AULA DE 07-10-08
OBJECTO DO DIREITO DA SEGURANÇA SOCIAL
Protecção contra determinadas eventualidades ou contingências da vida social que afectam, ou podem afectar a suficiência e estabilidade económica das pessoas.
Nomeadamente, a Doença, a Invalidez, Velhice, Morte e dos encargos familiares que constituem os chamados Riscos sociais, que incidem sobre a generalidade das pessoas, independentemente da sua profissão ou actividade, bem como outros riscos ou contingências específicas do mundo do trabalho, os chamados Riscos profissionais, como é o caso dos Acidentes de trabalho, das Doenças profissionais e do Desemprego.
O Risco é a base da existência do Direito Social O Risco Social = inerente a todos os cidadãos O Risco profissional = inerente a quem trabalha
SUJEITOS
Lado activo = Instituições de Segurança-Social Lado passivo = Contribuintes / Beneficiários
REPRESENTAÇÃO
Prestações que podem ser pecuniárias ou em espécie
A maioria dos contribuintes são trabalhadores e empregadores
TIPOS DE RELAÇÃO
Direito Público vs Direito Privado (Trabalho)
PROTECÇÃO SOCIAL
Sistema de intervenção estatal relacionado com o aprofundamento da democracia social ou de Direitos Humanos (vertente liberal)
Problema da Comunidade
PROBLEMA DA DEMOGRAFIA
Efeito de “urna”, estrangulamento económico provocado pelo
subdesenvolvimento do interior e pelo excesso populacional no litoral
CONEXÃO COM ASPECTO SOCIOLÓGICO Efeitos da marginalização da sociedade
PROBLEMA DO DESEMPREGO
Delimitação da subsistência pela força de trabalho
COMPONENTES DO DIREITO DA SEGURANÇA SOCIAL Administrativo: o Estado intervém soberanamente
Tributário: Contribuições / Bases de Incidência Contributiva / Regime das Execuções Fiscais
Direito Privado: Sistema Complementar
CONCLUSÕES RESUMIDAS
PERSPECTIVA SOCIAL
PERSPECTIVA LIBERAL
VS
ESTADO GARANTE ESTADO NO PÓLO DA SOLIDARIEDADE TÉNUE PARTICIPAÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO DE TIPO PRIVADO (PLANOS DA CAPITALIZAÇÃO) POUCA INTERVENÇÃO DO ESTADO POUPANÇAS INDIVIDUAIS SEGUROS PRIVADOSO Direito da Segurança Social aparece como figura de protecção da cidadania, que se estabelece na representação de várias eventualidades protegidas e salvaguardadas pela execução directa do Estado como seu garante.
O Direito Social está inerente à existência de Riscos sociais e profissionais, dos quais podem derivar as eventualidades e estende-se ao conceito de complementaridade por via da contribuição privada.
A Demografia aparece como elemento desestabilizador do equilíbrio social uma vez que existe uma correlação entre a densidade populacional e a equidade distributiva da riqueza proveniente do factor trabalho, ou seja, a segurança social aparece como pólo de intervenção na procura do trade-off entre a marginalização populacional e o
desequilíbrio económico.
A componente do Direito social resume-se assim a uma administração centralizada no Estado, a uma instrumentalização tributária que gere o seu financiamento e a uma representação privada de complementaridade.
ENQUADRAMENTO CONSTITUCIONAL
Art.º 51º - Âmbito pessoal: diferente do direito do trabalho Não é necessário ser-se trabalhador activo Conceito de macro-sistema de protecção social
Conceito doutrinário que abrange matérias que não são restritas do sistema de segurança social
Art.º 29º - Objectivos do sistema de Acção Social
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO DA SEGURANÇA SOCIAL
Bismark (1850)
Criam-se 3 seguros: doença / acidentes de trabalho e invalidez Concepção do mundo laboral
Beverige (1850)
Concepção mais universalista também ligada às pessoas que não contribuem através da actividade laboral
Omnigarantismo Social
Crise do petróleo em 1970 despoleta um sentimento de colocação em causado sistema de Estado Previdência
CONCLUSÃO RESUMIDA
O Direito da Segurança Social aparece num quadro constitucional diferenciado do Direito do Trabalho, de forma a personalizar afigura da protecção social num âmbito externo à vinculação contributiva do mundo laboral.
A perspectiva histórica apresenta uma concepção bipolar nos finais do séc. XIX, através da criação por parte de Bismark, de seguros que tinham por objectivo inicial proteger acontecimentos associados ao mundo profissional e por parte de Beverige, de um sistema embrionário que se assemelha ao actual com uma dimensão de maior abrangência.
ENQUADRAMENTO CONSTITUCIONAL (cont.)
Art.º 1º - Portugal como Nação baseada numa sociedade solidária
Art.º 8º - Direito Internacional: vinculação do estado Português às leis / normas internacionais
Art.º13º - Princípio da Igualdade: Dignidade Social Art.º17º - Regime dos Direitos, Liberdades e Garantias Art.º18º - Força jurídica
Art.º20º - Direito do acesso à justiça Art.º54º - Garantias dos trabalhadores
Art.º56º - Direito dos sindicatos na participação de gestão das ISS Art.º58º - Direito ao Trabalho
Art.º59º - Direito a HST
Art.º63º - Segurança Social e Solidariedade Art.º64º - Direito à Saúde
Art.º67º - Protecção da Família Art.º69º - Protecção da Infância Art.º70º - Protecção da Juventude
Art.º71º - Protecção dos portadores de Deficiência Art.º72º - Protecção da Terceira Idade
Art.º81º - Incumbência prioritária do Estado
Art.º105º - Orçamento do Estado: Orçamento da Seg-Social Art.º165º - Reserva relativa de competência legislativa
Art.º198º - O Governo pode legislar mas não pode sobre Lei de Bases Art.º267º - Participação dos cidadãos na administração do serviço público Art.º288º - Limites materiais da revisão
5 IDEIAS CHAVE:
1. Universalidade do Direito da Seg-Social
Toda a população tem direito à segurança social
Direito de natureza análoga (mínimo de subsistência e actualização do valor de indemnização por acidente de trabalho)
2. Papel do Estado
Organização do sistema de segurança social 3. Carácter integral do Sistema de Seg-Social Eventualidades
4. Compto da totalidade do tempo de trabalho Totalidade contributiva
5. Intervenção das IPSS e de outras instituições CONCLUSÃO RESUMIDA
Grande expressão Direito da segurança Social como elemento base de uma Nação orientada para um modelo de protecção configurado constitucionalmente.
O art.º 63º aparece como instrumento nuclear de regulação das eventualidades e estabelece os fundamentos para a aplicação da Lei adstrita a cada representação de protecção social.
Pode-se afirmar que este artigo centraliza a constitucionalidade do Direito da Segurança Social.
A reter ficam assim as cinco ideias chave que enformam o artigo: - O âmbito de abrangência do Direito Social
- O papel do estado como elemento organizador e regulador do sistema - A caracterização das eventualidades sociais
- A expressão da contributividade para o sistema como condição de recurso à protecção social (sistema previdencial da LBSS)
- Órgãos de aplicação prática da protecção social
ENQUADRAMENTO INTERNACIONAL
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU)
Art.º 22º & Artº 25º - Declaração Universal dos Direitos do Homem Art.º 9º - Pacto Internacional sobre Direito Económico e Social
ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO (OIT)
Convenção nº 102 (Eventualidades – 1952)
Convenção nº 118 (Igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros – 1962)
CONCELHO DA EUROPA
Carta Social Europeia (1961)
Código Europeu da Segurança Social (1964) Convenção Europeia da Segurança Social (1972)
UNIÃO EUROPEIA
Tratado da Comunidade Europeia (1961)
Regulamento nº 1408/71 – Trabalhadores migrantes
Directiva nº 79/7 (1978) – Igualdade na Seg-Social para homens e mulheres
CONCLUSÃO RESUMIDA
O Direito da Segurança Social enquadra-se numa pluralidade de normativos que consubstanciam a sua aplicabilidade na legislação de cada Nação.
O direito português, inspira-se maioritariamente nas directivas da UE e da ONU, fazendo alusão a algumas nuances da OIT e do Concelho Europeu.
INTERPRETAÇÃO A APLICAÇÃO DO DIREITO DA SEG-SOCIAL
Art.º9º & Artº10º - Código Civil
Art.º3º - Princípio da Irrenunciabilidade – LBSS Art.º72º - Personalidade dos Direitos - LBSS
Art.º20º - Princípio dos Direitos Adquiridos / Tutela – LBSS Art.º66º - Direitos Adquiridos em Formação – LBSS
CONCLUSÃO RESUMIDA
Ao conceito de interpretação da Lei por falta de caso análogo ou referência específica no seu texto, aplica-se em caso de lacuna o mesmo método que no Direito Civil, para a aplicação do Direito Social, ou seja, estende-se a possibilidade de atender ao espírito da Lei ainda que não esteja expresso na sua feitura.
O Direito Social aparece com carácter irrenunciável na perspectiva de um direito garantido a todos os cidadãos, independentemente da sua situação contributiva para o sistema ou da sua condição económico-social.
Os Direitos assumem a forma de personalidade jurídica no âmbito da sua aplicação prática de forma a permitir a sua regulação por parte dos sujeitos a quem se destinam os termos da protecção do sistema de segurança social.
Os Direitos são adquiridos na medida em que se estabelece o período de contagem do tempo contributivo “pro rata temporis” e designam-se em Formação durante o período em que transitam de um estado de pré-recurso para a constituição da
garantia, por exemplo: o indivíduo que está a descontar há 10 anos para o sistema de segurança social, mas que ainda não tem o tempo necessário para que lhe seja atribuída a condição de recurso para a reforma, está com um direito adquirido mas em Formação.
CARACTERIZAÇÃO DO DIREITO À SEG-SOCIAL
Rendimentos de substituição
Vocacionados para a falta ou diminuição de rendimentos de trabalho (subsídio de desemprego)
Rendimentos de compensação
Para fazer face a determinados encargos ou despesas por motivo de insuficiência de rendimentos ou por razões de equidade social
Rendimentos mínimos de subsistência Carência de recursos (RSI)
TITULARIDADE DO DIREITO
Direito Próprio
Direito adquirido por ser contribuinte do sistema
Direito Derivado
Direito adquirido indirectamente
Ex: o filho que adquire por via do desconto dos pais (abono de família)
Art.º6º - Universalidade Art.º7º - Igualdade Art.º8º - Solidariedade Art.º9º - Equidade Social
Art.º10º - Diferenciação positiva Art.º11º - Subsidariedade Art.º12º - Inserção Social
Art.º13º - Coesão intergeracional
Art.º14º - Primado da responsabilidade social Art.º15º - Complementaridade
Art.º16º - Unidade
Art.º 17º - Descentralização Art.º18º - Participação Art.º19º - Eficácia
Art.º20º - Tutela dos direitos adquiridos e em formação Art.º21º - Garantia judiciária
Art.º22º - Informação
CONCEITOS
Solidariedade horizontal
Quem não precisa, contribui para quem precisa e não pode contribuir Solidariedade vertical
Quem tem mais recursos contribui para quem não precisa Regime de repartição
Desconto de 11% que é distribuído socialmente Regime de capitalização
Desconto complementar para benefício próprio no futuro
O direito à segurança social aparece representado sob três formas distintas, nomeadamente, através de prestações que têm como objectivo restabelecer uma condição de insuficiência económica provocada pela ausência de emprego ou seja, assume um carácter transitório de substituição.
Numa segunda forma, aparece como elemento de compensação que visa fazer face a uma situação sui genere, que não tenha expressão temporal, ou seja, pretende
restabelecer uma insuficiência num determinado momento e apenas para cobrir uma situação inesperada.
Finalmente, afigura-se numa compensação que tem por objectivo principal assegurar um mínimo de subsistência digna à população carenciada. Está usualmente associada a um plano de inserção social que permita ao seu beneficiário restabelecer-se numa condição social de auto-sustentação.
A titularidade do direito representa-se pela via directa associada à contributividade ou pela via indirecta, enquadrando o agregado familiar no benefício.
O direito da seg-social estabelece-se em 22 princípios orientadores que se subdividem na aplicação prática do sistema de segurança social.
Conceptualizam-se ainda nos princípios do direito, a bipolaridade da solidariadade, com uma extensão do benefício da contributividade aos que mais precisam e não podem (ou não querem ) contribuir e dos regimes de repartição e de
complementaridade voluntária.
LEI DE BASES DA SEGURANÇA SOCIAL
Art.º26º - Objectivos
Art.º28º - Composição do sistema de protecção social da cidadania Art.º29º - Objectivos do subsistema de acção social
Art.º31º - Desenvolvimento da acção social Art.º32º - IPSS (DL – 119/83 de 25 Fev.) Art.º33º - Iniciativas dos particulares
Art.º35º - Responsabilidade social das empresas Art.º36º - Subsistema de Solidariedade
Art.º38º - Âmbito material
CONCLUSÃO RESUMIDA
Estes primeiros artigos enquadram o âmbito genérico da aplicação da lei de bases da segurança social.
Remetem essencialmente para os objectivos que a lei pretende atingir e para os instrumentos de aplicação prática, nomeadamente na determinação das figuras institucionais, no âmbito de instrução material, na composição dos sistemas de protecção social e na representação do conceito de responsabilidade social por parte das empresas.
Salienta-se aqui a particularidade de extensão do conceito de iniciativa institucional a entidades privadas na área do desenvolvimento da protecção da cidadania.
RENDIMENTO SOCIAL DE INSERÇÃO (RSI)
Lei n.º 13/2003 de 21 de Maio
Lei n.º 45/2005 de 29 de Agosto (Revogação do RMG pelo RSI)
Art.º1º - Objecto Art.º2º - Prestação
Art.º3º - Programa de inserção Art.º4º - Titularidade
Art.º5º - Conceito de agregado familiar
Art.º6º - Requisitos e condições gerais de atribuição
Art.º9º - Valor do rendimento social de inserção (indexação) Art.º10º - Montante da prestação
Art.º15º - Rendimentos a considerar no cálculo da prestação Art.º18º - Elaboração e conteúdo do programa de inserção Art.º20º - Apoios à contratação
Art.º21º - Duração do Direito
CONCLUSÃO RESUMIDA
O Rendimento Social de Inserção aparece na forma de uma prestação pecuniária, de carácter temporário, associada a um programa de inserção social que tem como objectivo assegurar aos indivíduos e respectivos agregados familiares, recursos que contribuam para a satisfação das suas necessidades mínimas e para a criação de condições para uma progressiva inserção social e profissional.
A criação deste instrumento tem como principal objectivo, apoiar as famílias cuja situação económica não lhes permita fazer face às suas despesas consideradas básicas no âmbito da sobrevivência e preservação do mínimo de dignidade social. Prevê uma inserção na sociedade a curto prazo, pelo que lhe está adstrito um programa de inserção de índole obrigatória por parte do beneficiário, afim de diminuir a sua afectação por um período demasiado extenso.
A realidade da sua aplicação prática, retrata uma situação diferente do conceito uma vez que a articulação entre os organismos que regulam o programa de inserção a par de uma deficiente fiscalização das efectivas condições de recursos, desvirtuam o seu conceito de génese.
SUBSISTEMA DE SOLIDARIEDADE (LBSS)
Art.º41º - Prestações sociais
Art.º43º - Contratualização da Inserção
SUBSISTEMA DE PROTECÇÃO FAMILIAR (LBSS)
Art.º44º - Objectivo
Art.º45º - Âmbito pessoal Art.º46º - Âmbito material Art.º47º - Condições de acesso Art.º48º - Prestações
Art.º49º - Montante da prestação
CONCLUSÃO RESUMIDA
No âmbito do Sistema de protecção social da cidadania, aparecem assim 3 subsistemas de orientação específica:
O Subsistema de Acção Social (focalizado num determinado contexto) O Subsistema de Solidariedade (maior abrangência)
O Subsistema de Protecção Familiar (focalizado na esfera familiar)
Fica assim distribuída a instrumentalização da protecção social por parte do Estado, no domínio da compensação ao cidadão por este se encontrar em situação de insuficiência ou carência económica.
Este modelo social insere-se num princípio ratificado pelo Estado português da Declaração dos Direitos Humanos, presente na Constituição da República, a Protecção da Dignidade Humana (art.º22º da DUDH) e (art.º16º da CRP)
SISTEMA PREVIDENCIAL (LBSS)
Art.º52º - Eventualidades
Art.º54º - Princípio da contributividade (relação sinalagmática) Art.º57º -Taxas contributivas
Art.º58º - Limites contributivos
Art.º60º - Restituição e cobrança coerciva
Art.º61º - Condições de atribuição das prestações Art.º62º - Determinação dos montantes das prestações Art.º64º - Factor de sustentabilidade
DL – 154/88 de 29 de Abr. DL – 132/88 de 29 de Abr. DL – 220/06 de 03 de Nov. DL – 187/07 de 10 de Out.
DISPOSIÇÕES COMNUNS AOS SISTEMAS DE SOLIDARIEDADE, PROTECÇÃO FAMILIAR E SISTEMA PREVIDENCIAL (LBSS)
Art.º68º - Indexante dos apoios sócias e actualização das prestações (IAS) Art.º72º - Intransmissibilidade e penhorabilidade parcial das prestações Art.º76º - Reclamações e queixas
Art.º77º - Garantias contenciosas
CONCLUSÃO RESUMIDA
O Sistema Previdencial aparece como figura de protecção social, assente no pressuposto de uma contribuição prévia para a sustentabilidade do sistema da segurança social.
Estabelece-se num perspectiva de solidariedade de base profissional que tem por objectivos compensar o beneficiário numa situação em que a sua estabilidade
económica possa ficar afectada em virtude da sua incapacidade para o trabalho ou no cumprimento da relação de sinalagma associada ao seu período contributivo.
O sistema previdencial, estende-se a cidadãos que não estejam enquadrados nesta relação, através do princípio da redistribuição económica (condição especial de acesso).
Salienta-se ainda o conceito da indexação dos valores a atribuir mediante uma correlação entre a expressão económica do país e a redistribuição no âmbito social.
Este indexante veio alterar o referencial de cálculo das prestações sociais, trazendo com ele, uma lógica de racionalidade distributiva da riqueza gerada no país uma vez que assenta na premissa dos valores obtidos pela expressão do Produto Interno Bruto (diferença das importações sobre as exportações) e da variação média do IPC (índice de preços no consumidor – variação anual entre um conjunto de bens adquiridos pelas famílias portuguesas).
Caracterização sumária dos prazos de garantia para aceder às prestações: - Na Doença = 6 meses
- Na Maternidade = 6 meses
- No Desemprego = 450 dias (subsídio de desemprego) & 180 dias (subsídio social) - Na Velhice = 15 anos
SISTEMA COMPLEMENTAR (LBSS)
Art.º81º - Composição do sistema complementar
Art.º82º - Caracterização do regime público de capitalização Art.º83º - Natureza dos regimes de iniciativa colectiva
Art.º84º - Natureza dos regimes de iniciativa individual Art.º86º - Regulamentação dos regimes complementares
DL – 12/2006 de 20 de Jun. DL – 26/2008 de 22 de Fev.
FINANCIAMENTO DA SEGURANÇA SOCIAL (LBSS)
Art.º87º - Financiamento
Art.º88º - Princípio da diversificação das fontes de financiamento Art.º89º - Princípio da adequação selectiva
Art.º90º - Formas de financiamento Art.º92º - Várias fontes de financiamento
DL – 367/2007 de 02 de Nov.
CONCLUSÃO RESUMIDA
O sistema complementar aparece como elemento de complementaridade do sistema previdencial, na medida em que constitui uma possibilidade voluntária de quotização extra para o sistema da segurança social. O Cidadão pode assim ver melhorada a sua condição social no futuro (reforma), ao contribuir para além das quotizações
obrigatórias (tipo PPR).
O financiamento do sistema, apoia-se em diversas fontes e formas que constituem a sua sustentabilidade.
REVISÕES DA CADEIRA
OBJECTO DO DIREITO DA SEG-SOCIAL
Está vocacionado para cobrir riscos quer sociais quer profissionais
IMPORTÂNCIA DA PROTECÇÃO SOCIAL
Não há um Estado social sem níveis de protecção social
Um Estado que assegura a protecção social dos seus cidadãos Direitos humanos
Art.º8º - LBSS
DIREITO DA SEG-SOCIAL /FACTOR DE SUSTENTABILIDADE
A Demografia como elemento condicionante da sustentabilidade do sistema Art.º27º - LBSS (Promoção da natalidade)
Art.º64º - LBSS (Factor de sustentabilidade)
SEGURO SOCIAL VOLUNTÁRIO
Art.º51º - LBSS (Adesão ao conceito previdencial)
Art.º53º - LBSS (Trabalhadores independentes)
DIREITO DO TRABALHO E DIREITO DA SEG-SOCIAL (DROIT SOCIAL)
Os dois ramos do Direito / Objectos diferentes
Vocação para a segurança do trabalho vs segurança do cidadão
MACRO SISTEMA DE PROTECÇÃO SOCIAL (5 sistemas) Sistema de Protecção Social e de Cidadania
Sistema Previdencial Sistema Complementar Sistema de Saúde público Sistema de Educação
CONCEPÇÃO LABORISTA E UNIVERSALISTA Bismark & Beverige
A CONSTITUIÇÃO E A SEG-SOCIAL
RESTRITO DA SEG-SOCIAL
Art.º59º - Direito dos trabalhadores
Art.º63º - Segurança Social e Solidariedade Art.º67º - Família
Art.º68º - Paternidade e Maternidade
RSI
Art.º41º - Subsistema de Solidariedade Social Lei 13/2003 (obrigatório enquadrar)
“PRO RATA TEMPORIS” Reg. CEE – 1408/71
DIREITO PRÓPRIO E DIREITO DERIVADO Direito por ser contribuinte
Direito para os filhos, etc. …
PRINCÍPIOS DO DIREITO DA SEG-SOCIAL Os dezassete mas com especial ênfase no 8º
COMPOSIÇÃO DO SISTEMA DE SEG-SOCIAL Art.º23º da LBSS
Esquema representativo do sistema (A.Baptista)
PRINCÍPIO DA CONTRIBUTIVIDADE Art.º54º por oposição ao Art.º36º da LBSS Art.º90º- nº2
Art.º60º- nº4
PRAZO DE GARANTIA Art.º61º da LBSS
TAXA CONTRIBUTIVA Art.º56º da LBSS
SUBSISTEMA DE ACÇÃO SOCIAL Art.º29º & seguintes da LBSS
SUBSISTEMA DE SOLIDARIEDADE Art.º36º & seguintes da LBSS
SUBSISTEMA DE PROTECÇÃO FAMILIAR Art.º44º & seguintes da LBSS
SISTEMA PREVIDENCIAL Art.º50º & seguintes da LBSS
CONTENCIOSO
Art.º71º & seguintes da LBSS, com ênfase no Art.º72º
SISTEMA COMPLEMENTAR Art.º81º a Art.º86º da LBSS
FINANCIAMENTO DOSISTEMA DA SEG-SOCIAL Art.º87º & seguintes da LBSS
DL – 367/2007 de 02 de Nov.
COMPLEMENTO SOLIDÁRIO PARA IDOSOS Art.º41º da LBSS