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Reflexões acerca do estágio supervisionado na educação básica: contribuições à luz da psicologia histórico-cultural

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Academic year: 2021

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Reflexões acerca do estágio supervisionado na educação básica:

contribuições à luz da psicologia histórico-cultural

Humberto Rocha de Souza

Universidade do Estado da Bahia-Departamento de Educação Campus X, codigobeto@hotmail.com

Resumo

Este trabalho, apresenta algumas considerações acerca da experiência no estágio supervisionado da educação básica, desenvolvido numa Escola Municipal da Cidade de Teixeira de Freitas; BA, na perspectiva da psicologia histórico-cultural. Para tanto ancorou-se em autores que concebem o trabalho educativo como atividades exclusivamente humanas, e a educação escolar como espaço privilegiado de apropriação do conhecimento acumulado, produzido e sistematizado historicamente pelo conjunto dos homens, quais sejam: Saviani (2005), Facci (2004), (2007), tais reflexões, apontam para a precarização do trabalho docente e a importância de uma formação acadêmica solida teoricamente e continuada, promovendo assim a articulação entre teoria e prática, ou seja a práxis. O estudo revelou ainda a importância do trabalho educativo está vinculado ao comprometimento do desenvolvimento das potencialidades máximas dos sujeitos envolvidos nas atividades, os alunos, tendo em vista as condições objetivas na qual são desenvolvidas este processo, levando em consideração as contradições sociais e as múltiplas determinações, sejam elas políticas, sociais ou econômicas.

Palavras chaves: Estágio supervisionado, educação básica, psicologia

histórico-cultural, formação docente.

Introdução

O estágio supervisionado do curso de Pedagogia da Universidade do Estado da Bahia, é um conjunto de atividades de formação, pesquisa que propicia ao aluno da graduação, a compreensão da realidade escolar, a aquisição de habilidades para a intervenção adequada, bem como a investigação e a aplicação de projetos pedagógicos que permitem ao aluno construir experiências significativas de aprendizagens e relacionar teoria e prática em situações reais de ensino.

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Tendo em vista o desenvolvimento de tais atividades e prestação de serviços à comunidade externa, no caso a escola, o referido estágio foi desenvolvido numa Escola Municipal da Cidade de Teixeira de Freitas; BA, localizada no bairro São Lourenço, destinado a crianças na faixa etária de sete a quatorze anos do sexo masculino e feminino, moradores da comunidade. A docência se concretizou em uma turma de 22 alunos, na faixa etária de 8 a 12 anos. No decorrer do presente texto, serão apresentadas as experiências que foram desenvolvidas na turma do 3ª ano B, bem como a fundamentação teórica que nos orientou, no decorrer do trabalho desenvolvido.

Este projeto constituiu-se numa proposta de atividades de estágio supervisionado com regência, que oportunizaram maior expressividade e criatividade quanto aos processos de apropriação da leitura e da escrita, a fim de contribuir no processo de aquisição dos conhecimentos historicamente produzidos. Assim, o referido projeto gestou-se a partir do comprometimento com o desenvolvimento humano, trabalhando, o uso de vários instrumentos, tais como: leitura de textos informativos, leitura de imagens, leitura por antecipação de significado, fazendo o uso da escrita como registro dos conhecimentos construídos no próprio processo.

A aquisição da escrita como condição basilar para o desenvolvimento humano

O surgimento da escrita traz consigo, a transcendência de hábitos e costumes que coadunam significamente para o desenvolvimento humano. Hora, não sendo, portanto um processo natural espontâneo, mas sistemático que requer do professor, intencionalidade e planejamento prévio.

Todavia, apesar das possibilidades e do atual desenvolvimento histórico, o acesso a estes rudimentos básicos do saber, está longe de ser estendida a toda população brasileira. Segundo pesquisas desenvolvidas pela ANA (Avaliação Nacional de Alfabetização), de um total de 22 estados brasileiros investigados, a Bahia ocupa o 4ª lugar num ranking de baixos índices de leitura de alunos de 8 anos (crianças do 3ª ano do ensino fundamental).

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A pesquisa que medio os conhecimentos de português e matemática de 2,3 milhões de crianças do terceiro ano, aponta que os estados do norte e nordeste detêm os piores índices de desempenho no exame, contrariamente os Estados do Sul como Santa Catarina e o Sudeste como Minas Gerais registraram os melhores índices. Este dado soa alarmante se considerarmos os 33 milhões de analfabetos funcionais que o Brasil possui.

De outra forma ao propormos este projeto de intervenção, vamos ao encontro da função institucional da UNEB, no campo de formação do profissional da educação, pois o projeto constituiu-se numa grande oportunidade para os acadêmicos do curso de pedagogia que compõem esta instituição privilegiada de ensino e formação de professores, para desenvolver suas habilidades docente em uma população com características desafiadoras e assessoradas por uma equipe de trabalho disposta a materialização do projeto.

Assim, possibilitamos as crianças/adolescentes, à sistematização e socialização dos conhecimentos criando um contexto de estudo, e rigorosidade quanto aos hábitos de leitura, buscando despertar a imaginação, o prazer e o interesse pelas próprias produções e apropriações das produções já existentes. Nossa proposta visou um incentivo ao aprendizado, auxiliando o desenvolvimento cognitivo do sujeito, a construção e a potencialização de conhecimentos ampliando habilidades essenciais para o desenvolvimento psíquico dos indivíduos envolvidos no processo educacional, bem como, a aquisição de conhecimentos variados constituídos no bojo da cultura letrada. É mister considerar que tratou-se, de um desafio ao pensamento humano, fazendo com que ela se apropriasse, busque ou construa meios para atingir um resultado favorável, que ao ser alcançado, proporcionasse um desenvolvimento satisfatório.

Nesse sentido, o referido trabalho teve como objetivo, desenvolver e propiciar aos discentes do 3ª ano do ensino fundamental, subsídios necessários à decodificação dos códigos linguísticos acerca da leitura e escrita, estimulando o gosto pela leitura, bem como suas implicações no meio social.

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Resultados obtidos no processo

As atividades realizadas durante o período de estágio, seguiu o cronograma escolar, composto por planilhas semanais, as mesmas eram divididas em dois momentos, sendo o primeiro das 13h00min às 15h20min e o segundo após o recreio das 15h40min às 17h15min. O primeiro momento iniciava com a acolhida, leitura compartilhada, chamada, e a disciplina de língua portuguesa, as matérias eram alternadas a cada dia. Inicialmente foi realizada a dinâmica do quem sou, com o objetivo de conhecer cada aluno, em seguida, realizamos a dinâmica do pirulito onde formamos um círculo e solicitamos que cada um colocasse a mão direita para traz, na esquerda pedimos que segurasse um pirulito e com a mão esticada tentasse abri-lo. A proposta da dinâmica era que todos percebessem a importância do outro, do trabalho coletivo ao entenderam a metodologia ambos pediram que o colega abrisse o pirulito, ao término apresentamos o projeto para a classe.

Estes procedimentos por sua vez está atrelado ao compromisso, e a responsabilidade docente posto o ensino fundamental, ser uma etapa do desenvolvimento humano na qual requer por parte do adulto, cuidados e mediações que contribua com seu processo de construção, enquanto sujeito ativo da sociedade.

Na Primeira planilha, trabalhamos a disciplina de língua portuguesa, o gênero textual crônica, de início perguntamos aos alunos se conheciam, alguns recordaram, pois os mesmos já haviam estudado no ano anterior.

Após essa conversa, em uma aula expositiva apresentamos a estrutura do texto e suas características, no decorrer das aulas solicitamos que os alunos procurassem no livro didático, crônicas e trouxe-se de casa para o momento de leitura compartilhada, em sequência pedimos que todos escrevesse uma crônica em primeira pessoa onde deveriam socializar com os colegas, nesse momento todos opinavam na crônica do outro. Após a leitura apresentávamos sugestões onde os mesmo rescrevia suas histórias, no segundo momento selecionávamos palavras do cotidiano e não cotidiano, que

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deveriam estar inserida na produção textual, alguns demostraram dificuldade, pois não conseguia articular, no momento da socialização opinávamos e percebíamos o avanço. Sugeríamos que fizesse uma produção textual na terceira pessoa os alunos apresentaram dificuldade, relatando que não sabiam narrar à história do outro, apresentamos diversas crônicas de Carlos Drummond de Andrade, após o contato com esses textos, eles conseguiram escrever e identifica-las no acervo da escola. Ao termino de cada produção era exposto aos colegas.

Nas outras disciplinas as aulas eram expositivas, a maioria das atividades era do livro didático, após a leitura do conteúdo os alunos transcreviam a atividade para o caderno e ao terminar era feita a correção, no decorrer das aulas percebemos que muitos alunos não conseguiam terminar a atividade, pois ficavam dispersos, muitos, faziam correndo pra terminar e ficar conversando com os demais colegas, no momento da correção alguns, não conseguia acompanhar o desenvolvimento da turma e não corrigia, exigindo por parte do professor, atenção redobrada.

Essa situação nos levou a refletir acerca da didática utilizada naquelas aulas, de início demos continuidade a metodologia aplicada, posteriormente buscamos planejar aulas, mais dinâmicas onde buscamos nas aulas de ciências humanas, utilizar recursos áudio visuais, onde todos pudessem participar e discutir acerca do conteúdo exposto. Assim, conseguimos despertar o interesse dos alunos em participar e questionar acerca de cada atividade, levando em conta que o planejamento estrutural das atividades, isto é, considerando que o currículo é um conjunto de conteúdo a serem disponibilizados para a apropriação do sujeito e a produção simbólica, das artes, da cultura letrada desenvolvida, bem como, o conjunto dos códigos linguísticos, pensados e elaborados de acordo a garantia de êxito no processo formativo. Nesse sentido, Facci (2004, p.242) partindo da psicologia Histórico Cultural, propõe alguns princípios que merecem ser observados pelo profissional da educação, em quanto mediadores da aprendizagem:

1) Cabe ao professor transmitir conhecimentos, ensinar os alunos de forma que dirija a formação dos seus processos psicológicos superiores;

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2) Os professores precisam atuar como mediadores entre os conhecimentos científicos e o aluno, partindo de conhecimentos teóricos que auxiliem a prática, e utilizando a prática para aprofundar os conhecimentos teóricos;

3) Cabe ao professor investir na zona de desenvolvimento próximo dos alunos, provocando o seu desenvolvimento intelectual e afetivo;

4) Para trabalhar com a zona de desenvolvimento próximo no ensino, na sala de aula, é necessário que o professor esteja sempre atento e seja capaz de perceber até que ponto vai a capacidade imitação do aluno, estar atento para o limiar inferior e superior da zona de desenvolvimento próximo.

É importante considerar, que para a obtenção do êxito diante desse processo faz-se necessário que o professor domine os conhecimentos a serem ensinados. Não é possível ensinar aquilo que não se sabe. Logo, podemos e devemos considera o desenvolvimento do sujeito, conjuntamente ao desenvolvimento do próprio professor, sendo este o mediador entre o desenvolvimento cognitivo e humano do educando.

Estas questões nos levaram a compreender a escola em seus aspectos históricos, pensar a escola para além dos seus aspectos fenomênico/aparente. Este exercício, nos levou a perceber as contradições bem como a dualidade que se exerce entre escola privada e pública, da escola que possui melhores condições de trabalho, das que se encontram sucateadas sem as condições mínimas de trabalho.

Nesse sentido, a proposta teórica que embasou este estudo ganhou maior expressividade a partir do momento que articulados com as metodologias de ensino, bem como a materialização com a realidade objetiva a qual os sujeitos estão inseridos, objetivando assim a práxis pedagógica.

Com base na sugestão do livro didático, criamos o correio escolar, com o objetivo de exercitar a escrita e a comunicação, após a apresentação da proposta realizamos um sorteio para a escolha do carteiro nesse período sorteamos cinco, e os mesmos tinham a função de receber e entregar as cartas.

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O correio funcionava somente nas aulas de português, expomos as regras e solicitamos que cada aluno trouxesse de casa um comprovante de residência, com base nesses dados ensinamos a preencher o envelope, a atividade proposta obteve sucesso e os alunos gostaram de trocar correspondências, de início percebemos que as cartas eram somente entre os grupos com essa percepção propomos que escrevesse para todos, um dia da semana os alunos tinham que responder as correspondências recebidas. Com essa atividade, observamos as dificuldades e duvidas de alguns, frente à proposta apresentada, especificamente no que concerniu a transcrever suas ideias para o papel. Com essa percepção, apresentamos aos alunos diversos modelos de carta pessoal para que eles pudessem perceber a estrutura do texto. Em seguida, solicitamos que escolhesse três assuntos, tendo em vista que eles tinham várias ideias e não sabiam qual escolher.

A matriz teórica, adotada, correspondeu entre outras e mais especificamente a formação humana. Buscou-se a ressignificação de uma prática pedagógica que corresponde-se ao seu caráter emancipatório, dando-lhes significado concreto as especificidades de cada sujeito, respeitando seu grau de desenvolvimento, e conjuntamente colaborando na construção de sua individualidade na perspectiva teórica adotada. Estas considerações à luz da psicologia histórico-cultural, destaca-se a educação de modo geral e especificamente a educação escolar, a promoção das potencialidades máximas do gênero humano, ou seja, a educação nessa perspectiva, objetiva-se o desenvolvimentos de formas mais avançadas e complexas da capacidade humana, como destaca Martins (2013). Em outras palavras estas se referem a elaboração de funções psíquicas superiores, para tanto é necessário que, “independentemente da idade do alunado, na escola deve-se obter conhecimentos elaborado, ou seja, os conhecimentos científicos, através do ensino adequado que ponham em movimento os processos de desenvolvimento”, Silva (2007).

No segundo momento, nas demais disciplinas não trabalhamos com o livro didático, pois o mesmo havia finalizado, o conteúdo exposto e as atividades propostas eram

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complementares aos temas trabalhados na quarta unidade, na maioria das vezes os exercícios eram fotocopiados, pois alguns alunos não conseguiam acompanhar a turma, nesse momento as aulas eram expositivas, após a explicação era realizada as atividades propostas. Nesse período apresentamos a proposta de um curta metragem, no primeiro momento explicamos o objetivo desse trabalho, posteriormente expomos nove questões acerca do recreio, onde em grupo os alunos deveriam discutir sobre o tema proposto, em sequência todos socializaram suas respostas e tiraram as dúvidas. Na outra etapa realizamos um sorteio onde foi escolhido o responsável pela filmagem esse deveria grava o recreio dos colegas e questiona-los segundo as questões que foram propostas. Ao termino do recreio percebemos a satisfação e o entusiasmo de cada um, em seguida, em outra data estabelecida, reunimos todos no auditório para a exibição do filme.

Em seguida abrimos uma roda de conversa onde questionamos acerca da atividade proposta, proporcionando que todos refletissem sobre suas atitudes no recreio e as melhorias necessárias para aquele momento. O objetivo desse trabalho, consistiu em criar possibilidades para que os alunos refletissem e analisassem o seu próprio comportamento, bem como de seus pares.

Na terceira e última planilha, trabalhamos o conteúdo de língua portuguesa, o gênero textual poesia, inicialmente explicamos a estrutura e características da mesma, todos os alunos conheciam o gênero e propôs que realizássemos um saral, solicitamos que no momento da leitura compartilhada os escolhidos da semana apresentassem aos colegas poesias e uma breve biografia do autor, eles trouxeram algumas de casa e utilizaram alguns do acervo da Escola.

Posteriormente pedimos para que todos criassem uma poesia, essas composições eram expostas aos colegas e ficariam no varal. Durante essa atividade ficamos supressos com uma aluna por ter conhecimento das obras e biografia do autor Vinicius de Moraes, a mesma declamou a Rosa de Hiroshima e explicou aos demais colegas cada estrofe, em seguida, solicitamos que os alunos ilustrassem suas composições e por último no encerramento da atividade, realizamos o saral onde todos declamaram as poesias.

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Posteriormente, em outra atividade proposta, realizamos uma sessão de cinema com o filme meu Pé de Laranja Lima, filme de drama brasileiro de 2012, baseado no livro homônimo. Dirigido por Marcos Bernstein e estrelado por João Guilherme Ávila e José de Abreu, foi a segunda adaptação cinematográfica da obra de José Mauro de Vasconcelos. A escolha por essa obra se deu a partir da informação de que todos haviam lido a história. Objetivamos discutir algumas temáticas abordadas na obra, como amizade, violência doméstica e contexto social econômico.

Durante a exibição do filme, alguns alunos demostraram espanto acerca das cenas de violência, ao termino do filme realizamos uma roda de conversa, durante a discussão ouvimos relatos de violência e percebemos que os alunos que demostraram insatisfação sobre as cena foram os que mais relataram vivencias de agressão no seu contexto cotidiano e, que as imagens exibidas era natural para eles. Diante dessas questões, indagávamos como naturalizar aquilo que não é natural, e sim uma construção social? Diante das condições objetivas, onde o estágio supervisionado foi desenvolvido como lidar com aquelas questões que estavam além de nossas atribuições profissionais? Todas estas indagações foram levadas para a Universidade e debatidas durantes as aulas do componente curricular, estágio supervisionado na Educação básica.

Breves considerações

Os processos pelos quais somos inseridos no ambiente acadêmico, especificamente no posto a qual fomos colocados, possibilita não somente a troca de experiências entre discente e docente, na agregação de novos saberes/conhecimentos, bem como os debates que foram travados sejam em sala de aula na academia, ou seja em outros espaços os quais nós estávamos inseridos em determinados momentos como na Escola Municipal desenvolvendo as atividades acima descritas.

Os processos teórico-metodológicos pelos quais se desenvolveu, no espaço vivenciado no estágio, criaram possibilidades para a compreensão efetiva, não somente dos problemas enfrentados no decorrer do percurso, posto estes ser inevitáveis tendo em

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vista a pouca experiência de nós discentes do curso de pedagogia, mas sobretudo pelas condições mínimas de trabalho, nos quais os professores da rede pública de educação de Teixeira de Freitas; BA estão submetidos.

Essa visão, possibilita que os processos pelos quais experienciamos ao longo do percurso possibilitou nos desenvolver outras questões, outros debates, o que concomitantemente resultou na produção de novos saberes e novas produções acadêmicas. Haja vista a formação do futuro professor, o estágio que desenvolvemos contribui-o sobremaneira para que os objetivos do próprio projeto fossem alcançados a exemplo de “oportunizar a democratização do conhecimento socialmente produzido”. Cabe, pois, ratificar, que a análise empreendida se pautou numa perspectiva de defesa de uma formação humana plena do ser, tendo o trabalho como princípio educativo. É mister considera depois desse percurso teórico metodológico, a urgência de se pensar a prática educativa inserida na luta e no comprometimento por uma escola pública, gratuita e de qualidade fundamentada numa formação que carrega em seu bojo a teoria e a prática indissociavelmente.

Referencias

BRASIL, lei de diretrizes e bases da educação brasileira: Lei n° 9.394/96 Estabelece as diretrizes e Bases da Educação.

FACCI, Marilda Gonçalves Dias. Valorização ou esvaziamento do trabalho do

professor? Autores Associados – Campinas SP, 2004.

______, Psicologia Histórico-Cultural e Avaliação Psicológica: o processo ensino

aprendizagem em questão, Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia

Escolar e Educacional (ABRAPEE) • Volume 11 Número 2 Julho/Dezembro 2007 • 323-338.

MARTINS, Ligia Marcia, O desenvolvimento do Psiquismo e a Educação Escolar:

contribuições à luz da psicologia histórico-cultural e da pedagogia histórico-crítica.

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Referências

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