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ConstitucionalI-TodaMatéria.

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Academic year: 2021

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Constitucional I 13 ago

Amaro Bossi Queiroz. Amarobq@yahoo.com.br 4 provas abertas.

A . Organização do Estado. (Art.18 ao Art.36). B . poderes Legislativo (Art. 44 ao 75)

Executivo (76 ao 91).

Judiciário (92 ao 126) Const. II Organização do Estado.

Nosso Estado é organizado do ponto de vista jurídico, sob a forma de uma Federação. Brasil é uma República Federativa.

República é forma de governo.

República é administração da coisa pública. E administrar é prestar contas.

federativo é forma de Estado que se dá de 2 formas: Organização política e Organização Administrativa.

Federação é um conjunto de estados menores que abrem mão de sua soberania em prol de um Estado maior que o representa. Mas cada um tem sua individualidade.

Para ser um ente Federado, tem que possuir: Tríplice Capacidade:

Autonomia Política :

Autonomia Administrativ/financeira. Autonomia Tributária.

Isso funciona também para os municípios .

Art. 18 - A organização político-Administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

Aula 13 ago Veremos

ORGANIZAÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO (Art. 18 a 36 CR88). PODER LEGISLATIVO (Art. 44 a 75 CR88).

PODER EXECUTIVO (Art. 76 a 91 CR88).

O Brasil é organizado como Estado. o Estado é organizado sob a forma de Federação – somos uma República Federativa (República é forma de governo e Federação é forma de Estado).

Estudaremos portanto a FORMA DE ESTADO ou seja, a FEDERAÇÃO.

O que é ser federativo? Veremos que do ponto de vista federativo, o nosso Estado se organiza em: -- Organização Política.

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Quando falamos em República, falamos em Coisa Pública (res publica). A coisa pública é administrada pela Administração Pública.Tudo o que o governo faz é com o dinheiro do povo.

O Art. 5to. (direitos e garantias individuais) Existe porque existe uma queda de braço entre povo e governo e o governo não é o Estado. O Estado é formado por povo, governo, território e soberania. É o governo que tem de ser criticado e não o Estado pois se criticamos o Estado estaremos nos criticando. O governo detém o comando da vontade do povo em nome do Estado. O governo tem o poder para organizar o Estado e quem lhe dá esse poder é o povo. O titular da Res Publica é o povo e por isso que o governo tem obrigação de prestar constas ao povo e esse é um dos maiores problemas que temos no nosso país. Os políticos que roubam, acham que estão roubando do Estado mas é do povo que roubam.

A PRINCIPAL OBRIGAÇÃO DE UMA REPÚBLICA É PRESTAR CONTAS AO POVO. O governo, como administra o patrimônio público, deve prestar contas à população.

O Estado brasileiro se organiza de forma Federada.

Federação é um conjunto de estados menores que as capacidades abaixo descritas e abrem mão de sua soberania para ficarem juntas, sendo representadas por um Estado maior, soberano. Mas cada um tem sua individualidade e autonomia.

Característica da federação:

Soberania : é a capacidade exclusiva que tem o Estado Federal de mater relações internacionais e definir a política de defesa de toda a federação. É ter moeda, idioma, etc., próprios. É o ente que não aceita interferência externa.

Cada estado menor, para ser federado, deve possuir a Tríplice Capacidade. Tríplice Capacidade:

A . Autonomia Política :

B . Autonomia Administrativo/financeira. C . Autonomia Tributária.

Art. 18. A organização político/administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição. O Brasil é soberano mas os entes federados União, Estados, DF e Municípios não são soberanos. Estes entes são autônomos.

Aula 14 ago.

Entes da Federação: União, Estados, DF e Municípios. Todos os entes são autônomos. Ser autônomo é ter sua própria organização política, administrativa/financeira e tributária. Existe o direito financeiro e o direito tributário.

-- O direito Tributário cuida da arrecadação.

-- O direito Financeiro cuida do Orçamento, da receita, da despesa e do crédito. A receita se divide em:

- Receita Originária que é a receita gerada pelo próprio patrimônio do Estado ( Direito Financeiro). - Receita Derivada é a receita gerada pelo particular (impostos, taxas, etc)(direito tributário).

Autonomia está ligada ao poder financeiro. Portanto os entes federados para terem autonomia tem que ter receita financeira.

Outra característica da Federação é a DIVISÃO DE COMPETÊNCIAS.

Estamos ao mesmo tempo sujeitos às leis do município, do Estado e da União. Cada uma tem competência para arrecadar tributos. Temos os tributos municipais, estaduais e os federais. Se o nosso Estado fosse centralizado não haveria necessidade de divisão de competência.

Art. 18, I – Brasília é a capital federal. Qual a diferença entre Brasília e o Distrito Federal? Município e cidade é a mesma coisa?

Imaginemos o Município de Belo Horizonte é uma Pessoa Jurídica e um ente Federado. Foi dividido em regiões administrativas. Tem a região sul, centro, barreiro, Pampulha. Estas regiões não são pessoas jurídicas; são órgãos pois não tem vida própria, agem em nome do município. A União é uma pessoa jurídica e seus três grandes órgãos são o Legislativo, o executivo e o Judiciário. O Detran, a Polícia Militar, o Tribunal de Justiça, são órgãos do Estado de Minas Gerais. Então da mesma forma que a pessoa física é dividida em órgãos, a pessoa jurídica também o é pois quem criou a pessoa jurídica foi o ser humano e a criou à sua imagem e semelhança.

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Quando estudamos a Federação estamos na verdade estudando os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Não estudamos a Federação por fora e sim estudamos os seus Poderes por dentro. Por isso é de suma importância que entendamos o que é Pessoa Física, Pessoa Jurídica e Órgãos. Toda pessoa jurídica e física tem personalidade e são divididas em órgãos.

Brasília é uma cidade e é a capital federal. O Distrito Federal é pessoa jurídica e dividido em vários órgãos ou regiões administrativas e a mais importante dessas regiões administrativas é Brasília. Ela é como o município de Belo Horizonte, tem as regionais (centro, pampulha, barreira, etc.). O Distrito Federal não nem Município e nem Estado. A Federação é uma união de autonomias.

A União é constituída de Estados e D.F, todos pessoas jurídicas e o nome da lei que a constitui é Constituição Federal. Os Estados são constituídos por municípios e o nome da lei que cria os Estados é Constituição Estadual. Os Municípios são constituídos por regiões administrativas que são órgãos e o nome da lei que os cria é Lei Orgânica (de órgãos).

O D.F é proibido de ser dividido em Municípios. Portanto, Brasília, Gama, todas as “cidades satélites” são órgãos do D.F. Então Brasília é um órgão do D.F, regida pela Lei Orgânica do Distrito Federal. Brasília não tem prefeito, tem um administrador. Brasília tem dupla função, ao mesmo tempo que é um ente do D.F, uma região administrativa, e com ente da federação é a capital da República.

O D.F é uma mistura de Estado e Município. O poder legislativo do D.F chama Câmara Legislativa. A competência da Câmara Distrital é a somatória das competências do município e do Estado pois lá não é nem município e nem estado.

Pergunta de prova: Distinguir o D.F de Brasília ou Defina a natureza jurídica do D.F ou Defina a natureza jurídica da Brasília.

A natureza jurídica do D.F: Pessoa Jurídica de Direito Público

A natureza jurídica de Brasília: órgão ou região administrativa do D.F ou cidade. Art. 18, I, Art. 32 parte.

Art. 36 trata de Territórios.

O Território não é ente federado porque não tem autonomia política. Os ADCT (atos das disposições constitucionais transitórias) são regras que facilitam a transição de uma Constituição antiga para uma nova, para que seja a menos traumática possível. Os Art. 14 e 15 da ADCT, com a entrada em vigor da CR88, terminou com os últimos territórios que haviam no Brasil. Havia Roraima, Amapá, Fernando de Noronha. As ADCT extinguem mas o Art. 18 mantém as regras para os territórios pois podem ser criado a qualquer hora algum território e se isso acontecer já existem as regras. Existem os territórios por questão de segurança nacional. Os territórios pertencem à União por questão de segurança. O nosso país sofre uma divisão política Federal, Estadual, Municipal e Distrital. Poder Político e Poder Administrativo. O Poder Político decide e manda e o Poder Administrativo executa. O poder político faz as decisões e esta ficam no papel mas quem faz tudo acontecer é a administração pública através dos atos administrativos. O objetivo do ato é virar fato pois senão vira discurso.

Poder Político Ente Administração Pública

(decisão) (Execução)

Federal União Admin. Pública Federal

Estadual Estado Admin. Pública Estadual

Municipal Município Admin. Pública Municipal

Distrital D.F Admin. Pública Distrital.

Administração pública federal se divide em: Direta e Indireta. A administração Pública indireta concentra 4 espécies de pessoa jurídica: Autarquia, Sociedade de Economia Mista, Empresas Públicas e as Fundações. Os Territórios não são entes federados porque não possuem capacidade política, só possuem capacidade Administrativa e portanto é uma Autarquia como é a OAB, INSS, Banco do Brasil. O território tem seu governador escolhido pelo Presidente da República e também podem ser divididos em Municípios (anomalia) e os tributos municipais são recebidos pelos municípios. Suas contas são submetidas ao Congresso Nacional.

Portanto a natureza jurídica do Território é meramente administrativa de natureza pública federal autárquica.

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Brasil é Indissolúvel (Art. 1ro CR) e os Estados federados podem ser desmembrados, incorporados, subdividir-se para anexarem-se a outros.

Existe um pacto federativo que diz que internamente podemos nos modificar.

É proibido movimento de sesseção, tentativa de separação de um entre federado. Por causa do pacto federativo.

Para se criar um Território basta uma lei complementar Federal. Os terrítórios integram a união ou seja, fazem parte da Administração Indireta da União.

A regulamentação para se criar, transformar em estado ou reintegrar um Território é feita por lei complementar.

Quem vai tratar sobre a organização administrativa e judiciária dos territórios é uma lei federal ordinária.

Nos territórios federais com mais de cem mil habitantes, além do governador nomeado pelo presidente República, haverá órgão judiciários de 1ra e 2da instância, membros do minsitério Público. Incorporações, subdivisões ou formações de novos estados e territórios serão feitos mediante plebiscito popular e lei complementar Federal.

Para criação de Municípios, a partir da EC.15 de 1996 : -- Lei Complementar Federal(determinando período). -- Lei Ordinária Estadual .

-- Estudo de viabilidade.

-- Publicação do Estudo de acordo com Lei Ord. Federal. -- Plebiscito

Aos entes federados são impostas algumas proibições explícitas: Art. 19 . É vedado à União, aos Estados , ao DF e aos Municípios:

I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

II - recusar fé aos documentos públicos;

III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si. constit. I 21 ago

Organização Político-administrativa do Estado brasileiro.

COMPETÊNCIA Legislativa e Administrativa. (Art. 21, 22, 23, 24, 25, 29, 30).

Para aprendermos competência administrativa temos que aprender primeiro “Bens” da União, dos Estados, dos Municípios.

Vamos aprender sobre competência: -- Legislativa.

-- Executiva

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Art. 37 A administração pública direta e indireta de qualquer um dos poderes da união, dos Estados, do DF e dos Municípios obedecerão aos princípios da Legalidade, Impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência.

O princípio a ser realçado nesse estudo é o da LEGALIDADE pois aqui não tem competência administrativa?

O artigo fala que a ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA TEM QUE AGIR DENTRO DA LEI pois ela só faz o que estiver previsto na lei. Mas quem faz a lei não é o poder legislativo?

Qual é a competência que vem em primeiro lugar? Competência para legislar ou para executar? Lógico que é para legislar pois só se executa o que é previamente legislado.

Portanto estudaremos, por coerência, competência legislativa e depois competência executiva. Exemplo : compete à União legislar sobre trânsito através do congresso e senado. Depois é que administração pública vem com as plaquinhas de trânsito executando.

Quando falamos de legalidade temos de lembrar que o nosso Estado é um Estado social de direito. E o que é isso? Significa que todos devem agir dentro da lei.

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE AMPLA OU AUTONOMIA DA VONTADE.

Art. 5, II. Ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da lei. Este é o princípio da LEGALIDADE AMPLA OU AUTONOMIA DA VONTADE.

A legalidade no setor público é mais rígida. Se não há previsão legal, o setor público não pode fazer nada. Por essa razão é mais conveniente estudar primeiramente, competência legislativa e depois competência executiva.

Exemplo: compete à União legislar sobre energia nuclear (lei). Compete à União a construção de usina nuclear (execução). E por que isso ajuda a entender competência? Porque se eu sou a União e dona dos minerais, sou eu que vou legislar. Quem legisla sobre garimpo é a união pois os minérios pertencem à União.

Art. 20. Bens da União.

A União legisla sobre esses bens e depois ela administra esses bens para satisfazer as necessidades públicas.

As terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental.

Rios, lagos e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais.

as sedes de municípios que são ilhas pertencem ao município e não à união. Como são luis do maranhão, vitória e floripa.

Os lagos e os potenciais de energia hidráulica (de grande porte).

O legislador estabeleceu o que é da União, excetuou o que é do Município e por exclusão, o que não é nem da União e nem do Município é do Estado. isto é chamado de ESTABELECIMENTO RESIDUAL, ou seja, enumero o que é da União, enumero o que é do Município e o que não enumerei pertence ao Estado federado.

Entre a plataforma continental e o mar territorial está a zona econômica exclusiva e tem uma quantidade imensa de peixes e eles pertencem à União. O peixe pescado na praia também é um peixe Federal, se o peixe for da lagua da Pampulha é um peixe Municipal. O restane é do Estado federado.

Um curso dágua pequeno na fazenda pode ser explorado sem permissão da União. Pois não representa potencial energético.

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ver artigo 231, 232 (dos índios). Ver art. 5, II.

As terras tradicionalmente usadas pelos índios são da União.

A faixa da ATÉ 150 km de largura ao longo das fronteiras terrestres é fundamental para defesa nacional. Portanto, as terras adquiridas nessa faixa de fronteira, são regidas pelo direito administrativo e tem de atender à função social da propriedade e portanto cedidas à administração pública em função da defesa nacional.

const. I 27 ago COMPETÊNCIAS

Legislativa (Art.22 e 24) (de acordo com o Princípio da Legalidade)

Art.22 - Privativa - União (delegável conf. Art.22. Parag. Único aos Estados e ao DF na esf. estadual). Art.24 - Concorrente - União, Estados, DF (na esf. estadual)

Este é o artigo mais complexo pois a competência concorrente se desdobra em várias outras espécies de competências, como :

- Normas Gerais (quando a União as dita na hora certa) - União. - Plena - Estados / DF (esf. Estadual).

- Superveniente (quando a União as dita depois, e sempre sobre Normas Gerais) - União. - Suplementar - Estados, Municípios, DF (esf. Estadual e esf. municipal).

Executiva (Art.21 e 23)

Art.21 - Exclusiva - União (Indelegável).

Art.23 - Comum - União , Estados, DF e Municípios.

(saúde, educação, preservação histórica e ambiental, cultura, abastecimento alimentar, educação de trânsito).

Em regra a Competência Privativa embasa ou fundamenta a Competência Exclusiva, ou seja, primeiro a União legisla para depois executar.

Sempre vem no Art.22 - "Compete privativamente à União legislar" que é Competência Legislativa Privativa e depois no Art. 21 "Compete à União" e isso é Competência Executiva Exclusiva.

No Art.24 temos a competência legislativa concorrente e vem antes da competência comum executiva.

CRITÉRIO OU PRINCÍPIO DO INTERESSE - Analisa-se da seguinte forma: -- Quando o interesse é Nacional a competência é da União.

-- Quando o interesse é Regional será dos Estados e DF na competência estadual. -- Quando o interesse é Local, pertence ao Município e ao DF na competência municipal. Pergunta de Prova: Diferenciar competência privativa de competência exclusiva.

Resposta: a primeira diferença é que a competência privativa é legislativa e a exclusiva é competência executiva.

A segunda diferença é que a privativa é delegável aos Estados e ao DF quando exerce competência estadual e a competêncai exclusiva é indelegável.

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Resposta: a competência concorrente é legislativa e a comum é executiva. E também que os Municípos só recebem competência executiva comum e não rcebem concorrente.

Pergunta de Prova: Qual a espécie de competência do DF?

Resposta : o DF detêm competência estadual e municipal mas todas as vezes que a União delega competência para os Estados, o DF também pode receber delegação, desde que seja para sua competência estadual pois a competência privativa para legislar da União é indelegável para a esfera municipal.

aula 28 ago

Art.24 - COMPETÊNCIA LEGISLATIVA CONCORRENTE (União, Estados e DF esf. Estadual). Será para:

-- NORMAS GERAIS (União) - a União legisla em linhas gerias e cada Estado legisla para sí.

-- PLENA – Estados e DF(esf. Estadual) (é uma junção das NORMAS GERAIS + SUPLEMENTAR e se a União não fez as normas gerais, o Estado legisla de forma plena).

-- SUPLEMENTAR (Estado/DF/Municípios) quando a União legisla em normas gerais só resta a opção para os Estados e Municípios legislarem com competência suplementar. Faz-se dessa forma para MANTER O PACTO FEDERATIVO.

A competência suplementar do Estado é a mesma do Município, só vai depender do critério do interesse.

-- SUPERVENIENTE (União) esta competência é a mesma das normas gerais, só que a União vai legislar em um momento posterior tornando-se superveniente.

O Município, suplementarmente, legisla para complementar o que já existe. Ele sempre vai precisar que já exista algo legislado pela União ou pelo Estado.

A CR entrou em vigor em 05/10/1988. No artigo 24 há um conteúdo material que deve ser legislado. Quem legisla de forma concorrente sempre é a União através do Congresso Nacional, os Estados, através das Assembléias Legislativas e o DF através da Câmara Legislativa.

Explicando o que é a competência concorrente. CONCORRENTE – NORMAS GERAIS

Vamos assumir que, assim que a Constituição entrou em vigor, a União através do Congresso Nacional legislou sobre matéria de orçamento que é uma de suas competências legislativas concorrentes. A partir desse momento nenhum outro ente pode mais legislar e acaba a concorrência. É como se estivessem alinhados a União e os 26 Estados e o DF com sua competência estadual e alguém falasse JÁ!! (promulgação Constituição) E NESSE MOMENTO A União passou na frente e nunca mais, nem os Estados nem o DF com sua competência estadual passarão na frente da União. Porém, não é possível a União legislar em caráter geral, regional e local ao mesmo tempo, pois o deputado federal e o senador não conhecem todas as necessidades do país.

Portanto, quando a União legisla em caráter de concorrência, só pode legislar por NORMAS GERAIS. Ou seja, a União não pode fazer uma legislação orçamentária específica para um Município ou Estado. Só pode dar normas gerais sobre orçamento.

Por mais que o orçamento de Betim seja diferente do orçamento de S.Luis do maranhão, as normas gerais de orçamento são ditadas pela União e isso faz com que exista o PACTO FEDEERATIVO pois imaginemos se cada Estado e cada Município resolvesse legislar da forma que bem entendesse sem respeitar as normas gerais da União, daqui há cem anos teríamos a legislação de um Estado estará

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tão diferente da do outro que eles podem começar a se entranhar e promover um movimento de cessessão e o Brasil é indissolúvel.

Portanto a lei tem de manter o país aglutinado. É como o nosso idioma, o português é nosso idioma oficial e isso é PACTO FEDERATIVO, mas há regionalismos com suas variações do idioma; mas na hora que alguém se estranha passamos para o português que todo mundo entende.

A mesma coisa acontece com as leis. A União dita as normas gerais e, por mais que os Estados legislem pra suplementar a legislação federal pra atender interesses regionais e por mais que os Municípios legislem para atender interesses locais, todos devem ter as mesmas linhas gerais. Por mais que hajam diferenças todos mantém a mesma espinha dorsal.

Então, em materia de LEGISLAÇÃO CONCORRENTE, a União só pode legislar por NORMAS GERAIS e é saldável que ela legisle em normas gerais para manter o pacto federativo.

CONCORRENTE SUPLEMENTAR

Quando a União legisla em Normas Gerais, resta para os Estados, DF e Municípios, legislar de forma SUPLEMENTAR, o que significa que se for do interesse regional, o Estado suplementa as normas gerais da União e se for de interesse local, os Municípios suplementam e o DF, nos dois casos. Então, em materia de Legislação Concorrente, pra orçamento, é a União, através do Congresso Nacional, quem legisla por normas gerais e os Estados, DF e Municípios legislam de forma Suplementar para manter o pacto federativo.

CONCORRENTE PLENA

Ainda sobre orçamento, suponhamos que em 1988, ao ser promulgada a CR, o congresso estivesse em crise e nada fosse legislado sobre orçamento; os Estados não tem competência concorrente para legislar? A Assembléia legislativa de Minas resolva legislar sobre orçamento mesmo sem a Norma Geral da União. Nesse caso Minas estará usando sua competência concorrente PLENA.

A competência concorrente plena é a soma das competências concorrentes Normas Gerais e Suplementar, desde que o Congresso fique parado, inerte.

Questão de prova: o Legislador é obrigado a legislar? Qual é o poder que o obriga? Qual é o poder que possui um instrumento coercitivo para fazer o legislador legislar?

Não há interferência entre os poderes do Estado Federativo.

O Art.103 prgrf 2do. Fala da inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional.

Suponhamos que alguém impetrou uma ação no supremo alegando que quem deveria ter legislado proferido um ato administrativo, não fez. Ou seja, alguém ganhou poderes do povo para legislar e não legislou. Impetra-se uma ação direta de inconstitucionalidade ADI, e o Supremo declara inconstitucional a postura do Presidente da República que deveria ter feito um devreto e não fez. Quando a autoridade é administrativa o prazo é de 30 dias para o presidente fazer o que não fez. Se ele não respeita, incide no Art.85 por crime de responsabilidade. No Art.51 a Câmarados Deputados instaura processo contra o presidente.

Agora, supondo que foi o congresso que se omitiu. Não há nenhum artigo na Constituição Federal que o obrigue a legislar.

O que vale na lei é a sua efetividade. A lei tem que ter uma punição e a característica principal do direito é a punição. A filosofia do direito diz que a norma sem punição é a luz que não ilumina, é o sol que não aquece é a água que não mata a sede.

Suponhamos que nem a União legislou por Normas Gerais e nem o Estado legislou Plenamente; o Município fica de pés e mãos atadas poruqe ele é dependente legislativamente.

Agora, se o Estado legislar plenamente, os Municípios legislarão supletivamente para atender seus interesses locais.

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CONCORRENTE SUPERVENIENTE

Digamos que na data da promulgação da CR a União tenha se omitido, não legislando sobre orçamento, concorrentemente por normas gerais e o Estado legislou de forma Plena. Passados 21 anos a União acorda e resolve legislar. Esta será uma legislação superveniente.

Quando a União legisla de forma Plena ela estabelece Normas Gerais e se o Estado já havia legislado de forma plena, vai haver uma comparação da Plena do Estado com a Plena da União. Se a Plena do Estado for recepcionada pela Plena da União está tudo bem. Se ela não for recepcionada, permanecerá a Plena da União. A plena do Estado é revogada ou suspensa?

O certo é que uma lei revoga a anterior, só que nesse caso suspende-se.

Se o legislador ficasse em silêncio, seria revogação; mas ele colocou no Art.24 pargrf 4to. “a superveniência de lei federal sobre normas gerais SUSPENDE A EFICÁCIA da lei estadual no que lhe for contrário”.

Temos a lei federal no.1. Suponha que venha uma lei federal no.2 sobre a mesma matéria que revoga a no.1 e suponhamos que o conteúdo dessa lei nova recepcione a lei estadual. Acaba a suspensão e a lei estadual volta a ser eficaz. E isso não é repristinação pois na repristinação tem de haver revogação e não suspensão de eficácia.

SUSPENSÃO DA EFICÁCIA E DA VIGÊNCIA

A lei quando tem suspensa sua eficácia perde a aplicabilidade. A lei quando é revogada perde a vigência.

EFEITO REPRISTINATÓRIO (ressussitatório)

O efeito repristinatório é quando revoga-se a lei que revogou a revogada.

Imaginemos a lei 1, a lei 2 e a lei 3. A lei 1 vigora até que a lei 2 a revogue. Teremos a lei 2 revogadora e a lei 1 a revogada. A lei 2 perde a vigência em duas situações que são: o surgimento da lei 3 ou quando a lei 2 é temporária (Art.2 caput LICC), tem vigência pré determinada como a CPMF que já nasce com data para acabar sua vigência. Isso acontecendo, teremos que a lei revogadora foi revogada. Conforme Art.2 prgrf 3ro. LICC – salvo disposição em contrário, a lei revogada (lei 1) não se restaura (não volta a viver, pois a revogação é a morte e a lei 1 foi morta pela lei 2) por ter a lei revogadora perdido vigência (o fato da lei 2 ter sido assassinada não faz ressucitar a lei 1). O EFEITO REPRISTINATÓRIO é a disposição em contrário do início deste inciso. Essa “salvo disposição em contrário é a exceção. A regra e´ que: “o fato da lei 3 revogar a revogadora, não ressucita (repristina) a revogada”. Ou seja, a regra é não haver, nesse caso, efeito repristinatório (ressucitatporio), salvo se a lei 3 dispuser em contrário. A lei 3 tem de dizer o seguinte: revogo a lei 2 e passa a valer a lei 1. Mas a doutrina diz que, nesse caso, o conteúdo da lei 1 tem que ser repetido na lei 3. Sabe porque? Suponhamos que a lei 2 tenha vigido por dois anos. Se, a lei 3, ao revogar a lei 2 ressucitasse (repristinasse) a lei 1, a lei 3 teria que ampliar a vigência da lei 1 para um período maior e a partir do momento que a lei 3 revoga a lei 2 e diz que o conteúdo da lei 1 volta a valer, o conteúdo da lei 1 só vai ser aplicado a partir do momento que ela nascer de novo e aí esse período iniciado da morte da lei 1 e a ressurreição da lei 1 ficou coberto pela lei 2.

COMPETÊNCIA RESIDUAL

O Estado é o único membro federado que possui competência residual (o que sobra). COMPETÊNCIA ENUMERADA

São as competências enumeradas pelo legislador no que concerne à União e aos municípios. A competência que não for atribuida na enumeração à União ou aos Municípios será atribuída aos Estados como competência residual, ou seja, o que sobrar./

A União e os Municípios possuem competência ENUMERADA.

O DF possui competência residual no âmbito estadual e enumerada no que tange a matéria municipal.

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COMPETÊNCIA EXAUSTIVA.

Não foi utilizada pelo nosso legislador. Pois o legislador teria de listar todas as competências previstas para a União, para os Estados e para os Municípios e agindo assim, poderiamos esquecer alguma competência. Pra isso existe analogia.

questão de prova :

Explicar repristinação = Repristinar é fazer uma lei 3 que revogue a lei 2 essa lei 3 ressucitar a lei 1 revogada pela lei 2.

diferenciar suspensão de eficácia na revogação diferenciar aplicabilidade e vigência.

Constit. I 3 set

CONGRESSO NACIONAL Art.2 - a União tem 3 poderes: -- Legislativo:

Função típica = legislar

Função atípica = executar e julgar Executivo

Função típica = administrar Função atípica = legislar e julgar. -- Judiciário:

Função típica = jurisdicional

Função atípica = legislar e executar.

Estudaremos o poder Legislativo e o Executivo. PODER LEGISLATIVO (Art.44 a 75)

Art.44, 45, 46 e 47 - Congresso Nacional (organização)

Art.48, 49, 50, 51, 52 - Competências Materiais do Congresso, Senado, Câmara dos Deputados. Art.53, 54, 55, 56 - Estatuto dos Congressistas (deputados e senadores)

Art.57 - Funcionamento do Congresso

Art.58 - Comissões (parlamentares de inquérito, Constituição e justiça, Especiais, etc)

Art.59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69 - Processo Legislativo - caminho que as matérias (das competências materiais) percorrerão para se transformarem em lei - Emendas à Const. leis Complementare, ordinária, delagadas, Medidas Provisórias, Decretos Legislativos e resoluçõesl além da Constituição)

Art.70, 71, 72, 73, 74, 75 - Controle Interno e Externo (TCU)

Estatuto é um conjunto de normas que regem as relações entre pessoas físicas perante as pessoas jurídicas de direito público e seus órgãos.

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Estatuto do Congressista

Diferencie lei formal de lei material.

não tem diferença pois toda lei tem conteúdo, tem matéria.

Toda lei material é material pois contempla um conteúdo, que é a matéria ou assunto de que ela trata. A lei formal é a que passa pelo processo legislativo, processo esse que dá forma à lei, para que ela se torne material

Toda lei formal é material ? É. Pois foi discutida no Congresso e tem conteúdo.

Toda lei material é formal ? não. Pois tem lei que não é feita pelo congresso Nacional. São leis criadas pelas competências atípicas dos órgãos por exemplo: portarias, etc.

ORGANIZAÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL (art. 44, 45, 46, 47) É o principal órgão do poder legislativo

É bicameral pois é composto de duas Casas que são a Câmara dos Deputados e Câmara do Senado. -- BOCA PRA CIMA CÂMARA DOS DEPUTADOS para ouvir o clamor do povo

-- BOCA PRA BAIXO É O SENADO representando a federação.

Os nossos representantes na Câmara são os Deputados Federais com mandato de 4 anos (Estados, DF, Território)

O Senado representa a federação com mandato de 8 anos

Estados, DF possuem senadores e cada um com 3 senadores totalizando 81 senadores ao todo. Cada Estado e o DF vai ter um mínimo de 8 Deputados Federais e máximo de 70 e o Território é um número fixo de 4.

PARA calcular o no. De deputados estaduais temos que saber o no. De dep. Federais. O no de deputados federais está no Art.

Constit. I 4 set

SENADO (Federação) :

3 senadores (Estados e DF): fixo - CF. Art.46.

Eleitos pelo Sistema Majoritário (partido lança 1 candidato) Alternado: 1/3 e 2/3

8 anos de mandato.

CÂMARA DOS DEPUTADOS (Povo)

Deputados Federais: (Estados, DF, Territórios)

Mínimo 8 , Máximo 70 (Estados e DF) o número preciso será estabelecido em Lei Complementar qie pode ser revisada no ano anterior à eleição.

4 Dep. Federais (Território)

Eleitos pelo sistema Proporcional à população.(Estados e DF) (partido lança vários candidatos). sistema Proporcional.

4 anos de mandato.

Mandato é delegação para legislatura e Legislatura é sempre de 4 anos. Diferencie Bicameralismo de Unicameralismo

(12)

PROCESSO LEGISLATIVO (Art. 59 ao 69 e 47) é o caminho que o projeto de lei passa para virar lei.

-- Maioria Absoluta Especial (qualificada): Emenda à Constituição -- Maioria Absoluta: Lei Complementar

-- Maioria Simples (regra): Todas as demais do Art.59. Exemplo: Seja um Paramento composto de 100 legisladores.

-- Maioria Absoluta Especial (qualificada) = Quorum Qualificado = 3/5 do parlamento = 60 tem de ter no mínimo 60 para aprovar a lei.

-- Maioria Absoluta: Quorum Simples = 51 e todos tem que votar.

-- Maioria Simples (regra): Quorum Simples = 51 apenas 26 devem votar.

Quorum é o número necessário de parlamentares presentes para se discutir e colocar em votação Quorum Simples

é o primeiro número inteiro acima da metade dos componentes do parlamento. Para um parlamento de 100 = 50 + 1 = 51

Para um parlamento de 101 = 50,5 + 1 = 51

Maioria Qualificada é qualquer número acima absoluta

Maioria Absoluta é o primeiro número inteiro acima da metade dos componentes do parlamento. A maioria serve para se aprovar determinada lei

Maioria Simples

é o prmeiro número inteiro acima da metade dos presentes na casa, desde que haja quorum. Constit. I 10 set

EMENDAS À CONSTITUIÇÃO.

A nossa Constituição é super rígida. Tem 250 artigos e só podem ser alterados por Emendas que são leis específicas.

As cláusulas pétreas não podem ser alteradas, só se for por uma nova assembéia ncaional constituinte.

Emendas nada mais são do que reformas que acrescentam, suprimem e modificam conteúdo da Constituição.

Esse poder reformador é limitado :

1 . Limitações Circunstanciais, ligadas a momentos de conflito onde são implantadas situações anormais para resgatar a paz.

a . Estado de sítio - âmbito Nacional b . estado de defesa - âmbito Interno. c . intervenção Federal.

É proibido modificar a Constituição nesses momentos. 2 . limitações Formais:

(13)

a . subjetivas: dependem da vontade de alguém para propor (propositura): -- Presidente da República.

-- 1/3 dos Senadores.

-- 1/3 dos Deputados Federais. (1/3 de 513).

-- Mais da 1/2 das Assembléias Legislativas dos 26 Estados membros (14 de 26 Estados), pela maioria relativa de seus membros..

O povo não pode emendar a Constituição diretamente. Apenas através de seus representantes. Não existe iniciativa popular para Emenda constitucional.

b . Objetivas : determinadas pela lei:

-- Duas votações em cada casa do Congresso (2 na Câmara dos Deputados e 2 no Senado). Em cada votação deve ter a aprovação de 3/5 dos votantes (maioria absoluta qualificada).

-- Após aprovada, a emenda tem que ser promulgada pelas mesas das casas do Congresso Nacional (Câmara + Senado).

Não existe Sanção e nem Veto presidencial em projeto de Emenda Constitucional.

Sanção e Veto é a aquiescência (concordância) ou não ao que está sendo apresentado. Só pode ser efetuada pelo chefe do executivo federal, estadual ou municipal.

Aprovada a Emenda já é promulgada pelo congresso.

Promulgação é o a to pelo qual o legislativo ou executivo avisa ao povo que a ordem jurídica foi alterada.

Promulgar é publicar.

A Emenda recebe o respectivo número de ordem.

-- Se uma Emenda for rejeitada ou havida por prejudicada (inconstitucional) - os efeitos são os mesmos.

Rejeitada é votada contra.

Havida por prejudicada - já nasceu prejudicada por, por exemplo, proposta por minstro de Estado, que não é competente para propor.

constit. I 11 set

continuação Limitações:

quando a emenda é rejeitada ela é arquivada e não pode ser objeto de votação no mesmo ano. Em regra a proposta começa a ser votada na Câmara mas quando é proposta pelo senado começa a ser votada no senado.

antonio roque carraça - direito tributário constitucional 3 . Limitações Materiais ou Cláusulas Pétreas Explícitas:

Art.60 - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir (direitos): I . A forma federativa de Estado.

II . O voto secreto, universal e periódico. III . A separação dos poderes.

IV . Os direitos e garantias individuais, que remetem às Cláusulas Pétreas Implícitas. Clausulas Pétreas Implícitas:

no Art.5, paragr.2:

“Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime ou dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.”

(14)

Os outros princípios e garantias fundamentais podem ser encontrados por exemplo, no Art.37 “A Administração Pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, Estados, DF e Municípios, obedecerá aos princípos da Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”. Vistos também no Art.150 “das limitações ao poder de tributar”, no Art.170 “dos princípos gerais da atividade econômica”.

LEI COMPLEMENTAR E LEI ORDINÁRIA. 1 . Diferenças:

-- A Lei Complementar complementa a Constituição e a Ordinária regulamenta.

-- Complementar - Só trata de matérias quando expressamente determinada pela Constituição. Ex. Art.7, I - Art.148.

lei ordinária - Art. 5, XXXII

Ordinária, aprovada por maioria simples e a Complementar, maioria absoluta. Art. 47 e 69. 2 . Elementos Comuns (valem para as duas)

-- processo legislativo de ambas é idêntico mudando somente na hora da votação. -- competência para propositura é a mesma pessoa.

Podem propor :

Poder legislativo: Congresso (Câmara e Senado e seus membros e comssões). Poder executivo: Presidente da República.

Poder Judiciário: STF e Tribunais Superiores (trabalho, eleitoral, Justiça e Militar) Ministério Público: Procurador Geral da República (PGR).

Você + Título de Eleitor = Cidadão nos termos da Constituição = Iniciativa Popular. Ler sobre a pertinência temática (o tema que tem a ver).

Constitucional 24 e 25 set

MEDIDAS PROVISÓRIAS Art.62 CR88

Este assunto é tratado em 12 parágrafos do Art.62

Este assunto foi alterado por emenda mas não diminuiu o ímpeto do executivo. Edita MP :

-- Presidência da República (em situação de RELEVÂNCIA E URGÊNCIA) mas não existe proibição expressa na CR88 para os governadores e prefeitos. Os governadores podem editar, desde que esteja previsto na Constituição Estadual. Apenas 3 Estados tem essa previsão: Acre, MS, Pará. Em situações de Urgência e Relevância, simultaneamente. Isso é uma diferença do antigo decreto lei, que podiam ser editados ou por urgência ou por relevância, separadamente.

Quando editada (publicada) entra em funcionamento imediatamente. Excessão de matéria tributária. Ela tem força de Lei Ordinária porém provisória.

Provisório é o que pode ou não se confirmar, pode deixar de existir.

(15)

É um grande instrumento de governabilidade. -- Presidente edita e envia para o Congresso.

-- Uma vez editada o Congresso tem 60 dias para votar .

-- Ela passa pela CCJ que é mista (do CN) e passa por juizo de constitucionalidade ver se foi o presidente mesmo que editou e se foi por questão de relevância e urgência, verifica-se o conteúdo. E profere um parecer de constitucionalidade.

-- Vai para Câmamara dos Deputados e se aprovada, -- Vai para o Senado.

Em ambas as casa deve ser votada por maioria simples. Esse processo deve ocorrer em 60 dias.

Em regra a sanção e o veto não acontecem. Se acontecer alguma modificação vai para veto.

A matéria rejeitada só pode ser reeditada na próxima sessão legislativa, ou seja, no próximo 2 de fevereiro do ano que vem.

-- As MP perdem a eficácia por decurso de prazo, mas desde o início, dentro de 60 dias corridos se não forem convertidas em lei (efeito Ex Tunc). Perde a eficácia desde a edição se não for aprovada em 60 dias.

++ prgrf 3ro.

-- Editar a mesma MP não pode, mas prorrogar sim, e a prorrogação é de +60 dias e durante o recesso do congresso não conta mas permanece em vigor.

As MPs em 45 dias esperando para início das votações a serem aprovadas entram em REGIME DE URGÊNCIA mas não se prorroga mais, mas tem que ser aprovada dentro desses 15 dias restantes pois fica travada a Pauta da Câmara e Senado.

Mas se antes de 45 dias se iniciaram os processos de aprovação, aí tem prorrogação de +60 dias. Havendo medidas provisórias em vigor na data de convovação extraordinária do CN, serão elas automaticamente incluidas na pauta da convocação.

Uma MP ao ser rejeitada, seus efeitos devem ser regulados por DECRETO LEGISLATIVO. Exemplo dado em classe: devolução dos kits de primeiros socorros.

O CN tem 60 dias para regular por Decreto Legislativo os efeitos da MP e se não fizerem o decreto legislativo a MP volta a fazer seus efeitos até a data da rejeição. Portanto tem efeito ex-nunc.

++ Artigo 62. Paragrafo 3ro. As Medidas Provisórias, ressalvado o disposto nos prgrf 11 e 12, perderão a eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de 60 dias, prorrogável, nos termos do prgrf 7, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por Decreto Legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes.

Prgrf 7. Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de Medida Provisória que, no prazo de 60 dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas casas do Congresso Nacional.

Prgrf 11. Não editado o Decreto Legislativo, até 60 dias após a rejeição ou perda de eficácia de Medida Provisória, as relações jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados durante sua vigência conservar-se-ão por ela regidas.

Prgrf 12. Aprovado projeto de lei de conversão alterando texto original da Medida Provisória, esta manter-se-á integralmente em vigor até que seja sancionado ou vetado o projeto.

Uma Medida Provisória foi editada hoje, ela tem 60 dias para ser votada nas duas casas. Suponhamos que no 38º dia ela seja rejeitada; o ideal é que quando a MP é rejeitada, ela perde a eficácia desde a data da publicação/edição e os efeitos produzidos durante sua vigência sejam desfeitos (efeito Ex-Tunc); mas na prática isso não acontece. Então:

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O Congresso Nacional, uma vez rejeitada a MP, tem 60 dias para produzir um Decreto Legislativo disciplinando os efeitos da MP que não se confirmou.

Passados esses 60 dias, após a rejeição, e o Congresso Nacional não produziu o Decreto Legislativo para regular os efeitos da MP, acontece que tudo que foi regido pela MP nos 38 dias continuam sendo regidos por ela, tem efeito Ex-nunc, tem efeito de Decreto Lei. Se o Congresso não faz um Decreto Legislativo disciplinando esses 38 dias, passados os 60 dias, tudo o que foi regido por ela, continuará sendo regido, o juiz aplicará a Medida Provisória, ou seja, é uma exceção.

O que fala o prgrf 3º? A MP perde a eficácia desde a sua edição se não for convertida em Decreto Legislativo (60 dias), exceto no caso do prgrf 11º pois nesse caso ela perde a eficácia desde a edição desde que o congresso faça o Decreto pois se não o fizer é uma rejeição mas que não perde a eficácia e continua válida para aquele período, ou seja, é uma exceção.

Ou seja, tenho uma MP que não se confirmou em lei e aí vem a Constituição e diz: “já que o Congresso não conseguiu voltar lá na estaca zero, e habilitar a situação de quem foi atingido por ela, a situação fica do jeito que está, é uma exceção.

A regra é a MP perder a eficácia desde a edição, exceto quando o Congresso não faz o Decreto Legislativo, ou seja, ela não perde a eficácia desde a edição vai perder a eficácia desde a rejeição. Exemplo:

Fui multado no período em que a MP vigiu e paguei a multa. O Decreto Legislativo deveria disciplinar dizendo que quem pagou tal multa tem direito a devolução porque não era nem para ter existido tal MP, pois foi rejeitada. Mas como não houve o Decreto, a MP vigiu e a multa paga é certa pois a MP realmente vigiu por 38 dias.

I - Por Rejeição Prazo de 60 dias para Não havendo Decreto a MP emissão de Decreto Legislativo vale desde sua edição.

Edição 38 dias 60 dias MP

rejeitada Desfaz-se seus efeitos

II - Por decurso de Prazo

Prazo de 60 dias para Não havendo Decreto a MP emissão de Decreto Legislativo vale desde sua edição.

Edição 60 dias 60 dias

Não havendo Decreto Legislativo a MP Perde Eficãcia desde a Edição Por decurso de Prazo

++ Se o Congresso Nacional alterar MP esta volta para o Presidente da República para ser vetada ou sancionada. Enquanto este não se manifestar a MP original fica em vigor. Então a MP não!!!!! perde a eficácia desde a edição.

(17)

a . lei complementar.

b . Matéria penal, eleitoral, processual penal ou civil. c . Justiça e Ministério Público.

d . Cidadania, nacionalidade, partidos políticos.

e . Planos plurianuais, orçamentos, créditos adicionais e suplementares, exceto para atender despesas imprevisíveis e urgentes, como decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública.

Constitucional 1 out

pargrf 2do. Fala de direito tributário:

Há um Gênero que é tributo e as espécies são 5: Impostos art.145

Taxas art.145

Contribuições de melhoria. Art.145 Contribuições Especiais Art.149 Empréstimos Compulsórios. Art.148.

As MP não podem tratar de matéria de Lei Complementar. Portanto as MP não podem tratar de:

-- Empréstimos Compulsório pois é tratado por Lei Complementar.

-- Taxas e Contribuições de melhoria não podem ser tratadas pois não atendem ao requisitos de urgência e relevância.

As MPs podem tratar de:

-- Impostos. Conforme Art.62 prgrf 2do. -- Contribuições Especiais. Art.149.

Impostos quanto aos objetivos: Arrecadatórios ou fiscais. Não fiscais.

O objetivo do imposto fiscal é pegar dinheiro do povo e passar para os cofres públicos.

Os não fiscais também são arrecadatórios e seu objetivo é servir de instrumento de política econômica.

Princípio da Anterioridade.

Art.150, III, B, C . É vedado à U. E. DF e M cobrar tributo no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou.

Ou, antes de decorridos 90 dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o dito anterior.

Resumindo, não se paga imposto antes de 90 dias da data da criação, no mínimo. Exemplo de imposto não fiscal:

Isenção de IPI dos carros para manutenção de emprego na indústria.

é o IPI, IE, II, IOF, IExtraordinário para guerra. Eles não obedecem ao princípio da anterioridade pois tem que ter aplicação imediata.

(18)

A MP que trata de imposto de natureza fiscal, respeita o princípio da anterioridade, respeitando no mínimo 90 dias.

A MP que implique instituição ou majoração só fará efeito no exercício seguite e se houver sido convertida em lei até o último dia daquele exercício em que foi editada.

Exceto os de natureza não fiscais. provas.

16.10 20 ptos, aberta, individual. 06.11 abertas, 25 ptos,

20.11 multipla escolha, 30 ptos 03.12 especial.

constit. 2 out

LEI DELEGADA Art.68

Tem força de lei ordinária só que é feita pelo Preisdente da República. Quem delega: Delegante: Congresso Nacional

Quem recebe a delegação: Presidente da Repúbica.

Solicitante é o Presidente da República mas caso ele queira. Quando ele solicita a delegação o Congresso pode:

- Delegar = resolver = resolução que pode determinar: - Não, e nesse caso o presid. Faz uma MP e pronto.

- Sim absoluto = faça a lei do jeito que quiser dentro dos limites constitucionais.

- Sim mas com limitações estabelecidas pelo congresso. Nesse caso a Lei volta ao Congresso para este ver se tais limites foram respeitados.

Não há sanção ou veto do presidente pois não faz sentido.

Mas, o congresso, ao verificar que o presidente se excedeu nos limites, pode arquivar a lei. Não se pode delegar qualquer matéria pois a Lei Delegada tem força de lei ordinária. Não pode tratar de Lei Complementar.

questão de prova.

Uma lei ordinária pode tratar de matéria de lei complementar? Obviamente que não pois lei ordinária é votada com maioria simples e a lei complementar é absoluta.

Lei complementar pode tratar de lei ordinária? claro que pode pois a maioria é absoluta.

A lei de defesa do consumidor foi criada por lei complementar, mas poderia ser criada por lei ordinária, conforme manda a CR88.

Se for aprovada lei complemetar tratando de lei ordinária, para revogá-la pode ser apenas uma lei ordinária, pelo que está escrito no Art.5, XXXII.

O Congresso não pode delegar - matéria de lei complementar.

As lei delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República que deverá solicitar a delegação do Congresso Nacional.

Os Artigos 62 (MP) e 68 (LD) dizem o que o presidente da República não pode legislar sobre essas matérias, pois é assunto exclusivo do congresso.

(19)

Art.62. prgrf 1ro. É vedada a edição de MP sobre matéria:

a) Nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral. b) Direito Penal, processual penal e processual civil.

c) Organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros. d) Planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamentos e créditos adicionais e suplmentares. Art.68. prgrf 1ro. Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa de suas Casas, a matéria reservada a Lei Complementar, nem a legislação sobre:

i) Organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros; ii) Nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais.

iii) Planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos. DECRETO E RESOLUÇÃO

A Constituição não trata de Decreto e Resolução.

Decreto e Resolução são atos legislativos que escapam e não passam nem pela análise do poder executivo.Tem força de Lei Ordinária.

++ Resolução é ato do Senado ou da Câmara e um de seus usos é autorizar o Poder Executivo a fazer as Leis Delegadas.

++ Decreto Legislativo é ato do Senado ou da Câmara e um de seus usos é regular os efeitos das MP ´s emitidas pelo Poder Executivo.

DAS REUNIÕES DO CONGRESSO - Art. 57 FUNCIONAMENTO DO CONGRESSO. Uma Legislatura = 4 anos de mandato.

uma Sessão Legislativa = período de 1 ano de funcionamento do congresso (2/2 a 17/7 e 01/08 a 22/12)

Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro.

§ 1º - As reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o primeiro dia útil subseqüente, quando recaírem em sábados, domingos ou feriados.

§ 2º - A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

§ 3º - Além de outros casos previstos nesta Constituição, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal reunir-se-ão em sessão conjunta para:

I - inaugurar a sessão legislativa (1ro ano da legislatura);

II - elaborar o regimento comum e regular a criação de serviços comuns às duas Casas; III - receber o compromisso do Presidente e do Vice-Presidente da República;

IV - conhecer do veto e sobre ele deliberar.

§ 4º - Cada uma das Casas reunir-se-á em sessões preparatórias, a partir de 1º de fevereiro, no primeiro ano da legislatura, para a posse de seus membros e eleição das respectivas Mesas, para mandato de dois anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subseqüente.

§ 5º - A Mesa do Congresso Nacional será presidida pelo Presidente do Senado Federal, e os demais cargos serão exercidos, alternadamente, pelos ocupantes de cargos equivalentes na Câmara

(20)

§ 6º - A convocação extraordinária do Congresso Nacional far-se-á:

I - pelo Presidente do Senado Federal, em caso de decretação de estado de defesa ou de intervenção federal, de pedido de autorização para a decretação de estado de sítio e para o compromisso e a posse do Presidente e do Vice-Presidente- Presidente da República;

II - pelo Presidente da República, pelos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, ou a requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas, em caso de urgência ou interesse público relevante.

§ 7º Na sessão legislativa extraordinária, o Congresso Nacional somente deliberará sobre a matéria para a qual foi convocado, ressalvada a hipótese do § 8º, vedado o pagamento de parcela indenizatória. Em

§ 8º Havendo medidas provisórias em vigor na data de convocação extraordinária do Congresso Nacional, serão elas automaticamente incluídas na pauta da convocação.

constit. I 8 out

Art.57 DAS REUNIÕES.

São quatro anos a legislatura e só no início desses 4 anos que a sessão legislativa começa no dia 01 de Fevereiro, ao invés de 02 de Fevereiro.

A mesa da Câmara e a Mesa do Senado, são eleitas. Da composição dessas mesas surge a Mesa do Congresso Nacional.

-- Mesa das casas são eleitas -- Mesa do Congresso é composta. A Mesa Câmara tem:

Presidente, vice presidente, 1ro secretário....

Os senadores escolhem: Presidente, vice presidente, 1ro secretário.... A mesa do Congresso é composta de:

O presidente dessa mesa é o presidente do Senado, o vice presidente dessa mesa é o vice presidente da Câmara dos deputados, o primeiro secretário é do senado.

Convocação Extraordinária: dá-se no recesso parlamentar. Período: as datas do recesso da primeira legislatura.

No primeiro ano de legislatura o recesso termina em 31 de Janeiro pois tem a sessão preparatória para os novos parlamentares que se inicia em 01 de Fevereiro excepcionalmente.

- A convocação extraordinária do Congresso é feita

++ pelo presidente do senado, em caso de estado de defesa ou intervenção federal, estado de sítio e para o compromisso e a posse do presidente e do Vice-presidente da República.

++ pelo presidente da república, pelos presidentes das Câmaras (senado e deputados) ou a requerimento da maioria dos membros de ambas as casas.

Em caso de urgência ou interesse público relevante, em todas as hipóteses com a aprovação da maioria absoluta de cada uma das casas do Congresso Nacional.

Uma MP que foi editada no dia 21 ou 22 de Dezembro, portanto último dia de sessão legislativa, e que portanto, o congresso entra em recesso. A MP tem relevância e urgência e se o Presidente da República quiser pode convocar o congresso por motivo de relevância e urgência mas ele não tem interesse em fazer isso pois se interessa mais que a lei vigore o quanto antes e que quando os congressistas voltarem não há mais como rejeitar.

(21)

Agora, se houver convocação extraoridnária do Congresso, eles são obrigados a colocar na pauta da reunião a matéria para a qual foram convocados e também as MP´s pendentes de aprovação. Suponham que sejam convocados por questão de intervenção federal. Eles só vão poder discutir a intervenção federal e toda matéria de mdedia provisória não discutida em função do recesso. Não podem discutir mais nada além disso.

constit. I 9 out

Art.58 - DAS COMISSÕES.

Comissões são pequenos grupos de trabalhos parlamentares que visam agilizar o processo legislativo, promover investigações de várias naturezas dentre outras competências constitucionais e regimentais.

São classificadas em:

-Quanto ao aspecto duração : temporárias ou permanentes. -Quanto a sua composição: Mistas ou singulares.

-Quanto ao Período de Funcionamento: Ordinárias ou de Recesso.

São pequenos grupos de trabalhos que agilizam assuntos no âmbito governamental legislativo. Há comissões mista, só de Deputados, só de Senadores.

Podem ser temporárias ou permanentes e o que determina é o assunto. O principal cargo de uma comissão é o relator.

O regimento determina que algumas matérias sejam votadas por comissões.

Algumas matérias que ganham repercussão nacional são avocadas das comissões para que sejam votadas no Plenário da câmara. Essa avocação depende de assinaturas de 10 por cento dos deputados.

Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.

§ 1º - Na constituição das Mesas e de cada Comissão, é assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participam da respectiva Casa.

§ 2º - às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:

I - discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do regimento, a competência do Plenário, salvo se houver recurso de um décimo dos membros da Casa;

II - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil;

III - convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições;

IV - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas;

V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;

VI - apreciar programas de obras, planos nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento e sobre eles emitir parecer.

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pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

§ 4º - Durante o recesso, haverá uma Comissão representativa do Congresso Nacional, eleita por suas Casas na última sessão ordinária do período legislativo, com atribuições definidas no regimento comum, cuja composição reproduzirá, quanto possível, a proporcionalidade da representação partidária.

disposto no art.64 do adct, escolher um senador de minas. Www.senado.gov.br ou câmaradosdeputados.gov.br

amarobq@yahoo.com.br Amaro bossi queiroz Welington Salgado Elizeu Rezende.

Conceituar Legislatura, sessão legislativa ordinária extraordinária, período legislativo ordinário e extraordinário, recesso parlamentar.

josé Afonso da Silva.

++ Legislatura é o perído de 4 anos que corresponde ao período que vai do início do mandato dos membros da Câmara dos Deputados, até o seu término.

++ Sessões Legislativas Ordinárias é o período anual em que deve estar reunido o Congresso Nacional para os trabalhos legislativos. Divide-se em dois períodos legislativos; um que vai de 02 de Fevereiro a 17 de Julho e outro que vai de 1 de Agosto a 22 de Dezembro. Contudo, só terminará em 22 de Dezembro se tiver sido votada lei de diretrizes orçamentárias

++ Sessões Legislativas Extraordinárias são as sessões convocadas fora do período legislativo ordinário. Convocadas pelo Presidente do Senado Federal, pelo Presidente da República, pelos Presidentes das Câmaras dos Deputados e do Senado Federal, ou a requerimento da maiorias dos membros de ambas as Casas, em casos de urgência ou interesse público relevante.

++ Sessões Ordinárias são as sessões que se processam de segunda a sexta feira, ou seja, nos dias úteis. São disciplinadas pelos regimentos internos das casas do Congresso Nacional, que se prolongam por cinco horas.

++ Sessões Extraordinárias são as convocações, fora do horário preestablecido, de quaisquer das duas Casas para apreciar matéria determinada ou concluir a apreciação do que já tenha tido a discussão iniciada.

++ Recesso Parlamentar é o período em que os parlamentares se afastam das reuniões, durante certo tempo, para retornar à sua corcuncrição eleitoral, afim de confirmar seu mandato. Durante o recesso o Congresso não funciona, salvo se for convocada sessão legislativa extraoridinária.

As datas de recesso são: de 18 a 31 de julho e de 23 de dezembro a 01 de fevereiro, exceto quando se inicia a primeira legislatura, aí o recesso vai de 23 de dezembro a 31 de janeiro.

Durante o recesso haverá uma comissão representativa do Congresso, eleita por ambas as casas na última sessão ordinária do período legislativo, com atribuições definidas no regimento comum, cuja composição reproduzirá, quanto possível, a proporcionalidade da representação partidária.

Constit I 22 out

Comissões Parlamentares de Inquérito.

(23)

Serve para apurar qualquer deslize da administração. Pode agir com o poder judiciário mas com limites. Para quebrar o sigilo telefônico por exemplo necessita de ordem judicial.

Para instaurar precisa de assinatira de 1/3 de deputados ou senadores ou mista.

CPI do congresso é necessária para evitar que se faça uma cpi em cada casa sobre assuntos correlatos.

CPI só pode investigar fato determinado e prazo certo. Ela tem que ser temporária e conclusiva. Leva o resultado da investigação para o MP oferecer a denúncia.

Fato determinado = cpi investigando prostituição infantil. ESTATUTO DOS CONGRESSISTAS

Regras que estabelecem as garantias, o direitos e os deveres dos congressistas.

Imunidade é uma forma de não incidência de uma norma legal por expressa determinação constitucional. É uma blindagem protetora.

Um parlamentar pode falar o que quiser que não será processado em função da imunidade parlamentar.

Art.53. Imunidade Material.(caput) é material pois impede a materialidade do crime de calúnia, injúria e difamação.

Os deputdos e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.

prg 2do = Imunidade Formal.(tem materialidade mas impede a tramitação do processo). Aqui o crime acontece, exceto os crimes contra a honra, mas o foro é privilegiado no STF. Senador mata e para ser preso o senado tem que autorizar.

Desde a expedição do diploma, os membros do congresso nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão. constit I 23 out

A imunidade do parágrafo 8vo não é absoluta.

A imunidade de parlamentares no estado de dítio é relativa

Art.54 Proibições aos parlamentares a partir do momento da diplomação e a partir da posse. Parlamentares não podem desde o diploma:

a) Firmar contrato com PJDP, autarquias, empresa pública, SE Mista ou concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer à cláusulas unifirmes (cláusulas que estão presentes em todos os contratos administrativos)

b) exercer cargo de confiança e em comissão (ad nutum) nas empresas da alínea anterior, SERVIÇO PÚBLICO

a) Adiministração Pública

- Indireta : Autarquias, fundações, SE Mista, Empresas Públicas. - Direta.

(24)

Não pode desde a posse:

a) ser proprietáraio, controlador de empresa que goze de favor decorrente de contrato com PJDP ou nela exercer função remunerada.

b) ocupar cargo ou função ad nutum.

c) patrocinar causa em que seja interessada entidades da administração pública indireta. (lobistas). d) ser titular de mais de um cargo ou mandato público eletivo.

Art.55. Perderá o mandato

a) pela cassação (se dá por cometimento de ilicito).

b) extinção que é o perecimento natural do mandato e encontra-se prevista nos Incisos 3,4 e 5 do art.55.

Perderá o mandato.

A) quem infringir qualquer item do art anterior.

B) cujo procedimento for incompatível com decoro parlamentar. C) sofrer condenação criminal com sentença transitada em julgado.

Será decidio pela câmara dos deputados ou pelo senado por voto secreto e maioria absoluta, assegurada ampla defesa.

Casos de Extinção:

a) quem deixar de comparecer às sessão legislativa que deixar de comparecer a terça parte das sessões ordinárias da casa, salvo licença ou missão autorizada.

b) perder ou tiver suspensos seus direitos políticos. C) quando odecretar a justiça eleitoral.

A perda será declarada de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros

A renúncia de parlamentar submetido a processo que vise ou possa levar à perda do mandato, terão seus efeitos suspensos até as deliberações finais.

Constit. I 5 nov

TRIBUNAL DE CONTAS

Está intimamente ligado ao poder legislativo. Auxilia o poder legislativo.

TCU (1)

TC Estados (26) TC do DF (1) TC Municipal (2)

Art.31, 4to. É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

É um órgão meramente opinativo. Significa dizer que ele vai dar um parecer técnico (antes do Poder Legislativo julgar), sobre as contas do poder executivo, sob os aspectos:

a) Contábil. B) Financeiro.

(25)

C) Orçamentário. D) Operacional. E) Patrimonial.

O julgamento é feito pelo Poder Legislativo e auxiliado tecnicamente pelos Tribunais de Contas. Congresso Nacional (TCU)

Assembléia Legislativa (TC dos Estados) Câmara Legislativa (TC do DF)

Câmara dos Vereadores (TC Municipal)

O presidente da república tem 60 dias para prestar contas anuais, no começo do ano seguinte, a partir de 02 de Fevereiro de cada ano, ao Congresso Nacional. Se isso não acontecer, o CN pelo art.51, II, toma as contas do presidente.

Se mesmo assim o presidente da república não apresentar, sofre processo de impeachment.

Quando o presidente envia as contas dos ministérios para o CN, os parlamentares as enviam para o Tribunal de Contas da União para que esse dê um parecer.

- Quem faz o controle externo da União é o CN auxiliado pelo TCU.

- Quem faz o controle externo dos Estados é a Assembléia Legislativa, auxilada pelos TC dos Estados.

Nos municípios é a Câmara Municipal auxiliados pelo TC do Estado, exceto São Paulo e Rio de Janeiro que tem TC do Município.

processo 0024 06 215667 4 www.tjmg.gov.br

ação popular é a lei 4717. Constitucional I 12 nov

Controle interno - artigo 74 da CR88 o CN faz o controle e como nmão tem conhecimento técnico ele é auxiliado.

O controle interno é qdo o poder se auto controla e a subordinação hierárquica é sempre o cargo superior controla o inferior.

Esse controle interno é feito de forma integrada (poder legislativo, executivo e judiciário) e significa que quando há um controle interno no executivo e isso afeta o legislativo o executivo avisa o legislativo e assim um avisa o outro. Se tivermos uma ilicitude no executivo acaba respingando nos demais.

o controle interno é efetivado pelas CORREGEDORIAS (correção), órgãos internos, todos os poderes tem corregedorias.

Finalidade de ...art. 74.

Art. 70. Da fiscalização contábil, financeira e orçamenmtária.

Legitimidade é praticar o ato dentro da lei e praticado por quem de direito. Subvenção é incentivo.

Art. 71. Controle externo inteiro. Art. 44 a 47

18, 19, 20, ao 24 ao 26 30, 31, 32 e 33

(26)

Constitucional 13 nov PODER EXECUTIVO Art.76 ao 91

O poder executivo federal é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos ministros.

O presidente é eleito numa chapa junto com o vice, podem disputar em seus próprios partidos a presidência e a vice.

A eleição sempre se dá por maioria absoluta dos votos válidos. A eleição tem que ter quantos turnos quantos form necessarios para se obeter a maioria absuta. Ocorrendo empate, haverá terceiro turno, e assim por diante, até se conseguir a amioria absoluta (primeiro no. Inteiro acima da metade). Havendo desistência, busca-se o terceiro lugar.

A posse ocorre em 1ro de Janeiro e é efetivada pelo CN, assinando termo de compromisso. Se o presidente não comparecer, dá-se a posse de presidente ao vice, e o presidente tem 10 dias para comparecer e tomar posse. No 11 dia o congresso popde aceitar ou não. Não aceitando o cargo é declarado vago e se o vice tomou posse fica sendo o presidente. Se acontecer de o vice não comparecer para a posse não acontece nada.

Art.79 - No caso de impedimento do presidente, assume o vice. Vacância = sucede-se

Impedimento = substituição.

Nos dois primeiros anos, se faltar o presidente e o vice, haverá eleições até 90 dias de declarada a vacância.

Nos dois últimos anos, faltando os dois, acontece uma eleição indireta em 30 dias de declarada a vacância, mesmo estando num Estado democrático de Direito, pelo CN.

Em caso de vacância do presidente e do vice, serão sucessivamente chamados ao exercício da presidência o Presidente da Câmara dos Depuitados, o do Senado e o do Supremo Tribunal Federal. CRIMES DE RESPONSABILIDADE.

Quando o Presidente comete um crime de responsabilidade , que tem a ver com a função, do cargo exercido ou crime comum, o processo tem que ser autorizado pela Câmara dos Deputados. Inclusive quando ocorrem os dois tipos de crime. 2/3 dos deputados tem que votar.

Se gor crime de responsabilidade o processo corre no Senado se for crime comum o processo corre no STF.

Lei especial = não existe essa espécie. É uma lei ordinária que cuida especialmente deste assunto. Art.86 - Admitida acusação contra o Presidente, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o STF, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado nos crimes de responsabilidade.

Tributário = Aliomar Baleeiro

Referências

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