O CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO, no uso de suas atribuições legais e estatutárias;
CONSIDERANDO a Resolução UNIV. Nº 057/2006, que delega competência ao CEPE;
CONSIDERANDO o expediente protocolado sob nº 14144 de 05.10.2010, que foi analisado pela Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação, através do Parecer deste Conselho sob nº 077/2010;
CONSIDERANDO a aprovação plenária do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, datada de 09.11.2010, eu, Vice-Reitor, sanciono a seguinte Resolução:
Art. 1º Fica aprovado o Novo Regulamento do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências – Cursos de Mestrado Acadêmico e Doutorado – Área de Concentração em Física, da Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG, na conformidade do respectivo
Anexo, que passa a integrar este ato legal.
Art. 2º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.
Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário, em especial a Resolução CEPE. Nº 209, de 20 de outubro de 2010.
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO. Dê-se Ciência e Cumpra-se.
Carlos Luciano Sant’Ana Vargas VICE-REITOR
REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM CIÊNCIAS – CURSOS DE MESTRADO ACADÊMICO E DOUTORADO –
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO EM FÍSICA, DA UEPG.
CAPITULO I DOS OBJETIVOS
Art. 1º O Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências — Cursos de Mestrado Acadêmico e Doutorado — Área de Concentração em Física da Universidade Estadual de Ponta Grossa constitui um sistema de formação intelectual e de produção de conhecimento na área de Física, o qual tem por objetivos proporcionar a formação científica e tecnológica habilitando seus alunos ao exercício qualificado de funções envolvendo ensino, pesquisa e aplicações.
Art. 2º O Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências — Cursos de Mestrado Acadêmico e Doutorado — Área de Concentração em Física compreende os cursos de Mestrado e Doutorado, diferenciados pela amplitude e profundidade das atividades, que propiciam a obtenção dos títulos de "Mestre em Ciências" e "Doutor em Ciências".
Parágrafo único - O curso de Mestrado não constitui pré-requisito para o Doutorado.
CAPITÚTLO II
DA COORDENAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
Art. 3º O Colegiado é o órgão de coordenação didático-científico do Programa de Pós - Graduação em Ciências – área de concentração em Física, sendo assim constituído:
I - Coordenador como Presidente e coordenador como Vice-Presidente;
II - Quatro professores integrantes da carreira docente da UEPG credenciados como permanentes junto ao Programa de Pós-Graduação em Ciências – área de concentração em Física, eleitos pelos seus pares com mandato de dois anos;
III - Um representante discente, eleito pelos seus pares, com mandato de um ano.
§1º - O Coordenador e o Vice-Coordenador do Programa de Pós- Graduação em Ciências – área de concentração em Física serão eleitos pelos seus pares, para um mandato de 2 (dois) anos. São considerados eleitores todos os professores credenciados no Programa. São elegíveis os professores integrantes da carreira
docente da UEPG credenciados como permanentes no Programa.
§2º - Na eleição dos membros do Colegiado, mencionados no item II, cada professor credenciado no Programa poderá votar em até 4 (quatro) professores credenciados como permanentes no Programa, sendo escolhidos os 4 (quatro) mais votados, e ficando os 2 (dois) seguintes como suplentes.
§3º - No caso do representante discente, a escolha ocorrerá por votação de um nome dentre os alunos regularmente matriculados no Programa, ficando o mais votado como efetivo e o segundo mais votado como suplente. Com mandato de 1 (um) ano, podendo ser reconduzido por igual período.
Art. 4º O Colegiado reunir-se-á ordinariamente a cada 2 (dois) meses ou em caráter extraordinário, convocado pelo Coordenador do Programa, ou mediante requerimento da maioria simples dos membros do Colegiado, sempre com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas.
Art. 5º O Colegiado somente se reunirá com a maioria de seus membros, e a aprovação das questões colocadas em votação dar-se-á por maioria simples.
Art. 6º Compete ao Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Ciências – área de concentração em Física:
I - proceder a organização didático-científica curricular, reestruturação do Programa e demais atividades, encaminhando à análise da Comissão de Pós-Graduação - CPG e posteriormente à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação - PROPESP;
II - analisar e decidir sobre aproveitamento e equivalência de créditos, dispensa e convalidação de disciplinas;
III - aprovar os planos de dissertações de Mestrado e de teses de Doutorado;
IV - propor normas para o funcionamento do Programa e/ou modificações necessárias, encaminhando-as aos órgãos competentes para aprovação;
V - aprovar o calendário de atividades do Programa, ao qual se anexarão as ementas das várias disciplinas e as propostas de outras atividades;
VI - indicar docentes para compor comissões responsáveis pela seleção dos candidatos ao ingresso no Programa;
VII - aprovar a participação de docentes de outras instituições para desenvolverem, temporariamente, atividades no Programa; VIII - aprovar a troca de orientador mediante solicitação justificada das
partes interessadas;
IX - indicar anualmente o número de vagas a serem oferecidas de acordo com a disponibilidade de orientação, bem como das disciplinas a serem ministradas;
X - definir e divulgar, a cada período, as ofertas das disciplinas necessárias para o funcionamento do Programa;
XI - aprovar pedidos de suspensão de matrícula solicitada por membro do corpo discente, encaminhando-os à PROPESP; XII - aprovar pedidos de cancelamento de matrícula no Programa,
ouvido o Coordenador do Programa, encaminhando-os à PROPESP;
XIII - aprovar pedidos de cancelamento de matrícula em disciplina, ouvido o Coordenador do Programa, encaminhando-os à PROPESP;
XIV - aprovar as Bancas de Exames de Qualificação e de Defesas de Dissertações e de Teses;
XV - emitir parecer sobre o estabelecimento, o cumprimento e a rescisão de convênios, acordos ou protocolos de colaboração com instituições ou órgãos diretamente ligados ao Programa; XVI - propor a contratação/credenciamento de docentes técnicos e
especialistas para participarem do Programa;
XVII - constituir a Comissão de Bolsas, conforme os requisitos estabelecidos nos regulamentos das agências de fomento;
XVIII - a grade Curricular será de responsabilidade do Colegiado, que encaminhará à PROPESP, via relatório DATACAPES.
Art. 7º Compete ao Coordenador do Programa de Pós - Graduação em Ciências – área de concentração em Física:
I - presidir o Colegiado;
II - convocar as reuniões do Colegiado;
III - propor ao Colegiado as disciplinas a serem oferecidas, o calendário de atividades do Programa e suas eventuais alterações, bem como outras medidas relativas ao ensino;
IV - cumprir e fazer cumprir o calendário das atividades previstas; V - encaminhar à Secretaria dos Programas de Pós-Graduação Stricto
Sensu, nos prazos estabelecidos, os documentos relativos à vida escolar e ao aproveitamento dos alunos matriculados;
VI - marcar as datas dos Exames de Qualificação dos alunos que as solicitem, por proposta do orientador;
VII - encaminhar à PROPESP o resultado das defesas públicas;
VIII - preparar documentação relativa ao Programa que possa vir a ser solicitada para fins de credenciamento, financiamento ou equivalente;
IX - coordenar a Comissão de Bolsas, responsável pela seleção e acompanhamento do desempenho dos acadêmicos bolsistas; X - planejar a execução das dotações de verbas destinadas ao
Programa;
XI - coordenar os processos de avaliação do Programa;
XII - dar ciência ao Colegiado do conteúdo do Relatório Anual das Atividades do Programa e encaminhá-lo à PROPESP para análise e envio a CAPES.
CAPÍTULO III DO CORPO DOCENTE
Art. 8º O Programa de Pós-Graduação em Ciências – área de concentração em Física, é constituído por docentes, com atribuições de realizar pesquisas, orientar alunos e ministrar disciplinas.
Art. 9º Os docentes devem ter o título de Doutor ou equivalente, dedicar-se ao ensino e à pesquisa, com produção científica continuada e relevante. Art.10 O corpo docente do Programa de Pós - Graduação em Ciências – área
de concentração em Física será credenciado junto ao Colegiado do Programa e classificado nas seguintes categorias:
I - Docentes permanentes: são aqueles que atuam no Programa de forma direta, intensa e contínua, formando núcleo principal de docentes do Programa. Integram essa categoria, docentes que atendam simultaneamente aos pré-requisitos; desenvolvem as atividades de ensino, na Graduação e/ou Pós-Graduação; participem de projetos de pesquisas do Programa; orientem alunos de mestrado ou doutorado do Programa; tenham vínculo funcional com a UEPG ou em caráter excepcional, consideradas as especificidades de áreas; recebam bolsa de fixação de docentes ou pesquisadores, de agências de fomento federais ou estaduais, ou na qualidade de professores ou pesquisadores aposentados tenham firmado com a UEPG, termo de compromisso de participação como docentes do programa ou tenham sido cedidos, por convênio formal, para atuarem como docentes do programa; II - Docentes visitantes: caracterizam-se por serem docentes ou
pesquisadores vinculados a outra Instituição de ensino ou pesquisa, no Brasil ou no Exterior, que sejam liberados das atividades correspondentes a tal vínculo, para colaborarem, por
durante um período contínuo de tempo e em regime de dedicação integral, em projeto de pesquisa e/ou atividades de ensino no Programa, permitindo-se que atuem como orientadores e em atividades de extensão;
III - Docentes Colaboradores: são os demais membros do corpo docente do programa que não atendam a todos os requisitos para serem enquadrados como docentes permanentes ou visitantes, mas participem de forma sistemática do desenvolvimento de projetos de pesquisa ou atividades de ensino ou extensão e/ou da orientação de estudantes, independentemente do fato de possuírem ou não vínculo com a Instituição.
Art.11 A habilitação de professores no Programa de Pós-Graduação em Ciências – área de concentração em Física será em fluxo contínuo e obedecida a produção mínima de 05 (cinco) artigos publicados em periódicos de divulgação internacional com corpo de árbitros e indexado no “ Science Citation Index” nos últimos 36 ( trinta e seis) meses.
Art.12 O docente habilitado será credenciado desde que inicie a orientação de um aluno do programa.
Art.13 O recredenciamento será feito a cada 2 (dois) anos no mês de dezembro dos anos pares para todos os docentes independentemente da sua data de credenciamento, e deverão ser homologados pela CPG após parecer do Colegiado do Programa.
§ 1º - Para o recredenciamento, o docente deve ter orientado ou ministrado aulas nos 2 (dois) últimos anos;
§ 2º - Serão utilizados os dados do “Currículo Lattes” do solicitante; § 3º - Poderá ser computada, sempre em benefício do solicitante do
credenciamento ou recredenciamento, a carta de aceitação do artigo;
§ 4º - O docente somente poderá orientar alunos de doutorado se houver orientado ao menos uma dissertação de mestrado.
Art. 14 Os professores candidatos a credenciamento deverão encaminhar sua proposta ao Coordenador do Programa de Pós - Graduação em Ciências – área de concentração em Física.
Art. 15 Os membros do corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Ciências – área de concentração em Física, terão as seguintes atribuições:
I - ministrar aulas teóricas e práticas; II - promover seminários;
III - orientar trabalhos de dissertação e teses;
IV - acompanhar a vida escolar do aluno de que for orientador; V - fazer parte de Bancas Examinadoras;
VI - participar de atividades de pesquisa;
VII - participar do Colegiado do Programa e Comissões para as quais for designado;
VIII - elaborar relatório anual de suas atividades acadêmicas encaminhando-o à Coordenação do Programa.
Art. 16 Os professores orientadores, escolhidos dentre aqueles com trabalhos de pesquisa ligados ao campo de estudos dos alunos, terão a função de assisti-los em suas atividades de estudos e pesquisas.
Art. 17 São atribuições do orientador:
I - elaborar, de comum acordo com seu orientando, o plano de atividades deste;
II - opinar sobre a alteração no plano de atividades, nas mudanças e no cancelamento das disciplinas, obedecidas às normas deste Regimento;
III - acompanhar o desempenho do aluno, orientando-o em todas as questões referentes ao bom desenvolvimento de suas atividades; IV - encaminhar ao Colegiado do Programa o plano de dissertação ou
de doutorado;
V - solicitar ao Coordenador do Programa as providências para realização do Exame de Qualificação;
VI - solicitar ao Coordenador do Programa as providências necessárias para a defesa pública da dissertação de Mestrado ou tese de Doutorado, quando em condições de serem defendidas;
VII - participar, como membro nato e presidente, da Banca encarregada de proceder ao Exame de Qualificação, bem como das Bancas Examinadoras de dissertação de Mestrado e de tese de Doutorado; VIII - justificar pedido de aproveitamento de créditos obtidos fora do
Programa;
IX - encaminhar sugestões de nomes de docentes, técnicos e especialistas para compor as Bancas do Exame de Qualificação e das defesas de Dissertações de Mestrado e Teses de Doutorado.
Art. 18 O orientador poderá desistir da orientação de um estudante em qualquer época, justificando-se por escrito ao Colegiado do Programa.
§1º - No caso de afastamento temporário, o orientador deverá ser substituído por outro de sua indicação, com a concordância do orientando e aprovação do Colegiado do Programa;
§2º - Em caso de desistência da orientação por parte do orientador cabe ao Colegiado do Programa envidar todos os esforços necessários para que o estudante complete seu programa de
Pós-Graduação.
CAPÍTULO IV DO CORPO DISCENTE
Art. 19 O corpo discente do Programa de Pós - Graduação em Ciências – área de concentração em Física é constituído por portadores de diplomas de cursos superiores cujos currículos, a critério do Colegiado do Programa, propiciem uma adequada formação em Física, sendo classificados como alunos regulares ou especiais.
§1º - Considera-se aluno regular aquele aceito como candidato ao título de Mestre em Ciências ou Doutor em Ciências – área de concentração em Física, oferecido pelo Programa;
§2º - Considera-se aluno especial aquele que não está inscrito como aluno regular, cuja matrícula em uma ou mais disciplinas isoladas do Programa é aceita pelo Colegiado do Programa.
Art. 20 Todo aluno de Mestrado ou Doutorado deverá ter um orientador, escolhido entre os docentes do programa, podendo ser designado um co-orientador para o mesmo aluno.
Parágrafo único - Compete ao orientador instruir o pós-graduando na organização e execução de seu plano de estudos e pesquisa.
Art. 21 Será permitido trocar de orientador mediante justificativa sujeita a aprovação do Colegiado do Programa.
Art. 22 A seleção para ingresso no Programa de Pós-Graduação em Ciências – área de concentração em Física obedecerá as especificações constantes nos editais de seleção, de acordo com a legislação vigente, norteando-se pelas seguintes normas gerais:
I - Os estudantes do Mestrado serão selecionados com base no histórico escolar de graduação, no curriculum vitae, em uma entrevista e em 2 (duas) cartas de recomendação;
II - Os estudantes do Doutorado serão selecionados com base no histórico escolar do Mestrado, no curriculum vitae, em 3 (três) cartas de recomendação e em um Plano de Doutorado, apresentado conjuntamente pelo candidato e por um dos
orientadores credenciados do Programa, com disponibilidade para orientação reconhecida pelo Colegiado do Programa, o qual, no caso de aceitação do aluno, passa imediatamente a ser o seu orientador. Candidatos ao Doutorado que não tenham completado um curso de Mestrado em Física ou área afim serão avaliados com base nos critérios de ingresso no Mestrado e pelo Plano de Doutorado;
III - Os editais de seleção poderão especificar números limitados de vagas, de acordo com as disponibilidades dos orientadores no momento.
Art. 23 A permanência de um estudante de Mestrado no curso está condicionada a apresentação de um Plano de Trabalho, submetido a aprovação do Colegiado do Programa até 6 (seis) meses após o seu ingresso como aluno regular no Programa. O plano deve ser apresentado conjuntamente pelo aluno e um dos orientadores credenciados do Programa, com disponibilidade para orientação reconhecida pelo Colegiado do Programa, o qual, após aprovação do plano, será o orientador do aluno.
Art. 24 Na hipótese da existência de vagas, será aceita a matrícula, em disciplinas do Programa, de aluno vinculado a outro programa de Pós-Graduação mantido pela UEPG, mediante proposta do respectivo orientador e aprovação do Colegiado do Programa.
Art. 25 Havendo vaga e a critério do Colegiado do Programa, poderá ser aceita a inscrição, em disciplinas, de aluno especial, portador de diploma universitário.
CAPÍTULO V
NORMAS GERAIS DO REGIME DIDÁTICO
Art. 26 As atividades dos estudantes de Mestrado e Doutorado compreendem disciplinas, pesquisas e elaboração de uma Dissertação de Mestrado ou Tese de Doutorado.
Art. 27 A integralização das disciplinas necessárias ao Mestrado e ao Doutorado é expressa em unidades de crédito, sendo cada crédito correspondente a 15 (quinze) horas/aula.
§1º - o Mestrado exigirá um mínimo de 32 (trinta e dois) créditos;
§2º - o Doutorado exigirá um mínimo de 84 (oitenta e quatro) créditos, podendo ser computados créditos obtidos no Mestrado, a critério
do Colegiado do Programa.
Art. 28 A duração regular do curso de Mestrado é de 24 (vinte e quatro) meses e a do curso de Doutorado é de 48 (quarenta e oito) meses, sendo admitida a permanência máxima por 30 (trinta) meses e 60 (sessenta) meses, respectivamente. Os estudantes que não tiverem concluído os respectivos cursos nos prazos estabelecidos serão desligados do Programa de Pós-Graduação.
§1º - Em casos excepcionais, devidamente justificados pelo aluno e seu orientador, o Colegiado do Programa poderá estabelecer prazos maiores;
§2º - Estudantes desligados por terem ultrapassado os prazos de permanência terão os créditos já obtidos validados pelo período de 3 (três) anos, no caso do Mestrado, e por 5 (cinco) anos, no caso do Doutorado, contados a partir do desligamento. Dentro deste período, caso a apresentação da Tese ou Dissertação seja o único requisito ainda não cumprido para obtenção do título, o estudante poderá solicitar readmissão, apresentando, com a concordância do orientador, uma Tese ou Dissertação pronta para ser encaminhada a uma Banca Examinadora.
Art. 29 As disciplinas do Programa de Pós-Graduação em Ciências – área de concentração em Física, ministradas pelos docentes do programa credenciados para este fim, dividem-se em Disciplinas Formativas, Disciplinas Especializantes, Seminários, Estágios Docentes e Estágio Profissional.
Art. 30 Será obrigatória a frequência dos alunos do Programa às atividades programadas pelo Colegiado do Programa.
§1º - O mínimo de frequência que o aluno deverá cumprir em cada disciplina não poderá ser inferior a 75% (setenta e cinco por cento);
§2º - Será facultado ao aluno regular, sempre que houver anuência do orientador ou do Coordenador do Programa, o cancelamento de matrícula em qualquer disciplina, desde que o requerimento seja apresentado à Secretaria antes de decorrido 1/3 da duração prevista para o desenvolvimento da disciplina em questão.
Art. 31 Poderá ser concedido, após cursar o 1º semestre, o trancamento de matrícula no Programa, por prazo não superior a 06 (seis) meses, ao aluno que o requeira, ouvidos o orientador e o Colegiado do Programa.
§1º - O trancamento de matrícula no Programa implica na interrupção, pelo tempo que durar, da contagem do prazo fixado para integralização dos créditos;
§2º - Poderá ser concedido um 2º (segundo) período de trancamento de matrícula, por motivo de força maior, por mais 06 (seis) meses, no máximo.
Art. 32 O ano letivo do Programa de Pós-Graduação em Ciências – área de concentração em Física será dividido em dois períodos, para atender às exigências de planejamento didático e administrativo.
Parágrafo único - Durante os períodos letivos ou de férias escolares, disciplinas poderão ser oferecidas, sob a forma intensiva, para atender às necessidades dos estudantes ou para utilizar a presença de professores nacionais ou estrangeiros que visitem a Instituição.
Art. 33 O número de estudantes interessados não constitui critério decisivo para autorizar ou não o funcionamento de uma disciplina. Caberá ao Colegiado do Programa decidir sobre o assunto, levando em conta as características da disciplina oferecida, a disponibilidade de professores e as necessidades dos estudantes.
Art. 34 O aproveitamento em cada disciplina, avaliado através de provas, trabalhos e projetos, bem como pela participação e interesse demonstrado pelo aluno, ou por outro sistema sugerido pelo docente e aprovado pela CPG, será expresso em níveis de acordo com a seguinte escala:
A - Excelente, com direito aos créditos. B - Bom, com direito aos créditos. C - Regular, com direito aos créditos. D - Insuficiente, sem direito aos créditos. E - Reprovado, sem direito aos créditos.
I - Incompleto, atribuído ao aluno que deixar de completar, por motivo justificado, uma pequena parcela do total de trabalhos ou provas exigidas. Este nível provisório deverá ser transformado em nível definitivo, após a conclusão dos trabalhos; caso estes trabalhos não sejam completados no prazo máximo de três meses, será atribuído nível E.
T - Transferência, atribuído a disciplinas cursadas fora do Programa, aceitas pelo orientador e aprovadas pelo Colegiado do Programa para contagem de créditos até o limite de 50% (cinquenta por cento) do total de créditos. Cada disciplina aprovada pelo Colegiado do Programa deverá constar no histórico escolar do aluno como transferência, mantendo-se a avaliação obtida no curso externo e explicitando-se a equivalência de número de créditos a ela atribuída.
§1º - A frequência às aulas será obrigatória, sendo reprovado o aluno que não comparecer a pelo menos 75% (setenta e cinco por cento) do total de aulas de cada disciplina;
§2º - Será desligado do Programa, o aluno que:
I - obtiver, no seu primeiro período letivo, rendimento médio inferior a 2,25 (dois inteiros e vinte e cinco centésimos), e nos períodos seguintes em que cursar disciplina(s), rendimento acumulado médio menor que 2,50 (dois inteiros e cinquenta centésimos); II - obtiver nível inferior a C em disciplina cursada pela segunda vez; III - for reprovado por uma segunda vez no Exame de Qualificação ou
na apresentação de seminário;
IV - for reprovado no exame de dissertação ou tese;
V - a média a que se refere o inciso I deste artigo será a média ponderada (MP) dos valores (Ni) atribuídos aos níveis A, B, C, D e E, conforme explicitado abaixo, tomando-se por pesos os respectivos números (ni) de créditos das disciplinas: A = 4; B = 3; C = 2; D = 1 e E = 0 isto é:
§3º - Disciplinas cursadas fora do Programa poderão ser reconhecidas para a integralização de créditos, desde que cursadas no máximo até 2 (dois) anos antes da matrícula no Programa, não excedendo 50% (cinquenta por cento) do total de créditos;
§4º - Os conceitos finais obtidos pelo aluno deverão constar do histórico escolar;
§5º - Disciplinas com características específicas (tais como Seminários, Estágio Orientado de Docência, Atividades Programadas e Pesquisa Orientada) poderão, quando previsto em projeto, se valer de outro instrumento de avaliação, que considere apenas duas categorias – Suficiente e Não-Suficiente.
S = Suficiente – suficiência, ficando a critério de cada programa o direito a crédito.
NS = Não-Suficiente – reprovação sem direito a crédito.
Art. 35 A prática de docência em ensino superior será obrigatória para bolsistas de mestrado e doutorado da CAPES (demanda social) e CNPq, e optativa para os demais estudantes; e será oferecida por meio da
disciplina Prática de Ensino Superior em Física.
Parágrafo único - A esta disciplina atribuir-se-á 02 (dois) créditos e sua regulamentação será definida pelo Colegiado do Programa.
CAPÍTULO VI
DO REGIME DIDÁTICO DO MESTRADO
Art. 36 Para a obtenção do título de Mestre será necessário:
I - permanecer pelo período mínimo de um ano como estudante regularmente matriculado no curso de Mestrado;
II - completar os créditos a que se refere o § 1º do Art.25, os quais serão integralizados da seguinte forma:
a ) 18 créditos em Disciplinas Formativas; b ) 6 créditos em Disciplinas Especializantes; c ) 2 créditos em Seminários;
d ) de 0 a 2 créditos em apenas uma das disciplinas "Estágio Docente I" ou "Estágio Profissional";
e ) 6 créditos referentes à aprovação da dissertação de Mestrado. III - ser aprovado, até a conclusão do primeiro ano do curso, em exame
de língua inglesa realizado sob a responsabilidade de uma Comissão designada pelo Colegiado do Programa ou do Departamento de Línguas Estrangeiras Modernas da UEPG. O aluno que for reprovado duas vezes no Exame de Idioma Estrangeiro, perderá o direito à apresentação e defesa de dissertação;
IV - ser aprovado no exame de qualificação de mestrado; V - obter a aprovação da Dissertação de Mestrado;
VI - entregar à Coordenação do Programa 6 (seis) cópias da versão definitiva da Dissertação de Mestrado.
Art. 37 Em casos especiais, poderá ser aprovada, pelo Colegiado do Programa, a passagem direta do aluno de Mestrado para o Doutorado, com aproveitamento dos créditos já obtidos, desde que:
I - o aluno demonstre desempenho acadêmico excepcional;
II - seu orientador de Mestrado esteja credenciado para orientação de Doutorado;
III - o orientador avalie de forma extremamente positiva o trabalho de pesquisa do aluno;
IV - seja apresentado um Plano de Doutorado que, tendo por base o trabalho já realizado no Mestrado, evidencie a viabilidade da
mudança de nível.
Art. 38 O aluno deverá prestar o Exame Geral de Qualificação perante uma comissão examinadora composta por três professores, sendo um dos membros o orientador, até 1 (um) mês antes da defesa pública da dissertação.
Art. 39 O Exame Geral de Qualificação dar-se-á em sessão pública, onde o candidato será arguido pela Comissão Examinadora quanto:
I - à sua dissertação;
II - conhecimentos gerais de sua área de concentração.
Parágrafo único - Se o aluno for reprovado, ele deverá submetê-lo novamente no prazo máximo de 3 (três) meses após a data da apresentação. Se for novamente reprovado o aluno será desligado do Curso.
Art. 40 A Dissertação de Mestrado só poderá ser submetida a julgamento após o candidato ter completado as demais condições necessárias à obtenção do título.
Art. 41 O julgamento da Dissertação de Mestrado deverá ser requerido ao Colegiado do Programa pelo orientador, incluindo relatório do mesmo sobre o desempenho do candidato, bem como cópias da Dissertação em número suficiente para distribuição aos membros da Banca Examinadora.
Art. 42 O Colegiado do Programa deverá constituir uma Banca Examinadora da Dissertação e determinar a data da defesa por parte do candidato, ouvido o orientador.
Parágrafo único - A defesa da Dissertação de Mestrado deve ocorrer no prazo mínimo de 30 (trinta) dias após a constituição da Banca Examinadora.
Art. 43 A dissertação será apresentada, pelo mestrando, a uma Banca Examinadora, frente à qual este fará a respectiva defesa, em sessão pública, de acordo com os seguintes critérios:
I - a Banca Examinadora será composta de três membros aprovados pelo Colegiado, funcionando sob a presidência do orientador do mestrando, seu membro nato;
II - pelo menos um membro da Banca Examinadora será externo ao programa;
III - deverá constar da Banca Examinadora pelo menos um suplente; IV - os membros da Banca Examinadora deverão possuir, no mínimo,
o título de Doutor.
§1º - Todos os membros da Banca Examinadora, incluindo o membro externo, devem ser pesquisadores ativos em Física ou área compatível com o tema da Dissertação e atender o critério disposto no artigo 11;
§2º - O candidato poderá solicitar substituição de membro(s) da Banca Examinadora, encaminhando justificativa ao Colegiado do Programa, até 24 horas após receber comunicação sobre sua composição.
Art. 44 A conclusão do Mestrado será formalizada em defesa pública da Dissertação de Mestrado perante a Banca Examinadora.
Parágrafo único - O conceito atribuído à Dissertação será "Aprovado" ou "Não Aprovado", conforme a opinião majoritária dos membros da Banca Examinadora, expressa em pareceres individuais ao final da defesa e registrada na ata da mesma.
Art. 45 Após aprovada a Dissertação, deverão ser nela introduzidas as modificações apontadas pela Banca Examinadora, sendo a forma final encaminhada à CPG para homologação num prazo máximo de 60 (sessenta) dias após a defesa da Dissertação.
Art. 46 Os diplomas de Mestre somente poderão ser expedidos após aprovação pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE em processo específico de cada candidato.
Art. 47 Os títulos de Mestre serão qualificados de acordo com as normas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação.
CAPÍTULO VII
DO REGIME DIDÁTICO DO DOUTORADO
Art. 48 Para a obtenção do título de Doutor será necessário:
I - permanecer pelo período mínimo de dois anos como estudante regularmente matriculado no curso de Doutorado;
II - completar os créditos a que se refere o § 2º do Art. 25, os quais serão integralizados da seguinte forma:
a ) 12 (doze) créditos obrigatórios nas Disciplinas Formativas;
b ) de 28 (vinte e oito) a 30 (trinta) créditos em Disciplinas Especializantes ou outras disciplinas formativas além das obrigatórias;
c ) 4 (quatro) créditos nas Disciplinas de Seminários;
d ) até 4 (quatro)créditos nas disciplinas "Prática de Docência I" ou " Prática de Docência II”;
e ) 40 (quarenta) créditos referentes à aprovação da Tese de Doutorado.
III - ter sido aprovado, até a conclusão do segundo ano do curso, em exame de língua inglesa, realizado sob a responsabilidade de uma Comissão designada pelo Colegiado do Programa ou do Departamento de Línguas Estrangeiras Modernas da UEPG;
IV - ser aprovado no Exame de Qualificação do Doutorado;
V - ter publicado, ou comprovadamente aceito para publicação, em revista de circulação internacional arbitrada, indexada e constante do “Qualis'' da CAPES, pelo menos um artigo contendo os resultados de pesquisa relatados na Tese de Doutorado;
VI - ser aprovado na arguição de sua Tese de Doutorado. Art. 49 O Exame de Qualificação consistirá de duas etapas:
I - Defesa de Projeto de Tese que consiste na apresentação e defesa do projeto de Tese de Doutorado e relatório do seu desenvolvimento, feita pelo aluno perante uma Banca Examinadora;
II - Pré-defesa da Tese.
§ 1º - A Banca Examinadora da Defesa de Projeto de Tese será constituída por 3 (três) doutores de reconhecida experiência em pesquisa e orientação, sendo pelo menos 2 (dois) membros pertencentes ao corpo docente do Programa, e pelo orientador do aluno, que atua como presidente da banca;
§ 2º - Todos os membros da Banca Examinadora da Defesa de Projeto de Tese, incluindo os membros externos, deverão atender o critério disposto no artigo 11;
§ 3º - A Banca Examinadora da Defesa de Projeto de Tese deverá emitir parecer detalhado, que será levado ao conhecimento do estudante e seu orientador, devendo ainda ser analisado pela CPG para as providências cabíveis.
§ 4º - A Defesa de Projeto de Tese deverá ser realizada até 24 (vinte e quatro) meses após o ingresso do candidato no curso de Doutorado;
§ 5º - Em caso de não aprovação, a Defesa de Projeto de Tese poderá ser repetida uma vez, dentro de um período de seis meses a contar da data de realização do primeiro exame. A não aprovação nesta segunda oportunidade acarretará o desligamento definitivo do aluno, sem direito a readmissão; § 6º - A Banca Examinadora da Pré-Defesa da Tese será constituída
orientação, sendo pelo menos 2 (dois) membros pertencentes ao corpo docente do Programa, e pelo orientador do aluno, que atuará como presidente da banca;
§ 7º - Todos os membros da Banca Examinadora da Pré-Defesa da Tese, incluindo os membros externos, deverão atender o critério disposto no artigo 11;
§ 8º - A Banca Examinadora da Pré-Defesa da Tese deverá emitir parecer detalhado, que será levado ao conhecimento do estudante e seu orientador, devendo ainda ser analisado pela CPG para as providências cabíveis;
§ 9º - A Defesa da Tese deverá ser realizada até no mínimo setenta e cinco dias depois da aprovação da Pré-Defesa de Tese;
§ 10º - Em caso de não aprovação, a Pré-Defesa de Tese deverá ser repetida uma vez, dentro de um período de seis meses a contar da data de realização do primeiro exame. A não aprovação nesta segunda oportunidade acarretará o desligamento definitivo do aluno, sem direito a readmissão.
Art. 50 A Tese de Doutorado deverá ser realizada sob orientação e conter resultados científicos originais.
Art. 51 A Tese de Doutorado só poderá ser submetida a julgamento após o candidato ter completado as demais condições necessárias à obtenção do título.
Art. 52 O julgamento da Tese de Doutorado deverá ser requerido ao Colegiado do Programa pelo orientador, incluindo relatório do mesmo sobre o desempenho do candidato, bem como cópias da Tese em número suficiente para distribuição aos membros da Banca Examinadora.
Art. 53 O Colegiado do Programa deverá constituir uma Banca Examinadora da Tese de Doutorado e estabelecer a data da defesa por parte do candidato, ouvido o orientador.
Parágrafo único - A defesa da Tese de Doutorado deve ocorrer em prazo não inferior a 45 (quarenta e cinco) dias após a constituição da Banca Examinadora.
Art. 54 A tese será apresentada, pelo doutorando, a uma Banca Examinadora, frente à qual, em sessão pública, a defenderá, de acordo com os seguintes critérios:
I - a Banca Examinadora será composta de cinco membros aprovados pelo Colegiado, funcionando sob a presidência do orientador do doutorando, seu membro nato;
ao programa;
III – deverão constar da Banca Examinadora dois suplentes;
IV - os membros da Banca Examinadora deverão possuir, no mínimo, o título de Doutor.
§ 1º - Todos os membros da Banca Examinadora, incluindo os membros externos, devem atender o critério disposto no artigo 11.
§ 2º - O candidato poderá solicitar substituição de membro(s) da Banca Examinadora, encaminhando justificativa ao Colegiado, até 24 (vinte e quatro) horas após receber comunicação sobre sua composição.
Art. 55 A conclusão do Doutorado será formalizada em defesa pública da Tese de Doutorado perante a Banca Examinadora.
Parágrafo único - O conceito atribuído à Tese será "Aprovado" ou "Não Aprovado". Para ser considerada aprovada, a tese deve obter aprovação de pelo menos três dos membros da Banca Examinadora, expressa em pareceres individuais ao final da defesa e registrada na ata da mesma.
Art. 56 Após aprovada a Tese, deverão ser nela introduzidas as modificações apontadas pela Banca Examinadora, sendo a forma final encaminhada à CPG para homologação num prazo máximo de 60 dias após a defesa da Tese.
CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 57 Os casos omissos serão resolvidos pelo CEPE.
