Padrão TISS para os m
Padrão TISS para os m
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Rigoleta Dutra Mediano Dias
Coordenadora
Gerência Geral de Integração com o SUS Diretoria de Desenvolvimento Setorial Agência Nacional de Saúde Suplementar
Agenda
•
Sistemas de saúde e a informatização
•
O padrão TISS
Desafios da informatização do sistema de saúde
• The future of healthcare systems - Information technology and
consumerism will transform health care worldwide (Southgate, Berkson et al. 1989)
•
Independente do modelo do sistema de saúde: público,
privado ou público x privado
•
Globalização; aumento da classe média; mais
informação: qualidade da assistência
•
Prática de assistência mais envolvida com outros mais
profissionais
•
Limitação do Estado de Bem-Estar social (Welfare State)
Desafios da informatização do sistema de saúde
•
Práticas
tradicionais para redução de custos
(autorizações para consultas, exames, referências,
internações; programas de gerenciamento de doenças)
•
Tratamentos cada vez mais
complexos
: os profissionais
de saúde precisam documentar maiores volumes de
informação
•
Mais registros detalhados são necessários para melhor
utilizar os recursos da saúde
Desafios da informatização do sistema de saúde
•
Novas ferramentas:
gerenciamento de demandas;
educação do paciente;
telemedicina;
uso de guidelines;
outros profissionais;
•
Previsões:
Para sistemas como NHS e Suécia: cada vez mais seguros
privados;
Para o sistema de saúde com um todo: “integrado e virtual”
Desafios da informatização do sistema de saúde
•
Prover o médico com uma
visão integrada da saúde
do paciente
(histórico familiar, social, uso de
medicamento, resultados de exames, etc)
•
Transformação da “
medicina na era industrial
” para a
“
atenção a saúde na era da informação
”
How "industrial age medicine" will invert to become "information age healthcare" (reproduced with permission from Jennings, Miller, and Materna)1
Conclusão do estudo
“Os médicos acham que eles têm sofrido mudanças
desagradáveis nos últimos anos; e é verdade.
Porém o ritmo dessas mudanças tem sido ainda
relativamente devagar.
Os sistemas de saúde percebem que muito
mais
mudanças surgirão nos próximos vinte anos
, mais do
que nos últimos 20 anos.
A grande maioria dos setores mais desenvolvidos da
economia – como indústrias e telecomunicações – se
transformaram e muito nos últimos 20 anos.
A informação na saúde
•
Erros médicos cada vez mais aparentes: Instituto de
Medicina (EUA) estima que 100 mil americanos morrem
por erros médicos (8
acausa morte nos EUA)
(Kohn,Corrigan et al. 2000)
•
Estudos:
Estudo em hospitais mostram erros por falta de informação (ou
informação incompleta) (Vincent, Neale et al. 2001)
Programas e, clínicas identificaram que mais que 20% dos pacientes
teriam grande potencial de erro de diagnóstico e de interação de medicamentos por falta de informação devidamente armazenada (Haughton 2000)
Estudo em clínica mostra que 10% de pacientes idosos continham
registros de medicamentos incorretos principalmente devido as
alterações não comunicadas ou documentadas. (Wagner and Hogan 1996)
Horizonte para o profissional de saúde
• Sistemas de apoio à decisão e sistemas de alertas, que interagem com os registros dos pacientes, são considerados técnicas de uso da informática essenciais para prevenir erros médicos (Bates, Cohen et al. 2001)
• Consolidar o vasto conhecimento médico (medicina baseada em
evidências), desenvolvido por organizações confiáveis, é a única maneira do profisssional de saúde obter segurança e efetividade na sua atividade
(Straus and Sackett 1998)
• Profissionais de saúde precisam compartilhar as informações com um número crescente de outros profissionais, frequentemente em diferentes locais (Vari, Brugal et al. 2000)
Problemas com sistemas de informação em
saúde
• Os sistemas de informações clínicas tendem a ser centrados na doença e
não no paciente (Haughton 2000)
• Duplicação de entrada de dados ainda ocorre com frequência porque os arquivos em papel são armazenados mesmo que sistemas computacionais sejam utilizados (Derrett, Gordon et al. 1996)
• Em 1998 o American College of Physicians concluiu que os “médicos mais informatizados” usam computadores para funções administrativas e
financeiras, e menos que 19% utilizam registros clínicos nos seus consultórios (Lacher, Nelson et al. 2000)
• Um estudo na Noruega aponta que o uso de computador nos hospitais e consultórios ainda é limitado para informações clínicas (Laerum, Ellingsen et al. 2001)
Dificuldades de implantação de Prontuários
Eletrônicos em consultórios
• Custos
• Perda de produtividade na implantação do processo
• Curva de aprendizado do novo processo
• Mito que hospitais e clínicas implementam com mais facilidade
• Como escolher um software? Comparações (Certificação dos softwares)
• Faltam requisitos mínimos para captura da informação em saúde (padrões!)
• Políticas de padronização de informação em saúde para continuidade da assistência
Novas práticas no mundo
• Conceitos de E-Health; E-Prescribing; RES (EHR); EMR (prontuário eletrônico); PHR (google; microsoft)
• Recomendações de treinamento em Informática Médica: Holanda, Inglaterra, Alemanha, Estados Unidos
Processamento sistemático da informação é necessário para a qualidade dos sistemas de saúde;
Treinamentos devem ser oferecidos em todos os níveis como graduação,
mestrado e doutorado;
Não somente palestras mas também exercícios práticos e E-learning
Todos os profissionais da área de saúde devem ser envolvidos; médicos,
enfermeiros, administradores e informáticos (esses precisam de treinamento específico);
Especializações: os profissionais de saúde devem conhecer os riscos do processamento da informação; devem conhecer os princípios básicos da
informática médica/saúde: metodologias de processamento da informação; a importãncia para a prática da assistência à saúde
Handbook of Medical Informatics – van Bemmel
Alguns exemplos de práticas atuais
• Consultas do paciente em sites como Google
• Trocas de emails para consultas e exames
• Evolução do Prontuário Médico: papel, sistema no consultório/hospitais, relatórios para o paciente
• Registros em Papel: pouco legível; layouts desorganizados com pouco ou nenhuma estrutura; conteúdo inconsistente; dificuldade em compartilhar informação; difícil comparação
O paciente e a informação em saúde
•
Uso da internet
Um terço dos usuários internet nos EUA procuram aconselhamento na
web antes de ligar para seus médicos (consumer 2001)
40% dos europeus estão interessados ao acesso da informação em
saúde on-line (Flash Eurobarometer 97)
44% dos europeus procuram informações médicas na web. E cerca de
um terço dos internautas decide mudar seus hábitos depois de ler sobre saúde (Revista Época – agosto de 2007)
•
Atendimento do paciente
Repetição de informações: demográficas e clínicas
Instrução sobre pesquisa de informação na internet: Como o paciente
pode avaliar a seriedade de uma informação sobre saúde encontrada na internet? Ou o significado prático de uma pesquisa médica? (Revista Época – agosto de 2007)
O TISS e o profissional de saúde
•
O TISS faz parte de
uma política de informatização do setor de
saúde
•
Padronizar as práticas de elegibilidade, autorização e faturamento
•
A operadora não pode impor tecnologia para o profissional de
saúde mas deve oferecer solução
•
Solução de Prontuário Eletrônico x Portal da Operadora x POS:
qual a melhor ???
•
Aquisição de hardware x aquisição de software
Desafios
• Com a padronização antigos problemas no mercado ficaram evidentes:
CID;
Glosas;
Falta de demonstrativos e atrasos nos pagamentos
• A redução da assimetria de informação intensifica e qualifica o diálogo entre prestadores e operadoras (é preciso exigir mais
informações das fontes pagadoras e melhor arquitetura nos modelos de negócio)
• Buscar maior qualidade nos softwares disponíveis (os softwares devem ser capazes de contribuir com as práticas dos profissionais!)
Desafios
• Como ampliar o investimento em tecnologia da informação na saúde suplementar ?
• Acompanhar o processo da implantação do padrão: RADAR TISS e demais pesquisas
Qual percentual de consultórios médicos utilizam Prontuário Eletrônico?
Qual percentual desses softwares realizam faturamento on-line?
Quais tipos de alertas são identificados nesses softwares?
Qual o impacto da informatização nos consultórios médicos?
Qual percentual desses softwares importam resultados de exames? Ou
outro tipo de importação? Trasferem dados/relatórios?
Qual a avaliação dos pacientes em relação aos consultórios informatizados?
Quais benefícios a prescrição eletrônica feita pelos softwares de consultórios
médicos podem trazer para os pacientes?
Quais potenciais análises podem ser feitas nos softwares de consultórios?
O que de fato os médicos esperam de um software de Prontuário
Eletrônico?
O governo e o profissional de saúde – Modelos
clínicos
•
O TISS busca contribuir com o
fluxo administrativo
•
E as informações clínicas??
•
Participação do profissional da saúde no desenvolvimento de
modelos clínicos
:
especificação de informações clínicas
regras de confidencialidade e privacidade modelo de negócio