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REGULAMENTO PARA A HOMOLOGAÇÃO DE COMPONENTES PARA KART VÁLIDO ATÉ 31/12/2016

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REGULAMENTO PARA A HOMOLOGAÇÃO DE COMPONENTES PARA KART VÁLIDO ATÉ 31/12/2016

HOMOLOGAÇÃO:

Homologação é o instrumento oficial da CNK/CBA, de identificação de equipamentos para o uso específico no kartismo de competição, visando a sua fabricação em série e em quantidade suficiente para o atendimento da demanda de um determinado item, contido nos Grupos de Homologação definidos pela CNK/CBA e de acordo com o calendário oficial de homologações da entidade.

A Confederação Brasileira de Automobilismo – CBA, no exercício de suas atribuições, competência e a seu critério, poderá selecionar dentre as empresas proponentes que tenham enviado a Ficha H1 (Artigo 2) ou por ela convidadas para este fim, a(s) que serão homologadas para o fornecimento de componentes de kart, e ou, ainda, estabelecer em regime de concorrência, a seleção de 01 (hum) ou mais fornecedores de determinado componente destinado ao kartismo nacional, visando o seu abastecimento regular e a preços adequados ao incentivo do esporte. Fica portanto estabelecido que, o interesse demonstrado pelo proponente ao enviar a Ficha H1 (Artigo 2) não criará qualquer vínculo ou obrigação por parte da CBA e nem lhe assegurará a sua escolha.

1. GRUPO DE EQUIPAMENTOS PASSÍVEIS DE HOMOLOGAÇÃO PELA CNK/CBA: 1.1 Grupo I

CHASSIS com seus elementos (Cubos, Mangas de Eixo, Suportes de Coroa e Freio, Eixos, Coluna de Direção etc.), FREIOS, PAINEL DIANTEIRO (BICO), PAINEL SUPERIOR DIANTEIRO (GRAVATA), CARENAGENS LATERAIS E PROTETOR TRASEIRO.

Próximo processo de homologação: 2017 e posteriormente a cada três anos.

Validade: dois períodos de 3 anos, mais 1 ano de carência, devendo o modelo ser rehomologado a cada 03 (três anos).

1.2 Grupo II

MOTOR, CARBURADOR, IGNIÇÃO, SILENCIADOR DE ADMISSÃO (INLET SILENCER), ESCAPAMENTOS, FLANGES, ABAFADORES E CURVAS DE ESCAPE.

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Validade: 01 (hum) período de 3 anos, mais 1 ano de carência.

1.2.1 No caso específico de motores, o projeto inicial de 2009, terá validade por um período de 09 (nove) anos, devendo ser homologado a cada 03 (três ) anos. Cada peça também levará um número serial, que caberá àquela unidade apenas, sem que haja repetições.

1.3 Grupo III PNEUS

Próximo período de homologação: 2016 e posteriormente a cada três anos. Validade: um período de 3 anos, mais 1 ano de carência.

Cada modelo de equipamento terá um número fornecido pela CNK/CBA, que será estampado em cada peça, usando o método mais adequado para que a peça leve este número por toda a sua vida útil.

2. FORMULÁRIO PARA PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO NACIONAL:

A CNK/CBA institui versões do Formulário H1 CIK/FIA e do Formulário de Homologação H1 CBA para os casos em que o Fabricante tenha a intenção de homologar seu produto apenas no âmbito das competições internas ao Território Nacional (Brasil).

Caso o Fabricante tenha a intenção de homologar seu produto também internacionalmente junto à CIK/FIA, deverá seguir o Réglement Homologation CIK/FIA (Regulamento de Homologação CIK/FIA), em seus prazos, formulários e procedimentos, bem como preencher as fichas da homologação nacional também.

Neste último caso o calendário a ser seguido será o INTERNACIONAL (CIK/FIA).

2.1 Preenchimento dos Formulários

Os formulários de homologação estipulados anteriormente deverão ser preenchidos na íntegra, e as informações nele relacionadas são de inteira responsabilidade do Fabricante.

Dentro do tempo hábil, a CNK/CBA poderá solicitar que informações dúbias ou faltantes sejam retificadas, substituídas ou relatadas. Findo o prazo regulamentar, e persistindo a falta ou dúvida, a solicitação de homologação será considerada REPROVADA.

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2.2 Fichas de Homologação:

Deverá ser apresentada ficha de homologação contendo todos os desenhos de todas as vistas da peça ou do produto, com todas as cotas, e também as fotos de todas as vistas da peça ou produto.

2.2.1 Tolerâncias

As tolerâncias em cada uma das dimensões deverão estar claramente indicadas na Ficha de Homologação.

2.2.2 Dentro do tempo hábil, a CNK/CBA poderá solicitar que informações dúbias ou faltantes sejam retificadas, substituídas ou relatadas. Findo o prazo regulamentar, e persistindo a falta ou dúvida, a solicitação de homologação será considerada REPROVADA.

3. SOLICITAÇÃO DE HOMOLOGAÇÃO DE MODELO DE EQUIPAMENTO

Anualmente a CNK/CBA divulgará os procedimentos de homologação, de acordo com suas análises do kartismo nacional, podendo congelar ou estender as homologações vigentes.

3.1 Os pedidos de homologação podem ser em formato eletrônico (e-mail ou CD-Room)

4. VALIDAÇÃO DAS HOMOLOGAÇÕES

Após a realização do processo de vistoria e conseqüente decisão do Corpo Técnico da CNK/CBA, os respectivos solicitantes serão notificados da decisão e uma lista contendo os dados de cada modelo de equipamento homologado será publicado no site da CBA, assim que a homologação estiver efetivada. As fichas de todos os equipamentos homologados estarão disponíveis publicamente, nos sites dos fabricantes e no site da CBA. A cada 03 (três) anos o fabricante deverá homologar ou rehomologar o produto, mesmo que esteja no prazo de carência.

5. FABRICANTE E/OU FORNCECEDOR

Para que uma empresa seja classificada como FABRICANTE, segundo este regulamento, será necessário:

Documentação: Apresente contrato social (com ultima alteração – se houver), atualizado com atividade específica para o fim, CNPJ e ficha cadastral completa.

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Para fornecedores: Apresentar contrato social com atividade específica, CNPJ, ficha cadastral completa e documento que comprove o vínculo com o fabricante.

5.1 Fabricante de Chassis:

5.1.1 Tenha sua empresa industrial, sediada em território nacional;

5.1.2 Seja o proprietário do conceito e desenho do quadro do chassi em questão, ou com autorização expressa do fabricante.

5.1.3 Proceda dentro de suas instalações o corte, dobra, a montagem e a soldagem do quadro de chassi, bem como das operações de controle de qualidade necessárias à garantia de segurança do produto;

5.1.4 Seja proprietário dos equipamentos e do ferramental necessário para o processamento fabril, descrito no item “5.1.4”, acima enunciado;

5.1.5 Tenha definidos os parâmetros de operação do ferramental e do processo de soldagem de modo a respeitar os limites máximos e mínimos constantes da ficha de homologação;

5.1.6 O Fabricante deverá ser proprietário dos desenhos das mangas de eixo, coluna de direção, barras de direção e conexões entre as peças acima (pinos, buchas, juntas esféricas ou similares), mas a fabricação destes elementos poderá ser sub-contratada.

5.1.7 O Fabricante poderá montar em seu chassis os produtos a seguir, que deverão, entretanto ser homologados junto à CNK/CBA: Painel Superior Dianteiro (Gravata), Painel Dianteiro (Bico), Carenagens Laterais e Protetor Traseiro. No caso específico dos Sistemas de Freios, o fabricante poderá optar por homologações CNK/CBA ou CIK/FIA.

5.1.8 O banco será de fabricação e uso livre, não sendo alvo de homologação, e não faz parte do conjunto chassis homologado.

5.2 Fabricante ou Fornecedor de Motor e Ignição

Ser o proprietário dos desenhos físicos, ( e tê-los a qualquer momento em papel ou arquivo eletrônico) e intelectual (comprovando a originalidade) das peças ou apresentando a licença de fabricação ou distribuição de outro fabricante, ou fabricação própria.

5.3 Fabricante de Inlet Silencer, Flange, Curva de Escape, Abafador e Escapamento:

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Ter sua empresa industrial instalada em território nacional, podendo terceirizar e ser o proprietário dos desenhos físicos, ( e tê-los a qualquer momento em papel ou arquivo eletrônico) e intelectual (comprovando a originalidade) das peças ou apresentando a licença de fabricação ou distribuição de outro fabricante.

5.4 Fabricante de Carenagens e Protetor Traseiro:

5.4.1 Ser o proprietário dos desenhos, FÍSICO (tê-los a qualquer momento em papel ou arquivo eletrônico) e INTELECTUAL (comprovando a originalidade das peças ou apresentando a licença de fabricação obtida de outro fabricante);

5.4.2 Ser o proprietário dos moldes e dos padrões para a fabricação de moldes; 5.4.3 Proceda dentro de suas instalações a montagem e soldagem das peças

metálicas que façam parte dos conjuntos acima, bem como das operações de controle de qualidade necessárias à garantia de segurança do produto. Sua produção também poderá ser sub-contratada, em regime de parceria, com os Fabricantes de Chassis. Deverá ter o nº de homologação gravado em cada peça metálica.

5.4.4 O Fabricante deverá desenhar/projetar as peças de plástico constantes dos conjuntos acima. Sua produção poderá ser, entretanto, sub-contratada. 5.4.5 Apenas a logomarca e o nº de homologação da CBA, devem estar fundidos

nas peças de plástico.

5.5 Fabricante ou Fornecedor de Freios

5.5.1 Ser o proprietário dos desenhos, FÍSICO (tê-los a qualquer momento em papel ou arquivo eletrônico) e INTELECTUAL (comprovando a originalidade das peças ou apresentando a licença de fabricação obtida de outro fabricante); 5.5.2 Dominar as técnicas de projeto e fabricação de sistemas e componentes de

freios.

5.5.3 Ser o proprietário intelectual do projeto ou detentor de licença de fabricação dos componentes do sistema de freio;

5.5.5 Fabricante deverá proceder dentro de suas instalações as operações necessárias à montagem, inspeção de componentes de fabricação sub-contratada e inspeção de qualidade dos sistemas montados.

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6. PROCESSO DE HOMOLOGAÇÃO

6.1 Obter os Formulários de Homologação da CNK/CBA (Formulário H1), através do site ou diretamente, por e-mail. (secretario@cba.org.br).

6.2 Preencher o formulário H1 e Formulário de Homologação para cada modelo de equipamento que desejar homologar. Envio, em formato eletrônico e cópias em papel por carta registrada para a CNK/CBA até o último dia útil de julho.

6.3 A CNK/CBA vai alocar um código da Solicitação até o 15º dia útil de agosto e informá-lo ao solicitante, que deverá usá-informá-lo para identificar cada unidade do modeinformá-lo a ser homologado.

6.4 Até 10º dia útil de Setembro os fabricantes deverão fornecer a CBA os formulários com os desenhos e fotos do produto a ser homologado.

6.5 A partir do 1º dia útil de novembro os solicitantes deverão estar prontos para inspeção, com o número de unidades correto e em condições tais que qualquer unidade possa ser escolhida para inspeção e lacração, de modo a servir de parâmetro de comparação por ocasião de qualquer vistoria em competições válidas e reconhecidas, durante a vigência da homologação. A CBA/CNK marcará o dia da inspeção

6.6 O ultimo dia em que se realizará as inspeções será o 10º dia útil do mês de dezembro.

6.7 Os inspetores contarão as unidades disponíveis e verificarão que todas estejam de acordo com a Ficha de Homologação. Unidades serão escolhidas aleatoriamente e inspecionadas com maior detalhe, seguindo o Regulamento Técnico de Homologação, publicado para cada tipo de equipamento. Os solicitante deverão a pedido da CBA enviar uma unidade para inspeção e testes do produto ou equipamento em local a ser determinado pela CBA.

6.8 Um relatório de inspeção será preenchido durante os procedimentos e, ao final, assinado pelos delegados técnicos, diretor da empresa fabricante, ou responsável técnico, que será enviado ao CNK para aprovação. Caso aprovado será enviado juntamente com a ficha de homologação ao CTDN para homologação.

6.9 As homologações entram em vigor no 1º dia útil do ano seguinte, e somente quando a homologação estiver aprovada.

7. CONTROLES PÓS-HOMOLOGAÇÃO

7.1 A CNK/CBA se reserva o direito de, a qualquer momento, inspecionar unidades aleatoriamente nas dependências do Fabricante ou no mercado, sempre que achar

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necessário ou por ocasião do protesto de competidores ou outros Fabricantes. Nestas inspeções, poderão ser conferidos todos os dados constantes das respectivas Fichas de Homologação. Caso haja discrepâncias entre o produto vistoriado e os dados constantes da Ficha de Homologação, a CNK/CBA poderá, a seu critério, cobrar uma multa equivalente à taxa cobrada por ocasião do processo de homologação, e o consumidor será instruído a procurar ressarcimento ou troca do produto não-conforme.

7.2 Excepcionalmente, no caso de haver redução significativa de fornecedores, e/ou configurar-se prática de monopólio e/ou oligopólio, que redunde em preços notoriamente incompatíveis com a realidade do mercado, a CNK-CBA, se reserva o direito de abrir uma “nova janela” para homologações, mesmo fora da data base. 7.3 A qualquer momento a CBA/CNK poderá vistoriar o parque fabril do fabricante para

comprovar se a fabricação do produto está de acordo com o disposto no artigo 5. 7.4 O fabricante de produto homologado que colocar no mercado produto não

homologado, poderá perder a homologação dos produtos homologados.

8. LOTE MÍNIMO DE HOMOLOGAÇÃO POR TIPO DE EQUIPAMENTO

Determinado de modo a garantir que o Fabricante possa suprir uma parcela inicial mínima aceitável do mercado ao qual o produto será destinado.

8.1 Chassi 50 unidades, sendo 25 completamente montados 8.1.1 Para rehomologação 03 unidades

8.2 Freio 50 unidades – Completo (cilindro, pinça, disco, pastilhas e mangueiras)

8.3 Painel Superior 50 unidades, com suportes

8.4 Painel Dianteiro 50 unidades, com os respectivos pára-choques e presilhas

8.5 Carenagens Laterais 50 unidades, com as ferragens

8.6 Protetor Traseiro 50 unidades, com os suportes metálicos 8.7 Silencer Intake 100 Peças

8.8 Carburador 100 Peças

8.9 Flange 100 Peças

8.10 Motor 50 Peças 8.11 Curva de Escape 100 Peças 8.12 Escape 100 Peças

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8.13 Abafador 100 Peças

8.14 Pneus 100 Jogos

9. PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO

Antes do início das inspeções, os delegados da CNK/CBA devem garantir que estará disponível:

9.1 Todos os formulários preenchidos pelo Fabricante e enviados à CNK/CBA

9.2 Os desenhos necessários para a fabricação dos componentes, que provem inequivocamente a propriedade intelectual, própria ou adquirida através de licença, os certificados de produção de componentes sub-contratados, as notas fiscais de aquisição de componentes de uso comum.

9.3 Os delegados deverão inspecionar as instalações do Fabricante, checando se estão de acordo com a quantidade apresentada.

9.4 No caso de Fabricantes de Chassis a CNK/CBA poderá solicitar que um quadro completo seja soldado na presença dos delegados, que checarão o produto também em função das dimensões alegadas no Formulário de Homologação. 9.5 Os inspetores poderão examinar documentos relacionados à produção ou compra

de componentes (notas fiscais, invoices, etc.), consultar fornecedores de peças de produção ou reposição, visando confirmar os dados relativos à produção do lote informado, sempre que acharem necessário, e o Fabricante deverá colaborar ou autorizar que isto seja feito, sempre que solicitado;

9.6 Se, em algum momento:

9.6.1 O Fabricante se negar a fornecer qualquer das informações descritas acima sob qualquer alegação;

9.6.2 Os inspetores não puderem confirmar categoricamente qualquer das informações acima, por ação ou omissão do Fabricante;

9.6.3 O resultado da inspeção poderá indicar a REPROVAÇÃO da solicitação de homologação.

9.7 Os inspetores deverão preencher, durante a inspeção, o Relatório de Inspeção, que será examinado e criticado pela CNK/CBA e, posteriormente, colocado à disposição do Fabricante ou seu representante legal qualquer que seja o resultado. Isto se aplica a quaisquer outros documentos produzidos durante a inspeção, que porventura os inspetores da CNK/CBA tenham julgado necessário.

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10. EXTENSÃO DE HOMOLOGAÇÃO

Ao final do período de homologação de um produto é facultado ao Fabricante a solicitação da extensão da homologação. Somente uma (1) extensão de 3 anos será permitida à homologação de um produto, seguindo as características constantes de sua Ficha de Homologação original. O procedimento de extensão seguirá o calendário oficial das homologações nacionais (janelas e prazos), e a inspeção será realizada como especificado neste regulamento, reduzindo-se em 50% o número de unidades exigidas. 10.1 No caso de chassi,deverá ser apresentada 03 (três) unidades.

11. EVOLUÇÃO DE HOMOLOGAÇÃO

O fabricante poderá solicitar a evolução de homologação por questão de segurança, que deverá ser analisada, testada e aprovada pelo CNK / CBA.

12. REGULAMENTOS ESPECÍFICOS DE HOMOLOGAÇÃO DO GRUPO I 12.1 Chassi

Todos os chassis do chamado Grupo 2 da CIK/FIA: KF4, KF3, KF2, KZ2, KZ1, Intercontinental A, Intercontinental A-Junior e Intercontinental E (válidos para as categorias nacionais à exceção de cadete, mirim e super-cadete), mais a categoria KF1 (do Grupo 1 CIK FIA) serão homologados conforme o Regulamento Técnico da CIK/FIA, que será adotado por este Regulamento Nacional de Homologações, salvo em casos específicos em que as condições particulares da prática do kartismo no Brasil, demandarem tratamento diferenciado.

A quantidade mínima exigida para a homologação nacional de um chassi será de 50 unidades, sendo 25 completamente montados – “prontos para pilotar”, mas sem pneus, banco, freios, carenagens e protetor traseiro.

Sua construção deverá seguir, na íntegra, o prescrito pelo Regulamento Técnico CIK/FIA.

Um modelo é definido por uma série de características que deverão ser reproduzidas em cada unidade do mesmo modelo.

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As características que diferenciam dois modelos são:

• A distância entre-eixos: definida como a distância entre a linha de centro do eixo traseiro e a linha que liga os dois pontos médios dos segmentos que unem os centros dos furos de fixação dos mancais de fixação das mangas de eixo, em cada “U” de manga;

• A largura externa dianteira: medida entre os pontos mais externos dos dois “U”s de manga;

• A largura externa traseira: distância entre os tubos das longarinas direita e esquerda, medidos “por fora”.

• Diâmetro dos tubos principais (Ø≥21mm e L>150mm); • Número de tubos principais (Ø≥21mm e L>150mm); • Número de curvas nos tubos principais;

• Desenho da projeção horizontal (planta) do quadro soldado em escala 1/1.

Dos componentes do chassi homologado, os seguintes serão “arrolados” e farão parte da homologação específica, não podendo ser alterados sem que haja solicitação e conseqüente autorização oficial da CNK/CBA, conforme procedimento relatado neste Regulamento:

12.2 Cubos de Roda Dianteiros: dois modelos para cada eixo de manga – 17 mm e 25 mm – em alumínio ou magnésio, definidos em desenho técnico (“em corte”), com tolerância de 0,5mm para cada dimensão;

12.3 Cubos de Roda Traseiros: dois modelos para cada espessura de eixo – tabela RNK - em alumínio ou magnésio, definidos em desenho técnico (“em corte”), com tolerância de 0,5mm para cada dimensão;

12.4 Suporte de Disco de Freio: modelo único, adaptado para cada espessura de eixo – tabela RNK – em alumínio ou magnésio, definido em desenho técnico com três vistas da peça, com tolerância de 0,5mm para cada dimensão;

12.5 Suporte de Coroa: modelo único, adaptado para cada espessura de eixo – tabela RNK – em alumínio ou magnésio, definido em desenho técnico com três vistas da peça, com tolerância de 0,5mm para cada dimensão;

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Obs. Cada Fabricante poderá homologar o número máximo acima descrito (Item 12.2 à 12.5), independente do número de modelos de chassi que tenha homologado.

O uso dos componentes acima será restrito às categorias em que a CNK/CBA tenha a intenção de restringir a variedade de equipamentos, com o objetivo de reduzir custos. Neste caso o intercâmbio de peças de diferentes Fabricantes, quando tecnicamente possível, será permitido. O uso de qualquer componente de titânio no chassi é proibido.

12.6 Carenagens, Pára-Choques e Protetor Traseiro

Todos os componentes de carenagens estarão sujeitos a homologação, seja internacional pela CIK/FIA ou nacional pela CNK/CBA. Eles deverão ser avaliados e usados com seus respectivos pára-choques (ferragens e suportes) e presilhas, descritos nas Fichas de Homologação, ficando, desde já, autorizado o intercâmbio dos componentes de fixação dos elementos plásticos entre os diversos Fabricantes homologados, desde que tecnicamente possível.

A quantidade mínima exigida para a homologação nacional de qualquer componente de carenagem será de 50 unidades, não havendo limite para o número de modelos ou marcas homologadas por cada Fabricante.

Para a homologação NACIONAL de componentes de carenagens e seus pára-choques ou ferragens, não serão exigidos CRASH-TESTS ou TESTES DE PENETRAÇÃO DE PROJÉTEIS. Todavia, sua construção deverá seguir, na íntegra, o prescrito pelo Regulamento Técnico da CIK/FIA.

12.7 Freios

Um sistema de freio pode ser aplicado apenas nas rodas traseiras ou nas quatro rodas, não havendo sistema exclusivo para as rodas dianteiras. Desta forma, não é permitido combinar o freio traseiro de um sistema com os dianteiros de outro sistema, nem utilizar apenas o freio traseiro de um sistema homologado para as quatro rodas.

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● Cáliper traseiro ● Pastilhas do cáliper ● Disco traseiro ● Cilindro-mestre

Compõe um sistema de freios para as quatro rodas: ● Cáliper traseiro

● Cáliper dianteiro direito e dianteiro esquerdo ou único, em alguns casos.

● Disco traseiro

● Disco dianteiro direito e dianteiro esquerdo ou único em alguns casos.

● Cilindros mestres

É permitido homologar dois discos de freio com projetos diferentes para cada sistema homologado. E, dentro de um mesmo projeto é possível homologar dois discos de dimensões diferentes, totalizando quatro opções de disco, para um sistema de freio a ser homologado. No ato da vistoria de homologação, o número requerido de peças poderá ser composto pela soma dos diferentes itens permitidos como opção.

A marca ou nome do fabricante e o número de homologação deverão estar presentes nas seguintes peças:

● Cálipers ● Discos ● Pastilhas

● Cilindros-mestres.

No caso de Homologação Nacional as mangueiras serão de livre procedência, não sendo objeto de homologação. Deverão, todavia, ser construídas em malha de aço por questões de segurança.

Quando o modelo for homologado CIK/FIA e CNK/CBA, deverá apresentar os dois números de homologação em cada componente.

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13. REGRA ESPECÍFICA DE HOMOLOGAÇÃO DO GRUPO II

13.1 Motor e Ignição: Compõe o motor e ignição, todas as peças (bloco, camisa, cabeçote, juntas, biela, virabrequim, pirâmide, pistão, anel, pino de pistão, gaiola, bonina, magneto e suas fixações, curva de escape. Apresentar todas as peças com suas especificações (material presente) medidas em escala 1:1, contidas na ficha de homologação. Fornecer gabaritos do desenho do cabeçote dos motores com taxa de compressão com volume 18 cc. Anexo apresentar desenho de todas as peças em escala 1: 0,5, com todos os cortes.

13.2 Silenciador de Admissão, Carburador, Flanges, Curvas de Escape, Abafador e Escapamento:

Apresentar ficha de homologação e desenho de todas as peças com suas especificações (material, peso, etc.) medidas, em escala 1:0,5 com todos os cortes. Fornecer o gabarito das flanges e do perfil interno do carburador.

14. REGRA ESPECÍFICA DE HOMOLOGAÇÃO DO GRUPO III 14.1 Pneus: Será de acordo com as normas CIK/FIA 2016.

Apresentar ficha de Homologação e desenho em escala 1:1 além de relatório dos testes do composto (dureza, desgaste, etc.)

14.2 Entregar 02 (dois) jogos de pneus de cada modelo a ser homologado, para testes, até o ultimo dia útil do mês de Outubro.

14.2.4 O teste de durabilidade será de 150Km para pneus selo amarelo e de 250 Km para pneus selo vermelho. Os custos dos testes serão por conta do fabricante.

14.3 Pneu de Chuva: Será homologado apenas 01 (hum) modelo (desenho e dureza) de cada fabricante.

15. VALOR DAS HOMOLOGAÇÕES De acordo com a tabela CIK.

Carenagem, protetor traseiro, bico e gravata: Tabela CIK com 50% desconto. Escapamento e abafador: R$ 2.500,00

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16. DISPOSIÇÕES FINAIS

Nenhuma modificação ou adição de partes poderá ser feita pelo fabricante ou fornecedor sem autorização expressa da CBA/CNK, a não ser as solicitações pela CBA/CNK, por questões de segurança.

Este regulamento entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro -RJ, 07 Junho de 2016.

CONFEDERACAO BRASILEIRA DE AUTOMOBILISMO CLEYTON PINTEIRO

PRESIDENTE

CONSELHO TECNICO DESPORTIVO NACIONAL NESTOR VALDUGA

PRESIDENTE

COMISSAO NACIONAL DE KART RUBENS GATTI

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