• Nenhum resultado encontrado

L. Fonseca e Silva Secretário Técnico APIRAC

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "L. Fonseca e Silva Secretário Técnico APIRAC"

Copied!
28
0
0

Texto

(1)

“Responsabilidades do Instalador perante

a actual regulamentação, nomeadamente

as obrigatoriedades de Certificação dos

Técnicos e de Certificação das Empresas

(2)

O quadro

legislativo e

regulamentar

que a nível

europeu recai

sobre as

empresas

instaladoras de

AVAC&R é

pesado e difícil

de respeitar

(3)

Como conviver, no mercado, cumprindo

todos os requisitos a que, cada um

destes temas, obriga? Como competir

com empresas que pouco ou nada

cumprem e que assim, podem praticar

preços abaixo de custo?

O tempo, a atenção e as despesas

exigidas, àqueles que cumprem, terão

retorno?

Deste pesado quadro regulamentar

quais são, muito objectivamente,

os temas que, cá em Portugal, à

data de hoje, se não os

respeitarmos, nos podem levar a

situações laborais e empresariais

muito inconvenientes?

(4)

• As responsabilidades da

empresa com os REEE? A

exigência de inscrição na

ANREEE e de adesão a uma

das Entidades Gestoras?

[Conforme Dec.-Lei 230/2004 e 132/2010]

• As responsabilidade da

empresa com outros

resíduos (RIP, RCD, óleos,

pilhas, ...) e as obrigações

com o SIRAPA?

[Conforme Dec.-Lei 178/2006]

(5)

• As certificações dos

ODS e dos F-Gases,

para o pessoal técnico

responsável pela

instalação, manutenção

ou assistência técnica

de equipamentos que

utilizam fluidos com

ODP>0 ou gases

fluorados com elevado

GWP

Serão as obrigatoriedades de qualificação dos técnicos?

• A qualificação como TRF, TIM2-3, ou TQAI

(6)

Portugal é membro das Nações

Unidas e membro da União

Europeia, tem obrigações para

com ambas.

Estamos apenas levar à prática

todas as obrigações nascidos

com a adesão a dois Protocolos,

a adopção de Directivas

Comunitárias e o cumprimento

dos Regulamentos (que são

obrigatórios a partir da sua

publicação no J.O.)

(7)

A qualificação como Técnico do Grupo A, B ou C

devida ao Protocolo de

MONTREAL relativo ao

empobrecimento da camada de

ozono pretendendo evitar a

libertação de ODS e o aumento

da (mortal) radiação

ultravioleta

(8)

regulada pelos Reg.(CE) 842/2006, 1516/2007 e 303/2008 e pelo Dec.-Lei 56/2011

devida ao Protocolo de QUIOTO, relativo ao fenómeno do aumento de

temperatura da Terra por efeito de estufa que pretende evitar a libertação de

gases com elevado GWP e as consequentes alterações climáticas

A certificação dos F-Gases

(9)

regulada pelos Dec.-Lei 78/2006 (SCE) e 79/2006 (RSECE)

para que no ambiente não sejam libertados

gases com efeitos indesejados e nas

instala-ções se obtenha a máxima eficiência

energé-tica, com o objectivo final da diminuição das

emissões directas ou indirectas de CO

2

A qualificação como TIM2, TIM3, TQAI ou TRF

(10)

Certificação dos Técnicos

e a

Certificação das Empresas

Na APIRAC sabemos bem que dimensão têm os problemas originados com a

preocupação das empresas em quererem dar cumprimento aos requisitos

que as várias legislações fizeram recair sobre os técnicos e as empresas.

Mas hoje e aqui apenas vimos abordar a

(11)

A Certificação dos Técnicos

 Processo iniciou-se em JUL.2011, tem 8 meses

 Prevê-se um total de 2000-2500 técnicos a certificar  À data de hoje estão certificados 230 técnicos (10%)  Taxa de aprovações está em 63%

 Taxa de reprovações em exames, parte teórica, 35%  Taxa de reprovações em exames, parte prática, 2%

Eis 2 dos 3 instrumentos já em distribuição

(12)

Caso necessitem saber quais são as exigências de conhecimentos que os

técnicos devem possuir para ultrapassarem com sucesso o exame de

Certificação dos F-Gases, ver cuidadosamente o

Reg.(CE)303/2008

Está lá, completamente explicado, o que é a matéria teórica – a grande responsável pelo excesso de reprovações que se tem verificado – e o que é a parte prática, sobre a qual vão ter de prestar prova durante as restantes 4-5 horas, mostrando que sabem trabalhar na profissão

(13)

No Anexo do Reg.303 está bem

visível, marcadas com as letras T e P quais as questões para os exames Práticos e para os exames Teóricos. Por vezes, como podem verificar, há

partes práticas em que nem todas elas

são avaliadas, é o computador que

(14)

Algumas dicas sobre a matéria teórica que está nas perguntas do exame

1. Termodinâmica elementar

1.01

Unidades conforme Norma ISO, de Pressão, Temperatura,

Massa, Densidade, Energia

(Categ. I, II, IV)

1.02

Compreender o funcionamento do circuito; significado de sobreaquecimento; lados de AP e de BP; entalpia, efeito frigorífico;

sub-arrefecimento.

Propriedades, transformações termodinâmicas dos fluidos; identificação dos fluidos,

misturas zeotrópicas e seu estado

(Categ. I, II)

1.03

Utilização de tabelas e diagramas, da régua de Pressão/Temperatura, do diagrama

log p/h, ciclo frigorífico simples simples (no Diagrama Mollier), tabelas dos fluidos saturados

(Categ. I, II)

1.04

Função dos 4 componentes principais do circuito e as transformações termodinâmicas

que neles decorrem

(Categ. I, II) 1.05

Relacionar o papel de cada componente ou órgão do circuito frigorífico c/ a prevenção e a detecção de fugas, nomeadamente válvulas

(todas), pressostatos e termostatos, visores, controladores de descongelação orgãos

de protecção termómetros, reservatórios e separadores

(15)

Algumas dicas sobre a matéria teórica que está nas perguntas do exame (continuação)

2.01

Conhecimento das alterações climáticas e do Protocolo de Quioto

(Categ. I, II, III, IV)

2.02

Conceito de PAG (GWP), do impacto da utilização dos F-gases na actividade do AVAC&R e da sua emissão para o ambiente; conhecimento do que se pretende com o Reg.(CE) 842/2006

(Categ. I, II, III, IV)

(16)

4.01

Conhecer os pontos mais usuais de

fugas de fluido

(Categ. I, II, IV)

4. Detecção de fugas 5. Manuseamento ecológico do sistema e do fluido 5.08 Conhecer os requisitos e procedimentos de manipulação armazenagem e transporte de fluidos e óleos contaminados

(Categ. I, II, III)

6/7. Instalação, arranque e manutenção de

compressores/condensadores

6.01/7.01

Funcionamento básico. Regulação de capacidade. Lubrificação. Riscos

de fuga associados (Categ. I, II) 8.01 Funcionamento básico (incluindo o sistema de descongelação). Riscos de fugas de fluido (Categ. I, II) 8. Instalação, arranque e manutenção de evaporadores

9. Instalação, entrada em funcionamento e assistência técnica a válvulas expansoras termostáticas (VET) e outros componentes

9.01

Funcionamento básico dos diferentes reguladores de expansão (de alimentação)

VEXT e capilares. Riscos de fugas

(17)

A Certificação das Empresas

No ano de 2006 já rezava assim o

REGULAMENTO (CE) n.º 842/2006 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 17 de Maio

relativo a determinados gases fluorados com efeito de estufa

Artigo 5.º

Formação e certificação

1. Até 4 de Julho de 2007, com base na informação recebida dos Estados-Membros e em concertação com os respectivos sectores, os requisitos mínimos e as condições de reconhecimento mútuo, são estabelecidos nos termos do n.º 2 do artigo 12.º, para os

programas de formação e certificação destinados às empresas e ao pessoal

responsável envolvido na instalação, manutenção ou assistência técnica do

equipamento e dos sistemas abrangidos pelo n.º 1 do artigo 3.º, e ao pessoal envolvido nas actividades previstas nos artigos 3.º e 4.º

(18)

Ainda não fez 1 ano, foi publicado pelo MINISTÉRIO DO AMBIENTE E DO

ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO, em Portugal, o

Decreto-Lei n.º 56/2011

de 21 de Abril

que explica logo no início

CAPÍTULO I Disposições gerais Artigo 1.º Objecto

O presente decreto-lei assegura a execução, na ordem jurídica nacional, do Regulamento (CE) n.º 842/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho,de 17 de Maio, relativo a determinados gases fluorados com efeito de estufa, adiante designado por Regulamento,bem como dos seguintes regulamentos de desenvolvimento:

b) Regulamento (CE) n.º 1494/2007, da Comissão,de 17 de Dezembro, que estabelece o formato dos rótulos e os

requisitos adicionais de rotulagem relativamente a produtos e equipamentos que contenham gases fluorados com efeito de estufa;

d) Regulamento (CE) n.º 1516/2007, da Comissão,de 19 de Dezembro, que estabelece as disposições normalizadas

para a detecção de fugas em equipamentos fixos de refrigeração, ar condicionado e bombas de calor que contenham determinados gases fluorados com efeito de estufa;

e) Regulamento (CE) n.º 303/2008, da Comissão, de 2 de Abril, que estabelece os requisitos mínimos e as condições para o reconhecimento mútuo da certificação de empresas e pessoal no que respeita aos

equipamentos fixos de refrigeração, ar condicionado e bombas de calor que contenham determinados gases fluorados com efeito de estufa;

(19)

CAPÍTULO II Organismos de avaliação e certificação Artigo 5.º

Avaliação e certificação para os sectores de aquecimento, ventilação, ar condicionado, refrigeração e protecção contra incêndio

1 — O Instituto Português de Acreditação, I. P. (IPAC), procede à acreditação dos organismos de certificação a que se refere o artigo 10.º do Regulamento (CE) n.º

303/2008, para efeitos da certificação dos técnicos e/ou das empresas no âmbito das actividades referidas no artigo 2.º do mesmo Regulamento, relativas aos sectores de aquecimento, ventilação, ar condicionado e refrigeração

(20)

CAPÍTULO III Certificação e atestação Artigo 9.º

Obrigatoriedade de certificação

1 — As actividades referidas no n.º 1 do artigo 2.º do Regulamento (CE) n.º 303/2008 e no n.º 1 do artigo 2.º do Regulamento (CE) n.º 304/2008, bem como as intervenções referidas no artigo 1.º do Regulamento (CE) n.º 305/2008 e no artigo 1.º do Regulamento (CE) n.º 306/2008, designadamente detecção de fugas, recuperação e instalação, bem como manutenção ou assistência, só podem ser executadas por técnicos certificados nos termos do artigo seguinte.

2 — Sem prejuízo do disposto no número anterior, as actividades referidas no n.º 1 do artigo 2.º do Regulamento (CE) n.º 303/2008 e no n.º 1 do artigo 2.º do Regulamento (CE) n.º 304/2008, designadamente detecção de fugas, recuperação e instalação, bem como manutenção ou assistência, podem ser executadas por empresas, desde que sejam certificadas nos termos dos artigos 12.º ou 13.º (sistemas de protecção contra incêndios e extintores)

(21)

Artigo 12.º

Certificado de empresa para instalação, manutenção ou assistência técnica em equipamentos fixos de refrigeração, ar condicionado e bombas de calor

1 — São certificadas para a execução das actividades referidas no n.º 2 do artigo 2.º do

Regulamento (CE) n.º 303/2008as empresas que cumpram o disposto no Artigo 8.ºdo mesmo regulamento.

2 — O certificado é emitido por um organismo de avaliação e certificação referido no n.º 1 do artigo 5.º do presente decreto-lei,mediante pedido efectuado pela empresa interessada. 3 — O certificado tem a validade de sete anos, renovável por iguais períodos.

4 — A empresa interessada apresenta o pedido de renovação do certificado ao organismo de certificação, acompanhado dos documentos comprovativos das condições previstas no n.º 1 do artigo 8.º doRegulamento (CE) n.º 303/2008 e do exercício continuado da actividade para a qual pretende renovar a certificação.

5 — O decurso do prazo de validade do certificado e a falta de renovação do mesmo determina a sua caducidade.

Artigo 8.º

a) Empregar pessoal certificado em conformidade com o disposto no artigo 5.º nas actividades para as quais se exige certificação, em

quantidade suficiente para dar resposta ao volume previsível das actividades;

b) Provar que as ferramentas e os procedimentos necessários estão ao dispor do pessoal que executa as actividades para as quais se exige certificação

(22)

n.º 2 do artigo 12.º

[Reg.(CE) 842] (requisitos mínimos e condições de reconhecimento mútuo)

fixa as regras de exercício das competências de execução atribuídas à Comissão

O prazo previsto no n.º 6 do artigo 5.º da Decisão 1999/468/CE é de três meses

Ajudas ao esclarecimento dos textos legislativos e regulamentares

n.º 1 do artigo 3.º

Reg.(CE) 842] (os sistemas)

equipamentos frigoríficos, de ar condicionado e bombas de calor, incluindo os seus circuitos, e sistemas de protecção contra incêndios

artigos 3.º e 4.º

(actividades previstas)

… evitar as fugas; reparar assim que possível quaisquer fugas detectadas em equipamentos de AVAC&R; em

sistemas de protecção contra incêndio e extintores; em equipamentos que contenham solventes; em comutadores de alta tensão.

Recuperar os gases fluorados com efeito de estufa, a fim de garantir a sua reciclagem, regeneração ou destruição

n.º 1 do artigo 2.º

(actividades previstas)

detecção de fugas, recuperação do fluido, e instalação, manutenção e assistência técnica

artigo 8.º

[Reg.(CE) 303] (requisitos)

a) Empregar pessoal certificadoem conformidade com o disposto no artigo 5.º nas actividades para as quais se exige certificação, em quantidade suficiente para dar resposta ao volume previsível das actividades;

b) Provar que as ferramentas e os procedimentos necessários estão ao dispor do pessoal que executa as actividadespara as quais se exige certificação.

artigo 5.º

(certificados do pessoal)

1. Um organismo de certificação,

na acepção do artigo 10.º, emite um certificado para o pessoal que tenha obtido aprovação num exame teórico-prático organizado por um organismo de avaliação na acepção do artigo 11.º, que abranja as qualificações e conhecimentos mínimos estabelecidos no anexo, para a categoria em causa.

(23)

Ainda sem confirmação de aceitação, à esquerda, a lista do número de técnicos certificados (com base na filosofia usada para os alvarás) e, acima, a listagem de equipamentos que a empresa tem de disponibilizar para exercício da actividade

(24)

4 perguntas pertinentes a esclarecer

os aspectos práticos desta questão



P.3

Que custos vem

a Certificação

trazer para as

empresas

P.1

Como está o

processo de

Certificação das

empresas

P.2

Quando abre o

processo de

Certificação das

empresas

P.4

Que benefícios

vem a Certificação

trazer para as

empresas

(25)

P.1 - Como está o processo de Certificação das Empresas

23 Mar.12, Sexta-feira

Reunião APA – CERTIF – APIRAC Apresentação

(e eventual discussão) do documento

“Procedimento de Certificação”

Designação, pela APA, do CERTIF como

Entidade Certificadora

Divulgação, pela APA, no seu site e

disponibilização dum link para início do

processo de candidatura

Afinal, que papel

desempenhou a

APIRAC neste

processo?

Muito

simplesmente,

defendeu as

empresas de algum

excesso de

requisitos iniciais

que poderiam vir a

ser-lhes exigidos

(26)

P.2 - Quando abre o processo de Certificação das Empresas?

Logo que na APA estejam reunidas as condições necessárias e

disso seja dado conhecimento público.

2 das 3 restantes perguntas são de resposta muito simples

P.3 - Que custos vem trazer para as empresas?

As despesas usuais, a definir entre CERTIF e APA, para este tipo de processos,

nomeadamente, a taxa de adesão ao processo de certificação, a anuidade para

poder fazer uso público do logótipo da entidade certificadora, as custas de cada

auditoria anual (ou bienal) acrescida das despesas de deslocação do(s) auditor(es).

(27)

P.4 - Que benefícios vem a Certificação trazer para as empresas?

Há benefícios que não são imediatamente tangíveis nem mensuráveis.

Repare-se, como quantificar se uma empresa por ser “CERTIFICADA” por uma

estrutura reconhecida como credível, passar a ser olhada no mercado como

portadora de CREDIBILIDADE,

de SERIEDADE, de COMPETÊNCIA, de

PROFISSIONALISMO,

de CAPACIDADE TÉCNICA?

Além do que, a CERTIFICAÇÃO é o “passaporte para o futuro”, pois que, as

empresas para poderem trabalhar têm obrigatoriamente que ser certificadas,

exige a legislação nacional e a regulamentação europeia…

(28)

Esperando ter ajudado a

ultrapassar alguns obstáculos

Referências

Documentos relacionados

1 — Os direitos das pessoas em relação aos dados de carácter pessoal contidos no Sistema de Informação Aduaneira, em particular o seu direito de acesso a esses dados,

• Wenn die Klage berechtigt ist und falls eine kostenlose Reparatur oder ein Austausch des Gerätes unmöglich ist, oder wenn die Kosten dafür unverhältnismäßig sind, kann

Regulamento (CEE) n.º 737/90 Presente regulamento Artigo 1.º, frase introdutória Artigo 1.º, frase introdutória Artigo 1.º, primeiro travessão Artigo 1.º, alínea a). Artigo

Dr.ª Maria Angelica Zubaran, Universidade Luterana do Brasil - ULBRA, Brasil Dr.ª Maria Celina Soares D'Araujo, PUC-Rio, Brasil. Dr.ª Maria Silvia Casagrande Beozzo Bassanezi,

ClF – classificação final N 1ºP – nota de 1.º período N 2ºP – nota de 2.º período N 3ºP – nota de 3.º período. CC – competências de conhecimento CA –

6 — Os membros do Conselho Pedagógico são eleitos nos termos do n.º 1 do artigo 21.º e com a distribuição referida no n.º 2 do artigo 19.º, sem prejuízo do disposto no

Este PAN abrange sete estados brasileiros numa área de quase 120.000km², indo da Bahia ao Rio Grande do Norte e enclaves de Mata Atlântica no Ceará, e tem como objetivo geral

Or.. Para efeitos da realização das verificações referidas no artigo 20.º, n.º 2, alínea n), o tratamento automatizado referido no artigo 11.º, n.º 1, permite ao sistema