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Todosossistemas-Recuperado

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Academic year: 2021

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Anderson F. Lacerda – Tecnólogo em radiologia

Glândulas e hormônios

O sistema endócrino é formado pelo conjunto de glândulas endócrinas, as quais são responsáveis pela secreção de substância denominadas hormônios. As glândulas endócrinas (do grego endos, dentro, e krynos, secreção) são assim chamados por que lançam sua secreção (hormônios) diretamente no sangue, por onde eles atingem todas as células do corpo. Cada hormônio atua apenas sobre alguns tipos de células, denominadas células-alvo. As células alvo de determinado hormônio possuem, na membrana ou no citoplasma, proteínas denominadas receptores hormonais, capazes de se combinar especificamente com as moléculas do hormônio. É apenas quando a combinação correta ocorre que as células-alvo exibem as respostas características da ação hormonal.

A espécie humana possui diversas glândulas endócrinas, algumas delas responsáveis pela produção de mais de um tipo de hormônio:

Hipotálamo

Se localiza na base do encéfalo, sob uma região encefálica denominada tálamo. A função endócrina do hipotálamo está a

cargo das células

neurossecretoras, que são neurônios especializados na produção e na liberação de hormônios.

A figura ao lado mostra o hipotálamo (acima) e a hipófise (abaixo).

Hipófise (ou glândula Pituitária)

A hipófise é dividida em três partes, denominadas lobos anterior, posterior e intermédio, esse último pouco desenvolvido no homem. O lobo anterior (maior) é designado adeno-hipófise e o lobo posterior, neuro-hipófise.

Hormônios produzidos no lobo anterior da hipófise

Samatotrofina (GH) - Hormônio do crescimento.

Hormônio tireotrófico (TSH) - Estimula a glândula tireóide.

Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) - Age sobre o córtex das glândulas supra-renais.

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Anderson F. Lacerda – Tecnólogo em radiologia

Hormônio folículo-estimulante (FSH) - Age sobre a maturação dos folículos ovarianos e dos espermatozóides.

Hormônio luteinizante (LH) - Estimulante das células intersticiais do ovário e do testículo; provoca a ovulação e formação do corpo amarelo.

Hormônio lactogênico (LTH) ou prolactina - Interfere no desenvolvimento das mamas, na mulher e na produção de leite.

Os hormônios designados pelas siglas FSH e LH podem ser reunidos sob a designação geral de gonadotrofinas.

Hormônios produzidos pelo lobo posterior da hipófise

Oxitocina - Age particularmente na musculatura lisa da parede do útero, facilitando, assim, a expulsão do feto e da placenta.

Hormônio antidiurético (ADH) ou vasopressina - Constitui-se em um mecanismo importante para a regulação do equilíbrio hídrico do organismo.

Tireóide

Situada na porção anterior do pescoço, a tireóide consta dos lobos direito, esquerdo e piramidal. Os lobos direito e esquerdo são unidos na linha mediana por uma porção estreitada - o istmo.

A tireóide é regulada pelo hormônio tireotrófico (TSH) da adeno-hipófise. Seus hormônios - tiroxina e triiodotironina - requerem iodo para sua elaboração.

Paratireóides

Constituídas geralmente por quatro massas celulares, as paratireóides medem, em média, cerca de 6 mm de altura por 3 a 4 mm de largura e apresentam o aspecto de discos ovais achatados. Localizam-se junto à tireóide.

Seu hormônio - o paratormônio - é necessário para o metabolismo do cálcio.

Supra-Renais ou Adrenais

Em cada glândula supra-renal há duas partes distintas; o córtex e a medula. Cada parte tem função diferente.

Os vários hormônios produzidos pelo córtex - as corticosteronas - controlam o metabolismo do sódio e do potássio e o aproveitamento dos açúcares, lipídios, sais e águas, entre outras funções.

A medula produz adrenalina (epinefrina) e noradrenalina (norepinefrina). Esses hormônios são importantes na ativação dos mecanismos de defesa do organismo diante de condições de emergência, tais como emoções fortes, "stress", choque entre outros; preparam o organismo para a fuga ou luta.

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Hormônios produzidos pelas Ilhotas de Langerhans (no Pâncreas)

Insulina - Facilita a penetração da glicose, presente no sangue circulante, nas células, em particular nas do fígado, onde é convertida em glicogênio (reserva de glicose).

Glucagon (glucagônio) - Responsável pelo desdobramento do glicogênio em glicose e pela elevação de taxa desse açúcar no sangue circulante.

Ovários

Na puberdade, a adeno-hipófise passa a produzir quantidades crescentes do hormônio folículo-estimulante (FSH). Sob a ação do FSH, os folículos imaturos do ovário continuam seu desenvolvimento, o mesmo acontecendo com os óvulos neles contidos. O folículo em desenvolvimento secreta hormônios denominados estrógenos, responsáveis pelo aparecimento das características sexuais secundárias femininas.

Outro hormônio produzido pela adeno-hipófise - hormônio luteinizante (LH) - atua sobre o ovário, determinando o rompimento do folículo maduro, com a expulsão do óvulo (ovulação).

O corpo amarelo (corpo lúteo) continua a produzir estrógenos e inicia a produção de outro hormônio - a progesterona - que atuará sobre o útero, preparando-o para receber o embrião caso tenha ocorrido a fecundação.

Glândulas Endócrinas

Testículos (Células de Leydig)

Entre os túbulos seminíferos encontra-se um tecido intersticial, constituído principalmente pelas células de Leydig, onde se dá a formação dos hormônios andrógenos (hormônios sexuais masculinos), em especial a testosterona.

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Anderson F. Lacerda – Tecnólogo em radiologia

Outras funções endócrinas

Além das glândulas endócrinas, a mucosa gástrica (que reveste internamente o estômago) e a mucosa duodenal (que reveste internamente o duodeno), têm células com função endócrina. As células com função endócrina da mucosa gástrica produzem o hormônio gastrina; e as da mucosa duodenal produzem os hormônios secretina e colecistoquinina.

Glândula Hormônio Estrutura

Química Principais Efeitos Regulação

Hipófise

(Lobo posterior) Oxitocina Peptídeo

Estimula a contração das musculaturas do útero e das glândulas

mamárias

Sistema nervoso

Lobo posterior Antidiurético Peptídeo

Promove a reabsorção de água

pelos rins

Osmolaridade do sangue

Lobo anterior Somatotrofina Proteína

Estimula o crescimento geral do corpo; afeta o metabolismo das células Hormônios do Hipotálamo

Lobo anterior Prolactina Proteína e a secreção do leite Estimula a produção Hormônios do Hipotálamo

Lobo anterior Folículo estimulante Proteína

Estimula os folículos ovarianos nas fêmeas e a espermatogênese nos machos Estrógenos no sangue; hormônios do hipotálamo

Lobo anterior Luteinizante Proteína

Estimula o corpo amarelo e a ovulação nas fêmeas e as células intersticiais nos machos Progesterona ou testosterona; hormônios do hipotálamo

Lobo anterior Tireotrofina Proteína

Estimula a tireóide a secretar seus

hormônios

Tiroxina; hormônios do hipotálamo

Lobo anterior Adrenocorticotrófico Proteína

Estimula a secreção de glicocorticóides pelas glândulas adrenais Cortisol; hormônios do hipotálamo

Tireóide Triiodotironina Aminoácidos

Estimula e mantém os processos

metabólicos

Tireotrofina

Tireóide Calcitonina Peptídeo

Baixa o nível de cálcio no sangue e inibe a liberação de

cálcio dos ossos

Concentração de cálcio no sangue

Paratireóides Paratormônio Peptídeo

Eleva o nível de cálcio no sangue e estimula a liberação

de cálcio dos ossos

Concentração de cálcio no sangue

Pâncreas Insulina Proteína sangue; estimula o Baixa sua taxa no Concentração de glicose no sangue;

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armazenamento de

glicose pelo fígado; estimula a síntese de

proteínas

somatostatina

Pâncreas Glucagon Proteína Estimula a quebra de glicogênio no fígado

Concentração de glicose e aminoácidos no

sangue

Pâncreas Somatostatina Peptídeo

Suprime a liberação de insulina e

glucagon

Controle nervoso

Adrenal

(medula) Epinefrina Catecolamina

Aumenta o açúcar no sangue; causa vasoconstrição na pele, mucosas e rins

Controle nervoso

Adrenal

(medula) Norepinefrina Catecolamina

Acelera os batimentos cardíacos; causa vasoconstrição generalizada no corpo Controle nervoso

córtex Glicocoticóides Esteróides

Afeta o metabolismo de carboidratos; aumenta o açúcar no

sangue

Adrenocorticotrófico

córtex Mineralocorticóides Esteróides

Promove a reabsorção de sódio

e a excreção de potássio pelos rins

Nível de potássio no sangue

Testículos Andrógenos Esteróides

Estimula a espermatogênese; desenvolve e mantém os caracteres sexuais secundários masculinos Hormônio folículo estimulante; hormônio luteinizante

Ovários (folículo) Estrógenos Esteróides

Estimula o crescimento da mucosa uterina; desenvolve e mantém os caracteres sexuais secundários femininos Hormônio folículo estimulante; hormônio luteinizante

Corpo amarelo Progesterona e

estrógenos Esteróides Promove a continuação de crescimento da mucosa uterina Hormônio folículo estimulante; hormônio luteinizante

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Função

O aparelho excretor é um conjunto de órgãos que produzem e excretam a urina, o principal líquido de excreção do organismo. Os dois rins filtram todas as substâncias da corrente sanguínea, estes resíduos formam parte da urina que passa, de forma contínua, pelos ureteres até a bexiga.

Depois de armazenada na bexiga, a urina passa por um conduto denominado uretra até o exterior do organismo. A saída da urina produz-se pelo relaxamento

involuntário de um esfíncter que se localiza entre a bexiga e a uretra e também pela abertura voluntária de um esfíncter na uretra.

Excreção

Excreção é o processo pelo qual eliminam substâncias nitrogenadas tóxicas (denominadas excretas ou excreções que provêm principalmente da degradação de aminoácidos ingeridos no alimento), produzidas durante o metabolismo celular.

Uréia

A uréia é a principal excreta, sendo eliminada dissolvida em água, formando a urina. Por terem a uréia como principal excreta, os homens são chamados de ureotélicos.

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Rins

Bexiga Urinária Sangue

Distúrbios do Sistema Excretor

Das doenças que atacam as pessoas nos países desenvolvidos, os distúrbios renais ocupam o quarto lugar. Muitas são as causas das doenças renais; infecções, envenenamento por

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substâncias químicas (como o mercúrio e o tetracloreto de carbono), lesões, tumores, formação de "pedras" (cálculos renais), paralisia, problemas circulatórios, etc.

Uma das doenças renais mais comum é a glomerulonefrite, em que há lesões dos glomérulos de Malpighi, com grave prejuízo da função renal. A glomerulonefrite pode ter diversas causas, mas a principal é a destruição dos glomérulos pelo próprio sistema de defesa do corpo, o sistema imunitário.

Por motivos ainda não muito bem conhecidos, alguns glóbulos brancos do sangue passam a produzir anticorpos que atacam os glomérulos renais. Uma vez que o próprio sistema imunitário volta-se contra o organismo, fala-se que esse tipo de glomerulonefrite é uma doença auto-imune.

Uma glomerulonefrite pode levar à progressiva perda das funções renais, até que o sangue praticamente não seja mais filtrado, ou submetê-la a um transplante renal.

Rim Artificial

O rim artificial é uma máquina que realiza a hemodiálise, ou seja, filtra artificialmente o sangue, que passa a circular por tubos de paredes semipermeáveis da máquina de hemodiálise, os quais estão mergulhados em uma solução constituída por substâncias normalmente presentes no plasma sanguíneo.

Os excretas tendem a difundir através dos finos poros das membranas semipermeáveis, abandonando o sangue. Com a repetida circulação do sangue pela máquina, a maior parte dos excretas deixa o sangue, difundindo-se para o líquido de diálise.

Cada sessão de hemodiálise dura entre 4 e 6 horas e deve ser repetida 2 ou 3 vezes por semana. O método é eficiente e remove a uréia do sangue mais rápido que um rim normal. No entanto, alem de não realizar todas as funções renais, a hemodiálise é um processo caro, incômodo para o paciente e pode trazer diversos efeitos colaterais.

Transplante Renal

Quando os rins sofrem prejuízo irreversível de suas funções, pode-se tentar o transplante renal, que é a substituição de um dos rins do paciente por um rim sadio, podendo ser obtido por doadores mortos ou vivos. Quando este for vivo, o doador passa a viver com apenas um rim, o que é perfeitamente compatível com a vida.

É necessário esta certa compatibilidade entre os sistemas imunitários do doador e do receptor para evitar que o rim implantado seja rejeitado. Mesmo assim, o receptor de um transplante tem de tomar permanentemente medicamentos que deprimem parcialmente seu sistema

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imunitário para evitar a rejeição. O único caso em que não há rejeição é quando o transplante é feito entre gêmeos univitelinos (idênticos).

Graças ao aprimoramento das técnicas cirúrgicas e, principalmente, ao desenvolvimento de novos medicamentos imunossupressores (que suprimem as defesas do organismo), os transplantes de rim tem alcançado altos índices de sucesso. A maioria dos pacientes

transplantados pode ter vida quase normal durante vários anos. Há diversos casos em que o paciente mantém-se saudável por mais de 20 anos após a cirurgia. Um sério obstáculo aos transplantes de rim é a falta de doadores. A doação de órgãos pode salvar muitas vidas. Cada um de nós deve refletir seriamente sobre essa questão.

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Localização e características

Os rins situam-se na parte dorsal do abdome, logo abaixo do diafragma, um de cada lado da coluna vertebral, nessa posição estão protegidos pelas últimas costelas e também por uma camada de gordura. Cada rim tem cerca de 11,25 cm de comprimento, 5 a 7,5 cm de largura e um pouco mais de 2,5 cm de espessura. A massa do rim no homem adulto varia entre 125 e 170 g; na mulher adulta, entre 115 e 155 g. Tem cor vermelho-escuro e a forma de um grão de feijão enorme.

São órgãos excretores. Possui uma cápsula fibrosa, que protege o córtex (cor amarelada) mais externo, e a medula (avermelhada) mais interna. O ureter é um tubo que conduz a urina até a bexiga. Cada rim é formado de tecido conjuntivo, que sustenta e dá forma ao órgão, e por milhares ou milhões de unidades filtradoras, os néfrons, localizados na região renal.

Néfrons

O néfrom é uma longa estrutura tubular microscópica que possui, em uma das extremidades, uma expansão em forma de taça, denominada cápsula de Bowman, que se conecta com o

túbulo contorcido proximal, que continua pela alça de Henle e pelo tubo contornado distal,

este desemboca em um tubo coletor. São responsáveis pela filtração do sangue e remoção das excreções.

Em cada rim, a borda interna côncava constitui o hilo renal. Pelo hilo renal passam a artéria renal, a veia renal e o início do ureter, canal de escoamento da urina. Na porção renal mais interna localizam-se tubos coletores de urina. O tipo de néfrom e a localização dos rins variam.

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Função

A função dos rins é filtrar o sangue, removendo os resíduos nitrogenados produzidos pelas células, sais e outras substâncias em excesso. Além dessa função excretora, os rins também são responsáveis pela osmorregulação em nosso organismo. Controlando a eliminação de água e sais da urina, esses órgãos mantêm a tonicidade do sangue adequada às

necessidades de nossas células.

Funcionamento

O sangue chega ao rim através da artéria renal, que se ramifica muito no interior do órgão, originando grande número de arteríolas aferentes, onde cada uma ramifica-se no interior da cápsula de Bowman do néfrom, formando um enovelado de capilares denominado glomérulo

de Malpighi.

Os capilares do glomérulo deixam extravasar diversas substâncias presentes no sangue (água, uréia, glicose, aminoácidos, sais e diversas moléculas de tamanho pequeno), através de suas finas paredes. Essas substâncias extravasadas passam entre as células da parede da cápsula de Bowman e atingem o túbulo contorcido proximal, onde constituem o filtrado glomerular (urina inicial). O filtrado glomerular é semelhente, em composição química, ao plasma sanguíneo, com a diferença de que não possui proteínas, incapazes de atravessar os capilares glomerulares.

Urina

Diariamente passam pelos rins, quase 2 mil litros de filtrado glomerular. A urina inicial caminha sucessivamente pelo túbulo contorcido proximal, pela alça de Henle e pelo túbulo contornado distal, de onde é lançada em duto coletor. Durante o percurso, as paredes dos túbulos renais reabsorvem glicose, vitaminas, hormônios, parte dos sais e a maior parte da água que compunham a urina inicial. As substâncias reabsorvidas passam para o sangue dos capilares que envolvem o néfrom. Esses capilares originam-se da ramificação da arteríola eferente, pela qual o sangue deixa a cápsula de Bowman. A uréia, por não ser reabsorvida pelas paredes do néfrom, é a principal constituinte da urina.

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Anderson F. Lacerda – Tecnólogo em radiologia

Sistema Excretor

Aproveitamento do filtrado glomerular

Dos 600 litros do filtrado glomerular produzido diariamente pelos rins, forma-se apenas 1,5 litro de urina, portanto, mais de 98% da água do filtrado foi reabsorvida, principalmente na região da alça de Henle.

Os capilares que reabsorvem as substâncias úteis dos túbulos renais se reúnem para formar um vaso único, a veia renal, que leva o sangue para fora do rim, em direção ao coração.

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O que é a bexiga?

Situada na parte inferior do abdômen, por detrás da arcada do púbis, à frente do reto nos homens e defronte ao útero das mulheres, a bexiga é um reservatório músculo membranoso onde se recebe e acumula a urina nos intervalos das micções. É uma bolsa de parede elástica, dotada de musculatura lisa, constituída por três túnicas: uma externa, conjuntiva; uma média, mucosa; e uma interna, muscular.

Esquema da Bexiga Urinária

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Sistema Excretor

Função

A função da bexiga é acumular a urina produzida nos rins. A urina chega à bexiga por dois ureteres e é eliminada para o exterior através de um tubo chamado de uretra. O esvaziamento da bexiga é uma reação reflexa que as crianças demoram vários anos para controlar

inteiramente. A capacidade média da bexiga de um adulto é de meio litro de líquido.

A bexiga e os órgãos genitais femininos são muito relacionados, por isso o seu funcionamento é mutuamente alterado quando há infecções, tanto da bexiga como dos órgãos genitais.

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Introdução

Os músculos são órgãos constituídos principalmente por tecido muscular, especializado em contrair e realizar movimentos, geralmente em resposta a um estímulo nervoso.

Os músculos podem ser formados por três tipos básicos de tecido muscular:

Tecido Muscular Estriado Esquelético

Apresenta, sob observação microscópica, faixas alternadas transversais, claras e escuras. Essa estriação resulta do arranjo regular de microfilamentos formados pelas proteínas actina e miosina, responsáveis pela contração muscular. A célula muscular estriada chamada fibra muscular, possui inúmeros núcleos e pode atingir comprimentos que vão de 1mm a 60 cm.

Tecido Muscular Liso

Está presente em diversos órgãos internos (tubo digestivo, bexiga, útero etc) e também na parede dos vasos sanguíneos. As células musculares lisas são uninucleadas e os filamentos de actina e miosina se dispõem em hélice em seu interior, sem formar padrão estriado como o tecido muscular esquelético.

A contração dos músculos lisos é geralmente involuntária, ao contrário da contração dos músculos esqueléticos.

Tecido Muscular Estriado Cardíaco

Está presente no coração. Ao microscópio, apresenta estriação transversal. Suas células são uninucleadas e têm contração involuntária.

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Sarcômeros

As fibras musculares esqueléticas tem o citoplasma repleto de filamentos longitudinais muito finos, (as miofibrilas) constituídas por microfilamentos das proteínas actina e miosina. A disposição regular dessas proteínas ao longo da fibra produz o padrão de faixas claras e escuras alternadas, típicas do músculo estriado.

As unidades de actina e miosina que se repetem ao longo da miofibrila são chamadas

sarcômeros. As faixas mais extremas do sarcômero, claras, são denominadas banda I e

contém filamentos de actina. A faixa central mais escura é a banda A, as extremidades desta são formadas por filamentos de actina e miosina sobrepostos, enquanto sua região mediana mais clara, (a banda H), contém miosina.

Teoria do deslizamento dos filamentos

Quando o músculo se contrai, as bandas I e H diminuem de largura. A contração muscular se dá pelo deslizamento dos filamentos de actina sobre os de miosina. Essa idéia é conhecida como teoria do deslizamento dos filamentos.

Nas pontas dos filamentos de miosina existem pequenas projeções, capazes de formar ligações com certos sítios dos filamentos de actina quando o músculo é estimulado. As projeções da miosina puxam os filamentos de actina como dentes de uma engrenagem, forçando-os a deslizar sobre os filamentos de miosina, o que leva ao encurtamento das miofibrilas e à conseqüente contração da fibra muscular.

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Contração Muscular

O estímulo para a contração é geralmente um impulso nervoso que se propaga pela

membrana das fibras musculares, atingindo o retículo sarcoplasmático (um conjunto de bolsas membranosas citoplasmáticas onde há cálcio armazenado), que libera íons de cálcio no citoplasma. Ao entrar em contato com as miofibrilas, o cálcio desbloqueia os sítios de ligação de actina, permitindo que se ligue a miosina, iniciando a contração muscular.

Assim que cessa o estímulo, o cálcio é rebombeado para o interior do retículo sarcoplasmático e cessa a contração muscular.

A energia para contração muscular é suprida por moléculas de ATP (produzidas durante a respiração celular). O ATP atua na ligação de miosina à actina, o que resulta na contração muscular. Mas a principal reserva de energia nas células musculares é a fosfocreatina, onde grupos de fosfatos, ricos em energia, são transferidos da fosfocreatina para o ADP, que se transforma em ATP. Quando o trabalho muscular é intenso, as células musculares repõem seus estoques de ATP e de fosfocreatina, intensificando a respiração celular, utilizando o glicogênio como combustível.

Tetania e Fadiga Muscular

A estimulação contínua faz com que o músculo atinja um grau máximo de contração, o músculo permanece contraído, condição conhecida como tetania. Uma tetania muito

prolongada ocasiona a fadiga muscular. Um músculo fadigado, após se relaxar, perde por um certo tempo, a capacidade de se contrair. Pode ocorrer por deficiência de ATP, incapacidade de propagação do estímulo nervoso através da membrana celular ou acúmulo de ácido lático.

Antagonismo muscular

A movimentação de uma parte do corpo depende da ação de músculos que atuam

antagonicamente. Por exemplo, a contração do músculo bíceps e o relaxamento do tríceps, provocam a flexão do membro superior.

Fibras musculares lentas e rápidas

As fibras musculares esqueléticas diferem quanto ao tempo que levam para se contrair, podendo levar um tempo de até 5 vezes maior do que as rápidas para se contrair. As fibras musculares lentas estão adaptadas à realização de trabalho contínuo, possuem

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maior quantidade de mitocôndrias, maior irrigação sanguínea e grande quantidade de mioglobina, capaz de estocar gás oxigênio. As fibras rápidas, pobres em mioglobina, estão presentes em músculos adaptados à contrações rápidas e fortes.

Esses dois tipos de fibras podem ser diferenciados apenas ao microscópio por meio de corantes especiais.

Tônus muscular

Os músculos mantêm-se normalmente em um estado de contração parcial, o tônus muscular, que é causado pela estimulação nervosa, e é um processo inconsciente que mantém os músculos preparados para entrar em ação. Quando o nervo que estimula um músculo é cortado, este perde tônus e se torna flácido. Estados de tensão emocional podem aumentar o tônus muscular, causando a sensação física de tensão muscular. Nesta condição, gasta mais energia que o normal e isso causa a fadiga.

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Função

O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais externas, bem como as condições reinantes dentro do próprio corpo e elaborar respostas que adaptem a essas condições.

A unidade básica do sistema nervoso é a célula nervosa, denominada neurônio, que é uma célula extremamente estimulável; é capaz de perceber as mínimas variações que ocorrem em torno de si, reagindo com uma alteração elétrica que percorre sua membrana. Essa alteração elétrica é o impulso nervoso.

As células nervosas estabelecem conexões entre si de tal maneira que um neurônio pode transmitir a outros os estímulos recebidos do ambiente, gerando uma reação em cadeia.

Neurônios: células nervosas

Um neurônio típico apresenta três partes distintas: corpo celular, dentritos e axônio.

No corpo celular, a parte mais volumosa da célula nervosa, se localiza o núcleo e a maioria das estruturas citoplasmáticas.

Os dentritos (do grego dendron, árvore) são prolongamentos finos e geralmente ramificados que conduzem os estímulos captados do ambiente ou de outras células em direção ao corpo celular.

O axônio é um prolongamento fino, geralmente mais longo que os dentritos, cuja função é transmitir para outras células os impulsos nervosos provenientes do corpo celular.

Os corpos celulares dos neurônios estão concentrados no sistema nervoso central e também em pequenas estruturas globosas espalhadas pelo corpo, os gânglios nervosos. Os dentritos e o axônio, genericamente chamados fibras nervosas, estendem-se por todo o corpo,

conectando os corpos celulares dos neurônios entre si e às células sensoriais, musculares e glandulares.

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Sistema Linfático

Células Glia

Além dos neurônios, o sistema nervoso apresenta-se constituído pelas células glia, ou células gliais, cuja função é dar sustentação aos neurônios e auxiliar o seu funcionamento. As células da glia constituem cerca de metade do volume do nosso encéfalo. Há diversos tipos de células gliais. Os astrócitos, por exemplo, dispõem-se ao longo dos capilares sanguíneos do encéfalo, controlando a passagem de substâncias do sangue para as células do sistema nervoso. Os oligodendrócitos e as células de Schwann enrolam-se sobre os axônios de certos neurônios, formando envoltórios isolantes.

Impulso Nervoso

A despolarização e a repolarização de um neurônio ocorrem devido as modificações na permeabilidade da membrana plasmática. Em um primeiro instante, abrem-se "portas de passagem" de Na+, permitindo a entrada de grande quantidade desses íons na célula. Com isso, aumenta a quantidade relativa de carga positiva na região interna na membrana, provocando sua despolarização. Em seguida abrem-se as "portas de passagem" de K+, permitindo a saída de grande quantidade desses íons. Com isso, o interior da membrana volta a ficar com excesso de cargas negativas (repolarização). A despolarização em uma região da membrana dura apenas cerca de 1,5 milésimo de segundo (ms).

O estímulo provoca, assim, uma onda de despolarizações e repolarizações que se propaga ao longo da membrana plasmática do neurônio. Essa onda de propagação é o impulso

nervoso, que se propaga em um único sentido na fibra nervosa. Dentritos sempre conduzem o impulso em direção ao corpo celular, por isso diz que o impulso nervoso no dentrito é

celulípeto. O axônio por sua vez, conduz o impulso em direção às suas extremidades, isto é, para longe do corpo celular; por isso diz-se que o impulso nervoso no axônio é celulífugo. A velocidade de propagação do impulso nervoso na membrana de um neurônio varia entre 10cm/s e 1m/s. A propagação rápida dos impulsos nervosos é garantida pela presença da

bainha de mielina que recobre as fibras nervosas. A bainha de mielina é constituída por camadas concêntricas de membranas plasmáticas de células da glia, principalmente células de Schwann. Entre as células gliais que envolvem o axônio existem pequenos espaços, os nódulos de Ranvier, onde a membrana do neurônio fica exposta.

Nas fibras nervosas mielinizadas, o impulso nervoso, em vez de se propagar continuamente pela membrana do neurônio, pula diretamente de um nódulo de Ranvier para o outro. Nesses neurônios mielinizados, a velocidade de propagação do impulso pode atingir velocidades da ordem de 200m/s (ou 720km/h ).

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Sistema Nervoso

Divisão Partes Funções gerais

Sistema nervoso central (SNC) Encéfalo Medula espinal

Processamento e integração de informações

Sistema nervoso periférico (SNP)

Nervos Gânglios

Condução de informações entre órgãos receptores de estímulos, o SNC e órgãos efetuadores (músculos,

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Sinapses: transmissão do impulso nervoso entre células

Um impulso é transmitido de uma célula a outra através das sinapses (do grego synapsis, ação de juntar). A sinapse é uma região de contato muito próximo entre a extremidade do axônio de um neurônio e a superfície de outras células. Estas células podem ser tanto outros neurônios como células sensoriais, musculares ou glandulares.

As terminações de um axônio podem estabelecer muitas sinapses simultâneas.

Na maioria das sinapses nervosas, as membranas das células que fazem sinapses estão muito próximas, mas não se tocam. Há um pequeno espaço entre as membranas celulares (o espaço sináptico ou fenda sináptica).

Quando os impulsos nervosos atingem as extremidades do axônio da célula pré-sináptica, ocorre liberação, nos espaços sinápticos, de substâncias químicas denominadas

neurotransmissores ou mediadores químicos, que tem a capacidade de se combinar com receptores presentes na membrana das célula pós-sináptica, desencadeando o impulso nervoso. Esse tipo de sinapse, por envolver a participação de mediadores químicos, é chamado sinapse química.

Os cientistas já identificaram mais de dez substâncias que atuam como neurotransmissores, como a acetilcolina, a adrenalina (ou epinefrina), a noradrenalina (ou norepinefrina), a dopamina e a serotonina.

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Sinapses Neuromusculares

A ligação entre as terminações axônicas e as células musculares é chamada sinapse neuromuscular e nela ocorre liberação da substância neurotransmissora acetilcolina que estimula a contração muscular.

Sinapses Elétricas

Em alguns tipos de neurônios, o potencial de ação se propaga diretamente do neurônio pré-sináptico para o pós-pré-sináptico, sem intermediação de neurotransmissores. As sinapses elétricas ocorrem no sistema nervoso central, atuando na sincronização de certos movimentos rápidos.

Clique abaixo para saber mais sobre o Sistema Nervoso Central, Periférico e os Distúrbios do Sistema Nervoso.

Sistema Nervoso Central Sistema Nervoso Periférico Distúrbios do Sistema Nervoso

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Introdução

O encéfalo se aloja no interior do crânio, e a medula espinal no interior de um canal existente na coluna vertebral. O encéfalo e a medula são formados por células da glia, por corpos celulares de neurônios e por feixes de dentritos e axônios.

Sistema nervoso central - substância branca e cinzenta

A camada mais externa do encéfalo tem cor cinzenta e é formada principalmente por corpos celulares de neurônios. Já a região encefálica mais interna tem cor branca e é

constituída principalmente por fibras nervosas (dentritos e axônios). A cor branca se deve a bainha de mielina que reveste as fibras.

Na medula espinal, a disposição das substâncias cinzenta e branca se inverte em relação ao encéfalo; a camada cinzenta é interna e a branca, externa.

Meninges

Tanto o encéfalo como a medula espinal são protegidos por três camadas de tecido conjuntivo (as meninges). A meninge externa, mais espessa, é a dura-máter; a meninge mediana é a aracnóide; e a mais interna é a pia-máter, firmemente aderido ao encéfalo e a medula. A pia-máter contém vasos sanguíneos responsáveis pela nutrição e oxigenação das células do sistema nervoso central.

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Entre a aracnóide e a pia-máter, há um espaço preenchido pelo líquido cerebrospinal ou líquido cefalorraquidiano, que também circula nas cavidades internas do encéfalo e da medula, esse líquido tem a função de amortecer os choques mecânicos do sistema nervoso central contra os ossos do crânio e da coluna vertebral.

Partes do encéfalo

Suas partes fundamentais são: Lobo olfativo;

Cérebro; Tálamo; Lobo óptico; Cerebelo;

Bulbo raquidiano (ou medula oblonga).

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Introdução

O encéfalo se aloja no interior do crânio, e a medula espinal no interior de um canal existente na coluna vertebral. O encéfalo e a medula são formados por células da glia, por corpos celulares de neurônios e por feixes de dentritos e axônios.

Sistema nervoso central - substância branca e cinzenta

A camada mais externa do encéfalo tem cor cinzenta e é formada principalmente por corpos celulares de neurônios. Já a região encefálica mais interna tem cor branca e é

constituída principalmente por fibras nervosas (dentritos e axônios). A cor branca se deve a bainha de mielina que reveste as fibras.

Na medula espinal, a disposição das substâncias cinzenta e branca se inverte em relação ao encéfalo; a camada cinzenta é interna e a branca, externa.

Meninges

Tanto o encéfalo como a medula espinal são protegidos por três camadas de tecido conjuntivo (as meninges). A meninge externa, mais espessa, é a dura-máter; a meninge mediana é a aracnóide; e a mais interna é a pia-máter, firmemente aderido ao encéfalo e a medula. A pia-máter contém vasos sanguíneos responsáveis pela nutrição e oxigenação das células do sistema nervoso central.

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Entre a aracnóide e a pia-máter, há um espaço preenchido pelo líquido cerebrospinal ou líquido cefalorraquidiano, que também circula nas cavidades internas do encéfalo e da medula, esse líquido tem a função de amortecer os choques mecânicos do sistema nervoso central contra os ossos do crânio e da coluna vertebral.

Partes do encéfalo

Suas partes fundamentais são: Lobo olfativo;

Cérebro; Tálamo; Lobo óptico; Cerebelo;

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Introdução

O Sistema Nervoso Periférico é constituído pelos nervos e gânglios nervosos e sua função é conectar o sistema nervoso central às diversas partes do corpo.

Nervos e gânglios nervosos

Nervos são feixes de fibras nervosas envoltas por uma capa de tecido conjuntivo. Nos nervos

há vasos sanguíneos, responsáveis pela nutrição das fibras nervosas.

As fibras presentes nos nervos podem ser tanto dentritos como axônios que conduzem, respectivamente, impulsos nervosos das diversas regiões do corpo ao sistema nervoso central e vice-versa.

Gânglios nervosos são aglomerados de corpos celulares de neurônios localizados fora do

sistema nervoso central. Os gânglios aparecem como pequenas dilatações em certos nervos.

Nervos sensitivos, motores e mistos

Nervos sensitivos são os que contêm somente fibras sensitivas, que conduzem impulsos

dos órgãos sensitivos para o sistema nervoso central. Nervos motores são os que contêm somente fibras motoras, que conduzem impulsos do sistema nervoso central até os órgãos efetuadores (músculos ou glândulas). Nervos mistos contêm tanto fibras sensitivas quanto motoras.

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Nervos cranianos

São os nervos ligados ao encéfalo, enquanto nervos ligados à medula espinal são

denominados nervos espinais ou raquidianos. Possuímos doze pares de nervos cranianos, responsáveis pela intervenção dos órgãos do sentido, dos músculos e glândulas da cabeça, e também de alguns órgãos internos.

Nervos espinais ou raquidianos

Dispõem-se em pares ao longo da medula, um par por vértebra. Cada nervo do par liga-se lateralmente à medula por meio de duas "raízes", uma localizada em posição mais dorsal e outra em posição mais ventral.

A raiz dorsal de um nervo espinal é formada por fibras sensitivas e a raiz ventral, por fibras motoras.

Gânglios espinais

Na raiz dorsal de cada nervo espinal há um gânglio, o gânglio espinal, onde se localizam os corpos celulares dos neurônios sensitivos. Já os corpos celulares dos neurônios motores localizam-se dentro da medula, na substância cinzenta. Os nervos espinais ramificam-se perto da medula e os diferentes ramos inervam os músculos, a pele e as vísceras.

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As informações vindas das diversas partes do corpo, chegam até as partes específicas do encéfalo, chamadas de centros nervosos, onde são integradas para gerar ordens de ação na forma de impulsos nervosos que são emitidas às diversas partes do corpo através das fibras motoras presentes nos nervos cranianos e espinais.

O encéfalo humano contém cerca de 35 bilhões de neurônios e pesa aproximadamente 1,4 kg. A região superficial do cérebro, que acomoda bilhões de corpos celulares de neurônios (substância cinzenta), constitui o córtex cerebral. O córtex cerebral está dividido em mais de quarenta áreas funcionalmente distintas. Cada uma delas controla uma atividade específica.

Tálamo e Hipotálamo

Todas as mensagens sensoriais, com exceção das provenientes dos receptores do olfato, passam pelo tálamo antes de atingir o córtex cerebral. Este é uma região de substância cinzenta localizada entre o tronco encefálico e o cérebro. O tálamo atua como estação

retransmissora de impulsos nervosos para o córtex cerebral. Ele é responsável pela condução dos impulsos às regiões apropriadas do cérebro onde eles devem ser processados.

O hipotálamo, também constituído por substância cinzenta, é o principal centro integrador das atividades dos órgãos viscerais, sendo um dos principais responsáveis pela homeostase corporal. Ele faz ligação entre o sistema nervoso e o sistema endócrino, atuando na ativação de diversas glândulas endócrinas. É o hipotálamo que controla a temperatura corporal, regula o apetite e o balanço de água no corpo e está envolvido na emoção e no comportamento sexual.

Cérebro

Tronco Encefálico

Formado pelo mesencéfalo, pela ponte e pela medula oblonga (ou bulbo raquidiano), o tronco encefálico conecta o cérebro à medula espinal. Além de coordenar e integrar as informações que chegam ao encéfalo, ele controla a atividade de diversas partes do corpo.

O mesencéfalo é responsável por certos reflexos. A ponte é constituída principalmente por fibras nervosas mielinizadas que ligam o córtex cerebral ao cerebelo. O bulbo raquidiano participa na coordenação de diversos movimentos corporais e possui importantes centros nervosos.

Cerebelo

É o responsável pela manutenção do equilíbrio corporal, é graças a ele que podemos realizar ações complexas, como andar de bicicleta e tocar violão, por exemplo. Ele recebe as

informações de diversas partes do encéfalo sobre a posição das articulações e o grau de estiramento dos músculos, bem como informações auditivas e visuais.

Funções da medula espinal

A medula espinal elabora respostas simples para certos estímulos. Essas respostas medulares, denominadas atos reflexos, permitem ao organismo reagir rapidamente em

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situações de emergência. A medula funciona também como uma estação retransmissora para o encéfalo. Informações colhidas nas diversas partes do corpo chegam à medula, de onde são retransmitidas ao encéfalo para serem analisadas. Por outro lado, grande parte das ordens elaboradas no encéfalo passa pela medula antes de chegar aos seus destinos. A parte externa da medula, de cor branca, é constituída por feixes de fibras nervosas

mielinizadas, denominados tratos nervosos, que são responsáveis pela condução de impulsos das diversas regiões da medula para o encéfalo e vice-versa.

As ações voluntárias resultam da contração de músculos estriados esqueléticos, que estão sob o controle do sistema nervoso periférico voluntário ou somático. Já as ações involuntárias resultam da contração das musculaturas lisa e cardíaca, controladas pelo sistema nervoso periférico autônomo, também chamado involuntário ou visceral.

SNP Voluntário

Tem por função reagir a estímulos provenientes do ambiente externo. Ele é constituído por fibras motoras que conduzem impulsos do sistema nervoso central aos músculos

esqueléticos.

SNP Autônomo

Tem por função regular o ambiente interno do corpo, controlando a atividade dos sistemas digestivos, cardiovascular, excretor e endócrino. Ele contém fibras nervosas que conduzem impulsos do sistema nervoso central aos músculos lisos das vísceras e à musculatura do coração.

Sistema Nervoso Autônomo

SNP Autônomo Simpático e SNP Autônomo Parassimpático

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distinguem tanto pela estrutura quanto pela função. Enquanto os gânglios da via simpática localizam-se ao lado da medula espinal, distantes do órgão efetuador, os gânglios das vias parassimpáticas estão longe do sistema nervoso central e próximos ou mesmo dentro do órgão efetuador.

As fibras nervosas simpáticas e parassimpáticas inervam os mesmos órgãos, mas trabalham em oposição. Enquanto um dos ramos estimula determinado órgão, o outro o inibe. Essa ação antagônica mantém o funcionamento equilibrado dos órgãos internos.

O SNPA simpático, de modo geral, estimula ações que mobilizam energia, permitindo ao organismo responder a situações de estresse. Por exemplo, o SNPA simpático é responsável pela aceleração dos batimentos cardíacos, pelo aumento da pressão sanguínea, pelo

aumento da concentração de açúcar no sangue e pela ativação do metabolismo geral do corpo.

Já o SNPA parassimpático estimula principalmente atividades relaxantes, como a redução do ritmo cardíaco e da pressão sanguínea, entre outras.

Mediadores químicos no SNPA Simpático e Parassimpático

Tanto nos gânglios do SNPA simpático como nos do parassimpático ocorrem sinapses químicas entre os neurônios pré-ganglionares e os pós-ganglionares. Nos dois casos, a substância neurotransmissora da sinapse é a acetilcolina. No SNPA parassimpático, o neurotransmissor é a acetilcolina, como nas sinapses ganglionares. Já no simpático, o neurotransmissor é, com poucas exceções, a noradrenalina.

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O que é o cérebro?

O cérebro é a parte do sistema nervoso central que fica dentro do crânio. É a parte mais desenvolvida e a mais volumosa do encéfalo, pesa cerca de 1,3 kg e é uma massa de tecido cinza-róseo. Quando cortado, o cérebro apresenta duas substâncias diferentes: uma branca, que ocupa o centro, e outra cinzenta, que forma o córtex cerebral. O córtex cerebral está dividido em mais de quarenta áreas funcionalmente distintas. Cada uma delas controla uma atividade específica. A presença de grande áreas cerebrais relacionadas ao controle da face e das mãos explica por que essas partes do corpo têm tanta sensibilidade. No córtex estão agrupados os neurônios.

Componentes do cérebro

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outras e responsáveis pelo controle de todas as funções mentais. Além das células nervosas (neurônios), o cérebro contém células da glia (células de sustentação), vasos sangüíneos e órgãos secretores.

Ele tem três componentes estruturais principais: os grandes hemisférios cerebrais, em forma de abóbada (acima), o cerebelo, menor e com formato meio esférico (mais abaixo à direita), e o tronco cerebral (centro).

No tronco cerebral, destacam-se a medula alongada ou bulbo raquiano (o alargamento central) e o tálamo (entre a medula e os hemisférios cerebrais).

Os hemisférios cerebrais são responsáveis pela inteligência e pelo raciocínio.

O tronco encefálico, formado pelo mesencéfalo, pela ponte e pela medula oblonga, conecta o cérebro à medula espinal, além de coordenar e entregar as informações que chegam ao encéfalo. Controla a atividade de diversas partes do corpo.

O mesencéfalo recebe e coordena informações referentes ao estado de contrações dos músculos e à postura, responsável por certos reflexos.

O cerebelo ajuda a manter o equilíbrio e a postura.

O bulbo raquiano está implicado na manutenção das funções involuntárias, tais como a respiração.

A ponte é constituída principalmente por fibras nervosas mielinizadas que ligam o córtex cerebral ao cerebelo.

O tálamo age como centro de retransmissão dos impulsos elétricos, que viajam para e do córtex cerebral.

Funções dos hemisférios cerebrais direito e esquerdo

Embora os hemisférios cerebrais tenham uma estrutura simétrica, ambos com os dois lóbulos que emergem do tronco cerebral e com áreas sensoriais e motoras, certas funções

intelectuais são desempenhadas por um único hemisfério. Geralmente, o hemisfério

dominante de uma pessoa ocupa-se da linguagem e das operações lógicas, enquanto que o outro hemisfério controla as emoções e as capacidades artísticas e espaciais. Em quase todas as pessoas destras e em muitas pessoas canhotas, o hemisfério dominante é o

esquerdo. Esses dois hemisférios são conectados entre si por uma região denominada corpo caloso.

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Funções do cérebro

O cérebro é o centro de controle do movimento, do sono, da fome, da sede e de quase todas as atividades vitais necessárias à sobrevivência. Todas as emoções, como o amor, o ódio, o medo, a ira, a alegria e a tristeza, também são controladas pelo cérebro. Ele está

encarregado ainda de receber e interpretar os inúmeros sinais enviados pelo organismo e pelo exterior.

Os cientistas já conseguiram elaborar um mapa do cérebro, localizando diversas regiões responsáveis pelo controle da visão, da audição, do olfato, do paladar, dos movimentos automáticos e das emoções, entre outras. No entanto, pouco ainda se sabe sobre os mecanismos que reagem o pensamento e a memória.

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Acidente Vascular Cerebral (AVC)

É um distúrbio grave do sistema nervoso. Podem ser causados tanto pela obstrução de uma artéria, que leva à isquemia de uma área do cérebro, como por uma ruptura arterial seguida de derrame. Os neurônios alimentados pela artéria atingida ficam sem oxigenação e morrem, estabelecendo-se uma lesão neurológica irreversível. A porcentagem de óbitos entre as pessoas atingidas por AVC é de 20 a 30% e, dos sobreviventes, muitos passam a apresentar problemas motores e de fala.

Algum dos fatores que predispõem ao AVC são a hipertensão arterial, a taxa elevada de colesterol no sangue, a obesidade, o diabete melito, o uso de pílulas anticoncepcionais e o hábito de fumar.

Ataques Epiléticos

Epilepsia não é um doença e sim um sintoma que pode ocorrer em diferentes formas clínicas. As epilepsias aparecem, na maioria dos casos, antes dos 18 anos de idade e podem ter causas diversas, tais como anomalias congênitas, doenças degenerativas do sistema nervoso, infecções, lesões decorrentes de traumatismo craniano, tumores cerebrais, etc.

Cefaléias

São dores de cabeça que podem se propagar pela face, atingindo os dentes e o pescoço. Sua origem está associada a fatores diversos como tensão emocional, distúrbios visuais e

hormonais, hipertensão arterial, infecções, sinusites, etc.

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uma dor latejante, que geralmente afeta metade da cabeça. As enxaquecas são

freqüentemente acompanhadas de fotofobia (aversão a luz), distúrbios visuais, náuseas, vômitos, dificuldades em se concentrar, etc. As crises de enxaqueca podem ser

desencadeadas por diversos fatores, tais como tensão emocional, tensão pré-menstrual, fadiga, atividade física excessiva, jejum, etc.

Doenças degenerativas do sistema nervoso

Diversos fatores podem causar morte celular e degeneração, em maior ou menor escala, do sistema nervoso. Esses fatores podem ser mutações genéticas, infecções virais, drogas psicotrópicas, intoxicação por metais, poluição, etc. As doenças nervosas degenerativas mais conhecidas são a esclerose múltipla, a doença de Parkinson, a doença de Huntington e a doença de Alzheimer.

Esclerose Múltipla

Se manifesta por volta dos 25 a 30 anos de idade, sendo mais freqüente nas mulheres. Os primeiros sintomas são alterações da sensibilidade e fraqueza muscular. Podem ocorrer perda da capacidade de andar, distúrbios emocionais, incontinência urinária, quedas de pressão, sudorese intensa, etc. Quando o nervo óptico é atingido, pode ocorrer diplopia (visão dupla).

Doença de Parkinson

Manifesta-se geralmente a partir dos 60 anos de idade e é causada por alterações nos neurônios que constituem a "substância negra" e o corpo estriado, dois importantes centros motores do cérebro. A pessoa afetada passa a apresentar movimentos lentos, rigidez corporal, tremor incontrolável, além de acentuada redução na quantidade de dopamina, substância neurotransmissora fabricada pelos neurônios do corpo estriado.

Doença de Huntington

Começa a se manifestar por volta dos 40 anos de idade. A pessoa perde progressivamente a coordenação dos movimentos voluntários, a capacidade intelectual e a memória. Causado pela morte dos neurônios do corpo estriado. Pode ser hereditária, causada por uma mutação genética.

Doença de Alzheimer

O nome da doença surgiu por causa do neurologista alemão Alois Alzheimer. Esta doença é uma demência que se manifesta por volta dos cinqüenta anos e se caracteriza por uma deterioração intelectual profunda, desorientando a pessoa, que perde progressivamente a memória, as capacidades de aprender e de falar.

Essa doença é considerada a primeira causa de demência senil. A expectativa média de vida de quem sofre desta moléstia é entre cinco e dez anos, embora atualmente muitos pacientes sobrevivam por 15 anos ou mais.

PS.: Demência senil - forma clínica de deterioração intelectual do idoso. Cerca de 10% de

todas as pessoas maiores de 65 anos sofrem uma degeneração intelectual significativa. Através do Alzheiner, ocorre alterações em diversos grupos de neurônios do córtex-cerebral, é uma doença hereditária, tendo origem por mutação gênica. É uma demência degenerativa primária ainda pouco conhecida: pré-disposição hereditária, fatores congênitos, perturbações metabólicas diversas, intoxicações, infecções por vírus, etc. Uma anomalia enzimática parece ser uma provável causa que transformaria, por fosforilação excessiva e inadequada, uma proteína normal do cérebro (TAU) em proteína anormal (A68) encontrada nos neurofilamentos encefálicos. Mas todas essas causas ainda são consideradas hipóteses.

Não existe uma prevenção possível para esta doença. Só um tratamento médico-psicológico intensivo do paciente, que visa mantê-lo o maior tempo possível em seu tempo normal de

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vida. Com a ajuda da família e a organização de uma assistência médico-social diversificada é possível retardar a evolução da doença.

Em 1993, a Food and Drug Administration autorizou a comercialização nos Estados Unidos, do primeiro remédio contra a doença - THA (tetrahidro-amino-acrime) ou tacrine.

Doenças infecciosas do sistema nervoso

Vírus, bactérias, protozoários e vermes podem parasitar o sistema nervoso, causando doenças de gravidade que depende do tipo de agente infeccioso, de seu estado físico e da idade da pessoa afetada.

Diversos tipos de vírus podem atingir as meninges (membranas que envolvem o sistema nervoso central), causando as meningites virais. Se o encéfalo for afetado, fala-se de encefalites. Se a medula espinal for afetada, fala-se de poliomielite. Infecções bacterianas também podem causar meningites.

O protozoário Plasmodium falciparum causa a malária cerebral, que se desenvolve em cerca de 2 a 10% dos pacientes. Destes, cerca de 25% morrem em conseqüência da infecção. O verme platelminto Taenia solium (a solitária do porco) pode, em certos casos, atingir o cérebro, causando cisticercose cerebral. A pessoa adquire a doença através da ingestão de alimentos contaminados com ovos de tênia. Os sintomas são semelhantes aos das epilepsias.

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Introdução

O sistema reprodutor é um termo aplicado a um grupo de órgãos necessários ou acessórios aos processos de reprodução. As unidades básicas da reprodução sexual são as células germinais masculinas e femininas.

Clique abaixo para conhecer os sistemas reprodutores masculino e feminino.

Sistema reprodutor feminino Sistema reprodutor masculino Métodos anticoncepcionais Gravidez e parto

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dividido em quatro fases: 1º) Excitação

Inicio da resposta sexual, o pênis e o clitóris sofrem ereção. Na mulher, os lábios vulvares intumescem, os mamilos se eriçam, a vagina se alonga e passa a produzir uma secreção lubrificante.

2º) Fase de Estabilização

A circulação sanguínea nos órgãos genitais e a tensão muscular aumentam. A porção interna da vagina expande-se e o útero eleva-se, se preparando para receber o esperma. Os

movimentos respiratórios aumentam e o batimento cardíaco acelera. A cópula ou coito, que é a introdução do pênis na vagina, leva ao orgasmo.

3º) Fase de Orgasmo

É o clímax da excitação sexual e se caracteriza pelas contrações rítmicas e involuntárias dos órgãos do sistema reprodutor de ambos os sexos. No homem, durante o orgasmo, as

contrações das glândulas acessórias e os dutos espermáticos trazem o esperma até a uretra, ocorrendo a ejaculação em seguida. No orgasmo feminino, o útero e a porção mais externa da vagina também se contraem.

4º) Fase de Dissolução

A musculatura se relaxa, os órgãos começam a voltar ao normal. A maioria dos homens apresenta após o orgasmo, um período refratório onde não ocorre resposta ao estímulo sexual. A duração desse período varia em diferentes indivíduos e situações. Já a maioria das mulheres, pode repetir o ciclo sexual imediatamente se for estimulada.

Fecundação

Os espermatozóides depositados no fundo da vagina no ato sexual, nadam para o interior do útero, de onde atingem os ovidutos. Durante a viagem à trompa, muitos espermatozóides morrem, devido as condições desfavoráveis de acidez ou são devorados por macrófagos, células responsáveis pela limpeza do sistema reprodutor feminino. Mesmo assim, milhares de espermatozóides atingem o óvulo. O primeiro espermatozóide a tocar na membrana do óvulo, penetra, fenômeno denominado fecundação ou fertilização. O óvulo estimulado pela entrada do gameta masculino, completa a meiose e elimina o segundo corpúsculo polar. Finalmente o pronúcleo masculino se funde ao núcleo do óvulo, originando o núcleo do zigoto.

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Embrião

O desenvolvimento embrionário tem início ainda na trompa, logo após a fertilização. Cerca de 24h após a penetração do espermatozóide, o zigoto se divide, formando as duas primeiras células embrionárias, que se dividem novamente, produzindo quatro células, que se dividem produzindo oito e assim sucessivamente. As divisões celulares continuam ocorrendo à medida que o embrião se desloca pela trompa em direção ao útero, depois de 3 dias após a fecundação.

Após permanecer livre na cavidade uterina por cerca de 3 a 4 dias, nutrindo-se de substâncias produzidas por glândulas do endométrio, o embrião então, implanta-se na mucosa uterina, processo chamado de nidação.

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Introdução

O aparelho reprodutor feminino compõe-se de órgãos genitais externos composta pelos

pequenos e grandes lábios vaginais e pelo clitóris, que em conjunto formam a vulva.

Os órgãos reprodutores femininos internos são os ovários, as trompas de Falópio, o útero e a vagina.

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Ovários

Os dois ovários da mulher estão situados na região das virilhas, um em cada lado do corpo. Tem forma de uma pequena azeitona, com 3 cm de comprimento e apresentam em sua porção mais externa (córtex ovariano), as células que darão origem aos óvulos.

Ovulogênese

É o processo de formação dos óvulos, inicia-se ainda antes do nascimento, em torno do terceiro mês de vida uterina. As células precursoras dos óvulos multiplicam durante a fase fetal feminina. Em seguida, param de se dividir e crescem, transformando-se em ovócitos primários. Ao nascer, a mulher tem cerca de 400 mil ovócitos primários.

Folículos Ovarianos

As células germinais femininas transformam-se em óvulos na maturidade. Os grupos de células ováricas, que rodeiam cada óvulo, diferenciam-se em células foliculares, secretando nutrientes para o óvulo. Durante a época da reprodução, conforme o óvulo se prepara para ser liberado, o tecido circundante torna-se menos compacto e enche-se de líquido, ao mesmo tempo em que aflora à superfície do ovário. Esta massa de tecido, líquido e óvulo recebe o nome de folículo De Graaf. A mulher tem apenas um único folículo De Graaf em um ovário em cada ciclo menstrual. Quando o folículo De Graaf alcança a maturidade, ele libera o óvulo, processo chamado de ovulação. O óvulo está então preparado para a fecundação.

Ovulação

Na verdade, o óvulo é o ovócito secundário, cuja meiose somente irá ocorrer se acontecer a fecundação. Caso contrário, o ovócito degenerará em 24h após sua liberação.

Trompas de Falópio

Ou ovidutos, são dois tubos curvos ligados ao útero. A extremidade livre de cada trompa, alargada e franjada, situa-se junto a cada um dos ovários. O interior dos ovidutos é revestido por células ciliadas que suga o óvulo, juntamente com o líquido presente na cavidade abdominal. No interior da trompa, o óvulo se desloca até a cavidade uterina, impulsionado

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pelos batimentos ciliares.

Útero

É um órgão musculoso e oco, do tamanho aproximadamente igual a uma pêra. Em uma mulher que nunca engravidou, o útero tem aproximadamente 7,5 cm de comprimento por 5 cm de largura. Os arranjos dos músculos da parede uterina permite grande expansão do órgão durante a gravidez (o bebe pode atingir mais de 4 kg). A porção superior do útero é larga e está conectada as trompas. Sua porção inferior (o colo uterino) é estreita e se comunica com a vagina.

O interior do útero é revestido por um tecido ricamente vascularizado (o endométrio). A partir da puberdade, todos os meses, o endométrio fica mais espesso e rico em vasos sanguíneos, como preparação para uma possível gravidez. Deixando de ocorrer por volta dos 50 anos, com a chegada da menopausa. Se a gravidez não ocorrer, o endométrio que se desenvolveu é eliminado através da menstruação junto ao sangue.

Vagina

É um canal musculoso que se abre para o exterior, na genitália externa. Até a primeira relação sexual, a entrada da vagina é parcialmente recoberta por uma fina membrana, o hímen, de função ainda desconhecida.

A vagina é revestida por uma membrana mucosa, cujas células liberam glicogênio. Bactérias presentes na mucosa vaginal fermentam o glicogênio, produzindo ácido lático que confere ao meio vaginal um pH ácido, que impede a proliferação da maioria dos microorganismo

patogênicos. Durante a excitação sexual, a parede da vagina se dilata e se recobre de substâncias lubrificantes produzidas pelas glândulas de Bartolin, facilitando a penetração do pênis.

Genitália feminina externa

Denominada vulva, compõem-se pelos grandes lábios, que envolvem duas pregas menores e mais delicadas, os pequenos lábios, que protegem a abertura vaginal. Um pouco a frente da abertura da vagina, abre-se a uretra, independente do sistema reprodutor.

O clitóris é um órgão de grande sensibilidade, com 1 a 2 cm de comprimento, correspondente a glande do pênis. Localiza-se na região anterior a vulva e é constituído de tecido esponjoso, que se intumesce durante a excitação sexual.

Mamas

Produzem leite que alimenta o recém-nascido. O leite é produzido pelas glândulas mamárias (conjunto de pequenas bolsas de células secretoras conectadas entre si por meio de dutos). Existem cerca de 15 a 20 conjuntos glandulares em cada seio e seus dutos se abrem nos mamilos, por onde o leite é expelido.

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Anderson F. Lacerda – Tecnólogo em radiologia

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Introdução

O aparelho reprodutor masculino compreende os órgãos genitais externos (genitália externa) e os órgãos localizados no interior do corpo. A genitália externa é formada pelo pênis e pelo

saco escrotal. Pênis

Órgão copulador masculino que possui em seu interior três cilindros de tecido esponjosos (os

corpos cavernosos), formado por veias e capilares sanguíneos modificados. Os corpos

cavernosos ao se encher de sangue provocam a ereção do pênis. A região anterior do pênis forma a glande ( a "cabeça"), onde a pele é fina e apresenta muitas terminações nervosas, o que determina grande sensibilidade à estimulação sexual. A glande é recoberta por uma prega protetora de pele chamada prepúcio, às vezes removida cirurgicamente por meio da circuncisão.

Saco Escrotal

Ou escroto, é uma bolsa de pele situada abaixo do pênis, dentro do qual se aloja o par de testículos, que são as gônadas masculinas. Os testículos permanecem a uma temperatura de 2 a 3ºC, inferior a temperatura corporal, o que é necessário para que os espermatozóides se formem normalmente. Homens que apresentam os testículos embutidos na cavidade

abdominal, anomalia (criptorquidia), não formam espermatozóides, sofrendo esterilidade temporária.

Os órgãos reprodutores masculinos internos são os testículos, os dutos condutores de espermatozóides (dutos deferentes, duto ejaculador e uretra) e as glândulas acessórias (vesículas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais).

Referências

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