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1- INTRODUÇÃO TEMA FORMULAÇÃO DO PROBLEMA HIPÓTESES OBJETIVOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS JUSTIFICATIVA 05

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Academic year: 2021

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SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO 03 2- TEMA 03 3- FORMULAÇÃO DO PROBLEMA 04 4- HIPÓTESES 04 5- OBJETIVOS 05 5.1-OBJETIVO GERAL 05 5.2-OBJETIVOS ESPECÍFICOS 05 6- JUSTIFICATIVA 05 7- REFERENCIAL TEÓRIC0 06 8- METODOLOGIA 08 9- CRONOGRAMA 08 10- CONSIDERAÇÕES FINAIS 09 11- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10

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1 - INTRODUÇÃO

Este estudo apresenta reflexões acerca da parceria entre a escola e a sua comunidade. Relação essa que hoje é tema de destaque na discussão sobre o alcance do sucesso dos alunos no processo de ensino-aprendizagem. A ausência dos pais às reuniões pedagógicas pode ser um indicativo do pouco acompanhamento da vida escolar das crianças por parte dos pais. Para a obtenção dos dados foi desenvolvida uma pesquisa bibliográfica e um levantamento, por meio da aplicação de questionários a um grupo de pais, alunos e funcionários do ensino fundamental da Escola Municipal Prazeres.

Nos resultados foi constatado que a importância da educação na vida de um cidadão ,a responsabilidade familiar de educar e cuidar dos filhos e a consciência dos efeitos positivos da presença assídua da família na escola sobre o desempenho escolar dos filhos é consenso entre as diferentes classes sociais e intelectuais da população estudada.

Também não foi verificado um grande desequilíbrio na relação entre família e escola pesquisada, porém, uma parcela muito pequena demonstrou insatisfação com a infra-estrutura do estabelecimento.

Dessa forma a comunidade reconhece a importância de se envolver nas ações escolares, cabendo a escola viabilizar esse acesso, estruturando um ensino efetivamente significativo e democratizando as relações dentro do grupo social.

2- TEMA:

Diante de tantos problemas que ocorrem nas escolas públicas nos dias atuais, constata-se que um dos fatores que talvez venha a dar maior contribuição ao fracasso escolar está voltado para uma total falta de entrosamento entre a comunidade e a própria escola tendo em vista o enfoque que é dado a universalização e democratização da gestão escolar analisa-se os desafios de se promover uma prática educativa mais democrática visando a integração da comunidade à escola pública .:

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- FORMULAÇÃO DO PROBLEMA:

A escola pública tem como compromisso oportunizar condições para sua clientela construir conhecimentos, atitudes e valores, contribuindo na formação de cidadãos críticos, éticos e participativos nos contextos que integram (BRASIL,2004). No entanto, observa-se um grande déficit de participação da comunidade frente as desafios de se promover uma pratica educativa mais democrática?

4-HIPÓTESE:

A maior parte dos educadores atribui aos pais a origem dos problemas de integração com a escola. E apontam como fatores:

 O constrangimento por parte de alguns pais ou responsáveis na hora de expressar opiniões;

 O novo modelo familiar, no qual os adultos por permanecerem pouco tempo em casa,tendo em vista as condições de trabalho e emprego dos pais ou responsáveis deixam de interagirem mais com a instituição de ensino;

 Tendência escolar de redução da família à figura materna;

 A falta de infra-estrutura para uma melhor acomodação das famílias nas reuniões e eventos promovidos pela instituição de ensino;

 A falta de incentivo por parte da escola na elaboração de projetos que desenvolvam o senso de participação ativa da comunidade;

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5- OBJETIVOS:

5.1-OBJETIVO GERAL:

Verificar a integração comunidade- escola e seus mecanismos coletivos de participação, dentro de uma gestão mais democrática com vista ao interesse de todos.

5.2- OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Esclarecer informações básicas para que haja um maior aproveitamento na integração comunidade-escola;

Investigar as possíveis causas da falta de interação no meio a qual pertence a escola;

Demonstrar a possível participação da comunidade na escola e seus eventuais problemas;

Observar como ocorre a interação entre a escola e a família na Escola Municipal Prazeres;

Enumerar os fatores que exercem maior influência na

falta de interação entre a família e a escola.

6- JUSTIFICATIVA:

O tema que versa sobre a integração da comunidade junto à escola torna-se fundamental para a sociedade por ser o elemento norteador da organização de suas ações, visando o sucesso na aprendizagem dos alunos que é a finalidade maior da escola como instituição social.

Nessas perspectivas, é importante considerar esse projeto como instrumento valioso não só para o aperfeiçoamento do processo de ensino e da aprendizagem, bem como para uma participação mais efetiva da comunidade na vida escolar de suas crianças e/ou adolescentes.

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Vários teóricos já discutiram amplamente sobre o tema colocando em discussão a questão da autonomia nas tomadas de decisões, tanto por parte dos membros da escola tanto quanto pelos da comunidade a qual a mesma pertence assegurando assim uma democratização na gestão escolar.

Nesse sentido, esse projeto poderá orientar o trabalho e as ações da escola por meio de diversas formas de planejamentos todas integradas no diálogo na busca de soluções dos problemas, com base na ação coletiva entre as instituições escolar e familiar.

7- REFERENCIAL TEÓRICO:

A ineficácia da família e da escola está levando ambas a uma “crise existencial” e tornando-se tema de livros, artigos, discursos, onde intercalam expressões de mudança como reinventar, , rever, resgatar, transformar, ao lado de outras expressões indicativas de mudança, como cooperação, coletivo, humano, diversidade, comunidade, interação, afetividade, resiliência, flexibilização,abertura, participação, parcerias e tantas outras; de modo que, a união, como um meio de minimizar esse quadro de crise, traz consigo a síntese dessas expressões. Muitos desses termos, implícita ou explicitamente estão presentes na fala de Libâneo (2001) ao fazer referência à gestão democrática:

A gestão democrática participativa valoriza a participação da comunidade escolar no processo de tomada de decisão, concebe a docência como trabalho interativo, aposta na construção coletiva de objetivos e das práticas escolares, no diálogo e na busca do

consenso. Libâneo (2001, p.131-132)

Ações pensadas e decididas no coletivo, são princípios da gestão democrática que apontam dessa forma, para que a escola possa dar conta de sua função social, ou seja ensinar bem e preparar os indivíduos para exercer a cidadania e o trabalho no contexto de uma sociedade complexa, enquanto se realizam como pessoa (VIEIRA, 2002), vê-se a necessidade da sua articulação de forma sistemática e contínua com a comunidade, em particular, os familiares diretamente envolvidos.

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Na fala de Gomes (2005, p.295), “a escola é comparável a uma arena competitivo – conflitual, onde se encontram pelo menos duas gerações”; mediar tais conflitos não é tarefa fácil, nem tampouco incumbência exclusiva da escola. A Lei 9394/96-LDB (art. 4º), ao tratar dos princípios e fins da educação, explicita: “a educação, dever da família e do Estado...tem por finalidade o pleno desenvolvimento educacional...” e ainda, a mesma Lei coloca, “os estabelecimentos de ensino terão a incumbência de ... articular-se com as famílias ... criando processos de integração...”.

Para Libâneo (2003) a relação escola comunidade está assegurada numa organização de atividades.

Implica ações que envolvem a escola e suas relações externas, tais como os níveis superiores de gestão do sistema escolar, os pais, as organizações políticas e comunitárias, as cidades e os equipamentos urbanos. O objetivo dessas atividades é buscar as possibilidades de cooperação e de apoio, oferecidas pelas diferentes instituições, que contribuam para o aprimoramento do trabalho da escola, isto é, para as atividades de ensino e de educação dos alunos. Espera-se especialmente, que os pais atuam na gestão escolar mediante canais de participação bem definidos. Libâneo (2003), p.348-349

Desta forma, podemos inferir que é de responsabilidade da escola a participação efetiva da comunidade na mesma. sem dúvidas inúmeras são as vantagens dessa participação, porém reconhece-se que há inúmeros obstáculos em relação a tal participação. Essa participação deve ser entendida como uma questão política, que auxilia na construção da cidadania ,por isso a escola não deve desistir . O incentivo e a implantação dos conselhos escolares que devem atuar de maneira ativa e autônoma é, por exemplo, um bom começo para efetivas mudanças no padrão de participação da comunidade..

Libâneo (2003) argumenta que “a ausência da comunidade na escola pública torna-se mais difícil a avaliação da qualidade do ensino ofertado”. Os pais, até mesmo mais que os alunos, como co-usuário da escola, são capazes de apontar

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problemas e, muitas vezes, sugerir ações para solução deles. É ainda importante realizar, além de todos esses aspectos, a divisão do poder na escola possibilitando a comunidade participar da tomada de decisões.

A relação entre escola e comunidade precisa ser um espaço aberto onde favoreça e solicite a participação de toda essa abertura e aponta para o caráter interdependente da escola.

8- METODOLOGIA:

Esta será uma pesquisa aplicada e descritiva que será realizada na Escola Municipal prazeres e consistirá em amostras intencionais com levantamento de dados por meio de questionários com a ajuda dos funcionários da escola, dos alunos, da família, e da comunidade a qual a escola está inserida, serão feitas pesquisas bibliográficas,estudo dos PCNS, bem como pesquisa de campo qualitativa, consultas na internet que servirão de subsídios para o enriquecimento da mesma.

9- CRONOGRAMA:

ETAPAS 1ª SEMANA 2ª SEMANA 3ª SEMANA 4ª SEMANA

Pesquisa bibliográfica X X Análise de dados X X Metodologia da pesquisa X X Elaboração do trabalho X X Revisão gramatical e ortográfica X Revisão final X Defesa do projeto X

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10- CONSIDERAÇÕES FINAIS

Sendo assim, conclui-se que, dentro do contexto da pesquisa apresentada, com o intuito de responder à questão norteadora colocada no primeiro capítulo, a qual questiona de que forma a relação família-escola pode contribuir para a construção da identidade, da autonomia e cidadania do aluno, a sociedade necessita dessa parceria de sucesso entre ambas as instituições, pois só assim poderá, realmente, fazer uma educação de qualidade e que possa promover o bem estar de todos.

A realização de atividades que permitam o envolvimento das famílias, a criação de momentos de integração entre pais, alunos e comunidade escolar, mostrando-lhes o quanto eles são importantes na vida escolar de seus filhos, são ações a serem pensadas pela escola.

Conforme foi possível observar nos resultados da pesquisa de campo, a ausência dos pais se dá principalmente por falta de tempo, em função dos compromissos de trabalho, entretanto, mesmo os pais ausentes, são concordes na opinião de que a interação entre a família e a escola só tem a contribuir para o processo educacional.

Um outro aspecto apontado, trata-se da tendência que a escola tem de reduzir a família à figura materna, não propondo atividades que envolvam a totalidade da constituição familiar, como pais, irmãos e demais familiares.

É possível compreender, diante da proximidade da família e da escola que, as características e particularidades marcam a trajetória de cada família e conseqüentemente, do educando a quem atendemos. Tais informações são dados preciosos para que possamos avaliar o êxito de nossas ações enquanto educadores, identificar demandas e construir propostas educacionais compatíveis com a nossa realidade.

Participar implica em ouvir e expor a opinião própria, sobretudo, trata-se da possibilidade de uma ação coletivamente construída por todas as partes envolvidas no processo ensino-aprendizagem, e compartilhar eqüitativamente de cada etapa do processo educacional, resguardadas as particularidades dos sujeitos envolvidos. Ao

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invés da família ser chamada ou convocada na escola apenas quando as coisas não andam bem, quando as notas estão baixas, ou quando se precisa de uma ajuda pontual; ela deve ser vista de forma participativa, uma co-autora do processo educativo escolar e, conseqüentemente, se envolver mais diretamente na concretização do mesmo. Desta forma, respondendo a questão mencionada, observamos que a relação família-escola é de extrema importância na construção da identidade e autonomia do aluno, a partir do momento em que o acompanhamento desta, durante o processo educacional,leva a aquisição de segurança por parte dos filhos, que se sentem duplamente amparados, ora pelo professor ora pelos pais, o que irá incorrer no favorecimento do processo ensino-aprendizagem.

11- REFERÊNCIAS

VIEIRA, S. L. (org) Gestão da escola: desafios a enfrentar. Rio de Janeiro:DP&A, 2002.

LIBANEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F.; TOSCHI, M. S. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003.

GOMES, C. A. A escola de qualidade para todos: abrindo as camadas da cebola. Ensaio: aval. Pol. Públ. Educ., Rio de Janeiro, v.13, n.48, p.281-306, jul./set.2005. http://amigosdaescola.globo.com http://www.educ.fc.ul.pt/recentes/mpfip/pdfs/adelinavillasboas.pdf http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/escola-familia-como-parceiras-423328.shtml http://pt.scribd.com/doc/19378495/TRABALHO-DE-PRATICA-PEDAGOGICA-FAMILIA-E-COMUNIDADE

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