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Linguagem e processamento sensorial: repercussões na clínica com sujeitos autistas sob a perspectiva histórico cultural

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE FONOAUDIOLOGIA

MANUELA FERNANDES DA SILVA PEREIRA

LINGUAGEM E PROCESSAMENTO SENSORIAL:

REPERCUSSÕES NA CLÍNICA COM SUJEITOS AUTISTAS SOB A

PERSPECTIVA HISTÓRICO CULTURAL

Salvador – Bahia

2018

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MANUELA FERNANDES DA SILVA PEREIRA

LINGUAGEM E PROCESSAMENTO SENSORIAL:

REPERCUSSÕES NA CLÍNICA COM SUJEITOS AUTISTAS SOB A

PERSPECTIVA HISTÓRICO CULTURAL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Colegiado de Curso de Graduação em Fonoaudiologia da Universidade Federal da Bahia, como requisito para obtenção de título de Bacharel em Fonoaudiologia.

Orientador: Prof. Dr. Marcus Vinicius Borges Oliveira.

Salvador – Bahia

2018

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LINGUAGEM E PROCESSAMENTO SENSORIAL: REPERCUSSÕES NA CLÍNICA COM SUJEITOS AUTISTAS SOB A PERSPECTIVA HISTÓRICO

CULTURAL

LANGUAGE AND SENSORY PROCESSING: REPERCUSSIONS IN THE CLINIC OF AUTISTIC AFFAIRS UNDER THE HISTORICAL CULTURAL PERSPECTIVE

LENGUAJE Y PROCESAMIENTO SENSORIAL: REPERCUSIONES EN LA CLÍNICA CON SUJETOS AUTISTAS BAJO LA PERSPECTIVA HISTÓRICA

CULTURAL

Manuela Fernandes da Silva Pereira 1Marcus Vinicius Borges Oliveira2

RESUMO

Introdução: A discussão sobre a relação entre o processamento sensorial e a linguagem

na clínica com sujeitos autistas têm sido disseminada predominantemente por meio de perspectivas neurobiológicas que compreendem a noção de corpo e cérebro como elementos dissociados e compartimentados. Considerar a sensação, a percepção e a linguagem enquanto funções complexas e imbricadas inaugura um olhar diferente sobre o autismo, repercutindo em um fazer clínico mais reflexivo. Objetivos: Revisar a literatura acerca da relação entre linguagem e processamento sensorial na clínica com sujeitos autistas, refletindo a respeito dos diferentes fundamentos teóricos à luz da teoria histórico cultural. Método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, realizada a partir de artigos científicos publicados nos últimos dez anos, disponíveis nas plataformas: Scielo, Lilacs e Medline. Foram utilizados os seguintes descritores: “sensation”, “sensation disorder”, “language”, “language development” e “autistic disorder” e os seus correlatos em português. Resultados: Foram encontrados 943 trabalhos, contudo apenas 6 artigos respondiam aos critérios estabelecidos, sendo selecionados para análise. Os resultados podem ser concentrados em dois eixos: relação entre a linguagem e o processamento sensorial; compreensão acerca do autismo. Discussão: A perspectiva histórico cultural, base de análise do estudo, entende a sensação, percepção e a linguagem enquanto funções mentais superiores de natureza complexa e simbólico; são tomadas em seu funcionamento imbricado, repercutindo em práticas clínicas contextualizadas e que buscam entender o sujeito autista a partir de suas subjetividades, se contrapondo a perspectivas curativas e de olhar descontextualizado. Conclusão: Há um predomínio de investigação da temática sob perspectivas comportamentais. Nesse sentido, se faz necessário a elaboração de estudos que propiciem discussões sobre o caráter complexo da linguagem e do processamento sensorial, que transcenda a relação dissociadas destas funções. Nesse sentido, há espaço para refletir sobre o papel da linguagem nos transtornos sensoriais e nas práticas clínicas com sujeitos autistas sob perspectivas teóricas discursivas.

Palavras-chaves: Sensação, Processamento Sensorial, Linguagem, Autismo

1 Estudante de graduação em Fonoaudiologia, Universidade Federal da Bahia (UFBA) – Salvador,

BA, Brasil.

2 Prof. Dr. Adjunto I, Departamento de Fonoaudiologia, Universidade Federal da Bahia (UFBA)

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ABSTRACT

Introduction: The search for the relationship between sensory knowledge and a language

in clinical practice has been disseminated predominantly through neurobiological perspectives that comprise the notion of body and brain as dissociated and compartmentalized elements. Considering a sensation, a perception and a language that characterize the complex and associated, introduce a look at autism, repercussions on a more reflective clinical practice. Objectives: To review a literature on the subject and sensory language in the clinic with the autistic ones, reflecting the respect for the different theoretical foundations in light of the historical theory. Method: This is an integrative review of literature, based on scientific data, in the last ten years, on the platforms: Scielo, Lilacs and Medline. The descriptors were found in the search: sensation, sensation disorder, language, language development and autistic disorder and their correlates. Results: A total of 943 studies were found, however, only 6 articles met the established criteria and were selected for analysis. The results can be concentrated in two axes: between a language and the sensorial processing; the understanding about autism. Discussion: A historical perspective, based on the analysis of the study, the understanding, the understanding and the comprehension of a complex and symbolic language; is taking their associated operate, repercutindo in the clinical pressentry contextualizated and that seek to understand the subject autographed to part of the subjectivities, with scontting to perspectives curatives and decontextualized de lis. Conclusion: There is a predominance of investigation of the behavioral situation. In this sense, it is necessary to elaborate studies that allow discussions about the characters, such as language and sensorial processing, that transcend a dissociated relation between functions. In this sense, there is room to write about the role of language in sensory gestations and clinical practices with subjects under the discursive theoretical perspectives.

Keywords: Sensation, Sensory Processing, Language, Autism RESUMEN

Introducción: La investigación para la relación entre el conocimiento consciente y la lengua

en la práctica clínica se ha diseminado predominantemente a través de las perspectivas neurobiológicas que emite la noción del cuerpo y los disoció y compartimentó elementos. Considerar la sensación, la percepción y el lenguaje que caracterizan el complejo e imbricado, introduce a look at autism, repercusiones en la más reflexiva clínica clínica.

Objetivos: Para revisar el contenido del idioma y el idioma en el clínico con los autistic,

reflejando el respeto por las diferentes estructuras de aislamiento de la historia histórica. En el caso de que se produzca un cambio en la calidad de la información, Los descriptores se hallaron en la búsqueda: sensación, sensación de desorden, lenguaje, lenguaje de desarrollo y autistic desorden y sus correlaciones. Resultados: El total de 943 estudios se encontraron, sin embargo, sólo 6 artículos met los criterios establecidos y se seleccionaron para el análisis. Los resultados se pueden agrupar en dos ejes: entre el idioma y el sensorial procesamiento; el conocimiento sobre el autismo. Discusión: Una perspectiva temprana, basada en el análisis del estudio, la comprensión, la comprensión y la comprensión del complejo y simbólico; se realiza su uso imbricado, repercutiendo en el tópico presentry contextualizado y que busca el sujeto autograpado a partir de las subjetividades, con scontting a las perspectivas curativas y decontextualized de lis. Conclusión: No existe la predominancia de la investigación de la situación del comportamiento. En este sentido, es necesario elaborar informes que permitan tratar acerca de los caracteres, como el idioma y el procesamiento sensacional, que trasciende la disociada relación entre las funciones. En este sentido, hay un espacio para escribir sobre el rol de idioma en las sesiones de gestación y las prácticas correctas con respecto a las discursivas perspectivas de perspectiva.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 5

2. MÉTODOS ... 6

3. RESULTADOS ... 6

I. Relação entre a linguagem e o processamento sensorial ... 6

II. Compreensão acerca do autismo ... 7

4. DISCUSSÃO ... 8

I. Funções psicológicas superiores: A sensação, percepção e linguagem a luz da teoria histórico cultural ... 8

II. Ressignificando o autismo ... 10

III. Diferentes abordagens terapêuticas ... 12

5. CONCLUSÃO ... 13

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 14

ANEXO I – Figura I ... 16

ANEXO II – Quadro I ... 17

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1. INTRODUÇÃO

O processamento sensorial (PS) é definido como uma habilidade do sistema nervoso central que irá se estruturar por meio de um ato perceptivo, no qual as informações são inicialmente captadas do ambiente por vias periféricas, passando por um sistema de modulação, discriminação e organização das características sensoriais, levando a um repertório de respostas adaptativas que serão percebidas pelos homens. Dentro das perspectivas neurobiológicas, o PS é entendido segundo relação direta de causa e efeito, ou seja, o processamento será a habilidade de receber e processar estímulos levando a comportamentos responsivos esperados1.

Sob a perspectiva histórico cultural, base teórica subjacente à análise deste artigo, a percepção e a sensação serão entendidas enquanto processos mentais ativos, de natureza complexa2, questionando criticamente a ideia de causalidade

entre corpo (aquele que sente) e cérebro (aquele que modula e organiza os sentidos). A dinâmica3 do processamento sensorial compreenderá a interconexão

de redes que não pode prescindir da linguagem, conjuntamente de caráter simbólico.

Os diferentes entendimentos teóricos sobre como as informações sensoriais são processadas irão influenciar a compreensão sobre a relação com a linguagem e os possíveis desdobramentos clínicos terapêuticos. É notável que uma tendência cognitivista possui maior representatividade na literatura científica, determinando as linhas de investigação e estudo. Em sua maioria, estes autores visam estabelecer relação de causalidade entre possíveis déficits sensoriais e comprometimentos no funcionamento da linguagem, relacionando a transtornos do desenvolvimento infantil, dos quais destacamos o Autismo, uma vez que estes sujeitos apresentam demandas para as duas esferas.

O Autismo ou Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição enigmática que instiga e mobiliza diferentes estudiosos. Atualmente é definido como uma desordem do neurodesenvolvimento de início precoce, caracterizado por prejuízos nas áreas da comunicação e interação social, bem como na identificação de padrões repetitivos de comportamento3, restrição de interesses e uma disfunção

no processamento de informações sensoriais, que podem estar relacionada ou não a um Transtorno do Processamento Sensorial (TPS)2. Uma outra possibilidade de

entender o Autismo, é enquanto uma identidade completa e profundamente diferente4, constituída pela/na linguagem.

Assim, as diferentes maneiras de se olhar para o Autismo será influenciada pelas noções de corpo, mente e sujeito que se sustentam em embasamentos teóricos específicos. Reitera-se que este ponto permeia as discussões sobre a relação entre o funcionamento da linguagem e o próprio processamento sensorial.

Baseado em tais pressupostos, este artigo configurou-se enquanto uma revisão integrativa da literatura, a fim de responder ao seguinte questionamento: Qual o papel da linguagem nas produções científicas sobre o processamento sensorial no transtorno do espectro autista? Tendo em vista a questão enunciada, este estudo teve por objetivo revisar a literatura acerca da relação entre linguagem e

3 Enfatizamos o fato de que preferimos termos como funcionamento, organização, por serem mais compatíveis com as abordagens sócio-histórico-culturais de cérebro e também de linguagem que são adotadas neste trabalho. Porém, a maior parte dos estudos sobre a organização sensorial partem de uma perspectiva cognitivista em que se faz importante manter termos tradicionais como processamento.

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processamento sensorial na clínica com sujeitos autistas, refletindo criticamente a respeito dos resultados à luz da teoria histórico cultural.

2. MÉTODOS

O artigo trata-se de uma revisão integrativa da literatura com a finalidade de reunir e sintetizar achados de estudos realizados anteriormente, mediante diferentes metodologias, com intuito de contribuir para o aprofundamento do tema investigado5. Norteou-se o desenvolvimento do estudo a partir do seguinte questionamento: Qual o papel da linguagem nas produções científicas sobre o processamento sensorial e o transtorno do espectro autista?

O processo de construção do artigo permeou as seguintes etapas: formulação da questão de pesquisa e identificação do tema; especificação da metodologia e estabelecimento dos critérios para inclusão e exclusão; categorização das informações extraídas; avaliação dos estudos incluídos; interpretação dos resultados; apresentação da síntese do conhecimento produzido5.

A coleta de dados foi realizada durante o período de agosto e setembro de 2018, nas seguintes bases de dados: Medline, Lilacs e Scielo; utilizaram-se os Descritores em Ciências da Saúde (DECS): “sensation”, “sensation disorder”, “language”, “language development” e “autistic disorder”; segundo as combinações: 1º - sensation disorders AND language development; 2º - autistic disorder AND sensation disorders AND language development; 3º - autistic disorder AND sensation AND language, e os seus correlatos em português.

Foram incluídos estudos publicados nos últimos dez anos (2008-2018), nas línguas portuguesa e inglesa, disponíveis integralmente nas bases pesquisadas e cujo título ou resumo fizessem referência a temática da linguagem, processamento sensorial e/ou autismo. Excluíram-se documentos em teses, trabalhos incompletos ou que não atenderam à temática. Por fim, todo material selecionado foi analisado e categorizado criticamente.

3. RESULTADOS

Foram identificados 943 estudos, dos quais 265 respondiam aos critérios estabelecidos, sendo escolhidos para leitura prévia. Destes, 11 estudos foram eleitos. Excluíram-se: 5 amostras referentes a estudos duplicatas. Desta forma, 6 trabalhos foram eleitos para análise, estando relacionados ao questionamento norteador da pesquisa. O processo de seleção está descrito na Figura 1.

Os resultados da revisão de literatura estão apresentados no Quadro 1. Dentre os estudos incluídos, o método quantitativo foi o mais recorrente, o que apontam para uma perspectiva positivista e de análise objetiva; apenas dois dos artigos selecionados6,7 tiveram caráter descritivo e qualitativo. A análise das

publicações permitiu a identificação de dois principais eixos temáticos, são eles: I) Relação entre a linguagem e o processamento sensorial; II) Compreensão acerca do Autismo. Vale ressaltar que algumas produções abordam os dois eixos simultaneamente.

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Em decorrência dos critérios de seleção utilizados, todos os estudos encontrados no levantamento discutem direta ou indiretamente a relação entre a linguagem e o processamento sensorial, sendo observado um recorte para o transtorno do processamento sensorial. 4 artigos apresentam a temática de maneira explícita por meio da associação direta entre os dois, estabelecendo relação de causa e efeito, em que a desorganização leva a comprometimentos da linguagem. Os demais trabalhos são perpassados por tal discussão, incluindo outras variáveis.

As discussões mencionadas nas pesquisas ressaltam a eficácia da organização sensorial para melhoria na comunicação/linguagem e comportamento social. O estudo de Silva8, apresenta um modelo de compreensão acerca do

autismo em que os transtornos sensoriais são compreendidos como base subjacente aos demais atrasos; sugere que a organização sensorial terá efeitos positivos nas esferas de comportamento, socialização e linguagem. Kinnealey9 usou

medidas qualitativas e demonstrou maior engajamento de escolares autistas, bem como maior frequência em sala de ajuda a partir do desenvolvimento de ambiente sensorialmente tratado, sugerindo que a adequação do ambiente reflete na possibilidade de produção de atos interativos. Watson10, em seu estudo, associa o

perfil sensorial às dificuldades socio-comunicativas; sua pesquisa faz associação positiva entre o não desenvolvimento de habilidades de linguagem e funções adaptativas a perfis hiporresponsivos. Jasmin11 afirmam que crianças com

transtorno do espectro autista apresentam dificuldades sensório-motoras; são estas respostas atípicas que segundo os autores, leva a um comprometimento global e consequentemente a, alterações no curso da aquisição da linguagem.

Coelho6 e Reddy7, ambos relatos de caso, expõe o processo terapêutico de

crianças com suposto diagnóstico de TEA. O primeiro levanta o questionamento acerca do distúrbio desenvolvimento de linguagem6 e sua contribuição para

problemas de autorregulação e comportamentos desafiadores, também relacionados a problemas sensoriais. O segundo7, por sua vez, não realiza

associação direta entre o atraso de linguagem e o transtorno sensorial, apontando a necessidade de maiores estudos, dada a quantidade insuficiente de participantes e o não engajamento familiar no desenvolvimento da terapia.

Como pode-se perceber, as pesquisas evidenciam uma relação entre o transtorno sensorial e a linguagem, refletindo, em sua maioria, uma relação de causalidade da primeira em relação à segunda.

II) Compreensão acerca do autismo

Coelho6 apresentam o relato de um caso clínico de uma criança que sofreu

privações sensoriais desde o seu nascimento e que foi acolhido em um serviço de fonoaudiologia apresentando características que os autores chamam de “autísticas”14 (p. 75). Não foi possível inferir se a manutenção do quadro autístico é

fruto da condição do quadro clínico do autismo, enquanto entidade diagnóstica, ou se esta manutenção é deriva da condição de privação sensorial, visto a negligência materna, apontada no estudo. Neste, o autismo é visto enquanto distúrbio neurológico decorrente de perturbações não específicas do desenvolvimento cerebral durante a maturação. Adiciona déficits sociais e afetivos como possíveis pontos de convergência para o desenvolvimento de déficits globais severos.

Watson10, questiona acerca do processamento sensorial como patogênese

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principalmente a hiporresponsividade. Utilizam-se de escalas e protocolos de detecção precoce de autismo, ainda no primeiro ano de vida, e argumentam que os sintomas sensoriais distintos estão presentes antes até que os responsáveis desenvolvam qualquer preocupação com os seus bebês, propondo um modelo em que o desenvolvimento do processamento sensorial pode levar, como consequência, a prejuízos em outros domínios de desenvolvimento.

Silva8 tem como objetivo apresentar um novo modelo de compreensão do

TEA, situando o comprometimento sensorial e de autorregulação como déficit central. Afirma que quando o TPS é tratado pode levar a reversibilidade do quadro autístico. O tratamento é pautado na manipulação manual e dirigida ao corpo, através do sistema nervoso periférico e receptores presentes na pele.

Os demais trabalhos não relacionam a compreensão acerca do TEA diretamente com os aspectos sensoriais do desenvolvimento. Como resultado geral, os trabalhos encontrados baseiam-se em perspectivas cognitivistas, tendo como orientação principal trabalhos no campo da neurologia.

4. DISCUSSÃO

Destaca-se como ponto de partida para as discussões as possíveis relações entre o transtorno sensorial, a linguagem e o autismo, sustentado por correlações entre corpo-cérebro, bem como a própria compreensão do papel do funcionamento sensorial no desenvolvimento cognitivo. Este pode ser concebido enquanto uma rede de informações que circunda o ser humano desde a vida intrauterina, até a vivência em sociedade e são desenvolvidos a partir das interações sociais e ambientais1.

Os trabalhos encontrados discutem a partir de um embasamento teórico fundamentado em uma visão de cérebro compartimentado. Neste sentido, o cérebro é compreendido metaforicamente a partir dos jargões dos sistemas computacionais, em perspectiva neurobiológica. De acordo com Novaes-Pinto12, apesar de todo

conhecimento acumulado sobre o funcionamento cerebral, termo que a autora defende em oposição à processamento, em consonância com a perspectiva histórico cultural, ainda dominam nas pesquisas científicas paradigmas que tomam como metáfora o homem enquanto uma máquina.

No entanto, conforme veremos adiante, dentro de uma perspectiva histórico cultural, base da análise deste estudo, tanto a percepção quanto o próprio processo de sensação têm caráter ativo que não prescindem da Linguagem, sendo estes, portanto, de natureza complexa e simbólica. Reitera-se que tal posicionamento se desdobra nas abordagens clínicas terapêuticas.

I. Funções psicológicas superiores: A sensação, percepção e linguagem a luz da teoria histórico cultural

A perspectiva histórico cultural surge no início do século XX em resposta às lacunas existentes de teorias anteriores. Vigotsky considerado fundador, dedicou seus estudos nas investigações acerca do desenvolvimento psicológico superior, baseado na “constituição do psiquismo a partir das interações sociais, o caráter mediado de tal constituição e a utilização do método genético de investigação”13 (p.

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desenvolvimento das funções psicológicas, estas são culturalmente organizadas e possuem caráter específico humano. Sendo assim, dentro desta perspectiva é fundamental buscar compreender e explicar os processos constitutivos das interações humanas.

Dando seguimento a este pensamento, Luria, considerado pai neuropsicologia moderna, trabalhou em conjunto com Vygotsky na construção de uma Psicologia com uma fundamentação filosófica marxista-dialética. O modelo luriano propõe uma organização cerebral funcional fundamentada na noção de Sistema Funcional Complexo. Assim, o funcionamento neuropsicológico é entendido como “produto de evolução sócio-histórica e da experiência social do indivíduo, internalizada, sedimentada no cérebro”2 (p. 110), ou seja, o cérebro é um órgão que

se moldará às vivências externas possibilitando o desenvolvimento das funções cognitivas.

Sinteticamente, esta concepção, contrasta os movimentos localizacionistas que repartem o funcionamento cerebral em compartimentos bem definidos, e, proporciona compreensão da natureza subjetiva e social deste sistema. Para o autor, as áreas cerebrais seriam responsáveis por funções, atuando conjuntamente em um sistema dinâmico e integrado2.

O cérebro é pensado em cinco grandes regiões: subcorticais, frontais, parietais, occipitais e temporais, sendo estas organizadas em três unidades funcionais, denominadas de blocos: I, II, III, que trabalham em consonância em toda e qualquer atividade mental. Resumidamente, o bloco I é responsável por regular o tono cortical, a vigília e a seleção de estímulos; o bloco II, sintetiza e registra as informações do ambiente; já o bloco III, programa/planeja informações para execuções de ações, verificando posteriormente sua eficácia - considerado como um mecanismo regulador12. Reforça-se que as unidades apresentam funcionamento

sistémico interdependente.

Assim, as funções psicológicas superiores, tais como a sensação, percepção e linguagem não serão entendidas como reflexos de uma área em particular, mas parte de um todo, em um processo de mútua afetação. Serão fruto do funcionamento de atividades integradas, determinadas por meio das experiências individuais vivenciadas12,14.

De acordo com Luria15, as sensações “constituem a fonte básica dos nossos

conhecimentos atinentes ao mundo exterior e ao nosso próprio corpo” (p. 1). Representam canais por onde informações do mundo exterior e o próprio estado do corpo chegam ao cérebro, permitindo ao sujeito a compreensão do mundo e de si. Caso estes canais estejam fechados e os órgãos sensoriais não forneçam informações sensoriais necessárias, nenhuma atividade consciente será realizada, pois ela é o elo entre o homem e o mundo, ou seja, fonte essencial de conhecimento para o desenvolvimento psíquico do indivíduo.

Diferente do proposto pelas teorias neurobiológicas, as sensações não são entendidas como mera excitação mecânica ou elétrica. Ela é o reflexo das influências externas, possuindo o indivíduo papel ativo, a partir do entendimento desta enquanto processo subjetivo. É apresentada a possibilidade de interação entre diferentes órgãos dos sentidos, que comumente são apresentados em separada. Assim o funcionamento de um órgão pode estimular ou inibir o funcionamento de outro15.

A atividade perceptiva do homem, por sua vez, corresponde a síntese das informações em funcionamento, a partir da noção de trabalho em conjunto, que as sensações serão transformadas em percepção integral. A percepção não constitui

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na associação simples de estímulos isolados; requer processo de discriminação, unificação e identificação de indícios percebidos e despercebidos. Além disso, é intimamente ligado a reanimação de vivências anteriores, visto que as informações que chegam ao sujeito são comparadas a concepções do passado com a criação de hipóteses sobre a natureza do objetivo percebido, nesse sentido, tomando as palavras do autor15 “a atividade receptora do sujeito se assemelha aos processos de

pensamento direto e essa semelhança será tanto maior quanto mais novo e mais complexo for o objetivo perceptível” (p. 41).

Será a linguagem a responsável por categorizar as informações recebidas, segundo processo de incorporação a partir de experiências pregressas. É essencial destacar que, para Luria, a percepção humana é um dinâmico processo de significação dos sentidos percebidos que nunca acontece sem a participação direta da linguagem. O processamento sensorial pode ser entendido como processo sensitivo e perceptível, de natureza complexa e ativa, além do recebimento e organização de estímulos exteriores; engloba tanto o sentir quanto o perceber, que será significado a partir das vivências sociais do sujeito, sendo preenchido/permeado pela linguagem.

No entanto, os estudos encontrados se contrapõem ao pensamento apresentado acima, seguindo a lógica tradicional de funcionamento dissociado, de origem localizacionista. Nota-se que a abordagem que orienta os artigos em questão sobre a relação entre o processamento sensorial e a linguagem são sustentados na ideia hierarquizada do primeiro sobre o segundo, objetivando descrever possíveis dificuldades sensoriais e sua relação de causalidade a transtornos do desenvolvimento subjetivo. Toma-se como premissa que a linguagem dependerá do processamento sensorial, sendo fruto tão somente de certas habilidades cerebrais com localidade e funcionalidade predestinada. O cérebro é tomado como objeto de investigação e a linguagem como mero efeito direto deste, sendo reduzido a um comportamento, desviante ou não16.

Foram preponderantes aqueles que apresentavam relação com a visão compartimentada de corpo e cérebro, que prioriza aspectos localizacionais do funcionamento cerebral. Da mesma forma que Novaes-Pinto12, acreditamos que,

nestes estudos, a linguagem se restringe à modelos tradicionais, de cunho estruturalistas ou gerativistas, que não foram formulados para dar conta do uso efetivo da linguagem ou da relação do sujeito com a língua, nem para explicar questões relativas ao seu funcionamento nas patologias.

Contrapondo aos discursos tradicionais sobre o cérebro e linguagem, retomamos que a perspectiva histórico cultural entende linguagem como um trabalho conjunto, de natureza dialógica, que pressupõe a existência de um “outro” e de um sistema que é constituído de maneira social, esculpido nos enlaces históricos compartilhados, reconhecendo, portanto, o papel mediador e constitutivo das significações das sensações, percepções, possibilitando a interpretação corpórea das informações advindas do exterior. Diferenciar, por exemplo, o claro do escuro, frio do calor, exige, antes de qualquer coisa, a possibilidade de organizá-los na cadeia de eventos pregressos.

Logo, o imbricamento entre as funções psicológicas superiores é condição inalienável do processo de construção e desenvolvimento do conhecimento. Evoca-se que o processamento Evoca-sensorial é significado por meio de processos ativos constituídos pelo sujeito, o outro e o mundo. As consequências da adoção deste modelo teórico nas práticas clínicas com sujeitos autistas, por exemplo, levam a novas interpretações sobre a natureza dos sintomas, demonstrando que não irá se

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tratar de distúrbios isolados e de localidade específica, mas sim, da identificação que do que constitui os próprios sintomas, o respectivo funcionamento em desordem.

II. Ressignificando o autismo

Nos estudos levantados predominam investigações sobre a relação entre o autismo e o transtorno do processamento sensorial. De fato todas as pesquisas apresentadas demonstram que os sujeitos autistas possuem dificuldades de natureza sensorial, seja no recebimento ou modulação dos sentidos, levando a uma possível baixa tolerância às demandas ambientais apresentadas nestes indivíduos17.

Seguindo os manuais diagnósticos, o autismo é definido como um transtorno do neurodesenvolvimento de início precoce caracterizado por déficits persistentes na comunicação e interação social em diferentes contextos, e, em padrões repetitivos e restritivos de comportamento e interesse, manifestados por determinados critérios estabelecidos, são eles: 1) estereotipias motoras ou de fala; 2) inflexibilidade de rotina ou construção de padrões ritualizados - de comportamento verbal ou não; 3) interesses fixos e altamente restritos; 4) hiper ou hiporreatividade a estímulos sensoriais ou interesse incomum por aspectos sensoriais do ambiente3.

Propõe-se que os transtornos sensoriais seriam parte do pilar de um quadro de critérios diagnósticos, não sendo por si, suficiente e a causa para determinação do quadro. Durante análise dos estudos, observou-se forte discussão sobre uma desorganização sensorial enquanto gênese do autismo e responsável pelos demais déficits subjacentes. São apresentadas possíveis correlações clínicas entre perfis sensoriais (hiperrresponsivos e hiporresposivos) e dificuldades sociocomunicativas10. A dificuldade em apreender os estímulos ambientais são

pontuadas como fatores complicadores para inserção social do sujeito autista, mas não é conferido relação de causalidade direta entre estas1, 17.

Verificamos no trabalho de Silva9, a natureza sensorial do autismo é

apontada como resultado do fechamento parcial dos canais sensoriais, o que leva a inadequação dos sentidos, agindo de maneira exacerbada, de modo ao cérebro não receber informações adequadamente, sendo estas necessárias para o desenvolvimento de aprendizado e das funções adaptativas superiores, como a linguagem. Esta discussão aproxima-se do proposto por Luria15, ao afirmar que o

fechamento dos canais sensitivos impossibilita a produção de atividades conscientes, contudo o artigo propõe analisar os sentidos de maneira isolada, a desordem sensorial se afasta de preceitos simbólicos e se resume em transtornos nas estimulações de receptores periféricos.

Por sua vez, subsidiados por visões localizacionistas, a discussão preponderante entre os artigos, corresponde em estabelecer a causa primária para o autismo. A maior parte dos debates se prendem a olhares biológicos e/ou relacional, como se este fosse fruto de um erro na representação social do sujeito.

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Atribui-se assim estigmas, em sua maior parte, a uma ausência de contato social, ou que estes indivíduos estão alheios a linguagem. Questões levantadas ao tomar o corpo e o cérebro enquanto entidades dissociadas, refletindo em práticas de reabilitação que buscam a remissão de sintomas. Tomar o isoladamente uma falha sensorial como base para o autismo, significa desconsiderar o imbricamento existente entre as funções complexas superiores.

Para Luria2, a discussão deve ser baseada na associação. O sensorial e a

linguagem serão tomados em seu funcionamento, sendo as dificuldades encontradas oriundas de um desequilíbrio sistêmico, “se a percepção do homem tem um estrutura tão complexa (...) compreende-se perfeitamente que em estados patológicos ela possa apresentar distúrbios variados” (p.77); da mesma forma que, pensar o cuidado será sobretudo promover situações em que a linguagem esteja em funcionamento, privilegiando sua relação com as demais funções superiores, tais como a sensação e a percepção.

III. Diferentes abordagens terapêuticas

Como já trazido, as diferentes concepções acerca do autismo irão nortear a forma como se organizar as práticas clínicas. Dentro do conceito hegemônico tradicional a linguagem é colocada enquanto mera expressão de habilidades cognitivas individuais, os objetivos estão em restabelecer a saúde, a partir do modelo de adoecimento-cura. Estrutura-se dentro da teoria da causalidade, linearidade entre causas, efeitos, instrumentos técnicos para remissão de uma condição16. As abordagens apontam para dicotomia do corpo normal versus o corpo

patológico, direcionando o olhar ao “não fazer”, não reconhecendo as potencialidades do sujeito dentro de seu contexto. Historicamente o cuidado a clínica com sujeitos autistas foi construído por meio destes preceitos, focado principalmente nas terapias comportamentais.

A partir das análises realizadas na revisão de literatura, há um predomínio de trabalhos6-12 que afirmam que crianças dentro do espectro apresentam

comportamentos desafiadores, para isto são destacadas abordagens terapêuticas de caráter individual11, incidindo diretamente nos marcos do desenvolvimento

sensório-motor e reorganização do comportamento. Vale ressaltar que, ainda que haja forte corpo de estudos psicanalíticos na área, estes não apareceram na análise, possivelmente obliterado pelos trabalhos de cunho comportamental e/ou cognitivistas.

O primeiro método apontado é o ABA (Applied Behavior Analysis) que utiliza-se da obutiliza-servação, como instrumento do terapeuta para o planejamento das suas ações. Estas, serão voltadas para a modificação dos comportamentos, seja para estabelecer novos comportamento ou organizar os existentes18.Baseia-se na ideia

proposta por Skinner de condicionamento operante, em que existirá uma relação direta entre o ambiente e a produção de comportamento, em que o último modificará o primeiro, produzindo consequências que agem sobre ele novamente19.

O aprendizado é focado no reforço e na repetição e o planejamento das intervenções visa o desenvolvimento de habilidades, sociais e motoras, por meio da redução dos comportamentos considerados clássicos ao autismo, que não possuem um caráter aceitável socialmente ou não são funcionais, introduzindo novos,

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considerados mais adequados. Nesta concepção a linguagem adquire um status local de comunicação, em que é compreendida como qualquer outro comportamento que deve ser padronizado e categorizado como funcional ou não.

A Terapia em Integração Sensorial (TIS) é apontada como possibilidade, sendo considerada enquanto ferramenta que promove uma melhor estruturação ambiental e consequentemente sustentação dos sujeitos autistas nos ambientes sociais a quais estão inseridos. A TIS consiste em procedimentos de reabilitação direcionadas a determinados aspectos sensoriais com objetivo de organizar os estímulos sensoriais, desencadeando em respostas adequadas, ou seja, visa por meio do sensorial a organização do sujeito, para que este produza comportamentos adaptativos esperados17.

As duas propostas descritas objetivam a remissão de comportamentos considerados desviantes. Contudo, apontamos outras possibilidades de se olhar o autismo, a partir de trabalhos desenvolvidos sobre a perspectiva da neurolinguística discursiva (ND), que, ainda que não se localizem na perspectiva histórico cultural, são explicitamente influenciados pelo entendimento cultural e histórico da linguagem e que se propõe a considerar os sujeitos autistas enquanto singulares, construídos dentro das diferentes práticas dialógicas e sociais, constituídos pela e na linguagem12, 20. Assim, afasta-se da ideia do autismo unicamente como uma

entidade patológica e inaugura um status de identidade, completa, ainda que profundamente diferente, proposto nos trabalhos escritos por Sacks4.

O foco da ND são as possibilidades que a singularidades dos sujeitos propõe, objetivando compreender o papel deste perante o outro, o mundo e a linguagem. O funcionamento linguístico é valorizado, sendo aberta as portas para suas diferentes manifestações: gestos, expressões corporais, desenhos, escritas e fala. O ponto de análise é a interação dialógica, não sendo estabelecido uma resposta esperada ou ideal. Busca-se, portanto compreender como este sujeito significa, e, assim atuar junto a ele sobre os múltiplos aspectos envolvidos na simbolização20. Por fim, o

processo terapêutico irá favorecer a elaboração de sentidos, sejam estes, expressos verbalmente ou não.

Trabalhos nesta linha ainda são incipientes, foram inicialmente apresentados por Bordin21, que realizou análise linguística de uma criança autista em

acompanhamento fonoaudiológico, e posteriormente vem sendo desenvolvido por Navarro20, no contexto da terapia e trabalho com a linguagem, ambos sob a

perspectiva da neurolinguística discursiva.

5. CONCLUSÃO

Ao longo dos anos, diferentes estudos discutiram a relação o processamento sensorial e a linguagem na clínica com sujeitos autistas, predominantemente a partir de perspectivas hegemônicas e neurobiológicas. Buscamos neste artigo, revisar a literatura acerca da temática delineada, analisando os achados sobre o proposto teórica da perspectiva histórico cultural.

Predominantemente, o autismo é investigado por seu caráter patológico e comportamental, estando em destaque a natureza desviante do transtorno. Considerar a linguagem enquanto constitutiva de todos os sujeitos e construídas nas enunciações e práticas dialógicas, nos distancia destes preceitos, além de possibilitar um fazer clínico crítico e reflexivo.

(15)

14

Conclui-se que há muitas questões que precisam ser levantadas acerca da linguagem e do processamento sensorial, que transcendam a relação de causalidade. Nesse sentido, se faz necessário a abertura do espaço científico para o estudo da linguagem, sensação e percepção, sem a dissociação das mesmas, considerando o imbricamento destas funções. Sendo assim, ainda há muito o que problematizar sobre o papel da linguagem nos transtornos sensoriais e nas práticas clínicas com sujeitos autistas, uma possibilidade transformadora é a produção de estudos que envolvam a relação linguagem, autismo, percepção e sensação.

(16)

15

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Lorenzini MV. Brincando a brincadeira com a criança deficiente. 1.ed. São Paulo: Manole; 2002.

2. Luria AR. Fundamentos de neuropsicologia. 1.ed. São Paulo: Edusp; 1981. 3. American PsychiatricAssociation. Manual diagnóstico e estatísticos de

transtornos mentais: DSM-5. Porto Alegre: Artmed; 2014.

4. Sacks O. Um antropólogo em marte. 2ed. São Paulo: Schwarcz Ltda; 2006. 5. Mendes KDS, Silveira RCCP, Galvão CM. Revisão integrativa: método de

pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto contexto - enferm [Internet]. 2008 [acesso em 2018 ago 15]; 17(4): 758-764. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072008000400018&lng=en.

6. Coelho ACC, Iemma EP, Lopes-Herrera SA. Relato de caso: privação sensorial de estímulos e comportamentos autísticos. Rev. soc. bras. fonoaudiol. 2008; 13 (1): 75-81.

7. Reddy A, Graves C, Augustyn M. ParentsSeekEarlyIntervention Services for a two-year-oldwithoutautism. J DevBehavPediatr. 2011; 32 (1): 616-618. 8. Silva LMT, Schalock M, Ayres R. A modelandtreatment for

autismattheconvergenceofchinese medicine and western science: first 130 cases. Chin J Integr Med. 2011; 17 (6): 421-429.

9. Kinnealey M, Pfeiffer B, Miller J, Roan C, Shoener R, Ellne ML.

EffectofClassroomModificationonAttentionandEngagementofStudentsWithAuti smorDyspraxia. American JournalofOccupationalTherapy. 2012; 66 (1): 511-519.

10. Watson LR, Patten E, Baranek GT, Poe M, Boyd BA, Freuler A et al. Differentialassociationsbetweensensory response patternsandlanguage, social, and communication measures in

childrenwithautismorotherdevelopmentaldisabilities. J Speech Lang Hear Res. 2011; 54 (6): 1562-1576.

11. Jasmin E, Couture M, McKinley P, Reid G, Fombonne E, Gisel E. Sensori-motor anddaily living skills ofpreschoolchildrenwithautismspectrumdisorders. J AutismDevDisord. 2009; 39 (1): 231-241.

12. Novaes-Pinto RC. Linguagem, subjetividade e ensino: reflexões à luz da neurolinguística discursiva In: Saleh PBO. Identidade e subjetividade -

(17)

16

configurações contemporâneas. Campinas: Mercado de letras; 2012. p. 117-146.

13. Ximenes VM, Barros JPP. Perspectiva histórico cultural: que contribuições teórico-metodológicas podem dar à práxis do psicólogo comunitário. Psicologia Argumento. 2009; 27 (56): 65-76.

14. Vygotsky LS. Pensamento e linguagem. 4.ed. São Paulo: Martins Fontes; 2015.

15. Luria AR. Curso de psicologia geral. 2.ed. São Paulo: Civilização Brasileira. 16. Dunker CIL. Clínica, linguagem e subjetividade. Distúrbios da Comunicação.

2001; 12: 39-61.

17. Durão GA. A importância da integração sensorial no desenvolvimento infantil. Crefito-10 [Internet]. 2014 [acesso em 2018 ago 8]; 1: [2]. Disponível em: http://www.crefito10.org.br/conteudo.jsp?idc=1811.

18. Ministério da Saúde (BR). Linha de cuidado para a atenção às pessoas com transtornos do espectro do autismo e suas famílias na rede de atenção psicossocial do sistema única do SUS. Brasília. 2015.

19. Machado LMCM. Consciência e comportamento verbal. Psicol. USP. 1997; 8 (2): 101-108.

20. Navarro PR. Fonoaudiologia no contexto na equoterapia: um estudo neurolinguístico de crianças com transtorno do espectro autista [tese]. Campinas: Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP; 2016. 21. Bordin SMS. Fale com ele: um estudo neurolinguístico do autismo

[dissertação]. Campinas: Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP; 2006.

(18)

17

ANEXO I

(19)

18

ANEXO II

Quadro 1. Apresentação dos artigos que compõem a revisão. Informações relevantes referente aos autores, ano de publicação, objetivos e principais resultados.

Autor/Ano Tipo de

estudo Objetivos Principais resultados

Coelho ACC, Iemma EP, Lopes-Herrera SA (2008) Estudo de caso

Relatar o caso de uma criança que apresenta características autísticas

e sofreu privação de estímulos por negligência materna.

O apoio da família é fator determinante no desenvolvimento

infantil, não sendo possível determinar se a manutenção das

características autísticas após intervenção terapêutica é determinada pela privação sensorial

sofrida ou pela severidade do quadro autístico. Jasmin E, Couture M, McKinley P, Reid G, Fombonne E, Gisel E. (2009) Experimental Determinar o impacto das habilidades

sensório-motoras sobre o desempenho de

atividades de autocuidado em crianças

pré escolares com TEA.

Crianças com TEA apresentam respostas sensoriais atípicas e dificuldades motoras que justificam

a baixa independência em atividades de autocuidado. Reddy A, Graves C, Augustyn M. (2011) Estudo de caso Relatar o processo terapêutico de uma criança que apresenta

comportamentos autísticos e atraso no

desenvolvimento de linguagem.

Distúrbios do desenvolvimento de linguagem podem vir a contribuir

para problemas de autorregulação e comportamentos desafiadores, relacionados a problemas sensoriais.

(20)

19 Watson LR, Patten E, Baranek GT, Poe M, Boyd BA, Freuler A et al. (2011) Caso controle Examinar padrões de responsividade sensorial como fatores que podem explicar a variabilidade de sintomas socio-comunicativos do autismo e a variabilidade no desenvolvimento de habilidades de linguagem, sociais e de comunicação em

crianças com TEA ou outras deficiências do desenvolvimento.

Hiporresponsividade possui associação positiva a gravidade dos sintomas socio-comunicativos

e; o processamento sensorial pode desempenhar papel importante na patogênese do autismo

e outras deficiências,

bem como na aquisição de habilidades comunicativas. Kinnealey M, Pfeiffer B, Miller J, Roan C, Shoener R, Ellne ML. (2011) Experimental Determinar se a participação escolar de

estudantes com TEA pode ser potencializada

após instalação de paredes acusticamente

tratadas e iluminação adequada.

Maior assiduidade e engajamento dos alunos, além de resposta emocional positiva e melhor desempenho, após modificação ambiental e promoção de

ambiente com conforto sensorial global. Silva LMT, Schalock M, Ayres R. (2017) Caso controle Apresentar um modelo de compreensão acerca do autismo e; demonstrar eficácia do tratamento baseado na medicina chinesa para crianças com TEA.

Comprometimento sensorial e auto regulatório é o fator principal no desenvolvimento e gravidade

do autismo e; o tratamento em questão leva a diminuição do

comprometimento sensorial bem como na severidade

(21)

20

ANEXO V - Instruções aos autores

REVISTA DISTÚRBIOS DA COMUNICAÇÃO Forma e preparação:

ARTIGOS ORIGINAIS - contribuições destinadas a divulgar resultados de pesquisa original inédita, que possam ser replicados e/ou generalizados, ou uma análise crítica de artigos. O autor deve deixar claro quais as questões que pretende responder e explicitar o método científico adotado. Nesta categoria será aceita revisão bibliográfica sistemática da literatura, de material publicado sobre um assunto específico e atualizações sobre o tema. Estudos experimentais envolvendo seres humanos devem fazer referência à aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição a que está vinculada a pesquisa.

Na primeira parte do texto deve constar: Título do artigo;

Versão exata do título para o inglês e espanhol;

O manuscrito deve ter até 25 páginas, incluindo-se as referências bibliográficas; Especificar, caso o trabalho já tenha sido apresentado anteriormente, qual o congresso, data e cidade.

Todos os originais devem dispor de resumo de no máximo 250 palavras em português, inglês, e espanhol, seguido de três a seis descritores (nas três línguas), que são palavras-chave, e que auxiliarão a inclusão adequada do resumo nos bancos de dados bibliográficos; para tal, empregar a lista de "Descritores em Ciências da Saúde", elaborada pela Biblioteca Regional de Medicina e disponível nas bibliotecas médicas e no site http://decs.bvs.br ou no Thesaurus ofPsychologycal Index Terms, da American PsychologicalAssociation.

O texto deverá conter:

Introdução com revisão de literatura e objetivo; deve ser curta, definindo o problema estudado, sintetizando sua importância e destacando as lacunas do conhecimento (“estado da arte”) que serão abordadas no artigo;

Material e método explicitando a população estudada, a fonte de dados e critérios de seleção, dentre outros. Esses devem ser descritos de forma compreensiva e completa.

Resultados com descrição dos achados encontrados sem incluir interpretações/comparações; devem ser separados da discussão. O texto deve complementar e não repetir o que está descrito em tabelas, quadros e/ou figuras. Essas não devem exceder o número de 10, e devem ser alocadas no final do artigo após as referências bibliográficas;

Discussão que deve ter a comparação com a literatura e interpretação dos autores; Conclusões, indicando os caminhos para novas pesquisas;

Referências bibliográficas: Os ARTIGOS devem conter até 30 referências atualizadas, preferencialmente 70% de periódicos e 30% de livros, dissertações e teses. As referências de periódicos devem citar publicações de periódicos nacionais e internacionais

(22)

21

TODOS os textos devem ser encaminhados:

1. Pelo site http://revistas.pucsp.br/index.php/dic/login.

2. Formatado em folha tamanho A4 (210mm X 297mm), digitado em Word for Windows, usando fonte Arial, tamanho 12, em espaço simples, com margens de25mm em todos os lados ( laterais, superior e inferior ). Todas as páginas devem ser numeradas;

3. No caso de apresentar abreviaturas ou siglas essas devem ser precedidas do nome completo quando citadas pela primeira vez. Nas legendas das tabelas e figuras devem ser acompanhadas de seu nome por extenso. Quando presentes em tabelas e figuras, as abreviaturas e siglas devem estar com os respectivos significados nas legendas. Não devem ser usadas no título e nos resumos. Valores de grandezas físicas devem ser referidos nos padrões do Sistema Internacional de Unidades, disponível no endereço:http://www.inmetro.gov.br/infotec/publicacoes/Si/si.htm.

4. A apresentação dos títulos de periódicos deverá ser abreviada de acordo com o estilo apresentado pela ListofJournalIndexed in Index Medicus, da National Library of Medicine e disponibilizados no endereço: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/nlmcatalog.

5. Os autores devem enviar a contribuição que cada autor teve no desenvolvimento do manuscrito.

6. Os trabalhos podem ser encaminhados em Português, Inglês ou Espanhol. Após aprovação e revisão técnica, os Artigos e Comunicações terão publicação bilíngue Português/Inglês. A versão do Artigo ou Comunicação em Inglês é de responsabilidade exclusiva dos autores. Após revisão técnica do manuscrito aprovado em Português os autores serão orientados a realizarem a tradução completa do documento para a língua inglesa (que inclui tradução da contribuição de cada autor e de sua titulação), acompanhada de comprovante informando que a tradução foi realizada por um profissional habilitado. O mesmo procedimento será realizado caso o artigo tenha sido encaminhado em inglês ou em espanhol, sendo solicitado, após aprovação, a versão em português.

7. As citações devem ser numeradas de forma consecutiva, de acordo com a ordem em que forem sendo apresentadas no texto. Devem ser identificadas por números arábicos sobrescritos.

8. As referências bibliográficas devem seguir formato denominado “Vancouver Style”.

Apresentação das referências bibliográficas:

Artigos de Periódicos:

Autor(es) do artigo.Título do artigo. Título do periódico abreviado. Data, ano de publicação; volume(número):página inicial-final do artigo.

(23)

22

Ex.: Shriberg LD, Flipsen PJ, Thielke H, Kwiatkowski J, Kertoy MK, Katcher ML et al. Risk for speech disorderassociatedwithearlyrecurrentotitis media witheffusions: tworetrospectivestudies. J Speech Lang Hear Res. 2000;43(1):79-99.

Observação: Quando as páginas do artigo consultado apresentarem números coincidentes, eliminar os dígitos iguais.

Ex: p. 320-329; usar 320-9. Ex.: Halpern SD, Ubel PA, Caplan AL. Solid-organtransplantation in HIV-infectedpatients. N Engl J Med. 2002Jul;25(4):284-7. Ausência de Autoria

Título do artigo. Título do periódico abreviado. Ano de publicação; volume(número):página inicial-final do artigo.

Ex.: Combatingundernutrition in theThird World. Lancet. 1988;1(8581):334-6. Livros Autor(es) do livro.Título do livro. Edição. Cidade de publicação: Editora; Ano de publicação.

Ex.: Murray PR, Rosenthal KS, Kobayashi GS, Pfaller MA. Medical microbiology. 4th ed. St. Louis: Mosby; 2002.

Capítulos de Livro

Autor(es) do capítulo. Título do capítulo. “In”: nome(s) do(s) autor(es) ou editor(es). Título do livro. Edição. Cidade de publicação: Editora; Ano de publicação. Página inicial-final do capítulo.

Ex.: Meltzer PS, Kallioniemi A, Trent JM. Chromosomealterations in humansolidtumors. In: Vogelstein B, Kinzler KW, editors. The geneticbasisofhumancancer. New York: McGraw-Hill; 2002. p. 93-113.

Observações: Na identificação da cidade da publicação, a sigla do estado ou província pode ser também acrescentada entre parênteses. Ex.: Berkeley (CA); e quando se tratar de país pode ser acrescentado por extenso.

(24)

23

Quando for a primeira edição do livro, não há necessidade de identificá-la;

A indicação do número da edição será de acordo com a abreviatura em língua portuguesa. Ex.: 4ª ed.

Anais de Congressos

Autor(es) do trabalho. Título do trabalho. Título do evento; data do evento; local do evento. Cidade de publicação: Editora; Ano de publicação.

Ex.: Harnden P, Joffe JK, Jones WG, editors. Germcelltumours V. Proceedingsofthe 5th GermCellTumourConference; 2001 Sep 13-15; Leeds, UK. New York: Springer; 2002.

Trabalhos apresentados em congressos

Autor(es) do trabalho. Título do trabalho apresentado. “In”: editor(es) responsáveis pelo evento (se houver). Título do evento: Proceedings ou Anais do título do evento; data do evento; local do evento. Cidade de publicação: Editora; Ano de publicação. Página inicial-final do trabalho.

Ex.: Christensen S, Oppacher F. AnanalysisofKoza'scomputationaleffortstatistic for geneticprogramming. In: Foster JA, Lutton E, Miller J, Ryan C, Tettamanzi AG, editors. Geneticprogramming. EuroGP 2002: Proceedingsofthe 5th EuropeanConferenceonGeneticProgramming; 2002 Apr 3-5; Kinsdale, Ireland. Berlin: Springer; 2002. p. 182-91.

Dissertação, Tese e Trabalho de Conclusão de curso

Autor.Título do trabalho [tipo do documento]. Cidade da instituição (estado): instituição; Ano de defesa do trabalho.

Ex.: Borkowski MM. Infantsleepandfeeding: a telephonesurveyofHispanicAmericans [dissertation]. MountPleasant (MI): Central Michigan University; 2002.

Ex,: TannouriI AJR, Silveira PG.Campanha de prevenção do AVC: doença carotídea extracerebral na população da grande Florianópolis [trabalho de conclusão de

(25)

24

curso]. Florianópolis (SC): Universidade Federal de Santa Catarina. Curso de Medicina. Departamento de Clínica Médica; 2005.

Ex.: Cantarelli A. Língua: que órgão é este? [monografia]. São Paulo (SP): CEFAC – Saúde e Educação; 1998.

Material Não Publicado (No Prelo)

Autor(es) do artigo.Título do artigo. Título do periódico abreviado. Indicar no prelo e o ano provável de publicação após aceite.

Ex.: Tian D, Araki H, Stahl E, Bergelson J, Kreitman M. Signatureofbalancingselection in Arabidopsis. ProcNatlAcadSci USA. No prelo 2002. Material Audiovisual

Autor(es).Título do material [tipo do material].Cidade de publicação: Editora; ano. Ex.: Marchesan IQ. Deglutição atípica ou adaptada? [Fita de vídeo]. São Paulo (SP): Pró-Fono Departamento Editorial; 1995. [Curso em Vídeo].

Documentos eletrônicos

ASHA: American Speech andHearingAssociation. Otitis media, hearingandlanguagedevelopment. [cited 2003 Aug 29]. Availablefrom:http://asha.org/consumers/brochures/otitis_media.htm.2000

Artigo de Periódico em Formato Eletrônico

Autor do artigo(es). Título do artigo. Título do periódico abreviado [periódico na Internet]. Data da publicação [data de acesso com a expressão “acesso em”]; volume (número): [número de páginas aproximado]. Endereço do site com a expressão “Disponível em:”.

Ex.: Abood S. Qualityimprovementinitiative in nursing homes: the ANA acts in anadvisory role. Am J Nurs [serial onthe Internet]. 2002 Jun [cited 2002 Aug 12]; 102(6):[about 3 p.]. Availablefrom:

http://www.nursingworld.org/AJN/2002/june/Wawatch.htm Monografia na Internet

(26)

25

Autor(es). Título [monografia na Internet]. Cidade de publicação: Editora; data da publicação [data de acesso com a expressão “acesso em”]. Endereço do site com a expressão “Disponível em:”.

Ex.: Foley KM, Gelband H, editores. Improvingpalliativecare for cancer [monografia na Internet]. Washington: NationalAcademy Press; 2001 [acesso em 2002 Jul 9]. Disponível em: http://www.nap.edu/books/0309074029/html/

Cd-Rom, DVD, Disquete

Autor (es). Título [tipo do material]. Cidade de publicação: Produtora; ano.

Ex.: Anderson SC, Poulsen KB. Anderson'selectronic atlas ofhematology [CD- ROM]. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins; 2002.

Homepage

Autor(es) da homepage (se houver). Título da homepage [homepage na Internet]. Cidade: instituição; data(s) de registro* [data da última atualização com a expressão “atualizada em”; data de acesso com a expressão “acesso em“]. Endereço do site com a expressão “Disponível em:”.

Ex.: Cancer-Pain.org [homepage na Internet]. New York: AssociationofCancer Online Resources, Inc.; c2000-01 [atualizada em 2002 May 16; acesso em 2002 Jul 9]. Disponível em: http://www.cancer-pain.org/

Bases de dados na Internet

Autor(es) da base de dados (se houver). Título [base de dados na Internet]. Cidade: Instituição. Data(s) de registro [data da última atualização com a expressão “atualizada em” (se houver); data de acesso com a expressão “acesso em“]. Endereço do site com a expressão “Disponível em:”.

Ex.: Jablonski S. Online MultipleCongentialAnomaly/Mental Retardation (MCA/MR) Syndromes [base de dados na Internet]. Bethesda (MD): National Library of Medicine (US). [EMGB1] 1999 [atualizada em 2001 Nov 20; acesso em 2002 Aug 12]. Disponível em: http://www.nlm.nih.gov/mesh/jablonski/syndrome_title.html

(27)

26

Tabelas

As tabelas devem estar após as referências bibliográficas. Devem ser auto- explicativas, dispensando consultas ao texto ou outras tabelas e numeradas consecutivamente, em algarismos arábicos, na ordem em que foram citadas no texto. Devem conter título na parte superior, em caixa alta, sem ponto final, alinhado pelo limite esquerdo da tabela, após a indicação do número da tabela, não se utilizando traços internos horizontais ou verticais. Abaixo de cada tabela, no mesmo alinhamento do título, devem constar a legenda, testes estatísticos utilizados (nome do teste e o valor de p), e a fonte de onde foram obtidas as informações (quando não forem do próprio autor). O traçado deve ser simples em negrito na linha superior, inferior e na divisão entre o cabeçalho e o conteúdo. Não devem ser traçadas linhas verticais externas, pois estas configuram quadros e não tabelas.

Figuras (gráficos, fotografias, ilustrações, quadros)

Cada figura deve ser inserida em página separada após as referências bibliográficas. Devem ser numeradas consecutivamente, em algarismos arábicos, na ordem em que foram citadas no texto. As legendas devem ser apresentadas de forma clara, descritas abaixo das figuras, fora da moldura. Na utilização de testes estatísticos, descrever o nome do teste, o valor de p, e a fonte de onde foram obtidas as informações (quando não forem do próprio autor). Os gráficos devem, preferencialmente, ser apresentados na forma de colunas. No caso de fotos, indicar detalhes com setas, letras, números e símbolos, que devem ser claros e de tamanho suficiente para comportar redução. Deverão estar no formato JPG (GraphicsInterchange Format) ou TIF (TaggedImage File Format), em alta resolução (mínimo 300 dpi) para que possam ser reproduzidas. Reproduções de ilustrações já publicadas devem ser acompanhadas da autorização da editora e autor. Todas as ilustrações deverão ser em preto e branco.

Legendas

Elaborar as legendas usando espaço duplo, uma em cada página separada. Cada legenda deve ser numerada em algarismos arábicos, correspondendo a cada tabela ou figura e na ordem em que foram citadas no trabalho.

Referências

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