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BOLETIM Nº 15/ QUINTA-FEIRA 14 (QUATORZE) HORAS DÉCIMA QUINTA SESSÃO ORDINÁRIA A SER REALIZADA NO DIA 28 (VINTE E OITO) DE ABRIL DE 2016

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POR DELIBERAÇÃO DA MESA DIRETORA DA CÂMARA

MUNICIPAL DE AMERICANA, NOS TERMOS DO QUE DISPÕE A

RESOLUÇÃO Nº 267, DE 12 DE SETEMBRO DE 2.000, SERÁ

INVERTIDA A ORDEM DOS TRABALHOS NA PRESENTE SESSÃO

INICIANDO-SE PELO PEQUENO EXPEDIENTE, ORDEM DO DIA E

EXPEDIENTE (INCISOS I A IV DO § 2º, § 1º E CAPUT DO ART. 118

DA RESOLUÇÃO N.º 218, DE 6 DE AGOSTO DE 1991, COM A NOVA

REDAÇÃO DADA PELA RESOLUÇÃO N.º 267, DE 12 DE SETEMBRO

DE 2000 - REGIMENTO INTERNO).

BOLETIM Nº 15/2016 - QUINTA-FEIRA

14 (QUATORZE) HORAS

DÉCIMA QUINTA SESSÃO ORDINÁRIA A SER

REALIZADA NO DIA 28 (VINTE E OITO) DE ABRIL DE 2016

NO QUARTO ANO LEGISLATIVO

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DISCUSSÃO ÚNICA

DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 16/2016, DE AUTORIA DO VEREADOR SENHOR PEDRO PEOL, QUE “CONCEDE A MEDALHA HEBERT DE SOUZA - BETINHO A

ROSA APARECIDA SIMÕES DE OLIVEIRA, IDEALIZADORA DO GRUPO REVIVER”.

PROCESSO:

PROTOCOLADO EM 14 DE ABRIL DE 2016, SOB Nº 94/2016.

PUBLICAÇÃO:

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO PUBLICADO EM 26 DE ABRIL DE 2016.

PRAZO DE TRAMITAÇÃO:

O FIXADO PARA AS COMISSÕES TÉCNICAS ÀS QUAIS FOI DISTRIBUÍDA A PRESENTE PROPOSITURA.

QUORUM DE VOTAÇÃO:

2/3 (DOIS TERÇOS).

PROCESSO DE VOTAÇÃO:

NOMINAL.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N.º 16/2016

Concede a Medalha Hebert de Souza à Rosa Aparecida Simões de Oliveira, idealizadora do Grupo Reviver.

Artigo 1º - Fica concedida a Medalha “Hebert de Souza – Betinho” à Rosa A. S. de Oliveira,

idealizadora do Grupo Reviver – Mulheres Mastectomizadas, pelos relevantes serviços de cunho social prestados ao município.

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Artigo 2º - A medalha, de que trata o caput, será entregue à homenageada em Sessão Solene da

Câmara Municipal, em data a ser definida pela Presidência.

Artigo 3º - Este Decreto Legislativo entrará em vigor na data de sua publicação.

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Da homenageada:

O presente Projeto de Decreto Legislativo tem por objetivo prestar uma justa homenagem à Rosa Aparecida Simões de Oliveira, em reconhecimento ao digno trabalho prestado às mulheres mastectomizadas de Americana.

Rosa Aparecida Simões de Oliveira nasceu em 11 de Setembro de 1949, é esposa e Douglas Simões de Oliveira e mãe de Douglas Simões de Oliveira Junior, Renato Simões de Oliveira e Ricardo Simões de Oliveira. Avó de Sofia Souza Oliveira e Mariana Rodrigues de Oliveira, de quatro anos e Pedro Henrique de Souza Oliveira, de oito anos, descobriu ter câncer de mama muito tempo depois do inicio dos primeiros sintomas do tumor que, a princípio, foram tratados como nódulo de leite. Seus filhos tinham treze, onze o oito anos na época em que descobriu e a tensão da incerteza sobre a recuperação foi motivo de desespero e muita tristeza.

Além do apoio fundamental de sua família, Rosa teve o amparo do médico Dr. Emerson Assis, também símbolo da luta contra o câncer em Americana, sendo este, peça fundamental para encorajá-la ao difícil tratamento e, principalmente, na força emocional que é lidar com o câncer. Depois de passar pela mastectomia radical, enfrentou oito sessões de quimioterapia e, com elas, conheceu todas as aflições do tratamento.

Depois da cirurgia, Rosa não procurou por reconstrução mamária graças ao apoio do esposo e, após todo o sofrimento, medo e fé, se curou. Rosa conta que, no momento da descoberta da doença, o sentimento único de pedido à Deus era ver seu filho caçula crescido e, felizmente, pode acompanhar sua trajetória e ver de perto o homem que se tornou.

Na busca por uma forma de diminuir esse estigma tão cruel do câncer de mama é que Rosa e seu médico começaram a amadurecer a ideia de criar um grupo de pacientes, hoje conhecido como Grupo Reviver, fundado oficialmente em 1998. "Quando se tem câncer, qualquer pequena dor nos desespera. O grupo foi pensado para justamente aliviar essas angústias, buscar respostas e, sobretudo, criar laços de apoio entre as participantes", afirma a fundadora. Nesses 20 anos, o grupo foi fundamental na vida de muitas pacientes. Com casamentos desfeitos, dores e dúvidas, muitas mulheres foram amparadas pelo Reviver, que passou a simbolizar outra forma de encarar a doença.

O próprio contato e troca de experiências com os integrantes do grupo é uma ótima ferramenta para a esperança. Com a cura de Rosa, a sua filosofia de felicidade e de alegria de viver tornaram-se exemplos para outras pacientes. Com o movimento Pense Rosa e a efetivação das ações de prevenção, sua luta e a do Grupo Reviver colhem bons frutos cada vez mais. Para ela, existem algumas indicações fundamentais

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4 para evitar o câncer e a primeira é a prevenção. "Nada mais eficaz quanto conhecer o próprio corpo e realizar os exames periodicamente", diz ela. E é decidida:

“Entre tantas lições, o câncer me ensinou a ver beleza em todos os dias e em todas as coisas e vou continuar tentando levar isso a todas as mulheres guerreiras que lutam contra a doença”.

PARECER CONJUNTO DAS COMISSÕES DE JUSTIÇA E REDAÇÃO, FINANÇAS E ORÇAMENTO, OBRAS, SERVIÇOS PÚBLICOS E ATIVIDADES PRIVADAS E EDUCAÇÃO, SAÚDE E PROMOÇÃO SOCIAL

Analisando conjuntamente a propositura em questão, entendemos que nada obsta sua regular tramitação. Quanto ao mérito cada Comissão externará sua opinião durante os debates em Plenário.

É o parecer.

Plenário Dr. Antônio A. Lobo, 14 de Abril de 2016.

COMISSÃO DE JUSTIÇA E REDAÇÃO

COMISSÃO DE FINANÇAS E ORÇAMENTO

COMISSÃO DE OBRAS, SERVIÇOS PÚBLICOS E ATIVIDADES PRIVADAS

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E PROMOÇÃO SOCIAL

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DO PROJETO DE LEI Nº 59/2015 DE AUTORIA DO VEREADOR SENHOR PEDRO SALVADOR, QUE “TORNA OBRIGATÓRIA A IMPLANTAÇÃO DE COLETA SELETIVA DE

LIXO EM SUPERMERCADOS, BARES, RESTAURANTES E CASAS DE ESPETÁCULOS NO MUNICÍPIO DE AMERICANA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”.

PROCESSO:

PROTOCOLADO EM 15 DE MAIO DE 2015, SOB Nº 116/2015.

PUBLICAÇÃO:

PROJETO DE LEI PUBLICADO EM 21 DE MAIO DE 2015.

PRAZO DE TRAMITAÇÃO:

O FIXADO PARA AS COMISSÕES TÉCNICAS ÀS QUAIS FOI DISTRIBUÍDA A PRESENTE PROPOSITURA. QUORUM DE VOTAÇÃO: MAIORIA SIMPLES. PROCESSO DE VOTAÇÃO: NOMINAL. PROJETO DE LEI Nº 59/2015

Torna obrigatória a implantação de coleta seletiva de lixo em supermercados, bares, restaurantes e casas de espetáculos no Município de Americana e dá outras providências.

Art. 1º Os supermercados, bares, restaurantes e casas de espetáculos do Município de Americana

ficam obrigados a implantar processo de coleta seletiva de lixo para recepção de resíduos sólidos recicláveis gerados pelos próprios estabelecimentos e por terceiros.

Art. 2º Os estabelecimentos comerciais citados no art. 1º deverão colocar à disposição de seus

frequentadores recipientes coloridos de modo a facilitar a distinção entre eles, conforme a natureza dos resíduos sólidos a serem coletados, contemplando, no mínimo, os seguintes tipos: papel, plástico, metal, vidro e resíduos gerais não recicláveis.

Parágrafo único. As lixeiras coloridas deverão ficar dispostas uma ao lado da outra, de maneira acessível, formando conjuntos de acordo com os tipos de resíduos.

Art. 3º Para o cumprimento desta Lei, os estabelecimentos mencionados no art. 1º deverão:

I - implantar as lixeiras em locais acessíveis e de fácil visualização para os diferentes tipos de lixo produzidos, contendo especificações de acordo com a Resolução nº 275/2001 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente);

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6 II - recolher periodicamente os resíduos coletados e enviá-los para locais adequados, com vistas à sua reciclagem, dando-se aos não recicláveis a devida destinação.

Art. 4º A implantação da coleta ficará a cargo do órgão municipal competente, após solicitação, por

parte do estabelecimento, das lixeiras de coleta seletiva.

Art. 5º O uso de lixeiras para coleta seletiva dentro dos sanitários não será obrigatório.

Art. 6º O espaço destinado à implantação deverá obedecer à seguinte conformidade:

I - haverá, próximo de cada conjunto de lixeiras, uma placa explicativa sobre o uso destas e o significado de suas respectivas cores;

II - a placa deverá estar em local de fácil acesso aos portadores de necessidades especiais visuais; III - próximo das lixeiras, haverá identificações claras que abranjam códigos linguísticos apropriados aos deficientes visuais.

Art. 7º O descumprimento do disposto nos artigos desta Lei sujeitará o infrator:

I – Notificação com prazo de 30 dias para adequação e atendimento a Lei; II – Após 30 dias à aplicação de multa no valor de R$ 600,00;

II – Após 30 dias a aplicação de multa no valor de 2 (duas) UFESP’s; (EMENDA Nº 1 DO VER.

DAVI RAMOS)

III - Em caso de reincidência o valor da multa será dobrado.

III – em caso de reicidência o valor da multa será dobrado, acrescendo 2 (duas) UFESP’s a cada

nova incidência. (EMENDA Nº 2 DO VER. DAVI RAMOS)

IV- Por ocasião do não comprimento, o estabelecimento estará sujeito a ter cassado o alvará de funcionamento.

§1º. A multa de que trata o caput deste artigo será atualizada, anualmente, pela correção do Índice

de Proteção ao Consumidor Amplo - IPCA, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística - IBGE, acumulada no exercício anterior, sendo que no caso de extinção deste índice será adotado outro, criado pela legislação federal e que reflita a perda do poder aquisitivo da moeda.

IV- Por ocasião do não comprimento, o estabelecimento estará sujeito a ter cassado o alvará de funcionamento.

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§1º. A multa de que trata o caput deste artigo será atualizada, anualmente, pela correção do Índice

de Proteção ao Consumidor Amplo - IPCA, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística - IBGE, acumulada no exercício anterior, sendo que no caso de extinção deste índice será adotado outro, criado pela legislação federal e que reflita a perda do poder aquisitivo da moeda. (EMENDA Nº 3 SUPRESSIVA DO VER. DAVI RAMOS)

Art. 8º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, correndo as despesas de sua execução

por conta da dotação orçamentária pertinente.

JUSTIFICATIVA

Trata-se de projeto de lei que “Torna obrigatória a implantação de Coleta Seletiva de lixo em supermercados, bares, restaurantes e casas de espetáculos no município de Americana e dá outras providências.”

Tal propositura têm como objetivos os de provocar um entusiasmo para fazer de Americana uma cidade mais limpa, criar em todos os segmentos da população uma motivação tal, que gere movimentos e manifestações espontâneas por parte da própria comunidade, estimular a adoção de hábitos e atitudes socioculturais, que contribuem para a reciclagem do lixo e a limpeza publica em geral e principalmente

conscientizar a população de que “por o lixo em seu lugar” com a devida reciclagem, é beneficio para cidade como um todo, e consequentemente para seus habitantes.

Ressaltamos também que a reciclagem é uma realidade que sustenta muitas famílias, além de ser fundamental para o meio ambiente, já que o lixo que não é tratado transmite doenças, polui, entope bueiros, enfim, é um caos quando não tratado devidamente. Por isso diversas empresas e instituições públicas já incentivam ou até obrigam a coleta seletiva, mas é preciso que exista uma maior cooperação dos estabelecimentos comerciais para a conscientização e destino correto do nosso lixo. Segue em anexo algumas imagens de modelos.

Por todo o exposto, com o devido respeito, submetemos o presente Projeto de Lei à elevada apreciação dos nobres vereadores que integram esta Casa Legislativa, na certeza de que, após regular tramitação, seja a final deliberada e aprovada na devida forma.

PARECER DA COMISSÃO DE JUSTIÇA E REDAÇÃO POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES MOACIR ROMERO – PRESIDENTE E DR. ALFREDO ONDAS – MEMBRO

PUBLICADO EM 17 DE JUNHO DE 2015.

PARECER DA COMISSÃO DE FINANÇAS E ORÇAMENTO, POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES CELSO ZOPPI – PRESIDENTE, LUCIANO CORRÊA E DR. OTTO KINSUI - MEMBROS

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PARECER DA COMISSÃO DE OBRAS, SERVIÇOS PÚBLICOS E ATIVIDADES PRIVADAS POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES DAVI RAMOS – PRESIDENTE E ANTONIO CARLOS SACILOTTO – MEMBRO

PUBLICADO EM 5 DE AGOSTO DE 2015.

PARECER DA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E PROMOÇÃO SOCIAL POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES VALDECIR DUZZI – PRESIDENTE E PAULO CHOCOLATE – MEMBRO

PUBLICADO EM 17 DE JUNHO DE 2015.

PARECER DA COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE, TRANSPORTE E COMUNICAÇÃO, POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES LUIZ DA RODABEN – PRESIDENTE, JOÃOZINHO DO QUIOSQUE E EDUARDO DA FARMÁCIA - MEMBROS

PUBLICADO EM 17 DE JUNHO DE 2015.

INFORMAÇÃO DA COORDENADORIA DE SECRETARIA:

PARECERES COMPLETOS DAS COMISSÕES ÀS QUAIS FOI DISTRIBUÍDA A PRESENTE PROPOSITURA.

EM 23 DE MARÇO DE 2016 O VEREADOR SENHOR ADELINO LEAL REQUEREU ADIAMENTO PELO PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS DA PRESENTE PROPOSITURA, APROVADO PELO PLENÁRIO.

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PRIMEIRA DISCUSSÃO

DO PROJETO DE LEI Nº 19/2016 DE AUTORIA DOS VEREADORES SENHORES LUIZ DA RODABEN E PAULO CHOCOLATE, QUE “AUTORIZA O MUNICÍPIO A REALIZAR

PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS PARA A IMPLANTAÇÃO DE ESTACIONAMENTOS PARA BICICLETAS ‘PARACICLOS E BICICLETÁRIOS’, EM ÓRGÃOS PÚBLICOS, PRAÇAS

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9 PÚBLICAS, ESPAÇOS DE LAZER, CULTURA E ESPORTES, INSTITUIÇÕES DE ENSINO E OUTROS ESPAÇOS DE GRANDE FLUXO DE USUÁRIOS QUE FOREM CONSIDERADOS ADEQUADOS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”.

PROCESSO:

PROTOCOLADO EM 19 DE FEVEREIRO DE 2016, SOB Nº 31/2016.

PUBLICAÇÃO:

PROJETO DE LEI PUBLICADO EM 5 DE MARÇO DE 2016.

PRAZO DE TRAMITAÇÃO:

O FIXADO PARA AS COMISSÕES TÉCNICAS ÀS QUAIS FOI DISTRIBUÍDA A PRESENTE PROPOSITURA. QUORUM DE VOTAÇÃO: MAIORIA SIMPLES. PROCESSO DE VOTAÇÃO: NOMINAL. PROJETO DE LEI Nº 19/2016

Autoriza o Município à realizar Parcerias Público Privadas para a implantação de estacionamentos para bicicletas “Paraciclos e Bicicletários”, em Órgãos Públicos, Praças Públicas, Espaços de Lazer, Cultura e Esportes, Instituições de ensino e outros espaços de grande fluxo de usuários que forem considerados adequados e dá outras providências.

Artigo 1º - Esta Lei regula e disciplina as Parcerias Públicas Privadas para implantação de

estacionamentos para bicicletas “Paraciclos e Bicicletários”, em Órgãos e Edifícios Públicos Municipais, Parques e Praças Públicas, Espaços de Lazer, Cultura e Esportes, tais como: Teatro e Biblioteca Municipal, Jardim Botânico e Zoológico, Ginásios, Campos, Quadras e outros Equipamentos Esportivos, Instituições de Ensino, onde houver a existência de ciclovias, além de espaços de grande fluxo de usuários que forem considerados adequados.

Artigo 2º - Os terminais e estações de transferência de passageiros deverão possuir locais para

estacionamento gratuito para bicicletas, tais como, paraciclos e bicicletários como parte da infraestrutura de apoio a esse modal de transporte.

Artigo 3º - Os parceiros poderão utilizar logotipos de patrocinadores nestes espaços, como em todo

o material de sinalização e mobiliário urbano, desenvolvido para cada estacionamento de bicicletas, assim como produzir material de apoio e educativo com a participação da Prefeitura Municipal.

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Artigo 4º - Os estacionamentos de bicicletas poderão ser dos tipos paraciclos ou bicicletários.

Parágrafo único - Para fins desta Lei entende-se por:

I - Paraciclo - local destinado para estacionamento de bicicletas, de curta ou média duração, em espaço público, equipado com estruturas para acomodá-las;

II - Bicicletário - local destinado para estacionamento de bicicletas, de longa duração, podendo ser público ou privado, equipado com estruturas para acomodá-las.

Artigo 5º - Os locais mencionados nos artigos 1º e 2º deverão ser inspecionados pelas Unidades de

Parques e Jardins e de Transportes e Sistema Viário e aprovadas pela Secretaria de Obras do Município.

Parágrafo único - Para a definição de local onde será implantado o bicicletário deverá ser

determinante a segurança dos ciclistas e dos pedestres.

Artigo 6º - As medidas do solo e a quantidade de vagas serão estipuladas de acordo com a área

geográfica de cada local público.

Artigo 7º - Para total segurança do proprietário da bicicleta terá que ser fixado no solo arcos de

metal reforçados, ou outro tipo de estrutura para a colocação das travas.

Artigo 8º - Caberá ao próprio usuário a utilização de dispositivo de segurança para a permanência

da bicicleta no estacionamento público.

Parágrafo único – O Poder Público fica isento de responsabilidade em caso de roubo, furto ou

dano das bicicletas estacionadas.

Artigo 9º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em

contrário.

JUSTIFICATIVA

A mobilidade urbana torna-se uma questão cada vez mais premente na vida de milhões de brasileiros, ao mesmo tempo em que a bicicleta começa a se colocar como uma alternativa viável e saudável. Em tempos de mobilidade urbana truncada e abundância de problemas de saúde, por conta do excesso de peso médio da população, poluição e estresse, a bicicleta como meio de transporte aparece como uma contribuição à solução desses problemas. Sob esse aspecto, o incentivo ao seu uso é essencial, por parte do governo e das entidades de classe. Entre as vantagens de usar esse modo de transporte, citamos a agilidade, benefícios para saúde, eficiência energética, menor emissão de poluição e menos gastos com infraestrutura.

“O Brasil é o terceiro produtor mundial de bicicletas, com 4,2% da produção mundial, atrás apenas da China, líder absoluta com 66,7%, e da Índia, com 8,3%, segundo dados da Associação

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Brasileira de Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), A Abraciclo calcula que haja no País hoje, uma frota de 70 milhões de unidades e uma média em torno de 5 milhões de novas bicicletas produzidas anualmente.” - Ministério das Cidades, SeMob.

Um dos objetivos desse Projeto é colocar em debate, abrindo o diálogo com a sociedade, sobre esta questão fundamental na mobilidade das pessoas dentro das cidades. Entre outras formas de deslocamento, como o transporte coletivo e outros, as cidades deverão se preparar para o uso massivo das bicicletas e similares, num futuro muito próximo, a exemplo do que já ocorre em vários países, e cidades brasileiras. A inclusão da bicicleta como meio de transporte nas atividades do cotidiano, sejam para ir ao trabalho, escola, pequenas compras, eventos culturais, como pratica de lazer ou mesmo como esporte, já é uma realidade em várias cidades.

Assim, as intervenções atuais da modernidade urbana apontam para a necessidade de adequação dos espaços públicos para o uso da bicicleta como meio de transporte, que, além das ciclovias, ciclofaixas e faixas compartilhadas, incluem também os paraciclos e bicicletários, sendo, que para utilização da bicicleta como meio de transporte se faz necessário a instalação de estruturas destinadas ao estacionamento das mesmas nos locais de grande fluxo de pessoas, tais como: os órgãos públicos, instituições de ensino, parques e praças municipais, locais voltados a cultura, esporte e lazer e outras unidades públicas municipais, além dos terminais e das estações que integram o sistema de transporte coletivo em suas diversas modalidades, incluindo também estes estacionamentos ao longo das ciclovias existentes e futuras.

Temos dois tipos de estacionamentos para bicicletas: os paraciclos, espaços caracterizados como estacionamento de curta ou média duração, em qualquer período do dia, com até 25 vagas (correspondente à área de duas vagas de automóveis), de uso público e sem qualquer controle de acesso; e os bicicletários, caracterizados como estacionamentos de longa duração, grande número de vagas, controle de acesso, podendo ser públicos ou privados, oferecerem serviços agregados, como estação de manutenção básica realizada pelo próprio ciclista. Deverão os dois modelos assegurar e garantir adequadamente a guarda e a conservação das bicicletas estacionadas.

Logo, o presente Projeto de Lei tem como objetivo principal promover o incentivo ao uso da bicicleta como meio de transporte alternativo, não poluente e saudável em nosso Município. Com esse projeto pretendemos, também estimular a utilização da bicicleta por parte dos servidores públicos municipais, como meio de transporte. A proposta busca atualizar a legislação para uma demanda crescente no contexto atual, no qual é preciso incentivar o uso de meios de transporte que contribuam para um meio ambiente saudável e para as questões de mobilidade urbana.

“A bicicleta é um dos meios de transporte mais eficientes já inventados: a tecnologia mais apropriada para distâncias curtas, com baixíssimo custo operacional. Uma pessoa pedalando viaja duas vezes mais rápido, carrega quatro vezes mais carga e cobre três vezes a distância percorrida por uma pessoa caminhando. A bicicleta não emite poluentes e contribui para fazer da cidade um espaço livre de congestionamentos. Do ponto de vista urbanístico, o uso da bicicleta nas cidades reduz o nível de ruído no sistema viário; propicia maior equidade na apropriação do espaço urbano destinado à circulação; libera mais espaço público para o lazer; contribui para a composição de ambientes mais

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agradáveis, saudáveis e limpos; contribui para a redução dos custos urbanos devido à redução dos sistemas viários destinados aos veículos motorizados; e aumenta a qualidade de vida dos habitantes, na medida em que gera um padrão de tráfego mais calmo e benefícios à saúde de seus usuários.” -

Ministério das Cidades, SeMob.

PARECER DA COMISSÃO DE JUSTIÇA E REDAÇÃO POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES MOACIR ROMERO – PRESIDENTE E TÉO FEOLA – MEMBRO.

PUBLICADO EM 22 DE MARÇO DE 2016.

PARECER DA COMISSÃO DE FINANÇAS E ORÇAMENTO, POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES CELSO ZOPPI – PRESIDENTE, LUCIANO CORRÊA E DR. OTTO KINSUI, MEMBROS.

PUBLICADO EM 31 DE MARÇO DE 2016.

PARECER DA COMISSÃO DE OBRAS, SERVIÇOS PÚBLICOS E ATIVIDADES PRIVADAS POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES DAVI RAMOS – PRESIDENTE E ANTONIO CARLOS SACILOTTO - MEMBRO.

PUBLICADO EM 22 DE MARÇO DE 2016.

PARECER DA COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE, TRANSPORTE E COMUNICAÇÃO POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES LUIZ DA RODABEN – PRESIDENTE, JOÃOZINHO DO QUIOSQUE E EDUARDO DA FARMÁCIA - MEMBROS.

PUBLICADO EM 22 DE MARÇO DE 2016.

INFORMAÇÃO DA COORDENADORIA DE SECRETARIA:

PARECERES COMPLETOS DAS COMISSÕES PERTINENTES, ÀS QUAIS FOI DISTRIBUÍDA A PRESENTE PROPOSITURA.

EM 7 DE ABRIL DE 2016 O VEREADOR SENHOR LUIZ DA RODABEN REQUEREU ADIAMENTO PELO PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS DA PRESENTE PROPOSITURA, APROVADO PELO PLENÁRIO.

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PRIMEIRA DISCUSSÃO

DO PROJETO DE LEI Nº 27/2016 DE AUTORIA DO VEREADOR SENHOR DAVI RAMOS, QUE “INSTITUI PROGRAMA INTERDISCIPLINAR E DE PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA

PARA PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA E ‘BULLYING’ (INTIMIDAÇÃO) NAS ESCOLAS DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”.

PROCESSO:

PROTOCOLADO EM 2 DE MARÇO DE 2016, SOB Nº 44/2016.

PUBLICAÇÃO:

PROJETO DE LEI PUBLICADO EM 30 DE MARÇO DE 2016.

PRAZO DE TRAMITAÇÃO:

O FIXADO PARA AS COMISSÕES TÉCNICAS ÀS QUAIS FOI DISTRIBUÍDA A PRESENTE PROPOSITURA. QUORUM DE VOTAÇÃO: MAIORIA SIMPLES. PROCESSO DE VOTAÇÃO: NOMINAL. PROJETO DE LEI Nº 27/2016

Institui Programa Interdisciplinar e de Participação Comunitária para Prevenção da Violência e “Bullying” (Intimidação) nas escolas da Rede Pública Municipal e dá outras providências.

Art.º 1º Fica instituído o Programa Interdisciplinar e de Participação Comunitária para Prevenção e Combate à Violência nas Escolas da Rede Pública do Município de Americana.

Parágrafo único. O programa poderá ser implementado em todas as escolas do Município, priorizadas as que apresentem maior índice de violência.

Art. 2º São objetivos do Programa:

I - formar grupos de trabalho vinculados aos Conselhos de Escola para atuar na prevenção da violência e do “bullying” (Intimidação), analisar suas causas e apontar possíveis soluções.

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14 II - desenvolver ações educativas e de valorização da vida, dirigidas às crianças, aos adolescentes e à comunidade;

III - programar ações voltadas ao combate à violência nas escolas, com vista a garantir o exercício pleno da cidadania e o reconhecimento dos direitos humanos;

IV - desenvolver ações que fortaleçam o vínculo entre a comunidade e a escola;

V - garantir a formação de todos os integrantes do Grupo de Trabalho por meio de cursos ministrados por pessoal especializado na área de segurança e educação, preparando-os para a prevenção da violência nas escolas. Parágrafo único - Os Grupos de Trabalho serão abertos e formados por professores, funcionários, especialistas das áreas de educação e segurança, da policia civil, militar e guarda municipal, pais, alunos e representantes da comunidade vinculada à escola.

Art. 3º As ações do Programa poderão ser desenvolvidas e coordenadas através de Núcleo Central, ligado à Secretaria de Educação, conforme previsto nesta Lei.

Art. 4º O Núcleo Central traçará as diretrizes, dará suporte ao desenvolvimento e terá composição entre as secretarias e os multiprofissionais, com a participação de:

I - O Município indicará um técnico das seguintes secretarias: a) Educação;

b) Cultura e Turismo;

c) GAMA (Guarda Municipal de Americana); d) Saúde;

e) Promoção Social; f) Esportes.

II - Poderão participar as seguintes entidades não governamentais, após a indicação de um representante:

a) Conselho de Escola;

b) Conselho Municipal de Educação; c) Conselho Municipal de Saúde;

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15 e) Conselho Tutelar;

f) Polícia Militar - PROERD; g) Associações de Moradores;

h) Subsecção da Ordem dos Advogados do Brasil. i) Pastorais e entidades religiosas;

j) Universidades e Faculdades das áreas de Direito Psicologia, Pedagogia e Serviço Social.

Art. 5º Será escolhido dentre os participantes uma coordenação executiva que terá por atribuição primordial executar as metas elaboradas pelo Núcleo Central.

Parágrafo único. Os participantes do programa deliberarão quanto ao número e forma de composição da coordenação executiva que será estabelecido em seu Regimento Interno.

Art. 6º O Poder Executivo poderá estabelecer parcerias com entidades governamentais ou não governamentais, para a consecução do objetivo da presente Lei.

Art. 7º As entidades governamentais e não governamentais com as quais o Poder Executivo estabelecerá parcerias deverão subsidiar, assessorar e orientar os Grupos de trabalho com o objetivo de programar ações que visem a prevenção à violência nas escolas.

Art. 8º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. JUSTIFICATIVA

Atrás de cada carteira numa sala de aula, longe de identificarmos o que cada criança ou adolescente está pensando ou passando, apresento para a apreciação dos nobres pares a presente matéria, com o objetivo de conseguirmos sanar este problema tão presente no cotidiano das Unidades Escolares.

Bullying ou Intimidação é um ato caracterizado pela violência física ou psicológica, de forma intencional e continuada, de um individuo, ou grupo contra outro(s) individuo(s), ou grupo(s), sem motivo claro.

As formas de agressão entre alunos são as mais diversas, como empurrões, pontapés, insultos, espalhar histórias humilhantes, mentiras para implicar a vítima a situações vexatórias, inventar apelidos que ferem a dignidade, captar e difundir imagens (inclusive pela internet), ameaças (enviar mensagens, por exemplo), e a exclusão.

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16 Entre os meninos, os ataques físicos são os mais comuns. Ainda que não efetivada a agressão, os agressores costumam ameaçar, meter medo em suas vítimas.

Já as meninas agressoras costumam espalhar rumores mentirosos, ou ameaçarem e espalharem segredos para causar mal estar.

Tanto vítimas, quanto agressores podem sofrer consequências psicológicas desta situação de abuso, porém o que normalmente acontece, é que todas as atenções dos responsáveis (pais e professores) se voltem para o agressor, visto como um marginal em potencial, e a vítima é esquecida.

As consequências do Bullying (Intimidação) atrapalham inclusive a aprendizagem, sendo que normalmente os agressores são as crianças com maior porcentagem de reprovação.

Contudo, peço a aprovação da presente para que possamos além de resgatar a auto estima desses estudantes, barrar todo e qualquer tipo de violência na Rede Municipal de Ensino, proporcionado e visando um melhor futuro a nossas crianças, alavancando-os a serem cidadãs e cidadãos de bem, longe de conflitos psicológicos na fase adulta.

PARECER DA COMISSÃO DE JUSTIÇA E REDAÇÃO POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES MOACIR ROMERO – PRESIDENTE E TÉO FEOLA – MEMBRO.

PUBLICADO EM 30 DE MARÇO DE 2016.

PARECER DA COMISSÃO DE OBRAS, SERVIÇOS PÚBLICOS E ATIVIDADES PRIVADAS POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES DAVI RAMOS – PRESIDENTE E ANTONIO CARLOS SACILOTTO - MEMBRO.

PUBLICADO EM 30 DE MARÇO DE 2016.

PARECER DA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E PROMOÇÃO SOCIAL POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES VALDECIR DUZZI – PRESIDENTE E PAULO CHOCOLATE - MEMBRO.

PUBLICADO EM 30 DE MARÇO DE 2016.

PARECER DA COMISSÃO DE CULTURA, ESPORTE E TURISMO POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES ODAIR DIAS – PRESIDENTE E TONHÃO DO VETERANOS - MEMBRO.

PUBLICADO EM 30 DE MARÇO DE 2016.

INFORMAÇÃO DA COORDENADORIA DE SECRETARIA:

FALTA PARECER DA COMISSÃO DE FINANÇAS E ORÇAMENTO, POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES CELSO ZOPPI, PRESIDENTE, DR. OTTO KINSUI E LUCIANO CORRÊA, MEMBROS.

O PRAZO PARA QUE A REFERIDA COMISSÃO EXARE PARECER VENCEU EM 24 DE MARÇO DE 2016.

(17)

17

EM 14 DE ABRIL DE 2016 O VEREADOR SENHOR DAVI RAMOS REQUEREU ADIAMENTO PELO PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS DA PRESENTE PROPOSITURA, APROVADO PELO PLENÁRIO.

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5

PRIMEIRA DISCUSSÃO

DO PROJETO DE LEI Nº 36/2016 DE AUTORIA DO VEREADOR SENHOR ODAIR DIAS, QUE “ALTERA A REDAÇÃO DO ART. 16 DA LEI Nº 2.482, DE 4 DE JANEIRO DE 1991, QUE

DISPÕE SOBRE A LIMPEZA DE IMÓVEIS, O FECHAMENTO DE TERRENOS NÃO EDIFICADOS, A CONSTRUÇÃO DE PASSEIOS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”.

PROCESSO:

PROTOCOLADO EM 16 DE MARÇO DE 2016, SOB Nº 62/2016.

PUBLICAÇÃO:

PROJETO DE LEI PUBLICADO EM 6 DE ABRIL DE 2016.

PRAZO DE TRAMITAÇÃO:

O FIXADO PARA AS COMISSÕES TÉCNICAS ÀS QUAIS FOI DISTRIBUÍDA A PRESENTE PROPOSITURA. QUORUM DE VOTAÇÃO: MAIORIA ABSOLUTA. PROCESSO DE VOTAÇÃO: NOMINAL. PROJETO DE LEI Nº 36/2016

(18)

18 Altera a redação do art. 16 da Lei nº 2.482, de 4 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a limpeza de imóveis, o fechamento de terrenos não edificados, a construção de passeios e dá outras providências.

Art. 1º. O art. 15 da Lei 2.482, de 4 de janeiro de 1991, alterado pelas leis 3.082, de 29 de agosto de

1997, nº 5.116, de 23 de novembro de 2010 e nº 5.667, de 23 de junho de 2014, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 15 A notificação de que trata o artigo anterior será dirigida pessoalmente ao seu proprietário ou compromissário, ao seu responsável ou seu representante legal, como tal considerados o mandatário, o administrador ou o gerente, podendo efetivar-se, outrossim, por via postal, com correspondência em carta simples, no endereço constante no cadastro fiscal da Prefeitura.

§ 1º A notificação pessoal ou por via postal será concomitante com a publicação de edital publicado uma só vez pela imprensa local.

§ 2º Presume-se notificado o responsável com o envio da correspondência, desde que correto o endereço de correspondência e publicado o edital.

§ 3º ... § 4º ...

§ 5º A partir da segunda notificação, esta deverá se dar por via postal com aviso de recebimento (AR).”

Art. 2º. O art. 16 da Lei nº 2.482, de 4 de janeiro de 1991, alterado pelas Leis nº 3.082, de 29 de

agosto de 1997, nº 5.116, de 23 de novembro de 2010 e nº 5.667, de 23 de junho de 2014, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 16. O desatendimento da notificação de que trata o art. 14 desta lei implicará a aplicação das seguintes multas:

I - 0,1 (um décimo) UFESP - Unidade Fiscal do Estado de São Paulo, por metro quadrado, no caso de descumprimento do disposto no art. 1º desta lei;

II – 2 (duas) UFESP - Unidade Fiscal do Estado de São Paulo, por metro linear, no caso de descumprimento do disposto nos arts. 2º e 8º desta lei.

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19 § 1º- As multas imputadas aos proprietários dos imóveis que descumprirem o disposto na Lei serão aplicadas em Unidade Fiscal do Estado de São Paulo – UFESP, ou por outro índice que vier a substituí-lo.

§ 2º- Até que seja sanada a irregularidade, as multas serão renovadas e cobradas em dobro a cada trinta dias, não podendo a soma das multas impostas ultrapassar o equivalente 70% (setenta por cento) do valor venal do imóvel.

§ 3º- As penalidades previstas neste capítulo são aplicáveis, inclusive, aos responsáveis por imóveis localizados em via pública pavimentada, edificados ou não, que, nos termos desta lei, não zelem pela boa conservação de seus respectivos passeios, exceto se comprovada, mediante a exibição do respectivo protocolo, solicitação dirigida ao Poder Executivo, para a adoção de providências referentes à regularização do passeio público.”

Art. 3º. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário,

especialmente as Leis nº 5.667, de 23 de junho de 2014 e nº 5.854, de 22 de dezembro de 2015.

E X P O S I Ç Ã O D E M O T I V O S

Estamos encaminhando para apreciação de Vossa Excelência e dos nobres pares desta Casa, o incluso Projeto de Lei de nossa autoria que “altera a redação do art. 16 da Lei nº 2.482, de 4 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a limpeza de imóveis, o fechamento de terrenos não edificados, a construção de passeios e dá outras providências”.

Recentemente aprovamos nesta Casa, propositura para readequar o valor das multas aplicáveis aos proprietários ou responsáveis pelos imóveis existentes na cidade, em razão do descumprimento de obrigações estabelecidas em lei.

Consideramos que, mesmo com o aumento proposto pelo Poder Executivo, as multas aplicadas ainda estão muito baixas, não fazendo com que alguns proprietários de imóveis efetuem a limpeza dos mesmos e dos passeios públicos.

E é obrigação legal dos proprietários ou responsáveis manter os terrenos urbanos e passeios públicos sempre limpos e bem conservados, evitando, com isso, o surgimento de uma quantidade enorme de transtornos, que vão desde o simples desconforto para os vizinhos e transeuntes, até casos graves nos quais a vida e a saúde das pessoas é posta em risco, seja porque o mato alto e o acúmulo de entulhos permitem a proliferação de animais peçonhentos e o surgimento de doenças como a dengue, por exemplo; seja pelo perigo da ocorrência de acidentes em função da falta de manutenção adequada e permanente do passeio.

É verdade que a maior parte dos proprietários ou responsáveis pela manutenção dos imóveis sabe disso e procura mantê-los em boas condições de limpeza, cumprindo as normas municipais atinentes.

(20)

20 Há, contudo, aqueles que, mesmo depois de notificados pelo Poder Público, permanecem inertes, descumprem as leis e permitem que seus imóveis sejam tomados pelo mato, pelo lixo e por toda sorte de entulhos. Esses são os que dão mau exemplo e com a sua conduta, pioram as condições de vida da população.

Para combater essas situações é necessário dotar o Poder Público de meios e instrumentos suficientes para fazer cumprir as leis, exigindo, sob pena de punição pecuniária, que os proprietários ou responsáveis relapsos tomem a iniciativa de promover a limpeza e manutenção dos respectivos terrenos e passeios.

Para manter o poder de coerção da lei e garantir os meios para que seja exigido o seu cumprimento, é que se propõe agora a majoração das multas estabelecidas pela Lei nº 2.482/1991 e suas alterações posteriores.

Referente ao Projeto de Lei que aprovamos nesta Casa em dezembro de 2015, que resultou na Lei nº 5.854, estamos apresentando as seguintes alterações:

Lei nº 5.854, de 22 de dezembro de 2015 Alteração proposta

Art 16.

I - R$ 2,20 (dois reais e vinte centavos), por metro quadrado, no caso de descumpri-mento do disposto no art. 1º desta lei;

II - R$ 30,00 (trinta reais), por metro linear, no caso de descumprimento do disposto nos arts. 2º e 8º desta lei.

§ 1º- Os valores serão reajustados anualmente pelo IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo.

§ 2º- Até que seja sanada a irregularidade, as multas serão renovadas a cada trinta dias, não podendo a soma das multas impostas ultrapassar o equivalente 30% (trinta por cento) do valor venal do imóvel.

Art 16.

I - 0,1 (um décimo) UFESP - Unidade Fiscal do Estado de São Paulo, por metro quadrado, no caso de descumprimento do disposto no art. 1º desta lei;

↑ Valores atuais = R$ 2,35 II - 2 (duas) UFESPs - Unidade Fiscal do Estado de São Paulo, por metro linear, no caso de descumprimento do disposto nos arts. 2º e 8º desta lei.

↑ Valores atuais = R$ 47,10 § 1º- As multas imputadas aos proprietários dos imóveis que descumprirem o disposto na Lei serão aplicadas em Unidade Fiscal do Estado de São Paulo – UFESP, ou por outro índice que vier a substituí-lo.

§ 2º- Até que seja sanada a irregularidade, as multas serão renovadas e cobradas em dobro a cada trinta dias, não podendo a soma das multas impostas ultrapassar o equivalente 70% (setenta por cento) do valor venal do imóvel.

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21 Cabe esclarecer que, o governo do Estado de São Paulo por meio do Comunicado CAT 22 de 18 de dezembro de 2015, fixou o valor da Unidade Fiscal do Estado de São Paulo - UFESP para o período de

01 de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2016 em R$ 23,55, chegando-se aos valores atuais

especificados nos incisos I e II do Artigo 16.

Como demonstrado, o § 2º do Artigo 16 altera de 30% (trinta por cento) para 70% (setenta por cento) o limite da soma das multas aplicadas, uma vez que é utilizado o valor venal do imóvel, e sabemos que esse valor é bem abaixo do praticado no mercado.

Para exemplificar, fizemos o levantamento de um imóvel de 300 metros quadrados localizado no

bairro Jardim Paulistano, onde temos:

Valor Venal : R$ 45.381,00 Valor de mercado : R$ 210.000,00

Multa de 30% = R$ 13.614,30 Representa 6,4% Multa de 70% = R$ 31.766,70 Representa 15,1%

PARECER DA COMISSÃO DE JUSTIÇA E REDAÇÃO, POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES MOACIR ROMERO – PRESIDENTE E TÉO FEOLA - MEMBRO.

PUBLICADO EM 13 DE ABRIL DE 2016.

PARECER DA COMISSÃO DE OBRAS, SERVIÇOS PÚBLICOS E ATIVIDADES PRIVADAS POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES DAVI RAMOS – PRESIDENTE E ANTONIO CARLOS SACILOTTO – MEMBRO.

PUBLICADO EM 13 DE ABRIL DE 2016.

PARECER DA COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE, TRANSPORTE E COMUNICAÇÃO, POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES LUIZ DA RODABEN – PRESIDENTE, JOÃOZINHO DO QUIOSQUE E EDUARDO DA FARMÁCIA - MEMBROS.

PUBLICADO EM 13 DE ABRIL DE 2016.

INFORMAÇÃO DA COORDENADORIA DE SECRETARIA:

FALTA PARECER DA COMISSÃO DE FINANÇAS E ORÇAMENTO, POR INTERMÉDIO DOS VEREADORES SENHORES CELSO ZOPPI – PRESIDENTE, LUCIANO CORRÊA E DR. OTTO KINSUI – MEMBROS.

O PRAZO PARA A REFERIDA COMISSÃO EXARAR PARECER EXPIROU EM 7 DE ABRIL DE 2016.

EM 20 DE ABRIL DE 2016 O VEREADOR SENHOR EDUARDO DA FARMÁCIA REQUEREU ADIAMENTO PELO PRAZO DE 6 (SEIS) DIAS DA PRESENTE PROPOSITURA, APROVADO PELO PLENÁRIO.

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22

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COORDENADORIA DE SECRETARIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE

AMERICANA, EM 26 DE ABRIL DE 2016.

JULIANA NANDIN DE CAMARGO SECCO

Secretária Geral

Referências

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