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Eixo Temático – Filosofia e Literatura - Sala nº 28

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Academic year: 2021

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XV ERIC – (ISSN 2526-4230)

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XV ERIC – (ISSN 2526-4230)

PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES PARA A HISTÓRIA

Giovana Eloá Mantovani Mulza Universidade Estadual de Maringá gio_mantovani@hotmail.com Solange Ramos de Andrade Universidade Estadual de Maringá sol.uem@gmail.com Comunicação Oral Resumo: O propósito de nosso trabalho consiste em realizar uma discussão bibliográfica acerca das principais contribuições do filósofo-historiador Giambattista Vico para a História. Apesar de ser filósofo-historiador cujos argumentos tornaram-se fontes históricas, os axiomas viquianos (1668-1744) ainda exercem influência na atual historiografia, inclusive na produção historiográfica brasileira. Teremos como documento primário o livro Scieza Nuova, publicado em 1725 por Vico, o qual contém seus principais argumentos. Buscamos compreender, sobretudo, a filosofia da História desse pensador, seus paradigmas e suas percepções quanto ao tempo e ao movimento histórico, bem como suas contribuições para a Teoria da História. Objetivamos, dessa forma, mapear o modo como a História é uma ciência cujos preceitos também podem ser historicizados, empreendendo uma operação que pretende vincular-se ao campo da Metateoria. Nossa proposta está inserida no âmbito da História das Ideias, sendo influenciada sobretudo pelo contextualismo linguístico da Escola de Cambridge.

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XV ERIC – (ISSN 2526-4230)

LEITURA MULTIMODAL EM MANOEL DE BARROS

Mariana Silva Santos – UEM – marianassantos687@gmail.com Vilma da Silva Araujo – UEM – vilmaaraujomga@gmail.com COMUNICAÇÃO ORAL

RESUMO: A valorização da modalidade escrita dentro da sociedade contemporânea ─ intensa, e, muitas vezes, exclusiva ─ tem recebido inúmeras críticas de estudiosos que defendem haver limitação de significados produzidos como consequência dessa realidade. Além disso, está sendo observado uma pontual mudança na maneira como a leitura e a produção de livros estão sendo realizadas atualmente em consequência não apenas da evolução tecnológica (CHARTIER, 1999), mas também em razão da convergência das mídias (JENKINS, 2009). Nessa perspectiva, este trabalho tem por objetivo uma análise intersemiótica entre o poema “Escrínio” de Manoel de Barros - publicado em sua primeira obra Poemas Concebidos Sem Pecado (1937) - e as fotografias do início do século passado, representativas dos espaços mencionados no texto literário. Tal proposição se respalda na possibilidade de alargamento de significados produzidos a partir da leitura em diversas modalidades, incrementadas com a discussão sobre o papel da fotografia (BARTHES, 2015). Enquanto as fotos revelam pontualmente a realidade de uma cidade em seu esplendor, vivido no final do século XIX (CAMPOS, 2011), o poema satiriza tal visão, retratando e enaltecendo lugares e pessoas várias vezes marginalizadas pelos jornais locais da época (SOUZA, 2008).

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XV ERIC – (ISSN 2526-4230)

LETRAMENTO LITERÁRIO: A POESIA E OS SEUS SENTIDOS

Nágela Neves da Costa Centro Universitário de Maringá (Unicesumar) Nagelaneves.costa@gmail.com

RESUMO: Nesta comunicação, discutiremos a respeito da construção de sentido do texto literário, especialmente ao que concerne a leitura de poesia. As ideias, aqui, abordadas surgiram durante um seminário de pesquisa, ministrado pela Profa. Dra. Walkyria Monte Mór, da Universidade de São Paulo (USP): As Pluralidades Culturais e Linguísticas na Educação: A Construção de sentidos na Perspectiva dos letramentos. Nosso interesse por esse tema se justifica, atualmente, pelo desafio de desenvolver novas estratégias pedagógicas de leitura do texto poético. Este, considerado por muitos, de difícil compreensão. Para nossas reflexões, consideraremos os estudos dos sociólogos Pierre Bourdieu (1996) e Antonio Candido (2011), associados às contribuições de Hans Robert Jauss (2002) sobre o processo de leitura do texto poético, que, de acordo com o teórico, dá-se a partir de três etapas: uma primeira leitura de interpretação estética, uma segunda leitura de interpretação retrospectiva e uma terceira leitura histórica. A partir desse referencial teórico, portanto, refletimos sobre os elementos condicionantes da construção de sentidos do texto poético.

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XV ERIC – (ISSN 2526-4230)

A CONFIGURAÇÃO DA LÍRICA CAMONIANA

Nágela Neves da Costa Centro Universitário de Maringá (Unicesumar) Nagelaneves.costa@gmail.com

RESUMO: A poesia nunca foi adepta a esquemas classificatórios, isso porque sua natureza não está sujeita a modelos previamente constituídos. A teoria e a crítica literárias, por sua vez, preferiram um estudo a partir de amplos esquemas a fim de facilitar seu trabalho de análise. Tem-se, assim, um impasse entre a produção poética e a teoria. Deste assunto ocupou-se Salete de Almeida Cara (1985). Sua pesquisa partiu do estudo de quatro momentos históricos, a Antiguidade Clássica e sua releitura pelo Renascimento; o Romantismo e o período moderno, para estabelecer, por meio de uma visão histórica, as relações entre prática da poesia e visão teórica e crítica. Esse estudo de Cara permitiu-nos verificar como a relação arbitrária da criação poética e sua teoria crítica se efetivou na lírica do poeta português Luís Vaz de Camões. Nosso enfoque, portanto, será a configuração da poesia lírica camoniana e as influências que o poeta recebeu de seu tempo. Desse modo, nosso corpus de análise compõe-se de dois textos selecionados das Rimas (1994), a redondilha Descalça vai pola neve e o soneto Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. Na análise dos textos, observa-se que as influências recebidas pelo poeta não limitaram sua obra às regras e convenções de seu tempo, mas o conduziram, por meio da linguagem, a um universo amplo de possibilidades de formas e temas, os quais o poeta explorou de modo a conferir a sua obra uma autenticidade inesgotável de sons, imagens e ritmos.

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XV ERIC – (ISSN 2526-4230)

O DIREITO PÚBLICO NA OBRA DE IMMANUEL KANT (1724-1804)

OLIVEIRA, José Natal de FAFIMAN Josenataloliveira08@gmail.com

Resumo: O presente trabalho procura desenvolver uma análise do pensamento filosófico de Immanuel Kant tendo como obra principal a Doutrina do Direito. O recorte temático será o Direito Público. O Direito Público para Kant é o conjunto de leis que devem ser proclamadas universalmente, para dar origem a um estado jurídico. É um sistema de leis para um povo, ou para vários povos, que, achando-se em relação recíproca uns com os outros, precisam, de um estado jurídico para garantir seus direitos, sob uma vontade que os unifique, isto é, ter uma Constituição. Esse Estado também pode ser chamado de coisa pública em razão de sua forma e na medida em que acha ligado, pelo interesse de todos, a estar em um Estado Jurídico. Concebe-se, pois, que, havendo vários Estados, não haja apenas um direito público, mas um direito dos povos, ou direito cosmopolita como entende Kant, e que, entende-se modernamente como Direito Internacional. Para chegar a esse Estado jurídico é fundamental sair do estado de natureza, no qual cada um faz o que lhe agrada, e unir-se a outros, em comum submissão à coação pública, legal, exterior, ingressando em um estado no qual seja reconhecido o que pertence a cada um, assegurado por um poder eficiente. A noção de direito público em Kant implica a noção de estado civil, condição em que não devem prevalecer as concepções particulares de direito, mas concepções públicas exteriores, onde mesmo sendo naturais, torna-se direito positivo ou estado civil conduzido pela lei, igual para todos. O direito público tem seu fundamento na condição política onde supera o estado de natureza, tornando-se direito positivo, podendo fazer uso da coerção para defesa interna. Nele, prevalecem as relações jurídicas entre os indivíduos e as relações jurídicas entre os indivíduos e o Estado. As leis que compõem o direito público são a garantia de unidade entre os indivíduos que pertencem a esse Estado. São leis externas e obrigatórias, portanto positivas e dependentes da ação de um legislador. Palavras-Chave: Direito público. Constituição. Estado. Povo. Jurídico

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