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Uso da isoflavona no climatério e na pós-menopausa

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Academic year: 2021

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Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ Departamento de Ciências da Vida - DCVIda

Curso de Pós-Graduação Lato-Sensu em Nutrição Clínica – 3ª ed

USO DA ISOFLAVONA NO CLIMATÉRIO E NA PÓS-MENOPAUSA

FRANCIELI GEDIANE ANDRES Acadêmica

KARINA RIBEIRO RIOS, Msc. Orientadora

Ijuí, RS 2012

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FRANCIELI GEDIANE ANDRES

USO DA ISOFLAVONA NO CLIMATÉRIO E NA PÓS-MENOPAUSA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Pós-Graduação Lato-Sensu em Nutrição Clínica da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUI, como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Nutrição Clínica.

Orientadora: Karina Ribeiro Rios, Msc.

Ijuí, RS 2012

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – UNIJUI

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO-SENSU EM NUTRIÇÃO CLÍNICA

A COMISSÃO ABAIXO ASSINADA APROVA O PRESENTE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO INTITULADO:

USO DA ISOFLAVONA NO CLIMATÉRIO E NA PÓS-MENOPAUSA

ELABORADO POR

FRANCIELI GEDIANE ANDRES

COMO REQUISITO PARCIAL PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE

ESPECIALISTA EM NUTRIÇÃO CLÍNICA

COMISSÃO EXAMINADORA:

___________________________ Karina Ribeiro Rios - Orientadora

___________________________ Lígia Beatriz Bento Franz - BANCA

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Uso da isoflavona no climatério e na pós-menopausa

Use of the isoflavones in the climacteric and in the post-menopausal

Francieli Gediane ANDRES1*, Karina Ribeiro RIOS2

1

Pós-graduanda em Nutrição Clínica, Departamento de Ciências da Vida, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ.

2

Mestre em Alimentos e Nutrição, Docente do Departamento de Ciências da Vida, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ.

Endereço da Instituição:

Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ: Rua do Comércio – Bairro Universitário, CEP: 98700-000, Ijuí (RS).

Endereço para contato*: Rua Paraguai, 215, Bairro: Centro, 98980-000, Porto Lucena (RS). Fone: (55) 8141-8046 E-mail: francieli.andres@bol.com.br.

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Resumo: A terapia da reposição hormonal é recomendada para o alívio dos sintomas decorrentes do climatério, em especial da pós-menopausa. Apesar dos incontestáveis benefícios que traz, acarreta efeitos indesejáveis. A isoflavona é um composto de estrutura similar aos hormônios estrogênicos e, por isso, tem a faculdade de atuar como estes hormônios sem causar efeitos colaterais. Este estudo teve como objetivo discorrer sobre o uso da isoflavona no climatério e pós-menopausa. Para atender a proposta do trabalho valeu-se de pesquisa bibliográfica com a consulta a autores que tratam sobre os seguintes temas: fitoestrógenos; isoflavona; soja; climatério; e pós-menopausa. A referida pesquisa deu-se entre março de 2011 e abril de 2012 mediante a seleção de artigos nacionais, disponíveis na base Scielo publicados no período de 2001 a 2011. Como principais resultados alcançados pela pesquisa destaca-se que atualmente a terapia de reposição hormonal é recomendada para o alívio dos sintomas decorrentes do climatério, em especial a pós-menopausa, porém apresenta efeitos colaterais indesejáveis; cada vez mais a isoflavona, abundantemente encontrada na soja e seus derivados, vem sendo apontada como substituta da terapia de reposição hormonal por não apresentar efeitos colaterais; há muita controvérsia nos estudos realizados sobre os benefícios à saúde trazidos pela isoflavona. Conclui-se pela necessidade da elaboração de novos estudos que comprovem cientificamente a eficácia terapêutica do referido fitoestrógeno. Enquanto não forem apresentados resultados conclusivos acerca do uso da isoflavona como terapia, verifica-se que esta não deve ser indicada como substituta da terapia de reposição hormonal, mas sim como uma terapia complementar a esta.

Termos em indexação: isoflavonas, soja, fitoestrógenos, climatério, pós-menopausa.

Abstract: The therapy of the hormonal replacement is recommended for the relief of the resulting symptoms of the climacteric, in special of the powders-menopause. In spite of the unquestionable benefits that brings, causes undesirable effects. To isoflavone is a composed one of similar structure to the hormones estrogens and, by that, has the faculty of act as these hormones without cause side effects. This paper had like objective flow about the use of the isoflavone in the climacteric and powders-menopause. For it attend the proposal of the work was worth itself of bibliographical research with the consultation to authors that treat about the following subjects: phytoestrogens; isoflavone; soy; climacteric; and powders-menopause. It referred research gave between March of 2011 and April of 2012 by means of the selection of available, national articles in the base Scielo published in the period of 2001 to 2011. As main results achieved by the research detaches-itself that at present the therapy of hormonal replacement is recommended for the relief of the resulting symptoms of the climacteric, in special to powders-menopause, however presents undesirable side effects; more and more to isoflavone, profusely found in the soy and his derived, comes being aimed like substitute of the therapy of hormonal replacement by do not present side effects; there is a lot controversy in the studies carried out about the benefits to the Health brought by the isoflavona. In concluded by the need of the elaboration of new studies that verify scientifically the therapeutic efficacy of him referred phytoestrogens. While will not go presented conclusive results about the use of the isoflavone as therapy, verifies-itself that this should not be indicated like substitute of the therapy of hormonal replacement, but yes like a complementary therapy to this.

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1 INTRODUÇÃO

Atualmente a terapia da reposição hormonal (TRH) é recomendada para o alívio dos sintomas decorrentes do climatério, em especial da pós-menopausa, tais como fogachos, atrofia vaginal e prevenção de osteoporose. Contudo, apesar dos incontestáveis benefícios que traz, a referida terapia acarreta efeitos indesejáveis, como mastalgia, cefaléia, ganho de peso, náuseas e retenção hídrica.

Também na atualidade tem-se voltado grande interesse para as ciências biomédicas, levando à conquista de novos conhecimentos no campo da medicina. Neste quadro desponta o uso de fitoestrógenos, em especial a isoflavona, encontrada em abundância na soja e seus derivados, como alternativa à TRH. Isto se deve ao fato da isoflavona ser um composto cuja estrutura é similar a dos hormônios estrogênicos e, por isso mesmo, ter a faculdade de atuar como estes hormônios sem causar efeitos colaterais. Sua suposta atuação no organismo humano fez com que as isoflavonas angariassem grande aceitabilidade por parte de pacientes menopáusicas, decorrendo daí sua indicação como opção terapêutica em substituição da TRH e o surgimento no mercado de um grande número de produtos, como cápsulas e extratos que têm por base a isoflavona.

Apesar de muitos estudos demonstrarem os efeitos benéficos das isoflavonas, tais resultados ainda são insuficientes para tecer conclusões definitivas sobre sua atuação. Dentre as questões ainda sem resposta figuram a dose necessária para alcançar os efeitos pretendidos e o tempo de duração do tratamento.

Visto a importância e contemporaneidade do assunto, estabeleceu-se como objetivo discorrer sobre o uso da isoflavona no climatério e pós-menopausa. Para tanto se desenvolveu revisão de literatura, com seleção de artigos nacionais, disponíveis na base Scielo publicados no período de 2001 a 2011, coletados entre março de 2011 a abril de 2012, artigos nos quais se buscou por autores e organismos internacionais que tratam do tema utilizando-se os seguintes descritores: isoflavonas, soja, fitoestrógenos, climatério, pós-menopausa.

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2 FITOESTRÓGENOS E ISOFLAVONAS

Diversas plantas contêm compostos naturais que mimetizam os efeitos biológicos dos estrogênios (designação genérica dos hormônios responsáveis pelo desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários na mulher e pelo aparecimento, durante o ciclo menstrual, das condições adequadas, na genitália feminina, à fertilização, implantação e nutrição do embrião) devido à habilidade em se ligar e ativar os receptores nucleares deste hormônio. Esses compostos são chamados de fitoestrógenos (MAZUR; ALDECREUTZ, 1998, apud FERRARI; DAMIATE, 2001).

Conforme Murkies, Wilcox e Davis (1998), citados por Clapauch et al (2002), a atividade estrogênica das plantas foi primeiramente demonstrada em 1926, e em meados da década de 1970 já havia sido provado que centenas de vegetais exibiam atividade estrogênica. Barret (1996, apud BEDANI; ROSSI, 2005) informam que, neste sentido, nas plantas os fitoestrógenos, além de funcionar como antioxidantes, atuam como fungicidas, detêm a herbivoria, regulam os hormônios e protegem os vegetais dos raios ultravioletas. Há cerca de 20 tipos de fitoestrógenos, identificados a partir de 300 plantas de 16 famílias diferentes, conforme lembram Aldecreutz (2002), citado por Bedani e Rossi (2005), e encontram-se classificados em quatro grandes grupos: as isoflavonas, encontradas na soja e seus derivados; os lignanos, encontrados nos cereais integrais e oleaginosas; os flavonóides em algumas frutas e legumes; e os coumestranos, encontrado nos brotos de feijão e de alfafa (NAHAS et al, 2003).

Segundo Liggins et al (2000, apud CLAPAUCH et al, 2002), as isoflavonas (também chamadas isoflavonóides), apesar de estarem presentes principalmente na soja, são encontradas também em outros grãos, tais como a ervilha verde, lentilha, feijão e em legumes. Dentre as isoflavonas os principais compostos são constituídos por genisteína, dadzeína, gliciteína, biochanina A e formononetina, como mencionado por Eldridge e Kwole (1993), citado por Clapauch et al (2002), podendo ser encontrados nas formas não-conjugada ou agliconas, conjugada ou glicosilada, acetilglicosiladas e malonilglicosiladas (genistina e daidzina) (BEDANI; ROSSI, 2005). Na maioria das plantas as isoflavonas são vistas no formato de glicosídeos (ligadas a uma molécula de açúcar), como frisa Aguiar (2002).

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A isoflavona apresenta estrutura polifenólica com dois anéis de benzeno ligados a um terceiro anel na posição do carbono 3, como demonstrado na figura 1.

Figura 1 – Estrutura química de uma isoflavona encontrada em soja. Fonte: Aguiar (2002, p. 2).

De acordo com Eugêmbio (2001, apud FERRARI; DEMIATE, 2001) estes elementos bioativos e não nutricionais apresentam estrutura química similar ao estradiol, o principal hormônio feminino. As similaridades entre suas estruturas conferem às isoflavonas a ocupação de receptores estrogênicos, possibilitando que se encaixem nos receptores de estrógeno, apresentando, desta forma, a habilidade de imitá-los.

Mediante esta possibilidade as isoflavonas podem, por exemplo, bloquear os receptores estrogênicos e exercer um efeito antiestrogênico sobre o tecido uterino e mamário, locais onde habitualmente o excesso de estrógenos promove a proliferação tecidual; e também, opostamente, ligar-se ao receptor estrogênico e estimular atividade estrogênica em outros tecidos do corpo humano (GERMAIN et al, 2001, apud LEVINALI; LOPES 2002).

Conforme Etchell (1998), lembrado por Esteves e Monteiro (2001), na forma de glicosídios as isoflavonas não são absorvidas pelo organismo humano, somente as isoflavonas livres sem a molécula de açúcar (agliconas) são capazes de atravessar a membrana plasmática, absorção que ocorre passivamente via micelas. Como informam Anderson e Garner (1997, apud ESTEVES; MONTEIRO, 2001), enzimas hidrolíticas de bactérias intestinais são responsáveis por converter grande parte dessas agliconas em outras moléculas sendo que, segundo Kenneth e Setchnell (1999, apud SIMÃO et al, 2008) no fígado sofrem conjugação com o ácido

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glicurônico e em menor quantidade com o ácido sulfúrico, para então passarem a ter biodisponibilidade e atividade biológica no organismo.

Após a absorção estas moléculas são incorporadas nos quilomícrons, que as transportam ao sistema linfático anteriormente a sua entrada no sistema circulatório. Os quilomícrons distribuem as isoflavonas nos tecidos extra-hepáticos, onde irão exercer seus efeitos metabólicos, antes de retorná-las ao fígado como quilomícrons remanescentes, conforme anuncia Anderson e Garner (1997, ESTEVES; MONTEIRO, 2001). Segundo Kenneth e Setchell (1999), mencionados por Simão et al (2008), no plasma circulante a genisteína e dadzeína têm vida média de 7 a 9 horas em adultos, cujo pico máximo após a administração é de 6 a 8 horas, independentemente da via de administração. A retomada das isoflavonas circulantes do sangue ocorre passivamente e todas as células que contêm receptores para estrógenos podem ser influenciadas por essas moléculas. Quando estas moléculas são secretadas na bile pelo fígado determinada parte é reabsorvida pela circulação entero-hepática e outra parte é excretada junto com as fezes, conforme mencionam Anderson e Garner (1997, apud ESTEVES;MONTEIRO, 2001). E, em maior quantidade, as isoflavonas são eliminadas juntamente com a urina, fato lembrado por Setchell (1998), conforme Esteves e Monteiro (2001).

De acordo com Lian et al (2001, apud WOLFF et al, 2006) as ações das isoflavonas nos tecidos ocorrem por meio de mecanismos classificados como genômico e não genômico. Em se tratando dos efeitos expressos pelo mecanismo não genômico, estes são determinados por ações sobre a proliferação celular, inibição enzimática, inibição da angiogênese e efeitos antioxidantes. Por sua vez, o mecanismo genômico, determinado pela ligação com receptores nucleares específicos, resulta em efeitos estrogênicos ou antiestrogênicos, segundo mencionado por Dornstauder et al (2001), citados por Wolff et al (2006), e a concentração dos receptores nos tecidos humanos, bem como o tipo de receptor estimulado, o tipo de isoflavona e de sua concentração no organismo determina sua resposta ao estrogênio (LIPSETT, 1999, apud WOLFF et al 2006).

Como informa Setchell (1998), lembrado por Esteves e Monteiro (2001), em cada indivíduo o efeito das isoflavonas se diferencia, dependendo de fatores como imunidade, hidrólise pelas bactérias intestinais, trânsito intestinal, idade, grupo étnico, dieta e presença ou não de doenças intestinais. Os mecanismos pelos quais as isoflavonas exercem seus efeitos dependem, em parte, das suas propriedades

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estratogênicas agonistas-antagonistas, bem como de outras propriedades bioquímicas, tais como a inibição da atividade enzimática e do efeito antioxidante (BRANDI,1997, apud SIMÃO et al, 2008) regulação da atividade das proteínas, especialmente das tirosinas quinases, e regulação do ciclo celular (KUZER 1997, apud SIMÃO et al, 2008).

3 ISOFLAVONAS DE SOJA

Ferrari e Demiate (2001) informam que o crescente interesse por alimentos denominados genericamente de nutracêuticos ou funcionais colocou a soja em uma posição de destaque. Inicialmente a sua importância nutricional era relacionada exclusivamente ao elevado teor protéico, o que a levou a ser chamada,como lembra Phillippi (2008, apud SANCHES et al, 2010), de "carne vegetal", contudo atualmente outros componentes da soja têm despertado interesse na comunidade científica, especialmente as isoflavonas.

Pertencente à família das leguminosas, o autor informa que a soja é uma importante fonte de proteína de origem vegetal que possui todos os aminoácidos essenciais, revelando-se de alto valor biológico. Seus grãos são ricos em gorduras, com predomínio de ácidos graxos poliinsaturados, como ácido linolênico (ômega 3) e ácido linoléico (ômega 6), sendo este o mais abundante. Sua composição química, com base em 100 g de amostra seca, constitui-se de 40 g de proteínas, 30 g de glicídios, 20 g de lipídios, 226 mg de cálcio, 546 mg de fósforo e 8,8 mg de ferro,como mencionam Wolff e Cowan (1971,apud AGUIAR, 2002). Um grão de soja contém ainda saponinas, lecitinas, β-sitosteróis, α-tocoferóis e inibidores de protease (AGUIAR, 2002).

Kirinus, Copetti e Oliveira (2010), em seus estudos, compararam as propriedades da soja com a quinoa. Baseando-se em relevantes pesquisas constataram que a quinoa é uma alternativa para a substituição da soja. Considerada um pseudo-cereal, a quinoa mostra-se resistente à estiagem e ao gelo e pode ser cultivada em solos pobres e em elevadas altitudes. Este vegetal possui uma relevante quantidade de amido, e é considerado um alimento proteico com aminoácidos essenciais e de alto valor biológico. Na sua composição encontram-se minerais como: magnésio, potássio, cálcio, fósforo, manganês, zinco, cobre, ferro e sódio. Além disso, contém um teor elevado de vitaminas, bem como os lipídeos

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presentes nas sementes de quinoa demonstrarem ter elevada qualidade para óleo vegetal.

A concentração de isoflavonas em soja é geneticamente determinada e afetada por fatores ambientais e pela temperatura do local da plantação (AGUIAR, 2002). De modo paralelo, os fatores que afetam a composição de isoflavonas de soja estão também relacionados à variedade e condições de cultivo; condições de processamento da soja; ou ainda metodologias de análise. Esse último fator, de acordo com o referido por Carrão-Panizzi et al (1998, apud AGUIAR, 2002), constitui uma importante etapa na avaliação do teor de isoflavonas de soja, tanto pela eficiência do método de extração quanto da própria análise.

Segundo informado por Genovese e Lajolo (2001, apud AGUIAR, 2002), o Brasil é o segundo produtor mundial de soja, somente figurando atrás dos Estados Unidos. Pereira et al (2002) lembram que o processamento da soja dá origem a diferentes matérias-primas, como farinhas de soja, extratos hidrossolúveis e proteínas texturizadas, que podem ser utilizados na produção de alimentos. As isoflavonas, além de outros compostos fitoquímicos, permanecem ativas em muitos derivados deste vegetal (GENOVESE; LAJOLO, 2002, apud GÓES-FAVONI et al, 2004).

De acordo com Hendrich e Murphy (2001), citados por Simão et al (2008), quase a totalidade do conteúdo de isoflavonas em soja e derivados protéicos como farinha desengordurada, isolados, concentrados e proteína texturizada encontra-se na forma esterificada, variando a sua distribuição de um produto para outro. Por outro lado, em produtos fermentados de soja, tais como miso, tempeh e pasta de soja observa-se a predominância das agliconas em relação às formas conjugadas.

4 ISOFLAVONAS DE SOJA: CONSUMO E BENEFÍCIOS PARA A SAÚDE

O órgão norte-americano que regulamenta alimentos e medicamentos, Food

and Drug Administration (FDA), aprovou, em 1999, um claim em rótulos de produtos

alimentícios enriquecidos com proteína de soja, relacionando-os à redução de risco de doenças cardiovasculares. Este e outros efeitos positivos da soja relacionam-se não apenas as suas proteínas, mas também a outras substâncias, como as isoflavonas (WANG; MURPHY, 1994, apud GENOVESE; DÁVILA;LAJOLO, 2006).

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Crouse et al (1999), mencionados por Genovese et al (2003), tornam claro que a importância dos produtos a base de soja é que eles representam uma maneira de incorporar as isoflavonas na dieta de populações que não têm por hábito o consumo dos grãos. Por exemplo, a farinha de soja pode ser usada na preparação de pães ricos em fitoestrogênios e produtos com proteína de soja podem ser utilizados como ingredientes em pães, bebidas, sopas e outros alimentos.

Conforme informado por Dalais e Meliala (2004), referidos por Genovese, Dávila e Lajolo (2006), alimentos a base de soja e contendo isoflavonas têm recebido considerável atenção pelo seu potencial papel na prevenção e tratamento de câncer (em especial de mama, próstata e cólon) e de osteoporose. Os baixos índices de mortalidade causada por câncer de mama em países asiáticos e os efeitos antiestrogênicos das isoflavonas alimentam a especulação de que a ingestão de alimentos de soja reduz os riscos do desenvolvimento da doença.

Os vegetais e seus derivados,como frisam Ferrari e Demiate (2001), têm importante papel nas dietas dos orientais. A soja, por exemplo, como lembram Anderson e Garner (1997), citados por Genovese et al (2003), representa 20 a 60% da proteína ingerida pela população do sudeste asiático na forma de queijo de soja, sopa de soja, pasta de soja fermentada, leite de soja e extrato de soja.

Em contraste, segundo Genovese et al (2003), nos países ocidentais estes alimentos tendem a ter um papel minoritário na dieta, mesmo sabendo-se que apresentam elevado teor protéico, fibra dietética e uma variedade de micronutrientes e compostos fitoquímicos. Estudos estimam que o consumo de isoflavonas por mulheres asiáticas na pós-menopausa está entre 25 - 40 mg/dia, enquanto as americanas consomem menos de 1 mg/dia (HAN et al, 2002).

A população brasileira tradicionalmente não consome esta leguminosa e o seu óleo, que representa uma efetiva contribuição na dieta brasileira, não contém isoflavonas. Desta forma, o desenvolvimento de produtos enriquecidos com derivados de soja vem a ser uma alternativa para aumentar a presença dessas substâncias no cotidiano alimentar dos brasileiros (BEDANI; ROSSI, 2005). Contudo, com observam De Kleijn et al (2001), lembrados por Bedani e Rossi (2005), há grande dificuldade em modificar o hábito alimentar nacional.

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Climatério, conforme explicitado por Murkies, Wilcox e Davis (1998, apud NAHAS et al, 2003), é a fase da vida da mulher na qual ocorre a transição do período reprodutivo para o não reprodutivo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde a idade média para a ocorrência dessas mudanças gira em torno dos 50 anos, e neste período dá-se a menopausa (NAHAS et al, 2003).

Fernandes (2003), referido por Leviane e Lopes (2007), explica que a menopausa encontra-se dividida em três fases: pré-menopausal (final do menacme ao momento da menopausa); perimenopausal (período de dois anos que precede e sucede a menopausa); e a pós-menopausal (inicia dois anos após a menopausa e finda na senectude).

Conforme exposto por Sanches et al (2010), a menopausa é caracterizada pela irreversível suspensão da função ovariana, mediante declínio da secreção estrogênica. A falta desse hormônio leva a alterações no perfil lipídico, aumento das lipoproteínas de baixa densidade (LDL), redução das lipoproteínas de alta densidade (HDL) e aumento na deposição de gordura.

O climatério também desencadeia sintomas tais como ganho de peso, calores (fogachos) e sudorese fria na parte superior do tórax e cabeça, apresentando ondas de calor que podem durar muito tempo, insônia e alterações psicoemocionais (WONG; SMITH; STUFF, 1998, apud TORRENZAN et al, 2008). Palpitações; cefaléias; depressão; irritabilidade; fadiga; perda de libido; envelhecimento na região pélvica (NAHAS et al, 2003); vertigem; diminuição da capacidade de memorização; parestesias e formigamento também são sintomas relatados (BARRET, 1996, apud BEDANI; ROSSI, 2005). Além disso, a queda progressiva do estrogênio faz com que ocorra diminuição da elasticidade da pele; atrofia vaginal; distúrbios urinários (incontinência urinária, infecções do trato urinário); osteoporose e doenças cardiovasculares (WONG; SMITH; STUFF, 1998 apud TORRENZAN et al, 2008).

Atualmente, como expõem Barros Marin e Abrão (2002, apud SANCHES et al, 2010), o tratamento dos sintomas climatéricos e prevenção das doenças relacionadas ao dismetabolismo envolvem desde a mudança no estilo de vida (abandono do tabagismo, prática de exercícios físicos, dieta saudável, etc) até a utilização de medicamentos, sendo que a terapia de reposição hormonal (TRH), que utiliza estrógenos e progesterona, constitui-se no principal tratamento.

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De acordo com o informado por Sanches et al (2010), a terapia de reposição hormonal traz alguns benefícios para a mulher neste período, tais como diminuição dos fogachos, melhora da atrofia urogenital e prevenção do desenvolvimento da osteoporose. Além disso, os estrogênios oriundos por meio desta terapia podem aumentar a atividade neuronal, o número de sinapses e retardar o início da doença de Alzheimer ou até diminuir o risco desta afecção.

Contudo, a terapia de reposição hormonal apresenta também aspectos negativos, tais como aumento do risco relativo de neoplasias hormônio-dependentes (como no endométrio e na mama), aumento do risco de tromboembolismo (SANCHES et al, 2010), mastalgia, aumento de peso corpóreo, alteração do perfil lipídico com aumento do LDL (HAN et al, 2002), sangramento irregular, náusea, cefaléia e retenção hídrica (LIVINALLI; LOPES, 2007).

Os resultados negativos e as reações adversas relacionadas à terapia de reposição hormonal levaram médicos e pacientes a procurar tratamentos alternativos que causam menor impacto à saúde. Assim, nos últimos anos, vem crescendo a utilização dos fitoestrógenos, em especial a isoflavona (GRADY et al, 2002, apud PIOVESAN et al, 2005).

O efeito biológico da isoflavona varia de acordo com a fase biológica da mulher. Na pré-menopausa, por exemplo, quando a concentração de hormônios circulantes é alta, o resultado é a fraca ação estrogênica ou antiestrogênica deste elemento sobre os sintomas característicos deste período, conforme mencionado por Chlebowski et al (2003, apud PIOVESAN et al 2005). Já na peri-menopausa os fogachos são intensos, sendo este um período de grande transpiração, fase onde a atuação das isoflavonas é mais intensa do que a anterior. Por fim, na pós-menopausa, quando a concentração do estrogênio endógeno diminui em média 60%, os receptores ficam mais disponíveis, o que favorece a ação estrogênica das isoflavonas, que acabam supostamente compensando a deficiência do hormônio humano.

Contudo há poucos estudos clínicos a respeito dos efeitos dos fitoestrógenos sobre os sintomas do climatério, em especial na pós-menopausa, e os resultados são conflitantes (SETCHELL; CASSIDY, 1999, apud LIVINALLI; LOPES, 2007). Trata-se de uma questão controversa e polêmica, principalmente pela escassez de estudos de longa duração, randomizados, duplo-cegos e controlados com placebo (MOSQUETTE et al, 2004, apud MOSQUETTE et al, 2006).

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Estudo promovido por Setchell e Cassidy,mencionado por Grady et al (2002, apud PIOVESAN et al, 2005) apontou que as isoflavonas têm efeito benéfico no perfil lipídico e no metabolismo hepático, na diminuição da deposição de tecido adiposo branco e na proteção contra doenças cardiovasculares na pós-menopausa.

Simons et al em 2000 avaliaram pacientes em pós-menopausa que apresentavam disfunção endotelial, sendo que estas pacientes foram acompanhadas ao longo de oito semanas ingerindo comprimidos com isoflavonas (80 mg/d) derivadas da soja. Estes pesquisadores concluíram que os fitoestrógenos nesta concentração não influenciaram positivamente os níveis das lipoproteínas plasmáticas ou a disfunção endotelial. Já em 2002, outro estudo, promovido por Nahas et al., avaliou o efeito das isoflavonas da soja sobre os sintomas do climatério e o perfil lipídico em 25 mulheres na menopausa. Estas pacientes receberam 60 mg/dia de gérmen de soja na forma glicosilada natural, por seis meses. Os pesquisadores constataram que houve redução dos fogachos, aumento dos valores médios de estradiol, redução nos níveis de LDL e aumento do HDL (CLAPAUCH et al, 2002).

Em um estudo multicêntrico, composto por 15 centros, duplo cego aleatorizado e controlado, 177 pacientes em pós-menopausa, com idade média em torno de 55 anos e que referiram ter cinco ou mais fogachos diários, receberam 50 mg/dia de isoflavonas ou de placebo durante 12 semanas. Constatou-se que as isoflavonas produziram uma redução significativa dos fogachos a partir da segunda semana da pesquisa (CLARKSON et al, 1998, apud TORRENZAN et al, 2008).

Outro estudo, mencionado pela Sociedade Brasileira de Climatério (SOBRAC) (2003), apontou que menos de 20% das mulheres japonesas apresentam ondas de calor, comparado com 80% das européias, atribuindo-se, em parte, estas diferenças à dieta rica em soja das orientais.

Conforme Messina (1999, apud PEREIRA et al, 2002), um estudo duplo-cego aleatorizado, realizado na Escola Paulista de Medicina, de São Paulo, avaliou o efeito das isoflavonas nos sintomas do climatério, perfil lipídico e níveis hormonais de pacientes. Mulheres em pós-menopausa que receberam 100 mg/dia por 16 semanas apresentaram redução nos sintomas de climatério, redução no colesterol total e aumento de estradiol.

Murkies et al mediram as ondas de calor como determinante da atividade estrogênica em resposta a uma dieta rica em fitoestrógenos. Encontraram

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significativa redução na ocorrência de ondas de calor quando a dieta das mulheres pós-menopausa foi suplementada com soja ou farinha de trigo como placebo por 12 semanas. Em 6 semanas a dieta a base de soja produziu melhores resultados, reduzindo o número diário de ondas de calor mais significativamente que a dieta a base de trigo. Albertazzi et al verificaram que a soja foi significativamente superior para reduzir a média do número de ondas de calor por 24 horas depois de 4, 8 e 12 semanas de tratamento. As mulheres que consumiram soja apresentaram redução de 45% nas ondas de calor diárias em comparação com a redução de 30% obtida pelo placebo no final de 12 semanas. Porém, em outro estudo realizado por Quella et al não foi observado nenhum efeito benéfico das isoflavonas em relação a esses sintomas (BEDANI; ROSSI, 2005).

Observa-se, a partir destas informações, que as mulheres podem se beneficiar com certo alívio dos sintomas do climatério através de modificações dietéticas e de estilo de vida, tais como parar de fumar e de beber bebidas alcoólicas, saber lidar melhor com situações de estresse e aumentar as atividades físicas. Porém, não existem evidências científicas que comprovam que alta ingestão de produtos de soja isoladamente alivie fogachos, sudorese noturna e outros males como ressecamento vaginal, alterações do humor e sintomas músculo-esqueléticos (FERNANDES; ALDRIGHI; ALDRIGHI, 2006). Os benefícios clínicos da terapia de reposição hormonal, conforme frisam Setchell e Cassidy (1999), mencionados por Torrenzan et al (2008), são inegáveis, enquanto que as evidências para recomendar as isoflavonas como substitutas desta são insuficientes. Desta forma, segundo Simons et al (2000, apud SIMÃO et al, 2008) são necessários estudos adicionais para confirmar o valor do uso de isoflavonas como eficaz e seguro no combate aos sintomas inerentes à menopausa.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Vários estudos apontam fitoestrógenos, como as isoflavonas, abundantes na soja e seus derivados, como elementos benéficos no tratamento de doenças cardiovasculares, dislipidemias, fogachos, atrofia vaginal e outros males característicos da menopausa. Contudo há muita controvérsia quanto aos benefícios trazidos pelas isoflavonas à saúde humana. Ainda não se sabe ao certo se tais efeitos são decorrentes das isoflavonas ou de outros componentes da soja, sendo

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que os resultados proporcionados por estudos elaborados a respeito do assunto são conflitantes entre si.

Entende-se que é de suma importância diferenciar informações científicas confiáveis, de relevância clínica, de estudos cujas conclusões não estão devidamente comprovadas. Assim, verifica-se a necessidade de se realizarem mais estudos sobre o tema em pauta, renovando e ampliando os conhecimentos científicos acerca a validade do uso das isoflavonas no tratamento dos sintomas decorrentes do climatério, bem como identificar as características ambientais e populacionais associadas na expressão dos sintomas da menopausa.

Desta forma conclui-se que a prescrição de isoflavonas como alternativa da TRH deve ser ponderada com muita cautela enquanto não for esclarecido o real impacto clínico e a forma correta do tratamento que tem por base este elemento. Contudo, visto os benefícios, já comprovados cientificamente, trazidos pelas isoflavonas à saúde humana indica-se o consumo deste composto, através dos produtos derivados da soja, por exemplo, como terapia complementar e paralela à TRH e julga-se pertinente incentivar o consumo da soja e seus sub-produtos nas populações que tradicionalmente não apresentam este hábito.

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