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16°

TÍTULO: EFEITO DO MÉTODO PILATES NA AGILIDADE E MOBILIDADE DO IDOSO TÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE ÁREA:

SUBÁREA: FISIOTERAPIA SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): KLEYSON LIMA MARINHO DE SOUZA AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): FLÁVIA DE ANDRADE E SOUZA MAZUCHI ORIENTADOR(ES):

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EFEITO DO MÉTODO PILATES NA AGILIDADE E MOBILIDADE

DO IDOSO

Kleyson Lima Marinho de Souza; Flavia Andrade e Souza Maszhuci

RESUMO

A palavra envelhecimento é comumente empregada para delinear o episódio natural que incide os indivíduos continuamente ao longo da vida. Para a promoção de um envelhecimento ativo e saudável, a prática de atividade física contribui para compensar determinadas alterações decorrentes da terceira idade. O Método Pilates (MP) trabalha o corpo como um todo corrige a postura e fortalece a musculatura, desenvolvendo a estabilidade corporal necessária para uma vida mais saudável; melhora o condicionamento físico agregando o corpo e a mente, ampliando a capacidade de movimentos. O objetivo deste estudo é avaliar o efeito do método Pilates na agilidade de idosos. A amostra foi composta por dezessete idosos, divididos em: grupo controle (GC), composto por sete pacientes que já estavam enquadrados no atendimento do setor de gerontologia da clínica da USJT e são submetidos à fisioterapia para revitalização geriátrica, e o grupo Pilates (GP), composto por sete idosos que estavam na lista de espera da clínica da USJT, foram submetidos aos exercícios baseados no MP. Ambos os grupos foram avaliados no início e no final (após seis semanas) do estudo. Os aspectos clínicos funcionais foram representados pelas avaliações da mobilidade funcional (TUG). Para analise das variáveis foi feito a analise de variância (Anova) de dois fatores, e não houve significância estatística na relação entre as variáveis, por isso foi utilizado a análise estatística para cada grupo (Pilates e Controle) em cada condição (pré e pós intervenção), com o teste T pareado, buscando um índice de significância de 5% (p ≤ 0,05). Nos resultados não tivemos efeito dos grupos estudados, mas tivemos efeito da condição pré e pós intervenção, naagilidade e mobilidade funcional, medida pelo TUG,. Concluímos que apesar do curto tempo de intervenção o MP se mostrou mais eficaz do que a fisioterapia para revitalização geriátrica.

Palavras chave: envelhecimento, exercícios no idoso, Pilates, agilidade.

ABSTRACT

The Word aging is commonly used to delineate the natural episode that continuously affects individuals throughout life. To promote active and healthy aging, physical activity contributes to compensate certain changes resulting from old age. The Pilates Method (PM) works thebody as a whole, corrects posture and strengthens the muscles, developing the body stability to a healthier life; improves fitness adding the body and the mind, expanding the capacity of movements. The intent of this study is to evaluate the effect of Pilates method in functional capacity of the elderly. The sample was composed of seventeen elderly, divided into: control group (GC), consisting of seven patients who were already included in the attendance of the gerontology clinic of USJT and are undergoing physical therapy for geriatric revitalization,and group Pilates (PG), composed of seniors who are in USJT clinic waiting list and that willbesubmitted to exercisesbasedonthe PM. Both groups were assessed at baseline and at the end (after six weeks). Functional clinical aspects were represented by functional mobility ratings (TUG). For analysisofthevariableswasmadeanalysisofvariance (ANOVA) oftwofactors. Therewas no statistically significant relationship between the variables, so it was used statistical analysis to each group (Pilates and Control) in each condition (pre-and post intervention), withthepaired T test, seeking a 5% significancelevel (p ≤ 0.05). The results did not have significant improvementof the variables in the groups studied, except for functional mobility measuredby TUG, in the GP. We conclude that even intervention time being short the PM was more effective than the physical therapy for geriatric revitalization

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INTRODUÇÃO

O Envelhecimento é um fenômeno que pode ser compreendido como um processo natural de todos os seres humanos, que ocorre no organismo ao longo do tempo vivido. Segundo o estatuto do idoso e a Organização Mundial de saúde (OMS), idosos são todos os indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos e, atualmente representam cerca de 9% da população brasileira, o envelhecimento da população e uma tendência mundial que vem crescendo gradativamente (OMS, 2005).

Esse processo do envelhecer e caracterizado como progressivo e irreversível, pois está ligada a fatores fisiológicos e morfológicos, como as alterações da pressão arterial, diminuição dos batimentos cardíacos, diminuição da elasticidade pulmonar, redução da força e potência muscular, perda gradativa de massa óssea e muscular, déficits na acuidade visual entre outros. Estes fatores contribuem para a grande prevalência de limitações físicas e comorbidades refletindo em sua independência e qualidade de vida (Maciel, 2010).

Associado ao envelhecimento está o sedentarismo que tem como definição “um indivíduo que tenha um estilo de vida com um mínimo de atividade física equivalente a um gasto energético, ou seja, realiza atividades de trabalho, domésticas, lazer e locomoção, inferior a 500 kcal por semana” (NAHAS, 2006). O mesmo acentua as perdas causadas pelo processo de envelhecimento tornando o idoso mais fraqueza, menos mobilidade, menos flexibilidade, menos equilíbrio e com a potência aeróbica diminuída. De acordo com a literatura o idoso sedentário apresenta diminuição da função muscular e decréscimo do número de fibras musculares, diminuição do número de unidades motoras musculares e atrofia muscular. (LACOURT, 2006).

A redução ou prevenção dos efeitos do sedentarismo faz com que as alterações do envelhecimento não interfiram na funcionalidade e na capacidade de realizar atividades de vida diária, além de diminuir a chance e riscos de quedas e outras

intercorrências que advém da perda de equilíbrio, diminuição da força e da capacidade aeróbica (ROMERO et al, 2001). Para tal, a literatura aponta diversos treinamentos, como treinamento aeróbico em esteira rolante (ARAUJO et al,2004), treinamento de força, (GONÇALVES, GURJÃO e GOBBI, 2007), treinos proprioceptivos (NASCIMENTO et al, 2012). Todos esses treinamentos são realizados em academias ou centros de fisioterapia, com equipamentos específicos, como a esteira rolante, aparelhos de musculação e ginástica e outros acessórios (bola, elásticos de resistência); porém, dificilmente encontra-se programas de exercícios que não necessitem desses aparatos, o que dificulta a execução do mesmo fora desses ambientes.

EXERCÍCIOS NOS IDOSO

Exercícios prescritos, orientados e executados corretamente, desempenham importante papel na promoção, prevenção, conservação e recuperação da capacidade funcional dos idosos, refletindo positivamente em sua saúde. Não se pode para os processos de envelhecimento, mas, poderão retardar o aparecimento de complicações, interferindo positivamente no seu bem-estar (GUEDES E GUEDES, 1995).

A prática regular de exercícios devidamente orientados atua diretamente na promoção da saúde e na prevenção de agravos, tais como, distúrbios osteomusculares, doenças cardiovasculares, obesidade, melhoras na capacidade respiratória, na reserva cardíaca, no tempo de reação, na força muscular, na memória recente, na cognição e nas habilidades sociais, entre outras (CHEIK et al., 2003; AMARAL, POMATTI e FORTES, 2007).

Portanto cabe aos profissionais que cuidam e zelam pela questão do envelhecimento, buscar soluções para melhorar o controle postural dos idosos e qualidade de vida, ou mesmo promover condições que auxiliem aos idosos com as atividades físicas e controle postural, e necessário que profissionais da saúde como: fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, educadores físicos, médicos,

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entre outros, promovam a saúde desses idosos incentivando a pratica regular de exercícios físicos e educação sobre o processo do envelhecimento (ALFIERI e MORAES, 2008).

MÉTODO PILATES

O Método Pilates foi criado e desenvolvido por Joseph Hubertus Pilates (1880-1967), que nasceu na Alemanha e teve uma infância marcada pela falta de saúde, pois apresentava asma, raquitismo e febre reumática. Ainda jovem, se especializou em anatomia, fisiologia e cultura física, além de praticar, de forma dedicada, diversas modalidades esportivas (COMUNELLO, 2011).

O método baseia-se em fundamentos anatômicos, fisiológicos e cinesiológicos, e além desses, em princípios da cultura oriental, sobretudo, os relacionado às noções de concentração, equilíbrio, percepção, controle corporal e flexibilidade; e os da cultura ocidental, destacando a ênfase à força e ao tônus muscular. O Pilates configura-se pela tentativa do controle o mais consciente possível dos músculos envolvidos nos movimentos, a isto se convencionou chamar de “contrologia” (MUSCOLINO e CIPRIANI, 2004).

Os benefícios do Pilates e as vantagens que a técnica proporciona são: trabalhar o condicionamento físico e mental, manter o corpo em harmonia, melhorar a postura, aumento da flexibilidade, equilíbrio e coordenação, prevenção contra lesões, aumento da disposição, fortalecimento muscular, bem-estar físico e mental, mobilidade das articulações, aumento do tônus muscular, aquisição de consciência corporal, também auxilia na reabilitação física e na capacidade cardiovascular e respiratória.

MATERIAIS E MÉTODO

O estudo foi do tipo ensaio clínico. A população foi composta por participantes idosos, de ambos os sexos, a partir de 60

anos completos na fase da pré-avaliação do estudo, a partir de inscritos na lista de espera, do setor de gerontologia e por pacientes que já estavam em atendimento no setor de gerontologia, na clínica de fisioterapia da Universidade São Judas Tadeu (USJT), localizada no bairro da Mooca, São Paulo – SP.

Após todos passarem pela triagem, que consistiu de uma avaliação do estado geral e do exame cognitivo (Mini Exame do Estado Mental (MEEM)).

Foram incluídos neste estudo indivíduos com idade a partir de 60 anos, completos até a pré avaliação do trabalho; de ambos os sexos; sem alteração cognitiva deambulantes comunitários sem e com dispositivo auxiliar (bengala de um apoio), não possuam dor que o incapacite de realizar os exercícios ou que o contra indique os exercícios (atrite, fraturas, ou inflamação aguda). Não apresentar lesões neurológicas adquiridas (como acidente vascular encefálico (AVE), parkinson, alzheirmer), comprovar o controle de doenças como diabetes e hipertensão arterial. Não participar de programas de atividade física, seja orientado ou espontâneo.

AMOSTRA

Foram triados 17 idososa partir da lista de espera do setor de gerontologia e por pacientes que já estavam em atendimento pelo setor, na clínica de fisioterapia da Universidade São Judas Tadeu, localizada no bairro da Mooca, São Paulo, destes três foram excluídos, por alteração cognitiva, doença incapacitante e impossibilidade de contato.

Dos idosos triados, foram incluídos 14 idosos, destes, sete foram alocados de modo aleatório, como descrito na seleção da amostra, no grupo controle (GC) e sete no grupo Pilates (GP), porém durante a execução do protocolo dois idosos foram excluídos, um de cada grupo, por mais de três faltas consecutivas.

Ao final do estudo, a amostra foi composta por 9 indivíduos do sexo feminino e três do masculino, tendo como

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características idade de 70 ± 6 anos, altura 157,2 ± 6,8 cm, peso 68,28 ± 7,14 kg, MEEM de 22,7 ± 2,3, para quem cursou até a 4ª série (n = 6), e de 27 ± 1,8, da 5ª série em diante (n = 12).

PROTOCOLO DE INTERVENÇÃO (MÉTODO PILATES)

O protocolo de intervenção, baseado no método Pilates, foi aplicado durante seis semanas, com frequência de três vezes por semana, em sessões de 50 minutos. A aplicação da técnica consistiu em atender um grupo de idosos por vez, com orientação e supervisão da técnica.

O estudo foi dividido em duas etapas, a primeira constitui os exercícios Pré - pilates: essa sequência de exercícios serviu de base para a realização dos exercícios na próxima etapa da intervenção -- Treinamento da respiração, Posição da caixa torácica, Movimento pélvico, Liberação do quadril, Rotação da coluna,Isolamento das escápulas, Círculo com os braços, sendo aplicada na primeira semana de intervenção, antes de iniciar a contagem para o protocolo.

Após a primeira semana de adaptação e preparação para os exercícios de Pilates, a segunda etapa se referiu à sequência que foi seguida para realização da intervenção pretendida no presente estudo, exercícios no solo (MAT PILATES), -- Fortalecimento básico do abdominal, Gato, Alongamento alternado da perna (Simplelegstretch), Preparação para extensão do quadril (LegPull front preparation), Preparação para o mergulho do cisne (SwanDivepreparation), Serra (Saw), Série de chutes lateral (Sidekick), Agachamento (Sittingonthechair).

PROTOCOLO DE INTERVENÇÃO (CINESIOTERAPIA)

O protocolo de intervenção, baseado na fisioterapia convencional (cinesioterapia) realizado pelo setor de gerontologia que segue o modelo citado por Rebelatto e Arenillas (2007) e Kisner e Colby, (1998), consiste em aquecimento dos principais grupos musculares, alongamentos

musculares, exercícios de fortalecimento, exercícios respiratórios, cognitivo, ou seja, circuitos dinâmicos e funcionais com obstáculos para estimular o equilíbrio e propriocepção, pois decorrente do envelhecimento devemos estar atentos a quedas, observar e determinara carga dos exercícios por conta de possíveis fraturas provenientes da osteopenia e sarcopenia, evitarem movimentos bruscos de rotação, pois a mobilidade está diminuída, aprimorar e evitar posturas viciosas que venham causar problemas funcionais aos idosos

É o principal recurso de exercícios terapêuticos usado por fisioterapeutas, uma vez que promove a prevenção, manutenção e recuperação da capacidade motora, favorecendo a funcionalidade, através de técnicas e equipamentos (PEREIRA et al, 2011).

Utilizamos o termo revitalização geriátrica, referindo como Rebelatto e Arenillas (2007), a utilização da fisioterapia para prevenção e promoção da saúde dos idosos, sendo por isso atendimento em grupo principalmente na terceira idade, pois contribui com aspectos sociais e psicológicos, variando a quantidade de indivíduos de acordo com o tamanho do local e a porção de terapeutas realizando o atendimento.

ANÁLISES ESTATÍSTICAS E VARIÁVEIS DA PESQUISA

Para analise das variáveis foi feito a analise de variância (Anova) de dois fatores, e não houve significância estatística na relação entre as variáveis, por isso foi utilizado à análise estatística para cada grupo (Pilates e Controle) em cada condição (pré e pós intervenção), com o teste T pareado, buscando um índice de significância de 5% (p≤0,05).

Os aspectos clínicos funcionais foram representados pela mobilidade funcional (TUG).

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RESULTADOS

Não houve efeito da variável grupo na mobilidade e agilidade, medida pelo TUG (Figura 1).

Houve efeito da intervenção no GP (p=0,003) na mobilidade e agilidade, medida pelo TUG, com aumento da mesma pós intervenção. O mesmo não aconteceu para o GC (p=0,1) (Figura 1).

Figura 1. Média e desvio padrão dos valores do tempo levado pelos participantes durante o teste TUG (s).

DISCUSSÃO

Sabemos que a prática de exercícios físicos bem orientados e executados de forma correta traz inúmeros benefícios a saúde, bem estar físico e psicológico ao idoso, sabe- se que o processo de envelhecimento não pode ser retardado, porem é de suma importância para a prevenção de agravos de comorbidades, diminuição do risco de quedas, melhora da capacidade funcional mantendo a autonomia e independência dos idosos, levando a melhor qualidade de vida.

Atualmente a população vem tomando conhecimento sobre a importância do exercício físico aumentando assim a procura pelo mesmo, principalmente aqueles que trabalhem o corpo como um todo e que sejam prazerosos. Dentre as inúmeras técnicas disponíveis o Pilates é o mais realçado. (VIEIRA et al,2012).

Portanto, o presente estudo teve como objetivo geral avaliar o efeito do método Pilates na mobilidade e agilidade, dos idosos.

A agilidade e mobilidade na execução das atividades de vida diária dependem do controle do equilíbrio e essa requer a manutenção do centro de gravidade sobre a base de sustentação durante

situações estáticas e dinâmicas. O envelhecimento acarreta uma série de alterações sensoriais, motoras e do sistema nervoso central que irão influenciar as habilidades do idoso em manter o equilíbrio, principalmente quando confrontado com perturbações impostas pelas necessidades funcionais e ao dividir a atenção entre tarefas (GOMES, 2012).

O equilíbrio e a perda de controle postural são os principais fatores que sofre declínio com a idade, contribuindo para risco de quedas e influenciando na redução da independência. Para o controle do equilíbrio corporal são necessárias contribuições dos sistemas visual, vestibular e proprioceptivo e ativação muscular eficaz(MEEREIS, 2013).

Através do Método Pilates, Curi (2009) observou a influência e identificou as alterações ocorridas no tempo de realização das atividades de vida diária de mulheres com mais de 65 anos após um treinamento de doze semanas. Com base nos resultados obtidos neste estudo, após um período de doze semanas de treinamento com o MP, pode-se afirmar que para o grupo deste estudo, houve uma melhora significativa e, portanto, o treinamento com o MP influenciou positivamente numa diminuição do tempo para a realização das AVDs.

De acordo com Rodrigues e Souza (2003), os músculos esqueléticos periféricos se adaptam morfológica e metabolicamente às modalidades de treinamento, visto que na de resistência se tem aumento na atividade metabólica aeróbica, os níveis de mioglobina e capilarização muscular são otimizados, assim como a captação e utilização do oxigênio. Foi observado que exercícios resistidos dinâmicos de baixa a moderada intensidade com intervalos para descanso, aumenta a mobilidade e desencadeiam adaptações fisiológicas por diminuição da demanda ventilatória (CLARK et al, 1996), e são recomendados como parte complementar de um programa

de prevenção/reabilitação

cardiovascular(ALVESet al,2010).

Concordando com o que foi observado em Marinda et al (2013), aplicando um protocolo de exercícios de pilates por oito semanas, observou redução da pressão arterial sistólica, correlacionado pelos autores com a diminuição da

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circunferência da cintura e causada, possivelmente, pela correta respiração realizada durante os exercícios, sendo estesfatores importantes para o aumento da agilidade. Além disso, o Pilates foi capaz de aumentar a mobilidade vertebral e a estabilização do core, melhorando assim a postura estática do indivíduo, e tendo maior estabilidade proximal se tem maior mobilidade distal (GRANACHERet al, 2013).

Granacher et al (2013), assim como Sekendiz et al (2007), obtiveram aumento da força muscular do tronco, mas a resistência adquirida foi maior pelos músculos abdominais do que nas musculaturas posteriores, que apresentaram fadiga. Justificaram estes fatos pelo protocolo enfatizar exercícios mais para abdominais do que lombares. Diante disso, é imprescindível na prática clínica a avaliação individualizada para que sejam aplicados exercícios que atenderão as necessidades de cada indivíduo.

CONCLUSÃO

Entretanto tivemos benefícios em relação a um componente físico imprescindível para realização das atividades diárias, como mobilidade funcional e agilidade.

O Grupo Pilates foi mais eficaz que a fisioterapia para revitalização geriátrica, mas e evidente a escassez de estudos relacionando o pilates ao envelhecimento e as variáveis estudadas.

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