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Relatório de estágio curricular supervisionado em Medicina Veterinária

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UNIJUÍ – UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO

DO RIO GRAN DE DO SUL

DEAG – DEPARTAMENTO DE ESTUDOS AGRÁRIOS

CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR

SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Lennon Lena

Ijuí, RS, Brasil

2015

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR

SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

Lennon Lena

Relatório de Estágio Curricular Supervisionado na área de Clínica e Cirurgia de

Grandes Animais, apresentado ao curso de Medicina Veterinária da Unijuí,

como requisito parcial para obtenção do grau de Médico Veterinário.

Orientador: Prof.º. Fernando Silvério Ferreira da Cruz

Supervisor: Med. Vet. Diego Rafael Palma da Silva

Ijuí, RS, Brasil

2015

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

DEAg – DEPARTAMENTO DE ESTUDOS AGRÁRIOS

CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

A Comissão Examinadora abaixo assinada aprova o Relatório de Estágio

Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM

MEDICINA VETERINÁRIA

elaborado por

Lennon Lena

como requisito parcial para a obtenção do grau de

Médico Veterinário

COMISSÃO EXAMINADORA:

____________________________ Fernando Silvério Ferreira da Cruz (Unijuí)

(Orientador)

____________________________ Roberta Carneiro da Fontoura Pereira

(Banca)

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AGRADECIMENTO

Meus pais, namorada, familiares, amigos, supervisores de estagio Médicos Veterinários Diego Rafael Palma da Silva e Gabriele Biavaschi Silva e ao orientador Dr. Fernando Silvério

Ferreira da Cruz.

(5)

RESUMO

Relatório de Estágio Curricular Supervisionado Curso de Medicina Veterinária

Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

AUTOR: Lennon Lena

ORIENTADOR: Fernando Silvério Ferreira da Cruz Data e Local da Defesa: Ijuí, 04 de dezembro de 2015.

O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária foi realizado na área de Clínica Médica de Grandes Animais, no Centro Equestre Cavajuretã, e em diversas propriedades da região sob a supervisão do Médico Veterinário Especialista Diego Rafael Palma da Silva e orientação do Profº. Fernando Silvério Ferreira da Cruz no período de 13 de julho a 14 de agosto de 2015, totalizando 150 horas. Durante o estágio foram acompanhados e realizados atendimentos clínicos, colheita e encaminhamento de amostras de material para exames complementares, acompanhamento de exame ultrassonográfico, estudos radiológicos, dentre outros. Estas atividades estão descritas, com o auxílio de tabelas. São apresentados e discutidos mais detalhadamente dois casos clínicos acompanhados, sendo que o primeiro caso trata-se de um equino da raça puro sangue inglês submetido a avaliação endoscópica para avaliar possível hemorragia pulmonar induzida pelo exercício, o segundo caso trata de um equino da raça crioula que apresentava aumento de volume no membro posterior esquerdo na porção medial do terceiro metatarsiano, com auxilio do estudo radiológico diagnosticou-se uma exostose. A realização do estágio possibilita um maior aprendizado teórico-prático a respeito dos ensinamentos recebidos ao longo da graduação.

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LISTA DE TABELA

Tabela - 1 Atividades realizadas e/ou acompanhadas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica de Grandes Animais no Centro Equestre Cavajuretã, no período de 13 de julho a 14 de agosto de 2015...10 Tabela - 2 Atividades laboratoriais acompanhadas e/ou desenvolvidas durante o

Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, realizado no Centro Equestre Cavajuretã, Santa Maria, RS, no período de 13 de julho a 14 de agosto de 2015...11 Tabela - 3 Atividades medicina preventiva acompanhada e/ou desenvolvidas durante o

Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, realizado no Centro Equestre Cavajuretã, Santa Maria, RS, no período de 13 de julho a 14 de agosto de 2015...11 Tabela - 4 Atividades acompanhadas e/ou desenvolvidas na área de reprodução de

equinos durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, realizado no Centro Equestre Cavajuretã, Santa Maria, RS, no período de 13 de julho a 14 de agosto de 2015...11 Tabela – 5 Atividades acompanhadas e/ou desenvolvidas na área de clinica e cirurgia

ortopédica de equinos durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, realizado no Centro Equestre Cavajuretã, Santa Maria, RS, no período de 13 de julho a 14 de agosto de 2015...11 Tabela - 6 Atividades acompanhadas e/ou desenvolvidas na área de diagnostico por imagem durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, realizado no Centro Equestre Cavajuretã, Santa Maria, RS, no período de 13 de julho a 14 de agosto de 2015...12 Tabela - 7 Atividades acompanhadas e/ou desenvolvidas das afecções do sistema digestório durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, realizado no Centro Equestre Cavajuretã, Santa Maria, RS, no período de 13 de julho a 14 de agosto de 2015...12

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LISTA DE ABREVIATURAS

% BID Bpm FC FR IV VO Porcentagem Duas vezes ao dia Batimentos por minuto Frequência cardíaca Frequência respiratória Intravenosa Via Oral Kg Quilograma Mg Miligramas mL mpm mmHg m² Mililitro

Movimentos por minutos Mililitros por mercúrio Metros quadrados ºC Prof. Grau Celsius Professor RX TPC US HPIE Raio-x

Tempo de perfusão capilar Ultrassonografia

Hemorragia pulmonar induzida por exercício

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO... 9

2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS... 10

3 DESENVOLVIMENTO... 13

3.1 HEMORRAGIA PULMONAR POR EXERCÍCIO FISICO... 13

3.1.1 RESUMO... 13 3.1.2 Introdução... 13 3.1.3 Metodologia... 15 3.1.4 Resultado e Discussão... 15 3.1.5 Conclusão... 18 3.1.6 BIBLIOGRAFIA... 19 3.2 EXOSTOSE... 21 3.2.1 Resumo. ... 21 3.2.2 Introdução... 21 3.2.3 Metodologia... 22 3.2.4 Resultado e Discussão... 24 3.2.5 Conclusão... 27 3.2.6 Bibliografia... 27 4 CONCLUSÃO... 29 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 30

(9)

1

INTRODUÇÃO

O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária foi realizado na área de Clínica Médica de Grandes Animais no Centro Equestre Cavajuretã, e em diversas propriedades na região central do estado, no período de 13 de julho a 14 de agosto de 2015, totalizando 150 horas, sob a supervisão do Médico Veterinário Especialista em Clínica Médica de Equino Diego Rafael Palma da Silva e orientação do Profº. Fernando Silvério Ferreira da Cruz.

O Centro Equestre Cavajuretã localiza-se na, BR 287, Km 8, em Santa Maria - RS. É um centro de internação privado, onde os atendimentos são realizados de segunda a sexta-feira, das 08:00 às 12:00 e das 13:30 às 18:00 e aos sábados, das 8:00 às 12:00, atendendo plantões vinte quatro horas. No centro são realizados atendimento clínico, pequenas intervenções cirúrgicas, internação e serviços de diagnóstico por imagem. A equipe do centro, consta com três Médicos Veterinários, estagiários voluntários e curriculares.

A infraestrutura do Centro Equestre Cavajuretã consta de dois galpões sendo um de 1030m² e 720m², sendo divididos em recepção, ambulatório e 13 cocheiras. A equipe preza pelo bom atendimento aos clientes e pacientes e excelência no aprendizado aos estagiários. A jornada do estagiário curricular é de seis horas diárias

A escolha do centro equestre para a realização do estágio foi por apresentar uma casuística variada e pela possibilidade de acompanhar profissionais capacitados e competentes, possibilitando um bom aprendizado. A área de Clínica Médica de Grandes Animais foi escolhida visando o prazeroso desafio de diagnosticar as patologias que afetam os animais proporcionando a eles um tratamento digno. Este estágio teve como objetivo por em prática todo conhecimento adquirido durante a graduação, permitindo uma melhor preparação para o mercado de trabalho e interagindo com a sociedade cuidando do bem estar animal.

(10)

2

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

As atividades desenvolvidas e/ou acompanhadas durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária no Centro Equestre Cavajuretã foram atendimentos clínicos, acompanhamento dos animais internados, realização de exames complementares e intervenções cirúrgica de baixa complexidade. Os estagiários acompanhavam e auxiliavam nas consultas, realizavam os procedimentos diários de rotina dos animais internados, troca de curativos, administração de medicamentos, manejo sanitário, colheita de material para exames laboratoriais, realização de exames ultrassonográficos e radiológicos.

Estes dados estão representados nas tabelas a seguir, demonstrando as atividades desenvolvidas durante o Estagio Curricular supervisionado em Clinica Medica de Grandes animais.

Tabela 1 – Atividades realizadas e/ou acompanhadas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica de Grandes Animais no Centro Equestre Cavajuretã, no período de 13 de julho a 14 de agosto de 2015.

Procedimento Equino % Exames laboratoriais Curativos Estudos Radiográficos Vacinação Tratamentos Odontológicos Exames de Claudicação Infiltrações Articulares Exames Ultrassonográficos Sondagem e lavagem gástrica

Acompanhamento de animais internados Lavagem Articular

Artrite Interfalangeana Distal

132 105 80 40 20 16 15 8 7 6 5 3 29,7% 23,6% 18,01% 9,00% 4,50% 3,60% 3,37% 1,80% 1,57% 1,35% 1,12% 0,67% Eutanásia 2 0,45% Endoscopia 2 0,45%

Laceração Membros Posteriores Acompanhamento cirúrgico

2 1

0.45% 0,22%

(11)

Necropsia 1 0,22%

Total 445 100,00%

Tabela 2 – Atividades laboratoriais acompanhadas e/ou desenvolvidas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, realizado no Centro Equestre Cavajuretã, Santa Maria, RS, no período de 13 de julho a 14 de agosto de 2015.

Diagnóstico Equino %

Mormo

Anemia infecciosa equina Hemograma 75 43 11 56,81% 32,57% 8,33%

Citológico Liquido Peritoneal 3 2,27%

Total 132 100,00%

Tabela 3 – Atividades medicina preventivas acompanhadas e/ou desenvolvidas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, realizado no Centro Equestre Cavajuretã, Santa Maria, RS, no período de 13 de julho a 14 de agosto de 2015.

Diagnóstico Equino %

Vacinação 40 93,03%

Antiparasitário 3 6,97%

Total 43 100,00%

Tabela 4 – Atividades acompanhadas e/ou desenvolvidas na área de reprodução de equinos durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, realizado no Centro Equestre Cavajuretã, Santa Maria, RS, no período de 13 de julho a 14 de agosto de 2015.

Diagnóstico Equino %

Diagnósticos de gestação 6 60,00%

Exames ginecológicos 4 40,00%

Total 10 100,00%

Tabela 5 – Atividades acompanhadas e/ou desenvolvidas na área de clinica e cirurgia ortopédica de equinos durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, realizado no Centro Equestre Cavajuretã, Santa Maria, RS, no período de 13 de julho a 14 de agosto de 2015. Diagnóstico Equino % Exames de Claudicação Casqueamento Artrite 16 5 2 61,53% 19,23% 7,69%

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Artrite Séptica Rádio Carpiana Exostose

Fratura de Rádio e Ulna

1 1 1 3,84% 3.84% 3,84% Total 26 100,00%

Tabela 6 – Atividades acompanhadas e/ou desenvolvidas na área de diagnostico por imagem durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, realizado no Centro Equestre Cavajuretã, Santa Maria, RS, no período de 13 de julho a 14 de agosto de 2015.

Diagnóstico Equino %

Estudos radiológicos 80 88,88%

Exames Ultrassonográficos 8 8,88%

Endoscopia 2 2,22%

Total 90 100,00%

Tabela 7 – Atividades acompanhadas e/ou desenvolvidas das afecções do sistema digestório durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, realizado no Centro Equestre Cavajuretã, Santa Maria, RS, no período de 13 de julho a 14 de agosto de 2015.

Diagnóstico Equino %

Sobrecarga gástrica Cólica por enterólito

2 1

66,66% 33,33%

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3 RELATO DE CASO 1

HEMORRAGIA PULMONAR INDUZIDA POR EXERCÍCIO (HPIE) Lennon Lena, Fernando Silvério Ferreira da Cruz, Diego Rafael Palma da Silva.

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi relatar um caso clínico de um equino macho de três anos de idade da raça puro sangue inglês, onde após uma corrida de 500 metros cancha reta, visualizou-se filete de sangue na traqueia, ao exame endoscópico condizendo com grau dois de hemorragia pulmonar, onde foi indicado que o mesmo permanecesse em repouso e fizesse a utilização de um broncodilatador e antibacteriano (Sulfadoxina mais Trimetropim), para possível proliferação bacteriana pelo período de cinco dias.

Palavras Chave: equino, hemorragia pulmonar, corrida.

INTRODUÇÃO

O pulmão ocupa a maior parte da cavidade torácica e se encaixam perfeitamente a outras estruturas contidas na mesma (DYCE, 2004). Os pulmões não possuem a mesma forma nem o mesmo tamanho, sendo o direito maior que o esquerdo isto por que há um deslocamento do coração para o lado esquerdo. Os pulmões dos equinos são diferentes das demais espécies, o pulmão direito possui apenas um lóbulo intermediário, que está separado do corpo do pulmão por uma comissura por onde passa a veia cava posterior e o nervo frênico direito, e o esquerdo pode ser considerado como todo o corpo do pulmão (DYCE, 2004).

O aparelho respiratório compreende os pulmões e um sistema de tubos que comunicam o parênquima pulmonar com o meio exterior. A eficiência pulmonar depende da habilidade em oxigenar e remover dióxido de carbono do sangue. A interferência nessas funções ocorre de vários modos porem a falha em todos os casos é a perda ou desequilíbrio no fornecimento de oxigênio para os tecidos (RADOSTITS, 2002). O fornecimento inadequado pode causar estresse respiratório profundo pela dificuldade de passagem do ar para o pulmão através do sistema brônquio traqueal. O exercício requer um aumento na taxa respiratória e consequentemente qualquer afecção das vias aéreas podem levar a um desequilíbrio na distribuição da ventilação, durante o exercício e levar a uma baixa no desempenho do cavalo atleta (MOREIRA, 2008). A saúde do aparelho respiratório é fundamental para o bom

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desempenho atlético dos equinos. As doenças respiratórias são consideradas a segunda maior causa de redução de desempenho atlético, ocasionando perdas econômicas significativas em cavalos de corrida (OTAKA, 2011). Antigamente a hemorragia pulmonar induzida pelo exercício (HPIE) somente era diagnosticada quando se encontrava sangue em uma ou ambas as narinas ou quando havia expectoração do sangue para o meio externo (GUIRÃO, 2011). Geralmente a HPIE está estreitamente relacionada com a velocidade atingida pelo animal durante o exercício, sendo que nos cavalos de corrida, ela é mais relatada (COSTA, 2004).

Ocorre principalmente em equinos atletas sendo caracterizada pela presença de sangue nas vias aéreas inferiores e superiores, diminuição ou impedimento da hematose e consequentemente diminuição ou inabilidade das atividades esportivas. Esta patologia raramente leva o animal ao óbito (GUIRAO, 2011). O mecanismo de desencadeamento da HPIE ainda necessita de esclarecimento, porém as teorias mais aceitas atribuem a causa, às altas pressões vasculares atingidas nos pulmões durante o exercício. De qualquer modo, trata-se de uma condição progressiva e, ao que trata-se saiba, ainda não existe tratamento eficaz para sua resolução (COSTA, 2004). Várias técnicas têm sido utilizadas objetivando minimizar o problema, inclusive alterações nos métodos de treinamento, mas não existe quantificação científica demonstrando os resultados obtidos (COSTA, 2004).

Em 1999 foi liberado o uso da furosemida em um hipódromo brasileiro como medicação preventiva, ou antes, diminutiva, da HPIE (COSTA, 2004). Penachio (2009) e Piotto (2006), afirmam que apesar de ter sido descoberta há várias décadas, não há nenhum esquema terapêutico comprovadamente eficaz no tratamento da HPIE. Alguns autores recomendaram como forma de tratamento o repouso, entretanto acreditam na possibilidade de recidiva da HPIE assim que o animal retornar ao trabalho e também indicaram antimicrobianos no tratamento, pois o sangue proveniente da hemorragia constitui um excelente meio para o crescimento bacteriano.

Piotto (2006) relatou que outros tratamentos menos específicos têm sido descritos, mas geralmente baseiam-se nas afecções paralelas que podem ser agravantes ou indutoras da HPIE, como os tratamentos das enfermidades infecciosas, inflamatórias e mesmo da laringe. A endoscopia na medicina esportiva equina possibilitou uma avaliação precoce e (fidedigna), podendo ser realizada imediatamente após as provas e quando confirmadas, instituir tratamento e excluir o equino de outras provas, sendo de grande valia uma vez que apenas uma pequena parcela desses animais exterioriza o sangue através das narinas (GUIRAO, 2011).

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Este trabalho tem por objetivo relatar um caso de Hemorragia Pulmonar induzida por exercício em um equino atleta da raça puro sangue inglês (PSI).

METODOLOGIA

No dia 04 de agosto de 2015, foi solicitado atendimento veterinário para acompanhamento de performance e localização de possíveis patologias, de um equino macho puro sangue inglês com aproximadamente três anos, pesando 428kg. No exame clínico anterior ao exercício mensurou-se a temperatura retal (37,6°C), frequência cardíaca (FC) de 44 batimentos por minuto (bpm), frequência respiratória (FR) de 20 movimentos por minuto (mpm), o tempo de perfusão capilar (TPC) 1/seg; sendo administrada Furosemida (0,5mg/kg) trinta minuto antes da corrida. O paciente foi avaliado logo após o percurso de cancha reta de 500 metros, após ser resfriado com banho de água corrente e passados 45 minutos, foi realizada a endoscopia para avaliação das vias respiratórias, onde se verificou e constatou que o equino apresentava grau dois de hemorragia pulmonar. Posterior ao resultado da endoscopia foi indicado repouso e o uso de Cloridrato de Clembuterol, 0,8mg/dia/VO, 15 dias e Sulfadoxina + Trimetropim (30mg/kg/BID) por 15 dias.

RESULTADO E DISCUSSÃO

A hemorragia pulmonar induzida pelo exercício (HPIE) é caracterizada pela presença de sangue nas vias aéreas traqueobrônquicas depois de exercício (OTAKA, 2011). A presença de sangue na árvore traqueobrônquica é característica de hemorragia pulmonar e pode chegar até as cavidades nasais ocasionando epistaxe. Existem duas vias de acesso do sangue para os pulmões do equino, a circulação pulmonar e a circulação bronquial, sendo que a primeira está envolvida diretamente com as trocas gasosas e é a região onde ocorre um aumento da pressão e de fluxo sanguíneo durante o exercício (PENACHIO, 2009). Através de estudos clínicos e avaliação post-mortem dos pulmões de cavalos necropsiados com HPIE, que essa era resultado da ruptura de capilares pulmonares que se apresentavam enfraquecido pelos processos inflamatórios (JUNIOR, 2006). No pulmão do cavalo a pressão dos pequenos vasos ou capilares aumentam de 25 mmHg em repouso para 115 mmHg durante o exercício extremo, enquanto na maioria das espécies essa pressão chega apenas a 35 mmHg. Quando a pressão está entre 75 mmHg e 115 mmHg ocorre ruptura dos capilares e entrada de sangue para dentro dos alvéolos, indicando que o aumento da pressão induz a HPIE(PIOTTO, 2006). O cavalo tem pressões vasculares pulmonares elevados durante intenso exercício. Quando as pressões vasculares pulmonares elevadas (superior a 100 mmHg) distensão dos vasos

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sanguíneos opõem-se por pressões positiva das vias respiratórias altas, tais como ocorrer durante a expiração, a pressão transmural (o estresse da parede) será baixo (MARLIN et al, 2009).

Durante o diagnóstico clínico pode ser utilizado como exame complementar da HPIE a endoscopia, que geralmente é realizada após 30 a 60 minutos depois do exercício (BIAVA, 2007). A avaliação endoscópica é o método mais especifico para determinar a presença de sangue nas vias aéreas superiores do cavalo e sendo possível examinar todo o trato respiratório superior, pode-se assim se confirmar a presença de sangue nas vias, como foi possível observar e constatar no caso clínico, esta por vez também pode diagnosticar outras causas do sangramento. A citologia de lavado traqueal é considerada mais especifica do que somente o exame endoscópico, sendo descrita como uma ferramenta para o diagnóstico. Em casos de suspeita de HPIE em que o diagnóstico endoscópio é negativo, a citologia torna-se fundamental devido à observação de células características do processo hemorrágico (SILVA, 2010). Através da endoscopia o medico veterinário pode observar o grau da hemorragia, sendo de grau dois seguindo a orientação conforme a tabela a baixo.

O critério de graduação da hemorragia visível ao exame endoscópico foi baseado naquele estabelecido por Pascoe et al. (1981), variando da seguinte maneira:

GRAU 0 Ausência de sangue visível GRAU 1 Traços de sangue na traqueia

GRAU 2 Presença de filete de sangue na traqueia

GRAU 3 Presença de sangue na traqueia em quantidade superior ao grau anterior GRAU 4 Presença abundante com acúmulo de sangue na traqueia

GRAU 5 Hemorragia nasal e/ou presença de sangue abundante e acumulado na traqueia até a orofaringe.

A síndrome é mais comum em cavalos com mais de cinco anos de idade, entretanto, esses dados são exclusivos de animais da raça Puro Sangue Inglês, sendo essa a raça do animal do caso clínico. As éguas e os machos castrados são mais acometidos quando comparados a garanhões, embora pareça não haver relação entre HPIE e o sexo dos animais (BIAVA, 2007). Otaka (2011) também comenta que há maior incidência da hemorragia pulmonar em machos castrados do que em éguas e machos inteiros, este evento pode estar relacionado com a diminuição da eritropoiese e síntese de hemoglobina e por uma

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concentração menor de testosterona. O animal do caso citado acima por vez era macho inteiro (não castrado). Outro fator que influencia na incidência da HPIE segundo Junior (2006) é a idade dos animais, sendo assim acomete animais com idade mais avançada. O mesmo autor diz que mecanismos adicionais propostos como causa da hemorragia pulmonar induzida pelo exercício são processos obstrutivos das vias aéreas anteriores, coagulopatias, doenças das pequenas vias aéreas, hiperviscosidade induzida por exercício, alta pressão sanguínea atribuída ao aumento do debito cardíaco, redistribuição do fluxo sanguíneo durante o exercício e trauma mecânico resultante do impacto do movimento. Estudos têm mostrado que a prevalência da HPIE em cavalos varia com a distância, o tipo de corrida, a idade e o sexo, sendo comum em condições de percurso curto e de exercícios de alta intensidade (BIAVA, 2007).

Segundo Piotto (2006) durante o exercício, repetidas ondas de impacto são produzidas a cada contato dos membros torácicos com o solo, essas ondas de impacto promovem um repetido trauma na região dorso caudal do pulmão. Ocorre uma propulsão visceral cranialmente durante a fase de apoio dos membros torácicos, comprimindo o diafragma crânio-dorsal, consequentemente produzindo trauma na região dorso caudal do pulmão.

A furosemida é a droga de eleição no tratamento e prevenção da HPIE, já que aumenta o volume urinário, diminuindo o volume sanguíneo, aliviando a função sistólica do ventrículo direito, com diminuição da pressão artéria-pulmonar (PENACHIO, 2009). Biava (2006) também comenta que diurético como a furosemida tem sido administrado antes das corridas como medida preventiva de epistaxe de origem pulmonar. Tem sido administrada antes das corridas a mais de 30 anos para prevenir ou limitar a hemorragia, pois é um potente diurético e tem ação em todas as regiões dos nefros, de ação rápida e de curta duração seu efeito tem inicio após quinze a vinte minutos e o efeito vasodilatador após cinco minutos da aplicação intravenosa e seu efeito perdura de quatro a seis horas. A mesma foi utilizada intravenosa no tempo que antecede a corrida como indicada na literatura, o que provavelmente reduziu a intensidade do aparecimento de sangue nas vias aéreas. Os efeitos secundários do aumento da excreção de sódio e a excreção da urinaria aumentada e aumento da secreção tubular distal de potássio, porem a eficácia da furosemida no tratamento da hemorragia pulmonar induzida pelo exercício é incerta observações realizadas com cavalos após as corridas não demonstraram efeito da furosemida na prevalência da HPIE (MOREIRA, 2008).

Biava (2006) também afirma que a tentativa de minimizar estes efeitos é realizada uma associação de medicamentos como broncodilatadores, antibióticos e corticosteróides. Penachio(2009) também afirma que frequentemente cavalos com HPIE são

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tratados com medicamentos que diminuem a inflamação das vias posteriores e aliviam a broncoconstrição. Broncodilatadores beta adrenérgico como o clembuterol e albuterol são eficazes na broncodilatação. No entanto nenhum estudo demonstrou sua eficácia em prevenir a HPIE, e as vantagens clínicas desta associação. Como relatado no caso clínico se fez uso de associações medicamentosas como indica a literatura, os mesmo foram utilizados para minimizar os efeitos da HPIE no animal e uma possível infecção secundaria em função da hemorragia pulmonar.

O descanso é a recomendação de cavalos com HPIE, mas a hemorragia é recorrente quando o cavalo é exercitado extenuantemente. No caso foi indicado para o paciente repouso pelo período de uma semana. A duração do descanso e assim como, o programa de treinamento ideal para os equinos sangradores é desconhecida (BIAVA, 2006). A minimização dos episódios de HPIE por meio de técnicas de treinamento poderia prevenir os danos cumulativos aos pulmões nos intervalos entre as corridas, onde o objetivo é reduzir a severidade da hemorragia além de minimizar suas sequelas, ou seja, inflamação e fibrose intersticial e de vias aéreas (PENACHIO, 2009).

O prognóstico depende sempre do grau de severidade da HPIE e se o animal possui infecção secundária. Na HPIE com graus entre um e dois o prognóstico é bom, para graus dois, três e quatro o prognóstico é reservado podendo evoluir pra desfavorável. Em casos que o animal apresenta HPIE de grau cinco, o prognóstico é ruim, pois há possibilidade de haver drenagem pelo acumúlo exagerado de líquido no tórax. Nesses a antibióticoterapia é recomendada em função de uma possível infecção secundaria causada pela HPIE. Como afirma Piotto (2006) o sangue proveniente da hemorragia constitui um excelente meio para o crescimento bacteriano. Nesse caso se torna reservado, pois possivelmente nas próximas corridas ocorrerá novamente o sangramento, e este pode levar a um grau maior.

CONCLUSÃO

A maioria dos autores acredita que a HPIE seja uma consequência da hipertensão pulmonar que ocorre durante exercícios de alta intensidade. Muitas pesquisas estão sendo realizada com o intuito de se entender melhor essa condição tão comum no cavalo atleta. Sendo um dos maiores problemas médicos e econômicos para cavalos de esporte, principalmente pela diminuição do desempenho e podendo, mesmo que raro levar o animal ao óbito.

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BIBLIOGRAFIA

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COSTA, Maria Fernanda de Mello ; THOMASSIAN, Armen ; GOMES, Thiago Salles; MAIA, Érica - Estudo da hemorragia pulmonar induzida por esforço (HPIE) em cavalos de corrida da raça PSI através da análise de 1889 endoscopias respiratórias após corrida - R. bras. Ci. Vet., set./dez, pag. 89-91, 2004

DYCE, K. M., - Tratado de Anatomia Veterinária – Rio de Janeiro: Elsevier, Cap. 20- pag. 503-508, 2004.

GUIRAO, Rodrigo Tavare; GODOY, Italo Mocelin de; SANTOS, Vitor Hugo dos; SARTORI, Vitor Cibiac; - Hemorragia pulmonar induzida pelo exercício em equino – REVISÃO DE LITERATURA. - 4° Conccepar – Parana, 2011.

JUNIOR, Domingos Antonio Mucciacito; Estudo da correlação entre a hemorragia pulmonar induzida por exercício e alterações das vias aéreas anteriores e traqueia identificadas por exame endoscópio em equinos da raça Puro Sangue Ingles no Jockei Club de São Paulo. – Clinica Cirurgica Veterinária da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo - São Paulo, 2006.

MARLIN, Dr David J., COLLEGE, HartpuryCollege, Hartpury, Gloucester, United Kingdom – Exercise Induced Pulmonary Haemorrhage(EIPH) - Genev, 2009.

MOREIRA, Davids Christian – Avaliação da Utilização da Furosemida em Equinos Puro Sangue de corrida e sua correlação com a Hemorragia pulmonar Induzida pelo Exercicio. –Porto Alegre, 2008.

PASCOE, J. R. et al. – Exercise induced pulmonary haemorrhage in racing Thoroughbreds: a preliminary study. Am. J. vet. Res, p. 703-707, 1981.

PENACHIO, da Silva Daniel, - Hemorragia Pulmonar Induzida por Exercício: Fatores predisponentes, prevenção e tratamento. - Butucatu, 2009.

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3 RELATO DE CASO 2

EXOSTOSE

Lennon Lena, Fernando Silvério Ferreira da Cruz, Diego Rafael Palma da Silva.

RESUMO

O objetivo deste trabalho é relatar o caso clínico de um equino da raça crioula, fêmea de um ano e oito meses de idade, encaminhada para atendimento no Centro Equestre Cavajuretã devido a uma ferida crônica no aspecto dorsomedial na porção medial do terceiro metatarsiano do membro posterior esquerdo, foi realizada a limpeza da ferida uso de medicamentos tópico e curativo com bandagem. No estudo radiológico observou-se aumento de volume exacerbado no aspecto dorsomedial do terceiro metatarsiano evidenciando a presença de uma exostose. Foi realizada remoção cirúrgica do tecido de granulação e do crescimento ósseo, após a remoção foi feita a imobilização do membro sendo do casco ao aspecto proximal do metatarsiano utilizando gesso, no estudo radiológico após cirurgia, pode-se obpode-servar a remoção da exostopode-se. O gesso permaneceu por 21 dias, neste momento houve nova colocação de gesso, desta vez sem imobilizar da interfalangeana distal, este gesso permaneceu por mais 10 dias, posteriormente optou-se pela colocação de tala na face dorsal do membro, após o animal foi encaminhado para casa com as recomendações, limpeza diária e realização de curativo com bandagem.

Palavras Chaves: equino, imobilização, exostose, granulação. INTRODUÇÃO

O osso é uma forma rígida de tecido conjuntivo sendo mais firme que a cartilagem ele consiste em células e material intercelular. A dureza de um osso se deve ao fosfato de cálcio, enquanto que o grau de elasticidade é decorrente da presença das fibras colágenas (PALMEIRA, 2008). O tecido ósseo se divide em dois tipos osso esponjoso e osso compacto. O osso esponjoso apresenta amplos espaços medulares, formados por diversas trabéculas, dando um aspecto poroso, abrigando a medula óssea. É encontrado na parte mais profunda da diáfise de ossos longos, no centro de ossos curtos e separando as tábuas interna e externa dos ossos chatos (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2004). O osso compacto não possui espaço medular, mas possui canais que abrigam nervos e vasos sanguíneos, conhecidos como canais

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de Volkmann e canais de Havers. Presente na totalidade da diáfise de ossos longos, na periferia de ossos curtos, nos ossos chatos formando duas camadas que recebem o nome de tábuas interna e externa (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2004).

O esqueleto serve de suporte para as partes moles e protege órgãos vitais, como os contidos nas caixas craniana e torácica e no canal raquidiano. Abriga e protege a medula óssea, formadora das células do sangue, proporciona apoio aos músculos esqueléticos, transformado suas contrações em movimento úteis, e constitui um sistema de alavancas que amplia as forças geradas na contração muscular (CUNNINGHAM, 1999). A função primária do esqueleto é de sustentação, sendo o arcabouço do corpo do animal, no entanto, o osso desempenha um papel secundário na homeostase mineral, fornecendo uma reserva de cálcio, fosfato e outros íons. Sais inorgânicos proporcionam rigidez aos ossos e os tornam opacos aos raios-x (CUNNINGHAM, 1999; DYCE, 2004).

Independente das atividades que o cavalo possa desempenhar, em qualquer uma delas é de se esperar que manifestem, periodicamente, enfermidades que diminuem o desempenho do animal ou mesmo o impedem de trabalhar, resultando em prejuízo, em razão dos altos custos de tratamentos e ao descarte prematuro de animais. Dependendo da atividade, o equino pode apresentar lesões nos ossos, músculos, tendões e articulações tais como fraturas, osteites, exostoses, miosites, luxações, entorses, desmites, tendinites, osteocondrites, sinovites, capsulites, tendosinovites e osteoartroses, que podem ou não desencadear claudicações (MOREIRA, 2005). As claudicações que têm origem nos processos traumáticos dos membros, geralmente causam interrupção no treinamento ou trabalho dos equinos, dificultando ainda mais a atividade (MOREIRA, 2005).

Osteopatia caracterizada por proliferação óssea circunscrita no periósteo, comumente ocorrente no terceiro metacarpiano, conhecida como “sobreosso”, que traduz uma desmoperiostite contígua aos ligamentos interósseos do segundo, terceiro e quarto metacarpianos. Geralmente esta forma de exostose pode ser consequente a traumatismos, como choques durante o trabalho ou acidentes em provas de obstáculos (PALMEIRA, 2008). Porem condições nutricionais também estão ligadas diretamente a etiologia da lesão. Essa ocorre também quando se tem uma lesão na parede do osso, que vem a se desenvolver através de uma patologia sendo essa natural ou iatrogênica.

METODOLOGIA

Foi atendido no dia 24 de julho de 2015, no Centro Equestre Cavajuretã um equino, fêmea da raça crioula de um ano e oito meses de idade, pesando 320 Kg, que apresentava

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ferida crônica no aspecto dorsomedial do terceiro metatarsiano do membro posterior esquerdo. No exame clínico evidenciou-se temperatura retal de (37,3°C), frequência cardíaca (FC) de 44bpm, frequência respiratória (FR) 28/min., e tempo de perfusão capilar (TPC) 2/seg. Segundo relato do proprietário o animal havia se cortado em cerca de arame há aproximadamente três semanas, o tratamento local estava sendo realizado com Sulfato de Cobre e Nitrofurazona pomada. Após o exame clínico realizou-se a tricotomia e a limpeza da ferida com Clorexidine 2% e água corrente, posteriormente a ferida foi coberta com Nitrofurazona pomada, bandagem de algodão e atadura elástica, o curativo era trocado diariamente após ducha fria por 20 minutos. Como exame completar foi realizado estudo radiográfico do terceiro metacarpiano do membro afetado. No estudo radiológico observou-se uma proliferação no aspecto dorsomedial do terceiro metatarsiano do membro posterior esquerdo. De acordo com o exame clínico e achado radiológicos diagnosticou-se uma exostose, optou-se pela remoção cirúrgica com intuito de reduzir/remover o crescimento ósseo exacerbado.

O animal foi preparado para o procedimento cirúrgico em Jejum de sólidos e líquidos por 12 horas. Como medicação pré-anestésica fez-se o uso de Acepromazina 1% (0,05mg/kg) e Cloridrato de Xilazina (0,75mg/kg) ambos aplicado intravenosa, para indução anestésica foi utilizado Cloridrato de Cetamina 10% (3mg/kg) e Diazepan (0,1mg/kg) ambos aplicados também via intravenosa. Para analgesia pós operatória foi realizada epidural alta (sacro/coccígea) com Sulfato de Morfina (10mg/9ml de Solução Fisiológica).

O procedimento foi realizado com o animal em decúbito lateral direito, foi realizada tricotomia da região metatarsiana, garrote acima do jarrete para a diminuição do fluxo sanguíneo no membro e perda de sangue durante a cirurgia.

Após antissepsia com álcool/iodo/álcool, com o auxilio do bisturi foi realizada a incisão na pele na região dos metatarsianos e fazendo a retirada do tecido de granulação chegando ao osso. No osso se fez a retirada da exostose com o auxilio de uma osteótomo e um martelo ortopédico. A limpeza da ferida foi realizada com solução iodada a 1%, após aplicou-se Rifamicina spray e Nitrofurazona pomada, a ferida foi coberta com curativo não aderente. O membro foi imobilizado com gesso sintético em fibra poliéster imobilizando todo membro do casco ao aspecto proximal do metatarsiano. Após a cirurgia foi realizado novo estudo radiológico onde observou boa redução do calo ósseo. Como antibiótico terapia no pós-cirúrgico foi utilizado Gentamicina (6.6mg/kg/IV) e Oxitetraciclina (10mg/kg/IV), ambas uma vez ao dia por 5 dias, e para analgesia foi utilizado Fenilbutazona (4,4mg/kg/VO) e como protetor gástrico diariamente se administrava Omeprazol (1mg/kg/VO). Após 21 dias foi

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realizada a remoção do gesso e avaliada a ferida, foi feita limpeza com solução iodada a 1%, a ferida foi coberta com Rifamicina spray, Nitrofurazona pomada e o gesso foi novamente colocado, porem desta vez sem imobilizar interfalangeana distal. Após 10 dias se fez a remoção do gesso, limpeza da ferida e colocação de tala. O animal foi então liberado tendo como recomendação medica limpeza diária da ferida e uso de bandagem.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

As periostites, exostoses e osteoperiostites são processos reacionais do periósteo, membrana que envolve o osso, podendo ser consequência, principalmente, de traumas diretos ou indiretos sobre as estruturas atingidas. As principais células ósseas são os osteoblastos, osteócitos e os osteoclastos. Os osteoblastos são responsáveis pelo depósito de minerais na matriz. Elas são encontradas na superfície da região de formação óssea, no periósteo, no endósteo que é circundado por vasos sanguíneos no interior da matriz óssea. Após a calcificação os osteoblastos tornam-se osteócitos, que são células maduras. A função dos osteócitos está relacionada com a manutenção da homeostase de cálcio, juntamente com os osteoclastos. Células grandes, diretamente responsáveis pela remoção de minerais e da matriz (FEITOSA, 2004). A arquitetura e a forma dos vários ossos do esqueleto dos vertebrados são determinadas geneticamente e se devem às propriedades metabólicas e sintetizadoras das células ósseas. A atividade dessas células coordenadas resulta na própria formação do osso durante o período de crescimento do animal, na manutenção do osso no animal adulto e na modificação óssea em resposta aos estresses internos e externos (DUKES, 2006).

Dentre as causas dessa ocorrência, constitui fatores de conotação, treinamento intenso, conformação defeituosa e desnutrição, associadas alterações de cascos, podem predispor à formação de exostose, sendo mais comum em cavalos jovens em fase de crescimento. Como citam as literaturas o mesmo foi apresentado pelo animal do caso, que além de ser jovem teve lesão no membro em função de traumatismo por objeto (arame). Ocorre mais comumente quando iniciados no trabalho ou treinados precocemente, antes da união intermetacárpica, associada a deficiências minerais, como Ca, P e/ou de vitamina A e D (PALMEIRA, 2008). Stashak (2006) também concorda e diz que a nutrição desbalanceada ou superalimentação em equinos jovens também foram correlacionadas no desenvolvimento da exostose. Essa condição esta associada com o treinamento e a subsequente lesão entre os ossos metacárpicos/metatársico acessório e o osso da canela, resultando na inflamação ou rompimento do ligamento do ligamento interosseo. Equinos jovens que apresentam conformação ruim, excesso de peso e são excessivamente exercitados apresentam maiores

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chances de rompimento do ligamento interósseo antes da fusão metacárpica se completar e estabilizar (STASHAK, 2006). O equino do caso não apresentou nenhum dano no ligamento visível, pois a lesão era na porção dorsomedial do terceiro metacarpiano.

O exame clínico do equino possibilitou relacionar os sintomas com as informações encontradas na literatura, pois o caso em questão apresentava claudicação e dor, porém através do diagnóstico por imagem foi possível detectar a lesão e sua gravidade. A dor pode ser acentuada pela flexão do membro (OLIVEIRA, 2008). Ainda segundo Oliveira (2008), pode se desenvolver em qualquer ponto do terceiro osso metacárpico ou metatársico, com as mesmas características etiopatogênicas e clínicas, variando quanto à forma e intensidade, especialmente, no que diz respeito à claudicação, podendo inexistir. O ‘sobreosso’ tem a designação de inativo, por ser apenas uma reação óssea normal acompanhada da formação de calo ósseo. Já as fraturas representam a designação ativa, e geralmente a sua presença é acompanhada de inchaço e dor local quando o membro é flexionado. Além da tradicional visualização e palpação, o RX é necessário para confirmar o diagnóstico, este foi realizado com sucesso e se pode confirmar o aumento de volume localizado ao longo dos ossos. Segundo Neto (2008) a proliferação de tecido osteóide que se projeta na superfície do osso de forma irregular, de aspecto rugoso e localizado. Outras técnicas para alcançar o diagnóstico também são aplicadas, tais como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética (SICURO, 210).

Os métodos utilizados no tratamento auxiliam, na reabilitação e exerce importante efeito sobre a melhora rápida do animal. A terapia é direcionada á redução da atividade física. O repouso é muito importante e pode ser curativo para casos iniciais feita após rigorosa avaliação de conveniência ou não da intervenção. Também segundo Sicuro (2010) todos os métodos contam basicamente com o uso de antiinflamatórios e repouso na fase aguda. O tratamento inclui o uso de drogas antiinflamatórias locais e sistêmicas. O proprietário fez o uso do tratamento tópico na lesão, não apresentando melhora. Terapia térmica que consiste na aplicação de duchas frias no início e quentes, nas fases mais adiantadas, associando-se massagens com pomadas iodetadas uma vez ao dia, e ligas de descanso, durante cinco dias. A crioterapia promove uma constrição dos vasos sanguíneos, assim com o fluxo diminuído, a perda de sangue para os tecidos será menor e haverá menos líquido acumulado nos tecidos para serem absorvidos durante o processo de recuperação, que consequentemente, será mais rápido. A crioterapia pode ser conseguida com gelo, compressas de gelo e água ou botas de turbilhão. O gelo deve ser aplicado por 30 minutos, duas a três vezes por dia, pelo menos,

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dois a três dias. A crioterapia não foi utilizada como tratamento auxiliar, porem foi utilizado duchas frias como tratamento paliativo anterior ao diagnostico complementar.

Alguns clínicos recomendam massagem manual por 10 minutos após cada tratamento, após a qual uma bandagem de sustentação é colocada (SICURO, 2010). A aplicação local de produtos capazes de regredir o processo (maleato de sódio), os corticosteroides intralesionais podem reduzir a inflamação e ajudar a prevenir o crescimento ósseo excessivo. A aplicação de produtos locais por vez não resolveram o problema do animal, e infiltração não foi um tratamento de escolha para a exostose. Posser (2013) relatou que durante o tratamento houve aumento da temperatura, dor e edema na região; o processo resultou em hipersensibilidade à palpação e dor durante o trote e galope. Com o aparecimento dos sintomas foi aplicado ducha, associada a analgésico a base de flunexim meglumine por cinco dias. Ao chegar na clínica após a limpeza local foi realizada ducha fria e curativo sendo esse diário. Não surtindo efeito o animal foi encaminhado para exame complementar e posterior a isso ao procedimento cirúrgico.

O tratamento menos traumático para a minimização do processo inflamatório, seria o mais indicado, porem existe casos como o citado a cima, que por ter uma lesão óssea tão exacerbada devido a um longo período de ocorrência e tratamentos ineficazes, se fez necessário a intervenção cirúrgica para a retirada do ‘sobreosso’. O tratamento cirúrgico para a retirada da exostose somente deverá ser feita após rigorosa avaliação de conveniência ou não da intervenção (PALMEIRA, 2008). Fez-se o uso de garrote para diminuir o fluxo sanguíneo no membro e não haver perca de sangue desnecessário do animal. Que segundo Moreira (2005), o controle da hemorragia no transoperatório diminui as chances de erros médicos, reduzindo o tempo cirúrgico e, consequentemente, auxiliando na prevenção de proliferação de agentes infecciosos na ferida, uma vez que o sangue é um excelente meio de cultura.

Moreira (2005) cita que as complicações pós-operatórias mais frequentes nesse tipo de procedimento são relacionadas a infecções, exostoses, deiscência de feridas, edema de membro, granulomas e necrose local, devendo ser tratadas de acordo com a gravidade da manifestação e com a sintomatologia apresentadas. Moreira (2005) também sugeriu que o curativo pós-cirúrgico seja trocado no primeiro ou segundo dia após a cirurgia, troca esta, motivada pela possível presença de hemorragia, mesmo quando se tenha obtido uma boa hemostasia. A conduta clinica pela imobilização pós-cirúrgica do membro, foi definida visto que a imobilidade do membro colabora para uma melhor e mais rápida cicatrização da ferida, mesmo por que não foi realizada nem um tipo de aproximação de bordas, o que não resultou

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no comprometimento da ferida cirúrgica, mostrando uma enorme evolução perante os dias. Segundo Stashak (2006) se o crescimento ósseo for causado por trauma de choque a cirurgia não terá êxito, a menos que a colocação de ferradura ou uso de botas de talas interrompa o choque.

O prognóstico das exostoses na maioria das vezes é favorável, exceto nos casos em que o sobreosso é grande e atrapalha ligamentos regionais, tais como o ligamento suspensório ou chega a atrapalhar a articulação do membro (STASHAK, 2006). O mesmo afirma Sicuro (2010), que o prognóstico é bom a excelente quanto à saúde, exceto para equinos nos quais a exostose é grande e transpassa o ligamento suspensor ou a articulação cárpica. A cirurgia pode diminuir o calo ósseo excessivo e pode aliviar com êxito a claudicação e a recidiva não ocorre na maioria dos casos, a cirurgia pode aceleram o retorno á saúde atlética (STASHAK, 2006). O prognostico no caso clínico citado é reservado a bom, pois o animal tem grade chance de retomar as suas funções de equino atleta.

CONCLUSÃO

Doenças locomotoras podem comprometer definitivamente o aproveitamento equino para as diversas práticas, estando naturalmente exposto a condições traumáticas nas diferentes modalidades de exploração das suas potencialidades. Com a cirurgia promovida, o animal pode retornar a cumprir suas funções normais, podendo não ocorrer posteriores claudicações oriundas da exostose.

O sucesso da intervenção cirúrgica depende do diagnóstico correto, o estabelecimento de um planejamento pré-operatório eficiente, onde se priorizou avaliar a condição clínica do animal, correta exploração do conhecimento em anatomia e anestesia de equinos e de um bom pós-operatório com analgésicos, antiflamatórios e antibióticos, repouso e volta as atividades normais de forma lenta e progressiva.

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4 CONCLUSÃO

O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária é uma maneira de colocar em prática os ensinamentos aprendidos durante as aulas. Desenvolver, conceber, executar e avaliar o estágio no coletivo e interativo, na ação teórica juntamente com a prática, trabalhar em equipe, e estabelecer um diálogo quer como estudante, ou como profissional. Assim podemos dizer que é necessário estabelecer relações entre os conteúdos das diferentes disciplinas do curso e as práticas observadas e vivenciadas para a compreensão dos fatos da realidade fundamentada teoricamente é um dos elementos importantes no desenvolvimento da competência profissional, uma vez que possibilita compreender os fatos relacionados do estágio, para atuar de forma consciente e competente tecnicamente.

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