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Estudo Técnico de Gases Medicinais. Estudo nº 5 Versão 1.00

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Academic year: 2021

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GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO Governador: Eduardo Henrique Accioly Campos Vice-governador: João Soares Lyra Neto

SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO José Ricardo Wanderley Dantas de Oliveira SECRETARIA EXECUTIVA DE ADMINISTRAÇÃO Leonildo da Silva Sales Moutinho

GERÊNCIA GERAL DE COMPRAS, CONTRATOS E LICITAÇÕES Diego Targino de Moraes Rocha

GERÊNCIA DE COMPRAS CORPORATIVAS Marina Figueirôa Soares

EQUIPE TÉCNICA Lillian Costa Ferreira

Silvia Taciana Figuerêdo Silva Wellington Bezerra de Melo Maria da Glória Barbosa Farias PROGRAMAÇÃO VISUAL Zilmara Simone Aragão

Secretaria Executiva de Administração

Rua Madre de Deus, nº 27, Edf. Votorantim - 7º andar, Bairro do Recife, Recife / PE CEP: 50.030-906

Telefones: (81) 3183-7740 | 3183-7730 Fax: (81) 3183-7749

E-mail: seadm@sad.pe.gov.br

Estudo Técnico de Prestação de Serviço de Distribuição e Fornecimento Contínuo de Gases Medicinais

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APRESENTAÇÃO

O presente estudo foi desenvolvido de forma abrangente, levando-se em consideração a experiência e os dados históricos do Estado de Pernambuco, além de normas técnicas e legislação vigente.

Tem por objetivo estabelecer os requisitos mínimos a serem observados na contratação de serviços de distribuição e fornecimento contínuo de Gases Medicinais aos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde pertencentes ao Governo do Estado de Pernambuco.

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SUMÁRIO

1. Terminologia ... 05

2. Instruções Gerais ... 07

3. Especificações Técnicas ... 09

3.A. Distribuição e Fornecimento contínuo de Gases Medicinais ... 09

3.B. Locação de Central Geradora de Ar Medicinal... 22

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1. TERMINOLOGIA

Para facilitar a compreensão dos termos utilizados neste documento, segue lista contendo as suas definições, de acordo com as Resoluções ANVISA RDC 50/2002, RDC 69/2008 e RDC 70/2008, consolidadas com alterações introduzidas por resoluções posteriores, e pela norma ABNT NBR 12.188.

1.1. Estabelecimento Assistencial de Saúde (EAS): denominação dada a qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população, que demande o acesso de pacientes, em regime de internação ou não, qualquer que seja o seu nível de complexidade.

1.2. Gás medicinal: gás ou mistura de gases destinados a tratar ou prevenir doenças em humanos ou administrados a humanos para fins de diagnóstico médico ou para restaurar, corrigir ou +modificar funções fisiológicas.

1.3. Gás ou líquido criogênico: gás refrigerado e liquefeito com ponto de ebulição menor ou igual a -150°C na pressão absoluta de 101,3 kPa.

1.4. Gás liquefeito: gás embalado sob pressão que é parcialmente líquido (gás sobre um líquido) acima de -50°C.

1.5. Gás comprimido: qualquer gás ou mistura de gases que exerça no recipiente uma pressão absoluta maior ou igual a 280 kPa a 20°C.

1.6. Recipiente: qualquer embalagem que esteja em contato direto com o gás medicinal como, por exemplo, tanque, caminhão-tanque ou cilindro.

1.7. Tanque criogênico fixo: ou tanque de armazenagem fixo, é um recipiente estacionário com isolamento térmico, destinado à armazenagem de gases medicinais na forma de líquido criogênico. Mediante um vaporizador, os gases voltam ao seu estado natural à temperatura ambiente. Esse tipo de instalação deve manter um suprimento reserva para atender possíveis emergências, devendo automaticamente em funcionamento quando a pressão mínima de operação preestabelecida do suprimento primário (tanque) for atingida.

1.8. Caminhão-tanque: veículo contendo um recipiente de grande porte afixado para o transporte de líquidos criogênicos.

1.9. Cilindro: recipiente de aço ou alumínio transportável e pressurizado com capacidade medida em volume de água que não exceda 150 litros. Devem ser utilizados apenas no caso de emergência e uso eventual ou ainda nos casos onde não há atendimento dos gases liquefeitos por meio da rede.

1.10. Central Geradora de Ar Medicinal: equipamento que capta o ar do meio ambiente e realiza seu tratamento através de compressores, filtros e secadores, possibilitando a sua posterior utilização como Ar Medicinal.

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1.11. Reservatório Pulmão: equipamento que armazena o Ar Medicinal gerado pelo sistema da Central Geradora de Ar Medicinal.

1.12. Manutenção preventiva: contempla os serviços efetuados para manter os equipamentos funcionando em condições normais, tendo como objetivo diminuir as possibilidades de paralisações, compreendendo: manutenção do bom estado de conservação, substituição de componentes que comprometam o bom funcionamento, modificações necessárias com objetivo de atualização dos aparelhos, limpeza, regulagem, inspeção, calibração e testes, entre outras ações que garantam a operacionalização dos equipamentos.

1.13. Manutenção corretiva: contempla os serviços de reparos com a finalidade de eliminar todos os defeitos existentes nos equipamentos por meio do diagnóstico do defeito apresentado, bem como da correção de anormalidades e da realização de testes e calibrações que sejam necessárias para garantir o retorno do equipamento às condições normais de funcionamento.

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2. INSTRUÇÕES GERAIS

Para melhor utilização das informações e dos dados constantes deste estudo, devem ser observadas as instruções gerais a seguir:

1. A decisão da escolha da contratação de serviços de distribuição e fornecimento contínuo de Gases Medicinais deverá estar embasada em análise criteriosa das reais necessidades das Unidades de Saúde que utilizarão o serviço, considerando-se as Especificações Técnicas do presente estudo e a legislação específica que regulamenta esse tipo de atividade.

2. Nesse sentido, sugere-se que, previamente à abertura do procedimento licitatório, os EAS realizem estudo para análise da existência e/ou amplitude da rede canalizada de distribuição de Gases Medicinais, verificando a possibilidade de implantação e/ou ampliação da mesma. Essa análise deverá demonstrar se tais modificações podem trazer vantagens econômicas ao EAS, bem como demonstrar o melhor atendimento ao interesse público advindo da centralização, ou não, do suprimento de Gases Medicinais.

3. O mesmo projeto básico deverá contemplar os serviços de manutenção preventiva e corretiva, incluindo eventual reposição de peças dos equipamentos fornecidos.

4. As composições de preços devem contemplar todos os custos e despesas relacionados à prestação dos serviços, tais como salários, encargos sociais, trabalhistas e previdenciários, impostos e taxas, transporte e deslocamento, convênios, administração e demais despesas decorrentes da contratação.

5. Unidades de medida padronizadas para o fornecimento de gases:

Gás Oxigênio Liquefeito Oxigênio Não Liquefeito Ar Medicinal Nitrogênio Gasoso Óxido Nitroso Dióxido de Carbono Acetileno Unidade Kg Kg Kg N O

TA Recomenda-se a leitura dos procedimentos administrativos descritos no

link “Licitações Centralizadas na SAD e Autorizações”, antes de iniciar o

detalhamento dos Estudos Técnicos.

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6. Para a contratação de módulos geradores, a unidade de medida deve ser:

Capacidade de Produção de Ar Comprimido Medicinal M³/h

Capacidade de Produção de Vácuo M³/h

7. O horário de execução dos serviços deverá ser definido de forma a atender às necessidades e especificidades da unidade CONTRATANTE.

8. Como as exigências estabelecidas nas Especificações Técnicas são, em princípio, de uso comum aos órgãos da administração pública estadual e são de cunho abrangente, as especificidades dos serviços de gases medicinais que se apresentem como importantes para cada CONTRATANTE deverão ser consideradas, tanto na adaptação das Especificações Técnicas, como na composição dos respectivos preços dos serviços. Tais ajustes e adaptações deverão ser submetidos à apreciação prévia da Gerência Geral de Compras, Contratos e Licitações da Secretaria de Administração do Estado de Pernambuco-SAD.

9. Os prazos aqui fixados poderão sofrer alterações desde que justificados pela unidade CONTRATANTE.

10. Para reajustamento dos preços deverão ser observadas as disposições contidas na Lei Estadual nº 12.525/03 e alterações posteriores da Lei Estadual nº 12.932/05. O aditamento de contrato, referente ao objeto deste estudo, deverá ter como parte integrante as planilhas de custos atualizadas, observadas as disposições contidas nas citadas Leis.

NOMENCLATURA RECOMENDADA PARA A DEFINIÇÃO DO OBJETO

 “Prestação de Serviços de distribuição e fornecimento contínuo de Gases Medicinais”.  “Prestação de Serviços de locação de Central Geradora de Ar Medicinal”.

 “Prestação de Serviços de locação de Central Geradora de Vácuo Clínico”.

N

O

TA

Os serviços tratados no presente estudo, por possuírem especificações técnicas distintas, serão descritos em módulos separados, sendo um para os serviços de Distribuição e Fornecimento contínuo de Gases Medicinais, outro para serviço de Locação de Central geradora de Ar Medicinal, e um terceiro módulo descrevendo a Locação de Central Geradora de Vácuo Clínico.

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3. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

1. Objeto da Prestação dos Serviços

1.1. Contratação de empresa especializada na prestação de serviços de distribuição e fornecimento contínuo de Gases Medicinais, incluindo cessão em regime de comodato de Tanque Criogênico (para armazenagem de O2 Líquido), cilindros e central de reserva, bem como calibração dos equipamentos fornecidos, de acordo com a Norma EA/04-02, capacitação na operação das centrais e suas instalações, além de manutenção preventiva e corretiva.

2. Descrição dos Serviços

2.1. A prestação de serviços de distribuição e fornecimento contínuo de Gás Medicinal contempla: 2.1.1. Fornecimento dos Gases Medicinais, de acordo com as especificações descritas neste

estudo;

2.1.2. Especificamente para os Estabelecimentos de Saúde que utilizam Oxigênio Medicinal Liquefeito: execução dos serviços de cessão em comodato e consequente instalação de Tanque Criogênico, com capacidade para atender à demanda do hospital;

2.1.3. Fornecimento, em regime de comodato, dos cilindros a serem utilizados pelo Hospital; 2.1.4. Fornecimento, em regime de comodato, do Sistema de bateria reserva, em quantidade suficiente para pelo menos mais 06 (seis) horas de fornecimento contínuo desses gases. Considera-se que também faz parte desta reserva mais 06 (seis) horas de fornecimento contínuo ao hospital, dos demais gases;

2.1.5. Manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos necessários ao funcionamento de todo o sistema, além da calibração dos equipamentos indicadores de volume, pressão e envolvidos com os aspectos de segurança do sistema (válvulas e etc.).

A

Prestação de serviços de distribuição e fornecimento contínuo de gases medicinais

(10)

2.2. Os gases medicinais comprimidos e liquefeitos a serem fornecidos devem ter as especificações técnicas em explícita conformidade com a qualidade preconizada em compêndios oficiais reconhecidos pela ANVISA, de acordo com os subitens 11.1. e 12.1. da Resolução ANVISA RDC no. 69/2008, com as seguintes especificações técnicas, quanto às suas características, as quais deverão ser rigorosamente atendidas:

Gás Características Físico Químicas Grau de pureza mínimo

Oxigênio Medicinal Liquefeito Inodoro, Insípido 99,50% Não-inflamável Comburente Peso Molecular = 31,9988 Produto sem efeito toxicológico

Oxigênio Medicinal Não Liquefeito Inodoro, Insípido 99,50% Não-inflamável Comburente Peso Molecular = 31,9988 Produto sem efeito toxicológico

Ar Comprimido Medicinal Inodoro, Insípido 99,50% Não-inflamável Elementos componentes: 79% N2 e 21% O2 Peso Molecular = 28,975 Acetileno Inodoro, Incolor Inflamável Comburente Peso molecular = 26,038 Óxido Nitroso Incolor, Insípido 98,00% Não-inflamável Comburente Peso Molecular = 44,0128 Gás Carbônico Medicinal Inodoro, Incolor 99,50% Não-inflamável Peso Molecular = 44,01 Nitrogênio Medicinal Não Liquefeito

Incolor, Insípido, Inodoro

99,50% Não-inflamável

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2.3. Os gases medicinais fornecidos devem ser armazenados em tanques criogênicos ou cilindros transportáveis, em conformidade com as prescrições da Norma NBR nº 12.188 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), bem como da Resolução ANVISA RDC nº 50/2002, consolidada com as alterações introduzidas por resoluções posteriores.

2.4. As instalações de suprimento por tanques criogênicos devem respeitar os padrões definidos na norma ABNT NBR no 12.188/2003.

2.5. Os cilindros e o tanque criogênico devem estar dimensionados de forma a assegurar o fornecimento ininterrupto dos gases.

2.6. Os cilindros devem seguir as especificações da norma ABNT NBR nº 12.176/1999. 2.7. Da Instalação da Central de Gases:

2.7.1. As centrais de suprimento de Gases Medicinais devem respeitar os padrões definidos na norma ABNT NBR nº 12.188/2003.

2.7.2. O local destinado, em primeiro momento, à instalação do sistema licitado deverá ser o já existente no hospital.

2.7.3. Julgando a CONTRATANTE conveniente, no decorrer do contrato, realizar a mudança da área destinada à central de gases para outro local no hospital, deverá providenciar a edificação da estrutura dessa nova área por conta própria. A CONTRATADA deverá responsabilizar-se apenas pela movimentação do tanque e demais acessórios para o outro local, sem qualquer ônus à CONTRATANTE.

2.7.4. A entrega de todos os pontos elétricos necessários na Central de Gases será da inteira responsabilidade da CONTRATANTE, que deverá receber da CONTRATADA um relatório contendo todas as especificações de cabos, tomadas e quadros elétricos recomendados.

2.7.5. O consumo de energia da central de gases será de responsabilidade da CONTRATANTE. 2.7.6. A rede de distribuição de responsabilidade da CONTRATADA é definida como sendo

toda a rede referente à central de estocagem, até a entrada desta rede no hospital. 2.7.7. A rede de distribuição de responsabilidade da CONTRATANTE é definida como sendo

toda rede interna à edificação do hospital.

2.7.8. A instalação dos tanques, centrais de suprimento principal e de reserva será realizada exclusivamente pela CONTRATADA, no prazo determinado pela CONTRATANTE. 2.7.9. A CONTRATADA deve atender a todas as medidas de segurança aplicáveis à instalação

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da CONTRATANTE em plena condição de funcionamento, com infraestrutura adequada à sua utilização e boa apresentação nas instalações dos equipamentos, acessórios e cilindros.

2.7.10. Sendo necessária, a CONTRATADA deverá fazer a interligação da rede de distribuição pré-existente no hospital, com a central de estocagem e seus diversos equipamentos. Nesse momento deverá executar teste de pressão e estanqueidade no sentido de verificar a existência, ou não, de qualquer vazamento na rede de distribuição de sua responsabilidade, observando os aspectos de segurança necessários.

2.7.11. A interligação deverá ser realizada em trecho de tubulação cujo diâmetro seja suficiente ao perfeito suprimento dos gases, mantendo as capacidades de fluxo e vazão atuais. As tubulações utilizadas deverão ser em tubo de cobre, sem costura, hidrolar, classe A, limpas e tratadas previamente, para uso dos gases ao qual serão utilizadas, e as conexões em cobre ou latão soldadas com solda prata 35%, para a interligação do sistema com a tubulação da rede já existente, pintadas nas cores padronizadas pela ABNT NBR nº 12.188/2003, fixadas com suportes de metal, confeccionados para esta finalidade, devidamente tratados e em intervalos definidos pela citada norma.

2.7.12. Todos os equipamentos e ferramentas necessários à instalação dos equipamentos deverão ser fornecidos pela CONTRATADA .

2.7.13. A instalação deverá ser realizada por meio de profissionais técnicos qualificados da CONTRATADA, que deverão estar subordinados a um Responsável Técnico da Contratada, devidamente registrado no CREA.

2.7.14. Juntamente com a entrega e a instalação dos equipamentos, a Contratada deverá entregar ao Contratante toda a documentação técnica e de segurança e fornecer orientação quanto às regras de guarda e exibição desses documentos.

2.7.15. Ao final dos serviços de instalação, a equipe da CONTRATADA, responsável pelo procedimento, deverá emitir relatório dos serviços realizados, em conformidade com a Norma ABNT NBR nº 12.188/2003.

2.7.16. A responsabilidade por toda a carga e descarga dos materiais relacionados com o abastecimento de gases será da CONTRATADA.

2.7.17. Durante as operações de descarregamento, os volumes devem ser manuseados com o máximo cuidado pertinente à atividade realizada.

2.7.18. A partida do sistema é de responsabilidade da CONTRATADA e deverá ser acompanhada pela CONTRATANTE, através de um preposto designado por esta.

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2.8. Do Transporte dos Gases:

2.8.1. A CONTRATADA deverá responsabilizar-se pelo transporte horizontal e vertical de todos os equipamentos contratados até o local destinado às suas instalações.

2.8.2. O transporte dos cilindros deve ser realizado de acordo com as prescrições da Resolução ANVISA RDC nº 69/2008, consolidada com as alterações introduzidas por resoluções posteriores, devendo os mesmos estar estivados nos veículos de maneira que não possam se deslocar, cair ou tombar.

2.8.3. Os cilindros contendo produtos de naturezas diferentes devem ser separados segundo os respectivos símbolos de risco.

2.8.4. Todos os gases transportados pela CONTRATADA devem estar adequadamente classificados, marcados e rotulados, conforme declaração emitida pela própria CONTRATADA, constante na documentação de transporte.

2.8.5. A etiqueta de colarinho deve estar colocada na parte superior do cilindro identificando: o nome do produto, as precauções e a classificação do gás acondicionado, conforme a Resolução nº 420/2004 da ANTT, consolidada com as alterações introduzidas por resoluções posteriores. O rótulo de corpo do cilindro deve conter o símbolo de identificação de risco do gás nele armazenado, bem como descrever suas principais características, os procedimentos de emergência e o potencial de risco.

2.8.6. Os cilindros e tubulações de gases deverão obedecer às cores padronizadas conforme norma ABNT NBR nº 12.176/1999, na seguinte disposição:

Gás Cor

Oxigênio Liquefeito Verde Oxigênio Não Liquefeito Verde Ar Medicinal Amarelo

Acetileno Bordô Óxido Nitroso Azul Marinho Gás Carbônico Alumínio Nitrogênio Não Liquefeito Cinza Claro

2.8.7. O transporte dos equipamentos e dos gases deverá ser realizado pela CONTRATADA em caminhões especiais, seguindo o estabelecido no Decreto Lei N.º 96.044 de 18/05/88 do Ministério dos Transportes e na Resolução nº 420/2004 da ANTT, consolidada com as alterações introduzidas por resoluções posteriores.

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2.9. Do Abastecimento e Armazenamento:

2.9.1. A empresa CONTRATADA deverá fornecer o produto objeto deste estudo de forma contínua e dinâmica, obedecendo aos critérios exigíveis de qualidade e segurança, assegurando o fornecimento ininterrupto dos gases.

2.9.2. Os produtos poderão ser fornecidos de acordo com a necessidade de cada hospital, através de cronograma previamente estabelecido pela CONTRATANTE.

2.9.3. O dimensionamento do número de cilindros deverá ser feito levando em conta a probabilidade de existência de unidades defeituosas, devendo, portanto, haver uma quantidade suficiente de cilindros adicionais ao consumo normal, de modo a suprir possíveis imprevistos.

2.9.4. No caso de reabastecimento de cilindros fornecidos pela CONTRATADA não será admitido reabastecimento daqueles que estiverem com testes periódicos vencidos, ficando sob a responsabilidade da CONTRATADA, providenciar a troca desses cilindros sem ônus adicional à CONTRATANTE.

2.9.5. Os horários ideais para abastecimento são das 08:00 às 15:00 horas, de segunda a sexta feira. No entanto, a CONTRATANTE, se assim lhe for conveniente, poderá definir períodos com maiores intervalos para a realização do serviço.

2.9.6. Não deverão ser aceitos mais de um abastecimento por dia do mesmo tipo de gás, excetuando-se os casos emergenciais, provocados por motivo de força maior.

2.9.7. O estoque disponível mínimo para reabastecimento do tanque criogênico é de 96 h de fornecimento contínuo.

2.9.8. Havendo a concordância da CONTRATANTE, quando o estoque disponível for insuficiente ao atendimento por período superior a 96 horas, poderá a CONTRATADA abastecer nos finais de semana e feriados.

2.9.9. Os fornecimentos excepcionais aos sábados, domingos e feriados deverão, impreterivelmente, serem negociados com o gestor da Engenharia do hospital ou com seu diretor.

2.9.10. Todos os abastecimentos deverão ocorrer sob a supervisão da CONTRATANTE que determinará um preposto para conferir os volumes e quantidades de cilindros a serem adquiridos naquela ocasião e atestar o recebimento dos produtos.

2.9.11. No momento anterior ao abastecimento do tanque criogênico um funcionário do CONTRATANTE deve efetuar a verificação do manômetro e do medidor de nível do tanque, e anotar a leitura em planilha de controle específica. A mesma verificação e

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anotação devem ser realizadas após o abastecimento do tanque, obtendo-se assim, por diferença de volume, a quantidade de gás abastecida.

2.9.12. Durante o abastecimento dos tanques criogênicos ou entrega dos cilindros, os técnicos da CONTRATADA deverão utilizar dispositivos que garantam a segurança total do procedimento e dos profissionais envolvidos, inclusive os EPIs – Equipamentos de Proteção Individual – devidos, tais como luva de raspa, botas com biqueira de aço, óculos e capacete. Cabe à CONTRATADA providenciar tais dispositivos.

2.9.13. Todos os cilindros deverão ser entregues lacrados e estar em perfeito estado de conservação, possuindo capacete de proteção de válvulas, móvel ou fixo. Caso contrário, deverão ser devolvidos à CONTRATADA.

2.9.14. Os cilindros estocados, fora de uso, devem permanecer com os capacetes de proteção das válvulas devidamente acoplados, e identificados cheios e vazios.

2.9.15. O produto não deverá ser considerado recebido pela CONTRATANTE, se não houver o devido atesto na nota de recebimento/entrega, por funcionário autorizado, obedecendo a todas as especificações descritas neste estudo.

2.9.16. A CONTRATADA deverá manter-se em constante sobreaviso, para os casos de atendimentos emergenciais, fora dos horários especificados, disponibilizando números de telefones da sua central de atendimento, que deve estar em funcionamento 24 h por dia e durante todos os dias do ano.

2.9.17. Os gases medicinais a serem fornecidos pela CONTRATADA devem ser armazenados em tanques criogênicos (quando aplicável) ou cilindros transportáveis, segundo a Resolução ANVISA RDC nº 50/2002, consolidada com as alterações introduzidas por resoluções posteriores.

2.9.18. Para os casos de suprimento por tanques criogênicos, a CONTRATADA deve respeitar os padrões definidos na norma ABNT NBR nº 12.188/2003, sendo composto por uma unidade de suprimento primário (tanque criogênico), uma unidade secundária, formada por um tanque criogênico com capacidade mínima de 10% do tanque principal e/ou uma unidade de suprimento reserva formada por central de cilindros, variando de acordo com as necessidades e características estruturais de cada unidade de saúde. Tal medida tem por finalidade garantir o fornecimento ininterrupto dos gases.

2.9.19. No caso de falha de operação no suprimento primário, o acionamento da reserva deverá ser automático e imediato.

2.9.20. A Central Reserva deverá estar dimensionada para apresentar capacidade de autonomia de no mínimo 06 (seis) horas de fornecimento de gases.

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2.9.21. Quando da utilização de tanques criogênicos, a CONTRATADA deverá fornecer tabela com a pressão de trabalho do hospital, assinada pelo responsável da empresa, relacionando a leitura do indicador de nível (expressa em pol. de H2O ou unidade equivalente) com a quantidade de gás contida em M³ em condição “standard”, isto é 21°C e 760 mmHg.

2.9.22. Para permitir a verificação da tabela, mencionada no subitem anterior, a CONTRATADA deverá apresentar declaração informando os dados do diâmetro interno do tanque criogênico utilizado, devidamente atestado pelo engenheiro responsável técnico. 2.9.23. Nos casos onde as cidades são localizadas acima do nível do mar, tomar-se-á como

base as condições da referida cidade. 2.10. Da Manutenção:

2.10.1. A empresa CONTRATADA será responsável pela manutenção preventiva e corretiva dos sistemas de abastecimento e armazenamento de Gases Medicinais, mantendo equipe treinada e peças de reposição em prontidão para quaisquer eventualidades, atendendo às necessidades de maneira rápida e eficaz com exclusivo sistema de apoio à manutenção.

2.10.2. Os critérios das Manutenções Preventivas e Corretivas devem seguir o estabelecido nas normas técnicas vigentes e nas prescrições do fabricante dos equipamentos, de forma a assegurar o fornecimento ininterrupto dos gases.

2.10.3. A manutenção PREVENTIVA contempla os serviços efetuados para manter os equipamentos funcionando em condições normais, tendo como objetivo diminuir as possibilidades de paralisações, compreendendo: manutenção do bom estado de conservação, substituição de componentes que comprometam o bom funcionamento, modificações necessárias com objetivo de atualização dos aparelhos, limpeza, regulagem, inspeção, calibração e testes, entre outras ações que garantam a operacionalização dos equipamentos.

2.10.4. A manutenção CORRETIVA contempla os serviços de reparos com a finalidade de eliminar todos os defeitos existentes nos equipamentos por meio do diagnóstico do defeito apresentado, bem como, da correção de anormalidades e da realização de testes e calibrações que sejam necessárias para garantir o retorno do equipamento às condições normais de funcionamento.

2.10.5. Juntamente com a instalação dos equipamentos a CONTRATADA deverá entregar cronograma detalhado das atividades de manutenção preventiva para aprovação da CONTRATANTE.

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2.10.6. As Manutenções Preventivas deverão ser efetuadas em data e horário previamente estabelecidos, de comum acordo, de modo que não interfiram nas atividades da unidade.

2.10.7. Os profissionais envolvidos na manutenção devem ser devidamente qualificados, estando subordinados a um Responsável Técnico da CONTRATADA, com registro atualizado no CREA.

2.10.8. A cada visita, tanto preventiva como corretiva os técnicos deverão se reportar à CONTRATANTE os quais emitirão relatórios minuciosos dos serviços realizados.

2.10.9. Qualquer procedimento de manutenção da rede de abastecimento não poderá interromper o suprimento de gases ao EAS. Desta forma, a CONTRATADA deverá certificar-se das medidas necessárias para evitar interrupções.

2.10.10. O atendimento ao chamado de necessidades de manutenção técnica corretiva deverá ser efetuado no prazo máximo de 02 (duas) horas para os EAS da Região Metropolitana de Recife, e 04 (quatro) horas para os do interior do Estado, contadas a partir do registro comprovado do chamado junto à CONTRATADA.

2.10.11. Os procedimentos de manutenção dos cilindros deverão, obrigatoriamente, ser efetuados nas dependências da CONTRATADA.

2.10.12. Durante as manutenções, os técnicos da CONTRATADA deverão utilizar dispositivos que garantam a segurança total dos procedimentos e dos profissionais envolvidos, sendo de responsabilidade da CONTRATADA providenciar tais dispositivos.

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3. Obrigações e Responsabilidades do Contratante 3.1. A CONTRATANTE se obriga a:

3.1.1. Exercer a fiscalização dos serviços por técnicos especialmente designados.

3.1.2. Expedir Autorização de Serviços, com antecedência mínima de 05 (cinco) dias úteis da data de início da sua execução.

3.1.3. Designar a área responsável pela gestão do contrato e acompanhamento dos serviços, disponibilizando os respectivos telefones de contato à CONTRATADA.

3.1.4. Encaminhar a liberação de pagamento das faturas de prestação de serviços aprovadas. 3.1.5. Facilitar, por todos os meios a sua disposição, o exercício das funções da

CONTRATADA, fornecendo-lhe acesso às suas instalações, promovendo o bom entendimento entre seus funcionários e os empregados da prestadora de serviços e cumprindo com as obrigações pré-estabelecidas.

3.1.6. Prestar aos empregados da CONTRATADA informações e esclarecimentos que eventualmente venham a ser solicitados e que digam respeito à natureza dos serviços que tenham a executar.

3.1.7. Notificar a CONTRATADA de qualquer irregularidade encontrada no fornecimento dos serviços.

3.1.8. Fornecer as informações sobre local e horário para abastecimento.

3.1.9. Utilizar e manter em perfeitas condições de asseio e segurança os cilindros, o(s) tanque(s) e o(s) equipamento(s) da CONTRATADA, zelando por seu bom funcionamento e conservação.

3.1.10. Permitir que funcionários habilitados e prepostos da CONTRATADA examinem os cilindros, o(s) tanque(s) e a central de suprimento sempre que necessário, verificando a observância das normas aplicáveis.

3.1.11. Usar os cilindros e o(s) tanque(s) exclusivamente para acondicionamento de gases medicinais, adquiridos da CONTRATADA, sob a pena de responder por perdas e danos na forma da lei.

3.1.12. Devolver à CONTRATADA os referidos equipamentos caso, por qualquer razão, deixe de utilizá-los.

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4. Obrigações e Responsabilidades da Contratada

4.1. A CONTRATADA, além do cumprimento das obrigações previstas nos artigos 67 a 70 da Lei 8.666/93, deverá:

4.1.1. Responsabilizar-se integralmente pelos serviços contratados, nos termos da legislação vigente.

4.1.2. Garantir o abastecimento ininterrupto dos gases medicinais para uso médico-hospitalar, na quantidade e especificações descritas no Termo de Referência.

4.1.3. Fornecer, em regime de comodato, os recipientes necessários ao suprimento e armazenamento dos gases.

4.1.4. Realizar as manutenções preventivas e corretivas, que serão registradas em formulários específicos, fornecidos pela CONTRATADA e analisados pela CONTRATANTE. Esses formulários deverão conter todas as ocorrências verificadas no referido equipamento, além de outros registros julgados necessários.

4.1.5. Providenciar a instalação do Tanque Criogênico e da Central Reserva, no prazo de até 90 (noventa) dias corridos, contados a partir da data de assinatura do contrato. 4.1.6. Manter técnico responsável pela instalação e manutenção dos sistemas de

armazenamento e pela distribuição dos gases medicinais, legalmente habilitado pelo Conselho de Classe competente, seguindo o que determina a Resolução da ANVISA RDC nº 189/2003, podendo referido profissional ser substituído por outro, de experiência equivalente ou superior, desde que tal substituição seja aprovada pela Administração.

4.1.7. Apresentar o Certificado de Responsabilidade Técnica do profissional responsável pela instalação e manutenção dos sistemas de armazenamento e pela distribuição dos gases dentro dos EAS.

4.1.8. Providenciar o recolhimento de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) junto ao CREA, dos serviços a serem realizados.

4.1.9. Garantir os serviços executados durante toda a vigência do contrato, incluindo nessa garantia, mão de obra qualificada e peças de reposição.

4.1.10. Oferecer treinamento ao pessoal da CONTRATANTE sobre a operação/funcionamento dos Tanques, Centrais de Cilindros e movimentação de cilindros no ambiente hospitalar, bem como procedimentos básicos de segurança e o correto manuseio dos equipamentos.

4.1.11. Responsabilizar-se pela segurança do trabalho de seus empregados, em especial durante o transporte e descarga dos gases, bem como durante a realização dos serviços de manutenção do(s) tanque(s) e cilindros, provendo-os com Equipamentos

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de Proteção Individual (EPIs) que garantam a proteção da pele, mucosas, vias respiratória e digestiva do trabalhador.

4.1.12. Instruir sua mão de obra quanto à prevenção de incêndios de acordo com as normas vigentes e instituídas pela CIPA.

4.1.13. Substituir seus equipamentos quando os mesmos não estiverem atendendo às condições estabelecidas, sem nenhum ônus adicional ao CONTRATANTE, inclusive quanto à perda de gases decorrente da respectiva falha, de tal forma que os serviços contratados não sofram solução de continuidade.

4.1.14. Responsabilizar-se pelo atendimento às chamadas para fornecimento, não previstas inicialmente, decorrentes de situações emergenciais, no prazo máximo de 02 (duas) horas para os EAS da Região Metropolitana de Recife, e 04 (quatro) horas para os do interior do Estado, contadas a partir do registro comprovado do chamado junto à CONTRATADA.

4.1.15. Manter serviço de captação de chamadas técnicas e entregas, por call center ou software on line via Internet, 24 horas por dia, durante 7(sete) dias por semana, bem como designar, por escrito, no ato do recebimento da autorização de serviços, preposto(s) que tenha(m) poder para resolução de possíveis ocorrências durante a execução do contrato.

4.1.16. Responsabilizar-se pelo transporte dos Gases Medicinais em veículos apropriados para transporte de cargas perigosas, seguindo a regulamentação vigente no Brasil (Decreto Lei N.º 96.044 de 18/05/88 do Ministério dos Transportes e na Resolução nº 420/2004 da ANTT, consolidada com as alterações introduzidas por resoluções posteriores). 4.1.17. Responsabilizar-se pelo transporte horizontal e vertical de todos os equipamentos

contratados até o local destinado às suas instalações, de forma a garantir a segurança tanto do deslocamento quanto do descarregamento.

4.1.18. Portar e apresentar a documentação exigida para transporte de cargas perigosas contendo:

a) Declaração que acompanhe ou componha o documento de transporte para produtos perigosos, emitida pelo expedidor, atestando que o produto está adequadamente acondicionado para suportar os riscos normais de carregamento, descarregamento, transbordo e transporte, e que atende à regulamentação em vigor.

b) Certificados de capacitação do veículo e dos equipamentos, expedido pelo INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial ou por entidade por ele credenciada.

c) Documento comprobatório da qualificação do motorista, previsto em legislação de trânsito, de que recebeu treinamento específico para transportar produtos perigosos.

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4.1.19. Fornecer cronograma anual de manutenção do sistema principal e reserva, para os casos onde os Gases serão distribuídos através de centrais de distribuição, ou seja, tanques e centrais de cilindros.

4.1.20. Apresentar, até o quinto dia útil de cada mês, relatório sobre as condições do parque de abastecimento com relação aos tanques, válvulas, baterias, vaporizadores, manômetros, tubulações/dutos, chicotes de interligações dos cilindros e conexões, assim como as ocorrências de manutenções corretivas, preventivas e calibrações devidamente assinadas pelo responsável técnico da CONTRATADA.

4.1.21. Realizar teste de pressão e estanqueidade no parque de estocagem e na rede de responsabilidade da CONTRATADA, observando aspectos de segurança necessários e de operacionalidade do hospital, apresentando laudo ao final. Este deverá ser executado a cada ano, previstos em plano de manutenção preventiva.

4.1.22. Identificar os equipamentos, ferramentas e utensílios de sua propriedade.

4.1.23. Fornecer produtos com todos os dados técnicos, condições de temperatura, densidade e pressão, identificação do grau de risco e das medidas emergenciais a serem adotadas em caso de acidentes.

4.1.24. Entregar os Gases Medicinais com identificação da data em que foram envasados. 4.1.25. Assegurar a qualidade dos gases medicinais fornecendo ao CONTRATANTE, sempre

que solicitado, documentação de controle de amostras que demonstrem tal qualidade, através da emissão de Certificado de Qualidade com assinatura do responsável técnico.

4.1.26. Responder por danos causados diretamente ao CONTRATANTE ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade à fiscalização ou acompanhamento pelo CONTRATANTE.

4.1.27. Responsabilizar-se por todo o ônus relativo ao fornecimento, inclusive fretes e seguros desde a origem até sua entrega no local de destino.

4.1.28. Responsabilizar-se pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais ou civis resultantes da execução do contrato.

4.1.29. Apresentar junto com a nota fiscal/fatura, comprovante dos fornecimentos, devidamente atestados, conforme indicado no item relativo à descrição do serviço. 4.2. Não será permitida, em hipótese alguma, a transferência das obrigações da CONTRATADA a

terceiros.

4.3. A CONTRATADA compromete-se a manter, durante a execução do contrato, todas as condições exigidas para sua habilitação.

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1. Objeto da Prestação dos Serviços

1.1. Contratação de empresa especializada na prestação de serviços de locação de Central Geradora de Ar Medicinal e Central Reserva, incluindo calibração do equipamento fornecido, de acordo com a Norma EA/04-02, capacitação na operação das centrais e suas instalações, além de manutenção preventiva e corretiva.

2. Definição do Objeto

2.1. Devem ser consideradas 02 (duas) Centrais de Suprimentos para Ar Medicinal, sendo a primeira através da Unidade Geradora de Ar Medicinal composta por 02 (dois) sistemas compressores de ar, um principal e outro reserva, além de 01 (um) Reservatório Pulmão, e a segunda por Sistema de Back-up com Bateria de Cilindro.

2.2. É definido por Sistema de Compressor um ou mais compressores que operam em conjunto com o objetivo de fornecer a vazão necessária à unidade geradora.

2.3. A Unidade Geradora de Ar Medicinal é o equipamento que capta o ar do meio ambiente e realiza seu tratamento, através de compressores, filtros e secadores, possibilitando a sua posterior utilização como ar medicinal.

2.4. Entende-se por Compressor Principal aquele que sempre estará atuando de forma primária, enquanto o Compressor Reserva é o que estará de back-up e será acionado automaticamente caso o principal apresente pane ou por outra necessidade do sistema.

2.5. Reservatório Pulmão é o equipamento que armazena o ar medicinal gerado pelo Sistema de Unidade Geradora de Ar Medicinal.

2.6. No Sistema de Back-up com Bateria de Cilindro os gases são centralizados em cilindros e conduzidos por uma rede de tubulação até os pontos onde serão utilizados. Estas centrais de cilindros devem estar conectadas a válvulas reguladoras de pressão capazes de manter a vazão máxima da unidade geradora de ar medicinal de forma contínua, mesmo no caso de apresentar falha, sem prejuízo no fornecimento dos gases ao procedimento ao qual está sendo aplicado.

Prestação de serviços de locação de central geradora de ar medicinal

B

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3. Descrição dos Serviços

3.1. A prestação de serviços de locação de Central Geradora de Ar Medicinal contempla:

3.1.1. Execução do serviço de locação e instalação da Central Geradora de Ar Medicinal; 3.1.2. Execução do serviço de locação e instalação de uma Central Reserva, formada por

bateria de cilindros;

3.1.3. Manutenção preventiva e corretiva, além da calibração dos equipamentos necessários ao funcionamento de todo o sistema;

3.2. A central de suprimento deve conter, no mínimo, um compressor como suprimento primário e um secundário, ou reserva, além de um Reservatório Pulmão, para armazenamento.

3.2.1. O compressor secundário deve ter capacidade equivalente à do principal, com possibilidade de funcionar automaticamente e manualmente, de forma alternada ou em paralelo.

3.3. A Central Reserva deverá ser formada por uma bateria de cilindros, onde os gases centralizados serão conduzidos por uma rede de tubulação até os pontos onde serão utilizados. Estas centrais de cilindros devem estar conectadas a válvulas reguladoras de pressão capazes de manter, no caso de falha da Central Geradora de Ar Medicinal, sua vazão máxima de forma contínua, evitando interrupções no fornecimento dos gases.

3.4. A Central Geradora de Ar Medicinal, funcionando através de sistema de compressores, deverá possuir filtro(s) ou dispositivos de purificação, ou ambos, quando necessário, para produzir o ar medicinal com as seguintes características preconizadas pela Norma ABNT NBR nº 12.188/2003:

 N2: Balanço;  O2: 20,4% a 21,4% v/v de Oxigênio;  CO: 5 ppm máximo;  CO2: 500 ppm máximo;  SO2: 1 ppm máximo;  NOx: 2 ppm máximo;

 Óleos e partículas sólidas: 0,1 mg/m³ máximo; e

 Vapor de água: 67 ppm máx.(Ponto de orvalho: - 45º C, referido a pressão atmosférica) 3.5. O sistema de compressores de ar deve possuir dispositivo que garanta a manutenção da pressão

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3.6. Os compressores devem ser providos de disjuntores (chaves de corte), dispositivos de partida de motor com proteção contra sobrecarga, revezamento manual e automático das unidades e ativação automática de suprimento secundário (compressor) no caso de queda de pressão no suprimento primário.

3.7. A Central deve ser provida de alarme sonoro e visual que indique o acionamento do suprimento reserva.

3.8. Por tratar-se de um sistema de compressores destinado a atender a equipamentos de auxílio à respiração humana, a Central deve possuir secador(es) dimensionado(s) de acordo com a capacidade de compressão.

3.9. A Central Geradora de Ar Medicinal deve possuir ainda as seguintes especificações:

3.9.1. 02 (duas) unidades compressoras isentas de óleo, com capacidade efetiva de no mínimo XXX m3/h, montadas sobre base Skid; (Indicar os valores, de acordo com as necessidades do EAS)

3.9.2. Reservatório Pulmão de Ar Comprimido com capacidade de, no mínimo, XXX litros;

(Indicar os valores, de acordo com as necessidades do EAS).

3.9.3. Secador por Refrigeração; 3.9.4. Sistema de Filtragem; 3.9.5. Sistema de Purificação; 3.9.6. Secador por Adsorção;

3.9.7. Pré-filtros Coalescentes completos; 3.9.8. Catalisadores;

3.9.9. Comando elétrico inteligente automatizado, microprocessado; 3.9.10. Pós-filtros Coalescentes completos;

3.9.11. Filtros de Carvão ativado completo; 3.9.12. Filtros Bacteriológicos;

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3.10. Da Instalação da Central Geradora de Ar Medicinal:

3.10.1. As centrais de suprimento de Gases Medicinais devem respeitar os padrões definidos na norma ABNT NBR nº 12.188/2003.

3.10.2. O local destinado, em primeiro momento, à instalação do sistema licitado deverá ser o já existente no hospital.

3.10.3. Julgando a CONTRATANTE conveniente, no decorrer do contrato, realizar a mudança da área destinada à Central Geradora de Ar Medicinal para outro local no hospital, deverá providenciar a edificação da estrutura dessa nova área por conta própria. A CONTRATADA deverá responsabilizar-se apenas pela movimentação da central geradora e demais acessórios para o outro local, sem qualquer ônus à CONTRATANTE. 3.10.4. A entrega de todos os pontos elétricos necessários à Central Geradora de Ar Medicinal

será da inteira responsabilidade da CONTRATANTE, que deverá receber da CONTRATADA um relatório contendo todas as especificações de cabos, tomadas e quadros elétricos recomendados.

3.10.5. O consumo de energia da Central Geradora de Ar Medicinal será de responsabilidade da CONTRATANTE.

3.10.6. A rede de distribuição de responsabilidade da CONTRATADA é definida como sendo toda a rede referente à Central Geradora e à armazenagem, até a entrada desta rede no hospital.

3.10.7. A rede de distribuição de responsabilidade da CONTRATANTE é definida como sendo toda rede interna à edificação do hospital.

3.10.8. A instalação das centrais de suprimento principal e de reserva será realizada, exclusivamente, pela CONTRATADA, no prazo determinado pela CONTRATANTE. 3.10.9. A CONTRATADA deve atender a todas as medidas de segurança aplicáveis à instalação

dos equipamentos, bem como será responsável pela manutenção da Central Geradora da CONTRATANTE em plena condição de funcionamento, com infraestrutura adequada à sua utilização e boa apresentação nas instalações dos equipamentos, acessórios e cilindros da Central Reserva.

3.10.10. Sendo necessária, a CONTRATADA deverá fazer a interligação da rede de distribuição pré-existente no hospital, com a central de estocagem e seus diversos equipamentos. Nesse momento deverá executar teste de pressão e estanqueidade no sentido de verificar a existência, ou não, de qualquer vazamento na rede de distribuição de sua responsabilidade, observando os aspectos de segurança necessários.

3.10.11. A interligação deverá ser realizada em trecho de tubulação cujo diâmetro seja suficiente ao perfeito suprimento dos gases, mantendo as capacidades de fluxo e

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vazão atuais. As tubulações utilizadas deverão ser em tubo de cobre, sem costura, hidrolar, classe A, limpas e tratadas previamente, para uso dos gases ao qual serão utilizadas, e as conexões em cobre ou latão soldadas com solda prata 35%, para a interligação do sistema com a tubulação da rede já existente, pintadas na cor padronizada pela ABNT NBR nº 12.176/1999, fixadas com suportes de metal, confeccionados para esta finalidade, devidamente tratados e em intervalos definidos pela citada norma.

3.10.12. Todos os equipamentos e ferramentas necessários à instalação dos equipamentos deverão ser fornecidos pela CONTRATADA .

3.10.13. A instalação deverá ser realizada por meio de profissionais qualificados da CONTRATADA, que deverão estar subordinados a um Responsável Técnico da mesma, devidamente registrado no CREA.

3.10.14. Durante a instalação da Central ou entrega dos cilindros, os técnicos da CONTRATADA deverão utilizar dispositivos que garantam a segurança total do procedimento e dos profissionais envolvidos, inclusive os EPIs – Equipamentos de Proteção Individual – devidos, tais como luva de raspa, botas com biqueira de aço, óculos e capacete. Cabe à CONTRATADA providenciar tais dispositivos.

3.10.15. Juntamente com a entrega e a instalação dos equipamentos, a CONTRATADA deverá entregar ao CONTRATANTE toda a documentação técnica e de segurança e fornecer orientação quanto às regras de guarda e exibição desses documentos.

3.10.16. Ao final dos serviços de instalação, a equipe da CONTRATADA, responsável pelo procedimento, deverá emitir relatório dos serviços realizados, em conformidade com a Norma ABNT NBR nº 12.188/2003.

3.10.17. A partida do sistema é de responsabilidade da CONTRATADA e deverá ser acompanhada pela CONTRATANTE, através de um preposto designado por esta. 3.11. Do Abastecimento e Armazenamento:

3.11.1. A empresa CONTRATADA deverá garantir o funcionamento do produto objeto deste estudo de forma contínua e dinâmica, obedecendo aos critérios exigíveis de qualidade e segurança, assegurando o fornecimento ininterrupto dos gases.

3.11.2. O dimensionamento do número de cilindros deverá ser feito levando em conta a probabilidade de existência de unidades defeituosas, devendo, portanto, haver uma quantidade suficiente de cilindros adicionais ao consumo normal, de modo a suprir possíveis imprevistos.

3.11.3. No caso de reabastecimento de cilindros fornecidos pela CONTRATADA não será admitido reabastecimento daqueles que estiverem com testes periódicos vencidos,

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ficando sob a responsabilidade da CONTRATADA providenciar a troca desses cilindros sem ônus adicional à CONTRATANTE.

3.11.4. Todos os cilindros deverão ser entregues lacrados e estar em perfeito estado de conservação, possuindo capacete de proteção de válvulas, móvel ou fixo. Caso contrário, deverão ser devolvidos à CONTRATADA.

3.11.5. Os cilindros estocados, fora de uso, devem permanecer com os capacetes de proteção das válvulas devidamente acoplados, e identificados cheios e vazios.

3.11.6. O produto não deverá ser considerado recebido pela CONTRATANTE, se não houver o devido atesto na nota de recebimento/entrega, por funcionário autorizado, obedecendo a todas as especificações descritas neste estudo.

3.11.7. A CONTRATADA deverá manter-se em constante sobreaviso, para os casos de atendimentos emergenciais, fora dos horários especificados, disponibilizando números de telefones da sua central de atendimento, que deve estar em funcionamento 24 h por dia e durante todos os dias do ano.

3.11.8. A continuidade do fornecimento da Central Geradora de Ar Medicinal deve ser assegurada através de um sistema de suprimento secundário, composto por um compressor de ar, e uma central de suprimentos reserva composta por uma bateria de cilindros.

3.11.9. Para ambos, quando houver falha de operação no suprimento primário, o acionamento deverá ser automático e imediato.

3.11.10. A Central Reserva deverá estar dimensionada para apresentar capacidade de autonomia de no mínimo 06 (seis) horas de fornecimento de gases.

3.12. Da Manutenção:

3.12.1. A empresa CONTRATADA será responsável pela manutenção preventiva e corretiva dos sistemas geradores e de armazenamento de Gases Medicinais, mantendo equipe treinada e peças de reposição em prontidão para quaisquer eventualidades, atendendo às necessidades de maneira rápida e eficaz com exclusivo sistema de apoio à manutenção.

3.12.2. Os critérios das Manutenções Preventivas e Corretivas devem seguir o estabelecido nas normas técnicas vigentes e nas prescrições do fabricante dos equipamentos, de forma a assegurar o fornecimento ininterrupto dos gases.

3.12.3. A manutenção PREVENTIVA contempla os serviços efetuados para manter os equipamentos funcionando em condições normais, tendo como objetivo diminuir as possibilidades de paralisações, compreendendo: manutenção do bom estado de conservação, substituição de componentes que comprometam o bom funcionamento,

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modificações necessárias com objetivo de atualização dos aparelhos, limpeza, regulagem, inspeção, calibração e testes, entre outras ações que garantam a operacionalização dos equipamentos.

3.12.4. A manutenção CORRETIVA contempla os serviços de reparos com a finalidade de eliminar todos os defeitos existentes nos equipamentos por meio do diagnóstico do defeito apresentado, bem como, da correção de anormalidades e da realização de testes e calibrações que sejam necessárias para garantir o retorno do equipamento às condições normais de funcionamento.

3.12.5. Juntamente com a instalação dos equipamentos a CONTRATADA deverá entregar cronograma detalhado das atividades de manutenção preventiva para aprovação da CONTRATANTE.

3.12.6. As Manutenções Preventivas deverão ser efetuadas em data e horário previamente estabelecidos, de comum acordo, de modo que não interfiram nas atividades da unidade.

3.12.7. Os profissionais envolvidos na manutenção devem ser devidamente qualificados, estando subordinados a um Responsável Técnico da CONTRATADA, com registro atualizado no CREA.

3.12.8. A cada visita, tanto preventiva como corretiva os técnicos deverão se reportar à CONTRATANTE os quais emitirão relatórios minuciosos dos serviços realizados.

3.12.9. Qualquer procedimento de manutenção da rede de abastecimento não poderá interromper o suprimento de gases ao EAS. Desta forma, a CONTRATADA deverá certificar-se das medidas necessárias para evitar interrupções.

3.12.10. O atendimento ao chamado de necessidades de manutenção técnica corretiva deverá ser efetuado no prazo máximo de 02 (duas) horas para os EAS da Região Metropolitana de Recife, e 04 (quatro) horas para os do interior do Estado, contadas a partir do registro comprovado do chamado junto à CONTRATADA.

3.12.11. Os procedimentos de manutenção dos cilindros deverão, obrigatoriamente, ser efetuados nas dependências da CONTRATADA.

3.12.12. Durante as manutenções, os técnicos da CONTRATADA deverão utilizar dispositivos que garantam a segurança total dos procedimentos e dos profissionais envolvidos, sendo de responsabilidade da CONTRATADA providenciar tais dispositivos.

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4. Obrigações e Responsabilidades do Contratante 4.1. A CONTRATANTE se obriga a:

4.1.1. Exercer a fiscalização dos serviços por técnicos especialmente designados.

4.1.2. Expedir Autorização de Serviços, com antecedência mínima de 05 (cinco) dias úteis da data de início da sua execução.

4.1.3. Designar a área responsável pela gestão do contrato e acompanhamento dos serviços, disponibilizando os respectivos telefones de contato à CONTRATADA.

4.1.4. Encaminhar a liberação de pagamento das faturas de prestação de serviços aprovadas. 4.1.5. Facilitar, por todos os meios a sua disposição, o exercício das funções da

CONTRATADA, fornecendo-lhe acesso às suas instalações, promovendo o bom entendimento entre seus funcionários e os empregados da prestadora de serviços, cumprindo com as obrigações pré-estabelecidas.

4.1.6. Prestar aos empregados da CONTRATADA informações e esclarecimentos que eventualmente venham a ser solicitados e que digam respeito à natureza dos serviços que tenham a executar.

4.1.7. Notificar a CONTRATADA de qualquer irregularidade encontrada na prestação dos serviços.

4.1.8. Utilizar e manter em perfeitas condições de asseio e segurança os cilindros e equipamento(s) da CONTRATADA, zelando por seu bom funcionamento e conservação. 4.1.9. Permitir que funcionários habilitados e prepostos da CONTRATADA examinem os cilindros e equipamento(s) sempre que necessário, verificando a observância das normas aplicáveis.

4.1.10. Usar os cilindros e equipamento (s) exclusivamente para os serviços para os quais foram contratados, devendo devolvê-los à CONTRATADA caso deixe de utilizá-los por qualquer razão.

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5. Obrigações e Responsabilidades da Contratada

5.1. A CONTRATADA, além do cumprimento das obrigações previstas nos artigos 67 a 70 da Lei 8.666/93, deverá:

5.1.1. Responsabilizar-se integralmente pelos serviços contratados, nos termos da legislação vigente.

5.1.2. Garantir o abastecimento ininterrupto de Ar Medicinal para uso médico-hospitalar, seguindo as especificações e quantidades descritas no Termo de Referência.

5.1.3. Realizar as manutenções preventivas e corretivas, que serão registradas em formulários específicos, fornecidos pela CONTRATADA e analisados pela CONTRATANTE. Esses formulários deverão conter todas as ocorrências verificadas no referido equipamento, além de outros registros julgados necessários.

5.1.4. Providenciar a instalação da Central Geradora de Ar Medicinal e da Central Reserva, no prazo de até 90 (noventa) dias corridos, contados a partir da data de assinatura do contrato.

5.1.5. Manter técnico responsável pela instalação e manutenção Central Geradora e Central Reserva, legalmente habilitado pelo Conselho de Classe competente, seguindo o que determina a Resolução da ANVISA RDC nº 189/2003, podendo referido profissional ser substituído por outro, de experiência equivalente ou superior, desde que tal substituição seja aprovada pela Administração.

5.1.6. Apresentar o Certificado de Responsabilidade Técnica do profissional responsável pela instalação e manutenção da Central Geradora e Central Reserva dentro dos EAS. 5.1.7. Providenciar o recolhimento de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) junto ao

CREA, dos serviços a serem realizados.

5.1.8. Garantir os serviços executados durante toda a vigência do contrato, incluindo nessa garantia, mão de obra qualificada e peças de reposição.

5.1.9. Oferecer treinamento ao pessoal da CONTRATANTE sobre a operação/funcionamento da Central Geradora e Central Reserva, bem como procedimentos básicos de segurança e o correto manuseio dos equipamentos.

5.1.10. Responsabilizar-se pela segurança do trabalho de seus empregados, em especial durante o transporte e descarga dos gases, bem como durante a realização dos serviços de manutenção da Central Geradora e Central Reserva, provendo-os com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) que garantam a proteção da pele, mucosas, via respiratória e digestiva do trabalhador.

(31)

5.1.11. Instruir sua mão de obra quanto à prevenção de incêndios de acordo com as normas vigentes e instituídas pela CIPA.

5.1.12. Substituir seus equipamentos quando os mesmos não estiverem atendendo às condições estabelecidas, sem nenhum ônus adicional ao CONTRATANTE, de tal forma que os serviços contratados não sofram solução de continuidade.

5.1.13. Responsabilizar-se pelo atendimento às chamadas decorrentes de situações emergenciais, no prazo máximo de 02 (duas) horas para os EAS da Região Metropolitana de Recife, e 04 (quatro) horas para os do interior do Estado, contadas a partir do registro comprovado do chamado junto à CONTRATADA.

5.1.14. Manter serviço de captação de chamadas técnicas e entregas, por call center ou software on line via Internet, 24 horas por dia, durante 7(sete) dias por semana, bem como designar, por escrito, no ato do recebimento da autorização de serviços, preposto(s) que tenha(m) poder para resolução de possíveis ocorrências durante a execução do contrato.

5.1.15. Responsabilizar-se pelo transporte horizontal e vertical de todos os equipamentos contratados até o local destinado às suas instalações, de forma a garantir a segurança tanto do deslocamento quanto do descarregamento.

5.1.16. Fornecer cronograma anual de manutenção do sistema principal e reserva.

5.1.17. Apresentar, até o quinto dia útil de cada mês, relatório sobre as condições da Central de Suprimentos, assim como as ocorrências de manutenções corretivas, preventivas e calibrações devidamente assinadas pelo responsável técnico da CONTRATADA. 5.1.18. Realizar teste de pressão e estanqueidade no parque de estocagem e na rede de

responsabilidade da CONTRATADA, observando aspectos de segurança necessários e de operacionalidade do hospital, apresentando laudo ao final. Este deverá ser executado a cada ano, previstos em plano de manutenção preventiva.

5.1.19. Identificar os equipamentos, ferramentas e utensílios de sua propriedade.

5.1.20. Fornecer produtos com todos os dados técnicos, condições de temperatura, densidade e pressão, identificação do grau de risco e das medidas emergenciais a serem adotadas em caso de acidentes.

5.1.21. Entregar os cilindros de Ar Comprimido com identificação da data em que foram envasados.

5.1.22. Responder por danos causados diretamente ao CONTRATANTE ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade à fiscalização ou acompanhamento pelo CONTRATANTE.

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5.1.23. Responsabilizar-se por todo o ônus relativo ao fornecimento, inclusive fretes e seguros desde a origem até sua entrega no local de destino.

5.1.24. Responsabilizar-se pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais ou civis resultantes da execução do contrato.

5.2. Não será permitida, em hipótese alguma, a transferência das obrigações da CONTRATADA a terceiros.

5.3. A CONTRATADA compromete-se a manter, durante a execução do contrato, todas as condições exigidas para sua habilitação.

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1. Objeto da Prestação dos Serviços

1.1. Contratação de empresa especializada na prestação de serviços de locação de Central Geradora de Vácuo Clínico, incluindo calibração do equipamento fornecido, de acordo com a Norma EA/04-02, capacitação na operação da central e suas instalações, além de manutenção preventiva e corretiva.

2. Descrição dos Serviços

2.1. A prestação de serviços de locação de Central Geradora de Vácuo Clínico contempla:

2.1.1. Execução do serviço de locação e instalação da Central Geradora de Vácuo Clínico; 2.1.2. Manutenção preventiva e corretiva, além da calibração dos equipamentos necessários

ao funcionamento de todo o sistema;

2.2. A Central Geradora de Vácuo Clínico deverá ser composta por uma central de aspiração e uma unidade de tanque de armazenamento (reservatório).

2.2.1. A central de aspiração deve ser constituída de pelo menos duas cadeias de produção (bombas) idênticas e independentes.

2.2.2. Cada bomba deve ter capacidade de 100% do consumo máximo provável do EAS, com possibilidade de funcionarem, em regime manual ou automático, alternadamente ou em paralelo em caso de emergência.

2.3. A Central Geradora de Vácuo Clínico deverá possuir ainda:

2.3.1. Sistema de monitoramento contínuo dos principais parâmetros de operação das bombas e do ar aspirado do EAS, devendo os mesmos ser mostrados continuamente em tela dedicada a este propósito;

2.3.2. Alarmes e monitoramento remoto, capazes de fornecer relatórios e informar qualquer problema ocorrido com o equipamento;

2.3.3. Sistema que alterne automaticamente as cadeias de produção (bombas) a períodos pré-determinados, de forma a garantir o desgaste por igual de cada uma delas;

2.3.4. Instrumento que permita ajustar as pressões de aspiração dentro da faixa desejada; 2.3.5. Válvulas e dispositivos que permitam o isolamento de uma das cadeias sem

interrupção do funcionamento das demais;

Prestação de serviços de locação de central geradora de vácuo clínico

C

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2.3.6. Filtros esterilizantes (bacteriológicos), para a desinfecção do ar aspirado, devendo ser instalados paralelamente, em número de 2 (dois), com capacidade suficiente para que possam ser utilizados sem interromper ou restringir o vácuo necessário ao sistema, conforme estabelece Norma ABNT NBR nº 12.188/2003;

2.3.7. Módulo acústico para redução de ruídos.

2.4. A capacidade do reservatório deve ser relacionada à capacidade das bombas, devendo ser dimensionada de forma a atender às necessidades do EAS.

2.5. A descarga da Central de Vácuo deve ser obrigatoriamente dirigida para o exterior do prédio, conforme descrito na Norma ABNT NBR nº 12.188/2003.

2.6. Da Instalação e funcionamento da Central Geradora de Vácuo Clínico:

2.6.1. A Central Geradora de Vácuo Clínico deve respeitar os padrões definidos na norma ABNT NBR nº 12.188/2003.

2.6.2. O local destinado, em primeiro momento, à instalação do sistema licitado deverá ser o já existente no hospital.

2.6.3. Julgando a CONTRATANTE conveniente, no decorrer do contrato, realizar a mudança da área destinada à Central de Vácuo para outro local no hospital, deverá providenciar a edificação da estrutura dessa nova área por conta própria. A CONTRATADA deverá responsabilizar-se apenas pela movimentação da central geradora e demais acessórios para o outro local, sem qualquer ônus à CONTRATANTE.

2.6.4. A entrega de todos os pontos elétricos necessários à Central de Vácuo será da inteira responsabilidade da CONTRATANTE, que deverá receber da CONTRATADA um relatório contendo todas as especificações de cabos, tomadas e quadros elétricos recomendados.

2.6.5. O consumo de energia da Central de Vácuo será de responsabilidade da CONTRATANTE.

2.6.6. A rede de distribuição de responsabilidade da CONTRATADA é definida como sendo toda a rede referente à Central Geradora.

2.6.7. A rede de distribuição de responsabilidade da CONTRATANTE é definida como sendo toda rede interna à edificação do hospital.

2.6.8. A instalação da Central Geradora será realizada, exclusivamente, pela CONTRATADA, no prazo determinado pela CONTRATANTE.

Referências

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