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M anual de I
anual de I nstal
nstalação
ação
do
do DS
DSpace
pace
Elaborado por:
Elaborado por:
Milton Shintaku
Milton Shintaku
INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO ... ... ... 33 PÚBLICO-ALVO...3 PÚBLICO-ALVO...3 O DSPACE...3 O DSPACE...3 PRÉ-REQUISITOS...4 PRÉ-REQUISITOS...4 B BANCO DE DADOSANCO DE DADOS...5...5
PostgreSQL...5
PostgreSQL...5
Oracle Oracle ... ... ... 55 S SERVIDOR DE APLICAÇÃOERVIDOR DE APLICAÇÃO(T(TOMCATOMCAT)) ... 66
PASSOS PARA UMA INST PASSOS PARA UMA INSTALAÇÃO RÁPIDA EM ALAÇÃO RÁPIDA EM SISTEMA LINUX/UNISISTEMA LINUX/UNIXX ... 77
A ALGUMAS CONVENÇÕESLGUMAS CONVENÇÕES:: ... ...77
P POSTGRESOSTGRES:...8:...8
O ORACLERACLE:...9:...9
C CUSTOMIZAÇÃO INICIALUSTOMIZAÇÃO INICIAL...10...10
IINSTALANDO ONSTALANDO ODDSPACESPACE...11...11
INSTALAÇÃO INSTALAÇÃO AVANÇADAAVANÇADA ... ... 1313 T TAREFAS AGENDADAS NAAREFAS AGENDADAS NA''CRONCRON'' ... 1313 O OSERVIDOR DE IDENTIFICADORESSERVIDOR DE IDENTIFICADORES(H(HANDLEANDLESSERVERERVER)...15)...15
B BUGSUGSCCONHECIDOSONHECIDOS...17...17
P PROBLEMAS COMUNSROBLEMAS COMUNS...17...17
Erro de conexão com o banco de dados quando executa o Erro de conexão com o banco de dados quando executa o ant fresh_installant fresh_install...17 ...17
Tomcat Tomcat não não desativadesativa ... ... ...1818 Problemas com a conexão com o banco de dados...19
Problemas com a conexão com o banco de dados...19 As alterações feitas
Introdução
Este é um documento baseado na documentação técnica do DSpace disponível em: http://dspace.cvs.sourceforge.net/*checkout*/dspace/dspace/docs/install.html Este Manual trata dos procedimentos necessários para a instalação do sistema DSpace e algumas configurações necessárias para o pleno funcionamento do repositório.
Público-alvo
Este manual tem como público-alvo os profissionais de informática responsáveis pela instalação, customização e manutenção do Dspace na instituição. O perfil do profissional deve ser o mais próximo do administrador do servidor, onde será instalado o repositório. No processo de instalação, em muitos casos, será necessário executar comandos como superusuário (root). Comandos simples como cp – copiar arquivos de um diretório a outro ou complexos como o ant – para compilar a aplicação devem ser executados durante a instalação, portanto, o profissional de informática deve estar habituado com o ambiente Linux/Unix. A criação de usuário e base de dados é outra tarefa a ser executada, para o banco PostGres. Essa tarefa pode ser executada pelos programas createuser e createDB localizados no diretório bin. Caso opte pelo banco de dados Oracle, isso pode ser feito por ferramentas de administração ou utilizando o programa SqlPlus. O tomcat fornece scripts para ativar (startup.sh) e desativar (shutdown.sh) no diretório bin. Esses scripts facilitam nas tarefas e devem ser utilizados no processo de instalação.
O DSpace
O DSpace é um sistema desenvolvido pelo Massachusetts Institute of Technology – MIT em parceria com a Hewlett-Packard Company - HP e apoiado no Brasil pelo Instituto Brasileiro em Ciência e Tecnologia – Ibict. O DSpace pertence à categoria dos Repositórios Digitais – RI e possui várias facilidades implementadas para o pleno funcionamento desse conceito. O sistema possui uma estrutura de comunidades e coleções para conter os itens de dados, desta forma facilita a organização das informações pertencentes ao repositório. Baseado em três processos básicos (submissão, preservação e recuperação), o Dspace possibilita uma publicação de objetos digitais de maneira fácil e segura. O processo de submissão é flexível, e permite desde um auto-arquivamento até um processo de verificação - revisão - aceitação. O processo de submissão é composto por
formulários de fácil preenchimento que servirão para identificar o objeto digital (metadados baseados no Dublin Core). Em todos os passos da submissão, o sistema envia emails automáticos que avisam as etapas concluídas. Por ter como unidade os objetos digitais, o DSpace permite vários tipos de objetos e tipos de arquivos, tais como: texto, imagem, áudio e vídeo para os tipos de objetos digitais e todos os tipos mais comuns de arquivos como: PDF, DOC, TXT (para texto), JPG, GIF (para imagens), etc. A recuperação dos itens de dados pode ser feita de várias maneiras: listas ordenadas por data, autores, comunidades, assuntos etc. O sistema apresenta também duas interfaces de busca: simples e avançada.
O DSpace também implementa o provedor de dados pertencente à iniciativa de arquivos abertos/livres. Assim sendo, permite que coletores automáticos de metadados recolham os metadados pertencentes às coleções e comunidades livres assim como os links para os objetos digitais.
Pré-requisitos
Para o funcionamento pleno do sistema DSpace é necessária uma infra-estrutura composta de um sistema operacional e alguns softwares adicionais. Como o DSpace foi desenvolvido no padrão de código aberto há inúmeras possibilidades para a instalação. Neste Manual será apresentada apenas uma dessas opções, baseada na experiência do MIT e do Ibict.
Não trataremos da instalação dos softwares necessários ao funcionamento do DSpace, uma vez que essa informação pode ser obtida nos guias de instalação de cada componente. Entretanto, para facilitar o pleno funcionamento do DSpace apresentamos algumas configurações necessárias.
1. Sistema operacional baseados no UNIX (Linux, HP/UX etc)
2. Java 1.4 ou mais recente (SDK padrão, não é necessário o J2EE) 3. Apache Ant 1.6.2 ou mais recente
Banco de dados
PostgreSQL
Para o melhor funcionamento do DSpace, o suporte ao Unicode (especificamente o UTF-8) deve estar ativado. Esse procedimento é padrão nas versões 8.0+. Para a versão 7.x, assegure-se de compilar o banco com a seguinte
opção no script de configuração:
--enable-multibyte --enable-unicode --with-java
Uma vez instalado, será necessário permitir as conexões com o TCP/IP (DSpace utiliza o JDBC). Para a versão 7.x, edite o arquivo postgresql.conf
(geralmente está em um desses diretórios /usr/local/pgsql/data ou /var/lib/pgsql/data), e adicione essa linha:
tcpip_socket = true
Para versões do banco 8.0 e posteriores, no arquivo postgresql.conf descomente a linha (pode haver algumas diferenças, mas inicia-se por):
listen_addresses = 'localhost'
Para autorizar a conexão com o banco, deve-se editar o arquivo pg_hba.conf e adicionar a linha seguinte:
host dspace dspace 127.0.0.1 255.255.255.255 md5
Agora, basta desativar e ativar o PostgreSQL para validar e ativar as modificações.
Oracle
No Oracle, primeiramente será necessário criar uma base de dados para o DSpace. Assegure que a codificação do banco é o Unicode. O DSpace utiliza o UTF-8 nativamente; é recomendado que a codificação, tanto do banco como do sistema, seja a mesma. Será necessário criar uma conta de usuário para o DSpace (pode-se criar com o nome dspace) e dar todas as permissões necessárias para criar e deletar tabelas na base de dados criada para o DSpace. Para ajudá-lo, veja os passos de instalação para maiores detalhes.
NOTA: DSpace utiliza estruturas de seqüências (sequences) para gerar os
identificadores dos objetos – Alguns cuidados são necessários ao utilizar seqüências: Seus valores podem perder-se com um procedimento de exportar/importar; assegure-se de executar o script localizado em:
/etc/update-sequences.sql.
Outra Nota: Algumas versões de Oracle limitam os textos em 4K em seus
campos de descrição de metadados ou descrição de coleção.
Para aqueles que estiverem interessados em trocar o banco de dados de Postgres para Oracle, não existem facilidades para fazê-lo automaticamente. Será necessário recriar toda a estrutura de comunidade, coleção e Epeople (usuários com capacidade de administrar e submeter itens de dados) no Oracle e depois importar os conteúdos.
Servidor de aplicação (Tomcat)
O DSpace deve ser executado com o mesmo usuário que ativa o servidor de aplicação Tomcat, desta forma, pode-se instalar e ativar o Tomcat com um usuário chamado ‘DSpace’, pois facilitará o gerenciamento e as permissões necessárias ao funcionamento do sistema.
Assegure que o Tomcat tenha:
a) Memória suficiente para executar o DSpace;
b) Utilize o UTF-8 como codificação padrão. Assegure-se que a opção abaixo descrita esteja ativa (isso evitará problemas com acentos nas transações):
JAVA_OPTS="-Xmx512M -Xms64M -Dfile.encoding=UTF-8"
Será necessário alterar a configuração padrão do Tomcat para a busca e visualização de caracteres UTF com mais de um byte. É preciso adicionar a opção de configuração <Connector> no arquivo [tomcat] /config/server.xml:
URIEncoding="UTF-8"
O exemplo abaixo indica onde deve ser realizada a alteração: <!-- Define a non-SSL HTTP/1.1 Connector on port 8080 --> <Connector port="8080"
maxThreads="150" minSpareThreads="25" maxSpareThreads="75" enableLookups="false" redirectPort="8443" acceptCount="100" connectionTimeout="20000" disableUploadTimeout="true"
URIEncoding="UTF-8" />
Passos para uma instalação rápida em sistema LINUX/ UNIX
Algumas convenções:
O DSpace utiliza três diretórios distintos. Para facilitar o entendimento, convencionaremos os nomes dos diretórios e daremos detalhes necessários à instalação:
O diretório fonte é referenciado como: [dspace-fonte]; esse diretório conterá
os fontes do sistema, onde foram descompactados os fontes baixados. Exemplo:
/usr/home/dspace
O diretório de instalação é referenciado como: [dspace]. Fica na raiz “/” , por
isso a instalação precisa ser feita com o usuário root. O nome do diretório será informado no arquivo de configuração dspace.cfg que está no [dspace-fonte]/config
Exemplo para um repositório com sigla = RIT: /rit
O DSpace possui dois diretórios (raiz), um para o sistema web e outro para os aplicativos. O diretório do sistema web é gerenciado pelo Tomcat e será criado na descompactação do arquivo [nome do arquivo].war. A localização desse diretório é: [diretório do Tomcat]/webapps/[nome do repositório. O diretório do Tomcat (diretório de instalação) é conhecido como $CATALINA_HOME.
O arquivo [nome do arquivo].war na instalação padrão possui o nome dspace.war, e pode ser mantido, mas, caso necessite instalar mais que um repositório, deve-se renomear o arquivo antes de copiá-lo ao diretório do Tomcat. A sugestão é colocar o nome igual à sigla do repositório.
Exemplo para um Tomcat instalado em: /usr/share/tomcat e a sigla do repositório: rit
/usr/share/tomcat/webapps/rit
Crie o usuário DSpace no sistema operacional. Este usuário deve ser o mesmo usuário que ativará o Tomcat:
useradd -m [nome do usuário]
Exemplo para criar um usuário chamado dspace Useradd –m dspace
Baixe o arquivo compactado do DSpace no site do Ibict ou em outro site (tenha cuidado com as versões e verifique se o sistema está em português). Para descompactar o arquivo realize a seguinte operação:
gunzip c [nome do arquivo compactado].tar.gz | tar xf
-P rocedimentos no Banco de Dados
Postgres:
Copie o driver PostgreSQL JDBC (programa de acesso ao banco de dados PostGreSql) para o diretório de instalação do DSpace. O Driver é um arquivo com extensão “jar”. Na instalação padrão do PostGreSql o arquivo do driver está no diretório: [diretório de instalação do postgres]/src/interfaces/jdbc/jars/ e possui o nome de: postgresql.jar. Caso não encontre o driver, ou deseja um mais recente, pode-se baixá-lo diretamente do site do PostGreSql (http://jdbc.postgresql.org/download.html). Assegure-se de verificar se o driver é compatível com a versão do banco de dados PostGreSql e a linguagem de programação Java.
Crie o usuário do banco de dados. Esse usuário será responsável por criar a base de dados do repositório. Um mesmo usuário poderá criar várias bases de dados.
createuser -U [nome do usuário (preferencialmente use: DSpace)] -d -A -P [senha];
exemplo de criação do usuário
createuser –U dsapace –d –A –P senha_dspace
Crie a base de dados com o mesmo nome do repositório (de preferência a sigla do repositório); isso facilitará o gerenciamento, principalmente se tiver mais que um repositório instalado:
createdb -U [nome usuário] -E UNICODE [nome da base de dados] exemplo da criação da base de dados rit pelo usuário de banco dspace
create –U dspace –E UNICODE rit
Oracle:
Copie o driver JDBC Oracle para: [dspace-fonte] /lib.
Crie a base de dados para o DSpace. Assegure-se que a codificação seja o Unicode. Como o DSpace utiliza o UTF-8 como codificação padrão, sugerimos que o banco Oracle utilize a mesma codificação para evitar problemas. Crie o usuário para o DSpace (exemplo: dspace) e assegure-se de dar as permissões necessárias para a criação e remoção de objetos de banco (como tabelas e índices).
Edite o arquivo de configuração [dspace-fonte] /config/dspace.cfg para alterar
a base de dados (o padrão é PostGreSql): db.name = oracle
db.driver = oracle.jdbc.OracleDriver
Vá para [dspace-source] /etc/oracle e copie os conteúdos para o diretório pai.
Sobrescreva a versão existente: cd dspace_source/etc/oracle cp * ..
Agora os arquivos .sql específicos para Oracle estão no diretório correto e seu arquivo de configuração dspace.cfg já está modificado para acessar o Banco Oracle.
Customização inicial
Altere o arquivo de configuração [dspace-fonte]/config/dspace.cfg, para customizar o repositório. Para isso, algumas opções que deverão ser alteradas:
dspace.dir – Deve-se colocar o nome do diretório [dspace]. O nome mais
apropriado para esse diretório é o nome do repositório, pois facilitará a identificação caso tenha ou venha a ter mais que um repositório instalado.
dspace.url – URL para a página do repositório.
dspace.hostname – Domínio fully-qualified (nome do servidor que hospedará o
repositório).
dspace.name – Nome do repositório. ex. "Meu repositório".
db.password – Senha do usuário de banco de dados criado num passo anterior. mail.server – Nome do servidor de correio eletrônico.
mail.from.address – Email reponsável por enviar as mensagens eletrônicas do
repositório.
feedback.recipient – Nome do usuário (email) que receberá as mensagens
eletrônicas para o repositório.
mail.admin – O Email do usuário administrador do repositório (webmaster).
NOTA: O arquivo de configuração aceita variáveis no lugar de valores, por
exemplo, para colocar o mesmo valor de outro parâmetro, pode-se referenciá-lo (isso facilita o gerenciamento, pois se for mudar o valor, muda-se em apenas um lugar). Ex. Para colocar na variável feedback.recipient o mesmo valor de mail.admin, pode-se fazer o seguinte:
Exemplo das opções:
dspace.dir = /rit (diretório base do sistema)
dspace.url = http://www.repositorio.com/rit (endereço do sistema) dspace.hostname = servidor.com (nome do servidor do sistema) dspace.name = Repositório Institucional de Teste (nome do sistema) db.name = postgre (informa qual o tipo de banco de dados)
db.username = dspace (informa o nome do usuário de banco) db.password = senha_dspace (informa a senha de banco)
mail.server = correio.repositorio.com (nome do servidor de email) mail.from.address = dspace@repositorio.com
feedback.recipient = dspace@repositorio.com (pode ser o mesmo) mail.admin = webmaster@repositorio.com
In stalando o DSpace
1. Crie um diretório para o repositório (deve ser executado como usuário root).
Esse diretório é o que denominamos de [dspace]. Uma boa opção é colocar o nome igual ao usuário da base de dados (sigla do repositório):
mkdir [sigla do repositório]
chown dspace:dspace [sigla do repositorio]
Exemplo para um repositório com sigla = rit Mkdir rit
Chown dspace:dspace rit
1. Como usuário dspace (usuário UNIX) compile e instale o repositório: cd [dspace-fonte]
ant fresh_install
Caso esteja re-executando o comando ant, por causa de falhas na
1ª execução, para evitar erros, execute: ant clean para limpar
Alguns dos erros mais comuns estão descritos, juntamente com as soluções, no anexo “Solução dos problemas mais comuns na instalação”.
1. Renomeie e copie o arquivo com o sistema DSpace (arquivos xxx.war) para o diretório do tomcat:
Vá ao diretório (build) que contém os arquivos. cd build
Renomeie os arquivos. Dspace.war é o arquivo do sistema web e dspace-oai.war é o arquivo do sistema que responde ao coletor automático de metadados.
mv dspace.war [sigla do repositório].war
mv dspace-oai.war [sigla do repositório].war
Exemplo para um repositório chamado rit
mv dspace.war rit.war
mv dspace-oai.war rit-oai.war
Copie os arquivos para o diretório do Tomcat
cp [sigla do repositório].war [tomcat]/webapps
cp [sigla do repositório]-oai.war [tomcat]/webapps
Exemplo para arquivos que foram renomeados para rit e com o diretório do Tomcat em /usr/share/tomcat
cp rit.war usr/share/tomcat/webapps cp rit-oai.war usr/share/tomcat/webapps
Quando o Tomcat encontra um arquivo compactado do tipo war (Web ARchieve file) faz a descompressão e cria toda a Aplicação. 3.Crie o administrador do repositório:
./[dspace] /bin/create-administrator
Esse script pede o email do administrador, senha e telefone.
Pode ser executado para tantos quantos forem os administradores do repositório.
4. Desative e ative o Tomcat para refletir o novo sistema. Para verificar se o processo instalação executou com êxito todos os seus passos, utilize o endereço dado no arquivo de configuração dspace.cfg na variável dspace.url.
Para gerenciar o repositório será necessário acessar o menu do administrador. Isso pode ser feito diretamente por meio do endereço http://[endereço do repositório]/dspace-admin. Uma tela requerendo identificação (endereço de email) e senha, para a identificação, será mostrada antes. Depois da identificação, a tela de administrador estará disponível.
Instalação Avançada
Os passos de instalação acima são suficientes para disponibilizar o repositório, porém outros procedimentos são necessários para aperfeiçoar sua instalação.
Tarefas agendadas na 'cron'
Algumas facilidades oferecidas pelo Dspace necessitam de procedimentos regulares. Para que o sistema envie os emails que avisam de novos itens depositados, o script sub-daily deve ser executado. A indexação do texto completo necessita que os arquivos sejam lidos e indexados pelo script filter-media.
Para fazer com que essas tarefas fiquem agendadas pode-se usar a tabela “cron”, para editá-la, bastando executar os seguintes comandos com o usuário
dspace no sistema operacional: crontab -e
Esse comando abrirá uma nova página, assim sendo, basta digitar as seguintes linhas:
# Send out subscription e-mails at 01:00 every day 0 1 * * * [dspace]/bin/sub-daily
# Run the media filter at 02:00 every day 0 2 * * * [dspace]/bin/filter-media
# Run the checksum checker at 03:00 0 3 * * * [dspace]/bin/checker -lp
# Mail the results to the sysadmin at 04:00
0 4 * * * [dspace]/bin/dsrun org.dspace.checker.DailyReportEmailer –c
Nota: para salvar o que foi feito: tecle esc e depois :q Para abandonar tecle esc e depois q!
Conforme a necessidade de cada instituição, a freqüência de execução desses scripts pode ser alterada.
O banco de dados PostGreSql pode melhorar sua performance com a execução freqüente do script chamado 'vacuuming', que otimiza os índices e limpa os dados dos itens removidos. Utilize o usuário do PostGreSql e adicione a linha a crontab.
O procedimento é o mesmo do anterior, com usuário PostGreSql; Crontab –e
Uma tela aparecerá e poderão ser adicionadas as seguintes linhas: # Clean up the database nightly at 4.20am
20 4 * * * vacuumdb --analyze dspace > /dev/null 2>&1
Nota: para salvar o que foi feito: tecle esc e depois :q Para abandonar tecle esc e depois q!
Para que os relatórios de estatísticas possam ser gerados regularmente, basta executar os scripts automaticamente. Coloque os scripts na tabela da cron, e mude a freqüência conforme a sua necessidade.
# Run stat analyses
0 1 * * * [dspace]/bin/stat-general 0 1 * * * [dspace]/bin/stat-monthly
0 2 * * * [dspace]/bin/stat-report-monthly
Escolha a freqüência de execução dos scripts de acordo com a sua necessidade, porém é importante ressaltar que quanto maior for o espaço de tempo entre as execuções, maior será o tempo de execução do script também. Ajuste a análise com o intervalo de execução dos scripts de forma a dar os resultados esperados.
Nota: Para executar os relatórios de estatísticas será necessária a instalação
da linguagem de programação Perl (http://www.perl.com/download.csp).
Para maiores informações sobre como adequar os relatórios estatísticos, veja o manual: “Configurando os relatórios estatísticos do Sistema DSpace”.
O servidor de identificadores ( Handle Server)
Alguns esclarecimentos preliminares:
• Não é obrigatória a utilização de um sistema de identificação CNRI, porém
será necessária alguma codificação extra para utilizar outra coisa.
• Enquanto não for implementado o servidor de identificadores, os
identificadores serão criados pelo sistema no formato: hdl:123456789/24 e assim por diante. Esses identificadores não são permanentes, já que o sistema de identificadores permanentes não os reconhece, e outros repositórios em teste podem ter os mesmos identificadores.
Para registrar os identificadores, deve-se registrar o prefixo com CNRI e incluir o servidor de identificadores no DSpace. Este servidor comunicará com o outros de forma a tornar único seus identificadores.
Caso queira utilizar o servidor de identificadores, basta obter o prefixo no site do central do CNRI – http://www.handle.net e incluí-lo em seu repositório de produção.
O servidor recebe e responde pedidos de outros servidores via protocolo TCP pela porta 2641. Os programas do servidor de identificadores estão incluídos no DSpace em: [dspace-source] /lib/handle.jar. Nota: A mais nova versão do
handle.jar não foi incluída nessa distribuição devido às condições de licença. Caso prefira fazer a atualização, leia o documento: New License Condition disponível em: http://www.handle.net/upgrade_6-2_DSpace.html e decida se realmente irá
atualizar o programa. Para fazê-lo, basta trocar a versão velha pela nova no diretório [dspace-source] /lib e recriar o sistema (pode ser com o comando ant com
opção update).
Um script ajuda a criar uma configuração para os identificadores. Execute o script que está em: [dspace] /bin/make-handle-config, depois coloque os
parâmetros apropriados no arquivo de configuração dspace.cfg. Caso necessite de maiores informações, leia a documentação em: installation instructions on handle.net (http://www.handle.net/hs_manual_18jan02/server_manual02.html).
Observe as mudanças se preferir instalar sem usar o script:
• Em vez de executar (como indicado no Manual):
java -cp /hs/bin/handle.jar net.handle.server.SimpleSetup /hs/svr_1
Pode-se executar:
[dspace]
/bin/dsrun net.handle.server.SimpleSetup
[dspace]/handle-server
Assegure-se que o diretório [diretório do dspace]/handle-server seja o mesmo que o colocado no parâmetro handle.dir do arquivo de configuração dspace.cfg.
• Edite o arquivo [dspace] /handle-server/config.dct para incluir as seguintes
linhas na cláusula "server_config":
"storage_type" = "CUSTOM"
"storage_class" = "org.dspace.handle.HandlePlugin"
Essa cláusula é utilizada para que o servidor de identificadores possa pegar, localmente, os identificadores diretamente do DSpace (o repositório gera os identificadores).
Em qualquer abordagem escolhida, ative o servidor de identificadores [dspace]/bin/start-handle-server, como usuário DSpace. Uma vez gerada a conexão será necessário ir a http://hdl.handle.net/4263537/5014 para enviar o arquivo sitebndl.zip. Na página de envio deve-se informar o nome do contato, administradores etc. A instalação não continuará até todo o processo estar concluído.
Bugs Conhecidos
Em todos os projetos grandes como o DSpace a possibilidade de pequenos erros (bugs) é grande. Em muitos casos aparecem até em instalações estáveis. As versões do sistema DSpace são liberadas quando estão estáveis, mas seria quase impossível conhecer todos os bugs e corrigi-los, porém a cada versão o número de bugs diminui. Uma documentação sobre os bugs conhecidos está no arquivo KNOWN_BUGS junto aos programas fonte do sistema. Consulte o DSpace bug tracker:
http://sourceforge.net/tracker/?atid=119984&group_id=19984&func=browse no source forge, para verificar os bugs corrigidos e relatar os que encontrou.
Problemas comuns
Em um mundo ideal, qualquer um que seguisse os passos acima em qualquer ambiente operacional não encontraria nenhum problema, mas como o mundo ainda não é ideal, essa sessão lista alguns problemas mais corriqueiros ao instalar o DSpace e suas soluções.
Erro de conexão com o banco de dados quando executa o ant fresh_install
Há duas possibilidades comuns de ocorrer isso:
[java] 2004-03-25 15:17:07,730 INFO
org.dspace.storage.rdbms.InitializeDatabase @ Initializing Database
[java] 2004-03-25 15:17:08,816 FATAL
org.dspace.storage.rdbms.InitializeDatabase @ Caught exception:
[java] org.postgresql.util.PSQLException: Connection refused. Check that the
hostname and port are correct and that the postmaster is accepting TCP/IP connections.
[java] at
org.postgresql.jdbc1.AbstractJdbc1Connection.openConnection(AbstractJdbc1Connecti
on.java:204)
[java] at org.postgresql.Driver.connect(Driver.java:139)
Isso geralmente significa que um parâmetro importante no banco PostGreSql não foi configurado (verifique os passos nas páginas anteriores). Outra razão pode
ser que talvez não se tenha desativado e ativado o banco PostGreSql depois da modificação. Assegure-se que os parâmetros de banco db.username e db.password properties estão colocados corretamente no arquivo de configuração [dspace-source] /config/dspace.cfg.
Um meio fácil de checar se o banco de dados está acessível à conexões TCP/IP é executar o comando abaixo (na linha de comando):
psql -U [usuário do banco] -W -h localhost
Ao executar este comando aparecerá uma requisição de senha. Ao entrar com a senha do usuário indicado no comando acima, uma conexão com o banco será criada, permitindo que comandos para o PostGreSql possam ser executados. Para voltar ao ambiente do sistema operacional digite /q.
Outro erro comum é:
[java] 2004-03-25 16:37:16,757 INFO
org.dspace.storage.rdbms.InitializeDatabase @ Initializing Database
[java] 2004-03-25 16:37:17,139 WARN
org.dspace.storage.rdbms.DatabaseManager @ Exception initializing DB pool
[java] java.lang.ClassNotFoundException: org.postgresql.Driver
[java] at java.net.URLClassLoader$1.run(URLClassLoader.java:198)
[java] at java.security.AccessController.doPrivileged(Native Method)
[java] at java.net.URLClassLoader.findClass(URLClassLoader.java:186)
Isso significa que o programa de conexão com o banco de dados (driver) não foi copiado para o local necessário. Para resolver este problema, basta copiar o arquivo do driver para [dspace_fonte]/lib. Veja nos procedimentos de banco de dados a solução completa.
Tomcat não desativa totalmente
Caso altere a configuração do sistema (algum parâmetro no arquivo dspace.cfg, mensagem no arquivo Messages_pt_BR.properties ou cor e fonte de letras no arquivo styles.css.jsp) será necessário que o Tomcat seja desativado e reativado para que as alterações apareçam refletidas nas páginas. Caso as modificações não apareçam, verifique se o Tomcat foi desativado completamente,
pois pode ser que alguma conexão tenha permanecido ativa e seja necessária uma intervenção para a sua desativação. Neste caso tente executar o comando:
ps -ef | grep java
Verifique se o processo Java do Tomcat continua ativo. Este problema pode ocorrer mesmo com o Tomcat desativado. Para resolvê-lo, mate o processo (execute o comando kill, se necessário utilize a opção -9) e depois reative o Tomcat novamente.
Problemas com a conexão com o banco de dados
Se ao acessar as páginas do repositório, a conexão com o banco de dados falha, pode ser que uma conexão antiga que não foi finalizada corretamente está atrapalhando o funcionamento do sistema. Para verificar esse problema, no sistema operacional execute o comando:
ps -ef | grep postgres
Então, pode aparecer algo como:
dspace 16325 1997 0 Feb 14 ?
0:00 postgres: dspace dspace 127.0.0.1 idle
in transaction
Isso é normal, o DSpace mantém um pool de conexões de banco aberto para reutilização, pois dessa maneira evita a necessidade de criar uma conexão a cada utilização tornando mais rápida. A conexão idle (ociosa) é perfeitamente normal, a espera de uso. Em muitos casos, uma conexão com erro permanece ativa com uma query (consulta), por exemplo:
dspace 16325 1997 0 Feb 14 ?
0:00 postgres: dspace dspace 127.0.0.1 SELECT
O exemplo acima mostra uma conexão executando uma operação de “select” (query). Caso a conexão com a query persista e o repositório opera normalmente, há uma grande probabilidade de ser um processo que não foi finalizado, tente matar o processo e parar e reativar o Tomcat.As alterações feitas nas páginas não aparecem na w eb.
Para evitar que o Tomcat continue utilizando o diretório da versão antiga do sistema e evitar problemas com as alterações, mate o diretório do sistema [tomcat//webapps/[sigla do repositório] antes de copiar a nova versão do arquivo compactado [sigla do repositório].war.
A maneira mais segura de alterar as páginas e programas é fazê-la no diretório fonte [dspace-fonte] utilizado na instalação. Para compilar as páginas e programas, e com isso gerar um novo arquivo compactado, use o comando a seguir: