PELOS ANALFABETOS O

QUE A ESCRITA FAZ PARA OS QUE SABEM LER”,

Papa Gregório I, séc. IV.

(31)

 A Arte Bizantina:

As imagens Santas buscam transmitir o IDEAL DE COMPORTAMENTO E DE MORAL CRISTÃ. Eram normalmente representações dos anjos, dos

santos e do Cristo. Elas tinham uma função exemplificadora e também de contar histórias através de imagens apenas.

(32)

 A Arte Bizantina:

As imagens Demoníacas eram representações das figuras malignas

tais como os demônios e as dependências do Inferno, quanto os

condenados às torturas infernais. Sua função era a de TRANSMITIR O

MEDO DESSAS PUNIÇÕES BUSCANDO MINIMIZAR O COMETIMENTO DAS FALTAS E PECADOS.

(33)

Contexto histórico:

 O fim do Império Romano do Ocidente e a formação da

Europa Medieval como um processo de mistura de

tradições romanas e germânicas.

O eixo de importância econômica e cultural da Europa

muda para o Norte, saindo da região mediterrânea.

Não existia uma negação da tradição romana, mas uma

imagem de um passado lembrado como glorioso, mas pouco conhecido. Uma “lembrança nublada”.

Reforma escolar carolíngia: traz o Trivium (Gramática,

Retórica e Dialética) e o Quadrivium (Aritmética,

Geometria, Música e Astronomia) justamente fazendo

referência à educação romana por ser considerada como a educação ideal.

(34)

Arte Medieval, um caminho do sincretismo entre

a herança romana, o cristianismo bizantino e a

cultura celto-germânica até a afirmação de uma

arte original:

Roma era uma lembrança de um passado glorioso,

Bizâncio um modelo exótico e distante e a cultura celto-germânica original e enraizada nas mentalidades

locais.

O resultado é uma releitura dos modelos romanos e

bizantinos com os olhares e as mãos celto-germânicas

gerando um estilo que foi se afirmando como original e próprio ao longo da Idade Média.

Os reis europeus precisavam afirmar a nova cultura

(35)

Renascimento Carolíngio e Otoniano:

Caracterizado por uma busca do próprio espaço entre

os mundos romanos e bizantinos para a AFIRMAÇÃO DA PRÓPRIA CAPACIDADE DE INDEPENDÊNCIA.

Necessidade de afirmação de um investimento político

na arte para a propaganda do Sacro Império Romano Germânico.

Os reis e imperadores como baluartes da cristandade e

de uma busca de unidade europeia.

Evolução das imagens sequenciais para a única

pluritemporal: iniciada com as imagens da mesma

maneira narrativa romana, ela evolui para uma

representação de vários tempos em uma única imagem

(36)
(37)
(38)

Estilo Gótico:

O contato com o mundo bizantino através das

Cruzadas e do Renascimento Comercial capacita a

TRANSFORMAÇÃO DA ARTE E DA ARQUITETURA

MEDIEVAIS da Europa Ocidental em um estilo com

muito MAIS OPULÊNCIA E DESENVOLVIMENTO TÉCNICO.

Urbanização medieval: não há que se falar em

renascimento urbano, pois as cidades medievais não são herdeiras das cidades romanas, mas cidades

novas, com estruturas e organizações urbanísticas próprias e problemas novos (saneamento básico, adensamento e defesa).

(39)

Estilo Gótico: arco ogival

A arquitetura gótica SOLUCIONA AS DIFICULDADES

TÉCNICAS DO ARCO SEMICIRCULAR COM O OGIVAL através da divisão do peso para a base do arco.

Levando a responsabilidade de sustentação do edifício das paredes para as colunas.

Com a sustentação em colunas. Será possível aos

arquitetos medievais expandirem o espaço interno das igrejas, podendo ALOJAR MAIS PESSOAS NAS MISSAS.Ademais, os arcos ogivais, ATRAVÉS DAS SUAS LINHAS,

(40)

Estilo Gótico: vitrais, iluminação e mensagem

VITRAIS COM A FUNÇÃO NÃO APENAS DA

ILUMINAÇÃO INTERNA, MAS TAMBÉM DA TRANSMISSÃO DA MENSAGEM DA FÉ E DA POLÍTICA.

Também puderam construir igrejas onde a iluminação

natural em conjunção com os vitrais nas janelas cada vez maiores, criavam um AMBIENTE INTERNO

TOTALMENTE DIFERENTE DE TODOS OS OUTROS

encontrados na vida cotidiana.

Entrar na igreja era SAIR DO MUNDO PROFANO E

(41)
(42)

Estilo Gótico: vitrais, iluminação e mensagem

As enormes janelas do gótico, com seus vitrais,

buscavam criar um ambiente de beleza única para

atrair o público e para criar na mente desse o encantamento com o mundo da fé.

Vitrais: graças às limitações técnicas vidreiras da

época, os vitrais não eram pinturas realizadas sobre o vidro, mas antes pinturas realizadas com o vidro. Posto que eram utilizados pequenos pedaços de vidro

colorido unidos com tiras de chumbo. A metáfora

(43)
(44)

Estilo Gótico: vitrais, iluminação e

mensagem

Vitrais: graças às limitações técnicas vidreiras

da época, os vitrais não eram pinturas

realizadas sobre o vidro, mas antes pinturas

realizadas com o vidro. Posto que eram

utilizados pequenos pedaços de vidro colorido

unidos com tiras de chumbo. A metáfora óbvia

(45)

Prof. Heleno Licurgo do Amaral <heleno@dr.com>

Referências

Documentos relacionados

Almeida, Ana Nunes de, Maria das Dores Guerreiro, Cristina Lobo, Anália Torres e Karin Wall (1998), “Relações familiares: mudança e diversidade”, em José Manuel Leite Viegas

Posto isto, o parecer que submeto ao elevado critério de Vossa Excelência é no sentido de: a) excluir do item 146-G, do Capítulo XX, das Normas de Serviço da Corregedoria Geral

[r]

• A outra frequência é Delta que é a onda acessada pelo seu cérebro quando você está naquele “sono de pedra” ou sono profundo.. Essa frequência também é do estado de coma,

Dentre os produtos de origem agrícola, apenas “abate de animais” apresenta resultados significativos para diversos países, inclusive Argentina e Chile, apesar do

Neste breve retorno aos escritos freudianos, relativos à Educação, nos perguntamos se acaso as “pérolas” que Freud tanto visionava em sua aposta de futuro com relação ao laço

ADN - Acordo europeu relativo ao transporte internacional de mercadorias perigosas por via na- vegável interior; ADR - Acordo Europeu Relativo ao Transporte Internacional de

Trata-se de uma nova oportunidade para obter, em cada disciplina, a média mínima anual necessária para aprovação.. Em 11 de dezembro, os alunos receberão