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Práticas preventivas de saúde: um estudo com graduandos na área da saúde

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Academic year: 2021

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(1)UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE ENFERMAGEM. JACIARA QUÉRCIA PEREIRA MIRANDA. PRÁTICAS PREVENTIVAS DE SAÚDE: um estudo com graduandos na Área da Saúde. CAMPINA GRANDE-PB 2012.

(2) JACIARA QUÉRCIA PEREIRA MIRANDA. PRÁTICAS PREVENTIVAS DE SAÚDE: um estudo com graduandos na Área da Saúde. Trabalho de Conclusão de Curso – TCC apresentado ao curso de Enfermagem da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB para apreciação e aprovação, em cumprimento às exigências para obtenção do diploma de graduação em enfermagem pela referida instituição. Orientadora: Prof. Ms. Patrícia L. de O. Belém. CAMPINA GRANDE – PB 2012.

(3) FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA CENTRAL – UEPB. M672p. Miranda, Jaciara Quércia Pereira. Práticas Preventivas de Saúde [manuscrito]: um estudo com graduandos na Área da Saúde. / Jaciara Quércia Pereira Miranda. - 2012 14 f. : il. color. Digitado. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem) – Universidade Estadual da Paraíba, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, 2012. “Orientação: Profa. Ma. Patrícia Leite de Oliveira Belém, Departamento de Enfermagem”. 1. Promoção da saúde. 2. Medicina preventiva. 3. Saúde coletiva. 4. Estudantes. I. Título. 21. ed. CDD 613.

(4) JACIARA QUÉRCIA PEREIRA MIRANDA. PRÁTICAS PREVENTIVAS DE SAÚDE: um estudo com graduandos na Área da Saúde.

(5) AGRADECIMENTOS. A Deus, pelo dom da vida, por estar sempre presente no meu caminho, iluminando e guiando os meus passos;. A minha vó, Maura (in memória) pelo exemplo de mulher e ensinamentos deixados. Essa vitória é em especial sua.. Aos meus pais, Francisca Pereira Miranda e Otoniel Miranda da Silva, minha base, por muitas vezes ter abdicado de seus sonhos para acreditar nos meus. Suas escolhas foram as minhas, seus exemplos me guiaram, suas presenças me fortificam. Amo-os pelo que são!. Aos meus irmãos, Juçara e Tallysson, que mesmo distantes se fizeram presentes, me dando carinho e apoio durante essa minha trajetória.. Ao meu namorado, Kleber e sua família, pela companhia, carinho e incentivo. Você e sua família são agora a minha família também. Obrigada por estarem comigo neste momento especial!. A minha orientadora Patrícia Belém, mulher guerreira, humilde, um exemplo de ser humano a ser seguido. Obrigada pela paciência, dedicação, pelo direcionamento, atenção e empenho durante todas as etapas da realização deste trabalho;. Aos membros da banca examinadora pela atenção, discussão e sugestões que enriqueceram este trabalho;. A todos os professores que contribuíram para a minha formação;. A Nayon, Vagner e Valéria pelo companheirismo, compreensão, estudos, brincadeiras, enfim pela amizade verdadeira.. Aos acadêmicos que participaram da pesquisa, contribuindo para realização deste trabalho. Muito obrigada!.

(6) LISTA DE TABELAS E FIGURAS. Tabela 01- Distribuição das variáveis demográficas por sexo, Campina Grande-PB/2012.. Tabela 02- Distribuição das variáveis relacionadas a hábitos de vida por curso e sexo, Campina Grande-PB/2012.. Tabela 03- Distribuição das variáveis de Práticas Preventivas em Saúde por curso e sexo, Campina Grande-PB/2012.. Figura 01- Distribuição da variável prevenção do câncer de colo de útero por curso, Campina Grande-PB/2012..

(7) SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO................................................................................................................ 07. 2 METODOLOGIA............................................................................................................ 08 3 RESULTADOS................................................................................................................. 09. 4 DISCUSSÃO..................................................................................................................... 14. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................... 18 REFERÊNCIAS.................................................................................................................. 19 APÊNDICES........................................................................................................................ 22. ANEXOS.............................................................................................................................. 25.

(8) PRÁTICAS PREVENTIVAS DE SAÚDE: um estudo com graduandos na Área da Saúde PREVENTIVE HEALTH PRACTICES: a study with graduate students in the Area of the Health PRÁCTICAS PREVENTIVAS DE SALUD: un estudio con graduandos en el área de la salud JACIARA QUÉRCIA PEREIRA MIRANDA¹. RESUMO Tendo em vista que os cursos da área da saúde apresentam currículos voltados para preparação de profissionais que irão atuar na promoção em saúde, objetivou-se pesquisar as práticas preventivas adotadas pelos universitários da área da saúde do Campus I da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Tratou-se de um estudo transversal, descritivo, de abordagem quantitativa, com uma amostra composta por 92 universitários. Os resultados mostram a maior proporção de indivíduos que negaram: prática de atividade física (58,7%); uso diário de protetor solar (66,3%), avaliações periódicas de saúde (70,3%); autoexame das mamas (60,2%) e exame preventivo de câncer de colo (57,4%). Dessa forma, embora embasados teoricamente sobre a importância da prevenção para a manutenção da saúde, a má adoção dos hábitos de vida saudável e práticas preventivas os torna um grupo de risco, sendo necessário mais estudos para investigar possíveis causas da baixa adesão a tais práticas. Palavras-chave: Práticas preventivas; Universitários; Área da saúde.. ABSTRACT In order to the fact that curriculum of the health courses are focused on preparing professionals that they will go to act in the promotion in health, the purpose of this research is to study the preventive measures adopted on the health course university students of the Campus I at State University of Paraíba (UEPB). We will refer to a transversal and descritive study with a quantitative approach, involving 92 students. The results show a larger proportion of individuals that denyed: physical activity (58,7%); daily use of sun protector (66,3%), periodical health evaluation (70,3%), breast self-exam (60,2%) and preventive exam for cervix cancer (57,4%). Besides being theoretically based about the importance of the prevention for the good health, not adopting the good habits for a healthy life and preventive health exams make them belong to the risk group, being necessary more studies to investigate possible causes for not adopting those practices. Keywords: Preventive Practices; University; area of health.. RESUMEN Con miras en los cursos del área de la salud que presentan planes de estudio para presentación de profesionales que irán a actuar en la promoción en salud, tendrá por objetivo investigar las prácticas preventivas adoptadas por los universitarios de área de la salud del Campus I de la Universidad Estadual de la Paraíba (UEPB). Se trata de un estudio transversal, descriptivo, de abordaje cuantitativo, con una muestra compuesta por 92 universitarios. Los resultados muestran La mayor proporción de individuos que negarán: la práctica de actividad física (58,7%); uso diario de protector solar (66,3%); valoración periódica de salud (70,3%); autoexámen de senos (60,2%) y exámen preventivo de cáncer de cuello de útero (57,4%). Basados teóricamente en la importancia de la prevención y el mantenimiento de la salud, la mala adopción de los hábitos de vida saludable y prácticas preventivas dirigidas a un grupo de riesgo, quedando más estudios para investigar posibles causas de la baja adhesión a las prácticas. Palabras clave: Prácticas Preventivas, La Universidad, El área de la salud. Graduanda de Enfermagem da Universidade Estadual da Paraíba-UEPB¹.

(9) 1 INTRODUÇÃO. Durante muito tempo, perdurou no Brasil uma assistência à saúde centrada na doença e na medicina curativa, a qual não atendia às reais necessidades da população. Com a implantação do Sistema Único de Saúde (SUS), ocorreram reflexões e mudanças nos modelos assistenciais de saúde. Surge, dessa forma, um modelo baseado em ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, integrando ações assistenciais e atividades preventivas (ROUQUAYROL, 2003; BRASIL, 1990). Segundo Czeresnia (2003), as práticas preventivas são intervenções utilizadas pelo indivíduo ou coletividade, com o objetivo de evitar o surgimento de doenças, reduzindo sua incidência e prevalência nas populações. Além disso, a prevenção apresenta-se como ação orientada através da divulgação e recomendação de mudanças de hábitos, os quais diminuem o risco de adoecimento e, consequentemente, leva o sujeito a desfrutar de uma melhor qualidade de vida. A literatura costuma dividir a prevenção em saúde em quatro níveis: Prevenção Primordial, Primária, Secundária e Terciária. (ALMEIDA, 2005; BONITA et al., 2010). A prevenção primordial tem como objetivo evitar o surgimento de doença, impedindo a adoção de estilo de vida não saudável. A prevenção primária pode ser entendida como um conjunto de atividades que tem como objetivo evitar a exposição de um indivíduo a fatores de risco, evitando que o mesmo adoeça. A secundária tem como finalidade a redução de consequências graves da doença, através do diagnóstico precoce e tratamento. E a terciária, por sua vez, objetiva reduzir a progressão da doença já instalada no indivíduo. Apesar de todas as formas de prevenção terem sua particularidade, a prevenção primordial e primária apresentam um maior impacto sobre a saúde (BONITA et al., 2010). Neste contexto, a prevenção de doenças organiza-se como modo de olhar e estruturar intervenções que procuram se antecipar a estes eventos, atuando sobre problemas específicos ou sobre um grupo deles, de modo a alcançar indivíduos ou grupos em risco de adoecer (ARAÚJO, 2004). Vale salientar a importância de adotar ações de prevenção em todas as etapas da vida, seja para indivíduos, para os grupos sociais ou para as populações. No entanto, há grupos mais vulneráveis à exposição de fatores de risco para o surgimento de doenças, entre eles estão os jovens universitários (PETRIBU et al., 2009). De acordo com Rozmus (2005), o ambiente universitário é o lugar onde os jovens apresentam-se mais independentes da 7.

(10) supervisão dos pais, sendo considerado um período em que os acadêmicos podem mudar seu estilo de vida e passar a adotar condutas positivas ou negativas para a saúde. Todavia, para obter um comportamento preventivo, é necessário ter conhecimento (GOLDMAN et al., 2010), sendo competência primordialmente dos profissionais de saúde a atuação na educação em saúde, através de aconselhamentos aos pacientes e outros tipos de intervenções, visando prevenir o surgimento de novas doenças e complicações das doenças já existentes. (BONITA et al., 2010) Tendo em vista que o meio acadêmico, principalmente os cursos da área da saúde, apresentam seus currículos voltados para preparação de futuros profissionais que também irão atuar como educadores em saúde, despertou o interesse em pesquisar as práticas preventivas adotadas pelos universitários desta área, alocados no Campus I da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), a fim de verificar se o conhecimento adquirido durante a graduação faz diferença na adoção de hábitos saudáveis.. 2 METODOLOGIA. Este artigo se refere a um recorte de dados secundários baseado em um projeto desenvolvido junto ao CNPQ, intitulado “Estudo sobre as condutas de saúde entre estudantes universitários”, cujo objetivo foi analisar se os estudantes universitários tem se preocupado com sua saúde, visando o processo de auto-reflexão desses acadêmicos em relação a sua percepção sobre qualidade de vida, por meio da investigação das condutas de saúde entre os universitários da Universidade Estadual da Paraíba. A pesquisa foi financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Tratou-se de um estudo transversal, descritivo, de abordagem quantitativa. A pesquisa maior foi realizada na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) nos cursos de graduação do Campus I, do município de Campina Grande/PB, no período de agosto de 2010 a julho de 2011. A amostra total foi constituída por 363 indivíduos, equivalendo a, pelo menos, 25% dos alunos matriculados nos últimos períodos de cada curso das áreas do conhecimento da Saúde (Ciências Biológicas Bacharelado, Ciências Biológicas Licenciatura, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Odontologia e Psicologia), Exatas (Computação, Engenharia Sanitária e Ambiental, Estatística, Física, Matemática, Química e Química Industrial) e Humanas (Administração, Ciências Contábeis, Comunicação Social, Direito, Filosofia, Geografia, História, Letras, Pedagogia e Serviço Social). 8.

(11) Optou-se em escolher os últimos períodos de cada graduação, visto que o aluno já tem um perfil mais estabilizado em relação a sua adaptação na rotina de acadêmico universitário, o que se subtende ser mais fiel na análise dos dados, para avaliação das condutas de saúde na vida diária da Universidade. Logo, os critérios de inclusão foram: ser acadêmico universitário, estar no último ano da graduação, aceitar por voluntariedade participar do estudo. Para este artigo, foram considerados, apenas, os estudantes da Área da Saúde, perfazendo uma amostra de 92 indivíduos. Utilizou-se como instrumento para coleta de dados um questionário semi-estruturado (APÊNDICE I), do qual foram utilizadas para este artigo as variáveis: faixa etária, sexo, curso de graduação, prática de atividade física, tabagismo, etilismo, lazer, avaliação de rotina da saúde, imunização, autoexame de mamas, uso diário de protetor solar, prevenção de câncer de colo de útero e uso de preservativo. Para elaboração do banco e processamento dos dados, foi utilizado o programa SPSS for Windows versão 17.0, sendo analisados em frequências (relativas e absolutas) e proporção. Foram utilizados gráficos e tabelas para exposição dos resultados. Os aspectos éticos foram considerados, de acordo com a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 1996). Os participantes assinaram por voluntariedade o termo de Consentimento Livre e Esclarecido, após serem informados de que se tratava a pesquisa e da importância de sua participação. O projeto foi aprovado de acordo com protocolo do Comitê de Ética da UEPB, n. 0363.0.133.000-10 (ANEXO I).. 3 RESULTADOS. A amostra deste artigo foi constituída de 92 estudantes pertencentes aos cursos da Área da Saúde da UEPB. Foi encontrado maior percentual de acadêmicos nos cursos de Fisioterapia e Psicologia (19,6%, ambos), seguido de Educação Física (17,4%), Enfermagem (16,3%), Farmácia (14,1%), e Odontologia (13,0%). A maioria dos universitários pertencia ao sexo feminino (73,9%), idade entre 19 e 34 anos e média etária de 23,22 (DP=2,66). A tabela 01 apresenta as variáveis demográficas estratificadas por sexo. Observou-se maior prevalência na faixa etária de 21–25 anos tanto na amostra total (83,7%), como em ambos os sexos (70,8% e 88,2%, para homens e mulheres, respectivamente). Quanto ao estado conjugal, a maioria era solteiro (88%), com predomínio dessa categoria em ambos os sexos. 9.

(12) Tabela 01- Distribuição das variáveis demográficas por sexo, Campina Grande-PB/2012.. VARIÁVEIS DEMOGRÁFICAS. FAIXA ETÁRIA. < 20 21 – 25 26 – 30 > 30 Total ESTADO Solteiro CONJUGAL Casado Total. Total. Masculino. Feminino. N. %. N. %. N. %. 4 77 9 2 92 81 11 92. 4,3 83,7 9,8 2,2 100 88 12 100. 0 17 7 0 24 21 3 24. 0 70,8 29,2 0 100 87,5 12,5 100. 4 60 2 2 68 60 8 68. 5,9 88,2 2,9 2,9 100 88,2 11,8 100. Fonte: Dados da pesquisa. A tabela 02 descreve as variáveis relacionadas a hábitos de vida que influenciam na prevenção de doenças, representadas pela prática de atividade física, tabagismo, etilismo e momentos destinados ao lazer. Em relação à atividade física, 58,7% dos universitários não praticavam. Ao analisar por curso, esse percentual foi maior no curso de Enfermagem (73,3%), seguido de Farmácia e Fisioterapia (69,2%, ambos). Nos cursos de Farmácia, Educação Física e Fisioterapia foram encontradas maiores proporções de prática de atividade física entre o sexo masculino, enquanto nos cursos de Odontologia, Enfermagem e Psicologia, essa proporção foi maior entre o sexo feminino. Com relação ao tabagismo, 97,8% não fazia uso de tabaco. Este hábito foi afirmado por dois alunos no curso de Enfermagem, ambos do sexo masculino. Em contrapartida, 46,7% afirmaram ingerir bebidas alcoólicas, sendo as maiores proporções encontradas no curso de Odontologia (66,7%) e Enfermagem (60%). O curso de Educação Física apresentou o menor percentual de uso de álcool (25%) em relação aos demais cursos. Do total de universitários, 80,4% afirmaram dispor de momentos destinados ao lazer, sendo Educação Física e Odontologia, os cursos que apresentaram menor percentual (75% para ambos). Destes cursos, o primeiro apresentou maior proporção de homens afirmando momentos de lazer (100%) e no segundo, maior proporção de mulheres (80%). O maior percentual de resposta afirmativa para essa variável foi encontrado no curso de Farmácia (84,65%), representando maioria tanto para o sexo feminino como para o masculino (100% e 75%, respectivamente).. 10.

(13) Tabela 02- Distribuição das variáveis relacionadas a hábitos de vida por curso e sexo, Campina Grande-PB/2012. HÁBITOS DE VIDA. CURSO. Masculino. FARMÁCIA. Feminino. Total. Masculino. ED. FÍSICA. Feminino Total. Masculino. ODONTOLOGIA. Feminino. Total. Masculino. ENFERMAGEM. Feminino Total. Masculino. FISIOTERAPIA. Feminino. Total. Masculino PSICOLOGIA. ATV. FÍSICA. SEXO. Feminino Total. TODOS OS CURSOS. TABAGISMO. ETILISMO. LAZER. N. %. N. %. N. %. N. %. Sim. 3. 60. 0. 0. 3. 60. 5. 100. Não. 2. 40. 5. 100. 2. 40. 0. 0. Sim. 1. 12,5. 0. 0. 1. 12,5. 6. 75. Não. 7. 87,5. 8. 100. 7. 87,5. 2. 25. Sim. 4. 30,8. 0. 100. 4. 30,8. 11. 84,6. Não. 9. 69,2. 13. 100. 9. 69,2. 2. 15,4. Sim. 6. 100. 0. 0. 4. 66,7. 6. 100. Não. 0. 0. 6. 100. 2. 33,3. 0. 0. Sim. 6. 60. 0. 0. 0. 0. 6. 60. Não. 4. 40. 10. 100. 10. 100. 4. 40. Sim. 12. 75. 0. 0. 4. 25. 12. 75. Não. 4. 25. 16. 100. 12. 75. 4. 25. Sim. 0. 0. 0. 0. 2. 100. 1. 50. Não. 2. 100. 2. 100. 0. 0. 1. 50. Sim. 5. 50. 0. 0. 6. 60. 8. 80. Não. 5. 50. 10. 100. 4. 40. 2. 20. Sim. 5. 41,7. 0. 0. 8. 66,7. 9. 75. Não. 7. 58,3. 12. 100. 4. 33,3. 3. 25. Sim. 0. 0. 2. 66,7. 3. 100. 2. 66,7. Não. 3. 100. 1. 33,3. 0. 0. 1. 33,3. Sim. 4. 33,3. 0. 0. 6. 50. 10. 83,3. Não. 8. 66,7. 12. 100. 6. 50. 2. 16,7. Sim. 4. 26,7. 2. 13,3. 9. 60. 12. 80. Não. 11. 73,3. 13. 86,7. 6. 40. 3. 20. Sim. 3. 60. 0. 0. 2. 40. 5. 100. Não. 2. 40. 5. 100. 3. 60. 0. 0. Sim. 4. 30,8. 0. 0. 5. 38,5. 10. 76,9. Não. 9. 69,2. 13. 100. 8. 61,5. 3. 23,1. Sim. 7. 38,9. 0. 0. 7. 38,9. 15. 83,3. Não. 11. 61,1. 18. 100. 11. 61,1. 3. 16,7. Sim. 0. 0. 0. 0. 2. 66,7. 3. 100. Não. 3. 100. 3. 100. 1. 33,3. 0. 0. Sim. 6. 40. 0. 0. 9. 60. 12. 80. Não. 9. 60. 15. 100. 6. 40. 3. 20. Sim. 6. 33,3. 0. 0. 11. 61,1. 15. 83,3. Não. 12. 66,7. 18. 100. 7. 38,9. 3. 16,7. Sim Não. 38 54. 41,3 58,7. 2 90. 2,2 97,8. 43 49. 46,7 53,3. 74 18. 80,4 19,6. Fonte:Dados da pesquisa. 11.

(14) A tabela 03 apresenta a distribuição das variáveis relacionadas às práticas preventivas de saúde, distribuídas por curso e sexo, sendo elas representadas pela avaliação de saúde periódica, imunização, autoexame das mamas e o uso de protetor solar. Do total de universitários, a minoria (29,7%) afirmou realizar avaliações periódicas. Ao se estratificar por cursos, o curso de Enfermagem apresentou maior proporção de resposta afirmativa (46,7%), no entanto, nenhum homem deste curso afirmou realizar avaliação periódica da saúde. O curso de Psicologia apresentou um maior percentual de indivíduos que não realizam avaliações (88,9%), seguido pelo curso de Farmácia (84,6%), com proporções próximas para homens e mulheres (80% e 87,5%, respectivamente). Quanto à imunização, 63% dos universitários afirmaram ter o cartão de vacina em dia. O curso de Enfermagem apresentou o maior percentual de universitários com o cartão de vacina em dia (93,3%), destes 100% e 91,7%, pertencem nessa ordem aos sexos masculino e feminino. A maioria dos acadêmicos do curso de Odontologia (83,3%), também afirmou estar em dia com a imunização (50% entre homens e 90% entre as mulheres). Fisioterapia e Psicologia foram os cursos com maior proporção de universitários que afirmaram não estar em dia com o calendário vacinal (61,1% e 66,6%, respectivamente), do curso de Psicologia, essa proporção foi de 100% entre os homens. Quanto ao protetor solar, a maioria não o utiliza diariamente (66,3%), sendo a maior proporção encontrada no curso de Odontologia (75%). O curso que apresentou maior proporção de utilização do protetor foi Fisioterapia (50%).. Em todos os cursos o sexo. feminino predominou quanto ao uso diário do protetor, com exceção dos graduandos de Educação Física, dos quais, nenhum afirmou usá-lo diariamente. Em relação ao autoexame das mamas, 39,8% dos entrevistados o realiza. Os graduandos em Enfermagem apresentaram maior adesão a essa prática (66,7%). Entre os entrevistados do sexo masculino, apenas os graduandos de Educação Física e Odontologia, afirmaram realizar o autoexame. A proporção de homens que se autoexaminam foi maior que a de mulheres entre os estudantes do curso de Educação Física (83,3% e 30%, respectivamente).. 12.

(15) Tabela 03- Distribuição das variáveis de Práticas Preventivas em Saúde por curso e sexo, Campina Grande-PB/2012. PRÁTICAS PREVENTIVAS EM SAÚDE CURSO SEXO Masculino Feminino FARMÁCIA Total. Masculino Feminino ED. FISICA Total. Masculino Feminino ODONTOLOGIA Total. Masculino Feminino ENFERMAGEM Total. Masculino Feminino FISIOTERAPIA Total. Masculino. Feminino PSICOLOGIA Total. TODOS OS CURSOS. Sim. AVALIAÇÃO DE SAÚDE N % 1 20. IMUNIZAÇÃO N % 1 20. PROTETOR SOLAR N % 2 40. AUTO EXAME MAMAS N % 0 0. Não. 4. 80. 4. 80. 3. 60. 5. 100. Sim. 1. 12,5. 5. 62,5. 4. 50. 3. 37,5. Não. 7. 87,5. 3. 37,5. 4. 50. 5. 62,5. Sim. 2. 15,4. 6. 46,2. 6. 46,2. 3. 23,1. Não. 11. 84,6. 7. 53,8. 7. 53,8. 10. 76,9. Sim. 1. 20. 4. 66,7. 0. 0. 5. 83,3. Não. 4. 80. 2. 33,3. 6. 100. 1. 16,7. Sim. 5. 50. 8. 80. 0. 0. 3. 30. Não. 5. 50. 2. 20. 10. 100. 7. 70. Sim. 6. 40. 12. 75. 0. 0. 3. 20. Não. 9. 60. 4. 25. 10. 100. 12. 80. Sim. 0. 0. 1. 50. 0. 0. 1. 50. Não. 2. 100. 1. 50. 2. 100. 1. 50. Sim. 3. 30. 9. 90. 3. 30. 5. 50. Não. 7. 70. 1. 10. 7. 70. 5. 50. Sim. 3. 25. 10. 83,3. 3. 25. 5. 45,5. Não. 9. 75. 2. 16,7. 9. 75. 6. 54,5. Sim. 0. 0. 3. 100. 0. 0. 0. 0. Não. 3. 100. 0. 0. 3. 100. 3. 100. Sim. 7. 58,3. 11. 91,7. 6. 100. 10. 83,3. Não. 5. 41,7. 1. 8,3. 6. 100. 2. 16,7. Sim. 7. 46,7. 14. 93,3. 6. 40. 10. 66,7. Não. 8. 53,3. 1. 6,7. 9. 60. 5. 33,3. Sim. 2. 40. 2. 40. 2. 40. 0. 0. Não. 3. 60. 3. 60. 3. 60. 5. 100. Sim. 5. 38,5. 5. 38,5. 7. 53,8. 8. 61,5. Não. 8. 61,5. 8. 61,5. 6. 46,2. 5. 38,5. Sim. 7. 38,9. 7. 38,9. 9. 50. 8. 44,4. Não. 11. 61,1. 11. 61,1. 9. 50. 10. 55,6. Sim. 0. 0. 3. 100. 1. 33,3. 0. 0. Não. 3. 100. 0. 0. 2. 66,7. 1. 33,3. Sim. 2. 13,3. 6. 40. 6. 40. 6. 40. Não. 13. 86,7. 9. 60. 9. 60. 9. 60. Sim. 2. 11,1. 9. 50. 7. 38,9. 6. 37,5. Não. 16. 88,9. 9. 50. 11. 61,1. 10. 62,5. Sim. 27. 29,7. 58. 63. 31. 33,7. 35. 39,8. Não. 64. 70,3. 34. 37. 61. 66,3. 53. 60,2. Fonte: Dados da pesquisa 13.

(16) Entre as mulheres que declararam vida sexual ativa (58,8%, n=40), foi verificada a realização de exame preventivo de câncer de colo de útero em 42,6%. A Figura 01 mostra a distribuição por curso. Enfermagem apresentou maior percentual de mulheres que realizam o exame preventivo (90,9%), enquanto nos cursos de Psicologia a maioria não realiza (75%) e em Farmácia e Educação Física, nenhuma.. Figura 01- Distribuição da variável prevenção do câncer de colo de útero por curso, Campina Grande-PB/2012. Outro aspecto analisado foi o uso de preservativo entre os universitários com vida sexual ativa. O percentual de universitários que afirmaram vida sexual ativa foi de 58,8%. Entre eles, 60,7% afirmaram o uso de preservativo. Ao estratificar por curso, encontrou-se maior percentual de indivíduos que não utilizam preservativo nos curso de Farmácia, Enfermagem e Odontologia (50% em cada) e menor percentual no curso de Psicologia (21,4%). 4 DISCUSSÃO. Entre os universitários participantes deste estudo (n= 92), a maioria era do sexo feminino (73,9%). Em estudo comparativo de condutas de saúde entre universitários no início e no final do curso realizado por Franca e Colares (2008), dos 735 estudantes de Ciências da Saúde, a maioria pertencia ao gênero feminino (69,5%). Blay (2002) estudando gênero e 14.

(17) universidade, mostrou uma predominância masculina, 57%, no entanto, ao verificar por área de conhecimento, nas da Saúde e Educação a maior proporção era de mulheres, enquanto Exatas e Humanas, de homens. A autora atribui essa diferença a fatores sociais, assim os cursos universitários frequentados no início do terceiro milênio são ainda correspondentes à divisão sexual do trabalho e das atividades domésticas, ressaltando o papel da mulher no cuidar e no ensinar. Entre os hábitos de vida que influenciam na saúde, a atividade física não era praticada por 58,7%. Corroborando com este estudo, Fontes et al. (2009), em sua pesquisa em uma universidade da região Nordeste, detectaram baixo índice de atividade física entre os estudantes (31,2%). Marcondelli et al. (2008), também encontraram alto índice de sedentarismo (65,5%) em estudo realizado com 281 universitários da área da saúde (medicina, nutrição, farmácia, enfermagem, odontologia e educação física) em Brasília. No tocante ao consumo de cigarros, a maioria (97,8%) dos entrevistados neste estudo não fumavam, assim como o estudo de Marques et al. (2009), o qual teve como objetivo conhecer a prevalência do consumo de tabagismo entre os alunos do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium de Lins/SP, no qual dos 182 alunos entrevistados, 84,6% não eram fumantes. Embora se apresente um resultado positivo, não se deve deixar de enfocar os riscos do consumo de tabagismo para este grupo populacional. Este estudo revelou que a maioria dos estudantes não consumia bebida alcoólica (53,3%), resultado que contradiz o encontrado na pesquisa realizada por Franca e Colares (2008) com universitários da área de saúde de duas universidades públicas pernambucanas, com relação as condutas de saúde entre universitários, no qual o consumo de álcool foi elevado entre os estudantes, especialmente no final do curso (83,3%). O álcool é a droga mais consumida entre os jovens e é um importante fator de risco para a adoção de outras condutas de risco para a saúde. Em 2007, a Secretaria Nacional Antidrogas - SENAD (2007) publicou uma cartilha avaliando o consumo de álcool entre a população brasileira. Nesse estudo, foi encontrado que o uso regular de bebidas alcoólicas pelos adolescentes começa aos 14,8 anos e pelos adultos jovens, aos 17,3 anos. Esses números foram obtidos após desconsiderar jovens adultos que haviam iniciado o consumo após os 18 anos, ou seja, apontando uma redução nas idades médias dos jovens adultos. Com relação ao lazer, 80,4% afirmam ter essa vivência. Entretanto os resultados apresentados por Martins (2009) apontam que os universitários têm usufruído pouco do seu tempo disponível com atividades de lazer, e quando o faz, o interesse por atividade física sobressai em relação às outras atividade de lazer, os espaços e equipamentos de lazer da 15.

(18) universidade são pouco utilizados pelos universitários. No estudo de Valença (2009) com acadêmicos ingressantes e concluintes do Curso de Graduação de Odontologia da Universidade Federal de Pernambuco, mostrou que para ambos os períodos há frequência semanal de atividades de lazer, sendo 56,3% para o 1º período e 69,7% para o 10º período, o que vem ratificar a nossa pesquisa, na qual a maioria dos universitários realizam momentos de lazer. No tocante à avaliação de saúde, a grande maioria (70,3%) negou a sua realização. A avaliação periódica de saúde é de grande importância, uma vez que realiza uma investigação cuidadosa de hábitos, estilo de vida e fatores de risco, detectando precocemente o surgimento de alguma patologia que pode ser evitada. Torna-se relevante difundir a sua prática, como forma de promoção da saúde, a fim de que o indivíduo possa desfrutar de uma vida mais saudável (MARTINS, 2005). Em relação às informações sobre a imunização, embora tenham sido referidas ao invés de conferidas, a maioria (63%) dos acadêmicos deste estudo afirmaram cartão de vacina em dia. No entanto, a proporção sem cartão em dia (37%) torna-se preocupante, uma vez que pertencentes à área da saúde, apresentam maior risco de contágio por doenças, o que requer ações de sensibilização para esse grupo que visem uma maior proteção para a saúde dos mesmos. Embora os Programas Nacionais de Imunização tanto em nível de Brasil quanto em nível mundial tenham ampliado a margem de imunização dos indivíduos, é importante ressaltar que existem muitos pontos a melhorar no que diz respeito à cobertura vacinal (HOCHMAN; BHATTACHARYA, 2011). Ainda no que se refere à prevenção, encontra-se na diminuição de fatores de risco associada à realização de exames preventivos a principal forma de controle dos principais tipos de neoplasias existentes (GALLAGHER, 2006). Neste estudo foi investigado o uso diário de protetor solar, o autoexame mamário e exame preventivo de colo uterino, uma vez que constituem práticas preventivas para o câncer. Com relação ao uso do protetor solar 66,3% do total de acadêmicos não fazem uso do mesmo, em contradição à pesquisa realizada com universitários da região metropolitana de Porto Alegre, onde 85,2% dos estudantes afirmam usar filtro solar (COSTA; WEBER, 2004). O estudo de Thuler et al. (2010) sobre a prevalência de fatores associados ao câncer entre alunos de graduação nas Áreas da Saúde e Ciências Biológicas, também difere desta pesquisa ao demonstrar que 92,5% dos participantes utilizam protetor ou filtro solar. Ao se analisar, neste estudo, a prática do autoexame mamário entre os universitários, constatou-se que a minoria 39,8% o realiza. Este resultado corrobora com estudo realizado 16.

(19) entre acadêmicas de cursos da área da saúde de três universidades de Fortaleza, onde das 741 acadêmicas entrevistadas, (81,5%) relatam que não examinam as mamas (SILVA et al., 2009). Entre os homens, apenas nos cursos de Educação Física e Odontologia houve praticantes do autoexame mamário. Na literatura não foi encontrado estudos relacionados ao autoexame das mamas entre homens. Como se sabe, o auto-exame mamário é uma das etapas fundamentais na identificação de tumores da mama em fase inicial, sendo o diagnóstico precoce a melhor forma de prevenção da doença. Torna-se relevante investigar o porquê da não realização do auto-exame, bem como uma avaliação do nível de conhecimento dos estudantes a cerca da importância deste. Além disso, carece um enfoque maior em relação à realização do auto exame das mamas por homens, visto que, embora a incidência de câncer mamário seja incomum no sexo masculino, deve-se incentivar esta prática como uma forma de promoção e prevenção do surgimento deste tipo de neoplasia nesse gênero. A realização de exame preventivo de câncer de colo uterino foi afirmada por 42,6% das mulheres entrevistadas com vida sexual ativa. O maior percentual das que realizam o exame preventivo encontra-se no curso de Enfermagem (90,9%), corroborando com a pesquisa de Goldman et al. (2010) realizada em uma Universidade Federal no município de São Paulo com acadêmicas do Curso de Graduação em Enfermagem, cujo objetivo era identificar o comportamento preventivo de acadêmicas nas práticas preventivas do câncer ginecológico, trazendo como resultado que (95,3%) das acadêmicas realizavam a consulta ginecológica e, apenas, 4,7% não. No Brasil, as estimativas para o ano de 2012 também válidas para 2013 apontam a ocorrência de aproximadamente 518.510 casos novos de câncer. Os tipos mais incidentes serão os cânceres de pele não melanoma, próstata, pulmão, cólon e reto e estômago para o sexo masculino; e os cânceres de pele não melanoma, mama, colo do útero, cólon e reto e glândula tireoide para o sexo feminino (INCA, 2012). O diagnóstico do câncer tem influência direta em sua evolução e prognóstico, sendo a precocidade deste diretamente proporcional às chances de cura. A prevenção neste caso é fundamental para melhora da morbi-mortalidade e qualidade de vida dos acometidos (PIATO, 2006). Do total de universitários, 58,8%, que afirmaram vida sexual ativa. Entre eles, 60,7% afirmaram o uso de preservativo. No estudo de Galato et al. (2007) foi verificado resultado similar ao nosso, dos quais 62,3% dos estudantes de uma Universidade do Sul do Brasil faziam uso do preservativo, no entanto, nessa mesma pesquisa, a proporção de ativos sexualmente foi de 86,9%, superior a deste estudo. A pesquisa de Missio et al. (2009), que 17.

(20) teve por objetivo identificar práticas de autocuidado relacionado à saúde reprodutiva de acadêmicos do 3° e 4° ano do curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, encontrou vida sexual ativa em 40% dos estudantes do 3° ano e 70% entre os alunos do 4°ano. Entre os cursos, o de Enfermagem e o de Odontologia apresentaram maiores proporções de uso de preservativo (50% ambos). Maior proporção do uso de preservativo, foi encontrado no estudo de Goldman et al. (2010) com acadêmicas do 4º ano do Curso de Enfermagem de uma Universidade Federal de São Paulo. Das 64 entrevistadas com vida sexual ativa, 66,7% usavam preservativos nas relações sexuais.. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS. Os componentes curriculares estudados durante a graduação influenciam na aquisição de conhecimento, ao fornecer informações essenciais para uma melhor prevenção da saúde. Os resultados desta pesquisa apontam que a maior proporção dos acadêmicos não adotam rotineiramente hábitos saudáveis em relação à atividade física, uso de protetor solar, avaliação periódica de saúde, autoexame das mamas e prevenção de câncer de colo uterino. Além disso, embora em menor proporção, ainda existe graduandos da área da saúde com déficits em práticas preventivas como imunização. Mesmo embasados teoricamente sobre a importância da prevenção para a manutenção da saúde, a má adoção dos hábitos de vida saudável e práticas preventivas os torna um grupo de risco. Desta forma, ressalta-se a importância de reforçar as políticas de promoção e educação em saúde, com o intuito de diminuir a exposição dos acadêmicos a riscos que prejudiquem sua saúde. Uma vez tidos como futuros educadores de saúde, é de suma importância que assumam tais práticas para si próprios, servindo, inclusive, como exemplo para os demais grupos da sociedade. Faz-se necessário a realização de estudos envolvendo universitários da saúde, a fim de investigar possíveis causas para a baixa adesão às práticas preventivas de saúde entre essa população, que hora está exposta a estresses, a ansiedade e que ao se preocupar com a afirmação na carreira profissional e independência econômica, preocupações comuns nesse período de vida, deixam de lado o cuidado com sua própria saúde.. 18.

(21) REFERÊNCIAS ALMEIDA, L.M. de. Da prevenção primordial à prevenção quaternária. Revista Portuguesa de Saúde Pública, v.23, n.1, p. 91-96, 2005. Disponível em: <https://cms.ensp.unl.pt/www.ensp.unl.pt/dispositivos-de-apoio/cdi/cdi/sector-de publicacoes/revista/2000-2008/pdfs/1-07-2005.pdf>. Acesso em: 15 de Fev. 2012, 08:30. ARAÚJO, M.R.N; ASSUNÇÃO, R.S. A atuação do agente comunitário de saúde na promoção da saúde e na prevenção de doenças. Rev. Bras. Enferm., v.57, n.1, p. 19-25, 2004. Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/reben/v57n1/a04v57n1.pdf >. Acesso em: 15 de Fev. 2012, 09:00. BLAY, E. A. Gênero na Universidade. Rev. Educação em Revista. UNESP. Univ. de Marilia, n. 3, p. 73-78, 2002. Disponível em: < http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/educacaoemrevista/article/viewFile/2148/17 73>. Acesso em: 16 de Mar. 2012, 16:00. BONITA, R; BEAGLEHOLE, R; KJELLSTRÖM, T. Epidemiologia básica. 2. ed. São Paulo: Santos, 2010. Cap. 6, p. 103-110 BRASIL. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, 1990. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/lei8080.pdf>. Acesso em: 20 de Fev. 2012, 15:00. _______. Ministério da Saúde. Estimativa 2012/Incidência de câncer no Brasil. Disponível em: <http://www1.inca.gov.br/estimativa/2012/estimativa20122111.pdf>. Acesso em: 23 de Mar. 2012, 10:00. COSTA, F. B.; WEBER, M. B. Avaliação dos Hábitos de Exposição Ao Sol e de fotoproteção dos Universitários da Região Metropolitana de Porto Alegre, RS. Ana. Bras. Dermatol., vol.79, n.2, p. 149-155, 2004. Disponível em:<http://dx.doi.org/10.1590/S036505962004000200003>. Acesso em: 16 de Marc. 2012, 21:00. CZERESNIA, D; FREITAS, C.M. de. Promoção da saúde: conceitos, reflexões, tendências. Rio de janeiro: fiocruz, 2003. FONTES, A. C. D.; VIANNA, R. P. T. Prevalência e fatores associados ao baixo nível de atividade física entre estudantes universitários de uma universidade pública da região Nordeste - Brasil. Rev. bras. Epidemiol., v.12, n.1, p. 20-29, 2009. Disponível em: < http://dx.doi.org/10.1590/S1415-790X2009000100003>. Acesso em: 20 de Marc. 2012, 21:30. FRANCA, C. da; COLARES, V. Estudo comparativo de condutas de saúde entre universitários no início e no final do curso. Rev. Saúde Pública, v.42, n.3, p. 420-7, 2008. Disponível em: < http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102008000300005>. Acesso em: 20 de Marc. 2012, 22:00.. 19.

(22) GALATO, D.; SOUZA, F. G.. De BONA, J. C. Comportamento de Jovens de uma Universidade do Sul do Brasil Frente à Prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Gravidez. J. Bras. Doenças Sex. Transm., v.19, n.1, p. 22-29, 2007. Disponível em: < http://www.dst.uff.br//revista19-1-2007/4.pdf>. Acesso em: 03 de Abr. 2012, 07:40. GALLAGHER, R.P; LEE, T.K. Adverse effects of ultraviolet radiation: a brief review. Prog Biophys Mol Biol, v. 92, n. 1, p. 119-131, 2006. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16580054>. Acesso em: 07 de Abr. 2012, 21:00. GOLDMAN, R.E; LACAVA, R.M.V.B et al. O comportamento preventivo das acadêmicas de enfermagem sobre o câncer ginecológico. Saúde Coletiva, v. 39, n. 7, p. 87-91, 2010. Disponível em:< http://www.redalyc.com/src/inicio/ArtPdfRed.jsp?iCve=84212374005>. Acesso em: 10 de Abr. 2012, 20:00. HOCHMAN, G.; BHATTACHARYA, S. Imunização, vacinas: passado e futuro. Ciênc. saúde coletiva, v.16, n.2, p. 372-372, 2011. Disponível em: < http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232011000200001>. Acesso em: 10 de Abr. 2012, 22:00. MARCONDELLI, P.; COSTA, T. H. M. da ; SCHMITZ, B. de A. S. Nível de Atividade Física e hábitos alimentares de Universitários do 3 º ao 5 º semestres da área da Saúde. Rev. Nutr., v.21, n.1, p. 39-47, 2008. Disponível em: < http://dx.doi.org/10.1590/S141552732008000100005>. Acesso em: 20 de Abr. 2012, 23:00. MARQUES, S. F. G. et al. Prevalência e fatores associados ao tabagismo em uma unidade universitária. Enfermagem Brasil, v.8, n.5, 2009. Disponível em: < http://nupe.unilins.edu.br/arquivos/PIC/Publicacoes/Artigo5EBv8n5JessicaSteffanyMiranda.p df>. Acesso em: 20 de Abr. 2012, 01:00. MARTINS, M. de A. Check-up do check-up. Rev. Assoc. Med. Bras., v.51, n.3, p. 121-132, 2005. Disponível em: < http://dx.doi.org/10.1590/S0104-42302005000300001>. Acesso em: 21 de Abr. 2012, 14:30. MARTINS, T.G. et al. Inatividade física no lazer de adultos e fatores associados. Rev. Saúde Pública, v.43, n.5, p. 814-824, 2009. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rsp/v43n5/553.pdf>. Acesso em: 20 de Abr. 2012, 02:00. MISSIO, L.; LIMA, S. C. da S. Saúde reprodutiva: conhecendo práticas de autocuidado de acadêmicos de enfermagem. Anais do encontro de iniciação científica,v.1, n.1, 2009. Disponível em: < http://periodicos.uems.br/index.php/enic/article/view/2036>. Acesso em: 22 de Abr. 2012, 09:30. PETRIBU, M. de M. V; CABRAL, P. C.; ARRUDA, I. K. G. de. Estado nutricional, consumo alimentar e risco cardiovascular: um estudo em universitários. Rev. Nutr., v.22, n.6, p. 837-846, 2009. Disponível em: < http://dx.doi.org/10.1590/S1415-52732009000600005>. Acesso em: 22 de Abr. 2012, 14:30. PIATO, S; PIATO, J.R.M. Doenças da mama. 1. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2006. ROUQUAYROL, M. Z.; FILHO, N. de A. Epidemiologia & Saúde: Modelos de atenção e vigilância da saúde. 6.ed. Guanabara: Rio de Janeiro, 2003. p. 567-69. 20.

(23) ROZMUS, C.l.; EVANS, R.; WYSOCHANSKY, M.; MIXON, D. An analysis of health promotion and risk behaviors of freshman college students in a rural southern setting. Journal of Pediatric Nursing, v. 20, n.1, p. 25-33, 2005. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15834356>. Acesso em: 01 de Mai. 2012, 15:00. SENAD - Secretaria Nacional Antidrogas - I Levantamento Nacional sobre os padrões de consumo de álcool na população brasileira. Brasília, 2007. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio_padroes_consumo_alcool.pdf>. Acesso em: 03 de Mai. 2012, 03:00. SILVA, R. M. da et al. Barreiras para a prática do autoexame das mamas entre acadêmicas da área de saúde. Rev. APS, v. 12, n. 2, p. 131-139, 2009. THULER, L.C.S et al. Prevalência de Fatores Associados ao Câncer entre Alunos de Graduação nas Áreas da Saúde e Ciências Biológicas. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 56, n. 2, p. 243-249, 2010. Disponível em: < http://www.inca.gov.br/rbc/n_56/v02/pdf/10_artigo_prevalencia_fatores_associados.pdf>. Acesso em: 21 de Abr. 2012, 18:00. VALENÇA, P.A.M. Perfil do bem estar dos estudantes ingressantes e concluintes do curso de graduação de odontologia da UFPE: um estudo exploratório. International Journal of Dentristy, v.8, n.1, 2009. Disponível em: < http://www.ufpe.br/ijd/index.php/exemplo/issue/view/20>. Acesso em: 23 de Abr. 2012, 17:00.. 21.

(24) APÊNDICES. 22.

(25) APÊNDICE I. UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE ENFERMAGEM “ESTUDO SOBRE AS CONDUTAS DE SAÚDE ENTRE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS” – QUESTIONÁRIO SEMI-ESTRUTURADO. Esta pesquisa questiona você sobre sua saúde. Responda cada questão marcando a resposta como indicado. Caso você esteja inseguro(a) em como responder, por favor, tente responder o melhor que puder. Perfil do estudante Idade: ___________ Sexo: ____________ Estado civil:_________________ Peso: ____________ Altura: ___________ IMC: _____________ PA: ______________ Graduação: __________________________________. 1. Em geral, você diria que sua saúde é: ( ) Excelente ( ) Muito boa ( ) Boa ( ) Regular. ( ) Ruim ( ) Muito Ruim. 2. Nos últimos 12 meses, como você classifica sua saúde? ( ) Muito melhor agora do que há um ano atrás ( ) Um pouco melhor agora do que há um ano atrás ( ) Quase a mesma de um ano atrás ( ) Um pouco pior agora do que há um ano atrás ( ) Muito pior agora do que há um ano atrás 2. Os seguintes itens são sobre casos de doenças na sua família: Hipertensão arterial: ( ) Mãe ( ) Pai ( ) avô(ó)(s) Doença de Alzheimer: ( ) Mãe ( ) Pai ( ) avô(ó)(s) Diabetes mellitus: ( ) Mãe ( ) Pai ( ) avô(ó)(s) Algum tipo de câncer: ( ) Mãe ( ) Pai ( ) avô(ó)(s) Inclusive a obesidade: ( ) Mãe ( ) Pai ( ) avô(ó)(s). ( ( ( ( (. ) tio(a)(s) ) tio(a)(s) ) tio(a)(s) ) tio(a)(s) ) tio(a)(s). Outros: _____________________________________________________________ 3. Você pratica alguma atividade física? ( ) sim. Qual a freqüência? __________________________________________ ( ) não 4. Você fuma? ( ) sim. Quantos cigarros por dia? ____________________________________ ( ) não.. 5. Você faz uso de bebida alcoólica? ( ) sim. Qual a freqüência e quantidade? _______________________________ ( ) não. 6. Tem cartão de vacina em dia? ( ) sim. ( ) não 7. Você teve algum problema de saúde nos últimos 12 meses?. 23.

(26) ( ) sim. Por que? ________________________________________________ ( ) não. 8. Em relação ao seu plano de saúde: ( ) uso serviço do SUS ( ) uso serviço de planos de saúde (convênios privados) ( ) quando preciso pago (serviço de saúde particular) 9. Você costuma freqüentar o posto de saúde da sua comunidade? ( ) sim. ( ) não. 10. Você faz avaliações de rotina? ( ) sim. Com que freqüência? _____________________________________ ( ) não. 11. Você costuma fazer o auto-exame das mamas? ( ) sim. ( ) não. 12. Realiza exames preventivos de câncer? ( ) sim. ( ) não Qual (is)? ( ) colo de útero ( ) mama ( ) próstata 13. Você faz uso de protetor solar? ( ) nunca uso ( ) uso às vezes ( ) uso diariamente. 14. Tem atividade sexual ativa? ( ) sim. ( ) não Usa preservativos sempre em todas as relações? ( ) sim ( ) não. 19. Você tem algum problema crônico? ( ) sim. Qual (is)? ______________________________________________ ( ) não. 20. Durante a semana, você costuma destinar momentos de lazer? ( ) sim. ( ) não. 21. Você se considera uma pessoa estressada? ( ) sim. ( ) não. 24.

(27) ANEXOS. 25.

(28) ANEXO I. UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE ENFERMAGEM. FORMULÁRIO DE PARECER DO CEP – UEPB PROJETO: CAAE N: 0363.0.133.000-10 PARECER x. APROVADO NÃO APROVADO PENDENTE. TITULO: ESTUDO SOBRE CONDUTAS DE SAÚDE ENTREE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS PESQUISADOR: Fabíola de Araújo Leite Medeiros ORIENTANDOS: RELVA RARUZA FERNAMBARRE DESCRIÇÃO: O projeto aborda temática relevante e, considerando a objetividade e clareza do pesquisador, bem como a observância aos aspectos éticos, somos de parecer favorável ao desenvolvimento da pesquisa. Campina Grande,. 01/10/2010. Relator: 03. 26.

(29) ANEXO II. UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE ENFERMAGEM. TERMO DE AUTORIZAÇÃO INSTITUCIONAL. Estamos cientes da intenção da realização do projeto intitulado ESTUDO SOBRE CONDUTAS DE SAÚDE ENTRE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS desenvolvido pela bolsista Relva Raruza Fernambarre, e colaboradoras Jaciara Quércia Pereira Miranda, Carla Carolina..., Maria Izabel da Conceição, do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual da Paraíba, sob a orientação da professora Fabíola de Araújo Leite Medeiros.. Campina Grande, 30 de abril de 2010. 27.

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