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Academic year: 2021

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TÍTULO: FILOSOFIA E REFLEXÕES NA ENFERMAGEM- A PRODUÇÃO INTELECTUAL DE WANDA HORTA (1926-1981)

TÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS ÁREA:

SUBÁREA: HISTÓRIA SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): VANESSA ALVES GOULART AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): PAULO FERNANDO SOUZA CAMPOS ORIENTADOR(ES):

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1. RESUMO

A presente pesquisa evoca a história da saúde, da enfermagem e das mulheres no Brasil a partir da biografia de Wanda de Aguiar Horta (1926-1981). Para tanto, visa compreender e contextualizar a atuação desta protagonista da Enfermagem brasileira, mais especificamente, sua produção intelectual. A perspectiva é a de estabelecer conexões múltiplas e interdisciplinares entre as categorias de análise do estudo, vale dizer, Saúde, Enfermagem e Mulheres. Para tanto, desenvolveu-se um estudo que resultou na análise da produção intelectual de Wanda Horta e os alcances de suas perspectivas teórico-metodológicas no campo da saúde e da arte e ciência do cuidado no contexto brasileiro. Deste modo, a pesquisa buscou reconhecer qual a produção desta intelectual da Enfermagem brasileira e porque Horta pode ser considerada uma filósofa por apreço? Em que medida sua produção intelectual refletiu o contexto brasileiro do período em que viveu? A pesquisa foi desenvolvida pelo método histórico, fundado no levantamento de registros que permitiram remontar a biografia de Wanda Horta no que concerne à sua produção intelectual a partir de registros históricos que se encontram em arquivos como Centro Histórico-Cultural da Enfermagem Ibero-Americana da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo – CHCEIA/EEUSP, Museu Histórico de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e no acervo do Grupo de Pesquisa Ciência, Saúde, Gênero e Sentimento CISGES/UNISA/CNPq.

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2. INTRODUÇÃO

Cinco anos já se passaram desde seu falecimento, porém sua presença se faz sentir ainda com um forte impacto emocional e, creio, com melhor perspectiva, já que hoje, a visão histórica de seu evoluir, em vinte dois anos de trabalho nesta Escola, torna possível, uma focalização mais real e menos perturbadora de suas crenças. Por que crença? Por ser uma idealista, pioneira e cientista, Dr. Wanda precisava crer nas suas propostas; porque seu saber teórico, muitas vezes aplicado na prática e no ensino, precisava de tempo para ser testado, digerido e experimentado pela comunidade de enfermagem. Mas sua crença tornara possível um acreditar latente em todos os que a ouviam, liam seus trabalhos ou tinham a oportunidade de partilhar com ela de suas ideias e sua teoria (PAULA, 1987, p. 3).

As palavras acima foram retiradas de um número especial da Revista da Escola de Enfermagem da USP e trata-se de um texto cujo título é significativo: Influências de Doutora Wanda Horta de Aguiar Horta na EEUSP. Nesse primeiro momento cabe indagarmos: Quem foi Wanda Horta? Porque foi considerada uma idealista, pioneira e cientista? Qual sua crença, ideias e teoria sobre as quais todos que ouviam acreditavam?

Este estudo pretendeu responder a essas e outras problemáticas através de um levantamento que teve por objetivo a busca de dados que informassem a respeito da história dessa intelectual tão apreciada e querida no meio em que viveu e atuou profissionalmente. A importância do gênero biográfico na construção do saber histórico, ferramenta fundamental, nos auxiliou na reconstrução da trajetória de Horta, bem como sua passagem pelo conturbado século XX, sobretudo, no cenário brasileiro. Do mesmo modo, permitiu reconhecer as contribuições para a ciência do cuidado e as percepções que tinha sobre a existência humana. Remontar sua biografia, acima de tudo, é tentar entender como os sujeitos operam frente à realidade em que se encontram.

A vida e obra de Wanda de Aguiar Horta (1926-1981), considerada uma das enfermeiras brasileiras mais destacadas no Brasil e no exterior, remonta uma trajetória singular e permite compreender, a partir de experiências diversas, aspectos significativos da história da saúde, da enfermagem e das mulheres no Brasil em um contexto histórico marcado pela repressão política. Sua biografia evoca uma mulher atuante em movimentos que lhes eram afetos, entre os quais, a formação e o desenvolvimento profissional da Enfermagem, cujos alcances atravessaram oceanos em uma trajetória que este estudo analisou a partir de registros inéditos, doados por

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uma das mais importantes pesquisadoras da História do Brasil, qual seja, Maria Lúcia Mott (1948-2011).

3. OBJETIVOS

A pesquisa buscou analisar a produção intelectual de Wanda Horta e caracteriza-la no âmbito da história da saúde, da enfermagem e das mulheres no Brasil; Especificamente o estudo pretendeu realizar um levantamento da produção intelectual de Wanda Horta; Analisar o material documental e identificar a representação construída sobre essa mulher em sua área de trabalho; Apontar sua importância histórica, sobretudo, por sua atuação no meio acadêmico e profissional.

4. METODOLOGIA

O estudo utilizou-se da pesquisa biográfica via consulta em documentos dispersos em arquivos públicos e privados da cidade de São Paulo, pois a biografia trata-se de um pertinente instrumento que auxilia o historiador na reconstrução do passado, essencialmente, na constituição dos indivíduos enquanto sujeitos ativos da História, que constroem diferentes relações sociais e atuações no espaço de acordo com a conjuntura de seu período e de suas experiências.

5. DESENVOLVIMENTO

A busca pelo conhecimento e a valorização dos aspectos sensíveis e subjetivos de nossa existência são perceptíveis nos escritos acadêmicos e privados de Wanda Horta. Como uma mulher intelectual, é fato que os pressupostos do fazer científico estavam assimilados em sua vida e a Filosofia caminha ao lado quando referimo-nos ao pilar desse conhecimento: a tentativa de apreender respostas através de problemáticas que levantamos sobre um determinado assunto e nos distanciamos do senso comum. A questão que se interpõe é: por que mesmo atuando nas Ciências Biológicas e não ter cursado Filosofia nosso objeto de discussão pode ser considerado uma filósofa por apreço? Ciência e Filosofia partem da premissa do questionamento, entretanto, a primeira tem como finalidade a comprovação e explicação de fenômenos por meio de estudos sistematizados sobre um objeto de pesquisa, enquanto a Filosofia tem

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como alicerce o ato reflexivo em si. Filosofar, sendo assim, é pensar temas que transpassam a vida prática, é contemplar as singularidades humanas e buscar respostas para os anseios e lacunas que nos deparamos ao decorrer de nossas trajetórias.

No entanto, nem todo cientista preocupa-se em inserir esse exercício no seu cotidiano e práticas profissionais. O individualismo ocasionado por meio da fixação do sistema capitalista desde as Revoluções Industriais iniciadas no final do século XVlll, no continente europeu, pode ser indicado como uma explicação para esse isolamento dos sujeitos que cada vez menos sentem-se integrantes de uma rede social em que possuam papéis a serem cumpridos para o bem-estar coletivo. Na lógica individual, pouco importa as adversidades alheias, pois cabe a cada pessoa seu próprio desenvolvimento e cuidado.

Wanda Horta, dentre outras características, foi filósofa por apreço porque possuía a sensibilidade de compreender o outro. Utilizava empatia ao propor uma prática de trabalho humanitária que libertasse os pacientes de angústias originadas de suas enfermidades. Nos registros que preservam a memória dessa mulher descobrimos alguém que amou, sofreu e dedicou-se na construção de uma sociedade melhor em um contexto histórico singular do Brasil: o auge da repressão ocasionada pela ditadura civil-militar, reguladora das sociabilidades, castradora do agir crítico.

Essa enfermeira e intelectual viveu o período brasileiro caracterizado pela institucionalização da Enfermagem que, em especial, concentra-se entre as décadas de 1930-1950. A cidade de São Paulo, nesse cenário, passava por transformações em função da instauração em 1889 do Regime Republicano, que propunha reforma em vários eixos da organização estrutural do Brasil. No caso paulistano, essa mudança de governo e o que isso implica permitiu a construção de um novo esqueleto físico para a cidade, que se abriu à industrialização (MAMBELLI, 2016). Todavia, carecia de infraestrutura e implantação de um sistema de saúde capaz de suprir as demandas de cidadãos enfermos pelas epidemias, principalmente devido à ausência de um saneamento básico efetivo e aglomeração populacional nos locais periféricos (SILVA, 2016, p. 11).

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Nesse contexto, entre as décadas de 1930-1950 enfermeiros empenhavam-se para reformar uma identidade profissional e obter espaço no âmbito restritivo do hospital, das políticas de saúde, sobretudo, em consideração à representação social conferida à Medicina, assumida socialmente como ciência dotada de conhecimento acerca do diagnóstico e curas de doenças, enquanto a Enfermagem indicava a ação centrada no cuidado como critério norteador de sua prática, porém, sob o controle médico.

No bojo da política da boa vizinhança (1933-1945), desenvolvida pelos Estados Unidos durante o governo do presidente Franklin Roosevelt e que tinha o objetivo de estabelecer uma condição de liderança e superioridade dos norte-americanos para com o restante do continente, assim como controlar e influenciar toda produção econômica e cultural dos países latino-americanos, em 1942, no período brasileiro conhecido como Era Vargas (1930-1945), é criada a Escola de Enfermagem da Faculdade de Medicina de São Paulo, atual Escola de Enfermagem da USP-EEUSP, com apoio financeiro da Fundação Rockfeeller, movimento que redimensionou as concepções profissionais no país em nível acadêmico-científico, de formação e atuação profissional. Em destaque, o sistema de bolsas de estudo permitia a muitos jovens brasileiros, sobretudo do sexo feminino, a ingressarem no curso, tal como as mulheres negras e homens que outrora foram recusados nos espaços de profissionalização existentes (CAMPOS; OGUISSO, 2014).

Nesse ínterim, nas décadas de 1940 e 1950, além da fixação da EEUSP como centro de referência na formação de enfermeiros a Escola fornece apoio para que outras instituições de ensino, que visavam dar continuidade as novas representações atribuídas à identidade profissional se formassem. (CAMPOS; OGUISSO, 2014, p. 58). A implementação da Lei n.775/1949 que pioneiramente regulamenta em nível nacional o ensino de enfermagem deve igualmente ser salientado como um indício histórico e social da importância da Enfermagem para o Brasil no contexto que vale destacar remonta a II Guerra Mundial.

Wanda Horta nasce e cresce nesse período da História. Mas é a partir da década de 1960 que essa mulher se firma como uma intelectual de maior reconhecimento nacional. Lucena e Barreira (2011, p. 538) citam que o saber de Enfermagem passa por um movimento de intelectualização no contexto da formação

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e atuação profissional da Enfermagem, contexto de onde emergem importantes teorias norte-americanas que fortalecem a cientificidade inerente à área e retomam o debate a respeito do ofício da Enfermagem e do desenvolvimento teórico em favor do trabalho manual. Ainda que estudiosos anteriores tenham discutido a questão da Enfermagem enquanto saber científico como a pioneira Florence Nightingale (1820-1910) que viveu a era Vitoriana na Inglaterra e inicia os estudos de Enfermagem por meio da obra Notas sobre Enfermagem, um marco histórico para a profissão.

Não por acaso, Wanda Horta se destaca nesse sentido, pois além de outras publicações científicas, publica como Editora a Revista Enfermagem em Novas Dimensões – REND, que circulou de março de 1975 a junho de 1979. Após mais de meio século de luta, tanto para que o âmbito acadêmico, quanto para que a profissão se tornasse democrática, acolhendo sujeitos de diferentes condições sociais e étnicas, a Enfermagem brasileira ganha relevo e destaque internacional. Wanda Horta revela essa atuação, a começar pelo nome dado para a revista, que reverberava a urgência da profissão em constituir um novo saber sobre assistência de Enfermagem, que ecoasse em uma prática profissional mais reflexiva.

A leitura da REND nos possibilita contemplar um trabalho de engajamento de Horta e da equipe com quem trabalhou, que inclui as docentes da EEUSP como Tamara Ivanov Cianciarullo, professora da disciplina Fundamentos de Enfermagem e Célia Pires de Araújo que ministrava a disciplina Enfermagem Médico-Cirúrgica, dentre outras. A revista faz-nos apreender o movimento emergente da década de 1960 que se esforçava em propor estudos voltados para o desenvolvimento científico e metodólogo em prol de uma assistência eficaz, mais humanizada (LUCENA; BARREIRA, 2011, p. 539).

Em relação ao apreço que Horta possuía pela Filosofia, um dado sinalizador encontra-se na configuração da revista que possuía uma sessão intitulada Arte. Nessa seção se publicava trabalhos realizados pela Professora e outros enfermeiros como poemas, poesias e pinturas que remetiam de algum modo ao cuidado humano. De cunho acadêmico, mas atentando-se em expor e despertar o sensível nos leitores, conclui-se que as novas dimensões da Enfermagem englobavam aspectos interdisciplinares que podem ser classificados como próximos ou oriundos das Ciências Humanas.

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Em 1979 Horta publica a obra Processo de Enfermagem, que se tornou referência acadêmica e na qual afirma que o Enfermeiro é ‘Gente que cuida de Gente’. Nesse livro, escreveu sobre aspectos técnicos que são relevantes para a área como a aplicação de uma metodologia para maior eficiência no processo de enfermagem, todavia, a essência do texto na qual sintetiza seu trabalho é a valorização do ser humano através da prática do cuidado.

Ao início da obra Horta explica que toda profissão possui uma filosofia, embora nem sempre esteja nítido e que no caso da Enfermagem essa filosofia engloba três seres: o Ser-Enfermeiro, o Ser-Paciente e o Ser-Enfermagem. Com base nesses elementos é possível compreender que para Horta, sua ocupação não resumia-se apenas em questões de ordem procedimental, mas adentrava na subjetividade humana e na complexidade de suas relações.

O Ser- paciente é definido como sujeito ou grupo que vai ao hospital em busca de ajuda, pois enfrenta algum de tipo de enfermidade e carece de cuidados. A grandeza que percebe-se no olhar de Wanda Horta frente a essa questão está inserida no ponto em que não limita o paciente em mais um número que passou por atendimento, mas especialmente em alguém que dispõe de uma história, de necessidades, angústias e que encontra-se em um momento de vulnerabilidade.

O atendimento é a ocasião, sendo assim, em que manifesta-se o Ser-Enfermagem. E o que seria esse terceiro elemento? Em que se constitui? Segundo Wanda Horta trata-se de um ser abstrato que emerge da relação entre o Ser-Enfermeiro e Paciente. Não resume-se em uma profissão e sim ao exercício do cuidado feito da maneira mais plena possível. Para sua afirmação emprega a palavra “Transcender” que é utilizada também no âmbito religioso e metafísico e se define como: elevar-se acima do vulgar, se superar, ir além dos limites. Ou seja, o Ser-Enfermagem é aquilo que vai além das obrigações, que acompanha o paciente em suas vivências e compartilha o amparo e o acolhimento, é se envolver no cuidado, ajudar a vir ao mundo uma vida e acompanhá-la em seu desfecho. É doar-se terapeuticamente. (HORTA, 1979, p.4).

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a respeito do atendimento à saúde durante o século XX, no Brasil, informam que a expectativa de vida dos cidadãos era baixa e isso sinalizava problemas não somente de acesso à

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saúde, mas, em especial, a precariedade de vida em que essas pessoas se encontravam:

Tabela 1 -Expectativa de Vida dos Brasileiros ao Longo do Século XX- IBGE

Ano Expectativa geral do país

1940 42,7 anos

1960 52,4 anos

1980 61,7 anos

Fonte: IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Ancorando-se no conceito de filosofia da enfermagem e nas demais publicações no âmbito do cuidado que a intelectual produziu é possível interpretar que Horta sensibilizava-se com a condição social vivida por seu país e quando referia-se ao sujeito que a Enfermagem deve respeitar a História, incluía pensar as mulheres e homens em suas diversidades étnicas e culturais como os migrantes que, no contexto, vinham para a região sudeste marcados por trajetórias de sofrimento e dificuldades para conquistar novas frentes de vida e trabalho diante do cenário econômico à época que tinha atenção privilegiava ao sudeste e deixava o restante do país as margens das políticas públicas.

6. RESULTADOS

Os indícios históricos e sociais encontrados permitem-nos considerar que Wanda Horta pode ser identificada como uma mulher além do seu tempo, uma intelectual brasileira em um campo da ciência considerado, no contexto, como uma profissão voltada para um saber técnico, procedimental, cuja produção intelectual da biografada redimensiona tanto a Enfermagem, quanto a atuação das mulheres no mundo do trabalho. Pensou a abordagem ao paciente de modo a facilitar o atendimento e trazer eficácia aos problemas apresentados. Muito além do conhecimento específico da área, considerava o indivíduo enquanto portador de especificidades. Sobretudo, através da observação no modo como é mencionada nos diversos artigos de sua área entende-se que ela se tornou não somente um ícone da profissão, mas uma mulher de luta e resistência.

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7. COSIDERAÇÕES FINAIS

Perscrutar a vida e obra dessa mulher, identificar os discursos produzidos tanto pela autora, quanto sobre a autora, contribui para o entendimento da história da saúde, da enfermagem e das mulheres em momentos históricos distintos. Politicamente restritivo e repressor do ponto de vista das relações de gênero, o contexto vivido por Wanda Horta evoca ao mesmo tempo lutas e formas resistências que consubstanciaram a Enfermagem no mundo. Investigar esses processos a partir das experiências evocadas pela vida e obra desta importante enfermeira foi o desafio da pesquisa de iniciação científica.

8. REFERÊNCIAS

BOURDIEU, Pierre. A Dominação Masculina. A condição feminina e a violência simbólica. 2 ed. Rio de Janeiro: Best-Bolso, 2014.

BURKE, Peter (org). A escrita da História: novas perspectivas. São Paulo: Unesp, 1992.

FUNARI, Pedro Paulo; SILVA, Glaydson José da. Teoria da História. São Paulo: Brasiliense, 2008.

FURET, François. A Oficina da História. 1º v. (Trad. Adriano Duarte Rodrigues) Lisboa, Gradiva, 1986.

GONÇALVES, J. V. Wanda de Aguiar Horta: biografia. Rev. Esc. Enf. USP, São Paulo, 22 (n.° especial): 3-13, jun. 1988.

LUCENA, ICD; BARREIRA, IA. Revista Enfermagem em Novas Dimensões: Wanda Horta e sua contribuição para a construção de um saber da enfermagem (1975-1979). Texto e contexto, Enferm, Florianópolis, 2011, Jul-Set; 20(3): 534-40.

MAMBELLI, Arianne. Cidade e sensibilidade: são paulo nas cartas de martiniano medina (1908-1910). São Paulo: UNISA,2015.

OGUISSO, Taka; SOUZA CAMPOS, Paulo Fernando de; FREITAS, Genival Fernandes de. Pesquisa em História da Enfermagem. São Paulo: Manole, 2011. PAULA, N.S, de. Influência de Doutora Wanda de Aguiar Horta na EEUSP. Rev. Esc. Enf. USP. São Paulo, 21 (n°/especial); 3-9, 1987.

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PIRES, Sandra Maria Bastos; MÉIER, Marineli Joaquim; DANSKI, Mitzy Tannia Reichembach. Fragmentos da trajetória pessoal e profissional de Wanda Horta:

contribuições para a área da enfermagem. Disponível em:

<http://www.here.abennacional.org.br/here/n3vol2artigo1.pdf> Acesso em: 18 jun. 2015

SCHMIDT, Benito Bisso. Construindo biografias...historiadores e jornalistas: aproximações e afastamentos. In: Estudos históricos: indivíduo, biografia, história. Estudos históricos. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1997. Vol. 10, n° 19, p. 1-156.

SCHWARCZ, Lilian Moritz. Biografia como gênero e problema. História Social, n. 24, primeiro semestre de 2015.

SILVA, Daniele Nunes da. História da Saúde: a Tuberculose na cidade de São Paulo em 1910. São Paulo: UNISA, 2016.

SILVA, Anaxsuell F. da. A pesquisa biográfica e suas travessias: um diálogo sobre experiência etnográfica e imaginação. Anais IV SIPEQ. Disponível em: <http://www.sepq.org.br/IVsipeq/anais/artigos/6.pdf> Acesso em: 13 jun. 2015.

SOUZA CAMPOS, Paulo Fernando de; OGUISSO, Taka. Enfermagem no Brasil: formação e identidade profissional pós-1930. Barueri: YENDIS, 2013.

9. FONTES

Expectativa de Vida dos Brasileiros ao Longo do Século XX- Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/29092003estatisticasecxxhtml.sht m. Acesso em: 20. Fev. 2017

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