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NBR 6813

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Academic year: 2021

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Copyright © 1981, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados

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ABNT-Associação

Brasileira de

Normas Técnicas

Palavras-chave: Cabo. Fio

5 páginas

Fios e cabos elétricos - Ensaio de

resistência de isolamento

SUMÁRIO

1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Aparelhagem 5 Execução do ensaio 6 Resultados

ANEXO - Determinação dos fatores de correção de temperatura para resistência de isolamento

1 Objetivo

Esta Norma prescreve o método de execução do ensaio de resistência de isolamento em fios e cabos elétricos.

2 Documentos complementares

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

NBR 5403 - Determinação da resistividade volumé-trica e superficial de materiais isolantes - Método de ensaio

NBR 5456 - Eletrotécnica e eletrônica - Eletricidade geral - Terminologia

NBR 5471 - Eletrotécnica e eletrônica - Condutores elétricos - Terminologia

NBR 6814 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de resis-tência elétrica - Método de ensaio

3 Definições

Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão defini-dos nas NBR 5456 e NBR 5471.

4 Aparelhagem

4.1 O aparelho para ensaio deve ser constituído de uma

fonte de tensão contínua constante de (300 a 500) V e a escolha deste aparelho depende do método de medição, indicado na NBR 5403.

4.2 Um cronômetro com apreciação mínima de 1 s, para

registrar o tempo de aplicação da tensão.

4.3 Um tanque com água condutora em caso de medição

da resistência de isolamento em veias ou em cabos singelos não blindados.

4.4 Um termômetro com apreciação de pelo menos 0,5oC,

para registrar a temperatura da água ou ambiente, quando a medição se efetuar com o cabo imerso na água ou não, respectivamente.

5 Execução do ensaio

5.1 Procedimento de ensaio

5.1.1 A tensão contínua para medir a resistência de iso-lamento deve ser de (300 a 500) V, aplicada durante um tempo suficiente para se obter uma leitura estável, mas não inferior a 1 min nem superior a 5 min.

Origem: ABNT - 03:020.06-022/1980

CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade

CE-03:020.06 - Comissão de Estudo de Método de Ensaio de Cabos Elétricos

NBR 6813 - Electric cables and wires - Test of insulation resistance - Method of test

Descriptors: Cable. Wire

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5.1.1.1 Ao medir a resistência de isolamento, o condutor submetido ao ensaio deve estar conectado ao terminal de tensão do equipamento de ensaio, o qual deve estar com polaridade negativa.

5.2 Ensaio em cabos prontos

5.2.1 O ensaio em cabos prontos é efetuado em compri-mento total do lance, à temperatura ambiente.

5.2.2 Para cabos singelos ou multipolares com blindagem metálica em cada veia, mede-se a resistência de isola-mento, aplicando-se tensão entre o condutor e a blindagem metálica.

5.2.3 Para cabos singelos sem blindagem metálica ou ar-mação, deve-se imergir o cabo no tanque de água durante pelo menos 1 h e então medir a resistência de isolamento, aplicando-se tensão entre o condutor e a água.

Nota: A temperatura da água não deve ser inferior a 10oC nem

superior a 30oC.

5.2.4 Para cabos multipolares sem blindagem metálica em cada veia e com ou sem blindagem ou armação metálica sobre o conjunto das veias, deve-se medir a resistência de isolamento, aplicando-se tensão entre cada condutor contra todos os condutores e a blindagem ou armação metálica, se existir.

5.3 Ensaio em amostra

5.3.1 Este ensaio é efetuado em corpos-de-prova de com-primento conforme indicado nas normas válidas para cada tipo de material.

5.3.2 Para cabos singelos ou multipolares com proteção metálica em cada veia, mede-se a resistência de isola-mento, aplicando-se tensão entre o condutor e a proteção metálica.

5.3.3 Para cabos singelos ou multiplicadores sem blinda-gem ou armação metálica em cada veia e com ou sem blindagem ou armação metálica sobre o conjunto das veias, deve-se retirar as veias do cabo e imergi-las em água durante pelo menos 2 h e então medir a resistência de iso-lamento, aplicando-se tensão entre o condutor e a água.

5.3.3.1 Em alternativa, pode-se retirar as veias do cabo e blindá-las com capa metálica e, neste caso, medir a re-sistência de isolamento, aplicando-se tensão entre o con-dutor e a blindagem.

5.3.4 Para medir a resistência de isolamento em tempera-turas superiores à ambiente, o cabo deve ser aquecido e medido por um dos métodos descritos abaixo:

a) veias sem blindagem ou armação metálica:

- imergir a veia em um tanque com água aquecida à temperatura de ensaio durante pelo menos 2 h; - medir a resistência de isolamento, aplicando-se

tensão entre o condutor e a água;

b) veias com blindagem ou armação metálica:

- imergir a veia em um tanque com água aquecida ou colocá-la em uma estufa ou ainda circular cor-rente elétrica através da blindagem metálica da isolação.

Nota: A veia deve permanecer na temperatura desejada de ensaio durante pelo menos 2 h e então deve-se medir a resistência de isolamento, aplicando-se tensão entre o condutor e a blindagem.

5.3.5 Para cabos imersos em água ou colocados em estu-fa, a temperatura de ensaio deve ser determinada através de um termômetro colocado na água ou na estufa.

5.3.5.1 Para cabos aquecidos com corrente elétrica, a tem-peratura deve ser determinada através da medição de resistência elétrica do condutor (ver Nota), ou ainda, através da medição da temperatura na superfície da blindagem metálica.

Nota: O processo de determinação da temperatura por meio da medição da resistência elétrica deve estar de acordo com a NBR 6814.

6 Resultados

6.1 A resistência de isolamento medida a uma determinada

temperatura pode ser corrigida a 20oC, multiplicando-se o

valor medido pelo fator de correção dado nas normas váli-das para cada tipo de material, utilizando-se o coeficiente apropriado para isolação e temperatura em questão (ver Anexo).

6.2 A resistividade volumétrica deve ser calculada através

da resistência de isolamento medida, por meio da seguinte fórmula: ρ= 2 RL π Ln D d Onde: ρ = resistividade volumétrica, em Ω x cm R = resistência de isolamento medida, em Ω L = comprimento do cabo, em cm

D = diâmetro sobre a isolação, em mm d = diâmetro sob a isolação, em mm

6.3 A constante da resistência de isolamento ki pode ser

calculada por meio da seguinte fórmula:

ki= RL log D

d Onde:

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R = valor da resistência de isolamento medida, em MΩ L = comprimento do cabo, em km

D = diâmetro sobre a isolação, em mm d = diâmetro sob a isolação, em mm

6.4 Os valores da resistividade volumétrica e da

cons-tante da resistência de isolamento determinados a uma dada temperatura devem obedecer aos requisitos estabelecidos nas normas válidas para cada tipo de material.

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ANEXO - Determinação dos fatores de correção de temperatura para

resistência de isolamento

A-1.4 A resistência elétrica do condutor deve ser medida

em intervalos adequados, até que não varie o seu valor durante pelo menos 5 min. Considera-se então que a isola-ção está à mesma temperatura do banho de água, confor-me lido no termôconfor-metro. A resistência de isolaconfor-mento deve então ser medida conforme indicado em 5.1 e 5.3.

A-1.5 Cada uma das amostras deve ser exposta a

su-cessivas temperaturas de água (10, 15, 20, 25, 30 e 35)ºC, retornando posteriormente a (30, 25, 20, 15 e 10)ºC. Leituras da resistência de isolamento devem ser anotadas a cada temperatura após o equilíbrio ter sido estabelecido.

A-1.6 Determina-se a média aritmética dos dois conjuntos

de leituras. Junto com a leitura a 35ºC, plotar em um papel monolog.

A-1.7 O coeficiente de 1ºC deve ser calculado, dividindo-se

a resistência de isolamento a 20ºC por aquele a 21ºC.

A-1

Três amostras de uma determinada isolação, com

es-pessura de 0,80 mm e com área da seção transversal do condutor de 1,50 mm2, devem ser selecionadas como

representativas da isolação sob consideração.

A-1.1 As amostras devem ter comprimento suficiente para

resultar em valores da resistência de isolamento inferiores a 25000 MΩ na temperatura mais baixa do banho de água.

A-1.2 As três amostras devem ser imersas em um banho

de água equipado com dispositivo de aquecimento, res-friamento e de circulação, com as extremidades das amos-tras com pelo menos 0,5 m de comprimento acima da su-perfície da água e propriamente preparadas para corrente de fuga mínima.

A-1.3 As amostras devem ser deixadas na água à

tem-peratura ambiente durante pelo menos 16 h antes de ajustar a temperatura do banho a 10ºC.

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