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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa Mestrado em Ciências Ambientais e Saúde

AVALIAÇÃO DE VETORES DA DOENÇA DE CHAGAS

NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA DA USINA

HIDRELÉTRICA CORUMBÁ IV, GOIÁS

Suleimy Marinho Fernandes Cardoso

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa Mestrado em Ciências Ambientais e Saúde

AVALIAÇÃO DE VETORES DA DOENÇA DE CHAGAS

NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA DA USINA

HIDRELÉTRICA CORUMBÁ IV, GOIÁS

Suleimy Marinho Fernandes Cardoso

Orientador: Prof. Dr. Nelson Jorge da Silva Júnior (UCG) Co-orientadora: Profa. Dra. Ana Maria de Castro (IPTSP/UFG)

Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Saúde, da Pró-Reitoria de Pós- Graduação e Pesquisa da Universidade Católica de Goiás, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Ciências Ambientais e Saúde

Goiânia – Goiás Agosto de 2006

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DEDICATÓRIA

A Deus pela dádiva da vida e por tudo que consegui até hoje me tornando uma pessoa mais feliz e com mais esperança.

A minha mãe Terezinha, responsável pela pessoa que sou hoje, sempre me confortando nos momentos mais difíceis, responsável pela minha realização profissional.

A meu esposo Leonardo, por sempre estar a meu lado quando preciso e pelo apoio e incentivo para o término deste trabalho.

A meu (minha) filho (a) que trago em meu ventre, que chega em um momento muito bom da minha vida, me trazendo muita felicidade.

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AGRADECIMENTOS

Ao Prof. Dr. Nelson Jorge da Silva Júnior, professor Titular do Departamento de Biologia, da Universidade Católica de Goiás (UCG) e Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Saúde da Universidade Católica de Góias, pelas orientações sempre seguras e esclarecedoras, bem como pelo exemplar profissionalismo com que conduz a difícil arte do ensino-aprendizagem.

Á profª Drª Ana Maria de Castro, professora Adjunto do Departamento de Microbiologia, Imunologia, Patologia e Parasitologia (DMIPP), do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP), da Universidade Federal de Goiás (UFG), pelas orientações, bem como pelo estímulo e pela força na conclusão deste estudo.

À Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Saúde, da Universidade Católica de Goiás (UCG) e a Pro - reitoria de Pós Graduação e Pesquisa (PROPE) pela oportunidade oferecida.

Ao pessoal do Laboratório de Biologia, Fisiologia de insetos e Xenodiagnóstico do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública, pelo saudável convívio e o imprescindível auxilio, em especial a técnica Carmeci Natalina Elias.

Aos Colegas do Mestrado em Ciências Ambientais e Saúde, em especial a amiga Sandra Arantes de Matos, pelos momentos de convívio, prazer da amizade e troca de experiências.

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À equipe de resgate da Operação Quatí da empresa Naturae que foram fundamentais no levantamento entomológico e coleta das coordenadas geográficas de cada localidade nos municípios estudados.

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RESUMO

O objetivo deste trabalho foi fazer um levantamento de vetores encontrados, bem como sua preferência de habitat e a sua distribuição espacial, numa região do entorno de Brasília, dentro da área de influência direta da usina hidrelétrica Corumbá IV (UHE Corumbá IV), relacionando os dados com a história de ocorrência e prevalência da doença de Chagas na região e o provável impacto ambiental. Em copas de palmeiras guariroba (Syagrus oleracea) e ninhos de graveteiro (Phacellodomus rufifrons) foram coletados 1.981 triatomíneos (barbeiros), pertencentes às espécies Rhodnius neglectus, Panstrongylus geniculatus, Panstrongylus diasi e Psammolestes tertius, no período de 19 de fevereiro de 2005 a 21 de janeiro de 2006. Os triatomíneos também foram procurados em buracos de tatu, galinheiros e em residências rurais, mas nenhum espécime foi encontrado. Foi realizado exame parasitológico e nenhum dos triatomíneos analisados estavam contaminados pelo Trypanosoma cruzi, embora ocorra notificação de casos da doença de Chagas nas cidades vizinhas da região em estudo. Concluindo assim que, apesar da presença de R. neglectus potencial vetor, não foi possível constatar a presença do T. cruzi nos insetos examinados, porém o risco de infecção humana e de triatomíneos deve ser cuidadosamente avaliado.

PALAVRAS-CHAVE: Doença de Chagas, triatomíneos, Trypanosoma cruzi, Rhodnius neglectus, Panstrongylus geniculatus, Panstrongylus diasi, Psammolestes tertius.

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ABSTRACT

The objective of this study was to evaluate the diversity of found vectors as well as their habitat preference and apatial distribution in a region around Brasília within the area of direct influence of the reservoir of the Corumbá IV hydroelectric power plant (UEH Corumbá IV) comparing the data with the history of occurrence and prevalence of the Chagas disease in the region and the environmental impact of the power plant. In canopies of guariroba palm trees (Syagrus oleraceae) and graveteiro nests (Phacellodomus rufifrons) 1981 triatomines (barbeiros) were collected belonging to the species Rhodnius neglectus, Panstrongylus neglectus, Panstrongylus diasi and Psammolestes tertius within February 19th 2005 and January 21st 2006. The triatomines were also searched for in armadillo holes, hen houses, and rural houses but no specimens were found. A parasitological examination was performed and none of the triatomines analyzed were contaminated by Trypanosoma cruzi despite the notification of Chagas disease cases in the surrounding cities of the study area. In conclusion, despite the presence of R. neglectus, pontecial vector, it was not possible to detect T. cruzi in the analyzed insects. However, the risk of human and triatomines infection should be carefully evaluated.

KEY WORDS: Chagas, disease, triatomines, Trypanosoma cruzi, Rhodnius

neglectus, Panstrongylus geniculatus, Panstrongylus diasi, Psammolestes tertius.

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LISTA DE ABREVIAÇÕES

AATV: Pesquisa de anticorpos antitripomastigotas vivos ELISA: Enzymed linked immuno sorbent assay

IPTSP: Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública LMCo:Lise mediada por complemento

MG: Minas Gerais

P. diasi: Panstrongylus diasi

P. genicultus: Panstrongylus geniculatus P. tertius: Psammolestes tertius

R. neglectus: Rhodnius neglectus

RIFI: Reação de Imunofluorescência Indireta T. cruzi: Trypanosoma cruzi

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LISTA DE FIGURAS, GRÁFICOS, MAPAS E TABELAS

FIGURAS

Figura 1. Ninho de Phacellodomus rufifrons (graveteiro) na extremidade de galhos de árvore.

Figura 2. Ciclo Biológico do Trypanosoma cruzi em hospedeiros invertebrados (área azul) e vertebrados (área amarela).

Figura 3. Mapa da região de estudo, seta indicando o reservatório da UHE Corumbá IV.

Figura 4. Vista aérea de parte do reservatório da UHE Corumbá IV (Rios Areias e Corumbá).

Figura 5. Saída dos barcos da margem do reservatório de um dos setores da UHE, com equipe de resgate Quati.

Figura 6. Equipe de resgate na procura de triatomíneos em ninhos de Phacellodomus rufifrons (graveteiro).

Figura 7. Equipe de resgate na procura de triatomíneos em palmeiras nas fazendas da UHE Corumbá IV.

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Figura 9. Adultos de Panstrongylus geniculatus.

Figura 10. Adulto e ninfa de 5º estádio do Panstrongylus diasi.

Figura 11. Adulto de Rhodnius neglectus.

Figura 12. Adulto de Psammolestes tertius

GRÁFICOS

Gráfico 1. Distribuição de triatomíneos nos setores analisados por pontos amostrais, na UHE Corumbá IV.

MAPAS

Mapa da área de estudo com a presença de vetores nos setores.

Mapa da área de estudo com a ausência de vetores nos setores.

TABELAS

Tabela I. Distribuição das espécies de triatomíneos por habitat, sexo, fase evolutiva.

Tabela II. Quantidade de triatomíneos coletados por habitat.

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da UHE Corumbá IV.

Tabela IV Casos de Chagas notificados nos municípios vizinhos a UHE Corumbá IV, entre 2000 e 2006.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO---1 Histórico---1 Transmissão---2 Manifestações clínicas---2 Vetores---4 Hospedeiros intermediários---7 Ciclo biológico---7 Diagnóstico laboratorial---8 Medidas profiláticas---10 Epidemiologia---10 2.OBJETIVOS---13 3. MATERIAIS E MÉTODOS---14 A. Área de estudo---14 B. Coleta---15 B.1.Operacionalização---15 B.2. Coleta de Triatomíneos---16 C. Identificação entomológica---18 D. Exame parasitológico---19

D.1. Exame à fresco do material intestinal---19

D.2. Coloração das lâminas---20

4. RESULTADOS---21

A. Diversidade e uso de habitat---21

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C. Descrição de espécies identificadas---23

D. Ocorrência do Trypanosoma cruzi nos vetores ---27

E. Aspectos epidemiológicos---28

5. DISCUSSÃO---29

6. CONCLUSÃO---33

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS---35

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1. INTRODUÇÃO

HISTÓRICO

Em 1907, Carlos Chagas foi convocado para controlar a malária no povoado de Lassance (MG), permanecendo até 1909. Com a chegada da ferrovia e conseqüente desmatamento, a cidade foi invadida por triatomíneos e a primeira espécie estudada foi Panstrongylus megistus infectada pelo Trypanosoma cruzi (Dias et al. 2002). Carlos Chagas encontrou ainda um hemoflagelado em um mico, denominando-o Trypanosoma minasensi e, em barbeiros, descobriu outro tripanosoma diferente do anterior. Foram enviados alguns triatomíneos para Oswaldo Cruz no Rio de Janeiro, constatando que estes vetores contaminavam os micos (Lana & Tafuri 2002).

No dia 14 de abril de 1909, Carlos Chagas descobriu no sangue de uma criança de 2 anos de idade, o mesmo protozoário encontrado nos triatomíneos e em várias espécies de animais. A sintomatologia coincidia com a dos animais de laboratório experimentalmente infectados, sendo que esta criança, chamada Berenice, foi considerada o primeiro caso clínico humano descrito da doença de Chagas. Nesta época o parasito foi denominado por Carlos Chagas de T. cruzi (Lana & Tafuri 2002). Em 1935 quando a identificação do parasito, era a única maneira de diagnosticar a doença de Chagas, Romaña, na Argentina, descreveu a síndrome óculo-palpebral e encontrou o sinal patogênico que leva o seu nome “Sinal de Romaña” (Pires & Grisotti 2004).

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TRANSMISSÃO

A doença de Chagas era considerada uma enzootia associada a mamíferos e a marsupiais silvestres, porém, com a domiciliação dos seus vetores passou a ser classificada como uma zoonose, incluindo em seu ciclo animais peridomésticos, domésticos e o homem (Macedo & Junior 2004).

Geralmente a infecção em humanos e em outros mamíferos ocorre pela contaminação fecal das mucosas intactas ou da pele escoriada. A via oral ou digestiva, com a ingestão de triatomíneos e mamíferos infectados, também constitui importante porta de entrada para o T. cruzi (Barretto et al. 1978, FUNASA 2002). Relata-se também a possibilidade de ocorrer contaminação do homem por meio de manipulação ou contato com excreções de mamíferos infectados (Sherlock 1999).

Nota-se ainda, transmissão por via transfusional, gestacional, leite materno, acidental em laboratórios e até por meio de transplantes. Em filhos de mães chagásicas, a persistência de anticorpos da classe IgG por um período superior à seis meses indica infecção congênita (Dias 2001, Rassi et al. 2004).

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Foram determinadas as formas clínicas aguda, crônica e indeterminada. A fase aguda aparece 5 a 14 dias após a contaminação. É caracterizada por miocardite, febre, mal-estar, cefaléia, astenia, hiporexia, edema, hipertrofia de lifonodos, hepato-esplenomegalia. Quando há uma porta de entrada, ela pode ser ocular (sinal de Romaña) ou cutânea (chagoma de inoculação). A fase crônica surge geralmente 10 anos após a infecção inicial. É caracterizada pelas

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formas indeterminada, cardíaca, digestiva, mista, nervosa e de outros megas e congênita (FUNASA 2002).

Quanto à forma indeterminada ocorreram diversas controvérsias, que foram sanadas no primeiro encontro de pesquisa aplicada à doença da Chagas, realizado em Araxá (MG), em 1985. Desde então, ficou estabelecido que a forma indeterminada se aplicava a indivíduos que apresentavam os seguintes critérios: testes positivos para anticorpos e/ou parasitológicos, ausência de sinais e sintomas da doença, eletrocardiograma convencional normal, imagens de cólon e de coração normais (Macedo 1999).

A infecção chagásica pode ocorrer nos primeiros anos de vida, e quem sobrevive a este período agudo, permanece infectado por toda a vida, apresentando comprometimento cardíaco em grande parte dos casos (Vinhaes & Dias 2000).

As alterações cardíacas são as principais causas do aumento de morbidez e mortalidade da doença, embora desde a descoberta de Carlos Chagas esses índices vêm diminuindo acentuadamente (Chapadeiro 1999). De acordo com Dias et al. (2002), praticamente 90 anos após a descoberta de Carlos Chagas, Lassance (MG) se encontra livre da transmissão da doença, são poucos os indivíduos infectados, mas ainda ocorre uma mortalidade expressiva da doença de Chagas. Em vários estados do país a transmissão natural da doença de Chagas está sob rigoroso controle, como em todo o estado de São Paulo, com soroprevalência relativamente baixa, assim como também observado em Goiás (Carvalho et al. 2000; Carrilo et al. 2002).

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VETORES

Chagas e, posteriormente, outros pesquisadores, identificaram em Lassance diversos triatomíneos (insetos hematófagos, conhecidos como barbeiros) infectados pelo T. cruzi, além do P. megistus. Entre esses, Triatoma sordida e Panstrongylus geniculatus (encontrados infectando aves e tatus), Panstrongylus diasi, Rhodnius neglectus, Psammolestes coreodes, Triatoma brasiliensis, Triatoma vitticeps e Triatoma infestans (Dias et al. 2002).

Ressalta-se também a presença de triatomíneos na copa de palmeiras e em ninhos de aves (Barretto et al. 1978). Em palmeiras como a Orbignya martiana (babaçu), a Acrocomia sclerocarpa (macaubeira), a Scheelea phalerata (aricori), a Arecastrum romanzoffianum (gerivá) e Syagrus oleracea (guariroba), já foram encontrados R. neglectus, T. sordida, P. megistus e P. tertius (Barretto et al 1969). Em um inquérito realizado na região sudeste do estado de Goiás, além do T. sordida, P. megistus, R. neglectus, citados anteriormente, foi também encontrado o Triatoma psedomaculata em troncos de árvores, espaços entre as raízes e em locas no solo (Barretto 1967).

O P. tertius tem preferência por sangue de aves, embora na ausência desta fonte alimentar, mamíferos, especialmente gambás, suprem a necessidade deste triatomíneo (Barretto & Albuquerque 1969). O P. tertius habita ninhos de pássaros da família Furnariidae, como o Phacellodomus rufifrons (Figura 1) e o Anumbius annumbi (Barretto & Carvalheiro 1967).

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Figura 1. Ninho de Phacellodomus rufifrons (graveteiro) na extremidade de galhos de árvore.

O P. tertius já foi confundido com o P. coreodes. Há relatos do P. coreodes, encontrado na Argentina, no Paraguai, na Bolívia e no Brasil. No caso do Brasil, o triatomíneo foi coletado em ninhos do pássaro da família Furnariidae, o P. rufifrons, e também em buritis (Barretto & Carvalheiro 1967, Barretto & Carvalheiro 1966).

Em um estudo realizado em Uberaba, foram encontrados dados interessantes e considerados como achados únicos nesta região de Minas Gerais, como: R. neglectus nos ninhos de P. rufifrons, T. sordida em babaçus e buritis, P. megistus em ocos e anfractuosidades de árvores, assim como também em macaubeiras (Barretto & Carvalheiro 1966).

Em municípios do Alto do São Francisco (MG) foram encontrados ninfas e adultos do Triatoma arthurneivai entre pedras amontoadas, muros de pedra

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arruinados e em fendas e cavidades de rochas, que se alimentavam de pequenos roedores e lagartixas. Observou-se, experimentalmente, uma grande facilidade do T. arthurneivai infectar-se pelo T. cruzi, levando pesquisadores a acreditar no importante papel deste triatomíneo no ciclo de transmissão (Barretto & Ribeiro 1981).

Em um povoado de Santiago Del Estero, na Argentina, foram encontrados T. infestans entre as galinhas nos ecótopos peridomésticos. Como não havia galinheiros, os ninhos das galinhas eram construídos com caixas de papelão, roupa velha, trapos. Aceita-se a possibilidade de haver uma transição de triatomíneos do intradomicílio para peridomicílio e vice-versa, pois além dos triatomíneos virem provavelmente das casas, quando as galinhas abandonavam os ninhos, o material utilizado para fabricá-lo era em parte reutilizado (Gajate et al. 1994). Como já observado por alguns autores, altas temperaturas podem aumentar a distribuição geográfica dos vetores enquanto as baixas temperaturas podem encurtar o ciclo de vida (Carcavallo 1999).

Em Goiás nos anos de 2000 a 2003 foram encontrados 51.570 triatomíneos em ambientes intra e peridomiciliares, das seguintes espécies: P. diasi, P. geniculatus, P. megistus, R. neglectus, T. costalimai, T. pseudomaculata, T. sordida e T. williami. Também foi encontrado um único exemplar de Triatoma infestans. Atualmente o T. sordida e o R. neglectus são consideradas as espécies de importância epidemiológica no Estado de Goiás (Oliveira 2006).

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HOSPEDEIROS INTERMEDIÁRIOS

O T. cruzi pode ser encontrado infectando gambás, tatus, tamanduás, morcegos, gatos, cachorros-do-mato, coelhos venezuelanos, macacos, ratos e outros roedores. Tripanosomas idênticos ao T. cruzi foram encontrados em gambás do gênero Didelphis e em morcegos Phyllostomus hastatus, sendo estes considerados reservatórios naturais do T. cruzi (Barretto et al. 1980; Barretto et al. 1974).

CICLO BIOLÓGICO

O T. cruzi é um protozoário pertencente ao Reino Protista, Sub-Reino Protozoa, Phylum Sarcomastigophora, Subphylum Mastigophora, Classe Zoomastigophorea, Ordem Kinetoplastida, Subordem Trypanosomatina, Família Trypanosomatidae, Gênero Trypanosoma, Subgênero Schizotrypanum e espécie cruzi. O T. cruzi possui três principais formas evolutivas, tripomastigotas, amastigotas e epimastigotas, devido a necessidade da adaptação em diferentes habitats (hospedeiro vertebrado e inseto vetor-barbeiro) e situações biológicas no decorrer de sua vida (Dias 2001).

Em seus experimentos, Carlos Chagas descreve um parasito com duas vias de desenvolvimento distintas no hospedeiro vertebrado, uma dentro das hemácias e outra no plasma sangüíneo (Coutinho & Dias 1999).

O T. cruzi é um parasita intracelular de células nucleadas. Em humanos as formas epimastigotas e tripomastigotas são endocitadas dentro de um vacúolo formado pela fusão do fagossomo com o lisossomo. Após aproximadamente duas horas, a membrana que reveste o vacúolo se rompe e as formas tripomastigotas são liberadas e se diferenciam em amastigotas no

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citoplasma celular. As células infectadas se rompem e liberam as formas amastigotas que alcançam a circulação sanguínea, podendo infectar outras células em diversos tecidos ou serem ingeridas pelo triatomíneo para completar o seu ciclo. As formas epimastigotas são degradadas no interior do vacúolo, sendo de grande interesse estudar a origem e a composição da membrana (Souza 2000).

Em hospedeiros invertebrados o T. cruzi inicia seu ciclo biológico, quando o inseto vetor (barbeiro) se alimenta (repasto sanguíneo) de sangue de animais infectados (Figura 2). No estômago do vetor as formas tripomastigotas do T. cruzi se diferenciam em esferomastigotas e epimastigotas. Aproximadamente 25 horas após o repasto sanguíneo, os parasitas migram do estômago para o intestino e se multiplicam como formas epimastigotas. Quando chegam no reto se diferenciam em tripomastigotas. As formas epimastigotas e tripomastigotas são eliminadas junto com as fezes e a urina do vetor, podendo serem absorvidas pela pele ou mucosa de hospedeiros vertebrados, dando continuidade ao ciclo biológico (Brener 1972, Brener & Alvarenga 1976, Garcia & Azambuja 1991, Souza 2000).

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

O diagnóstico laboratorial é realizado como suporte ao diagnóstico clínico da doença de Chagas. De acordo com Gadelha et al. (2003), a técnica de ELISA (Enzymed Linked Immuno Sorbent Assay), tanto a convencional como a recombinante, sobressai frente à hemaglutinação, por ter apresentado redução de resultados falso-negativos, redução de resultados inconclusivos e

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redução de reações cruzadas. Há várias metodologias que podem ser realizadas de acordo com a fase da doença, aguda ou crônica.

Figura 2. Ciclo biológico do T. cruzi em hospedeiros invertebrados (área azul) e vertebrados (área amarela). (www.google/figuras).

Na fase aguda ocorre uma alta parasitemia, com presença de anticorpos inespecíficos e início da formação de anticorpos específicos IgG e IgM. A fase crônica é caracterizada por baixa parasitemia, presença de anticorpos específicos da classe IgG e, às vezes, podem surgir baixíssimos títulos de anticorpos IgM. São realizados métodos para pesquisa direta e indireta do parasita, como exame direto do T. cruzi em sangue periférico, exame de sangue a fresco, exame de sangue em gota espessa, esfregaço sanguíneo corado pelo Giemsa, método de Strout, microhematócrito. Também são realizados métodos de diagnóstico sorológico, para pesquisa de anticorpos, tais como reação de precipitação, reação de imunofluorescência indireta (RIFI),

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reação de ELISA (Enzymed Linked Immuno Sorbent Assay) e reação de hemaglutinação indireta (Rosa et al. 2001, Lana & Tafuri 2002).

MEDIDAS PROFILÁTICAS

Como não há vacina para prevenir a infecção, é de suma importância o controle da transmissão vetorial, transfusional e congênita (Villela et al. 2005), mecanismos que contribuem para o aparecimento de novos casos (Vinhaes & Dias 2000).

O uso de inseticidas contra triatomíneos é a medida mais eficiente em curto prazo. Há métodos alternativos como esterilização induzida, inibidores de crescimento, feromônios e atrativos (Coura 1993, Rassi et al.2003). O controle da doença de Chagas deve ser realizado através de um conjunto de medidas como o uso de inseticidas, moradias de boa qualidade e educação comunitária (Arias 2001).

È comprovado o sucesso do controle vetorial da doença de Chagas na Argentina, Brasil, Chile, Uruguai, Venezuela, assim como em outros países, havendo, no entanto a necessidade de se manter uma vigilância epidemiológica para reduzir o risco de reinfestação (Silveira 2000).

EPIDEMIOLOGIA

Quase 100 anos após a sua descoberta, a doença de Chagas ainda é considerada um problema de saúde pública. Antigamente, o habitat silvestre do T. cruzi, era restrito à sua circulação entre mamíferos através do inseto vetor (barbeiro) ou via oral pela ingestão de vetores e mamíferos contaminados.

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de péssima qualidade, forneceu ao inseto vetor, alimento de fácil acesso e abrigo, gerando um ciclo vetorial. É claramente observada a influência do aspecto sócio-econômico relacionado à origem e manutenção da transmissão vetorial, pois a doença de Chagas geralmente atinge a população pobre, muitas vezes sem nenhuma qualidade de vida (Vinhaes & Dias, 2000).

As migrações rural-urbanas trouxeram o T. cruzi para as cidades, disseminando o parasito na população através da doação de sangue, transplantes de órgãos e transmissão congênita. Como o controle da doença depende de investimentos em construção de melhores habitações, combate químico aos vetores e seleção de doadores de sangue, ficamos a mercê de uma boa vontade política, para realizar este controle. Em teoria, o atual panorama brasileiro se restringe em fazer valer a vigilância epidemiológica, controle dos bancos de sangue, atenção médica e previdenciária para cerca de três milhões de infectados, acompanhado de diversos problemas, como falta de recursos e desvio de pessoal para outros programas, como da Dengue, influenciando a efetivação deste controle (Dias 2001).

Cerca de 90 milhões de pessoas vivem na área de risco de transmissão da doença de Chagas na América Latina, sendo que três milhões de pessoas podem estar infectadas no Brasil (VIilela et al. 2005). No período de janeiro de 2000 à fevereiro de 2006, foram relatados 1.611 casos de internação por doença de Chagas em Goiás (Ministério da Saúde – SIH/SUS – 2006).

O número de óbitos por doença de Chagas nos anos de 2000 a 2003 se destaca nos estados do Tocantins na Região Norte, Pernambuco e Bahia na Região Nordeste, Minas Gerais e São Paulo na Região Sudeste, Paraná na Região Sul e Goiás na Região Centro-Oeste. Comparados com os anos de

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2001 e 2002, houve um aumento do número de óbitos no Brasil em 2003 por doença de Chagas (MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Mortalidade-SIM 2006). Em Goiânia e em Luziânia (próxima à área de estudo) o número de óbitos em 2003 voltou a aumentar, com o total de 239 casos em Goiânia e 15 casos em Luziânia (MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Mortalidade-SIM 2006).

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2. OBJETIVOS

a) avaliar a diversidade de triatomíneos encontrados, bem como sua preferência de habitat e a sua distribuição espacial, numa região do entorno de Brasília, dentro da área de influência direta da usina hidrelétrica Corumbá IV (UHE Corumbá IV);

b) avaliar palmeiras e árvores com ninhos de pássaros, dentro da área de desmatamento obrigatório, na procura de triatomíneos;

c) relacionar os dados com a história de ocorrência e prevalência da doença de Chagas na região, ante o impacto ambiental sobre a área de estudo, podendo embasar estudos futuros.

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3. MATERIAIS E MÉTODOS

A. Área de Estudo

A UHE Corumbá IV situa-se no Centro-leste do estado de Goiás, na bacia do alto rio Corumbá, com seu reservatório de 173 km2 estendendo-se por áreas dos municípios de Luziânia, Santo Antônio do Descoberto, Alexânia, Abadiânia e Silvânia, a 150 km de Goiânia (via GO 010) e 80 km de Brasília (via BR 050 e GO 010), na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (RIDE) e entorno (Figuras 3 e 4).

Figura 3. Mapa da região de estudo, seta indicando o reservatório da UHE Corumbá IV (Naturae, 2005).

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Figura 4. Vista aérea de parte do reservatório da UHE Corumbá IV (Rios Areias e Corumbá) (Naturae, 2005).

B. Coleta

B.1. Operacionalização

Barcos foram disponibilizados pela equipe de resgate da fauna silvestre, de acordo com a necessidade, sendo o ponto de partida sempre pelo reservatório, via barragem (Figura 5). Durante as atividades, foram utilizados equipamentos básicos como cordas, ganchos, facões e um aparelho de GPS (Global Positioning System) para as coordenadas geográficas das coletas. A equipe de busca foi formada por um barqueiro, um biólogo, duas biomédicas e uma técnica em Entomologia Médica.

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Figura 5. Saída dos barcos da margem do reservatório de um dos setores da UHE, com equipe de resgate Quatí.

B.2. Coleta dos triatomíneos.

Por vasculhamento direto, os triatomíneos foram procurados em palmeiras, ninhos de pássaros, buracos de tatu, galinheiros e em residências rurais próximas às margens do rio. Geralmente as viagens eram realizadas quinzenalmente, totalizando 16 viagens aproximadamente.

Os ninhos foram encontrados em diversas árvores típicas da região e também em árvores das fazendas. Muitas árvores que permaneceram após o desmatamento, já estavam em boa parte cobertas pela água, devido ao enchimento do reservatório, com alguns ninhos coletados já semi-submersos. Também foram retirados ninhos de árvores no solo, que ainda não haviam sido inundadas ou que estavam fora da área de inundação. Raramente foram

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Tanto os ninhos como as folhas das palmeiras eram colocados sobre uma lona amarela ou azul clara (evitando-se possíveis perdas de triatomíneos). As folhas das palmeiras foram recortadas na base e os ninhos desmontados, com a coleta direta dos insetos com o auxílio de pinças metálicas (figuras 6 e 7).

Os triatomíneos coletados foram colocados, em frascos de plástico forrados com papel absorvente, devidamente numerados e identificados, com a data da coleta e a origem (ninho ou palmeira).

Quanto à coleta realizada nas palmeiras, a amostragem foi bem inferior em relação ao número de ninhos, 20 palmeiras e 203 ninhos. Grande parte das palmeiras foram perdidas no desmatamento. Foram procurados triatomíneos tanto em palmeiras na água quanto no solo.

Figura 6. Equipe de resgate à procura de triatomíneos em ninhos de Phacellodomus rufifrons (graveteiro).

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Figura 7. Equipe de resgate na procura de triatomíneos em palmeiras nas fazendas da UHE Corumbá IV.

C. Identificação entomológica

O material coletado foi encaminhado ao Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP) da Universidade Federal de Goiás (UFG) para o exame entomológico e identificação taxonômica.

Foram analisados ovos, ninfas e adultos (machos e fêmeas), observando-se, ainda, ovos brancos, opacos ou brilhantes. Foi observado que alguns ovos eclodiram nos frascos em que eram armazenados, nos surpreendendo com a presença de ninfas, no momento da realização do exame.

As ninfas são menores e semelhantes aos adultos, não possuindo, porém ocelos e asas. Os olhos e os segmentos torácicos são bem pequenos, sendo que estes últimos vão se desenvolvendo e se diferenciam à medida que

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os estádios de ninfa (cinco) vão se sucedendo. As ninfas são diferenciadas principalmente nos estádios maiores.

Os triatomíneos foram identificados com base no estádio de desenvolvimento de identificação descrita por Silva & Rodrigues (1980).

Foi observado que as fêmeas se diferenciam dos machos pela presença do ovipositor, localizado na extremidade posterior do abdômen. A identificação do gênero e da espécie foi realizada com a utilização de uma lmicroscópio estereoscópico, baseada na literatura especializada (Silva & Rodrigues 1980).

D. Exame parasitológico

O exame parasitológico também foi realizado no IPTSP (Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública), de acordo com oprotocolo (Silva & Rodrigues 1980).

D.1. Exame a fresco do material intestinal

Os triatomíneos capturados foram identificados e analisados um a um. Cada triatomíneo foi aprisionado entre os braços de uma pinça reta, firmemente assentados sobre as partes anterior e posterior do tórax.

Colocados em posição natural (pernas para baixo), ligeiramente inclinado para trás, a extremidade posterior (ampola retal) é levemente encostada sobre uma lâmina limpa e seca, colocada horizontalmente sobre a mesa.

Com a borda menor de outra lâmina foi feita uma compressão dos últimos segmentos abdominais (extremidade posterior), na direção da lâmina colocada sobre a mesa. A força exercida variou conforme o volume do conteúdo intestinal.

(33)

Com uma pipeta de Pasteur foram adicionadas duas gotas de solução salina 0,85% sobre o material. Com a mesma lâmina ou pinça utilizada para a compressão abdominal, misturou-se a solução fisiológica com o material fecal, foi observado imediatamente em um microscópio, com objetiva de 40x.

D.2. Coloração das lâminas

Foi também preparado um esfregaço com fezes e solução fisiológica para coloração pelo Giemsa. Para fixação foi colocado sobre o material do esfregaço duas gotas de soro humano inativado. O material (fezes, solução fisiológica e soro humano inativado) foi misturado, utilizando-se a borda menor de outra lâmina.

As lâminas foram deixadas em posição horizontal para secagem. O corante usado foi preparado com uma parte de May-Grunwald, uma parte de Giemsa, duas partes de álcool metílico absoluto, colocados no interior de um cálice e misturados com um bastão de vidro. As lâminas foram colocadas numa placa plástica de coloração, com o material a corar voltado para cima.

O corante, recém-preparado, foi distribuído sobre todo o material, agindo por dois a três minutos. Foi colocado a mesma quantidade de água destilada. Depois a lâmina foi lavada em água corrente, para retirar o excesso de corante. As lâminas foram colocadas novamente em posição horizontal para secarem. Em seguida as lâminas foram examinadas no microscópio em objetiva de 100x.

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4. RESULTADOS

A. Diversidade e uso de Habitat

Em copas de 11 palmeiras guariroba (Syagrus oleracea) e 135 ninhos de graveteiro (Phacellodomus rufifrons) foram coletados 1.981 triatomíneos (barbeiros), pertencentes às espécies R. neglectus, P. geniculatus, P. diasi e P. tertius, no período de 19 de fevereiro de 2005 a 21 de janeiro de 2006 (Tabela I).

Tabela I. Distribuição das espécies de triatomíneos encontradas por habitat, sexo, fase evolutiva.

ADULTOS NINFAS (ESTÁDIOS)

HABITATS E

ESPÉCIES Machos Fêmeas 1º TOTAL

I. Guarirobas 1. R. neglectus 2. P. geniculatus 02 - 05 - 35 - - - 01 01 - - - - 43 01 II. Ninhos 1. P. diasi 2. P.tertius - 421 - 248 - 116 - 110 - 253 - 341 01 447 01 1936 TOTAL 423 253 151 110 255 341 448 1981

Os triatomíneos também foram procurados em buracos de tatu, galinheiros e em residências rurais, mas nenhum espécime foi encontrado. Também foi observada a quantidade de diferentes ecótopos (habitats) comparada à sua positividade ou negatividade para triatomíneos (Tabela II).

Das quatro fazendas visitadas, apenas em duas foram encontrados ninhos de pássaros, sendo uma delas já desocupada. Não foi encontrado nenhum triatomíneo nos ninhos destas fazendas. Em uma das fazendas que

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não tinha ninho, foi feita cuidadosamente uma busca minuciosa, tanto na residência como no quintal, não sendo encontrado nenhum triatomíneo.

Também foram encontrados ovos nos ninhos, identificados de acordo com a espécie encontrada em cada habitat: 36 de R. neglectus, 195 de P. tertius e nenhum de P. geniculatus e P. diasi.

Tabela II. Quantidade de triatomíneos coletados por habitat. HABITATS

TRIATOMÍNEOS

Ninhos Palmeiras Buracos de tatu Galinheiros TOTAL

Positivos 135 11 - - 146

Negativos 68 09 03 02 82

TOTAL 203 20 03 02 228

B. Distribuição Espacial

Foram considerados 17 setores na UHE Corumbá IV na bacia do alto rio Corumbá, no decorrer do seu reservatório de 173 km2, com as coordenadas distribuídas conforme demonstrado na Tabela III (anexo 1).

O gráfico 1 demonstra a presença ou ausência de triatomíneos nos setores do reservatório. O Anexo II apresenta um mapa da presença dos barbeiros e o Anexo III da ausência nos diversos setores do reservatório da UHE Corumbá IV.

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Gráfico 1. Distribuição da presença ou ausência de triatomíneos nos setoresanalisados por pontos amostrais, na UHE Corumbá IV.

C. Descrição das Espécies Identificadas

A identificação do gênero e da espécie foi realizada com a utilização de um microscópio esteroscópico, baseada na literatura especializada (Silva & Rodrigues 1980).

P. geniculatus

Foram observados ângulos antero-externos do colarinho, discretos; lobo anterior do pronato com área escura com o aspecto de um trevo de quatro folhas; lobo posterior com área escura transversa de margem anterior ondulada; abdome com face ventral amarelada e 1+1 fileiras de pequenas áreas escuras; escutelo de ápice longo (Figura 9).

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 1 3 5 7 9 11 13 15 17

Setores no mapa da UHE Corumbá IV

N u me ro d e p onto s a m o str ai s a n al is ados por se to r presentes ausentes

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Figura 9. Adultos de P. geniculatus.

P. diasi

A ninfa de 5º estádio de P. diasi apresenta ângulos antero-externos do colarinho, reduzidos,não atingindo a metade do comprimento do pescoço; 1 + 1 bossas elevadas, não se acentuando lateralmente; lobo anterior do pronoto sem espinhos ou tubérculos; 1 + 1 bossas mais ou menos desenvolvidas; 1º segmento de antena ultrapassando o ápice da cabeça; cabeça, pronoto e escutelo sem revestimento de pêlos dourados; abdome sem fileiras (Figura 10).

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Figura 10. Adulto e ninfa de 5º estádio do P. diasi.

R. neglectus

Tanto as ninfas como os adultos possuem manchas escuras nítidas no conexivo dorsal; abdome ventral com mancha longitudinal amarela que se prolonga ao metasterno; ângulos anteriores do pronoto salientes, dirigidos para diante; manchas escuras do lóbulo posterior do pronoto, principalmente as externas; colorido geral do corpo palha ou pardo, com manchas escuras; cabeça proporcionalmente longa, de comprimento sensivelmente maior do que o pronoto ou igual ao pronoto mais o escutelo sem o ápice; antenas com o 2º artículo de colorido uniforme (Figura 11).

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Figura 11. Adulto de R. neglectus.

P. tertius

Ninfas e adultos dessa espécie apresentam coloração marrom amarelada com manchas marrom escuras espalhadas (Figura 12).

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Figura 12. Adulto de P. tertius.

D. Ocorrência do Trypanosoma cruzi nos Vetores

Foi realizado o exame parasitológico em 1955 dos 1.981 espécimes coletados, sendo todos negativos para o T. cruzi. Do total coletado, 18 espécimes de P. tertius e 8 de R. neglectus morreram por falta de alimentação ou conservação inadequada, não sendo possível assim a obtenção do material intestinal para realizar o exame. O exame parasitológico de 1.955 espécimes foi negativo para todas elas.

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E. Aspectos Epidemiológicos

Na região de Luziânia foram notificados 62 casos novos durante todo o ano de 2000 a abril de 2006, sendo considerada como o maior número de casos no entorno de Brasília, em relação às outras cidades, como observado na Tabela IV (Anexo IV). Embora, em Luziânia, especificamente este vem decrescendo no decorrer dos anos.

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5. DISCUSSÃO

A investigação realizada na usina hidrelétrica Corumbá IV possibilitou a coleta de 1.981 triatomíneos pertencentes às espécies R. neglectus, P. geniculatus, P. diasi e P. tertius. Não foi encontrada nenhuma espécie de Triatoma infestans, contribuindo para a manutenção do título que foi dado pela Organização Panamericana de Saúde (OPAS 2003) ao Estado de Goiás em março de 2000, sendo o Estado considerado insento de tal espécie transmissora da doença de Chagas. Embora, este certificado deva também servir como estímulo para se manter uma vigilância entomológica para o T. infestans (Oliveira et al. 2003).

De acordo com Silva et al. (1992) foram encontrados em Goiás em ambientes domiciliares, T. sordida, T. infestans, R. neglectus, P. megistus e T. pseudomaculata. Silva et al. (1995) encontraram as mesmas espécies citadas e também T. costalimai, T. lenti, P. geniculatus e P. diasi. Em ambos os trabalhos foram observadas reduções tanto para a infestação domiciliar (exceto T. sordida) quanto para infecção por T. cruzi. No presente estudo, também foram encontradas as espécies R. neglectus e P. diasi, ambas suscetíveis à infecção por T. cruzi, podendo estar presentes em ambientes (Silva et al. 1992/1995). Atualmente, em Goiás, T. sordida e R. neglectus estão sendo consideradas espécies de grande importância epidemiológica segundo Oliveira 2006. Não foi encontrada nenhum exemplar de espécime de T. sordida, provavelmente pelo fato desta espécie ter preferência por alimentar-se em aves (Sherlock 2000), como foram localizados apenas 02 galinheiros nas fazendas encontradas, não se pode descartar a possibilidade da existência desta espécie na região.

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A espécie R. neglectus, já descrita anteriormente por outros pesquisadores continua presente no Estado de Goiás (Silva et al. 1992, Silva et al. 1995, Oliveira 2006). Vale ressaltar que R. neglectus apresenta uma significativa infecção natural em ambiente intradomiciliar, embora que no ambiente peridomiciliar geralmente há predomínio de um maior número de triatomíneos, favorecendo a sua domiciliação (Forattini et al. 1984, Oliveira 2006). O encontro do R. neglectus em palmeiras, condiz com o que já foi observado por vários pesquisadores, em todo o Brasil inclusive em Goiás (Barretto 1979, Barretto et al 1969, Bento et al 1984, Diotaiuti & Dias 1984, Noireau et al. 2002).

Foi encontrada uma significativa quantidade de P. tertius em relação às outras espécimes. O P. tertius pode ser encontrado em palmeiras e em ninhos de pássaros, embora ocorra um maior predomínio em ninhos (Silva & Lustosa 1993), como também observado neste trabalho em que foram encontrados espécimes somente em ninhos e nenhum em palmeiras. Foram coletados um total de 203 ninhos e somente 20 palmeiras, devido à reconstrução constante dos ninhos pelos pássaros facilitando o seu encontro, enquanto que em relação às palmeiras, grande parte já havia sido desmatada e às vezes também por se encontrar em locais de difícil acesso.

Apesar de ter sido encontrada apenas uma ninfa de P. geniculatus, na área de estudo, pode haver ainda a possibilidade da presença desta espécie em Goiás. O P. geniculatus já foi encontrado anteriormente em Goiás, com índice de infecção natural pelo T. cruzi de 0,07%, de acordo com Silva et al. (1995) e de 1,418 % segundo Oliveira (2006), destacando-se ambientes

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palmeiras, sendo que os adultos podem invadir ecótopos artificiais (Lent & Wygodzinsky 1979).

Dos 1.981 espécimes encontrados, foi possível realizar o exame parasitológico em 1.955, obtendo resultados negativos para o T. cruzi. Na região em estudo, apesar de não terem sido encontradas espécies contaminadas, estes triatomíneos conseguem se adaptar ao processo de domiciliação, principalmente o R. neglectus . O R. neglectus já foi encontrado alimentado com sangue humano no seu habitat silvestre, contaminado por T. cruzi, sendo ainda capaz de se alimentar em cães e gatos (Sherlock 2000).

A análise da Tabela III, do gráfico 1 e dos mapas (anexos I e II), mostra que há um maior predomínio de vetores nos setores 02 e 10. Como se pode observar no gráfico 1, nos setores 14 e 17 não foi feita nenhuma coleta de palmeira ou ninho para a procura de triatomíneos. Os setores em que foram encontrados triatomíneos em quantidades significativas como 01, 02, 03, 04, 08 09, 10 11 e 12 ficam próximos às cidades de Luziânia, Novo Gama, Santo Antônio do Descoberto e Alexânia,o que serve de um alerta para monitoramentos posteriores .

È observada a ocorrência de casos novos nas cidades próximas a área de estudo, como mostrado na tabela IV. De 2000 até o momento, o número de casos vem diminuindo, mas é necessário manter uma vigilância epidemiológica. Em 2002, por exemplo, foram notificados 08, casos novos, em 2003 18, e neste ano de 2006 já foi notificado 01 caso novo. A cidade de Luziânia próxima a região estudada, apresentou o maior número de casos.

Com o desmatamento necessário para a construção da usina hidrelétrica Corumbá IV, toda a fauna e flora foram afetadas. De acordo com Leite (2005) a

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implantação de hidrelétricas pode gerar impactos ambientais na hidrologia, clima, erosão e assoreamento, sismologia, flora, fauna e alteração da paisagem. A área do desmatamento que foi ocupada pelo reservatório do lago, força os animais vertebrados e invertebrados a procurarem outro abrigo que lhes forneça alimento. Podem ocorrer várias conseqüências, como o aumento da fauna de vetores artrópodes causadores de doenças como Malária, Febre amarela, doença de Chagas, Esquistossomose (Ferrete 2004).

Embora, não tenha sido encontrado nenhum triatomíneo contaminado, há uma grande incidência de espécies importantes transmissoras do T. cruzi em cidades próximas à estes locais, além das fazendas, onde geralmente reside a população pobre. Estas espécies se adaptam à domiciliação, podendo procurar alimento nas habitações rurais e/ou urbanas, já que a área em que se encontravam foi desmatada, trazendo como conseqüência um provável impacto ambiental dramático.

Nas cidades próximas a região de estudo, ainda são notificados casos e também óbitos da doença de Chagas. Geralmente os óbitos são observados na população de maior faixa etária, pois provavelmente contraíram a doença há muito tempo atrás, na habitação rural de péssima qualidade. O fato dos triatomíneos encontrados na região não estarem contaminados e o encontro de casos notificados é compreensível, pois a maioria dos triatomíneos coletados foram P. tertius, espécie de ambiente silvestre que dificilmente migra para ambientes domiciliares e geralmente exerce repasto sanguíneo em aves, sendo estas consideradas refratárias para o T. cruzi. A espécie R. neglectus, também coletada, pode procurar alimento em ambientes domiciliares e adquirir o T. cruzi

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da doença, merecendo atenção especial. Os casos notificados na região distribuem-se em várias faixas etárias. Recomenda-se manter nos municípios desta região da UHE Corumbá IV um trabalho contínuo e eficiente de vigilância entomológica capaz de detectar mudanças no comportamento das atuais espécies, fornecer moradias de boa qualidade, além de fazer um controle transfusional e congênito da população destes municípios.

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6. CONCLUSÃO

Neste estudo foram coletadas diferentes espécies de triatomíneos como R. neglectus, P. geniculatus, P. diasi e P. tertius, todos com capacidade para domiciliação em ambientes peri e intradomiciliares. È possível que estes triatomíneos migrem para ambientes domiciliares à procura de alimento em conseqüência do desmatamento, que pode ter tornado escassa sua fonte alimentar (aves e mamíferos).

Na região estudada, os triatomíneos foram coletados em palmeiras e ninhos de pássaros, como já observado em estudos anteriores. O maior número de triatomíneos foram coletados em áreas próximas aos municípios de Luziânia, Novo Gama e Santo Antônio de Descoberto. Embora todos os triatomíneos examinados foram negativos para o T. cruzi, existem casos notificados da doença de Chagas nos municípios próximos a área de influência direta da UHE Corumbá IV, com maior número de casos na cidade de Luziânia e em terceiro lugar Novo Gama, locais estes próximos às áreas com maior número de triatomíneos coletados, devendo ter atenção especial para o risco de infecção humana e de triatomíneos.

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ANEXO I

TABELA DE PONTOS DE BUSCA DE BARBEIROS DA UHE

CORUMBÁ IV

(59)

Tabela III. Pontos de busca de barbeiros da UHE Corumbá IV

PONTOS DATA COORDENADAS SETOR HABITAT OCORRÊNCIA

1. 13/04/05 22K 0787120 UTM 8195762 10/Esquerda Ninho Ausência 2. 16/04/05 22K 0801524 UTM 8201005 2/Esquerda Ninho Presença 3. 20/04/05 22K 0801168 UTM 8201151 2/Esquerda Ninho Presença 4. 20/04/05 22K 0801352 UTM 8202380 2/Direita Ninho Presença 5. 22/04/05 22K 0786766 UTM 8196179 10/Esquerda Ninho Presença 6. 22/04/05 22K 0786791 UTM 8196249 10/Esquerda Ninho Presença 7. 22/04/05 22K 0786791 UTM 8196249 10/Esquerda Ninho Presença 8. 26/04/05 22K 0770090 UTM 8195826 15/Direita Ninho Presença 9. 28/04/05 22K 0782859 UTM 8202519 10/Esquerda Ninho Presença 10. 28/04/05 22K 0784473 UTM 8202241 10/Esquerda Ninho Presença 11. 28/04/05 22K 0783826 UTM 8201961 10/Esquerda Ninho Presença 12. 03/05/05 22K 0798018 UTM 8198857 3/Esquerda Ninho Presença 13. 11/05/05 22K 0790289 UTM 8203613 4/Direita Ninho Presença 14. 19/05/05 22K 0795662 UTM 8193531 1/Direita Ninho Presença 15. 11/06/05 22K 0799942 UTM 8199926 02/ Direita Ninho Ausência 16. 11/06/05 22K 0800154 UTM 8200650 02/ Esquerda Ninho Presença 17. 11/06/05 22K 0800529 UTM 8201514 02/ Esquerda Ninho Presença 18. 11/06/05 22K 0800439 UTM 8201474 02/ Esquerda Ninho Presença 19. 11/06/05 22K 0798199 UTM 8195935 3/Direita Ninho Ausência 20. 02/07/05 22K 0800026 UTM 8195197 01/Direita Ninho Ausência 21. 02/07/05 22K 0799962 UTM 8199430 1/Esquerda Ninho Presença 22. 02/07/05 22K 0800281 UTM 8200919 02/ Esquerda Ninho Presença 23. 02/07/05 22K 0801179 UTM 8202327 02/ Esquerda Ninho Presença 24. 02/07/05 22K 0800801 UTM 8200957 02/ Esquerda Ninho Presença 25. 02/07/05 22K 0800701 UTM 8200710 02/ Esquerda Ninho Presença 26. 02/07/05 22K 0799782 UTM 8198359 02/ Esquerda Ninho Presença 27. 02/07/05 22K 0797990 UTM 8199099 03/ Esquerda Ninho Presença 28. 02/07/05 22K 07997793 UTM 8198848 03/ Esquerda Ninho Presença 29. 02/07/05 22K 0799837 UTM 8199112 2/Direita Ninho Ausência 30. 23/07/05 22 K 0793754 UTM 8197457 04/Direita Ninho Ausência 31. 23/07/05 22 K 0793054 UTM 8198156 04/ Esquerda Ninho Presença 32. 23/07/05 22 K 0792700 UTM 8199369 04/ Esquerda Ninho Ausência 33. 23/07/05 22 K 0791688 UTM 8200236 04/ Direita Ninho Ausência 34. 23/07/05 22 K 0790171 UTM 8203776 04/ Esquerda Ninho Presença 35. 23/07/05 22 K 0789483 UTM 8204541 04/ Esquerda Ninho Ausência 36. 23/07/05 22 K 0788681 UTM 8205423 05/ Esquerda Ninho Ausência 37. 27/07/05 22 K 0780385 UTM 8192711 9/ Direita Ninho Ausência 38. 27/07/05 22 K 0779686 UTM 8193731 12/ Direita Ninho Presença 39. 27/07/05 22K 07779724 UTM 8193732 13/ Esquerda Ninho Presença 40. 27/07/05 22 K 0780387 UTM 8192715 9/ Direita Ninho Ausência 41. 27/07/05 22 K 0779724 UTM 8193733 9/Direita Ninho Ausência 42. 29/07/05 22 K 0797232 UTM 8195265 1/Esquerda Ninho Presença

(60)

Tabela III. Continuação.

PONTOS DATA COORDENADAS SETOR HABITAT OCORRÊNCIA

43. 29/07/05 22 K 0794440 UTM 8190911 07/ Esquerda Ninho Ausência 44. 29/07/05 22 K 0794547 UTM 8190857 07/ Esquerda Ninho Presença 45. 29/07/05 22 K 0788147 UTM 8191969 08/ Esquerda Ninho Ausência 46. 30/07/05 22 K 0783351 UTM 8194590 09/ Esquerda Ninho Ausência 47. 30/07/05 22 K 0782022 UTM 8195060 9/ Esquerda Ninho Presença 48. 30/07/05 22K 786964 UTM 8192910 09/ Direita Ninho Ausência 49. 30/07/05 22 K 0787604 UTM 8190012 08/ Esquerda Ninho Presença 50. 13/08/05 22 K 0784323 UTM 8199751 10/ Esquerda Ninho Presença 51. 13/08/05 22 K 0784237 UTM 8199760 10/ Esquerda Ninho Presença 52. 13/08/05 22 K 0785071 UTM 8199953 10/ Esquerda Ninho Presença 53. 13/08/05 22 K 0786853 UTM 8196216 10/ Direita Ninho Ausência 54. 13/08/05 22 K 0786994 UTM 8195920 10/ Esquerda Ninho Presença 55. 13/08/05 22 K 0787199 UTM 8195784 10/ Esquerda Ninho Presença 56. 13/08/05 22 K 0788674 UTM 8194975 6/ Esquerda Ninho Ausência 57. 13/08/05 22 K 0791673 UTM 8193927 06/ Direita Ninho Presença 58. 13/08/05 22 K 0797979 UTM 8199110 03/ Direita Ninho Ausência 59. 13/08/05 22 K 0797614 UTM 8198739 03/ Direita Ninho Presença 60. 13/08/05 22 K 0783710 UTM 8199720 10/ Direita Palmeira Ausência 61. 25/08/05 22 K 0787275 UTM 8189814 08/Esquerda Ninho Presença 62. 25/08/05 22 K 0787971 UTM 8189509 08/ Direita Ninho Presença 63. 25/08/05 22 K 0788189 UTM 8189262 08/ Direita Ninho Presença 64. 25/08/05 22 K 0788195 UTM 8189094 08/ Direita Ninho Presença 65. 25/08/05 22 K 0795648 UTM 8193575 01/ Direita Ninho Ausência 66. 25/08/05 22 K 0791429 UTM 8202589 04/ Esquerda Ninho Ausência 67. 25/08/05 22 K 0791782 UTM 8201886 04/ Esquerda Palmeira Ausência 68. 30/08/05 22 K 0789461 UTM 8213362 05/ Direita Ninho Presença 69. 30/08/05 22 K 0789903 UTM 8203851 04/ Esquerda Ninho Presença 70. 30/08/05 22 K 0790138 UTM 8203312 4/Direita Ninho Presença 71. 30/08/05 22 K 0800436 UTM 8199266 02/ Esquerda Ninho Presença 72. 30/08/05 22 K 0800436 UTM 8199269 02/ Esquerda Ninho Presença 73. 30/08/05 22 K 0800384 UTM 8199552 02/ Esquerda Ninho Presença 74. 06/09/05 22 K 0784645 UTM 8195323 10/ Direita Ninho Presença 75. 06/09/05 22 K 0788849 UTM 8193917 06/ Esquerda Ninho Ausência 76. 06/09/05 22K 0803840 UTM 8207095 02/ Esquerda Ninho Presença 77. 06/09/05 22K 0803684 UTM 8207059 02/ Esquerda Ninho Presença 78. 06/09/05 22K 0803551 UTM 8206774 02/ Esquerda Ninho Presença 79. 06/09/05 22K 0803571 UTM 8206771 02/ Esquerda Ninho Presença 80. 06/09/05 22 K 0801987 UTM 8205472 02/ Direita Ninho Ausência 81. 06/09/05 22K 0802273 UTM 8205747 02/ Direita Ninho Presença

(61)

Tabela III. Continuação.

PONTOS DATA COORDENADAS SETOR HABITAT OCORRÊNCIA

82. 09/09/05 22 K 078703 UTM 8196019 10/ Esquerda Ninho Presença 83. 09/09/05 22 K 0786821 UTM 8196322 10/ Esquerda Ninho Presença 84. 09/09/05 22 K 0786064 UTM 8200218 10/ Esquerda Ninho Presença 85. 09/09/05 22 K 0785358 UTM 8199340 10/ Direita Ninho Presença 86. 09/09/05 22 K 0785649 UTM 8198991 10/ Direita Ninho Presença 87. 09/09/05 22 K 0798137 UTM 8196115 02/ Direita Ninho Presença 88. 09/09/05 22 K 0798144 UTM 8196079 02/ Direita Ninho Presença 89. 09/09/05 22 K 0798196 UTM 8196017 02/ Direita Ninho Presença 90. 10/09/05 22K0799972 UTM 8199921 02/Direita Ninho Presença 91. 10/09/05 22 K 0799939 UTM 8200128 02/Direita Ninho Presença 92. 10/09/05 22 K 0800282 UTM 8201060 02/Direita Ninho Presença 93. 10/09/05 22 K 0800419 UTM 8199879 02/Esquerda Ninho Presença 94. 10/09/05 22 K 0798991 UTM 8195965 02/Esquerda Ninho Ausência 95. 14/09/05 22 K 0783638 UTM81994724 09/ Esquerda Ninho Ausência 96. 14/09/05 22 K 0784224 UTM 8194488 09/ Esquerda Ninho Presença 97. 14/09/05 22 K 0783643 UTM 8191957 09/ Direita Ninho Presença 98. 14/09/05 22 K 0784308 UTM 8193218 09/ Direita Ninho Presença 99. 14/09/05 22 K 0784444 UTM 8193354 09/ Direita Ninho Presença 100. 14/09/05 22 K 0784741 UTM 8193461 09/ Direita Ninho Ausência 101. 17/09/05 22 K 0800514 UTM 8201398 02/ Esquerda Ninho Presença 102. 17/09/05 22 K 0800880 UTM 8202160 02/ Direita Ninho Ausência 103. 17/09/05 22 K 0802869 UTM 8205647 02/ Esquerda Ninho Ausência 104. 17/09/05 22 K 0802868 UTM 8205645 02/ Esquerda Ninho Ausência 105. 17/09/05 22 K 0802465 UTM 8205236 02/ Esquerda Ninho Ausência 106. 17/09/05 22 K 0801834 UTM 8202516 02/ Esquerda Ninho Presença 107. 21/09/05 22 K 0802201 UTM 8204069 02/ Esquerda Ninho Presença 108. 21/09/05 22 K 0802053 UTM 8203161 02/ Esquerda Ninho Presença 109. 21/09/05 22 K 0802005 UTM 8203047 02/ Esquerda Ninho Ausência 110. 21/09/05 22 K 0800904 UTM 8201010 02/ Esquerda Ninho Presença 111. 21/09/05 22 K 0800864 UTM 8200912 02/ Esquerda Ninho Ausência 112. 21/09/05 22 K 0800864 UTM 8200915 02/ Esquerda Ninho Ausência 113. 21/09/05 22 K 0800744 UTM 8200721 02/ Esquerda Ninho Presença 114. 21/09/05 22 K 0800642 UTM 8200166 02/ Esquerda Ninho Ausência 115. 21/09/05 22 K 0800734 UTM 8199945 02/ Esquerda Ninho Ausência 116. 21/09/05 22 K 0800734 UTM 8199945 02/ Esquerda Ninho Presença 117. 27/09/05 22 K 0781643 UTM 8208131 11/ Esquerda Ninho Ausência 118. 27/09/05 22 K 0780958 UTM 8207828 11/ Direita Ninho Presença 119. 27/09/05 22 K 0780976 UTM 8206150 11/ Esquerda Ninho Presença 120. 27/09/05 22 K 0780460 UTM 8205909 11/ Direita Ninho Presença 121. 27/09/05 22 K 0780684 UTM 8204988 11/ Direita Ninho Presença 122. 27/09/05 22 K 0785863 UTM 8200499 10/ Esquerda Ninho Presença 123. 29/09/05 22 K 0799229 UTM 8192685 01/ Direita Ninho Ausência

(62)

Tabela III. Continuação.

PONTOS DATA COORDENADAS SETOR HABITAT OCORRÊNCIA

124. 29/09/05 22 K 0799057 UTM 8192495 01/ Direita Ninho Presença 125. 29/09/05 22 K 0798740 UTM 8192655 01/ Direita Ninho Presença 126. 29/09/05 22 K 0798350 UTM 8193499 01/ Direita Ninho Presença 127. 29/09/05 22 K 0798284 UTM 8193335 01/ Direita Ninho Ausência 128. 29/09/05 22 K 0798433 UTM 8193428 01/ Direita Ninho Presença 129. 05/10/05 22 K 080054 UTM 8195030 01/ Esquerda Ninho Ausência 130. 05/10/05 22 K 0800329 UTM 8195665 01/ Esquerda Ninho Presença 131. 05/10/05 22 K 0799306 UTM 8196048 01/Esquerda Ninho Presença 132. 05/10/05 22 K 0800885 UTM 8199318 02/ Esquerda Ninho Ausência 133. 05/10/05 22 K 0800246 UTM 8201097 02/ Direita Ninho Presença 134. 05/10/05 22 K 0800561 UTM 8201525 02/ Direita Ninho Ausência 135. 07/10/05 22 K 0798127 UTM 8200304 03/ Esquerda Ninho Ausência 136. 07/10/05 22 K 0798200 UTM 8200230 03/ Esquerda Ninho Presença 137. 07/10/05 22 K 0797589 UTM 8198736 03/Direita Ninho Ausência 138. 07/10/05 22 K 0800401 UTM 8199267 02/ Esquerda Ninho Ausência 139. 07/10/05 22 K 0799889 UTM 8199755 02/ Direita Ninho Presença 140. 07/10/05 22 K 0799940 UTM 8199936 02/ Direita Ninho Presença 141. 15/10/05 22 K 0800813 UTM 8200955 02/ Esquerda Ninho Ausência 142. 15/10/05 22 K 0800890 UTM 8201030 02/ Esquerda Ninho Ausência 143. 15/10/05 22 K 0802079 UTM 8203143 02/ Esquerda Ninho Presença 144. 15/10/05 22 K 0802010 UTM 8203051 02/ Esquerda Ninho Ausência 145. 15/10/05 22 K 0803190 UTM 8205887 02/ Esquerda Ninho Ausência 146. 15/10/05 22 K 0801969 UTM 8205461 02/ Direita Ninho Presença 147. 15/10/05 22 K 0801021 UTM 8202738 02/ Direita Ninho Presença 148. 15/10/05 22 K 0800542 UTM 8201405 02/ Direita Ninho Ausência 149. 15/10/05 22 K 0799973 UTM 8199923 02/ Direita Ninho Ausência 150. 29/10/05 22 K 0789359 UTM 8213774 02/ Direita Galinheiro Ausência 151. 29/10/05 22 K 0789528 UTM 8213868 05/ Direita Galinheiro Ausência 152. 03/11/05 22 K 0782032 UTM 8195052 09/ Esquerda Ninho Ausência 153. 03/11/05 22 K 0781876 UTM 8195386 09/ Esquerda Ninho Ausência 154. 03/11/05 22 K 0781930 UTM 8195331 09/ Esquerda Ninho Ausência 155. 03/11/05 22 K 0781936 UTM 8195338 09/ Esquerda Ninho Presença 156. 03/11/05 22 K 0782007 UTM 8195238 09/ Esquerda Ninho Ausência 157. 03/11/05 22 K 0782741 UTM 8195464 09/ Esquerda Ninho Presença 158. 03/11/05 22 K 0783234 UTM 819514 09/ Esquerda Ninho Presença 159. 04/11/05 22 K 0777117 UTM 8200678 16/ Esquerda Ninho Presença 160. 04/11/05 22 K 0777994 UTM 8197531 12/ Esquerda Ninho Presença 161. 04/11/05 22 K 0780310 UTM 8196438 12/Esquerda Ninho Presença 162. 04/11/05 22 K 0780843 UTM 8198004 12/ Esquerda Ninho Presença 163. 21/01/06 22 K 0800405 UTM 8199266 02/Eequerda Ninho Presença 164. 21/01/06 22 K 0800439 UTM 8199877 02/Esquerda Ninho Ausência 165. 21/01/06 22 K 0800640 UTM 8199990 02/Esquerda Ninho Ausência

(63)

ANEXO II

MAPA DA ÁREA DE ESTUDO COM A PRESENÇA DE VETORES

NOS SETORES

Referências

Outline

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