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Aula 12 - Filo Annelida

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

Filo Annelida

(2)

Introdução

O filo Annelida é formado por cerca de 16500 espécies

encontradas em todos os ambientes

Os representantes mais comuns incluem:

Minhocas e minhocuçus

Poliquetos marinhos

(3)

Histórico

Séc. XVIII

 Lineu (1758) classificou os anelídeos como parte do táxon Vermes

Séc. XIX

 Lamarck (1908) cria o táxon Annelida sem a inclusão das sanguessugas

 Vogt (1851) inclui as sanguessugas no táxon Annelida

Séc. XX

 Discussões sobre a definição das classes que compõem o filo

 Discussões sobre a inclusão de membros de dois filos enigmáticos (Pogonophora e Vestimentifera) dentro de Annelida

(4)

Introdução

O filo é dividido tradicionalmente em 3 classes

Classe Polychaeta

 Inclui todos os poliquetos

 Estudos recentes têm dividido esta classe em duas (Polychaeta e Myzostomida)

Classe Oligochaeta

 Inclui todas as minhocas e outras espécies aquáticas

Classe Hirudinea

 Inclui as sanguessugas e outras espécies predadoras

 Estudos recentes têm agrupado Oligochaeta e Hirudinea em uma única classe (Clitellata)

(5)

Características gerais

A principal característica dos anelídeos é a segmentação

do corpo

A maioria das partes internas e externas é repetida em cada segmento (homologia seriada)

(6)

Características gerais

São animais bilaterais, triploblásticos e celomados

Corpo geralmente é alongado e cilíndrico (vermiforme)

A cavidade celomática e os órgãos internos são revestidos pelo

peritônio

Cada segmento do corpo é delimitado integralmente ou

parcialmente por septos intersegmentares

(7)

Características gerais

Regiões não segmentadas

A cabeça é composta por duas regiões pré-segmentares

Prostômio

Peristômio

Existe também uma região pós-segmentar (pigídio)

(8)

Características gerais

Os segmentos

Cada segmento contém elementos dos sistemas circulatório,

excretor e nervoso

Em alguns grupos os segmentos podem ser iguais (homônomos)

ou especializados (heterônomos)

O sistema circulatório é fechado

Não dependem da difusão direta de nutrientes

Permitiu juntamente com a segmentação que eles atingissem

tamanhos maiores

(9)

Anatomia geral dos anelídeos

Poliquetos

Quase todos são marinhos

A especialização dos segmentos varia com o estilo de vida

 Predadores ativos: maioria são homômonos

(10)

Anatomia geral dos anelídeos

Poliquetos

A cabeça possui apêndices com modificações variadas

Palpos

Antenas

Tentáculos

(11)

Anatomia geral dos anelídeos

Poliquetos

Cada segmento possui um par de apêndices chamados

parapódios

Os parapódios são dividos em duas partes (birremes)

 Notopódio (dorsal)

 Neuropódio (ventral)

 Cada parte está associada com várias cerdas

Os parapódios estão associados a várias funções

 Locomoção e ancoragem

 Trocas gasosas

(12)

Anatomia geral dos anelídeos

Poliquetos

(13)

Anatomia geral dos anelídeos

Oligoquetos

São animais de água doce ou terrestres

A cabeça dos oligoquetos é mais simples

 Menos apêndices e cerdas

 Apêndices menos elaborados

Os oligoquetos não possuem parapódios

 Os oligoquetos utilizam as cerdas distribuídas pelo corpo para cavar

A heteronomia varia entre as espécies

 Em todos os oligoquetos alguns segmentos são especializados na reprodução (clitelo)

(14)

Anatomia geral dos anelídeos

(15)

Anatomia geral dos anelídeos

Hirudíneos

O corpo dos hirudíneos é achatado e divido em 5 regiões

 Região anterior (inclui a boca e a ventosa oral)

 Região pré-clitelar

 Região clitelar

 Região pós-clitelar

 Região posterior (inclui a ventosa posterior)

Cabeça muito reduzida

O número de segmentos é fixo (34)

 Anéis superficiais dão a impressão de mais segmentos

(16)

Anatomia geral dos anelídeos

(17)

Parede do corpo

Poliquetos

Cutícula

(fina composta de proteínas e mucopolissacarídeos)

Epiderme

(colunar podendo ser ciliada)

Tecido conjuntivo

Musculatura circular

Musculatura longitudinal

(bastante espessa)

Peritônio

externo

(18)
(19)

Parede do corpo

Oligoquetos

Cutícula

(fina)

Epiderme

(colunar com glândulas de muco)

Musculatura circular

(espessa)

Musculatura longitudinal

(espessa)

Peritônio

externo

(20)
(21)

Parede do corpo

Hirudíneos

Cutícula

(fina)

Epiderme

(com células glandulares mucosas)

Tecido conjuntivo

(muito espesso)

Musculatura circular

Musculatura diagonal

Musculatura longitudinal

Peritônio

(celoma reduzido)

externo

interno

Pouco

(22)
(23)

Sustentação e locomoção

Poliquetos

Sustentação

 Celoma preenchido por fluido

 Musculatura espessa

Locomoção

 Envolve a ação antagônica dos músculos longitudinais

 Os lados contraem-se e relaxam alternadamente

 As cerdas dos parapódios servem como pontos de ancoragem

 Movimentos escavatórios envolvem a constrição e expansão dos segmentos

Esqueleto hidrostático

(24)
(25)
(26)

Sustentação e locomoção

Oligoquetos

Sustentação

 Musculatura + celoma → esqueleto hidrostático

Locomoção

 Os oligoquetos se movimentam por movimentos peristálticos

(27)
(28)

Sustentação e locomoção

Hirudíneos

Sustentação

 A cavidade celomática dos hirudíneos é menor (corpo quase sólido)

 A ausência de um esqueleto hidrostático eficiente, limita os hirudíneos a se locomover como os outros anelídeos

Locomoção

 Locomoção do tipo “mede palmos”

 Utilizam as ventosas como pontos de ancoragem

(29)
(30)

Modo de vida

Poliquetos

 Caçadores  Comedores de depósitos  Comedores de suspensão 

Oligoquetos

 Predadores  Detritívoros  Comedores de depósitos 

Hirudíneos

 Predadores

 Ectoparasitas (sucção de fluidos)

(31)
(32)

Sistema digestivo

Poliquetos

O trato digestivo é completo e dividido em três partes

Região anterior

É um estomodeu (derivado da ectoderme)

Revestida por cutícula, com dentes e madíbulas

Compreende:

 tubo bucal  faringe

(33)

Sistema digestivo

Região mediana

Derivada da endoderme

Compreende:

 Parte posterior do esôfago

 Estômago (apenas para armazenamento)  Intestino longo (especializado)

 Reto

Região posterior

(34)

Sistema digestivo

Oligoquetos

Basicamente um tubo reto com especializações

 Porção anterior é um estomodeu com tubo bucal, faringe e esôfago

Parte posterior do esôfago forma um papo (armazenamento) e moelas (trituração)

 A região mediana inclui o intestino

O intestino pode sofrer dobramentos para melhor digestão (tiflossole)

(35)

Sistema digestivo

Hirudíneos

Região anterior

 Inclui boca, mandíbulas, cavidade bucal, probóscide, faringe e esôfago

 Possui várias glândulas (anticoagulantes, anestésicos, enzimas digestivas)

Região mediana

 Inclui estômago, papo e intestino

 O papo apresenta cecos de armazenamento

Região posterior

(36)

Circulação e trocas gasosas

Poliquetos

 As paredes do intestino são altamente vascularizadas para absorção dos nutrientes digeridos

 Parapódios também são altemente vascularizados para trocas gasosas (presença de brânquias)

 Dois vasos principais:

 Vaso mediano dorsal: fluxo posterior → anterior

 Vaso mediano ventral: fluxo anterior → posterior

 Ausência de órgãos bombeadores

(37)
(38)

Circulação e trocas gasosas

Oligoquetos

 As trocas gasosas ocorre pela superfície do corpo (sempre umidificada e altamente vascularizada)

 Oligoquetos marinhos apresentam brânquias

 Três vasos longitudinais principais

 Vaso dorsal

 Vaso ventral

 Vaso subneural (ventral associado ao cordão nervoso)

 5 pares de vasos circum-faringeos com ação bombeadora (“corações”)

(39)
(40)

Circulação e trocas gasosas

Hirudíneos

As trocas gasosas ocorrem pela superfície do corpo

Sempre umidificada

Alguns grupos apresentam brânquias

A constituição quase sólida dos hirudíneos difilculta a

distribuição de nutrientes

 A solução foi o achatamento do corpo e ramificação do tubo digestivo (redução das distâncias internas)

 O celoma forma uma rede de canais e seios que auxiliam na distribuição de nutrientes

(41)
(42)

Excreção e osmoregulação

Cada segmento possui metanefrídios que se abre na cavidade

celomática por um nefróstomo

 O nefróstomo coleta os resíduos e excesso de água do celoma

Os nefróstomos se comunicam com ductos que se abrem para o

exterior por nefridioporos

A osmorregulação é realizada pela manutenção da forma do corpo

pelos músculos

(células resistem à pressão osmótica)

Anelídeos marinhos não tem grandes problemas com

(43)
(44)

Sistema nervoso

O sistema nervoso dos anelídeos segue um padrão básico

Gânglio cerebral dorsal

Conectivos circum-entéricos pareados

Um ou mais cordões nervosos longitudinais ventrais

A condição primitiva inclui dois cordões em forma de escada

Houve uma tendência para fusão dos cordões

Gânglios segmentares no cordão

longitudinal

(45)

Sistema nervoso

(46)

Sistema nervoso

(47)

Sistema nervoso

(48)

Sistema nervoso

Órgãos sensoriais

Poliquetos

Receptores tácteis distribuídos pelo corpo

(concentrados na cabeça e extremidades dos parapódios)

Olhos fotoreceptores

(um ou mais pares na superfície dorsal da cabeça)

Células quimioreceptoras espalhadas pelo corpo

Órgãos nucais quimioreceptores

(par na superfície dorsal da cabeça)

Estatocistos

(49)

Sistema nervoso

Oligoquetos

Órgãos sensoriais epiteliais táteis e quimioreceptores

Cerdas são receptores tácteis

Cápsulas ocelares fotoreceptoras (cabeça)

Hirudíneos

Órgãos sensoriais epiteliais táteis e quimioreceptores

2 a 10 olhos dorsais fotoreceptores

(50)

Reprodução

Poliquetos

Reprodução assexuada

Capazes de regenerar segmentos posteriores perdidos

Fragmentação

(51)

Reprodução

Reprodução sexuada

Maioria é dióica

Não possuem gônadas permanentes

(gametas se originam do peritônio e liberados no celoma)

Gametas liberados por poros do corpo

(gonodutos, celomodutos, nefridioporos, ruptura da parede)

Fertilização externa ou interna

(52)

Reprodução

Oligoquetos

Reprodução assexuada

Capacidade de regeneração de segmentos

Fissão transversal

Fragmentação

(53)

Reprodução

Reprodução sexuada

São monóicos (hermafroditas)

Sistema masculino

 Um ou dois pares de testículos (maturação no celoma)

 Vesículas seminais (armazenamento)

 Funis seminais (liberação para o exterior)

Sistema feminino (posterior ao masculino)

 Par de ovários (maturação no celoma ou ovissacos)

 Oviduto

 Gonoporo feminino

(54)
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Reprodução

Hirudíneos

Não se conhece reprodução assexuada em hirudíneos

Reprodução sexuada

Como nos oligoquetos o clitelo forma um casulo para encubar os

embriões

Entretanto a fertilização ocorre dentro do sistema reprodutor

feminino

Referências

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