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CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA

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CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA

Aos dez dias do mês de Outubro do ano dois mil e doze na sala de Reuniões do Edifício Sede do Município, pelas quinze horas, reuniu a Câmara Municipal da Moita sob a Presidência do Sr. Presidente João Manuel de Jesus Lobo e com a presença dos Srs. Vereadores António José Gonçalves Duro, Rui Manuel Marques Garcia (Vice-Presidente), Vivina Maria Semedo Nunes, Vitor Manuel Rodrigues Cabral, Joaquim Inácio Raminhos Cabaça, Carlos Alberto Picanço dos Santos, Miguel Francisco Amoêdo Canudo e Maria João Aleixo Carvalho.

Declarada aberta a reunião pelo Sr. Presidente, foram discutidos os pontos infra indicados de acordo com a Ordem do Dia, previamente distribuída por todos os membros.

Propostas:

1 – RECEPÇÃO PROVISÓRIA DA OBRA DE EXECUÇÃO DO TROÇO DE LIGAÇÃO DA ROTUNDA DOS ESPANHÓIS À RUA DA PAZ, PREVISTA NO 2.º CONTRATO DE URBANIZAÇÃO CELEBRADO ENTRE O MUNICÍPIO DA MOITA E A FADESA PORTUGAL, SA. …………...………..…...….4 2 – RECEPÇÃO DEFINITIVA DA OBRA DE DUPLICAÇÃO DO PERFIL DA EX-ESTRADA NACIONAL 11 PREVISTA NO 1.º CONTRATO DE URBANIZAÇÃO CELEBRADO ENTRE O MUNICÍPIO DA MOITA E A FADESA PORTUGAL, SA. ……….……5 3 – REDUÇÃO DA CAUÇÃO PRESTADA NO ÂMBITO DO 2.º CONTRATO DE URBANIZAÇÃO CELEBRADO ENTRE O MUNICÍPIO DA MOITA E A FADESA PORTUGAL, SA – FURO DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA – MÃE D’ÁGUA, CARVALHINHO, MOITA ………..6 4 – REDUÇÃO DA CAUÇÃO PRESTADA NO ÂMBITO DO 2.º CONTRATO DE URBANIZAÇÃO CELEBRADO ENTRE O MUNICÍPIO DA MOITA E A FADESA PORTUGAL, SA – CONDUTA ADUTORA ENTRE O FURO DA MÃE D´ÁGUA E ALTO DAS LARANJEIRAS E QUINTA DA FONTE DA PRATA………..………6 5 – PROGRAMA DE OFERTA PÚBLICA – ALIENAÇÃO DE LOTES DE TERRENO DESTINADOS A CONSTRUÇÃO ……7 6 – AUXÍLIOS ECONÓMICOS – ANO LECTIVO 2012/2013 ………..11

R REUNIÃO ORDINÁRIA

I X MANDATO

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CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA

PERÍODO ANTERIOR À ORDEM DO DIA

O Senhor Presidente apresentou para conhecimento:

- A relação dos actos praticados no uso da delegação e subdelegação de competências, no período compreendido entre 24 de Setembro e 05 de Outubro deste ano;

- A posição actual do Orçamento da Receita do presente ano, o resumo da posição do Orçamento da Despesa, assim como o Resumo Diário da Tesouraria, da Câmara;

- Moção e conclusões aprovados no XX Congresso Extraordinário da Associação Nacional de Municípios Portugueses, endereçados por aquela entidade.

- Justificação de ausência na sessão solene de atribuição de medalha de mérito municipal, enviada pela AMAL – Construções Metálicas, SA.

Foi ainda apresentada a Acta n.º 13, de 13 de Junho de 2012, a fim de ser posteriormente analisada e votada.

Seguidamente o Sr. Presidente deu a palavra aos Srs. Vereadores que manifestaram intenção em intervir:

Sr. Vereador Joaquim Raminhos – Regozijou-se com o facto de a obra sita na estrada junto à estação de Alhos Vedros já estar arranjada e questionou se foi a Câmara, ou a empresa em insolvência e entidades liquidatárias, a assumir a mesma.

Mais questionou, sobre a casa entaipada junto à Estação do Correio de Alhos Vedros, se não poderia ser ali colocada uma rede ao invés das tábuas, uma vez que “aquilo” é uma vergonha e parece uma coisa do outro mundo.

Pediu ainda explicações sobre a colocação da obra de escultura, do “nosso” artista plástico Daniel Figueiredo, na rotunda junto ao Cordas, na Baixa da Banheira.

No que concerne à intervenção efectuada no Parque das Salinas, em Alhos Vedros (que ficou melhor), disse, questionou se as mesmas vão ter alguma sequência ou se se consideram terminadas.

Sr. Vereador Carlos Santos – Explicou que a intervenção efectuada no Parque das Salinas foi partilhada entre a SIMARSUL e a Câmara no sentido de anular algumas questões resultantes da execução da Nova Estação Elevatória da Vinha das Pedras. Mais referiu que o Parque das Salinas tem um problema de cotas - só quando as marés têm mais de 3,7 m é que entra água suficiente para encher os lagos.

Assim, e uma vez que alguma obra a realizar para que os lagos tenham sempre água, será muito onerosa (tendo em consideração as cotas existentes), não será certamente nos próximos tempos. O enchimento dos lagos e a respectiva renovação, neste momento, só se faz aquando das marés grandes.

O Sr. Presidente – Informou que a obra que está a ser feita junto à rotunda do “Cordas”, não na rotunda, é um ónus do licenciamento daquilo que eram as antigas instalações do Barão e resultará em criação de estacionamentos e outro tipo de arranjos.

No que concerne à obra agora terminada junto à estação de Alhos Vedros informou que a intervenção está concluída e espera-se que com resultados (aquela é uma zona sensível, onde passam veios de água e a trepidação dos comboios pode provocar roturas). Mais referiu que a obra foi efectuada pelas entidades responsáveis pela mesma.

Sr. Vereador António Duro – Contou uma situação ocorrida com um Municipe que ao pretender levantar nos serviços municipais um saco para depósito de entulhos, se viu obrigado a andar de lado para lado, no

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edifício sede do Município, sem que as informações prestadas fossem as mais correctas, para no final se deslocar ao Matão (outro edifício municipal) e levantar o saco pretendido.

Assim, sugeriu atenção na aplicação deste tipo de procedimentos, por forma a que a deslocação das pessoas aos serviços seja simplificada.

Sugeriu ainda que seja colocado o número de telefone identificativo no aviso de cobrança da água pois em caso de rotura na via pública os interessados terão uma forma de contacto rápida e eficaz.

Perguntou ainda como está a questão “Conselho Municipal da Juventude”.

Sr. Vereador Vitor Cabral – Alertou para uma situação que lhe foi comunicada e que carece de resolução: - invasão de baratas grandes na Rua Gonçalo Anes da Ponte, Vila Verde – Alhos Vedros.

Perguntou ainda se está prevista para breve a atribuição dos subsídios anuais às colectividades.

Sr. Vice-Presidente – Informou que as atribuições dos subsídios se prendem com a capacidade financeira do Município e com o cumprimento da Lei dos Compromissos, que em cima das dificuldades já existentes, acrescentou outras. Lembrou ainda que por força de no final do ano transacto já não se conseguiram pagar todos os subsídios aprovados, o seu encargo veio onerar os subsídios deste ano. Mais, acrescentou que não está ainda determinado se durante este último trimestre há capacidade para reforçar o Orçamento, porém, não havendo capacidade, a Câmara não vai poder atribuir apoios ao mesmo nível dos que foram atribuídos em anos anteriores.

O Sr. Vereador Carlos Santos – Tomou nota do local a desbaratizar e explicou como são e com que periodicidade são efectuadas as intervenções desta natureza.

No que diz respeito à intervenção do Sr. Vereador António Duro, mais concretamente em relação ao levantamento de sacos para depósito de entulhos nos Serviços do “Matão”, referiu concordar. Informou ainda que a Câmara da Moita, ao contrário daquilo que acontece noutros municípios, vende o Serviço (entrega e recolha passados alguns dias), o que na prática se verifica ser apenas um custo residual (pouco mais de 12€

)

e não o saco (que custa entre 90 e 100 €).

Porém, explicou, se por um lado não é prático, para quem não conhece o sistema, ter que se deslocar a dois edifícios para levantar o saco, também para os serviços não é funcional (até porque tem muitos custos administrativos), por valores tão pequenos, estar a criar uma tesouraria, com o respectivo tesoureiro, que por sua vez teria que ter abono para falhas etc..etc.

A Sr.ª Vereadora Vivina Nunes – Em relação à possibilidade de colocação de um número de telefone de contacto nos recibos da água, referiu que irá reavaliar a situação.

No que diz respeito à implementação dos Conselhos Municipais da Juventude disse que efectivamente a Legislação determinava um prazo e que a Câmara está estudar a forma de implementar um Conselho, um Fórum de Juventude, qualquer coisa organizada de Juventude, tendo em conta a legislação, mas criando um regulamento que possa ter muito mais representatividade nos nossos jovens. Mais, continuar a recomendar que hajam algumas alterações à Lei porque mesmo com a rectificação que teve, não satisfaz. Informou ainda que a nível do País e à luz desta legislação, a percentagem de Conselhos criados foi mínima. Na Península de Setúbal não tem conhecimento de algum ….

O Sr. Vereador António Duro – Reafirmou que o Conselho Municipal da Juventude, tal como a Lei prevê, tem que ser criado; a Lei é muito clara nos seus itens e a Câmara não pode só dizer que não concorda, e procurar encontrar representatividade que agrade mais.

O que a Câmara pode fazer é, à parte do Conselho que a Lei estipula, criar outros tipos de organizações. O Sr. Vereador Vitor Cabral – Disse perceber as dificuldades financeiras que a Câmara atravessa e questionou o porquê de se continuarem a cumprir os compromissos de apoio com o atletismo (o que concorda), e não se considerarem os subsídios às colectividades e outras áreas do desporto e cultura. A Sr.ª Vereadora Vivina Nunes – Em relação à criação do Conselho Municipal da Juventude referiu que a Lei não “está tão clara como água” e que o facto de obrigar a que os grupos de Jovens estejam inscritos no RNAJ faria com que apenas os grupos de escuteiros (que cumprem esse requisito), as associações de estudantes e as juventudes partidárias pudessem participar. Os outros grupos de jovens que trabalham com o Município não poderiam participar.

Mais, também há a considerar as questões que se referem à interferência da autonomia do poder local, e aconselhou os Srs. Vereadores a lerem com atenção todo o articulado.

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O Sr. Vereador Joaquim Raminhos – Perguntou qual o desenvolvimento dos concursos referentes à concessão do Moinho da Moita e do espaço junto ao Cais.

A Sr.ª Vereadora Vivina Nunes – Respondeu que foi lançado o procedimento para atribuição do Moinho, ao qual concorreu apenas uma pessoa que não reunia condições, pelo que, não ficando deserto, acabou por ficar vazio. Entretanto e como já terminaram os prazos, o assunto há-de vir novamente à Câmara. O Sr. Vice-Presidente – Esclareceu que o Atletismoita é a mais importante prova regular desportiva efectuada no concelho. É um exemplo que nos deve merecer muito orgulho porque é um excelente exemplo em como se pode promover a prática desportiva.

Disse ainda que o Atletismoita é composto por 10 provas - cinco ou seis, organizadas por um clube ao qual a Câmara atribui um subsídio que foi reduzido em 25% de 2009 para 2010 e irá ser futuramente reduzido em mais 1/3. Mais, só nestas provas é que há lugar a subsídio, e é para a organização da prova, ou seja estes apoios têm uma natureza diferente daqueles apoios gerais às colectividades.

O Sr. Presidente da Câmara – No que concerne à criação de Conselhos Municipais de Juventude e à Legislação existente fez referência a pareceres da Associação Nacional de Municípios e pedidos efectuados. Atentou ainda para o facto de os Conselhos existentes serem estruturas já antigas, que não foram actualizados à nova Lei, e que a Lei agora publicada também não estabelece penalizações.

Tal como anteriormente referido pelos seus pares, aditou que será de estudar e aferir uma forma mais eficaz de os munícipes procederam à recolha dos sacos para entulho, sem que seja aberto mais um ponto de tesouraria.

Não havendo mais intervenções passou-se de seguida ao período da ordem do dia.

PERÍODO DA ORDEM DO DIA

As propostas abaixo transcritas, numeradas de 1 a 4 foram apresentadas pelo Sr. Presidente.

1. RECEPÇÃO PROVISÓRIA DA OBRA DE EXECUÇÃO DO TROÇO DE LIGAÇÃO DA ROTUNDA DOS ESPANHÓIS À RUA DA PAZ, PREVISTA NO 2.º CONTRATO DE URBANIZAÇÃO CELEBRADO ENTRE O MUNICÍPIO DA MOITA E A FADESA PORTUGAL, SA

“A Administradora da Insolvência da Fadesa Portugal, S.A., veio através do requerimento registado sob o n.º 6704 de 29 de março de 2012, solicitar a redução de caução prestada para garantir a execução do troço de ligação da Rotunda dos Espanhóis à Rua da Paz, por a obra já ter sido objeto de receção definitiva. Contudo, a Câmara Municipal nunca deliberou receber esta obra, pelo que se mantem caucionado o valor inicial de 169.000,00€.

Em 26 de setembro de 2007, foi lavrado auto de vistoria relativo a obras executadas no âmbito do alvará de loteamento n.º 4/2001, bem ainda, relativo às obras executadas fora do prédio a lotear objeto do contrato de urbanização identificado em assunto. Concluiu a Comissão de Vistorias, que a maioria das obras não se encontrava em condições de serem objeto de receção por parte da Câmara, sendo que, no entanto, no ponto 2 da parte relativa às obras exteriores ao prédio (pág. 2), a mesma Comissão considera que a obra em apreço se encontra em condições de ser recebida provisoriamente.

Foi ainda elaborado o parecer técnico datado de 14 de maio de 2012, segundo o qual, e face ao facto de já ter decorrido cerca de 5 anos sobre o auto atrás mencionado sem que tenham ocorrido anomalias evidentes, existirão condições para se reduzir o valor da caução prestada para garantir a boa e regular execução da presente obra para 23.350,00€, correspondentes a 15% do valor inicial previsto.

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Nestes termos, e com base no auto de vistoria datado de 26 de setembro de 2007 e no parecer técnico supra, proponho que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto no n.º 1 do Art.º 87.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, proceder à recepção provisória da obra de execução do troço de ligação da Rotunda dos Espanhóis à Rua da Paz, homologando o auto de vistoria em anexo e reduzindo o valor da caução que garante a boa e regular execução desta obra, previsto no ponto 1 da garantia bancária emitida pela Caixa Galícia sob o n.º 33369/90/007, passando de 169.000,00€ para 23.350,00€.”

Posta à votação, a proposta foi aprovada por unanimidade, com nove votos a favor.

2. RECEPÇÃO DEFINITIVA DA OBRA DE DUPLICAÇÃO DO PERFIL DA EX-ESTRADA NACIONAL 11 PREVISTA NO 1.º CONTRATO DE URBANIZAÇÃO CELEBRADO ENTRE O MUNICÍPIO DA MOITA E A FADESA PORTUGAL, SA

“A Administradora da Insolvência da Fadesa Portugal, S.A., veio através do requerimento registado sob o n.º 6705 de 29 de março de 2012, solicitar a extinção de caução prestada para garantir a execução da obra de duplicação do eixo da Ex- EN – 11, na Quinta da Fonte da Prata, por a obra já se encontrar recepcionada provisoriamente pela Câmara Municipal.

Efetivamente, na sua deliberação de 9 de fevereiro de 2005, a Câmara Municipal deliberou proceder à recepção provisória da obra relativa à duplicação do perfil da Ex-EN 11, tendo sido reduzida a caução prestada para garantir a boa e regular execução da mesma para o montante de 112.229,53€. Em 26 de setembro de 2007, foi lavrado auto de vistoria relativo a obras executadas no âmbito do alvará de loteamento n.º 4/2001, bem ainda, relativo às obras executadas fora do prédio a lotear objeto do contrato de urbanização identificado em assunto. Concluiu a Comissão de Vistorias, que a maioria das obras não se encontravam em condições de serem objeto de recepção definitiva, sendo que, no entanto, no ponto 1 da parte relativa às obras exteriores ao prédio (pág. 2), a mesma Comissão considera que a obra relativa à duplicação do perfil da Ex- EN 11, se encontra em condições de ser recebida definitivamente.

Foi ainda elaborado o parecer técnico datado de 11 de maio de 2012, segundo o qual, e face ao facto de já ter decorrido cerca de 5 anos sobre o auto atrás mencionado, existirão condições para se cancelar o valor correspondente à presente obra e que consta do ponto 1 do seguro-Caução emitido pela Império Bonança n.º 30095344.

Nestes termos, e com base no auto de vistoria datado de 26 de setembro de 2007 e no parecer técnico supra, proponho que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto no n.º 1 do Art.º 87.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, proceder à recepção definitiva da obra de duplicação do perfil da Ex- En 11, homologando o auto de vistoria em anexo e cancelando o valor da caução que garante a boa e regular execução desta obra, previsto no ponto 1 do Seguro-Caução apólice n.º 30095344, da Império-Bonança.”

Posta à votação, a proposta foi aprovada por unanimidade, com nove votos a favor.

3. REDUÇÃO DA CAUÇÃO PRESTADA NO ÂMBITO DO 2.º CONTRATO DE URBANIZAÇÃO CELEBRADO ENTRE O MUNICÍPIO DA MOITA E A FADESA PORTUGAL, SA – FURO DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA – MÃE D’ÁGUA, CARVALHINHO, MOITA.

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“A Administradora da Insolvência da Fadesa Portugal, S.A., veio através do requerimento registado sob o n.º 6702 de 29 de março de 2012, solicitar a redução de caução prestada para garantir a execução da obra do furo de captação de água da Mãe d’Água, por a obra já se encontrar recepcionada provisoriamente pela câmara no seguimento da deliberação datada de 7 de julho de 2010.

Nos termos do n.º 1 do artigo 25.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na sua redação atual, os encargos de funcionamento das obras objeto do presente contrato de urbanização são assumidos pela requerente pelo período de 10 anos, pelo que, face à deliberação de câmara acima referida, encontra-se ainda a decorrer o prazo de garantia dessas obras, só podendo ser aceite a recepção definitiva destes trabalhos em 2020. Contudo, e porque já se passaram dois anos desde a recepção desta obra sem que se tenham verificado anomalias, poderá a caução ser reduzida para 15% do montante inicial, permanecendo assim caucionados 37.500,00€, conforme parecer técnico datado de 14 de maio de 2012.

Nestes termos, e com base no parecer técnico supra, proponho que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto na al. b) do n.º 4 do Art.º 54.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, reduzir a caução prestada mediante garantia bancária emitida pela Caixa Galícia sob o n.º 33369/90/007, na parte relativa ao furo de captação de água da Mãe d’Água (ponto 3) para 37.500,00€.”

Posta à votação, a proposta foi aprovada por unanimidade com nove votos a favor.

4. REDUÇÃO DA CAUÇÃO PRESTADA NO ÂMBITO DO 2.º CONTRATO DE URBANIZAÇÃO CELEBRADO ENTRE O MUNICÍPIO DA MOITA E A FADESA PORTUGAL, SA – CONDUTA ADUTORA ENTRE O FURO DA MÃE D´ÁGUA E ALTO DAS LARANJEIRAS E QUINTA DA FONTE DA PRATA

“A Administradora da Insolvência da Fadesa Portugal, S.A., veio através do requerimento registado sob o n.º 6703 de 29 de março de 2012, solicitar a redução de caução prestada para garantir a execução da conduta adutora entre o furo de captação de água da Mãe d’Água e o Alto das Laranjeiras, bem como o troço da Quinta da Fonte da Prata, por a obra já se encontrar recepcionada provisoriamente pela câmara. Nos termos do n.º 1 do artigo 25.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na sua redação atual, os encargos de execução e funcionamento das obras objeto do presente contrato de urbanização são assumidos pela requerente pelo período de 10 anos, pelo que, face à deliberação de câmara datada de 28 de novembro de 2007 em que foi aceite receber provisoriamente esta obra, encontra-se ainda a decorrer o prazo de garantia dessas obras, só podendo ser aceite a recepção definitiva em 2017. Contudo, e porque já se passaram quase 5 anos desde a recepção desta obra sem que se tenham verificado anomalias evidentes, poderá a caução ser reduzida para 15% do montante inicial, permanecendo assim caucionados 210.000,00€, conforme parecer técnico datado de 14 de maio de 2012.

Nestes termos, e com base no parecer técnico supra, proponho que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto na al. b) do n.º 4 do Art.º 54.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, reduzir a caução prestada mediante garantia bancária emitida pela Caixa Galícia sob o n.º 33369/90/007, na parte relativa à construção da conduta adutora (ponto 3) para 210.000,00€.”

Posta à votação, a proposta foi aprovada por unanimidade, com nove votos a favor.

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5. PROGRAMA DE OFERTA PÚBLICA – ALIENAÇÃO DE LOTES DE TERRENO DESTINADOS A CONSTRUÇÃO.

“Em cumprimento das Opções do Plano e Orçamento do ano de 2012, propõe-se que a Câmara Municipal delibere nos termos e condições do “Regulamento de Alienação de Imóveis do Município da Moita (RAIM)”, fixar o valor base e alienar pelo procedimento de apresentação de propostas em carta fechada, os lotes de terreno abaixo identificados, propriedade do Município da Moita, destinados a construção de edifícios para Habitação, Comércio e Equipamento de âmbito Social/Cultural/Desportivo/Saúde e Industria, e bem assim, proceder à abertura das indicadas propostas no dia 15 de Novembro de 2012 pelas 15h00, no Salão Nobre do Edifício Sede do Município.

LOTES DE TERRENO DESTINADOS A HABITAÇÃO Freguesia de Alhos Vedros

Local: Urbanização Vila Verde (os lotes têm projecto tipo de arquitectura) Lote nº. 38

Área – 329,00 m2

Área de implantação – 329,00 m2

Superfície total de pavimentos – 1.316,00 m2 Nº. de pisos – 4+CV

Nº. de fogos – 12 Uso – Habitação

Valor base de licitação – € 150.000,00 Lote nº. 40

Área – 228,30 m2

Área de implantação – 228,30 m2

Superfície total de pavimentos – 1.061,70 m2 Nº. de pisos – 4+CV

Nº. de fogos – 8 Uso – Habitação

Valor base de licitação – € 100.000,00 Lote nº. 41

Área – 234,00 m2

Área de implantação – 234,00 m2

Superfície total de pavimentos – 1.098,00 m2 Nº. de pisos – 4+CV

Nº. de fogos – 8 Uso – Habitação

Valor base de licitação – € 100.000,00

Lote nº. 42

Área – 228,30 m2

Área de implantação – 228,30 m2

Superfície total de pavimentos – 1.061,70 m2 Nº. de pisos – 4+CV

Nº. de fogos – 8 Uso – Habitação

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Freguesia de Baixa da Banheira

Local: Rua Palmira Bastos com a Rua das Beiras Lote nº. 1

Área – 169,87 m2

Área de implantação – 160,68 m2

Superfície total de pavimentos – 733,54 m2 Nº. de pisos – 4/5

Nº. de fogos – 4 Uso – Habitação

Valor base de licitação – € 80.000,00

Freguesia da Moita

Local: Estrada dos Agricultores, Chão Duro Lote nº. 3

Área – 278,00 m2

Superfície total de pavimentos – 110,00 m2 + 10% anexos Nº. de pisos – 2

Uso – Habitação

Valor base de licitação – € 41.500,00

LOTES DE TERRENO DESTINADOS A EQUIPAMENTO Freguesia de Alhos Vedros

Local: Rua Matias de Albuquerque, Campo da Forca Parcela 1

Área – 2.208,00 m2

Área de implantação – 552,00 m2

Superfície total de pavimentos – 1.104,00 m2 Nº. de pisos – 2+Cave

Uso – Equipamento

Valor base de licitação – € 198.000,00

Freguesia de Baixa da Banheira

Local: Avª. 1º. de Maio com a Avª. José Gomes Ferreira Lote nº. 1

Área – 2.720,00 m2

Área de implantação – 1.904,00 m2

Superfície total de pavimentos – 1.904,00 m2 Nº. de pisos – 2+Cave

Uso – Equipamento de âmbito Social/Cultural/Desportivo/Saúde Valor base de licitação – € 244.000,00

LOTE DE TERRENO DESTINADO A INDÚSTRIA Freguesia de Alhos Vedros

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CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA

Local: Rua dos Corticeiros, Quinta dos Machados

Lote nº. 16

Área – 1.000,00 m2

Área de implantação – 700 m2

Superfície total de pavimentos – 700 m2 Nº. de pisos – 1

Uso – Industria

Valor base de licitação – € 75.000,00

PROGRAMA DE OFERTA PÚBLICA

I – CONDIÇÕES DE ALIENAÇÃO 1. Destino

Os lotes de terreno destinam-se à construção de edifícios para Habitação, Comércio e Equipamento de âmbito Social/Cultural/Desportivo/Saúde e Industria.

2. Adjudicação provisória

O lote de terreno será adjudicado provisoriamente ao proponente que tiver oferecido o preço mais elevado.

3. Pagamento

a) 20% do preço no prazo de 15 dias, a contar da data da adjudicação, sob pena desta ficar sem efeito;

b) 30% no prazo de 60 dias, contados a partir da data do acto referido na alínea anterior; c) 50% no acto da escritura de compra e venda a realizar no prazo de 90 dias a 150 dias

seguidos, contados da data do acto público; d) Imposto do Selo de acordo com a T.G.I.S.

e) Pagamento de IMT até 30 dias após o acto.

II – CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO

1. – Âmbito

Podem participar no procedimento, na modalidade de propostas em carta fechada, as pessoas singulares ou colectivas que sem prejuízo da observância das demais normas procedimentais se vinculem ao estabelecido nos art.ºs 15.º e 20.º do RAIM.

2. – Propostas

2.1. As propostas, em carta fechada, são endereçadas ao Departamento de Administração e Finanças da Câmara Municipal do Município da Moita, Praça da República, 2864-007 Moita (tel: 212806704; fax:212894928).

2.2. As propostas podem ser entregues directamente no mesmo Departamento, contra recibo, ou remetidas a este pelo correio, sob registo e com aviso de recepção.

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CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA

2.4. Não serão aceites propostas recebidas após o termo do prazo referido em 2.3. Se a proposta for remetida pelo seguro do correio, considerar-se-ão como imputáveis ao proponente todos os eventuais atrasos que possam vir a ocorrer.

2.5. A proposta é apresentada em invólucro opaco e fechado, em cujo rosto se deve escrever a frase «Proposta em carta fechada», identificar o lote (cada proposta respeita a um único lote de terreno) a que destina e mencionar o nome ou denominação social do proponente, deve ainda conter os seguintes elementos, sob pena de não ser considerada:

a) Declaração assinada pelo proponente ou seu bastante representante, em que aquele (proponente), depois de se identificar nos termos referidos no nº 3, indica o preço, não inferior ao valor base, que oferece pelo lote;

b) Declaração, igualmente assinada pelo proponente ou seu bastante representante, de aceitação das disposições do presente Regulamento e das insertas ou referenciadas no edital e aviso que tiver publicitado a oferta pública de alienação.

2.6. As declarações a que se refere o número anterior podem ser exaradas num único documento, caso em que a assinatura será aposta a final.

2.7. A identificação do proponente deve ser feita mediante a indicação do nome, número fiscal de contribuinte, número do bilhete de identidade, estado civil e domicílio ou, no caso de ser pessoa colectiva, da denominação social, número de pessoa colectiva, conservatória do registo comercial onde se encontra matriculada, sede, objecto social, nome dos titulares dos corpos sociais e de outras pessoas com poderes para a obrigarem, cujos nomes, número do bilhete de identidade e morada devem ser indicados, caso sejam estas a subscrever as declarações; se o proponente for pessoa singular e as declarações forem subscritas por representante, este deverá ser também indicado pela forma referida em último lugar.

2.8. O preço oferecido deve ser indicado por algarismos e por extenso, prevalecendo esta última indicação em caso de divergência.

2.9. As declarações devem ser redigidas em língua portuguesa e não podem conter rasuras ou emendas.

3 – Abertura de propostas

3.1. As propostas são abertas em acto público, presidido por uma comissão, composta por três membros, nomeados pela Câmara Municipal.

3.2. O acto público realiza-se na data indicada no aviso que publicitar a oferta pública, podendo, por motivos ponderosos ser adiada por um prazo não superior a dez dias.

3.3. O acto público compreende duas fases:

a) A primeira, para os efeitos de admissão, atendendo ao disposto no artºs 21º a 23º; b) A segunda, para os efeitos previstos nos números 6 e seguintes.

3.4. Se houver reclamações quanto à primeira fase, interromper-se-á a sessão, no termo da mesma fase, pelo período necessário à apreciação daquelas e à interposição de recursos hierárquicos das deliberações que a comissão tomar sobre as mesmas.

3.5. No caso previsto no número anterior será logo elaborada acta da primeira fase, atento o disposto no nº 1 do art. 25º

3.6. Encerrada a primeira fase, será de imediato aberta a segunda.

3.7. O lote será atribuído ao proponente que oferecer o preço mais elevado, sob a condição suspensiva da observância do disposto no art. 26º.

3.8. Se o preço mais elevado for oferecido por mais de um proponente, abre-se logo licitação entre eles (cada lanço de €250,00).

(11)

CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA

3.9. Caso haja licitação, o concorrente vencedor pagará de imediato a quantia correspondente à diferença entre o preço indicado na sua proposta e o oferecido no último lance que tiver feito, sem prejuízo do direito à devolução que lhe assistirá se decisão do recurso hierárquico interposto para a Câmara Municipal o implicar.

3.10. Estando presente só um dos proponentes do maior preço, pode este cobrir a proposta dos outros e, se nenhum deles estiver presente, procede-se a sorteio para determinar a proposta que deva prevalecer.

3.11. No caso previsto no nº 9, quando a Tesouraria da Câmara Municipal estiver encerrada, o depósito da quantia nele referida far-se-á em mão ao funcionário que lavrar o auto.

3.12. Da sessão ou de cada fase do concurso cabe reclamação e recurso, das deliberações da comissão cabe recurso hierárquico para a Câmara Municipal.

Mais proponho que a comissão para presidir ao acto público de abertura de propostas, seja constituída pelos seguintes elementos:

- Presidente da Câmara (ou Vice-Presidente em sua substituição)

- Director do DAF (ou chefe da DGF em sua substituição)

- Coordenador Técnico da Secção do Património.”

Posta à votação, a proposta foi aprovada por unanimidade, com nove votos a favor.

6. AUXILIOS ECONÓMICOS – ANO LETIVO 2012/2013

“O Decreto-Lei nº 399-A/84 de 28 de Dezembro transfere para os Municípios as competências em matéria de Ação Social Escolar para o ensino pré-escolar e 1º ciclo do ensino básico.

No âmbito do referido diploma compete ao Município definir as normas de concessão e processamento de auxílios económicos, bem como fixar o seu valor, não podendo ser estabelecidas normas mais gravosas, nem valores inferiores aos fixados para os níveis de ensino seguintes. Desta forma o Ministério da Educação publica anualmente via Despacho os valores dos subsídios a atribuir aos alunos carenciados, cabendo a cada Município deliberar sobre os montantes a adotar, bem como sobre outras medidas a implementar nesta matéria.

Assim e, no quadro das políticas municipais de promoção da igualdade de oportunidades no acesso e sucesso escolares, bem como da inclusão social e em conformidade com o Despacho nº 11886-A/2012 de 6 de Setembro de 2012, que regula as condições de aplicação das medidas de Ação Social Escolar, para o ano letivo 2012/2013, da responsabilidade do Ministério da Educação e dos Municípios, destinadas às crianças da educação pré-escolar e alunos do ensino básico, somos a propor:

1 Que se mantenha a comparticipação atribuída pelo Município para livros e material escolar em 2011/2012, para o 1º e 2º anos do ensino básico, tendo em conta que a mesma é superior ao valor indicado no referido despacho:

Escalão A – 43 Euros e Escalão B – 21.50 Euros

2 Que se mantenha o valor indicado no referido despacho, para a comparticipação para livros e material escolar, a atribuir aos 3º e 4º anos do ensino básico

Escalão A – 45.80 Euros e Escalão B – 22,90 Euros

3 Que se mantenha o valor estipulado no referido despacho, do preço da refeição de 1,46€ nos refeitórios escolares para alunos não carenciados, do 1º ciclo do ensino básico e da educação pré-escolar.

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CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA

4 Que as comparticipações aos alunos e os critérios sejam aplicados de acordo com o definido no mapa abaixo:

Que os critérios de Auxílios Económicos, após aprovação de Câmara devem também ser apresentados na próxima reunião de Conselho Municipal de Educação da Moita para ratificação em conformidade com a alínea e) do nº1 do artigo 4º do Dec. Lei 7/2003 de 15 de Janeiro.”

Posta à votação, a proposta foi aprovada por unanimidade, com nove votos a favor.

E nada mais havendo a tratar foi pelo Sr. Presidente encerrada a reunião, sendo a respectiva acta aprovada em minuta. Eram dezasseis horas e vinte minutos. E eu, Alda Maria Fernandes Mouzinho, Coordenadora Técnica nesta Câmara Municipal, redigi a presente acta que assino com o Sr. Presidente da Câmara.

Todas as intervenções feitas aquando da apresentação das propostas, encontram-se devidamente gravadas em CD, ficando o mesmo a fazer parte integrante desta acta.

O PRESIDENTE DA CÂMARA A COORDENADORA TÉCNICA

______________________________________ ________________________________________ Escalão Capitação Comparticipação Alimentação Livros Material Escolar 1º e 2º Anos 3º e 4º Anos A Escalão 1 do Abono de Família 100% 30,00€ 32,80€ 13,00€ B Escalão 2 do Abono de Família 50% 15,00€ 16,40€ 6,50€

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