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A realização das etapas regionais em datas diferentes, resolve os seguintes problemas encontrados na proposta anterior:

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Academic year: 2021

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Prezados,

Visando adequar a proposta de mudança no formato do Campeonato Brasileiro às questões surgidas na época de sua apresentação em Campo Grande, apresentamos neste documento algumas alterações a fim de firmarmos um entendimento em comum para a reapresentação da proposta.

1. Ajustes sugeridos na proposta. 2. Perguntas e Respostas.

3. Proposta reformatada após os ajustes sugeridos.

1) Ajustes Sugeridos na Proposta

1.1) Datas das provas distintas entre as regiões.

Umas das principais mudanças na proposta anterior é a realização das regionais em datas diferentes. Assim, como teríamos 5 etapas do Campeonato Brasileiro ao longo do ano, teríamos o seguinte calendário:

Janeiro/Fevereiro: 1ª Etapa em cada região. A escolha da data seria livre, de acordo com a necessidade de cada região.

Março/Abril: 2ª Etapa em cada região. Maio/Junho: 3ª Etapa em cada região. Julho/Agosto: 4ª Etapa em cada região. Setembro/Outubro: 5ª Etapa em cada região. Novembro: Etapa Final Única.

A realização das etapas regionais em datas diferentes, resolve os seguintes problemas encontrados na proposta anterior:

 Seria possível convocar ROs de diferentes regiões caso seja necessário.

 Resolve o problema de feriados e datas comemorativas regionais que atrapalhariam a etapa.

 Um atirador de alto-nível que deseja participar de mais provas como treinamento, teria condição de participar de outra etapa além da sua regional.

 Vendedores de acessórios, armeiros, patrocinadores e demais empresas que faturam com o esporte poderiam participar de outras regionais, aumentando o seu faturamento e promovendo mais produtos para os esportistas.

1.2) Nomeação de Diretores Regionais

Os diretores regionais seriam o elo entre a CBTP e cada uma das 5 regiões. As reuniões com os Diretores Regionais seriam fundamentais para mantermos uma padronização das etapas, mantendo a CBTP como a controladora do campeonato, divulgação de resultados, qualidade das provas e etc...

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2) Perguntas e Respostas

A melhor forma de debatermos os principais pontos questionados na Assembleia de Campo Grande é enumera-los. Estarei apresentando estes pontos para que a comissão possa discutir a respeito através de “Perguntas e Respostas”.

2.1) Como conseguir ROs para todas as regiões? (Ildeu Heller)

Certamente o maior questionamento feito sobre a proposta inicial era a falta de ROs para cada região brasileira. Em parte esta questão poderia ser minimizada com realização das etapas regionais em datas distintas. Assim uma região mais carente poderia utlizar de ROs de outras regiões para realizar suas provas.

Com certeza a melhor forma de incentivar o surgimento de novos ROs é a realização de provas grandes no local. A possibilidade de contar com ROs experientes para repassar o know-how das regras e procedimentos é uma forma de acelerar a formação de novos ROs locais. É possível contar ainda com cursos em cada região para formação destes ROs.

De qualquer forma, cada região irá realizar a sua prova de forma independente. Não é porque uma região tem carência de ROs experientes que não poderá realizar a etapa, pois em todas as 5 regiões existem campeonatos estaduais controlados por suas federações. A prova regional contará com os melhores atletas e ROs de seus próprios Estados.

2.2) Como manter o nível das provas em todas as regiões, inclusive o número de pistas, disparos e etc? (Ildeu Heller)

As provas regionais são totalmente independentes, com desenhos de pistas distintos. Não há a necessidade de terem o mesmo número de pistas ou o mesmo número de disparos, já que isso deve ser melhor definido de acordo com o número de participantes e squads. O ideal é que todas tenham o número de pistas mínimo para a homologação de Nível 3.

O importante é que cada região defina, através da competição, os seus nomes para a participação na grande final. Sabemos que o nível dos atiradores pode variar por região e que as competições podem ter níveis de dificuldades diferentes. Mas o importante é pensar nas classificatórias.

Podemos fazer um paralelo entre este novo formato com a Taça Libertadores da América de futebol. Na Libertadores cada país tem um número de Clubes que se classificam para o torneio. E sabemos que o Campeonato Brasileiro de Futebol é mais disputado que um campeonato Colombiano, por exemplo. Cada campeonato nacional tem um nível de dificuldade diferente, e são todos independentes. No final, cada país apresenta os seus Clubes classificados para a Libertadores e, no final do ano, o campeão da Libertadores ainda se classifica para o Campeonato Mundial interclubes para a disputa com o campeão de outros continentes.

Assim como a Libertadores, o Campeonato Brasileiro de IPSC será disputado com os melhores atletas de cada região, fazendo com que seja possível a participação de mais atletas, independentemente do nível de cada região, número de pistas, disparos e etc...

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A figura dos Diretores Regionais servirá para melhorar a qualidade das provas de acordo com as resoluções da CBTP, mas ainda sim as provas são independentes, incluindo aí o nível de dificuldade exigido.

2.3) Os atiradores poderão participar das outras etapas?

Sim. Se pensarmos que as provas regionais serão realizadas em datas diferentes, podemos ter atiradores participando das provas de outras regiões. Assim, os atiradores de alto-nível poderão treinar muito mais do que no formato atual e ainda poderão disputar provas para a sua comparação com os atletas de outras regiões.

Obviamente o atleta irá se classificar apenas com os resultados da região em que está filiado, podendo participar da premiação da prova realizada em outra região mas sem contar como a sua classificatória.

São mais provas e mais treinamento para o seu desenvolvimento. 2.4) Teremos apenas uma única etapa para definir o campeão brasileiro?

Esta é outra pergunta feita por muitos atiradores. O receio de definir o campeonato brasileiro apenas com uma única chance, sem descartes de maus resultados.

A resposta é sim. A etapa final é única. Temos que pensar que as 5 etapas classificatórias também fazem parte do campeonato. O fato de ter um mau resultado na etapa final faz parte do esporte. Assim como é o Campeonato Mundial de IPSC. O atleta pode conseguir uma vaga para o Mundial é tomar um DQ na primeira pista, ou ter uma quebra do seu equipamento. Isso faz parte de qualquer esporte e isso aumenta a adrenalina e a competição. A parte psicológica também faz parte dos esportes de alto rendimento.

2.5) Podemos ter algumas pistas CLC nas provas regionais para uma comparação nacional?

É possível prever no Regulamento a existência de pistas CLC, mas de qualquer forma as mesmas já foram inseridas neste ano no Campeonato Online promovido pela CBTP.

2.6) Existe um regulamento prevendo os critérios de números de atletas a serem classificados por região ou por categoria?

Se o novo formato for aprovado, a CBTP deverá criar um grupo de trabalho a fim de criar um Regulamento para 2018 prevendo o número de atletas a serem classificados por região, assim como a proporção de classificados por categoria (Overall, Junior, Damas, Senior, Super-Senior).

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2.7) O Campeonato Brasileiro de IPSC vem funcionando com sucesso. Por que mudar?

 A mudança fortaleceria a CBTP, pois o novo formato incentivaria os atletas federados a se confederar. Hoje em dia há uma constante necessidade da confederação em agregar mais membros, contudo o que se fala nos clubes é que existem poucas contrapartidas da confederação para o atleta, já que o formato atual dificulta a sua participação no campeonato nacional. Os torneios online não foram suficientes para o aumento de filiados, já que o objetivo maior do atleta do tiro prático é mesmo o IPSC. Com a movimentação dos torneios regionais e as suas facilidades de locomoção, vários federados teriam o incentivo para participar da competição nacional e a se confederar.

 A mudança diminuiria os custos para os atletas. Muitos não participam do campeonato atual pelas dificuldades de deslocamento. Os custos e tempo desprendidos para viajar por todo o país inviabilizam o esporte para muitos. É preciso viajar de carro para o aeroporto mais perto, fazer 1 ou 2 escalas e depois alugar um carro na cidade da competição. Sem contar nos problemas relatados de desvio de equipamento e dificuldades no embarque da munição. A nova resolução da ANAC em cobrar taxas extras por malas excedentes ainda aumentará o problema.

 A mudança faria crescer o número de participantes e seria ótimo para o esporte. A etapa de Vitória/ES conta hoje com apenas 270 inscrições. Se formos extremamente pessimistas com o novo formato e considerarmos uma média de 100 participantes por região, teríamos etapas com 500 participantes. Este número pode ultrapassar 1.000 atletas por etapa no futuro (média de 200 por região). Façam a soma das participações das etapas estaduais por região.

 A mudança fomentaria mais negócios. Se considerarmos mais etapas e mais atletas, teríamos um mercado mais favorável para o trabalho de armeiros, patrocinadores, expositores e empresas especializadas no esporte de tiro.

 A mudança beneficiaria vários clubes. Seriam no total 25 provas regionais maiores do que as provas estaduais, mais a etapa final. Os clubes seriam beneficiados com mais provas e mais renda para a melhoria das suas estruturas de tiro.

 A mudança acarretaria no aumento das premiações. Um atleta pode não ter chances de conquistar medalhas no formato atual, mas aumentaria as chances de conquistar uma premiação em sua região, e isso é mais um incentivo a se confederar.

 O formato atual emperra o crescimento do IPSC. Hoje em dia estamos limitados ao número de squads por quantidade de pistas, impossibilitando o crescimento da modalidade no país.

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Novo Formato do Campeonato Brasileiro de IPSC Proposta reformulada

1 - Problema

O formato atual do Campeonato Brasileiro acarreta altos custos para os atiradores participantes. São poucos os que conseguem participar de todas as etapas, devido a extensão continental do território brasileiro. Temos hoje um campeonato caro e restrito a poucos atiradores. Como consequência deste alto custo temos:

1.1- Um número muito limitado de participantes, na ordem de 200 a 300 por prova.

1.2- Problemas no deslocamento aéreo com munições, principalmente nos calibres mais pesados (.40S&W, 45ACP, 12Ga).

1.3- Atualmente se destacam os atiradores que possuem maior capacidade financeira, o que é péssimo em termos de competição esportiva. Poucos também tem a disponibilidade de tempo pois possuem restrições para se ausentar do trabalho em viagens longas como exigidas no campeonato.

2 - Objetivos

2.1- Diminuir os custos Campeonato Brasileiro para os atiradores.

2.2- Aumentar a participação para um número acima de 1.000 atiradores por etapa.

3 - Proposta

3.1 A síntese da proposta consiste em alterar o formato do Campeonato Brasileiro de IPSC em um sistema de classificatórias, dividido em 5 grupos que representem as regiões geográficas brasileira.

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3.2 O Campeonato teria 6 etapas, sendo 5 classificatórias e uma etapa final. Para cada etapa classificatória, teríamos 5 provas, uma para cada região, em datas distintas.

3.3 Exemplo de Calendário:

Janeiro/Fevereiro: 1ª Etapa em cada região. A escolha da data seria livre, de acordo com a necessidade de cada região.

Ex: 20/01/2017 - Atibaia/SP – 1ª etapa Sudeste 27/01/2017 - Manaus/AM – 1ª etapa Norte 03/02/2017 - Fortaleza/CE – 1ª etapa Nordeste 10/02/2017 - Brasília/DF – 1ª etapa Centro-Oeste 17/02/2017 - Cascavel/PR – 1ª etapa Sul

Março/Abril: 2ª Etapa em cada região. Maio/Junho: 3ª Etapa em cada região. Julho/Agosto: 4ª Etapa em cada região. Setembro/Outubro: 5ª Etapa em cada região. Novembro: Etapa Final Única.

* As cidades e as datas são apenas ilustrativos.

3.4 Como as provas de cada etapa serão realizadas em datas diferentes, qualquer atleta poderá participar das provas em todas as regiões. Porém, o resultado válido para a sua classificação será o da sua região de filiação.

3.5 As 5 provas de uma etapa serão independentes quanto a sua apuração, desenho de pistas, quantidade de pistas, organização e etc, sendo os Diretores Regionais e a CBTP responsáveis por qualquer padronização que venha a ser estipulada.

3.6 As 5 primeiras etapas são Classificatórias para a grande final. Assim, ao final da 5ª Etapa teremos o fechamento e a premiação para os melhores colocados de cada região individualmente. Exemplo:

João da Silva - Campeão Standard 2017 - Região Sudeste. Jose Maria - Campeão Standard 2017 - Região Sul

3.7 A etapa final será composta pelos melhores atiradores de cada região, definindo assim os campeões brasileiros de 2017.

3.8 O Regulamento Geral, que define as regras de classificação por categorias (Overall, Junior, Dama, Senior e Super-Senior) será definido e divulgado pela CBTP em data oportuna.

3.9 A Etapa Final definirá os campeões brasileiros e as equipes brasileiras para eventos internacionais.

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4 Condições Gerais

4.1 O Campeonato, apesar de ser dividido por regiões, será organizado pela CBTP através dos seus Diretores Regionais, e cada etapa será considerada uma etapa internacional homologada como Nível 3, com certificado de participação emitido pela CBTP.

4.2. As medalhas de cada etapa deverão ser fornecidas pela CBTP, podendo ser custeadas com um repasse do valor das inscrições para a Confederação.

4.3 O local da Etapa Final deverá ser escolhido em Assembleia. 5 Principais Impactos

5.1 Aumento significativo do número de participantes do Campeonato, promovendo assim o aumento do esporte no País. Hoje em dia estamos limitados à relação de número nos squads pela quantidade de pistas, impedindo o esporte de crescer. Com o novo formato, se considerarmos uma média de 200 participantes por região, seriam 1.000 atiradores por etapa, com margem ainda para o crescimento.

5.2 Diminuição dos custos de viagem, através de trajetos mais curtos nas 5 etapas do ano, que podem na maioria ser feitos de carro. Abre a possibilidade de aluguel de vans e ônibus para as equipes dos clubes, o que barateia ainda mais as viagens. Diminui também o problema de viagens aéreas de um grupo de atiradores em relação ao peso das munições. 5.3 Aumento no número de Clubes sede para o Campeonato Brasileiro, o que ajuda no desenvolvimento dos Clubes de Tiro. Seriam 5 clubes em 5 regiões, num total de 25 clubes sede, mais a Etapa Final.

5.4 O número de premiações aumentaria em 5 vezes, fazendo com que mais atletas sejam premiados. Hoje em dia são sempre os mesmos atletas que recebem as medalhas da CBTP, com poucas mudanças no quadro mais alto de medalhas. Um atirador pode não ter chances de conquistar medalhas no formato atual, mas aumenta em muito a sua possibilidade de conquistar uma premiação em sua região.

5.5 A simples participação na Etapa Final já seria um ganho significativo para muitos atletas, já que é uma classificatória. Assim como no Mundial de IPSC, por exemplo. Muitos atletas sabem que não serão campeões no mundial, mas a simples participação na equipe brasileira já é uma vitória pessoal.

5.6 Vendedores de acessórios, armeiros, patrocinadores e demais empresas que faturam com o esporte poderiam participar de outras regionais, aumentando o seu faturamento e promovendo mais produtos para os esportistas.

5.7 Aumento no número de filiados na Confederação, pois a mesma apresentará um campeonato nacional com maior possibilidade de ser disputado pelos atletas até então somente Federados.

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7 Considerações Finais

Esta proposta, como qualquer outra sugestão, apresenta pontos positivos e negativos. O que se busca é a diminuição dos custos para o atirador e o aumento de participação dos confederados no esporte.

A intenção deste documento é ampliar o debate sobre este formato antes da Assembleia da CBTP que define o calendário para 2018. Assim, a proposta a ser apresentada ficará mais amadurecida para ser aprovada ou não para o próximo ano.

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