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Relatório de estágio curricular supervisionado em Medicina Veterinária

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL

DEPARTAMENTO DE ESTUDOS AGRÁRIOS

CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR

SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

Thiago da Costa Fengler

Ijuí, RS, Brasil

2013

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR

SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

Thiago da Costa Fengler

Relatório de Estágio Curricular Supervisionado apresentado ao Curso de

Medicina Veterinária, Área de Bovinocultura de Leite, da Universidade

Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ, RS),

como requisito parcial para obtenção do grau de

Médico Veterinário.

Orientadora: Med. Vet. Msc. Denize da Rosa Fraga

Supervisora: Med. Vet. Anelise Dowich Decian

Ijuí, RS, Brasil

2013

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Universidade Regional do Noroeste do Estado do

Rio Grande do Sul

Departamento de Estudos Agrários

Curso de Medicina Veterinária

A Comissão Examinadora, abaixo assinada, aprova o

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR

SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

elaborado por

Thiago da Costa Fengler

como requisito para obtenção do grau de

Médico Veterinário

COMISSÃO EXAMINADORA:

______________________________________ Denize da Rosa Fraga (UNIJUÍ)

(Orientadora)

______________________________________ Maria Andréia Inkelmann (UNIJUÍ)

(Banca)

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a todos que me apoiaram nesta caminhada, principalmente a minha família.

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RESUMO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM

MEDICINA VETERINÁRIA – ÁREA DE BOVINOCULTURA DE LEITE

AUTOR: THIAGO DA COSTA FENGLER ORIENTADORA: DENIZE DA ROSA FRAGA Data e Local da Defesa: Ijuí, 03 de dezembro de 2013.

O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária foi realizado na Cotripal Agropecuária Cooperativa, com sede localizada em Panambi – RS, totalizando 150 horas, realizadas no período de 29/07/2013 a 22/08/2013, sob orientação da Professora Médica Veterinária Msc. Denize da Rosa Fraga e supervisão da Médica Veterinária Anelise Dowich Decian. Durante o período do estágio foram acompanhados atendimentos clínicos, procedimentos cirúrgicos e de medicina veterinária preventiva. Relato aqui dois casos clínicos, um deles sobre deslocamento de abomaso e outro sobre intoxicação por cálcio. Este estágio proporcionou a aproximação da teoria com a prática e possibilitou uma aproximação com a área de trabalho e com a realidade do dia a dia do trabalho a campo.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Resumo das atividades desenvolvidas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na empresa Cotripal Agropecuária Cooperativa, Panambi – RS, no período de 29 de julho a 22 de agosto de 2013... 9 Tabela 2 – Atividades desenvolvidas na área de medicina veterinária

preventiva durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na empresa Cotripal Agropecuária Cooperativa, Panambi – RS, no período de 29 de julho a 22 de agosto de 2013... 9 Tabela 3 – Atendimentos clínicos realizados durante o período de

Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na empresa Cotripal Agropecuária Cooperativa, Panambi – RS, no período de 29 de julho a 22 de agosto de 2013... 10 Tabela 4 – Procedimentos cirúrgicos acompanhados durante o Estágio

Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na empresa Cotripal Agropecuária Cooperativa, Panambi – RS, no período de 29 de julho a 22 de agosto de 2013... 11 Tabela 5 – Atendimentos obstétricos acompanhados durante o Estágio

Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na empresa Cotripal Agropecuária Cooperativa, Panambi – RS, no período de 29 de julho a 22 de agosto de 2013... 11

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LISTA DE ANEXO

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 8

2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ... 9

2.1 Atividades em medicina veterinária preventiva ... 9

2.2 Atendimentos clínicos ... 10 2.3 Procedimentos cirúrgicos ... 10 2.4 Atendimentos obstétricos ... 11

3 RELATOS DE CASO ... 12

4 CONCLUSÃO ... 23

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 24

5.1 Referências bibliográficas referentes ao caso clínico I: Rompimento de abomaso, decorrente de úlcera abomasal em bovino ... 24

5.2 Referências bibliográficas referentes ao caso clínico II: Intoxicação por cálcio em vaca com hipocalcemia puerperal ... 25

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1 INTRODUÇÃO

O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária foi realizado na Cotripal Agropecuária Cooperativa, localizada na Rua Herrmann Meyer, nº 237, Centro – Panambi – RS, no período de 29/07/2013 a 22/08/2013, totalizando 150 horas, sob a supervisão da Médica Veterinária Anelise Dowich Decian e orientação da Médica Veterinária Denize da Rosa Fraga. O estágio foi efetuado na unidade de Panambi, na área de assistência técnica em Medicina Veterinária.

A unidade de assistência veterinária presta atendimento clínico às propriedades rurais somente dos associados, principalmente nas áreas de clínica de grandes animais, medicina veterinária preventiva, inseminações artificiais e fomento. O único atendimento realizado pelos funcionários da cooperativa para não sócios acontece na medicina veterinária preventiva.

Esta unidade possui quatro médicos veterinários, sendo que dois atuam mais na área do fomento e dois na clínica de grandes animais, conta também com três técnicos agrícolas, sendo um responsável pelo controle das inseminações artificiais, outro responsável pela vacinação da brucelose e a outra atua como secretária desta unidade, repassando os chamados dos produtores.

Tais profissionais atuam nas cidades de Panambi, Condor, Pejuçara, Santa Bárbara do Sul e Ajuricaba, mesmas cidades que se encontram as outras unidades da cooperativa.

Durante o período de Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária foi acompanhada a rotina dos médicos veterinários na área de clínica de grandes animais, sendo a maioria na bovinocultura de leite, procedimentos cirúrgicos e de medicina veterinária preventiva.

A partir do auxílio e do acompanhamento de futuros colegas de profissão o estágio teve por objetivo proporcionar o conhecimento da área de atuação profissional, assim como aproximar os conhecimentos adquiridos durante o curso com a realidade do trabalho a campo.

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2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

As atividades desenvolvidas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária estão, resumidamente, descritas na Tabela 1.

Tabela 1 – Resumo das atividades desenvolvidas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na empresa Cotripal Agropecuária Cooperativa, Panambi – RS, no período de 29 de julho a 22 de agosto de 2013.

Tipo de Atividade n % Medicina veterinária preventiva 254 75,6 Atendimentos clínicos 17 5 Procedimentos cirúrgicos 59 17,6 Atendimentos obstétricos 6 1,8

Total 336 100

2.1 Atividades em medicina veterinária preventiva

As atividades desenvolvidas na área de medicina veterinária preventiva durante o período de Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária estão descritas na Tabela 2.

Tabela 2 – Atividades desenvolvidas na área de medicina veterinária preventiva durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na empresa Cotripal Agropecuária Cooperativa, Panambi – RS, no período de 29 de julho a 22 de agosto de 2013.

Tipo de Atividade n % Vacinação contra brucelose 254 100

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2.2 Atendimentos clínicos

Os atendimentos clínicos realizados durante o período de Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária estão descritos na Tabela 3.

Tabela 3 – Atendimentos clínicos realizados durante o período de Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na empresa Cotripal Agropecuária Cooperativa, Panambi – RS, no período de 29 de julho a 22 de agosto de 2013.

Diagnóstico n %

Tristeza parasitária bovina 5 30 Crescimento excessivo do casco 5 30

Timpanismo ruminal 2 11

Cetose 1 5,8

Mastite subclínica 1 5,8

Fratura de fêmur 1 5,8

Ferida aberta na fossa paralombar esquerda 1 5,8

Hipocalcemia 1 5,8

Total 17 100

2.3 Procedimentos cirúrgicos

Os procedimentos cirúrgicos acompanhados durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária estão descritos na Tabela 4.

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Tabela 4 – Procedimentos cirúrgicos acompanhados durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na empresa Cotripal Agropecuária Cooperativa, Panambi – RS, no período de 29 de julho a 22 de agosto de 2013.

Procedimentos Cirúrgicos n % Amochamento térmico em bovino 42 71 Orquiectomia em bovino 6 10 Descorna com fio serra em bovino 3 5 Abomasopexia pelo flanco esquerdo em bovino 2 3,6 Orquiectomia em suíno 2 3,6

Orquiectomia em bode 1 1,7

Sutura de teto em bovino 1 1,7 Redução de hérnia umbilical em bovino 1 1,7

Cesariana em bovino 1 1,7

Total 59 100

2.4 Atendimentos obstétricos

Os atendimentos obstétricos acompanhados durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária estão descritos na Tabela 5.

Tabela 5 – Atendimentos obstétricos acompanhados durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na empresa Cotripal Agropecuária Cooperativa, Panambi – RS, no período de 29 de julho a 22 de agosto de 2013.

Atendimentos Obstétricos n %

Parto distócico 4 66,7

Fetotomia 2 33,3

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3 RELATOS DE CASO

RELATO DE CASO I

Ruptura de abomaso decorrente de úlcera abomasal em bovino

Thiago da Costa Fengler, Denize da Rosa Fraga, Anelise Dowich Decian

RESUMO

Atualmente o aumento da produtividade tem sido um dos principais objetivos da pecuária leiteira e, para isso, a seleção genética busca melhorar o escore de condição corporal e capacidade digestiva dos animais. Porém, juntamente com a melhora da produtividade aparecem as abomasopatias. Relata-se o desfavorável prognóstico de um animal acometido concomitantemente por mais de uma abomasopatia (deslocamento e úlcera). Foi avaliada e comparada com a literatura a conduta clínica de um caso ocorrido no período de estágio curricular, em uma propriedade na cidade de Panambi, região Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Mesmo com a correta conduta clínica, a presença das duas abomasopatias concomitantes agravou os sinais clínicos, levando o animal a óbito. Práticas de manejo são necessárias a fim de prevenir a ocorrência destas doenças pois nem sempre conseguimos tratar com êxito estas patologias.

Palavras-chave: Abomasopatias. Abomasopexia. Bovino.

Devido à intensa seleção genética dos animais, a condição corporal e capacidade digestiva dos bovinos vêm melhorando, processos que tem como objetivo o aumento da produtividade. Juntamente com a produtividade aumenta a ocorrência de doenças metabólicas e digestivas, entre elas as abomasopatias que atingem, principalmente, o gado leiteiro. Úlceras e deslocamento de abomaso estão entre as enfermidades mais relatadas em vacas (SILVA FILHO et al., 2012).

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O deslocamento de abomaso pode ocorrer para a direita ou para a esquerda, porém, o deslocamento de abomaso para a esquerda tem maior incidência, acontecendo, principalmente, em vacas leiteiras adultas no período pós-parto (GUARD, 2006 a). Apesar das causas do deslocamento de abomaso à esquerda serem multifatoriais, existem pré-requisitos para que aconteça, como: hipomotilidade e distensão gasosa do órgão (RADOSTIS et al., 2010).

Já a úlcera de abomaso pode acometer bovinos de todas as idades e estar associada com o estresse. Sendo que o aparecimento de outras doenças são comuns junto com as úlceras, principalmente, os distúrbios pós-parto mais comuns do gado leiteiro. As úlceras são classificadas em quatro tipos, que vão de pequenas lesões até a perfuração total da parede abomasal (GUARD, 2006 b).

Em casos que o abomaso estiver deslocado e apresentando ulcerações o prognóstico se torna muito desfavorável, pois o tratamento cirúrgico do deslocamento é necessário e, ao mesmo tempo, a manipulação do órgão inevitável. Esta manipulação pode, devido à presença de úlceras que tornam o epitélio abomasal mais sensível, acabar levando ao rompimento do abomaso, acarretando em peritonite difusa, por este motivo o prognóstico torna-se desfavorável. O objetivo deste relato é descrever um caso de ruptura de abomaso, durante o procedimento cirúrgico de abomasopexia, devido à presença de úlceras na mucosa do órgão.

Durante o estágio foi atendido um bovino, fêmea da raça holandesa, de aproximadamente 650 quilos e quatro crias, com suspeita de deslocamento de abomaso anteriormente relatada pelo proprietário. Após identificação do animal, na anamnese o proprietário relatou que o animal havia diminuído a produção de leite bruscamente e ingeria pequenas quantidades de alimentos. Relatou ainda que há vinte e cinco dias a vaca havia parido um terneiro grande.

Ao exame clínico, a vaca apresentava temperatura de 38,8ºC, mucosas normocoradas, batimentos cardíacos e movimentos respiratórios normais. As alterações encontradas no exame clínico foram: pequena quantidade de fezes na palpação retal, na auscultação verificou-se “ping” metálico sobre a fossa paralombar esquerda e em regiões craniais a ela. A partir destes sinais clínicos o veterinário fez o diagnóstico de deslocamento de abomaso para a esquerda, que só poderia ser confirmado após laparotomia exploratória.

Foi realizado procedimento cirúrgico de abomasopexia para a correção do deslocamento. Após a contenção do animal, limpeza do local, tricotomia, antissepsia

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(álcool e iodo). Para a limpeza dos materiais cirúrgicos e das mãos foi utilizado o produto CB-30 TA®1, diluindo 10 mL em 30 litros de água. A lidocaína foi utilizada

para a anestesia local, feita na linha de incisão, por via intramuscular. Após estes procedimentos deu-se início ao procedimento cirúrgico.

Após incisão ampla localizou-se o abomaso deslocado a esquerda, confirmando assim o diagnóstico. Realizou-se então, a sutura no abomaso para posterior fixação na porção ventral do abdômen, com fio náilon nº 3 e quatro pontos festonados, deixando aproximadamente 90 cm de fio em cada lado da sutura para realizar a fixação. O processo seguinte foi o esvaziamento do órgão, que foi feito com o auxílio de um equipo cortado acoplado a uma agulha. A outra extremidade do mesmo foi inserida em um recipiente com água, assim, pode-se controlar a saída do ar.

Posteriormente o abomaso foi fixado na porção ventral do abdômen, passando uma agulha em uma das extremidades que estava suturada no abomaso, levando-a protegida pela mão do veterinário pelo interior do abdômen até o local escolhido, sendo este fixado o mais próximo de sua posição anatômica. Após passar a agulha com o fio para o lado de fora do abdômen repetiu-se o processo com a outra extremidade do fio suturado no abomaso.

Entretanto, no momento em que o veterinário passava a primeira agulha percebeu uma grande quantidade de líquido no interior da cavidade. Após interromper o procedimento foi identificado um rompimento na parede do abomaso.

Sem ter certeza da causa da ruptura, o veterinário desconfiou de alguma lesão que teria deixado o epitélio abomasal friável, como úlceras de abomaso. Devido ao prognóstico extremamente ruim consequente da alta probabilidade de peritonite, o veterinário indicou a eutanásia do animal e posterior necropsia para identificar a lesão que teria causado o rompimento do abomaso durante a sua manipulação.

O proprietário optou por entrar em contato com outro profissional. O veterinário da cooperativa expôs o fato, entretanto, os veterinários não entraram em consenso sobre as decisões a serem tomadas.

O segundo profissional, então, realizou uma incisão extensa na fossa paralombar direita para que fosse possível a manipulação e localização da porção

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rompida do abomaso, pode-se confirmar, então, a suspeita do veterinário da cooperativa, de que a mucosa do órgão estava friável devido às lesões. Durante a manipulação do veterinário particular para a tentativa de sutura o abomaso acabou rompendo-se mais, aumentando o tamanho da lesão. Após foi possível realizar a sutura do abomaso rompido, porém, existia grande quantidade de líquido dentro da cavidade.

O veterinário da cooperativa indicou sacrificar o animal, para comprovar a existência das lesões no órgão e evitar gastos com um animal que poderia morrer devido à peritonite. Porém, por escolha do proprietário, os veterinários realizaram a sutura do músculo e da pele. Os pontos e técnicas utilizadas pelo segundo profissional não foram acompanhadas, assim como o pós-operatório que ficou sob sua responsabilidade. As únicas informações que possuímos é que foi utilizada grande quantidade de antibióticos, anti-inflamatório e complexos vitamínicos para tentar reabilitar o animal que, veio a óbito cerca de quinze a vinte dias após o procedimento, decorrente de peritonite.

A anorexia é um dos primeiros sinais clínicos nas vacas que desenvolvem deslocamento de abomaso à esquerda, que pode variar de parcial (menor ingestão de concentrado) e total e, como consequência, observamos a queda na produção de leite, que ocorre repentinamente e pode alcançar 50%. São estes os dois motivos que geralmente levam à chamada do médico veterinário. As fezes podem estar reduzidas em volume e mais pastosas (AZEVEDO, 2013).

No exame físico a percussão simultaneamente com a auscultação do terço superior do abdômen esquerdo, entre a 9ª e 12ª costela, vai revelar altos sons metálicos (“ping”) que formam uma área circular, sendo isto característico do deslocamento de abomaso para a esquerda (RORIZ, 2010).

É percebido que os sinais clínicos descritos na literatura se encaixam com os relatados pelo proprietário e se complementam com os achados do exame físico. Como o diagnóstico se dá através dos sinais clínicos e exames físicos, principalmente a auscultação do “ping”, pode-se confirmar o diagnóstico de deslocamento de abomaso para a esquerda.

O objetivo do tratamento do deslocamento de abomaso à esquerda é recolocar o abomaso na sua posição fisiológica, restabelecendo a sua função digestiva normal. Quanto mais cedo isso se verificar, mais rapidamente a vaca retomará a produção de leite (CANNAS et al., 2002).

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O tratamento do animal com deslocamento requer inúmeras decisões, tanto do proprietário, em relação ao custo benefício do tratamento, levando em consideração as perdas econômicas e o prognóstico de retorno de produção leiteira, como do veterinário em relação ao tratamento escolhido, que vai do clínico ao cirúrgico, este último dividido em procedimentos fechados ou minimamente invasivos e procedimentos abertos ou invasivos (CÂMARA, 2009).

As técnicas pelo flanco são mais utilizadas pela maior versatilidade em manipular diferentes estruturas abdominais, entretanto, a maior vantagem destes procedimentos encontra-se na possibilidade de realização com o animal em estação (CÂMARA et al., 2011).

A abomasopexia pelo flanco esquerdo é utilizada apenas em casos de deslocamento de abomaso para a esquerda, possibilitando ao cirurgião acesso à curvatura maior e superfície parietal do abomaso e a fixação direta do abomaso à parede abdominal ventral. Sendo esta abordagem citada como o método mais seguro para estabilização do deslocamento de abomaso à esquerda, apesar do reposicionamento do abomaso ser desafiador e requerer experiência do profissional. Procedimento que consiste na realização de incisão no flanco esquerdo onde o abomaso é visualizado e deve ser utilizado o padrão de sutura contínua com um fio não absorvível longo na camada seromuscular da curvatura maior do órgão. Após colocação da sutura deve-se realizar a descompressão do abomaso com agulha 14G e, posteriormente, o fio não absorvível é passado através da parede abdominal ventral criando a pexia (CÂMARA et al., 2011).

Qualquer que seja o método utilizado para o tratamento do deslocamento, deve ser executado de forma a causar o menor stress ao animal e deve impedir recidivas. Existem diversos métodos descritos na literatura e a escolha do profissional pode ser qualquer um, desde que respeite os objetivos do tratamento (CANNAS et al., 2002).

Comparando o que a literatura descreve para o tratamento do deslocamento de abomaso à esquerda podemos perceber que o veterinário tinha livre escolha sobre qual técnica utilizar, e ainda, que a escolha feita para o tratamento é a mais indicada para este tipo de deslocamento. Neste caso em específico o procedimento cirúrgico estava de certa forma, comprometido, pois a presença de úlceras no abomaso o tornou mais sensível, o que possibilitou o rompimento do órgão no

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momento da manipulação, durante fixação do fio não absorvível na parede abdominal ventral.

As úlceras de abomaso estão entre as doenças de abomaso mais frequentemente encontradas, e acometem tanto animais adultos como animais jovens. Os indícios da perda de integridade do epitélio abomasal variam de pequenas lesões a processos erosivos que atingem todas as camadas da parede do órgão (BORGES, 2013).

A literatura sugere uma série de causas distintas para o aparecimento de úlceras de abomaso. A causa primária é desconhecida, porém, muitas delas ocorrem devido a estresse, dietas ricas em amido, linfomas, deslocamento de abomaso à esquerda e doenças virais (RADOSTIS et al., 2010; BORGES, 2013).

Segundo Guard (2006 b), as úlceras de abomaso são classificadas em quatro tipos, e os sinais clínicos variam conforme o tipo de úlcera que acomete o animal. Úlceras não perfuradas ou tipo I podem levar à anorexia parcial, diminuição da atividade ruminal e sangue oculto positivo no exame fecal, já as úlceras de tipo II ou não perfurada hemorrágica podem apresentar além dos sinais clínicos de úlceras tipo I, anemia, mucosas pálidas, melena, taquicardia e extremidades frias. As úlceras tipo III e IV diferenciam-se em, perfurada com peritonite local e perfurada com peritonite difusa, respectivamente. Os sinais clínicos apresentados na úlcera tipo III são semelhantes aos da reticuloperitonite traumática, como: anorexia total, febre de grau moderado, diminuição ou ausência da motilidade ruminal e dor abdominal localizada. Nos casos de úlceras de tipo IV os animais apresentam hipotermia após a hipertermia inicial, taquicardia, choque, decúbito e grunhidos durante a respiração.

O diagnóstico de úlceras de abomaso normalmente é realizado através da anamnese e da observação de sinais clínicos, quando existirem. Outros métodos de diagnóstico que podem ser utilizados caso haja a possibilidade são: teste de sangue oculto nas fezes, hemograma, ultrassom e no caso de úlceras perfuradas com peritonite difusa a abdominocentese pode confirmar o diagnóstico (BORGES, 2013).

O tratamento se baseia na correção dos problemas com a dieta, como a utilização de feno de boa qualidade no lugar de dietas com alto teor de amido, redução de estresse, melhora de doenças concomitantes e terapia para os problemas clínicos causados pela úlcera (GUARD, 2006 b).

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Neste caso, as úlceras de abomaso, só foram percebidas durante o procedimento de abomasopexia pela esquerda e, provavelmente, foi um fator que possibilitou o rompimento do órgão.

O veterinário que realizou o procedimento acredita que as úlceras de abomaso já estavam acometendo o animal antes de acontecer o deslocamento, provavelmente de tipo I devido ao estresse do parto e a mudança alimentar pré-parto. Estas úlceras que não foram diagnosticadas acabaram não evoluindo e passando despercebidas até o deslocamento de abomaso.

Como descrito na literatura, o deslocamento de abomaso é uma das causas do aparecimento de úlceras, e no presente caso acredita-se que após o deslocamento as pequenas úlceras de tipo I evoluíram para úlceras tipo II e III, e no momento do manuseio do abomaso para a sua pexia, devido à fragilidade da mucosa, o mesmo acabou por romper-se.

Em casos como esse que as duas patologias acometem o animal, o prognóstico é desfavorável, pois a existência de úlceras e a fragilidade do epitélio abomasal são incontestáveis, porém, o procedimento de abomasopexia é indispensável. Então neste caso o procedimento deve ser realizado tomando todos os cuidados no manuseio do órgão, assim como o posterior tratamento das úlceras.

O diagnóstico precoce de úlceras de abomaso é de suma importância, pois esta patologia pode acontecer com frequência em períodos de estresse, como o pré-parto e o pré-parto, que por sua vez são eventos que em muitas vezes antecedem acontecimentos de deslocamento de abomaso, logo, se o diagnóstico das úlceras for precoce e o tratamento eficaz, em caso de haver deslocamento, estas não serão uma complicação para o procedimento de correção cirurgica.

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RELATO DE CASO II

Intoxicação por cálcio em vaca com hipocalcemia puerperal

Thiago da Costa Fengler, Denize da Rosa Fraga, Anelise Dowich Decian

RESUMO

Durante o período de transição do pré-parto para o pós-parto os animais passam por importantes alterações metabólicas e endócrinas, e é nesse período que aparecem as patologias que resultam em prejuízos econômicos, sendo que, a hipocalcemia puerperal é uma importante causa de perda no desempenho dos rebanhos leiteiros. Esta patologia caracteriza-se pela baixa concentração dos níveis plasmáticos de cálcio. Relata-se um caso ocorrido no Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, de hipocalcemia puerperal, onde os sinais clínicos, o método de diagnóstico e o tratamento foram comparados com o descrito na literatura, sendo que a conduta clínica do tratamento não se mostrou eficaz e em muitas ocasiões entra em conflito com o descrito na literatura. Neste caso o animal intoxicado com cálcio veio a óbito, o que nos leva a confirmar todos os cuidados que devemos ter ao tratar casos de hipocalcemia.

Palavras-chave: Terapêutica. Febre do Leite. Bovinos.

A hipocalcemia puerperal, também conhecida como paresia puerperal, paresia da parturiente, eclampsia, febre vitular e febre do leite, é uma alteração metabólica que se caracteriza pela baixa concentração dos níveis plasmáticos de cálcio ionizado (ESNAOLA, 2011).

Esta patologia pode ocorrer em períodos que antecedem o parto e ao longo de toda a lactação, porém, a maior incidência ocorre no início da lactação, normalmente nas primeiras setenta e duas horas após o parto. A deficiência de cálcio ocorre normalmente, quando a demanda desse mineral aumenta subitamente

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para a produção de colostro, leite e pelo deslocamento do mesmo do organismo da mãe para o feto, possibilitando o seu desenvolvimento (OLIVEIRA et al., 2006).

Os sinais clínicos da hipocalcemia puerperal são divididos em três estágios, sendo que, a gravidade destes sinais clínicos se eleva a cada estágio. No primeiro estágio, o animal ainda consegue se manter em estação, observando-se movimentos pendulares da cabeça, tremores na orelha, espasmos, ataxia ao caminhar. No segundo estágio há incapacidade de se manter em estação, porém ainda mantendo-se em decúbito esternal com a cabeça voltada para o flanco. Nota-se ainda depressão, anorexia, focinho Nota-seco e taquicardia. No terceiro estágio, o animal pode não resistir mais que algumas horas, não conseguindo se manter mais em decúbito esternal, apresenta piora acentuada do acometimento pelo timpanismo, piora do débito cardíaco, tornando, praticamente, indetectável o pulso, porém a frequência cardíaca pode chegar a 120 batimentos por minuto. Apresentam ainda flacidez muscular e nos casos mais graves perda contínua da consciência (OLIVEIRA et al., 2006; HUNT; BLACKWELDER, 2006).

O diagnóstico geralmente, devido à urgência do tratamento, se dá através dos sinais clínicos característicos de cada estágio da patologia. Amostras de sangue devem ser coletadas antes do tratamento para que o diagnóstico possa ser confirmado através da avaliação das concentrações séricas de cálcio. Deve-se considerar com hipocalcemia animais com valores abaixo de 7,5 mg/dL, sendo que entre 5,5 e 7,5 mg/dL os sinais clínicos serão do estágio I, já com valores entre 3,5 a 6,5 mg/dL caracteriza-se os sinais clínicos do segundo estágio, e no terceiro estágio os valores podem ser menores que 2 mg/dL (HUNT; BLACKWELDER, 2006).

O objetivo deste relato de caso clínico, que ocorreu durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária é descrever os efeitos negativos do tratamento para hipocalcemia com cálcio intravenoso, quando utilizado em doses elevadas.

Após chamado do proprietário para atendimento de um bovino fêmea, de 6 anos, da raça Jersey, pesando em torno de 425 kg, foi realizada a identificação do animal, sendo que a anamnese ocorreu juntamente com o exame clínico. Na anamnese, o proprietário relatou que a vaca havia parido há dois dias e há um dia apresentava relutância para movimentar-se, já na manhã do atendimento o proprietário relatou que a vaca amanheceu em decúbito esternal e não se levantava. Ao exame clínico o animal apresentava temperatura de 38ºC, mucosas

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normocoradas, 80 batimentos por minuto, timpanismo leve e na auscultação torácica sem alterações. De imediato o diagnóstico foi de hipocalcemia.

Apesar de não serem coletadas amostras de sangue para posterior análise e confirmação laboratorial, o veterinário baseou-se nos sinais clínicos para o diagnóstico, pois alguns dos sinais clínicos apresentados pelo animal correspondem aos citados na literatura. O histórico também foi levado em consideração, pois se tratava de uma Jersey, que é a raça mais acometida, parida há dois dias e de idade avançada, dados que elevam a probabilidade de um correto diagnóstico.

Após o diagnóstico, o tratamento foi iniciado imediatamente. Foram administrados por via endovenosa, 1L de Pradocálcio®2 (borogluconato de cálcio), 0,5L de Calfon®3 (gluconato de cálcio) e juntamente com as soluções de cálcio foram somados 100mL de Mercepton®4 e 5,0mL de Isacort®5 (dexametasona), durante a administração das soluções de cálcio o veterinário realizou a auscultação cardíaca por alguns momentos, não notando alterações significativas. Por via intramuscular, foi administrado Terramicina®/LA6 (oxitetraciclina) na dose de 1mL para cada 10kg de peso. Instantes após a retirada do equipo utilizado para a administração intravenosa e após a aplicação do antibiótico a vaca apresentou espasmos musculares, agitação e morte súbita.

Segundo a literatura todas as medidas possíveis devem ser tomadas para o mais rápido início do tratamento da hipocalcemia, ressaltando que o tratamento durante o primeiro estágio é o mais aconselhado, pois a vaca ainda apresenta-se em estação. Quanto maior o tempo de desenvolvimento da patologia, pior se torna o prognóstico (RADOSTIS et al., 2010).

Segundo Radostis et al. (2010), o tratamento padrão com borogluconato de cálcio é de 100 a 200 g, sendo que, o borogluconato de cálcio contém 8,3% de cálcio. E segundo Hunt e Blackwelder (2006), o gluconato de cálcio também contém 8,3% de cálcio. Ambos os autores relatam que doses de 8 a 11 g de cálcio são suficientes para recuperar um animal com hipocalcemia.

No caso clínico relatado foram utilizadas duas soluções de cálcio, uma contendo borogluconato de cálcio, totalizando 16,6 g de cálcio, e outra à base de

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Pradocálcio® – Laboratório Prado S.A., Curitiba – PR, Brasil. 3

Calfon® – Bayer S.A., São Paulo – SP, Brasil. 4

Mercepton® – Laboratório Bravet Ltda, Rio de Janeiro – RJ, Brasil. 5

Isacort® – Eurofarma Laboratórios S.A., São Paulo – SP, Brasil. 6

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gluconato de cálcio, totalizando 8,3 g de cálcio, que somadas atingem 24,9 g de cálcio. Comparando com a literatura a dose total utilizada está o dobro acima do recomendado, o que provavelmente gerou uma intoxicação por cálcio, que segundo Ortolani (2010) é evidenciada pela bradicardia e arritmia. Radostis et al. (2010) relatam ainda que em casos de superdosagens ou administração muito rápida de borogluconato de cálcio evidencia-se bloqueio cardíaco agudo.

Outro fármaco utilizado no tratamento deste animal foi a Terramicina/LA® à base de tetraciclinas, que por sua vez, possuem uma capacidade de se ligarem ao cálcio, podendo provocar efeitos cardiovasculares como arritmias, relata Spinosa (2010). Ainda foi administrado um anti-inflamatório esteroidal, que, segundo Andrade et al. (2010) os glicocorticoides como a dexametasona promovem atrofia, fraqueza muscular e aumento do débito cardíaco devido ao seu efeito proteolítico, o que pode ter agravado o quadro clínico.

A associação destes fármacos e a alta dose das soluções de cálcio possivelmente foram os causadores da morte do animal relatado neste caso clínico. Riedesel (2006) afirma que o cálcio iônico constitui o elo entre a excitação e a contração muscular. O fato do excesso de cálcio possivelmente alterou o equilíbrio entre a excitação e contração muscular, incluindo esta alteração no músculo cardíaco somado aos efeitos cardiovasculares da tetraciclina e do glicocorticoide provavelmente o animal teve uma parada cardíaca, fato causador de sua morte.

Desta forma, conclui-se que o uso do cálcio intravenoso, em doses acima do recomendado, associado a outros fármacos que também alterem o funcionamento do sistema cardíaco, podem levar os animais a óbito devido a alterações e danos irreversíveis no musculo cardíaco.

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4 CONCLUSÃO

Mediante aos fatos expostos percebe-se que a pecuária leiteira é uma das atividades de sustentação de muitas propriedades na região em que o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária foi realizado e, também, encontra-se em constante crescimento. Assim é essencial que o profissional dessa área esteja sempre atualizado e na busca de novas tendências do mercado, que contribuam para a eficiência no diagnóstico e tratamento das patologias envolvidas nesta atividade, sempre visando o bem-estar animal.

O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária proporciona a aproximação entre os conhecimentos teóricos e a prática profissional, pois é um dos momentos em que nos é colocado o desafio de estabelecer esta relação.

Neste momento também surgem questionamentos e reflexões sobre “a melhor utilização da teoria”, pois a prática nos apresenta quadros que fogem do descrito pela literatura. Assim, neste contexto, é necessário a qualificação, o constante aperfeiçoamento e o domínio teórico que são essenciais para a decisão de uma conduta clínica adequada.

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5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

5.1 Referências bibliográficas referentes ao caso clínico I: Rompimento de abomaso, decorrente de úlcera abomasal em bovino

AZEVEDO, M. C. C. Deslocamento de abomaso à esquerda em bovinos de leite. 2013. 40p. Relatório Final de Estágio, Universidade do Porto/Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, 2013.

BORGES, G. B. O. Úlcera de abomaso em vacas leiteiras: revisão de literatura e apresentação de artigo científico. 2013. 41p. Monografia, Universidade de Brasília/Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2013.

CÂMARA, A. C. L. Deslocamento do abomaso em bovinos no Estado de Pernambuco: fatores de risco, aspectos clínicos, laboratoriais e avaliação terapêutica. 2009. 101p. Dissertação de Mestrado, Universidade de Brasília/Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2009.

CÂMARA, A. C. L. et al. Métodos de tratamento do deslocamento de abomaso em bovinos. Acta Veterinária Brasílica, v. 5, n. 2, p. 119-128, 2011. Disponível em: <https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&ved=0C DcQFjAB&url=http%3A%2F%2Fperiodicos.ufersa.edu.br%2Frevistas%2Findex.php %2Facta%2Farticle%2Fdownload%2F2095%2F4820&ei=OFhyUuDzCcW84APOg4C gAQ&usg=AFQjCNEs3fvBUMVCPhv7Fme8EKA9lBTGSg&bvm=bv.55819444,d.dmg &cad=rja>. Acesso em: 18 out. 2013.

CANNAS, J. S. et al. Deslocação de abomaso: novos conceitos. In: Congresso de Ciências Veterinárias, Oeiras, p. 39-62, 2002. Disponível em: <http://horta.0catch.com/congressospcv/4.pdf>. Acesso em: 17 out. 2013.

GUARD, C. Deslocamento e vólvulo do abomaso. In: SMITH, B. P. Medicina interna de grandes animais. 3. ed. São Paulo: Manole, 2006 a. cap. 30. p. 756-760.

GUARD, C. Úlceras abomasais. In: SMITH, B. P. Medicina interna de grandes animais. 3. ed. São Paulo: Manole, 2006 b. cap. 30. p. 760-762.

RADOSTIS, O. M. et al. Clínica veterinária: um tratado de doenças dos bovinos, ovinos, suínos, caprinos e equinos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 1737p.

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RORIZ, F. J. C. Deslocamento do abomaso em bovinos leiteiros. 2010. 96p. Dissertação de Mestrado, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro/Escola de Ciências Agrárias e Veterinárias, Departamento de Ciências Veterinárias, 2010. SILVA FILHO, A. P. et al. Achados clínicos de bovinos com úlcera de abomaso. Vet. e Zootec, 19(2):196-206, jun. 2012. Disponível em: <http://www.fmvz.unesp.br/rvz/ index.php/rvz/article/view/337/269>. Acesso em: 17 out. 2013.

5.2 Referências bibliográficas referentes ao caso clínico II: Intoxicação por cálcio em vaca com hipocalcemia puerperal

ANDRADE, M. M. J. et al. Anti-inflamatórios esteroidais. In: SPINOSA, H. S. et al. Farmacologia aplicada a medicina veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. cap. 22. p. 273-285.

ESNAOLA, G. S. Controle da hipocalcemia puerperal em bovinos leiteiros. 2011. 44p. Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Medicina Veterinária, 2011.

HUNT, E.; BLACKWELDER, J. T. Distúrbios do metabolismo do cálcio. In: SMITH, B. P. Medicina interna de grandes animais. São Paulo: Manole, 2006. cap. 39. p. 1248-1252.

OLIVEIRA, V. M. et al. Como prevenir a “febre do leite” em vacas leiteiras. Juiz de Fora: Embrapa Gado de Leite, 2006. 4p. (Comunicado técnico, 49).

ORTOLANI, E. L. Macro e microelementos. In: SPINOSA, H. S. et al. Farmacologia aplicada a medicina veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. cap. 59. p. 750-761.

RADOSTIS, O. M. et al. Clínica veterinária: um tratado de doenças dos bovinos, ovinos, suínos, caprinos e equinos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 1737p.

RIEDESEL, D. H. O coração: estrutura macroscópica e propriedades básicas. In: REECE, W. O. Dukes: fisiologia dos animais domésticos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. cap. 11. p. 173-186.

SPINOSA, H. S. Antibióticos: tetraciclinas, cloranfenicol e análogos. In: SPINOSA, H. S. et al. Farmacologia aplicada a medicina veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. cap. 39. p. 477-481.

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