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Aula3 Preparo amostra Julio 28 03 11

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(1)

Aula 3 - Abertura de Amostras

Prof. Julio C. J. Silva

Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Instituto de Ciências Exatas

Depto. de Química

Juiz de For a, 2011

(2)

Definição do problema

Escolha do método

Amostragem

Pré-tratamento da amostra

Medida

Avaliação

Ação

Seqüência analítica

(3)

A etapa de pré-tratamento inclui todo o procedimento de

preparo no laboratório

O tipo de pré-tratamento depende do estado que chega ao

laboratório

A maioria das amostras requer decomposição prévia da

amostra

Principais razões para o pré-tratamento:

Homgeneização

Dissolução de amostras sólidas

Separação de substâncias interferêntes

Pré-concentração dos analitos

(4)

Evitar contaminação de três fontes primárias:

Laboratório

Reagentes

Aparelhos

Principais erros sistemáticos no preparo das amostras:

Contaminação

Ambiente de trabalho (ar)

Impurezas nos reagentes

Materiais

Perdas de elementos

Volatilização

Adsorção

Decomposição incompleta da amostra

(5)

Ambiente de trabalho (ar)

Teores de alguns elementos no ambiente de trabalho

(6)

Ambiente de trabalho (ar)

Teores de alguns elementos no ambiente de trabalho

Fontes de contaminação

(7)

Impurezas dos reagentes

Purificação de água ou ácidos por destilação abaixo do ponto de ebulição

Fontes de contaminação

(8)

Impurezas dos reagentes

Fontes de contaminação

(9)

Impurezas dos reagentes

Impurezas residuais em ácidos

Fontes de contaminação

Ácidos [ ] µg L-1 Cd Fe Pb Zn HCl 10 mol L-1 “subboiling” 0,01 0,6 0,05 0,2 HCl 10 mol L-1 suprapur 0,03 11 0,13 0,3 HCl 12 mol L-1 P.A. 0,1 100 0,5 8,0

HNO315 mol L-1 “subboiling” 0,001 0,20,002 0,04

HNO315 mol L-1 suprapur 0,06 14 0,7 5,0

(10)

Impurezas em materiais

Fontes de contaminação

Tolg r Tschopel. Anal. Sci., 3 (1987)199-208

[ ] = µg Kg

-1

(11)

Volatilização

Fontes de perda de analitos

Analitos Sais voláteis Ponto de Ebulição

(oC) Chumbo PbCl4 50 Arsênio AsCl3 130 AsF3 58 Antimônio SbF5 150 Antimônio SbCl5 79 Germânio GeBr4 26 GeCl4 87 Selênio SeF4 106 Estanho SnCl4 115 Vanádio VCl4 152 Crômio CrF5 117

(12)

Lavagem

água, ácidos diluídos, sol. EDTA, solventes orgânicos

Partes vegetais (raízes, folhas e frutos)

Tecidos biológicos, pelo, cabelo, dente, unha

Secagem

secagem até massa constante é comum para amostras

que apresentam água em quantidade variável e não determinada

Solos, rochas, minérios e sedimentosaté 105 oC (Hg  )

Materiais biológicos60 – 65 oC (circulação forçada), liofilização

Aluminatos e silicatos1000 oC

Moagem

Homogeneidade

Representatividade

Aumentar a área superficialfacilita os processos de dissolução, decomposição e extração

(13)

Classificação dos ácidos

Oxidantes

HNO

3

H

2

SO

4

(conc. a quente)

HClO

4

(conc. a quente)

Não oxidantes

HCl

HF

H

3

PO

4

H

2

SO

4

(diluído)

HClO

4

(diluído)

Métodos de dissolução

(14)

Ácido nítrico (HNO

3

)

Concentração entre 65-69% e P.E. de 121 oC (68%).

Em concentrações inferiores a 2 mol L-1 potencial de oxidação é muito

baixo.

HNO3sofre lenta fotodecomposição

4H+ + 4NO 3- → 4NO2 + 2H2O + O2Reações de solubilização:Cu(s) + 2NO3- + 4H+ → Cu2+ + 2NO 2 + 2H2O4Zn(s) + 2NO3- + 10H+ → 4Zn2+ + N 2O + 5H2OFe(s) + NO3- + 4H+ → Fe3+ + NO + 2H 2O (HNO3 = diluído)

Não dissolve: Pt, Au, Rh e Ir

Ácido mais comum para a decomposição de materiais orgânicos Materialorg + HNO3 → CO2 + H2O + NOx

(15)

Ácido sulfúrico (H

2

SO

4

)

Concentração = 98,3% e P.E. = 339

o

C (excede a máxima

temperatura de trabalho em frascos de PTFE)

Monitoramento

cuidadoso

da

temperatura

de

reação

é

necessária para prevenir danos aos frascos em sistemas

fechados.

Propriedades oxidantes

concentrado e a quente

Decompões compostos orgânicos por desidratação

C

12

H

22

O

11(s)

+ 11H

2

SO

4

→ 12C

(s)

+ 11H

2

SO

4

.H

2

O

Alguns sulfatos são insolúveis: Ca(II), Ba(II), Sr(II) e Pb(II)

(16)

Ácido perclórico (HClO

4

)

Mistura azeotrópica H

2

SO

4

/H

2

O com 72% de HClO

4

. P.E. = 203

o

C

Ácido concentrado a quente decompões compostos orgânicos

violentamente

Quase todos os percloratos são solúveis (exceção: K, Cs e Rb)

Vapores de HClO

4

e gases inflamáveis formam misturas

explosivas

Percloratos explodem quando aquecidos

4HClO

4

→ 2Cl

2

+ 7O

2

+ 2H

2

O

(17)

Ácido perclórico (HClO

4

)

Regras de manipulação:

Não use conc. > 72% (v/v)

Nunca deixe o ác. a quente entrar em contato direto com materiais

facilmente oxidáveis (óleos, graxas...).

Nunca usar capelas de exaustão feitas de material orgânico

(madeira).

Não armazenar o ác. em frascos com tampa de borracha.

Lavar o papel de filtro com bastante água após o uso.

Lave com água os locais onde o ácido possa ter entrado em contato

(18)

Peróxido de hidrogênio (H

2

O

2

)

Agente oxidante:

2H

2

O

2

→ 2H

2

O + O

2

Quando adicionado ao HNO3 auxilia na remoção de

vapores de óxidos nítricos (NOx) e acelera a digestão de

compostos orgânicos pelo aumento da temperatura

Água é o único produto de decomposição

É encontrado em alto grau de pureza

Mistura típica: HNO

3

:H

2

O

2

= 4:1

(19)

Ácido clorídrico (HCl)

Concentração entre 10 - 38% (12 Mol L-1) de HCl. P.E. = 110 oC (Azeótropo

20,2%)

Caráter não oxidante

Dissolve sais ácidos (carbonatos, Fosfatos)

A maioria dos metais é solúvel com exceção de AgCl, Hg2Cl2 e TiCl.

Excesso de HCl aumenta a solubilidade do AgClAgCl2

-• Cloretos voláteis: As(III), Sb(III), Ge(IV), Se(IV), Hg(II), Sn(IV)

Natureza complexante

Muito usado para ligas a base de ferro por sua capacidade de manter grandes quantidades de clorocomplexos em solução

Forma complexos com Ag(I), Au(II), Hg(II), Ga(III), Tl(III), Sn(IV), Fe(II) e Fe(III)

Não dissolve óxidos de Al, Be, Cr, Ti, Zr, Sb e Sn, sulfatos de Ba e Pb, fluoretos do grupo II, SiO2, TiO2 e ZrO2

(20)

Ácido fluorídrico (HF)

Mistura azeotrópica HF/H

2

O com 38,4% de HF. P.E. = 108

o

C

Não oxidante

forte natureza complexante

Usado na digestão de minerais, minérios, solos, rochas e

mesmo em amostras botânicas

Principal uso na solubilização de silicatos:

SiO

2

+ 6HF

→ H

2

SiF

6

+ 2H

2

O

Freqüentemente usado em combinação com HNO

3

ou HClO

4

(21)

Ácido fluorídrico (HF)

Após a dissolução, muitos métodos instrumentais requerem a remoção de HF para evitar danos ao equipamento ou para ressolubilizar fluoretos:

H2SiF6→ SiF4 + 2HF

Procedimento alternativo para remover ou mascarar o íon fluoreto e/ou ressolubilizar fluorocomplexosadição de ácido bórico:

H3BO3 + 3HF → HBF3(OH) + 2H2O

HBF3(OH) + HF → HBF4 + H2O

H3BO3excesso (10 a 50 vezes) aumenta a velocidade da reação

Fluoretos insolúveis: Mg(II), Ca(II), MgAlF5, LaF3 e ThF4

Fluoretos voláteis: As(III), As(V), B(III), Ge(IV), Nb(V), Sb(III), Sb(V), Si(IV), Ta(V), Te(IV) e Ti(IV)

Complexante Enérgico: Fe(III), Al(III), Sn(IV), Ti(IV) e Ir(IV).

(22)

Água régia (HCl:HNO

3

= 3:1 (v/v))

Produz NOCl (cloreto de nitrosila), que se decompõe

liberando No

x

e Cl

2

sob aquecimento:

3HCl + HNO

3

→ NOCl + Cl

2

+ H

2

O

Cloreto de nitrosila

forte agente oxidante

Dissolve

metais

preciosos:

a

solução

deve

ser

preparada recentemente e usada rapidamente para evitar

perda de Cl

2

(23)

Métodos de dissolução

VIA SECA Fusão Cinzas Bico de gás Forno – mufla Forno – mufla de microondas Forno – mufla VIA ÚMIDA Sistema fechado - Frasco de combustão com O2 - Frasco de combustão de Schöniger - Frasco de Carius - Bomba de teflon - Placa Aquecedora - Banho Maria - Bloco Digestor - Estufa - Mufla - Chama (bico de Bunsen) PREPARO DA AMOSTRA Sistema aberto Energia Energia

(24)

Decomposição por fusão

“É uma reação heterogênea, realizada em altas temperaturas, entre

um fundente e o material da amostra. Como resultado deste

procedimento, um mineral original ou fases refratárias são

convertidas em formas sólidas diferentes que são facilmente

dissolvidas em ácidos, bases ou em água”

Fundente

reagente utilizado para reduzir a temperatura de

fusão de uma amostra

(25)

Decomposição por fusão

Reagentes para dissolver uma amostra:

Deve fornecer uma solução final contendo todos os componentes a serem determinados

Os reagentes não devem interferir nas etapas seguintes da análise

O tempo de dissolução deve ser o mais rápido possível

Os reagentes devem ter a pureza adequada

As perdas do analito deverão ser desprezíveis

O procedimento de dissolução da amostra não deve atacar, de forma significativa, o recipiente

A execução das operações de laboratório necessárias não devem apresentar periculosidade ou instabilidade

(26)

Ácidos:

Podem ser purificados com facilidade

Podem ser removidos por evaporação

A temperatura máxima de uso é limitada pelo ponto de ebulição do ácido

A temperatura de utilização pode ser mais elevada com o uso de Autoclaves

Fundentes:

São usados em altas temperaturas

São de purificação difícil

Resultam em matrizes com teores elevados de eletrólitos

A dissolução final da massa fundida pode ser lenta ou difícil

riscos de contaminação ou perdas por volatilização

São mais eficientes que os ácidos na decomposição de materiais refratários

Métodos de dissolução (via seca)

(27)

Fusão

– procedimento geral

Amostra finamente moída é misturada intimamente com o eletrólito (fundente) ácido ou básico

A proporção entre as massas de amostra e fundente é importante e pode variar de 1:2 a 1:50 m/m

A mistura é, em geral, colocada em cadinhos de Ni ou Pt-Au

O cadinho é aquecido por um período de tempo necessário para que a amostra fique totalmente fundida

O líquido fundido se solidifica resfriado a temperatura ambiente.

Uma vez no estado sólido, a amostra se desprende facilmente das paredes do cadinho quando quebrado com movimentos leves

Se a fusão for bem sucedida o material será facilmente solúvel em água ou ácido diluído

(28)

Fusão

– vantagens

Ideal para materiais cerâmicas de difícil digestão, tais como, minérios refratários, aluminas, óxidos, etc.

Método rápido

Baixo custo

Produtos de reação isentos de gases tóxicos ou corrosivos

Fusão

– Limitações

Inadequado para elementos voláteis

Solução da amostra com elevado conteúdo de sólidos dissolvidos

Interferências espectrais causadas pelo fundente

(29)

Métodos de dissolução (via seca)

Pesar 50 mg de amostra diretamente para cadinho de platina

Adicionar 0,17 g de metaborato de lítio

Homogeneizar o fundente mais amostra

Colocar o cadinho de platina em forno mufla a 950 oc, por 15 minutos

Retirar o cadinho do forno mufla

Dissolver a massa fundida com HCl diluído em béquer de vidro

Após total solubilização transferir para balão volumétrico de 500 ml e completar com água destilada/desmineralizada

Estocar em frasco de polietileno para leitura

(30)

Métodos de dissolução (via seca)

(31)

Decomposição por via úmida-Sistemas abertos

Aquecimento por condução

A temperatura da superfície

externa do frasco é maior que

o ponto de ebulição da

solução

(32)

Sistemas abertos – aquecimento condutivo

Vantagens:

• Baixo Custo

• Simplicidade Operacional

Desvantagens:

• Aquecimento não-uniforme

• Problemas de contaminação

• Possibilidade de perda dos analitos por projeção

e/ou volatilização

(33)

Sistemas abertos – aquecimento condutivo

Métodos de dissolução (via úmida)

(34)

Sistemas fechados - Bomba de decomposição (PTFE)

HNO3 concentrado e programa de temperatura

Desvantagens:

Em PTFE: 170ºC – 180ºC; o material não é indicado para temperaturas mais altas

Decomposição incompleta

Perda de Hg nas paredes do frasco (PTFE)

(35)

Aquecimento assistido por energia microondas

Microondas são radiações do espectro eletromagnético (portadoras de energia)

Região de comprimentos de onda: 1mm a 1m e freqüências de 300 a 300000 MHz.

Freqüências para usos industrial, médico e cientifico: 915MHz, 2.450MHz (12,2cm), 5.800MHz and 22.125MHz. Estabelecidas pela Comissão Federal de Comunicações -FCC (USA)

Microondas

Métodos de dissolução (via úmida)

(36)

Tipo de radiação

Freqüência típica

(MHz)

Quantum de

energia (eV)

Raios-X

3,0 x 10

13

1,24 x 10

5

Ultravioleta

1,0 x 10

9

4,1

Visível

6,0 x 10

8

2,5

Infravermelho

3,0 x 10

6

0,012

Microonda

2450

0,0016

Energia de uma microonda vs energia de outras radiações

eletromagnéticas

(37)

Microondas não são radiações ionizantes

A energia das microondas é muito menor que a energia necessária

para quebrar as ligações das moléculas orgânicas mais comuns

Energia das microondas

Métodos de dissolução (via úmida)

Quantum de energia de microonda de 2450 MHz = 0,0016 eV

Ligação química Energia da ligação química (eV) H-CH3 4,5 H-NHCH3 4,3 H3C-CH3 3,8 H-OH 5,2 Ligação de hidrogênio 0,21

(38)

Mecanismos de aquecimento provocado por microondas

Os líquidos absorvem energia de microondas por dois

mecanismos que atuam simultaneamente:

Rotação de dipolo

Condução iônica

Métodos de dissolução (via úmida)

Rotação Dipolo

Refere-se ao alinhamento de moléculas na amostra, que

tenham momentos de dipolo induzido ou permanente,

devido a aplicação de um campo elétrico.

(39)

Rotação de dipolo

• Moléculas polarizadas são alinhadas com a aplcação do campo elétrico

• Quando campo é removido ou reduzido, a desordem induzida termicamente é restaurada e energia térmica é liberada.

• A 2450 MHz, o alinhamento das moléculas, seguido do seu retorno a desordem ocorre 4,9 x 109 vezes por segundo, e resulta em rápido aquecimento.

Métodos de dissolução (via úmida)

Refere-se à migração dos íons dissolvidos no campo eletromagnético aplicado

A condução iônica depende da mobilidade, carga e concentração do íon

(40)

Rotação de dipolo

(41)

A absorção da microonda depende da:

constante dieléctrica

e

’ (capacidade de uma molécula ser

polarizada por radiação eletromagnética)

perda dielétrica

e

” (eficiência de conversão da energia da

microonda em calor)

“loss tangent” ou tand

=

e

”/

e

’ (habilidade do material em absorver

energia

da

microonda,

convertendo

a

energia

da

onda

eletromagnética em calor)

Absorção da microonda e aquecimento

(42)

Taxa de conversão de energia de microondas (tan

d

) em diferentes materiais

Água

25

1570

Quartzo fundido

25

0,6

Cerâmica F-66

25

5,5

Porcelana No 4462

25

11

Vidro fosfato

25

46

Vidro borossilicato

25

10,6

Vidro Corning No 0080

25

126

Acrílico (Plexiglass)

27

57

Nylon 6-6

25

128

Polietileno

25

3,1

Poliestireno

25

3,3

Teflon PFA

25

1,5

Material

Temperatura (°C)

tan

d

(x10

-4

)

Absorção da microonda e aquecimento

(43)

Interação de materiais com microondas

Materiais podem refletir,

absorver ou não absorver

microondas

Aquecimento assistido por energia microondas

(44)

As paredes do frasco são

transparentes à energia da microonda e apresentam temperatura menor que a temperatura da soluçãoPrimeira aplicação • MW caseiro (600W) • 4:1 HNO3+HClO4 •0,5 g amostra + 10 mL mescla (erlenmeyer 125 mL) • t = 15 min

• Fígado bovino (Zn e Cu)

• Folhas de pomar (Zn, Cu e Pb) • AAS

Aquecimento por microondas

Métodos de dissolução (via úmida)

(45)

Sistema de microondas não focalizadas (“cavity-type”)

Tipo: -Milestone - CEM - Perkin Elmer - Provecto

(46)

Sistema de microondas não focalizadas (“cavity-type”)

Milestone – MLS 1200

Frascos de baixa pressão (vapor ácido)

(47)

Sistema de microondas não focalizadas (“cavity-type”)

(48)
(49)

Forno de microondas com radiação focalizada

(sistema aberto)

(50)

Forno de Microondas Focalizado

• Trabalha a pressão atmosférica

• Mais seguro, mas requer condições mais drásticas de reação

(uso de H

2

SO

4

)

• Permite uso de até 10 g de amostras

• Permite adição automática de ácidos e/ou solventes orgânicos

• Ideal para amostras com alta concentração de orgânico

Vantagens em relação à chapa e bloco digestor

• Permite melhor controle de temperatura e conseqüentemente

melhor controle da reação

• Sistema de refluxo  reduz contaminação e perdas por

volatilização

(51)

Forno de microondas com frascos

fechados alta pressão

(52)

Aquecimento por microondas em sistema fechado

10ml de HNO

3

em 6 frascos de Teflon TFM fechados, aplicando-se

600 watt por 15 min

A pressão de vapor gerada no interior dos frascos aumenta a

temperatura de ebulição do HNO

3

0 50 100 150 200 250 0 300 600 900 1200 0 5 10 15 20 25 30 Tempo (s)

(53)

Aquecimento por microondas em sistema fechado

Vantagens da decomposição em frascos fechados

• Reduz erros sistemáticos e obtêm-se menores limites de detecção

•Não há perdas dos analitos

• Reduz contaminação

• Reduz valores de branco (menor consumo de ácido)

• Maior pressão  maior temperatura  decomposição apenas com HNO

3

• Reduz custos

• Pequeno consumo de ácidos ultrapuros (caros)

Minimiza impactos ambientais

limitações:

• Alto custo do equipamento

• Baixa freqüência analítica

(54)

Parâmetros instrumentais: MLS 1200-MEGA

FORNO DE MICROONDAS

Etapa Potência (W) Tempo (min)

1 250 5 2 400 5 3 500 5 4 600 10 5 300 5 6 ventilação 10

“Determinação de elementos-traços em amostras de

sedimentos via ICP-MS após digestão ácida em forno de

(55)

Procedimento

Materiais de Referência:

NIST 2702 – Marine Sediments;

NIST 2710 – Montana Soil;

NIST 2782 – Industrial Sludge.

NIST 2780 – Hard Rock Mine Waste;

(56)

Procedimento

Abertura 2

Massa: 0,1000 g;

Reagentes: HNO

3

, HF, H

2

O

2

;

Programa de aquecimento

– Etapa 1;

Resfriamento dos frascos;

Reagentes: H

3

BO

3

;

Programa de aquecimento

– Etapa 2;

Resfriamento dos frascos;

(57)

Resultados

Montana Soil

– Ag, As, Ba, Cd, Co, Cr, Cu, Ga, In, Ni, Pb, Tl, V e Zn.

Industrial Sludge

– As,Ba,Cd, Co, Cr, Cu, Ga, In, Li, Ni, Pb, Tl, V e Zn.

Hard Rock Mine Waste

– As, Ba,Cd, Co, Cr, Cu, Pb, Tl, V e Zn.

Inorganics in Marine Sediment

– As, Ba, Co, Cr, Cu, Ga, Ni, Pb, Tl, V.

Buffalo River Sediment

– As, Ba,Cd, Co, Cr, Ni, Pb, V e Zn

Determinação de elementos traço por ICP-MS

(58)

Resultados

Adição-recuperação (amostras de sedimentos de rio – bacia

do Rio Grande, MG): 80 e 106% (As,Ba,Cd, Co, Cr, Cu, Ga, In,

Li, Pb, Tl, V e Zn);

LD: 0,4 µg Kg

-1

a 8,7 mg Kg

-1;

LQ: 1,4 µg Kg

-1

a 4 mg Kg

-1

Critérios utilizados para validação (APHA):

- Precisão: 20% RSD;

- Recuperação: 75 – 125%;

(59)

Forno de microondas com frascos

fechados baixa pressão (P < 15 bar)

(60)
(61)

Especiação

Preparo de Amostras

As espécies metálicas potencialmente disponíveis para a biota

podem ser liberados pela atividade microbiana e pelas mudanças

nos vários fatores físico-químicos que afetam o meio, incluindo

pH, salinidade e condições de oxi-redução:

A fração trocável dos elementos-traço no sedimento é fortemente

afetada por alterações na composição iônica da água,

a fração associada a carbonatos é suscetível a mudança de pH e

os elementos ligados a óxidos de ferro e manganês

e matéria orgânica podem ser mobilizados por mudanças nas

condições de oxi-redução (Eh) do meio.

Após a incorporação biológica, os elementos-traço podem

retornar a forma dissolvida, por meio de excreção e

decomposição microbiana de detritos orgânicos, completando o

ciclo desses elementos

(62)

Especiação

Preparo de Amostras

A disponibilidade geoquímica dos elementos no substrato sedimentar

está relacionada com as ligações físico-químicas entre os

elementos-traço e seus suportes geoquímicos potenciais:

Óxidos e hidróxidos de ferro e manganês;

Argilominerais e matéria orgânica.

Em ambientes oxidantes, por exemplo, os metais presentes no

sedimento estão ligados, predominantemente a:

A óxidos e hidróxidos de ferro e manganês,

Em ambientes redutores, estão ligados a precipitação de sulfetos

metálicos, ou a associação com sulfeto de ferro (pirita) influencia a

distribuição desses elementos

(63)

Extração Seqüencial

Preparo de Amostras

A distribuição das espécies metálicas em solos, sedimentos e outras

matrizes sólidas tem sido investigada, na maioria dos casos, por

métodos de extrações discretas e seqüenciais de metais, em que se

empregam soluções extratoras predefinidas, sendo o método de

extração seqüencial mais informativo do que o método de extrações

discretas (TESSIER et al., 1979; PICKERING, 1981; TACK e VERLOO,

1995; DAS et al., 1995).

(64)

Extração Seqüencial

Preparo de Amostras

 A distribuição das espécies metálicas em solos, sedimentos e outras matrizes sólidas tem sido investigada, na maioria dos casos, por métodos de extrações discretas e seqüenciais de metais, em que se empregam soluções extratoras predefinidas, sendo o método de extração seqüencial mais informativo do que o método de extrações discretas (TESSIER et al., 1979; PICKERING, 1981; TACK e VERLOO, 1995; DAS et al., 1995).

 No método de extração seqüencial, uma mesma amostra é submetida a uma série de extrações contínuas, em frações definidas, cujo poder de extração aumenta a cada fração.

 O extrator atua modificando as propriedades, citadas anteriormente, que influem fortemente na interação do metal com a fase sólida, promovendo a sua solubilização para que possa ser dosado por um método analítico conveniente. Dessa forma, obtêm-se informações a respeito das frações químicas (porção do metal que é extraída por um reagente específico), sendo as fases (espécie química de metal que um reagente deve extrair) inferidas das

primeiras.

 Tais métodos indicam, de acordo com o ambiente, as variações temporais e espaciais das frações, possibilitando a avaliação do potencial tóxico de cada elemento (SPOSITO et al., 1982).

(65)
(66)

Extração Seqüencial – alguns protocolos usados

Além disso, tem-se demonstrado que o manuseio da amostra (estocagem e secagem) pode afetar seriamente o resultado obtido no processo de extração seqüencial (RAPIN et al., 1986).

Para que os resultados da extração seqüencial se aproximem da realidade, os detalhes operacionais do método, como:

i) a escolha do extrator para cada fração,

ii) a relação massa de solo/volume de extrator, iii) o tempo de contato solo/extrator,

iv) a intensidade e temperatura de agitação

v) principalmente a ordem dos extratores a ser utilizada devem ser bem estabelecidos.

Os trabalhos de extração seqüencial descritos na literatura têm apresentado enorme variação nas metodologias empregadas, o que dificulta a comparação dos resultados de diferentes autores.

(67)

Preparo de Amostras

Águas Intersticiais

Água contida nos poros da rocha, do mineral, do

solo, do sedimento, etc.. por embebimento,

adsorção ou por tensão superficial na forma de

água molecular (H

2

O).

Sedimentos superficiais podem conter até 95% de

(68)

Preparo de Amostras

Águas Intersticiais - importância

Dados sobre a química da água intersticial são importantes

na correlação in situ da distribuição espacial de espécies

químicas dissolvidas com as propriedades dos sedimentos;

Determinando gradientes químicos e fluxos de soluto através

da interface sedimento-água;

Estimando razões de sedimentação;

Na dedução de reações químicas que afetam o equilíbrio

mineral;

E na interpretação de processos geoquímicos que controlam a

destinação de compostos orgânicos e de outras espécies.

(69)

Preparo de Amostras

Coleta de águas Intersticiais

In situ: por meio de coletores que funcionam na base do

princípio da diálise em membrana de 0,45 µm

Preserva a estrutura da amostra, a distribuição dos solutos

dissolvidos e os gradientes químicos. É o mais indicado

para espécies redox sensíveis.

Ex situ (após coleta de sedimentos superficiais):

extração por centrifugação seguida de filtração a vácuo

Também obtém bons resultados

Preservação: como já discutido anteriormente,

(70)

Referências

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Referências

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