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Analogica I BJT Amplificadores 3

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Academic year: 2021

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(1)

Universidade Federal de Itajubá

Instituto de Engenharia de Sistemas e Tecnologias da Informação Engenharia da Computação

ELT003 – Eletrônica Analógica I

Transistores Bipolares

(Amplificadores a Pequeno Sinal - continuação)

Prof. Paulo César Crepaldi Prof. Leonardo Breseghello Zoccal Itajubá, Agosto de 2009

(2)

Universidade Federal de Itajubá

Instituto de Engenharia de Sistemas e Tecnologias da Informação Engenharia da Computação

Atenção

O material constante destas notas de aula foi preparado com base na

bibliografia recomendada e destina-se a servir como um apoio ao

acompanhamento da disciplina.

Em alguns slides são utilizados recursos coletados da INTERNET e

considerados de domínio público.

(3)

3 3

Amplificador Coletor Comum ou Seguidor de Emissor (CC)

Um estágio muito importante em aplicações eletrônicas é o Coletor Comum ou

Seguidor de Emissor. Apresenta como características: uma alta impedância de

entrada, uma baixa impedância de saída e ganho unitário. É utilizado para “isolar”

uma carga de abaixo valor de um equivalente Thévenin com alta resistência e também

recebe o nome de “buffer” ou isolador.

10mVPP 10K 1K 910mVPP + _ + 10mVPP 10K 1K + Zin = 100K Zout = 50W Ganho=1 “Buffer” 9mVPP + _ 8,57mVPP + _ (9,1%) (87,51%)

No exemplo ao lado, o gerador e

o resistor de 10K podem

representar a saída de um estágio

amplificador e o resistor de 1K a

entrada do estágio seguinte.

O uso do isolador fez com que a

transferência do sinal de tensão se

(4)

4 4

Amplificador Coletor Comum ou Seguidor de Emissor (CC)

RBeq REeq vin + _ iin vout + _ iout ie ib vbe + _ -vce + _ Zin(CC) Zout(CC) RBeq

Zin(Base) Zout(Emissor) vin + _ iin vout + _ iout REeq

Protótipo do

Estágio Seguidor de

Emissor.

Protótipo do

Estágio Seguidor de

Emissor desenhado

de forma diferente e

evidenciando as

impedâncias a

serem avaliadas.

(5)

5 5

Amplificador CC: Impedâncias

RBeq vin = vb + _ iin vout = ve + _ iout ro rp gmvbe ib REeq ie ‘ RBeq vin = vb + _ iin vout = ve + _ iout ro rp gmvbe ib REeq ie ‘

(

)

(

)

(

)

(

)

(

)

) ( // ) ( // // ) ( // ) ( // // // base Z R CC Z R de efeito R R r r base Z R r r i v base Z R r r i v R r i r i v R r i r i v v v v in BEq in L L Eeq o e in Eeq o e b b in Eeq o e b b Eeq o b e b b Eeq o e b b e be b              

p

Observar que, para não “derrubar” uma

das principais características do estágio

CC, o circuito de polarização deve

apresentar um projeto que maximize o

valor de R

Beq

.

Atenção: Se necessário, incluir o efeito

do resistor de carga (R

L

) sobre a

(6)

6 6

Amplificador CC: Impedâncias

(

)

(

)

(

)

(

)

                                                 e o th o t t out t th o t Beq S th o t t th t o t t b b o e be m b r rth r r r r i v emissor Z i r r r v R R r r v i r r v r v i i i i i v g i      p p p // 1 1 1 ) ( 1 1 // 1

No cálculo das impedâncias de saída é

necessário contabilizar a influência da

resistência da fonte de sinal v

S

.

Observar a aplicação do teorema de

Thèvenin no ramo da base “olhando” em

direção à fonte de sinal. Um sinal de

teste é aplicado à saída e lembrar que a

fonte de sinal deverá estar em repouso.

RBeq ro rp gmvbe ib ie ‘ vS RS Thèvenin vt it ro rp gmvbe ib ie ‘ vS = 0 (repouso) rth vt it io ) ( // ) (CC R Z emissor ZoutEeq out

(7)

7 7

Amplificador CC: Ganho de Tensão em Circuito Aberto

(

)

(

)

(

)

(

)

(

)

(

)

(

o Eeq

)

e VOC Eeq o e Eeq o in out VOC Eeq o e in e Eeq o out Eeq o e out in out e out in π out in b Eeq o b Eeq o e out

//R

r

r

para

1

(CC)

A

//R

r

r

//R

r

v

v

(CC)

A

//R

r

r

v

r

//R

r

1

v

//R

r

r

v

v

v

βr

v

v

r

v

v

i

//R

r

βi

//R

r

i

v







'

'

'

'

'

O amplificador CC apresenta, qualitativamente, os seguintes valores:

 Impedância de entrada –Alta (Dezenas de K

W

);

 Impedância de Saída – Baixa (Unidades a Dezenas de

W

);

 Ganho de Tensão em Circuito Aberto – Unitário (Aproximado).

Atenção:

A ausência do sinal de menos indica que os sinais de tensão na base e no emissor estão em fase. O fato de serem praticamente iguais (sem carga), indica que o emissor segue a base (daí o

nome seguidor de emissor).

Vin’ é calculado em função de uma impedância de entrada que não considera RL(Zin(base)’). O processo de obtenção da linha de carga AC é

semelhante ao do estágio EC devendo, apenas, substituir REeq no lugar de RCeq.

(8)

8 8

A Configuração Darlington (Par Darlington)

Existe um tipo de configuração, chamada Darlington, que consegue produzir um transistor equivalente com altos valores de hFE. Esta configuração pode ser montada a partir de dois

transistores discretos ou pode vir encapsulada em um único invólucro.

Tem aplicações muito importantes em estágios de saída de amplificadores de potência em que a característica de buffer é essencial.

Sidney Darlington (1906 – 1997) + IE vBE1 Q1 Q2 QD IC IB IC1 IC2 IB1 vBE2 IB2 + _ _ ≡ + vBED_

hFED = hFE1.hFE2

(

)

(

)

2 1 BE BE BED B FE2 FE1 B1 FE1 FE2 C C1 FE2 C1 FE2 C1 C B2 FE2 C1 C2 C1 C

V

V

V

I

h

h

I

h

h

1

I

I

h

1

I

h

I

I

I

h

I

I

I

I

O par Darlington apresenta, tipicamente, tensões VBE superiores a 1,2V e ganhos de

corrente (hFE) superiores a 1000. Especialmente recomendados para o estágio Seguidor de Emissor, pois vão contribuir para aumentar a impedância de entrada e diminuir a impedância de saída.

(9)

9 9

Par Darlington: Circuito Equivalente Incremental

Para as avaliações dos parâmetros AC, em um estágio que utiliza este tipo de configuração, é preciso ter em mãos um circuito equivalente incremental.

(

)

2 2 2 2 2 2 1 1 2 1 1 2 1 1 1 2 1 1 1 1

2

2

2

2

)

(

e eD e D e 1 D 1 1 b b D in 1 b b b 1 b e b b π2 1 π2 1 e1 1 π2 e2 2 CQ2 2 e1 CQ1 2 CQ2 CQ2 e2 CQ1 e1

r

r

r

β

r

β

β

r

r

β

r

β

r

i

v

base

Z

r

β

r

i

v

r

i

β

r

i

r

i

r

i

v

r

β

r

r

β

r

β

r

r

β

I

25mV

β

r

I

β

I

I

25mV

r

e

I

25mV

r

p p p p p p p p p p p

A figura acima ilustra a configuração Darlington com os seus dois transistores substituídos por seus modelos AC. Normalmente, o padrão para os parâmetros incrementais é o transistor Q2

pelo fato da sua corrente de emissor (≈ coletor) ser diretamente acessada ou medida.

ro1 rp1 ib1 1ib1 ro2 rp2 2ib2 ie1 = ib2 ic Zin(base)D vb + _ Q1 Q2

(10)

10 10

Par Darlington: Circuito Equivalente Incremental

( )

o1 c o1 e1 c o1 c o1 b2 c o o1 e1 c b2 o1 c e1 b2 o1 e1 o1 b2 o1 c e1 b2 e1 b2 o1 b2 o1 c b1 1 o1 b2 c b1 1 b1 e1 e1 b2 2 π2 b2 2 e1 2 b2 2 e1 b2 1 b1 e1 1 b1 b2 π1 b1

r

v

r

2

r

v

r

v

r

v

v

i

2r

r

v

v

r

v

r

v

2

r

1

r

1

r

v

r

v

r

v

r

v

r

v

r

v

i

β

r

v

v

i

β

i

i

r

v

β

r

v

β

i

β

i

β

r

v

β

i

r

β

i

v

r

i



2 1

Inicialmente, são estabelecidas as relações para as correntes em função do potencial da base de Q2 e este em função do potencial vc.

ro1 rp1 1ib1 ro2 rp2 2ib2 ic1 Zout(coletor)D Q1 Q2 ic vb2 ib1 ie1= ib2 vc + _ + _ io1

Atenção: ib1rp  vb2 em função do terra presente na base de Q1.

(11)

11 11

Par Darlington: Circuito Equivalente Incremental

Onde: D = 12 rpD = 2Dre2 reD = 2re2 roD = 2/3ro2 oD o2 c c D out o2 o2 c c o2 o1 2 o1 2 o2 c c o1 o1 2 o1 2 o2 o1 c c o2 o1 c o1 c 2 o2 o1 c b2 e1 2 c e1 e1 2 o2 o1 c e1 e1 2 b2 c o2 c e1 b2 2 o1 c e1 b2 c o2 c b2 2 o1 b1 1 c r r 3 2 i v (coletor) Z 2r 1 r 1 v i r 1 r β 2r β r 1 v i r 1 2r β 2r β r 1 r 1 v i r 1 r 1 v 2r v β r 1 r 1 v v r β i r 1 r β r 1 r 1 v r 1 r β v i r v r v β r v r v i r v i β i i β i                                                                                    * roD rpD Dib ib ic ‘ie

* O apêndice ao final deste

módulo mostra uma forma alternativa de calcular ro e

a relação indicada se verifica para o par

(12)

12 12

Estágio CC: Exemplo

(

)

(

)

(

)

mA V I 900Ω R //100 R R 5V 5V 5,5V 5V de V um para //R R 2R V V //R R I V v CQ E E E CEQ L Eeq E CC CEQ L Eeq CQ CEQ ce(CORTE) 6 , 5 900 5           

Utilizando o BJT BC238C, projetar um seguidor de emissor que apresente uma impedância de entrada superior a 10K e uma impedância de saída inferior a 100W. Uma condição de contorno exigida é que a Compliance seja por volta de 0,8 a 1VPP. O gerador de sinais é um equivalente

Thévenin de um sensor de alta impedância (10K) e a carga é a entrada de um segundo estágio amplificador de baixa impedância (100W).

VBE -+ + -VCC RE R R VCC 2 + -+VBE VCC 2 -VBE +

-O circuito de polarização ao lado é frequentemente usado em estágios CC. Observar que o coletor está ligado diretamente à fonte DC o que, para o circuito equivalente DC, representa um

terra AC. Economiza-se, portanto, o resistor de coletor. A resistência REeq é a própria RE e as tensões se dividem, tanto

na base quanto no emissor em aproximadamente VCC/2. Para satisfazer a Compliance:

(13)

13 13

Estágio CC: Exemplo

Os parâmetros do BC238C indicam que: O VCEQ recomendado é de 5V;

O hFE para uma corrente de ≈5mA é de ≈500; O ganho de corrente incremental (hfe) tem um valor mínimo de 450 para IC=2mA e não sofre modificação

significativa se operando em 5mA;

A admitância de saída (hoe), é cerca de 2,5 maior que o valor para IC=2mA, ou seja, 110mS.2,5=275mS.

(14)

14 14

Estágio CC: Exemplo

I 25mV r 86K 2R R 43K 860 500 0,1 R 0,1h R 860Ω 5mA 4,3V R 4,3V 0,7V 5V V 2 V V CQ e TH E (MIN) FE TH E BE CC E x x             

 Obs: Recomenda-se o uso do projeto firme para que se tenha resistores mais elevados na base;

Os resistores de base não forma feitos exatamente iguais para compensar a diferença de 0,7 (VBE). Para tanto o resistor inferior é ligeiramente maior (próximo

valor comercial).

Os resistores são de 5% e 1/8W em função das potências dissipadas. B C2 38B P /ZTX Q3 29 .5 7mW 9.74 3uA C 4.15 7V E V cc 10 V R3 91 K 25 7.4uW R2 82 K 32 4.7uW RC 82 0 21 .0 8mW 5.07 0mA B 4.84 0V 0 B C2 38C Q1 29 .5 7mW 82K 91K +10V 100 820 10K vS Ponto Q (simulação): ICQ ≈ 5mA e VCEQ ≈ 5,85V R1 R2 RE

(15)

15

Estágio CC: Exemplo

(

)

(

)

( )

(

)

(

)

5 3,6K//820 0,9926 3,6K//820 //R r r //R r A 22,2Ω 820//22,8 (emissor) //Z R (CC) Z 22,8Ω 5 450 8,1K 3,6K// (emissor) Z 8,1K 10K//43K //R R r r h r // r (emissor) Z 37,7K 43K//303K (CC)' Z 21K 43K//41K (base) //Z R (CC) Z 303K 668 5 450 (base)' Z 43K 82K//91K R 41K 668//100 5 450 (base) Z 668Ω 3,6K//820 //R r 820 R 3,6K S 275 1 h 1 r //R //R r r h (base) Z Eeq o e Eeq o VOC out Eeq out out Beq S th e fe th o out in in Beq in in Beq in Eeq o Eeq oe o L Eeq o e fe in                                                     m vin + _ iin 22,2 vout + _ iout 21K ≈vin’ + _ 100 vS 10K 0,45dB ) (carga)(dB A 0,95 (carga) A 0,949v 1,16v 0,818 ' 0,818v 100 22,2 '100 v v R (CC) Z 'R v A v(emissor) v 1,16 0,68v 0,79v v ' v 0,79v 10K 37,7K 37,7K v ' v e 0,68v v 10K 21K 21K v R (CC)' Z (CC)' Z v ' v e R (CC) Z (CC) Z v v(base) v V V in in in in out L out L in V(OC) out S S in in s S in S S in S in in S in S in in S in x                        

(16)

16

Estágio CC: Exemplo (simulação)

A seguir, resultados de simulação em que o gerador de sinais que representa o sensor está ajustado para uma tensão de 100mVPP, resistência interna de 10K e freqüência de 1KHZ.

A carga está representada por um resistor de 100W.

(17)

17

Estágio CC: Exemplo (simulação)

(18)

18

Estágio CC: Exemplo (simulação)

Impedâncias de Entrada e de Saída para o Estágio Seguidor de Emissor

10KHz 100KHz 1.0MHz 10MHz 10K 20K 30K 40K 22,75K @ 1KHZ 10Hz 100Hz 1.0KHz 100 200 300 400 21,26W @ 1KHZ Zin(CC) Zout(CC)

(19)

19

Apêndice: Avaliação Alternativa de r

o

Para os exemplo que foram realizados até o momento, a resistência de saída (ro) foi avaliada como sendo 1/hoe. Contudo, se o projetista não tiver em mãos as folhas de dados do

dispositivo, existe uma forma alternativa de se estimar o valor de ro.

Como se sabe, a corrente de coletor na região ativa (ou linear) não é constante mas sofre um aumento com um aumento em VCE. Este efeito (Early) é modelado colocando-se um resistor

em paralelo com a fonte de corrente IC.

Existe, entretanto, um equacionamento para a corrente de coletor que leva em consideração a presença deste efeito. É dado por:

a) (idealizad e I I V V 1 e I I T BEQ T BE nU V S CQ A CE nU V S C         

A tensão VA (algumas literaturas trazem como VAF) é chamada de tensão Early e tem um significado físico que será mostrado mais adiante. Se for feita a derivada da equação acima, no

entorno do ponto de operação, tem-se:

CQ A Q CE C o A CQ Q CE C I V V I r V I V I        1

(20)

20

Apêndice: Avaliação Alternativa de r

o

Tipicamente, VA situa-se entre 20V a 80V o que leva, para correntes quiescentes de coletor na faixa de unidades de [mA], a resistências de saída na faixa de unidades a dezenas de KW.

VA representa um ponto de convergência em relação às

inclinações inerentes ao conjunto de curvas (IC=f(vCE)

para VBE= cte).

Exemplos de Amplificadores com BJT

Desafio para os próximos Slides: Avaliar as polarizações dos transistores bipolares e que tipo de amplificador está sendo implementado.

(21)

21 Amplificador de Áudio

(22)

22 Amplificador Multiestágio

Amplificador de Áudio

(23)

23 Amplificador com Estágio em CI

(24)

Amplificador Multiestágio Sintonizado

(25)

25 Transmissor

miniatura

Pré-Amplificador para VHF

Referências

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