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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS CAMPUS ITACOATIARA ADRIANA ALBUQUERQUE DE SOUZA

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS

CAMPUS ITACOATIARA

ADRIANA ALBUQUERQUE DE SOUZA

DIAGNÓSTICO QUALITATIVO DA ARBORIZAÇÃO URBANA NOS BAIRROS PEDREIRAS E COLÔNIA, ITACOATIARA, AMAZONAS

Itacoatiara – Am 2015

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ADRIANA ALBUQUERQUE DE SOUZA

DIAGNÓSTICO QULITATIVO DA ARBORIZAÇÃO URBANA NOS BAIRROS PEDREIRAS E COLÔNIA, ITACOATIARA, AMAZONAS

Trabalho de Conclusão de Curso Técnico apresentado ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas como requisito para a finalização do Curso Técnico em Meio Ambiente.

Orientadora: Iane Barroncas Gomes, M.Sc.

Itacoatiara – Am 2015

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AGRADECIMENTOS

Aos meus pais, Maria Marta Albuquerque e Aluízio Pereira, exemplos de caráter. Pelo amor, apoio e pelo esforço empreendido para me ajudar a traçar meu caminho, sem eles não teria chegado tão longe. Aos meus irmãos, Adenilson Albuquerque e Maria Alda Albuquerque simplesmente pelo fato de serem meus irmãos.

Às minhas colegas Danielle Câmara e Taciane Pinto por nunca terem me negado carinho e pela motivação.

Ao Instituto Federal do Amazonas e a todos os meus professores pelos conhecimentos transmitidos ao longo desses anos.

À minha orientadora Iane Barroncas Gomes, por sua disponibilidade e boa vontade em me mostrar os caminhos para conclusão do presente trabalho.

Aos meus amigos pelos conselhos e valiosas experiência compartilhadas. A todos os meus familiares, pelos momentos felizes.

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RESUMO

O presente trabalho objetivou realizar o diagnóstico qualitativo da arborização urbana dos bairros Pedreiras e Colônia, zona oeste do município de Itacoatiara com o intuito de subsidiar o planejamento e manejo dos indivíduos e auxiliar na execução de políticas ambientais urbanas. Foram coletados dados relativos aos tipos de poda, qualidade da copa, qualidade do tronco, fitossanidade, adequabilidade da espécie escolhida ao local de plantio, adequabilidade quanto à área livre de pavimentação junto ao tronco e adequabilidade quanto à condição da calçada. Com relação aos tipos de poda, foi observado que 81% dos indivíduos sofreram levantamento e rebaixamento de copa. A avaliação da qualidade dos troncos revelou que a maioria dos indivíduos estudados (76,7%) não sofreu nenhum tipo de dano. Com relação à fitossanidade, 9% da população se encontrava em boas condições, ou seja, não apresentavam nenhuma evidência de pragas e doenças. Com relação ao local de plantio, verificou-se que, do total de indivíduos avaliados (93%), foi considerada adequada ao local de plantio. Com relação à área livre de pavimentação junto ao tronco, verificou-se que, do total de indivíduos avaliados a grande maioria foi plantada adequadamente, respeitando-se o espaço mínimo para o adequado desenvolvimento da árvore. Com relação a situação do calçamento, foram verificados que (81%) apresentaram ausência de danos. O estudo concluiu que a maior parte das espécies escolhidas para compor a arborização são adequadas aos locais e que o principal problema fitossanitário encontrado é a presença de manchas foliares.

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ABSTRACT

This study aimed to carry out the qualitative diagnosis of urban trees Quarries of neighborhoods and Cologne, west of the municipality of Itacoatiara in order to support the planning and management of individuals and assist in the execution of urban environmental policies. We collected data on the types of pruning, canopy quality, quality of stem, plant health, suitability of the species chosen the place of planting suitability as paving the free area near the trunk and suitability regarding the pavement condition. Regarding the type of pruning of individuals inventoried the highest frequency was observed that (81%) underwent pruning lifting and lowering. The evaluation of the quality of the logs revealed that most of the subjects (76.7%) did not suffer any damage .With regard to plant health, 9% of the population is in good condition, ie not present any evidence of pests and diseases. Regarding the planting site, it was found that of the total of evaluated patients (93%) was considered appropriate to the planting site.With respect to paving free area near the trunk, it was found that the total number of subjects evaluated the majority was planted properly, respecting the minimum space for proper development of the tree. Regarding the paving situation, which have been checked (81%) showed no damage. The study concluded that Licania tomentosa species dominates the afforestation of the studied neighborhoods and suggests greater diversity in future plantings.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1. Imagem de Satélite Itacoatiara/AM.

Figura 2. Imagem de satélite dos Bairros Pedreiras e Colônia, Itacoatiara/AM.

Figura 3. Classificação enquanto aos tipos de podas executadas na arborização nos bairros de

Pedreiras e Colônia no município de Itacoatiara- AM.

Figura 4. Classificação da qualidade das copas da arborização dos bairros de Pedreiras e

Colônia.

Figura 5. Classificação enquanto a qualidade do tronco dos bairros de Pedreiras e Colônia. Figura 6. Classificação da fitossanidade total dos bairros de Pedreiras e Colônia no município

de Itacoatiara-Am.

Figura 7. Classificação quanto à adequabilidade das espécies aos locais de plantio. Figura 8. Adequabilidade quanto à área de pavimentação junto ao tronco.

Figura 9. Situação quanto o calçamento dos bairros de Pedreiras e Colônia do munícipio de

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SUMÁRIO LISTA DE ILUSTRAÇÕES ... 5 SUMÁRIO ... 6 INTRODUÇÃO...7 1 OBJETIVOS ... 8 1.1 Geral ... 8 1.2 Específicos ... 8 2 REFERENCIAL TEÓRICO ... 8 2.1 Arborização urbana... 8

2.1.1 Qualidade de vida e relação com a arborização urbana... 9

2.2 Inventário da arborização de ruas ... 10

2.3 Acessibilidade na arborização de ruas ... 10

3 METODOLOGIA ... 11 3.1 Caracterização do município ... 11 3.2 Coleta de dados ... 12 3.2.1 Dados qualitativos...13 4 RESULTADO E DISCUSÃO. ... 15 CONCLUSÃO...23 REFERÊNCIAS...24 APÊNDICES ... ...27

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INTRODUÇÃO

Estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU, 2012) apontam que até 2030 aproximadamente 60% da população mundial viverá em áreas urbanas e que mais de 95% desse crescimento ocorrerá nos países em desenvolvimento, o que pode implicar em maiores esforços para proteger o meio ambiente e para enfrentar as mudanças climáticas. Desde o ano 2000 mais de 80% da população brasileira mora em zonas urbanas. As árvores ajudam na melhoria da qualidade de vida das pessoas, contribuem para o lazer, conforto e bem-estar, além de fazer parte da vida cotidiana (ARAÚJO e ARAÚJO, 2011).

As árvores e florestas urbanas têm a função de diminuir os impactos ambientais da urbanização, moderando o clima, conservando energia no interior de casas e prédios, absorvendo o dióxido de carbono, melhorando a qualidade da água, controlando o escoamento das águas e as enchentes, reduzindo os níveis de barulho, oferecendo abrigo para animais e aves e melhorando o aspecto visual das cidades, entre os inúmeros benefícios que proporcionam. A arborização urbana é um patrimônio público, como outro qualquer, que pertence ao poder público. A árvore de rua é definida como aquela crescendo na via pública, geralmente na calçada, entre as propriedades e o meio-fio. São também árvores de rua aquelas árvores que estão crescendo no canteiro central das avenidas, plantadas em ruas sem calçada ou meio-fio (MARTINS et al., 2014).

Entre os estudos de arborização urbana o mais utilizado é o inventário, o qual tem como objetivo conhecer o patrimônio arbustivo e arbóreo de uma localidade. Resultados desses estudos podem subsidiar o planejamento e o manejo da arborização, fornecendo informações sobre necessidade de poda, tratamentos fitossanitários e remoção de plantios, bem como, poderá delinear prioridades de intervenções silviculturais (SILVA et al., 2007). Informações qualitativas coletadas nos inventários permitem o processamento de um diagnóstico que possibilite informar a situação atual da arborização de ruas e as necessidades de manejo, além do índice de cobertura arbórea como forma de visualizar as áreas com alta densidade de árvores ou vazios urbanos, identificando novas áreas para plantios (LIMA NETO,2014).

No município de Itacoatiara, localizado na região metropolitana de Manaus, os estudos sobre a arborização urbana são ainda muito escassos, não existe um censo das árvores das vias públicas de todos os bairros e a Secretaria de Meio Ambiente dispõe de informações apenas das árvores do canteiro central da principal avenida da cidade. Maciel (2008) avaliou a infestação por ervas-de-passarinho e de parâmetros dendrométricos das espécies utilizadas na arborização

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de dez logradouros públicos selecionados aleatoriamente, e indicou a necessidade de um levantamento mais abrangente.

Diante do exposto, o presente trabalho propôs-se a realizar um diagnóstico qualitativo da arborização urbana dos bairros Pedreiras e Colônia, zona oeste do município de Itacoatiara, abrangendo aspectos fitossanitários, adequabilidade das espécies ao local onde foi plantada e benefícios/malefícios da presença do indivíduo. Estas informações podem subsidiar o planejamento e manejo dos indivíduos, auxiliar na execução de políticas ambientais urbanas dos agentes públicos e instituições de ensino e pesquisa.

1 OBJETIVOS

1.1 Geral

Realizar o diagnóstico qualitativo das árvores de rua e de logradouros públicos dos bairros Pedreiras e Colônia, zona oeste de Itacoatiara, Amazonas.

1.2 Específicos

 Avaliar qualitativamente (situação do tronco e da copa, ausência/presença de poda, adequabilidade ao local) dos indivíduos arbóreos dos bairros estudados;

 Avaliar a fitossanidade (presença/ausência de pragas, doenças e ervas daninhas) dos indivíduos arbóreos dos bairros estudados;

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Arborização urbana

Em sentido físico-territorial, compreende-se por arborização urbana o conjunto de terras públicas e particulares com cobertura arbórea apresentada por uma cidade (GREY e DENEKE, 1978). Milano (1990) afirma que este conceito, relativamente restrito, é normalmente considerado de forma mais abrangente, aproximando-se do conceito de área livre, assim, no contexto da arborização urbana, incluem-se áreas que independentemente do porte da

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vegetação, apresentam-se predominantemente naturais e não ocupadas, incluindo áreas gramadas, lagos, entre outros.

Para RODRIGUES et al. (2010), entende-se por arborização urbana toda cobertura vegetal de porte arbóreo existente nas cidades. Essa vegetação ocupa, basicamente, três espaços distintos: as áreas livres de uso público e potencialmente coletivas, as áreas livres particulares e as áreas acompanhando o sistema viário.

2.1.1 Qualidade de vida e relação com a arborização urbana

As áreas livres, as áreas verdes e a arborização das vias assumem um papel importante na melhoria da qualidade ambiental das cidades. Melhoram a composição atmosférica por fixarem resíduos em suspensão e por reciclares gases pelo processo de fotossíntese. As árvores melhoram o clima por promoverem o equilíbrio entre solo-planta-atmosfera, suavizando temperaturas extremas, conservando a umidade do solo, reduzindo a velocidade do vento, mantendo a fertilidade e a permeabilidade do solo e influenciando no balanço hídrico (GUZZO, 1999).

Peper et al. (2001) estudaram a contribuição da vegetação para o ambiente, desenvolvendo modelos de avaliação do sequestro de carbono, da retirada de poluentes do ar, da interceptação da chuva e das mudanças microclimáticas em função de dados como diâmetro à altura do peito (DAP), altura, dimensões da copa e área foliar das árvores.

Os benefícios econômicos da arborização urbana podem ser classificados como diretos e indiretos. Os mais significativos são os indiretos como por exemplo o efeito da sombra das árvores na redução do consumo de energia por condicionadores de ar ou a contribuição de espécies deciduais para a redução do consumo de energia por aquecedores de ambiente.

Estudando parques e praças urbanas nas regiões industriais de Santo André e São Bernardo do Campo, Matarazzo-Neuberger (1995) verificou que uma diversidade maior de espécies arbóreas de ocorrência regional pode atrair para os centros urbanos uma avifauna mais significativa, dependendo, também, do tamanho dos maciços encontrados. No entanto, o objetivo da atração de fauna através da arborização urbana nem sempre tem sentido, conforme Milano (1996), se avaliadas as condições desfavoráveis do meio urbano, podendo ter consequências negativas como a infestação por erva-de-passarinho (Struthantus flexicaulis). Além disso eles podem provocar aumento da população de vetores de doenças.

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O valor ambiental e ecológico das árvores deve-se adicionar o valor estético e social. Tais benefícios podem ser relacionados como melhoria da paisagem como contraponto das paisagens construídas.

2.2 Inventário da arborização de ruas

O inventário de árvores é um sistema de registro detalhado que contém a localização, características selecionadas e da condição das árvores dentro de uma determinada área geográfica (BOND, 2006). É uma atividade que visa obter informações qualitativas e quantitativas dos recursos florestais existentes em uma determinada área.

Sendo assim, os inventários de árvores de rua são um método convencional de estimar populações de árvores para fins de elaboração de políticas, planejamento e decisão de gestão (PATTERSON, 2012). Um inventário também oferece oportunidades de identificar as áreas que podem ser arborizadas, bem como para planejar o cuidado da árvore e a manutenção de uma forma sistemática e estratégica. Outras finalidades que podem ser relacionadas ao uso de inventários, seriam gerar informações a respeito da quantidade e do valor de árvores ou aumentar a eficiência dos serviços e ser utilizado para aumentar a consciência do público e da gestão pública acerca do valor da arborização (MILLER, 1997).

Por meio do inventário da arborização ainda pode ser obtida a composição, os principais problemas de cada espécie, de cada rua ou ainda da cidade e fornecer informações para novos plantios e para adequação das práticas de manejo. A realização dos inventários serve para quantificar custos; identificar problemas possíveis de redefinição das diretrizes de manejo, programas de conscientização ou educação ambiental; e para divulgar os resultados obtidos, mostrando produtividade e buscando apoio da população (PIVETTA e SILVA FILHO, 2002). De acordo com Lima Neto (2011), os inventários florestais urbanos podem ser classificados quanto ao tipo, à forma de coleta, também com a abordagem da população no tempo estabelecendo previsões orçamentárias e quanto ao detalhamento se relaciona à quantidade de informações necessárias ao manejo das árvores urbanas. Para cada problema a ser solucionado existe uma definição específica do inventário quanto ao tipo, podendo ser: inventário de sobrevivência, inventário florestal contínuo, para planos de manejo e outros.

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No modelo europeu de urbanização e consequente expansão econômica da década de 1970, iniciou-se um crescimento das cidades em que foram reduzidas as áreas de convívio e fluxo de pessoas, entre elas: a arborização, as calçadas e ruas. As calçadas das vias públicas não foram dimensionadas para comportar arborização, uma vez que o traçado urbano sempre priorizou o incremento de áreas para veículos, em detrimento dos pedestres. Portanto, há a necessidade de estudar as árvores de ruas e sua compatibilidade com as calçadas para possibilitar maior qualidade de vida e estender as oportunidades de acesso a todos os cidadãos (LIMA NETO et al., 2010).

A compatibilidade das árvores para a promoção da acessibilidade é resultado de uma série de parâmetros avaliados no inventário florestal urbano, sendo eles: condição do sistema radicular, tortuosidade, altura de bifurcação das árvores e tamanho das calçadas, entre outros. Quanto ao sistema radicular, Biondi e Althaus (2005) afirmam que o ideal para as calçadas é o uso de espécies com raiz pivotante, para evitar rachaduras nas calçadas e construções. A tortuosidade das árvores é um dos fatores de impedimento do fluxo de pedestres nas calçadas, pois o ideal é que as árvores de rua tenham fuste reto para melhor facilitar o tráfego de pedestres.

As mudas ideais para a arborização urbana deverão apresentar entre outras características, tronco retilíneo. Outro fator a ser observado para que haja acessibilidade e mobilidade das pessoas é a altura de bifurcação das árvores.

O processo de avaliação da arborização de ruas depende da realização de inventários que, em função dos objetivos especificamente definidos, serão fundamentados em diferentes metodologias e poderão apresentar diferentes graus de precisão (GREY e DENEKE, 1978).

3 METODOLOGIA

3.1 Caracterização do município

O município de Itacoatiara situa-se na região do médio Amazonas e limita-se com os municípios de Manaus, Rio Preto da Eva, Urucará, Nova Olinda do Norte, Silves, Itapiranga e São Sebastião do Uatumã. Abrange uma área total de 8,9 milhões de km², destes 10.240 km² são de área urbana. O município faz parte da região metropolitana de Manaus e dista cerca de 270 km da capital. A população é estimada em 95.714 habitantes, de acordo com o censo 2014 do IBGE. Estes números fazem de Itacoatiara o terceiro município mais populoso do Estado do Amazonas.

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Com relação à estrutura urbana, de acordo com o IBGE (2010), 81,56% dos domicílios do município eram atendidos pela rede geral de abastecimento de água e 92,8% possuíam coleta de lixo, no entanto, apenas 42% das residências possuíam escoadouro sanitário.

Figura 1. Imagem de Satélite Itacoatiara/AM. (Fonte: Google Earth)

3.2 Coleta de dados

Esta pesquisa é parte integrante de um levantamento quali-quantitativo realizado nos bairros já citados. O levantamento quantitativo e a identificação botânica das espécies foram realizados por meio de um inventário sistemático em todas as ruas. As informações foram coletadas entre os meses de abril e setembro de 2015. Foram incluídos no levantamento todos os indivíduos com DAP ≥ 10 cm presentes em calçadas, canteiros, praças e órgãos públicos. Para a localização das vias públicas e identificação dos limites dos bairros foi utilizada uma planta planialtimétrica na escala 1:10000. As informações foram registradas em fichas de campo elaboradas especificamente para este fim (Apêndice 1). Nas fichas de campo foram registrados o número da árvore, o nome vulgar, a rua em que está situada, o bairro e as coordenadas geográficas, bem como as variáveis biométricas do levantamento quantitativo e as variáveis qualitativas.

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Figura 2. Imagem de satélite dos Bairros Pedreiras e Colônia, Itacoatiara/ AM. Fonte (Google Earth).

3.2.1 Dados qualitativos

Para as análises qualitativas foram coletados dados dos grupos a seguir, conforme metodologia empregada por Meneghetti (2003):

a) Tipo de poda:

 Levantamento de copa – entendido como o corte dos ramos da parte inferior da copa permitindo o livre crescimento em altura e conduzindo a árvore de forma a favorecer o trânsito de pedestres e veículos;

 Rebaixamento de copa – entendida como a eliminação da parte superior da copa, ao nível da rede elétrica secundária, atingindo ramos terciários, este tipo de poda é considerado danoso por causar desequilíbrio entre a parte aérea e o sistema radicular, causando prejuízos à estrutura da árvore e demandando energia adicional para recompor a folhagem;

 Levantamento e rebaixamento – podas realizadas tanto na parte inferior quanto na parte superior dos ramos da copa;

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 Ausência de poda.

b) Qualidade da copa:

 Vigorosa – árvore com aspecto sadio;

 Clorótica – quando apresentar clorose internerval generalizada;

 Danificadas – quando a copa apresentava sinais de danos causados pelo vento, chuva ou descargas elétricas e/ou prejudicadas pelo vandalismo;

c) Qualidade do tronco:

 Íntegro - tronco sem ferimentos ou danos;

 Danificado - com ferimentos, sinais de anelamento ou prejudicado pelo vandalismo;  Oco - com cavidades internas visíveis;

d) Fitossanidade: refere-se à presença de pragas, doenças e parasitas que possam causar danos

e prejuízos à planta, por observação direta dos agentes ou por sinais de atividade recente.  Cupins;

 Manchas foliares;  Plantas parasitas;  Epífitas;

 Ausência de pragas.

e) Adequabilidade da espécie escolhida ao local do plantio:

 Adequada – quando o indivíduo não apresentava restrições de crescimento, danos ao calçamento e necessidade aparente de poda;

 Pequena para o espaço disponível – quando o indivíduo dispõe de espaço e radiação excessivos;

 Inadequada – quando, por alguma razão a espécie causa algum prejuízo ao local onde foi plantada, seja o acúmulo exagerado de folhas, a presença de frutos carnosos, a ausência de folhagem para o fornecimento de sombra ou outro;

 Grande para o espaço disponível – quando o indivíduo visualmente apresentava sinais de restrições ao crescimento imposto pelo calçamento e pelas edificações.

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 Adequada – área livre de pavimentação de no mínimo 40cm x 40 cm para árvores com diâmetro ≤ 15 cm na sua base, ou de, no mínimo duas vezes a área basal do tronco;

 Pequena – área menor do que a considerada adequada;  Ausente – totalmente pavimentada ou ocupada por raízes.

g) Adequabilidade quanto à condição da calçada:

 Danos severos ao calçamento – quando houver levantamento do nível do chão ou da canalização de drenagem, deslocamento do meio fio ou rachaduras em muros;

 Danos leves – com rachaduras e alguns levantamentos de piso;  Ausência de danos – calçadas em bom estado a pequenas rachaduras.

Após a coleta dos dados, estes foram tabulados em planilhas eletrônicas e submetidos à estatística descritiva.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Este trabalho foi realizado em conjunto com o levantamento quantitativo e a identificação das espécies que compõem a arborização dos bairros Pedreiras e Colônia. Foram avaliados 564 indivíduos distribuídos em 31 espécies e 20 famílias botânicas. As espécies

Licania tomentosa, Ficus benjamina, Azadirachta indica, Thevetia peruviana e Acacia sp.

foram as que apresentaram o maior número de indivíduos.

Com relação aos tipos de poda, verificou-se que, do total de indivíduos avaliados, apenas 2% sofreram rebaixamento e 12% sofreram levantamento. A grande maioria dos indivíduos, 81%, sofreu os dois tipos conjuntamente e 5% não recebeu nenhum tipo de poda. É uma prática comum da gestão pública municipal a poda completa objetivando liberar espaço para a passagem de veículos e pedestres e para que as árvores não se encostem à rede elétrica. Os resultados para estas mesmas variáveis foram similares quando analisados individualmente para cada bairro (Figura 3).

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Figura 3. Valores totais e individuais dos tipos de poda encontradas nas árvores públicas dos bairros Pedreiras e Colônia, zona oeste do município de Itacoatiara.

Segundo Batistel et al. (2009) é ideal que não ocorra nenhum avanço das copas das árvores sobre as ruas, no entanto, a poda deve ser feita com critério para não desequilibrar a parte aérea e as raízes e tornar o indivíduo vulnerável à queda. Podas muito drásticas resultam em problemas tais como a ausência dos benefícios proporcionados pelas espécies de grande porte quanto ao valor decorativo e o fornecimento de sombra. As podas mal feitas ou realizadas sem o devido acompanhamento técnico podem ocasionar ferimentos, favorecendo a entrada de patógenos, com danos que chegam a gerar o apodrecimento do lenho e a morte da planta (VELASCO, 2003). Para Mazioli (2012), o elevado percentual de indivíduos que sofreram algum tipo de poda reflete a escolha de espécies inadequadas para o local.

As copas das árvores analisadas encontravam-se predominantemente sadias, aqui classificadas como vigorosas. A pequena parcela classificada como danificadas apresentava danos mecânicos ou naturais como a quebra de um galho pela força do vento ou injúria causada por vandalismo (Figura 4). Martins et al. (2010) realizaram uma série de levantamentos qualitativos de arborização e verificaram que o fator injúria é a principal causa de dano tanto na copa quanto nos troncos das árvores urbanas e que decorrem da execução errônea de podas drásticas. Estes mesmos estudos apontaram que injúrias mecânicas de outra natureza não são muito frequentes em áreas urbanas.

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Figura 4. Valores totais e individuais da avaliação da qualidade das copas encontradas nas árvores públicas dos bairros Pedreiras e Colônia, zona oeste do município de Itacoatiara.

A avaliação da qualidade dos troncos revelou que a maioria dos indivíduos estudados (76,7%) não sofreu nenhum tipo de dano, 22,3% foi injuriado de alguma forma e que menos de 1% era ocado. O mesmo padrão de resultado foi verificado quando cada bairro foi avaliado individualmente, ressaltando-se que no bairro Pedreiras não foram encontrados indivíduos com os troncos ocos. De acordo com a classificação adotada neste trabalho, a palavra “danificado” representa a presença de um corte, uma fissura ou qualquer tipo de estrago resultante da ação de patógenos, de eventos naturais ou do homem. Araújo et al. (2015) também encontraram resultados positivos ao avaliar a qualidade dos troncos das árvores urbanas de uma praça em Natal, Rio Grande do Norte, onde mais de 90% dos indivíduos amostrados encontravam-se em boas condições de integridade. Estes resultados podem ser fruto de uma maior consciência da população das cidades quanto à necessidade de preservação da arborização urbana.

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Figura 5. Valores totais e individuais da avaliação da qualidade dos troncos encontradas nas árvores públicas dos bairros Pedreiras e Colônia, zona oeste do município de Itacoatiara.

Com relação à fitossanidade, 9% da população se encontrava em boas condições, ou seja, não apresentavam nenhuma evidência de pragas e doenças. Este valor é considerado baixo se comparado a trabalhos semelhantes como o de Batistel et al. (2009) que verificaram sanidade superior a 73% dos indivíduos arbóreos estudados nos bairros Promissão e Pedro Cardoso, na cidade de Quirinópolis, Goiás, onde Licania tomentosa também foi a espécie com maior representatividade.

Embora não esteja relacionada à fitossanidade, foi registrada a presença de epífitas não parasitas (bromélias e orquídeas) e estas foram encontradas em 1% dos indivíduos. Este baixo índice pode ser explicado pela predominância de L. tomentosa e o fato desta espécie não ser o substrato preferencial de epífitas. Por outro lado, a incidência da planta parasita conhecida vulgarmente como erva-de-passarinho (Struthantus flexicaulis) foi verificada em 10% dos indivíduos. No levantamento da infestação por erva-de-passarinho realizado por Maciel (2008) em outras áreas da cidade, a incidência em L. tomentosa foi de 42,2% dos indivíduos amostrados e outras espécies também apresentaram infestação como o jambeiro (Eugenia

malaccensis) e o benjaminzeiro (Ficus benjamina).

A grande maioria dos indivíduos (77%) apresentou manchas foliares. No estudo feito por Ferreira et al. (2001) em indivíduos de oitizeiro em Manaus, estes verificaram que estas manchas acontecem devido a possibilidade de infestação por fungos do gênero Phakopsra sp.,

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que pode atacar esta espécie quando usada em grande escala. Segundo os mesmos autores, o fungo da ferrugem do oiti incide principalmente sobre os órgãos tenros, desde mudas no viveiro a indivíduos adultos.

Figura 6. Valores totais e individuais da avaliação da fitossanidade encontradas nas árvores públicas dos bairros Pedreiras e Colônia, zona oeste do município de Itacoatiara.

Com relação ao local de plantio, verificou-se que, do total de indivíduos avaliados, apenas 2% não eram adequadas ao local de plantio e 5% eram pequenas para o espaço disponível. A grande maioria dos indivíduos (93%),foi considerada adequada ao local de plantio (Figura 7). Esta classificação baseou-se em critérios relacionados à dimensão do tronco e da copa, bem como quanto ao objetivo do plantio (fornecimento de sombra, estética ou outro). Uma árvore se torna inadequada quando causa danos ao calçamento, impede a visibilidade de uma esquina, perde folhas excessivamente ou exige que sejam feitas podas muito frequentes.

Recomenda-se evitar a utilização de espécies com espinhos no tronco e aconselha-se a usar árvores que não possuam frutos grandes que possam amassar carros ou mesmo ferir pessoas (mangueiras e sapucaias) e com maior resistência nos galhos e ramos. Para Pivetta e Silva Filho (2002), muitas vezes a espécie é escolhida pelo efeito ornamental do formato da sua copa e a poda descaracteriza totalmente sua arquitetura original, como ocorre com as coníferas e outras espécies. Estes mesmos autores recomendam não arborizar as ruas estreitas, ou seja,

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aquelas com menos de 7 m de largura, afirmando que, quando estas forem largas, deve-se considerar ainda a largura das calçadas, de forma a definir o porte da árvore a ser utilizada. Outro fator a ser observado refere-se à existência ou não de recuo das casas.

Figura 7. Valores totais e individuais da avaliação da adequabilidade das espécies aos locais de plantio encontradas nas árvores públicas dos bairros Pedreiras e Colônia, zona oeste do município de Itacoatiara.

Com relação à área livre de pavimentação junto ao tronco, verificou-se que, do total de indivíduos avaliados a grande maioria foi plantada adequadamente, respeitando-se o espaço mínimo para o adequado desenvolvimento da árvore. Os resultados para estas mesmas variáveis foram similares quando analisados individualmente para cada bairro (Figura 8).

Segundo Emer et al. (2013),os dados de área livre de pavimentação parecem estar relacionados ao perfil econômico e social de cada bairro, assim como a localização também parece influenciar nesta questão. O poder econômico dos moradores dos bairros pode influenciar tanto na impermeabilização dos solos pela possibilidade de construção de calçadas, assim como pode interferir no melhor planejamento paisagístico com a utilização de maiores quantidades de áreas verdes e, portanto, de áreas permeáveis em frente as casas.

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Figura 8. Valores totais e individuais da avaliação da adequabilidade quanto à área livre de pavimentação junto ao tronco encontradas nas árvores públicas dos bairros Pedreiras e Colônia, zona oeste do município de Itacoatiara.

O excesso de áreas pavimentadas traz inúmeras consequências para o desenvolvimento arbóreo pela falta de infiltração da água, impedimento à reciclagem de nutrientes, além de causar danos às calçadas pela pressão exercida pelo crescimento das raízes, pela falta de espaço físico adequado para seu desenvolvimento.

Com relação a situação do calçamento, foram verificados danos severos em 1% das situações avaliadas, danos leves em 19% e ausência de danos em 81%. Estes resultados corroboram a avaliação da adequabilidade das espécies aos locais de plantio. As calçadas são as áreas de domínio público que permitem a locomoção propiciando a acessibilidade a diversos locais nas cidades. Sob a égide da conservação da natureza em áreas urbanas e também como forma de ampliar a construção de espaços insalubres nas cidades, há necessidade de estudar as árvores de ruas e sua compatibilidade com as calçadas para possibilitar maior qualidade de vida e estender as oportunidades de acesso a todos os cidadãos. Os canteiros presentes nas calçadas propiciam o melhor desenvolvimento de árvores além de ampliarem a área permeável das cidades, possibilitando o equilíbrio ecológico.

Segundo Neto e Biondi (2011), as áreas de canteiro também contribuem para o afloramento de raízes e, se muito pequenas, as áreas de canteiro não permitem a suficiente infiltração da água. Quanto maior a área de canteiro melhores as propriedades físico-químicas

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do solo, melhor o desenvolvimento da espécie e a compatibilidade com a calçada. Raber e Rabelato (2010) comentam que, a falta de espaço livre não permite a infiltração da água da chuva e de nutrientes para a planta, o que provoca o mau desenvolvimento das mesmas.

Figura 9. Valores totais e individuais da avaliação da situação do calçamento encontradas nas árvores públicas dos bairros Pedreiras e Colônia, zona oeste do município de Itacoatiara.

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A análise qualitativa da arborização urbana dos bairros Pedreiras e Colônia permitiu chegar às seguintes conclusões: as copas e os troncos encontram-se sadios na maior parte dos indivíduos analisados; há predominância de poucas espécies e estas são, na maioria das situações, adequadas ao local de plantio; a quantidade de indivíduos sadios é baixa, indicando a negatividade da predominância de poucas espécies na arborização, pois este fato facilita a infestação por patógenos; o principal problema fitossanitário é a ocorrência de manchas foliares.

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ARAÚJO, M. N.; ARAÚJO, A. J. Arborização urbana. Curitiba: CREA, 2011.

BATISTEL, L. M.; DIAS, M. A. B.; MARTINS, A. S.; RESENDE, I. L. M. Diagnóstico qualitativo e quantitativo da arborização urbana nos bairros Promissão e Pedro

Cardoso, Quirinópolis, Goiás. Revista da Sociedade Brasileira de Arborização

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APÊNDICES

(28)

Data: __________________________ Localização CAP (cm) Altura 1ª Bifurc. (cm) APC Nº da

árvore Nome da Rua Bairro Ref. R1 R2 R3 R4

Nome vulgar: Qualidade da copa ( ) Vigorosa ( ) Clorótica ( ) Estressada

( ) Prejudicada eventos naturais ( ) Prejudicada vandalismo

Adequabilidade quanto à área livre de pavimentação junto ao tronco: ( ) Adequada ( ) Pequena ( ) Ausente Qualidade do tronco ( ) Íntegro ( ) Injuriado ( ) Oco ( ) Anelado

( ) Prejudicado por vandalismo Tipo de poda ( )sim ( )não

( ) Levantamento de copa ( ) Levantamento excessivo ( ) Rebaixamento de copa ( ) Outros

Adequabilidade da espécie escolhida ao local do plantio: ( ) Adequada

( ) Peq. p/o espaço disponível ( ) Parcialmente compatível ( ) Inadequada

( ) Grde p/o espaço disponível

Altura:

( ) A – para alturas até os cabos telefônicos (0 a 4,5 m)

( ) B – para alturas até o fio mais alto da rede secundária (4,5 a 6,7m)

( ) C – do fio mais alto da rede secundária até a rede primária (6,7 a 8,2 m)

( ) D – acima da rede primária (acima de 8,2 m) Adequabilidade quanto à condição da calçada:

( ) Danos severos ao calçamento ( ) Danos leves ( ) Ausência de danos Fitossanidade ( ) Cupins ( ) Insetos sugadores ( ) Manchas foliares ( ) Ferrugens ( ) Plantas parasitas ( ) Lagartas ( ) outros Observações: Localização CAP (cm) Altura 1ª Bifurc. (cm) APC Nº da

árvore Nome da Rua Bairro Ref. R1 R2 R3 R4

Nome vulgar: Qualidade da copa ( ) Vigorosa ( ) Clorótica ( ) Estressada

( ) Prejudicada eventos naturais ( ) Prejudicada vandalismo

Adequabilidade quanto à área livre de pavimentação junto ao tronco: ( ) Adequada ( ) Pequena ( ) Ausente Qualidade do tronco ( ) Íntegro ( ) Injuriado ( ) Oco ( ) Anelado

( ) Prejudicado por vandalismo Tipo de poda ( )sim ( )não

( ) Levantamento de copa ( ) Levantamento excessivo ( ) Rebaixamento de copa ( ) Outros

Adequabilidade da espécie escolhida ao local do plantio: ( ) Adequada

( ) Peq. p/o espaço disponível ( ) Parcialmente compatível ( ) Inadequada

( ) Grande p/o espaço disponível

Altura:

( ) A – para alturas até os cabos telefônicos (0 a 4,5 m)

( ) B – para alturas até o fio mais alto da rede secundária (4,5 a 6,7m)

( ) C – do fio mais alto da rede secundária até a rede primária (6,7 a 8,2 m)

( ) D – acima da rede primária (acima de 8,2 m) Adequabilidade quanto à condição da calçada:

( ) Danos severos ao calçamento ( ) Danos leves ( ) Ausência de danos Fitossanidade ( ) Cupins ( ) Insetos sugadores ( ) Manchas foliares ( ) Ferrugens ( ) Plantas parasitas ( ) Lagartas ( ) outros Observações:

Referências

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