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Cap5 Sec3 2x4

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(1)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Capítulo 5

Integrais

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5.3

O Teorema Fundamental do Cálculo

Nesta seção, nós aprenderemos sobre: O Teorema Fundamental do Cálculo e seu

significado. INTEGRAIS

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O nome Teorema Fundamental do Cálculo (TFC) é apropriado, pois ele estabelece uma conexão entre os dois ramos do cálculo: o cálculo diferencial e o cálculo integral.

O cálculo diferencial surgiu do problema da tangente, enquanto o cálculo integral surgiu de um problema aparentemente não

relacionado, o problema da área. TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO

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O mentor de Newton em Cambridge, Isaac Barrow (1630-1677), descobriu que esses dois problemas estão, na verdade, estreitamente relacionados.

Ele percebeu que a derivação e a integração são processos inversos.

TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO

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O Teorema Fundamental do Cálculo dá a relação inversa precisa entre a derivada e a integral.

Foram Newton e Leibniz que exploraram essa relação e usaram-na para desenvolver o cálculo como um método matemático sistemático.

TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO

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Em particular, eles viram que o Teorema Fundamental os capacitava a calcular áreas e integrais muito mais facilmente, sem que fosse necessário calculá-las como limites de somas, como fizemos nas

Seções 5.1 e 5.2.

TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO

A primeira parte do Teorema Fundamental lida com funções definidas por uma equação da forma

onde f é uma função contínua em [a, b] e x varia entre a e b.

( )

x

( )

a

g x

³

f t dt

TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO Equação 1

ƒ Observe que g depende somente de x, que aparece como o limite superior variável da integral.

ƒ Se x for um número fixado, então a integral é um número definido.

ƒ Se variamos x, o número também varia e define uma função de x denotada por g(x).

( )

x

( )

a

g x

³

f t dt

( ) x a f t dt

³

( ) x a f t dt

³

(2)

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Se f for uma função positiva, então g(x) pode ser interpretada como a área sob o gráfico de f de a até x, onde x pode variar de a até b.

Imagine g como a função “área até aqui”, veja a figura.

TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO

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Se f for a função contínua cujo gráfico está mostrado na figura e

, ache os valores de g(0), g(1), g(2), g(3), g(4), e g(5).

A seguir, faça um esboço do gráfico de g.

0

( ) x ( )

g x

³

f t dt

TFC EXEMPLO 1

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TFC EXEMPLO 1

Primeiro, observe que

Da figura, sabemos que g(1) é a área de um triângulo: 0 0

(0)

( )

0

g

³

f t dt

1 0 1 2 (1) ( ) (1 2) 1 g f t dt ˜

³

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Para achar g(2) somamos g(1) à área de um retângulo: 2 0 1 2 0 1 (2) ( ) ( ) ( ) 1 (1 2) 3 g f t dt f t dt f t dt  ˜

³

³

³

TFC EXEMPLO 1

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Estimamos que a área abaixo da curva definida por f no intervalo de 2 a 3 é aproximadamente 1,3, assim TFC EXEMPLO 1 3 2 (3) (2) ( ) 3 1.3 4.3 g g  f t dt | 

,

³

,

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Para t > 3, f (t) é negativo e, dessa forma, começamos a subtrair as áreas:

TFC EXEMPLO 1

Usamos esses valores para fazer o esboço do gráfico de g.

ƒ Observe que, pelo fato de f (t) ser positiva para t < 3, continuamos

adicionando área para t < 3. ƒ Assim g é crescente até

x = 3, onde atinge o seu valor máximo.

ƒ Para x > 3, t decresce porque f (t) é negativa.

TFC EXEMPLO 1

Se tomarmos f (t) = t e a = 0, então, usando o Exercício 27 da Seção 5.2, temos

Observe que g’(x) = x, isto é, g’ = f. ƒ Em outras palavras, se g for definida como a

integral de f pela Equação 1, então g resulta ser uma primitiva de f, pelo menos nesse caso.

2 0

( )

2

x

x

g x

³

tdt

TFC

(3)

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E se esboçarmos a derivada da função g mostrada na 1ª figura pelas inclinações estimadas das tangentes, teremos um gráfico semelhante ao de f na 2ª figura.

ƒ Portanto, suspeitamos que g’ = f, também, no Ex. 1. TFC

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Para ver por que isso pode ser verdadeiro em geral, consideramos qualquer função contínua f com f (x)  0.

Então,

pode ser interpretada como a área sob o gráfico de f de a até x.

( ) x ( )

a

g x

³

f t dt

TFC

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A fim de calcular g’(x) a partir da definição de derivada, primeiro observamos que, para h > 0, g(x + h) – g(x) é obtida

subtraindo áreas, de forma que reste a área sob o gráfico de f de

x até x + h (a área em destaque na figura). TFC

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Para h pequeno, pode-se ver da figura que essa área é aproximadamente igual à área do retângulo com altura f (x) e largura h:

logo,

(

)

( )

( )

g x

 

h

g x

|

hf x

( ) ( ) ( ) g x h g x h f x   | TFC

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Intuitivamente, portanto, esperamos que

ƒ O fato de isso ser verdadeiro, mesmo quando f não é necessariamente positiva, é a primeira parte do Teorema Fundamental do Cálculo.

0

(

)

( )

'( ) lim

( )

h

g x

h

g x

g x

f x

h

o

 

TFC

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Se f for contínua em [a, b], então a função g definida por

é contínua em [a, b] e derivável em (a, b) e g’(x) = f (x).

( )

x

( )

a

g x

³

f t dt

a

d d

x

b

TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO – PARTE 1

Em palavras, ele afirma que a derivada de uma integral definida com relação a seu limite superior é seu integrando calculado no limite superior.

TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO – PARTE 1

Se x e x + h estão em (a, b), então

( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )        

³

³

³

³

³

³

x h x a a x x h x a x a x h x g x h g x f t dt f t dt f t dt f t dt f t dt f t dt TFC 1 Demonstração (pela Propriedade 5)

(4)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. So, for h  0,

(

)

( ) 1

x h

( )

x

g x h

g x

f t dt

h

h



 

³

TFC 1 Demonstração – Equação 2

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Por ora, vamos assumir que h > 0.

ƒ Uma vez que f é contínua em [x, x + h], o Teorema do Valor Extremo afirma que há números u e v em [x, x + h] tal que f (u) = m e f (v) = M.

ƒ m e M são valores mínimo e máximo absolutos de f em [x, x + h].

TFC 1 Demonstração

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Pela Propriedade 8 das integrais, temos

isto é,

( )



d

³

x h

d

x

mh

f t dt

Mh

( )

d

³

x h

( )

d

( )

x

f u h

f t dt

f v h

TFC 1 Demonstração

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Uma vez que h > 0, podemos dividir essa desigualdade por h:

1

( )

x h

( )

( )

x

f u

f t dt

f v

h



d

³

d

TFC 1 Demonstração

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Agora, usamos a Equação 2 para substituir a parte do meio dessa desigualdade:

ƒ A desigualdade 3 pode ser demonstrada de maneira similar para o caso h < 0 (veja o Exercício 67).

(

)

( )

( )

g x

h

g x

( )

f u

f v

h

 

d

d

TFC 1 Demonstração – Equação 3

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Agora, tomemos h  0. Então, u  x e v  x, uma vez que u e v estão entre x e x + h. Consequentemente, e pois f é contínua em x. 0 lim ( ) lim ( ) ( ) ho f u uox f u f x 0 lim ( ) lim ( ) ( ) ho f v vox f v f x TFC 1 Demonstração Concluímos, de (3) e do Teorema do Confronto, que:

Se x = a ou b, então a Equação 4 pode ser interpretada como um limite lateral. Então, o Teorema 2.8.4 (modificado para limites laterais) mostra que g é contínua em [a, b].

0

(

)

( )

'( ) lim

( )

h

g x

h

g x

g x

f x

h

o

 

TFC 1 Demonstração – Equação 4

Usando a notação de Leibniz para as derivadas, podemos escrever o TFC1 como

quando f for contínua.

ƒ Grosseiramente falando, a Equação 5 nos diz que se primeiro integramos f e então derivamos o resultado, retornamos à função original f.

( )

( )

x a

d

f t dt

f x

dx

³

TFC 1 Demonstração – Equação 5

(5)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Ache a derivada da função

ƒ Solução: Uma vez que é contínua, a Parte 1 do Teorema Fundamental do Cálculo fornece: 2 0

( )

x

1

g x

³



t dt

2 ( ) 1 f t t 2

'( )

1

g x



x

TFC 1 EXEMPLO 2

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Embora uma fórmula da forma

possa parecer uma maneira estranha de definir uma função, livros de física, química e estatística estão repletos dessas

funções.

( )

ax

( )

g x

³

f t dt

TFC 1 EXEMPLO 3

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FUNÇÃO DE FRESNEL EXEMPLO 3

Por exemplo, a função de Fresnel

ƒ é assim chamada em homenagem ao físico francês Augustin Fresnel (1788-1827), famoso por seus estudos em óptica.

ƒ Essa função apareceu pela primeira vez na teoria de difração das ondas de luz de Fresnel. ƒ Porém mais recentemente foi aplicada no

planejamento de autoestradas.

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A parte 1 do Teorema Fundamental nos diz como derivar a função de Fresnel:

S’(x) = sen(

S

x

2

/2)

Isso significa que podemos aplicar todos os métodos do cálculo diferencial para analisar S (veja o Exercício 61).

FUNÇÃO DE FRESNEL EXEMPLO 3

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A figura mostra os gráficos de

f (x) = sen(Sx2/2) e da função de Fresnel

ƒ Foi usado um computador para fazer o gráfico de S, calculando o valor dessa integral para vários valores de x.

0

( ) x ( ) S x

³

f t dt

FUNÇÃO DE FRESNEL EXEMPLO 3

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Realmente parece que S(x) é a área sob o gráfico de f de 0 até x [até x  1,4 quando S(x) torna-se uma diferença de áreas]. FUNÇÃO DE FRESNEL EXEMPLO 3

A outra figure mostra uma parte maior do gráfico de S.

FUNÇÃO DE FRESNEL EXEMPLO 3

Se começarmos agora com o gráfico de S da figura e pensarmos sobre como deve ser sua derivada, parece

razoável que S’(x) = f(x).

ƒ Por exemplo, S é crescente quando f(x) > 0 e decrescente quando f (x) < 0.

ƒ Logo, isso dá uma confirmação visual da Parte 1 do Teorema Fundamental do Cálculo.

(6)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Ache

ƒ Solução: Aqui, devemos ser cuidadosos ao usar a Regra da Cadeia com o TFC1.

Seja u = x4. 4 1

sec

³

x

d

t dt

dx

TFC 1 EXEMPLO 4

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Então,

TFC 1 EXEMPLO 4

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Na Seção 5.2 calculamos as integrais, a partir da definição, como um limite de somas de Riemann e vimos que esse procedimento é às vezes longo e difícil. A segunda parte do Teorema Fundamental do Cálculo, que segue facilmente da

primeira parte, nos fornece um método muito mais simples para o cálculo de integrais.

TFC

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Se f for contínua em [a, b], então

onde F é qualquer primitiva de f, isto é, uma função tal que F’ = f .

( )

( )

( )

b

a

f x dx

F b



F a

³

TFC 2

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Seja

Sabemos da Parte 1 queg’(x) = f(x); isto é, g é uma primitiva de f. Se F for qualquer outra primitiva de f em [a, b], então sabemos do Corolário 4.2.7 que F e g diferem por uma constante

F(x) = g(x) + C para a < x < b.

( )

ax

( )

g x

³

f t dt

TFC 2 Demonstração – Equação 6

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Mas, tanto F quanto g são contínuas em [a, b] e, portanto, tomando limites em ambos os lados da Equação 6 (quando x  a+e x  b-), vemos que isso também

é válido quando x = a e x = b. TFC 2 Demonstração Se fizermos x = a na fórmula de g(x), obteremos

( )

aa

( )

0

g a

³

f t dt

TFC 2 Demonstração

Portanto, usando a Equação 6 com x = b e x = a, temos

( )

( ) [ ( )

] [ ( )

]

( )

( )

( )

( )

b a

F b

F a

g b

C

g a

C

g b

g a

g b

f t dt











³

TFC 2 Demonstração

(7)

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A Parte 2 do Teorema Fundamental afirma que se conhecermos uma primitiva F de f, então poderemos calcular

simplesmente subtraindo os valores de F nas extremidades do intervalo [a, b].

( ) b

a f x dx

³

TFC 2

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É surpreendente que , definida por um procedimento complicado

envolvendo todos os valores de f (x) para a  x  b, possa ser encontrada sabendo-se os valores de F(x) em somente dois

pontos, a e b. ( ) b a f x dx

³

TFC 2

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Embora o Teorema possa ser

surpreendente à primeira vista, ele fica plausível se o interpretamos em termos físicos.

Se v(t) for a velocidade de um objeto e s(t) for sua posição no instante t, então

v(t) = s’(t),portanto s é uma primitiva de v. TFC 2

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Na Seção 5.1 consideramos um objeto que se move sempre no sentido positivo e fizemos a conjectura de que a área sob a curva da velocidade é igual à distância percorrida. Em símbolos:

ƒ Isso é exatamente o que o TFC2 diz nesse contexto.

( )

( )

( )

b

a

v t dt

s b



s a

³

TFC 2

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Calcule a integral

ƒ Solução: A função f (x) = exé contínua em toda

parte e sabemos que uma primitiva é F(x) = ex;

logo, pela Parte 2 do Teorema Fundamental, temos

3 1 x

e dx

³

3 1 3 (3) (1) x e dx F F e e  

³

TFC 2 EXEMPLO 5

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ƒ Observe que o TFC2 diz que podemos usar qualquer primitiva F de f.

ƒ Portanto, podemos usar a mais simples, isto é, F(x) = ex, em vez de ex+ 7 ou ex+ C.

TFC 2 EXEMPLO 5

Frequentemente usamos a notação

Logo, a equação do TFC2 pode ser escrita

como onde F’= f.

ƒ Outras notações comuns são e .

( )]

b

( )

( )

a

F x

F b



F a

( )

( )]

b b a a

f x dx

F x

³

( ) |b a F x [ ( )]b a F x TFC 2

Ache a área sob a parábola

y = x

2de 0 até 1.

ƒ Solução: Uma primitiva de f(x) = x2 é F(x) = (1/3)x3.

A área A pedida é encontrada usando-se a Parte 2 do Teorema Fundamental: 1 3 3 3 1 2 0 0 1 0 1 3 3 3 3 x A x dx º»  ¼

³

TFC 2 EXEMPLO 6

(8)

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Se você comparar o cálculo do Exemplo 6 com o do Exemplo 2 na Seção 5.1, verá que o Teorema Fundamental dá um método muito mais curto.

TFC 2

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Calcule

ƒ Solução: A integral dada é uma abreviação para

Uma primitiva de f (x) = 1/x é F(x) = ln|x|, e, como 3  x 6, podemos escrever F(x) = ln x. Logo,

6 3

dx

x

³

6 3 1dx x

³

TFC 2 EXEMPLO 7

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Encontre a área sob a curva cosseno de 0 até b, onde 0

 b 

S/2

.

ƒ Solução: Uma vez que uma primitiva de f (x) = cos x é F(x) = sen x , temos

TFC 2 EXEMPLO 8

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ƒ Em particular, tomando b =S/2, teremos demonstrado que a área sob a curva cosseno de 0 atéS/2 é sen (S/2) = 1. (Veja a figura.)

TFC 2 EXEMPLO 8

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Quando o matemático francês Gilles de Roberval encontrou a área sob as curvas seno e cosseno, em 1635, isto era um problema muito desafiador que requeria uma grande dose de engenhosidade. TFC 2

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Se não tivéssemos a vantagem do Teorema Fundamental, teríamos de calcular um limite de somas difícil usando obscuras

identidades trigonométricas (ou um SCA, como no Exercício 25 da Seção 5.1). TFC 2

Isso foi ainda mais difícil para Roberval, porque o aparato de limites não tinha sido inventado em 1635.

Mas nas décadas de 1660 e 1670, quando o Teorema Fundamental foi descoberto por Barrow e explorado por Newton e Leibniz, esses problemas ficaram muito fáceis, como você pode ver no Exemplo 8.

TFC 2

O que está errado no seguinte cálculo?

3 1 3 2 1 1

1

1

1

4

1

3

3

  

º

  

»

 ¼

³

dx

x

x

TFC 2 EXEMPLO 9

(9)

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Para começar, observamos que esse cálculo deve estar errado, pois a resposta é negativa, mas f (x) = 1/x2 0 e a

Propriedade 6 de integrais afirma que quando f  0. ( ) 0 b a f x dxt

³

TFC 2 EXEMPLO 9

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O Teorema Fundamental do Cálculo aplica-se a funções contínuas.

ƒ Ele não pode ser aplicado aqui, pois f (x) = 1/x² não é contínua em [-1, 3].

ƒ De fato, f tem uma descontinuidade infinita em x = 0. ƒ Portanto, não existe.3 2

1 1 dx x 

³

TFC 2 EXEMPLO 9

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. PROCESSOS INVERSOS

Vamos finalizar esta seção justapondo as duas partes do Teorema Fundamental.

Suponha que f seja contínua em [a, b]. 1. Se , então g’(x) = f (x).

2. , quando F for qualquer primitiva de f, isto é, F’ = f. ( ) x ( ) a g x

³

f t dt ( ) ( ) ( ) b a f x dx F b F a

³

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Observamos que a Parte 1 pode ser reescrita como

o que quer dizer que se f for integrada e o resultado, derivado, obteremos de volta a função original f.

( )

( )

x a

d

f t dt

f x

dx

³

PROCESSOS INVERSOS

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Como F’(x) = f (x), a Parte 2 pode ser reescrita como

ƒ Essa versão afirma que se tomarmos uma função F, a derivarmos e depois integrarmos o resultado, chegaremos de volta à função original F, mas na forma F(b) - F(a).

'( )

( )

( )

b a

F x dx

F b



F a

³

PROCESSOS INVERSOS

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Juntas, as duas partes do Teorema Fundamental do Cálculo mostram que a derivação e a integração são processos inversos.

Cada um desfaz o que o outro fez. PROCESSOS INVERSOS

SUMÁRIO

O Teorema Fundamental do Cálculo é inquestionavelmente o mais importante do cálculo e realmente é um dos grandes feitos da mente humana.

Antes de sua descoberta, desde os tempos de Eudóxio e Arquimedes até os de Galileu e Fermat, os problemas de encontrar áreas, volumes e comprimentos de curva eram tão difíceis que somente um gênio poderia fazer frente ao desafio.

(10)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Agora, porém, armado com o método sistemático que Leibniz e Newton configuraram a partir do Teorema Fundamental, veremos nos capítulos a seguir que esses problemas desafiadores são acessíveis para todos nós.

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