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TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 12 REGIÃO

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TRIBUNAL REGIONAL DO

TRABALHO

12° REGIÃO

MEMORIAL DESCRITIVO

SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO

Dezembro 2010

Rev.: 0

FÓRUM TRABALHISTA DE

FLORIANÓPOLIS/SC

EDIFÍCIO UTRILLO

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€REVISÃO DATA DA REVISÃO VISTO ARQUIVO TRT_VRF_MEM_R0.doc PÁGINA Página 2 de 19

ÍNDICE

1 OBJETIVO 2 ASPECTOS GERAIS 2.1 Definições Básicas 2.2 Normas Técnicas 2.3 Documentação

3 DESCRIÇÃO GERAL DA INSTALAÇÃO DE AR CONDICIONADO

3.1 CONDICIONADORES DE AR TIPO V.R.F.

4 PREMISSAS BÁSICAS DE CÁLCULO:

4.1 Ambientes Condicionados

4.2 Condições de projeto

4.2.1 Condições externas de projeto

4.2.2 Condições internas de projeto – verão

4.2.3 Condições internas de projeto – inverno

4.2.4 Ocupação / Dissipação

4.2.5 Iluminação

4.2.6 Equipamentos

4.2.7 Aberturas:

4.3 Carga Térmica

5 ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

5.1 Especificações dos Equipamentos VRF

5.2 Unidades Evaporadoras VRF (Internas)

5.3 Unidades Condensadoras VRF (Externas)

5.4 Ponto de Força das Unidades Condensadoras

5.5 Comando dos Equipamentos VRF

5.6 Unidades Evaporadoras tipo Ar Split

5.7 Unidades Condensadoras tipo Ar Split

5.8 Ventiladores para Renovação de Ar

5.9 Tubulação Frigorígena 5.10 Tubulação de Drenagem 5.11 Ligações Elétricas 5.12 Suportes 6 OBRIGAÇÕES DO FORNECEDOR 7 OBRIGAÇÕES DO CONTRATANTE

8 MONTAGEM, INSPEÇÕES E ENSAIOS

9 GARANTIA

10 TESTES DE ACEITAÇÃO NA OBRA

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1. OBJETIVO:

O presente memorial descritivo visa estabelecer as condições técnicas mínimas necessárias para fornecimento e instalação dos equipamentos do sistema de ar condicionado do prédio do Fórum Trabalhista de Florianópolis – Ed. Utrillo, dentro das especificações necessárias para conforto.

2. ASPECTOS GERAIS:

2.1. Definições Básicas

Contratante: Proprietário do empreendimento a ser executado,

responsável pela contratação das outras partes, ou empresa legalmente contratada por ele para gerenciar a execução do empreendimento.

Proponente: pessoa jurídica convidada a apresentar cotação de

materiais, equipamentos e/ou serviços.

Fornecedor: proponente qualificado e escolhido para o

fornecimento.

2.2. Normas Técnicas:

O projeto e fabricação dos equipamentos, objeto desta Especificação, estão condicionados à correta interpretação e aplicação das normas técnicas apropriadas, publicadas pelas entidades relacionadas a seguir em sua edição mais recente, prevalecendo sempre o aqui especificado.

 ABNT - NBR 16401-1 Instalações de Ar Condicionado – Sistemas Centrais e Unitários - Parte 1: Projeto das Instalações;

 ABNT - NBR 16401-2 Instalações de Ar Condicionado – Sistemas Centrais e Unitários - Parte 2: Parâmetros de Conforto Térmico;  ABNT - NBR 16401-3 Instalações de Ar Condicionado – Sistemas

Centrais e Unitários - Parte 3: Qualidade do Ar Interior;

 ABNT - NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão.  ABNT - NBR 1021 - Medições Temperaturas em

Condicionamento de ar

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Página 4 de 19  ABNT - NBR 13.971 Sistemas de Refrigeração,

Condicionamento de Ar e Ventilação – Manutenção Programada;

 NBR 7541 Tubos de Cobre Sem Costura para Refrigeração e Ar Condicionado;

 ASHRAE – American Society of Heating, Refrigeration and Air Conditioning Engineers;

 Portaria nº. 3 532 - Ministério da Saúde de 28.08.1998. As normas mencionadas não excluem outras internacionalmente reconhecidas que assegurem qualidade igual ou superior às primeiras. O PROPONENTE deverá citar em sua proposta as normas que utilizará. Em caso de conflito entre qualquer destas normas e o estabelecido por esta Especificação, às recomendações contidas nesta Especificação deverão prevalecer.

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2.3. Documentação:

A documentação de projeto é composta dos seguintes arquivos:

• TRT_VRF_MEM_R0 – Memorial Descritivo;

• TRT_VRF_LM_R0 – Lista de Material;

• TRT_VRF_LM_R0 – Orçamento de Referência;

• TRT_VRF_R0 – Prancha 01/14 – Planta Baixa Pavto Térreo;

• TRT_VRF_R0 – Prancha 02/14 – Planta Baixa Pavimento 01;

• TRT_VRF_R0 – Prancha 03/14 – Planta Baixa Pavimento 02;

• TRT_VRF_R0 – Prancha 04/14 – Planta Baixa Pavimento 03;

• TRT_VRF_R0 – Prancha 05/14 – Planta Baixa Pavimento 04;

• TRT_VRF_R0 – Prancha 06/14 – Planta Baixa Pavimento 05;

• TRT_VRF_R0 – Prancha 07/14 – Planta Baixa Pavimento 06;

• TRT_VRF_R0 – Prancha 08/14 – Planta Baixa Pavimento 07;

• TRT_VRF_R0 – Prancha 09/14 – Planta Baixa Pavimento 08;

• TRT_VRF_R0 – Prancha 10/14 – Planta Baixa Pavimento 09;

• TRT_VRF_R0 – Prancha 11/14 – Planta Baixa Pavimento 10;

• TRT_VRF_R0 – Prancha 12/14 – Planta Baixa Pavimento 11;

• TRT_VRF_R0 – Prancha 13/14 – Planta Baixa Pavimento 12;

• TRT_VRF_R0 – Prancha 14/14 – Planta Baixa Cobertura;

• TRT_DEC_RA – Declaração de Propriedade;

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3. DESCRIÇÃO GERAL DAS INSTALAÇÕES DE AR

CONDICIONADO:

O sistema de ar condicionado tem como finalidade manter as condições de conforto térmico para verão das áreas consideradas do prédio do Fórum Trabalhista de Florianópolis – Ed. Utrillo. Foi adotado o sistema de expansão direta, com utilização de condicionadores de ar tipo VRF – Variable Refrigerant Flow, com excessão do Pavimento Térreo que será atendido por equipamentos do tipo Split Aparente com condensadores remotos. As tubulações para interligação entre as unidades evaporadora e condensadora deverão ser isoladas separadamente com borracha esponjosa ou espuma elastomérica, sendo que nas áreas externas deverá ser envolvida com alumínio corrugado, ou envolvidas com fita especial com proteção contra intempéries e U.V.

As tubulações de sucção e descarga serão instaladas nas paredes, prumadas e quando em piso ou teto deverão ser embutidas. Não será permitido o uso de abraçadeiras de nylon ou qualquer outro material que possa a vir cortar os isolamentos. As linhas frigorígenas devem ser encapadas com fita especial.

A interligação elétrica entre as unidades deverá ser realizada através de eletrodutos em PVC com diâmetro mínimo de ¾”. embutida em parede, divisória, piso ou teto. Nas áreas externas quando aparentes deverá ser previsto o encaminhamento através de eletrodutos galvanizados diâmetro mínimo ¾”, pintados com tinta esmalte sintético na cor cinza claro (três demãos).

A comunicação de dados para interligação entre as unidades deverá ser realizada através de cabos para instrumentação 1 par x 1,0mm², do tipo blindado.

A unidade Evaporadora do aparelho Split System deverá ser fixada sob e rente ao teto através de suporte apropriado com pintura anticorrosiva e chumbadores. As condensadoras deverão ser apoiadas sobre calços de borracha antivibração, instaladas no primeiro pavimento, com espaço suficiente para sustentação e manutenção dos equipamentos.

Para as Unidades Bancárias – Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Auto Atendimento – e a Cafetria será executada toda a infra estrutura com tubulações de cobre e interligações elétricas, sendo que os equipamentos tipo Split deverão ser fornecidos pelos condôminos.

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Página 7 de 19 Os drenos serão compostos de tubulação em PVC, diâmetro conforme indicado em projeto, encaminhada embutida na parede ou divisória.

A Renovação de Ar será através de ventiladores axiais fixados nas paredes com localização conforme indicado no projeto. O acionamento será independente, através de painel de comando individual localizado próximo aos equipamentos.

As Salas de Conciliação serão atendidas através de grelhas no forro interligadas aos equipamentos por dutos flexíveis com isolamento térmico e acústico, embutidos sobre o forro. Deverão ser previstas venezianas de dupla moldura nas portas para retorno do ar condicionado.

3.1. CONDICIONADORES DE AR TIPO V.R.F.

O sistema é o de do tipo expansão direta do gás, com a utilização de equipamento tipo “INVERTER”, que possui a tecnologia de Vazão de Refrigerante Variável (VRF) e condensação a ar, permitindo modulação individual de capacidade em cada unidade interna, pela variação do fluxo de gás refrigerante, visando atender as efetivas necessidades de carga térmica do sistema. A instalação deste sistema de ar condicionado terá por finalidade proporcionar condições de conforto térmico durante o ano todo, com controle individual de temperatura.

A condição de operação da unidade interna será feita individualmente por meio de controle remoto, do tipo sem fio, de operação amigável.

Em cada sistema, uma única unidade condensadora (unidade externa), composta por um ou mais módulos de condensação, suprirá diversas unidades evaporadoras (unidades internas), através de um único par de tubulações frigoríficas, composta de linha de líquido e de vapor saturado.

Estas unidades condensadoras ficarão localizadas em área externa com facilidade para tomada e descarga de ar de condensação, conforme indicação no projeto.

Em função da variação de carga térmica das áreas beneficiadas ocorrerá automaticamente uma variação na velocidade de rotação do compressor comandada pelo inversor de freqüência (controle inverter), que irá ajustar a capacidade da unidade interna.

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4.PREMISSAS BÁSICAS DE CÁLCULO :

4.1. Ambientes Condicionados:

• Conforme indicado nos desenhos.

4.2. Condições de projeto:

4.2.1. Condições externas de projeto:

• Florianópolis – SC – BRASIL

• Temperatura de Bulbo Seco (TBS): 32,0 ºC

• Temperatura de bulbo úmido (TBU): 27,0 ºC

4.2.2. Condições internas de projeto - Verão:

• Temperatura de Bulbo Seco (TBS) a ser mantida: 23 +/- 2ºC

• Umidade Relativa (HR%) (não controlada): 55% +/- 5%

4.2.3. Condições internas de projeto - Inverno:

• Temperatura de Bulbo Seco (TBS) a ser mantida: 20 +/- 2ºC

4.2.4. Ocupação / Dissipação:

• A taxa de ocupação dos recintos foi baseada na tabela de Valores para Ocupação dos Recintos da NBR – 16.401 e nos “layouts”, de distribuição do projeto de Arquitetura.

• Para dissipação foi tomado por base o calor liberado por pessoas, contido na tabela 12 - calor liberado por pessoas (Kcal/h) da NBR-16.401.

• Para taxa de renovação de ar foi adotada a taxa de 27 m³/h/pessoa.

4.2.5. Iluminação:

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4.2.6. Equipamentos:

• Considerou-se o valor médio de 5,0 W/m2

4.2.7. Aberturas:

• As portas dos ambientes condicionados que se comunicam com o exterior, ou ambientes não condicionados foram consideradas como normalmente fechadas, devendo nestes casos ser utilizada portas de fechamento automático ou cortinas de ar.

4.3. Carga Térmica:

Com base nos elementos acima e, aplicando-se as normas da ABNT e ASHRAE, resultou a seguinte carga de verão:

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5.ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS:

5.1. ESPECIFICAÇÕES DOS EQUIPAMENTOS VRF

A construção dos equipamentos e sua instalação deverão obedecer, além das normas da ABNT, ou na omissão destas, das normas da ASHRAE, conforme descrito adiante.

5.2. UNIDADES EVAPORADORAS VRF (Internas):

As unidades serão dos tipos High Wall, Cassete 1 via, Piso-Teto e Built In e obedecerão ao procedimento de construção estabelecido no desenvolvimento do produto, constituído basicamente de: trocador de calor de tubo de cobre ranhurado e aleta de alumínio, válvula de expansão eletrônica de controle de capacidade, ventilador interno que permite operar com três velocidades. Três termistores para fazer a medição das temperaturas ambiente, do meio da serpentina e da linha de gás. As unidades deverão possuir filtro de ar lavável, de fácil remoção.

A operação de cada unidade interna deverá ser garantida por uma placa de circuito impresso que operará com tecnologia P.I.D., garantindo a temperatura programada (set point) dentro da banda diferencial entre 0ºC - 2ºC.

SERPENTINA: A serpentina deverá ser construída com aletas de alumínio

corrugado e tubos de cobre, expandidos mecanicamente, proporcionando ótima performance e durabilidade.

GABINETE: De construção robusta, em perfis de plásticos, alumínio ou

chapa de aço com pintura de acabamento, providos de isolamento térmico em material incombustível e de painéis facilmente removíveis. Os painéis removíveis possuirão guarnições de borracha, ou similar, devidamente coladas.

A bandeja de recolhimento de condensado deve ter tratamento anticorrosivo e isolamento térmico na face inferior, sendo dotados de bombas de transferência de condensado, nos modelos Cassete.

VENTILADOR: Será de construção robusta, injetados em plásticos de

engenharia, e rotores balanceados estática e dinamicamente, acionado diretamente por motor elétrico. Os ventiladores terão capacidade suficiente para circular as vazões de ar previstas, com velocidades de descarga baixas, atentando para o nível de ruído dentro das normas aplicáveis.

MOTORES DE ACIONAMENTO: Cada condicionador terá motor com

alimentação de 220 Volts, bifásico, 60 Hz, com três velocidades de rotação, de funcionamento silencioso.

EVAPORADOR: Construídos em tubos paralelos de cobre ranhurados

internamente, sem costura, com aletas de alumínio, perfeitamente fixadas aos tubos por meio de expansão mecânica ou hidráulica dos tubos.

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Página 11 de 19 O número de filas em profundidade deverá ser especificado pelo fabricante, de maneira que a capacidade do equipamento seja a adequada. As aletas dos difusores terão abertura e fechamento automáticos.

VÁLVULA DE EXPANSÃO TERMOSTÁTICA: Do tipo eletrônica,

permitindo perfeito ajuste da capacidade térmica do evaporador, acionado por motor de passo que permite a variação entre 480 passos modulando de 1 em 1 passo.

FILTROS DE AR: Os filtros serão montados no próprio condicionador, do

tipo permanente, lavável.

BANDEJA: A bandeja de recolhimento de água de condensação terá

caimento para o lado da drenagem. A bandeja terá isolamento térmico e tratamento contra corrosão.

5.3. UNIDADES CONDENSADORAS VRF (Externas):

Serão desenvolvidas para operar no modo resfriamento e no modo de aquecimento, por meio de ciclo reverso. Este sistema opera com dois tubos de refrigerante interligados às unidades internas. Sua construção deverá permitir operação com temperatura externa, para modo resfriamento, desde -5ºC até 48ºC e para modo aquecimento, de -15°C até 24°C.

O cada módulo de condensadora que compões o ciclo frigorífico deverá ser composta de um compressor Scroll com inverter (de velocidade variável) e outro(s) do tipo de velocidade constante, acumulador de sucção, separador de óleo, tanque de líquido, válvula de expansão eletrônica e válvula de quatro vias.

GABINETE METÁLICO: De construção robusta em chapa de aço e pintura

de acabamento, e painéis frontais, facilmente removíveis para manutenção. As unidades externas serão do tipo modular, não tendo o gabinete integrado.

Em uma única estrutura, todas as operações de interligação da tubulação frigorífica, do tubo de óleo e fiação elétrica são executadas no local da obra, simplificando e reduzindo o tempo e custo do transporte do equipamento até o local de instalação.

COMPRESSOR: O compressor utilizado será do tipo Scroll. Cada módulo

da unidade condensadora deverá conter um compressor Scroll Inverter com motor de corrente contínua que varia a rotação de acordo com a freqüência selecionada.

A larga faixa linear de freqüência (60 ~ 180hz) permitirá um ajuste de velocidade a todo o momento e assim regula o fluxo de refrigerante necessário para combater a carga térmica de resfriamento ou aquecimento.

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Página 12 de 19 Os compressores serão montados em base anti-vibração e conectados as linhas de sucção e descarga. Serão pré-carregados com óleo e protegidos contra inversão de fase, resistência de cárter, sensores de pressão, de temperatura e de descarga.

O sistema de proteção do compressor hermético tipo Scroll contará com sensor de temperatura contra superaquecimento do enrolamento e pressostato de segurança de alta pressão.

O conjunto operará com gás refrigerante “ecológico” R-410a.

CONJUNTO MOTOR VENTILADOR: Será do tipo axial de 4 pás ou mais,

de construção robusta, em plástico injetado, sendo a hélice estática e dinamicamente balanceada. A hélice será ser montada diretamente no eixo do motor, com maior desempenho aerodinâmico das pás.

SERPENTINA DO CONDENSADOR: O trocador de calor será ser

construído com tubos de cobre e aletas de alumínio. O trocador será ser coberto com uma película de proteção anti-corrosiva, acrílica.

A serpentina será ser fabricada com tubos paralelos de cobre, com aletas de alumínio, sendo perfeitamente fixadas aos tubos por meio de expansão mecânica dos tubos, projetado para permitir um perfeito balanceamento em conjunto com o condensador e o evaporador.

5.4. PONTO DE FORÇA DAS UNIDADES CONDENSADORAS

Todos os painéis e condicionadores serão aterrados a partir de um cabo fornecido para esse fim. As bitolas dos cabos elétricos serão selecionadas de acordo com a tabela de bitolas mínimas recomendadas pelo Fabricante. As tensões elétricas de alimentação dos condensadores será 380V / 3F / 60Hz / N / T.

5.5. COMANDO DOS EQUIPAMENTOS VRF

Será fornecido controle remoto sem fio para cada unidade interna com as seguintes funções:

• liga/desliga

• “timer” para desligamento automático

• seleção de temperatura do ambiente desejado (“set-point”) - seleção de velocidade do ventilador do evaporador: alta / média / baixa

• seleção do modo de operação: resfriamento / aquecimento / ventilação /desumidificação.

Além da operação através do controle remoto, todas as unidades evaporadoras devem ser ligadas a controladores centrais que permitam a operação e visualização de códigos de erros destas unidades.

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Página 13 de 19 A interligação de comando e controle será feita com cabos blindados de três vias (shielded cables) de 0,75 ou 1,0 mm², que seguirão em princípio, o mesmo percurso da tubulação frigorígena.

5.6. UNIDADES EVAPORADORAS TIPO AR SPLIT:

SERPENTINA: A serpentina deverá ser construída com aletas de alumínio

corrugado e tubos de cobre, expandidos mecanicamente, proporcionando ótima performance e durabilidade.

VENTILADOR: O ventilador utilizado deverá ser centrífugo com dupla

aspiração e acionamento direto.

GABINETE: O gabinete deverá ser composto por peças em plástico e em

chapa de aço galvanizado com acabamento final em tinta poliéster em pó eletrostaticamente depositado, proporcionando proteção contra corrosão aprovada no teste de 500 horas de salt-spray.

MOTOR: O motor deverá possui buchas de longa vida com lubrificação

permanente.

FILTROS DE AR: O equipamento deverá sair de fábrica com filtros de ar

laváveis com classificação mínima ABNT G0.

CONTROLE REMOTO: Unidade de Controle Remoto sem Fio, composto

basicamente de:

• Liga / desliga;

• Displays

• Ajuste de temperatura;

• Controle de velocidade do ventilador

• Timer de 24 horas com ajuste programável de temperatura.

5.7. UNIDADES CONDENSADORAS TIPO AR SPLIT:

SERPENTINA: A serpentina deverá ser construída com aletas de alumínio

corrugado e tubos de cobre, expandidos mecanicamente, proporcionando ótima performance e durabilidade.

COMPRESSOR: Os compressores utilizados poderão ser do tipo rotativo

ou scroll. Todos os compressores devem possuir protetor térmico interno.

VENTILADOR: O ventilador utilizado deverá ser axial de acionamento

direto. O equipamento deverá possuir grelha de proteção para proporcionar segurança dos usuários do equipamento.

MOTOR: Os rolamentos do motor deverão ser de longa vida com

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GABINETE: O gabinete deverá ser fabricado em chapa de aço galvanizado

e acabamento final com pintura poliéster em pó eletrostaticamente depositado, proporcionando proteção contra corrosão aprovada no teste de 500 horas de salt-spray.

PROTEÇÕES: Os equipamentos deverão possuir protetor térmico interno

do compressor para atuar abrindo o circuito de alimentação do enrolamento do motor em caso de aquecimento excessivo, seja por sobrecarga ou por falta de fase. Deverão possuir ainda pressostatos de baixa, para garantir a proteção contra problemas causados por baixa carga de refrigerante e relé de proteção contra ciclagem do compressor e contra inversão de fases.

5.8. VENTILADORES PARA RENOVAÇÃO DE AR:

Ventilador axial fabricado em plástico ABS, com válvula anti-retorno incorporada, para ser instalado na parede. Os ventiladores para renovação de ar deverão ter acionamento independente através de painel de comando instalado junto ao ventilador. Deverão possuir motor de indução com proteção para sobrecargas.

5.9. TUBULAÇÃO FRIGORÍGENA:

Deverá ser em cobre, com tubos na espessura de parede não inferior a 1/32", curvas de mesmo material de raio longo, unidas por solda-brasagem com material de enchimento a base de ligas cobre-fósforo (Foscoper). As tubulações serão fixas por braçadeiras tipo "D" fixados a laje com pinos ou na parede com chumbadores.

A linha de descarga do compressor deverá ser provida de um sifão, de modo a evitar o retorno do condensado para o mesmo após sua parada e prevenir a acumulação do óleo dentro da tubulação de descarga.

A brasagem dos elementos deverá ser executada com fluxo de gás inerte (nitrogênio) por dentro dos mesmos, evitando a formação de resíduos de oxidação (carepa) ou outras impurezas no circuito frigorífico.

Todas as tubulações de cobre, linhas de Líquido ou Sucção, deverão ser isoladas com borracha esponjosa em toda a sua extensão. Nas linhas externas, após a execução da rede frigorífica, o isolamento deverá ser recoberto com uma proteção mecânica em alumínio corrugado de 0,10 mm de espessura, e presas por fita e fivela de alumínio. Deverá ser previsto um trespasse de 3 centímetros e manter as emendas longitudinais da proteção mecânica sempre na parte inferior da tubulação.

Após a execução da tubulação de cobre, esta deverá ser pressurizada para detecção e eliminação de eventuais vazamentos.

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5.10. TUBULAÇÃO DE DRENAGEM:

As tubulações de dreno deverão ser executadas em tubos de PVC rígido e embutidas em parede ou piso caso possível, com diâmetro conforme indicado nos desenhos.

5.11. LIGAÇÕES ELÉTRICAS:

As interligações elétricas dos equipamentos deverão ser feitas entre os quadros elétricos e os respectivos motores, onde cada equipamento deverá ser interligado a disjuntor individual na capacidade dimensionada.

Toda a fiação deverá ser feita em condutores de cobre, com encapamento plástico, enfiados em eletrodutos galvanizados quando externos, e PVC quando embutidos ou entre forro. Todos os equipamentos deverão ser aterrados.

A tensão de alimentação dos equipamentos será em 380V-60Hz, quando trifásico, e em 220V/60Hz quando monofásico.

5.12. SUPORTES:

Os suportes para instalação das unidades internas tipo piso/teto deverão ser metálicos, com pintura de fundo e acabamento em tinta epoxi. As unidades externas – condensadoras – deverão ser apoiadas sobre calços de borracha antivibração com localização em área com espaço suficiente para sustentação e manutenção dos equipamentos.

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6. OBRIGAÇÕES DO FORNECEDOR:

• Fornecer mão de obra especializada para fabricação, montagem e testes de todos os materiais e equipamentos, sob supervisão de engenheiro habilitado.

• Fornecer desenhos de detalhamento para aprovação do contratante, com as características descritas nas especificações.

• Treinar o pessoal designado pelo contratante para operação e manutenção do sistema.

• Todos os materiais e equipamentos deverão ser instalados de acordo com as instruções dos fabricantes.

• Antes do inicio dos serviços, o FORNECEDOR deverá analisar e endossar os dados, diretrizes e exequidade do projeto, apontando com antecedência os pontos que eventualmente possam discordar, responsabilizando-se consequentemente por seus resultados, para todos os efeitos futuros.

• O FORNECEDOR será responsável pelos alinhamentos, folgas, ajustes, isolamento, pintura de suportes, garantia e acabamento geral de todo o sistema fornecido.

• Apresentar cronograma físico indicando as fases de execução e previsão de entrega da obra.

• Descarga e armazenagem dos equipamentos na obra.

• Transporte horizontal e vertical dentro da obra.

7. OBRIGAÇÕES DO CONTRATANTE:

• Fornecer Local reservado com integral responsabilidade do FORNECEDOR, para guarda de materiais, equipamentos e ferramentas.

• Executar todos os serviços de alvenaria, bases de concreto, estrutura metálica para os condensadores, furações de lajes, carpintaria, pintura, e serralheria.

• Fornecer pontos de força para alimentação elétrica junto às unidades condensadoras.

• Fornecer ponto de drenagem junto as unidades evaporadoras.

• Facilitar acesso dos operários envolvidos na execução dos serviços às dependências do edifício, através de identificação específica para este fim.

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8.MONTAGEM, INSPEÇÕES E ENSAIOS:

É de responsabilidade do FORNECEDOR, realizar a montagem completa dos sistemas, incluindo os ajustes, folgas e alinhamentos necessários. Ele também deverá verificar as interferências com a estrutura existente, e providenciar o reforço da mesma quando necessário.

A instalação estará sujeita as inspeções a qualquer tempo, sem aviso prévio por parte de um Fiscal de Obras a ser nomeado pelo CONTRATANTE, a fim de garantir a qualidade dos materiais empregados e serviços prestados, assim como o cronograma das obras.

Após o término da instalação, o FORNECEDOR deverá realizar o teste, ajuste e balanceamento do sistema de cada circuito de refrigeração, compreendendo os ensaios solicitados a seguir, devendo fazer uso de instrumentos devidamente calibrados.

• Indicação do tipo do gás refrigerante utilizado;

• Medição da pressão de pressurização da tubulação de cobre [psig];

• Medição da pressão de vácuo do sistema de refrigeração [µm Hg];

• Medição da pressão de descarga do compressor em operação [psig];

• Medição da pressão de sucção do compressor em operação [psig];

• Medição da temperatura da linha de líquido em operação [ºC];

• Medição da temperatura da linha de sucção em operação [ºC];

• Ajuste do sub-resfriamento do líquido refrigerante entre 5,0ºC e 11,0ºC;

• Ajuste do superaquecimento do gás refrigerante entre 6,0ºC e 8,0ºC

• Medição da temperatura do ar externo [ºC];

• Medição da temperatura do ar de insuflamento [ºC];

• Medição da temperatura do ar de retorno [ºC];

• Avaliação do nível de ruído e vibrações dos equipamentos;

• Verificação dos elementos de controle e atuadores, além do sistema de sinalização e alarmes;

• Avaliação das condições de conforto térmico de todos os ambientes climatizados.

Os resultados destes testes devem ser relatados de forma clara (Preferencialmente em planilha), incluindo a descrição dos procedimentos adotados.

O FORNECEDOR se obriga ainda a fornecer ao CONTRATANTE a seguinte documentação para que a obra seja considerada recebida:

• Memorial descritivo de operação;

• Manuais detalhados de manutenção, incluindo os check-list periódicos, e peças sobressalentes;

• Certificados de garantia dos equipamentos (Emitidos pelos fabricantes) e da instalação (Emitido pelo instalador);

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9.GARANTIA:

O FORNECEDOR deverá garantir que a mão-de-obra empregada é de primeira qualidade, conduzindo a um ótimo acabamento e aparência, sendo as tolerâncias, ajustes e métodos de fabricação, compatíveis com as técnicas de boa engenharia, mesmo no caso de qualquer detalhe não mencionado nesta Especificação.

A instalação como um todo, deve ser garantida contra defeitos de fabricação, instalação ou operação, dentro das condições expressas em um Certificado de Garantia, a ser entregue para o CONTRATANTE pelo FORNECEDOR.

A validade da garantia deve ser de 12 meses após sua entrada em operação do sistema, ou 18 meses após o término dos serviços de instalação, se, por razões alheias à vontade do FORNECEDOR, a instalação não puder ser posta em funcionamento, prevalecendo o prazo que vencer primeiro.

A garantia será independente de todo e qualquer resultado decorrente dos ensaios realizados, isto é, quaisquer que tenham sido estes resultados, o FORNECEDOR responderá por todas as garantias, dentro de seus próprios termos.

10. TESTES DE ACEITAÇÃO NA OBRA:

Após a montagem dos equipamentos na obra, o FORNECEDOR deverá efetuar, em cada equipamento, ajustes, acertos e verificações gerais acompanhados de Testes de funcionamento, após os quais a CONTRATANTE procederá à aceitação do sistema, sem o que não será emitido o Termo de Recebimento do Sistema Instalado.

Os testes operacionais serão efetuados tendo em vista verificar o funcionamento do sistema como um todo e observar todos os estados operacionais e eventuais degradações em relação à Especificação.

Uma vez satisfeitas as condições impostas pelas normas de referência e pelas disposições desta Especificação, será dado por entregue e montado o equipamento.

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€REVISÃO DATA DA REVISÃO VISTO ARQUIVO

TRT_VRF_MEM_R0.doc PÁGINA

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11. PROPOSTAS:

• Os proponentes deverão se responsabilizar pelos resultados das instalações oferecidas, endossando as conclusões do presente projeto ou assinalando as alterações que julgarem necessárias.

• Os proponentes deverão analisar os desenhos anexos e confirmar se as áreas previstas para os equipamentos são suficientes. Caso contrário, deverão apresentar ressalva, sugerindo modificações.

• Os proponentes deverão analisar as capacidades dos pontos de força indicadas no desenho e verificar se as mesmas são suficientes para o consumo previsto dos equipamentos oferecidos. Caso contrário, deverão apresentar ressalva, indicando as capacidades efetivamente necessárias.

• A proposta básica deverá ser de acordo com as especificações do presente memorial; as variantes eventuais deverão ser oferecidas como alternativas, com preço em separado e com justificativa.

• As propostas deverão incluir especificações técnicas completas de todo material oferecido, inclusive consumo, peso, etc.

• Os equipamentos e acessórios que não são de fabricação do proponente, deverão ter indicação de marcas e tipos, devendo ser também, apresentados folhetos ou catálogos do fabricante com certificado de garantia do desempenho.

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