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Direito Penal - 07 - Conduta, Espécies, Teorias do Dolo, Espécies de Dolo, Crime culposo

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REVISÃO DA AULA PASSADA: REVISÃO DA AULA PASSADA:

• Prevalece que o crime é fato típico, ilícito Prevalece que o crime é fato típico, ilícito e culpável. Mas isso não é unânime.e culpável. Mas isso não é unânime. •

• O objetivo é analisar o primeiro substrato do crime, qual seja, o O objetivo é analisar o primeiro substrato do crime, qual seja, o fato típico.fato típico. •

• O fato típico O fato típico é constituído de conduta, resultado, nexo causal e é constituído de conduta, resultado, nexo causal e tipicidade.tipicidade. •

• Dentro do fato típico, nosso objetivo inicial é esgotar a análise da conduta, ou seja oDentro do fato típico, nosso objetivo inicial é esgotar a análise da conduta, ou seja o  primeiro requisito do prim

 primeiro requisito do primeiro substrato do crimeeiro substrato do crime.. •

• Para a teoria causalista, o que é conduta? É um movimento humano voluntário causador Para a teoria causalista, o que é conduta? É um movimento humano voluntário causador  de modificação no mundo exterior. Isso

de modificação no mundo exterior. Isso é conduta.é conduta.

Teor

Teoria ia CausCausalistaalista – Se vc perguntar para um causalista o que é conduta, ele vai– Se vc perguntar para um causalista o que é conduta, ele vai responder: É um movimento humano voluntário causador de modificação no mundo exterior. responder: É um movimento humano voluntário causador de modificação no mundo exterior. Mas esse movimento não está dirigido a nada? Nada. Aquilo que ele

Mas esse movimento não está dirigido a nada? Nada. Aquilo que ele quis com o seu movimento,quis com o seu movimento, eu vou analisar na culpabilidade. E mais:

eu vou analisar na culpabilidade. E mais: se eu fiz se eu fiz apenas de um movimento voluntário causador apenas de um movimento voluntário causador  de modificação no mundo exterior é

de modificação no mundo exterior é que os tipos penais são objetivos. Tipos penais não admitemque os tipos penais são objetivos. Tipos penais não admitem valoração e não tem que perquirir finalidade de ninguém. Um tipo penal objetivo. “Matar  valoração e não tem que perquirir finalidade de ninguém. Um tipo penal objetivo. “Matar  alguém, ponto.”

alguém, ponto.” 1.

1. O dO dololo e o e a ca cululpapa, p, parara a a a teteororia ia cacaususalalisista ta esestãtão no na ca cululpapabibililidadadede.. 2.

2. Os tiOs tipopos pens penaiais são ses são sempmpre obre objejetitivovos – s – elela não rea não recoconhnhecece elee elemementntos suos subjbjetetivivosos e/ou normativos.

e/ou normativos.

Teoria Neokantista

Teoria Neokantista – tem base causalista. E o que vem a ser conduta para essa teoria? Se– tem base causalista. E o que vem a ser conduta para essa teoria? Se ela tem base causalista, conduta é a mesma coisa: movimento humano voluntário, causador de ela tem base causalista, conduta é a mesma coisa: movimento humano voluntário, causador de modificação no mundo exterior.

modificação no mundo exterior.

Três observações importantes: Três observações importantes:

1. Se o causalismo, quando falava em conduta, falava em ação, o neokantismo, fala em 1. Se o causalismo, quando falava em conduta, falava em ação, o neokantismo, fala em com

comporportamtamentento. o. ParPara a eleele, , concondutduta a abrabrangange e açãação o e e omomississão. ão. O O cacausausalismlismo o nãnão o ababranrangia gia aa om

omisissãsão. o. O O quque e evevololuiuiu u do do cacaususalalisismo mo papara ra o o neneokokanantitismsmo, o, quque e tetem m a a memesmsma a babasese? ? OO caus

causalismalismo o é é capecapenga quanto ao nga quanto ao crime omissicrime omissivo. O vo. O neokneokantisantismo mo abraabrange o nge o crime omissicrime omissivo vo aoao falar em

falar em 'comportamento.''comportamento.'

2. agora vejam: o dolo e a culpa permanecem na culpabilidade. Não é na conduta que vc 2. agora vejam: o dolo e a culpa permanecem na culpabilidade. Não é na conduta que vc vai analisar o dolo e a culpa. A exemplo do causalismo, não é na conduta que vc vai analisar a vai analisar o dolo e a culpa. A exemplo do causalismo, não é na conduta que vc vai analisar a finalidade no neokantismo. A finalidade do agente vc

finalidade no neokantismo. A finalidade do agente vc vai analisar na culpabilidade.vai analisar na culpabilidade.

3. O causalismo só admitia no tipo elementos objetivos. Ele não admitia elementos 3. O causalismo só admitia no tipo elementos objetivos. Ele não admitia elementos subjetivo, não admitia juízo de valor. E o neokantismo? O neokantismo admite. Não tem como subjetivo, não admitia juízo de valor. E o neokantismo? O neokantismo admite. Não tem como negar que alguns tipos penais demandam juízo de valor: O que é documento? Documento negar que alguns tipos penais demandam juízo de valor: O que é documento? Documento demanda juízo de valor. O que é justa causa? Justa causa demanda juízo de valor. O que é (ou demanda juízo de valor. O que é justa causa? Justa causa demanda juízo de valor. O que é (ou era) mulher honesta? Isso também demanda juízo de valor. Assim, o neokantismo admite era) mulher honesta? Isso também demanda juízo de valor. Assim, o neokantismo admite elemento não objetivo no tipo.

elemento não objetivo no tipo. Já

Já cacaiu iu em em coconcncurursoso: : ququal al é é a a didifefererençnça a do do cacaususalalisismo mo papara ra o o neneokokanantitismsmo? o? OO neokantismo tem base causalista. A conduta é basicamente a mesma para os dois: com uma neokantismo tem base causalista. A conduta é basicamente a mesma para os dois: com uma  pequena diferen

(2)

 No neokantismo nã

 No neokantismo não. Percebendo quo. Percebendo que o causalisme o causalismo, esqueceu da omo, esqueceu da omissão, o neokantisissão, o neokantismo preferemo prefere falar em comportamento, que abrange a

falar em comportamento, que abrange a ação e omissão.ação e omissão. Se

Será rá quque e o o dodolo lo tetem m didifefererençnça a enentrtre e os os dodoisis? ? NãNão. o. Em Em amambobos s o o dodolo lo esestá tá nana culpabilidade. A diferença seguinte reside nos elementos do tipo. Causalismo só trabalhava com culpabilidade. A diferença seguinte reside nos elementos do tipo. Causalismo só trabalhava com tipos objetivos. Se o tipo tivesse elementos que não fossem objetivos, o causalismo chamava de tipos objetivos. Se o tipo tivesse elementos que não fossem objetivos, o causalismo chamava de tipo anormal. Já o neokantismo, reconhece no tipo penal elementos outros que não os subjetivos tipo anormal. Já o neokantismo, reconhece no tipo penal elementos outros que não os subjetivos e objetivos. Mulher honesta é um termo não objetivo.

e objetivos. Mulher honesta é um termo não objetivo.

Teoria Finalista

Teoria Finalista – Depois vimos que a evolução maior veio – Depois vimos que a evolução maior veio com a teoria finalista. Para acom a teoria finalista. Para a teoria finalista, o que é conduta? É o movimento humano voluntário (Pára e presta atenção: por  teoria finalista, o que é conduta? É o movimento humano voluntário (Pára e presta atenção: por  enquanto: alguma dessas teorias conceitua conduta como não sendo um fato humano voluntário? enquanto: alguma dessas teorias conceitua conduta como não sendo um fato humano voluntário?  Não.

 Não. Pode-se Pode-se dizer dizer que que até até o o momento momento o o fato fato humano humano voluntário voluntário é é um um denominador denominador comum?comum? Sim. Por enquanto, todas falam em movimento voluntário) tipicamente dirigido a

Sim. Por enquanto, todas falam em movimento voluntário) tipicamente dirigido a um fim. Para oum fim. Para o finalismo, conduta, sem dúvida, é voluntário, mas a grande diferença: “tipicamente dirigida a um finalismo, conduta, sem dúvida, é voluntário, mas a grande diferença: “tipicamente dirigida a um fim.”

fim.”

Observação: a partir do momento que se diz que conduta é movimento tipicamente Observação: a partir do momento que se diz que conduta é movimento tipicamente dirigido a um , significa que é na conduta que se analisa a culpabilidade. Com a teoria finalista, dirigido a um , significa que é na conduta que se analisa a culpabilidade. Com a teoria finalista,  pois,

 pois, o o dolo dolo e e a a culpa culpa migraram migraram da da culpabilidade culpabilidade para para o o fato fato típico. típico. E E aqui, aqui, pessoal,pessoal, definitivamente, o finalismo reconhece elementos objetivos, normativos e subjetivos do tipo. O definitivamente, o finalismo reconhece elementos objetivos, normativos e subjetivos do tipo. O tipo tem elementos percebidos sem qualquer juízo de valor, tem elementos que demandam juízo tipo tem elementos percebidos sem qualquer juízo de valor, tem elementos que demandam juízo de valor e

de valor e tem elementos que demonstram uma finalidade especial do agente.tem elementos que demonstram uma finalidade especial do agente. Isso fica fácil de

Isso fica fácil de entender numa frase do finalismo cutucando o causalismo. O que entender numa frase do finalismo cutucando o causalismo. O que é isso?é isso? Vc causalista, é cego, não enxerga o que a conduta quer. Eu, finalismo, sou vidente. Isso já caiu Vc causalista, é cego, não enxerga o que a conduta quer. Eu, finalismo, sou vidente. Isso já caiu em concurso:

em concurso: “A quem se “A quem se atribatribui a ui a seguinseguinte frase: 'o te frase: 'o causalcausalismo é ismo é cego, eu sou o cego, eu sou o videnvidente'?”te'?” AA

resposta: ao finalismo.

resposta: ao finalismo. “Vc, causalista, olha a conduta sem saber o que ele queria, eu, finalista,“Vc, causalista, olha a conduta sem saber o que ele queria, eu, finalista, enxergo a conduta analisando o que o agente

enxergo a conduta analisando o que o agente queria.”queria.”

Teoria Finalista Dissidente

Teoria Finalista Dissidente – Qual é a principal coisa que o finalismo dissidente faz?– Qual é a principal coisa que o finalismo dissidente faz? Ele retira do crime a culpabilidade. O dissidente é um finalista que discorda da natureza jurídica Ele retira do crime a culpabilidade. O dissidente é um finalista que discorda da natureza jurídica da culpabilidade. Dentro do finalismo, há

da culpabilidade. Dentro do finalismo, há uma dissidência que diz:uma dissidência que diz: “eu concordo com tudo o que“eu concordo com tudo o que vc fala, menos com o tratamento que vc dá à culpabilidade. Eu acho que a culpabilidade não vc fala, menos com o tratamento que vc dá à culpabilidade. Eu acho que a culpabilidade não  pertence

 pertence ao ao crime, crime, ela ela é é apenas apenas um um pressuposto pressuposto de de aplicação aplicação da da pena.”pena.” Ele em pouca coisaEle em pouca coisa

discorda, mas nessa pouca coisa, muda muito. discorda, mas nessa pouca coisa, muda muito.

Teoria Social da Ação

Teoria Social da Ação – O que é a conduta para a teoria social da ação? Ela mantém a– O que é a conduta para a teoria social da ação? Ela mantém a culpabilidade como substrato do crime. O que o finalismo dissidente tirou, ela

culpabilidade como substrato do crime. O que o finalismo dissidente tirou, ela devolveu. A teoriadevolveu. A teoria social da ação mantém a culpabilidade como substrato do crime. Ela, então, é tripartiti. O que é social da ação mantém a culpabilidade como substrato do crime. Ela, então, é tripartiti. O que é conduta para a teoria social da ação? Movimento humano voluntário (até agora eu não deixei de conduta para a teoria social da ação? Movimento humano voluntário (até agora eu não deixei de colocar movimento humano voluntário em nenhuma teoria. É um denominador comum. Guarde colocar movimento humano voluntário em nenhuma teoria. É um denominador comum. Guarde essa expressão), ciclicamente dirigido a um fim socialmente relevante. Ela não perdeu nada do essa expressão), ciclicamente dirigido a um fim socialmente relevante. Ela não perdeu nada do finalismo. Ela só acrescenta. O dolo e a culpa na teoria social da ação permanecem no fato finalismo. Ela só acrescenta. O dolo e a culpa na teoria social da ação permanecem no fato típico. Porém, para ela, o dolo e a culpa voltam a ser analisados na culpabilidade. A grande típico. Porém, para ela, o dolo e a culpa voltam a ser analisados na culpabilidade. A grande diferença do finalismo para a teoria social da ação é que esta analisa a conduta de acordo com o diferença do finalismo para a teoria social da ação é que esta analisa a conduta de acordo com o que é socialmente ou não relevante. E é a grande crítica que se faz a ela. O que é socialmente que é socialmente ou não relevante. E é a grande crítica que se faz a ela. O que é socialmente relevante? Eu não sei o que é.

(3)

 Nós

 Nós terminamos terminamos a a aula aula falando falando das das condutas segundo condutas segundo a a teorias teorias modernas, da modernas, da década dedécada de 70, chamadas funcionalistas. Atenção: a

70, chamadas funcionalistas. Atenção: a penúltima teoria.penúltima teoria.

Teoria Funcionalista Teleológica

Teoria Funcionalista Teleológica – tem como idealizador, Roxin. O que Roxin fez com– tem como idealizador, Roxin. O que Roxin fez com o conceito analítico de crime, que é a única crítica que se faz a ele? Ele trocou culpabilidade por  o conceito analítico de crime, que é a única crítica que se faz a ele? Ele trocou culpabilidade por  re

reprprovovababililididadade. e. PoPor r quque e RoRoxixin, n, quque e fofoi i brbrililhahantnte e na na susua a teteororiaia, , fefez z isissoso? ? PaPara ra RoRoxixin,n, culpabilidade não integra o crime, é mero limite da pena. Para ele, culpabilidade aparece como culpabilidade não integra o crime, é mero limite da pena. Para ele, culpabilidade aparece como limite da pena. O que pertence ao crime é a reprovabilidade que é constituída de imputabilidade, limite da pena. O que pertence ao crime é a reprovabilidade que é constituída de imputabilidade,  potencial

 potencial consciêncconsciência ia de de ilicitude, ilicitude, exigibilidade exigibilidade de de conduta conduta diversa diversa e e necessidade necessidade da da pena. pena. AA culpabilidade não pertence ao crime, mas a culpabilidade. A culpabilidade é o limite da pena e culpabilidade não pertence ao crime, mas a culpabilidade. A culpabilidade é o limite da pena e tão

tão-so-somementente. . O O conconceceito ito de de concondutduta a de de RoxRoxin in é é perperfeifeito: to: concondutduta a é é momovimvimentento o humhumanoano voluntário (todo mundo disse isso) causador de relevante e intolerável lesão ou perigo de lesão voluntário (todo mundo disse isso) causador de relevante e intolerável lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado. Mudou de lugar o dolo para ele? A

ao bem jurídico tutelado. Mudou de lugar o dolo para ele? A culpa mudou de lugar? Não. Dolo eculpa mudou de lugar? Não. Dolo e culpa permanecem no fato típico. E qual é a grande confusão que traz Roxin? O direito penal culpa permanecem no fato típico. E qual é a grande confusão que traz Roxin? O direito penal tem como finalidade proteger bens jurídicos indispensáveis ao homem. É isso que faz o direito tem como finalidade proteger bens jurídicos indispensáveis ao homem. É isso que faz o direito  penal. Ele

 penal. Ele não protege não protege tudo, mas tudo, mas só o só o que é que é relevante. Ele relevante. Ele trabalha, pois, trabalha, pois, com política com política criminal.criminal. El

Ele e trtrababalalha ha cocom m o o prprinincícípipio o da da ininsisigngnifificicânâncicia, a, popor r exexememplplo. o. Se Se pepergrgununtatarerem m sosobrbre e oo funcionalismo teleológico, é preciso lembrar da reprovabilidade, que é a crítica que se faz a ele, funcionalismo teleológico, é preciso lembrar da reprovabilidade, que é a crítica que se faz a ele, que a conduta manteve o mesmo conceito e que o dolo e a culpa permanecem no fato típico, que que a conduta manteve o mesmo conceito e que o dolo e a culpa permanecem no fato típico, que o direito penal protege

o direito penal protege bens jurídicos indispensáveis e que trabalha com política bens jurídicos indispensáveis e que trabalha com política criminal.criminal.

Funcionalismo Radical ou Sistêmico

Funcionalismo Radical ou Sistêmico – a última teoria estudada na aula passada, teve– a última teoria estudada na aula passada, teve como defensor Jacobs. Jacobs corrige a reprovabilidade de Roxin devolve ao terceiro elemento como defensor Jacobs. Jacobs corrige a reprovabilidade de Roxin devolve ao terceiro elemento do

do cricrime me a a culculpabpabilidilidadeade. . ParPara a JaJacobcobs, s, conconduduta ta é, é, comcomo o parpara a todtodos, os, momovimvimentento o humhumanoano voluntário. A preocupação de Roxin eram bens jurídicos. E

voluntário. A preocupação de Roxin eram bens jurídicos. E a de Jacobs? A preocupação dele nãoa de Jacobs? A preocupação dele não é com bem jurídico, mas com o sistema. A função do direito penal é proteger e resguardar o é com bem jurídico, mas com o sistema. A função do direito penal é proteger e resguardar o sistema. Então, conduta, é o movimento humano voluntário violador do sistema, frustrando as sistema. Então, conduta, é o movimento humano voluntário violador do sistema, frustrando as expectativas normativas. Ele não se preocupa com bens jurídicos, mas com o império da lei. expectativas normativas. Ele não se preocupa com bens jurídicos, mas com o império da lei. Dolo e culpa para Jacobs mudaram de lugar? Não. Continuam no fato típico. Se a finalidade do Dolo e culpa para Jacobs mudaram de lugar? Não. Continuam no fato típico. Se a finalidade do direito penal, para ele, é resguardar o sistema, significa que ele não trabalha com política direito penal, para ele, é resguardar o sistema, significa que ele não trabalha com política cri

criminminal. al. Vcs Vcs acacham ham que que JaJacobcobs s vai vai perpermitmitir ir o o priprincncípiípio o da da insinsignignifiificâcâncincia? a? Não Não porporqueque insignificante ou não, violou o sistema do mesmo modo. Foi na teoria dele que nasceu o Direito insignificante ou não, violou o sistema do mesmo modo. Foi na teoria dele que nasceu o Direito  penal

 penal do do Inimigo. Inimigo. Vc, Vc, que que violou violou o o sistema, sistema, deve deve ser ser tratado tratado como como inimigo. inimigo. Ele Ele pune pune atosatos  preparatórios, trabalha

 preparatórios, trabalha com com crimes crimes de mera de mera conduta, de conduta, de perigo abstrato, perigo abstrato, etc. etc. O O direito direito penal dopenal do inimigo reduz direitos e

inimigo reduz direitos e garantias fundamentais. É um direito reducionista.garantias fundamentais. É um direito reducionista.

Doutrina que prevalece Doutrina que prevalece

Qual das sete doutrinas que estudamos prevalece? Na doutrina e na jurisprudência ainda Qual das sete doutrinas que estudamos prevalece? Na doutrina e na jurisprudência ainda  prevalece

 prevalece o o finalismo finalismo clássico. clássico. Concurso Concurso em em SP, SP, salvo salvo defensoria defensoria pública, pública, cai cai o o finalismofinalismo dissidente.

dissidente.

“A doutrina moderna trabalha com o funcionalismo teleológico, mas corrige o conceito “A doutrina moderna trabalha com o funcionalismo teleológico, mas corrige o conceito analítico de crime para Roxin, retirando a reprovabilidade e devolvendo a culpabilidade.”

analítico de crime para Roxin, retirando a reprovabilidade e devolvendo a culpabilidade.”

MPF, por exemplo, nos últimos concursos trabalhou com funcionalismo teleológico. MPF, por exemplo, nos últimos concursos trabalhou com funcionalismo teleológico. MP/MG trabalha com funcionalismo teleológico. MP/MG: funcionalismo na

(4)

Vocês sabiam que

Vocês sabiam que o Código Penal Militar é causalistao Código Penal Militar é causalista? Eu vou provar isso:? Eu vou provar isso:

“Art. 33. Diz-se o crime: “Art. 33. Diz-se o crime: Culpabilidade

Culpabilidade

 I - doloso, quando o

 I - doloso, quando o agente quis o agente quis o resultado ou assumiu o resultado ou assumiu o risco derisco de  produzi-lo;

 produzi-lo;  II

 II - - culposo, culposo, quando quando o o agente, agente, deixando deixando de de empregar empregar aa cautela, atenção, ou diligência ordinária, ou especial, a que estava cautela, atenção, ou diligência ordinária, ou especial, a que estava obrigado em face das circunstâncias, não prevê o resultado que obrigado em face das circunstâncias, não prevê o resultado que  podia

 podia prever prever ou, ou, prevendo-o, prevendo-o, supõe supõe levianamente levianamente que que não não sese realizaria ou que poderia evitá-lo.”

realizaria ou que poderia evitá-lo.”

O que significa isso? Culpabilidade: I – doloso e II – culposo. O que significa isso? Que O que significa isso? Culpabilidade: I – doloso e II – culposo. O que significa isso? Que  para o CPM, dolo e

 para o CPM, dolo e culpa estão na culpa estão na culpabilidade.culpabilidade.

Defensoria Pública da União: caiu isso. O dolo e a culpa para o CPM é causalista. Na Defensoria Pública da União: caiu isso. O dolo e a culpa para o CPM é causalista. Na  prática, a Justiça Milita

 prática, a Justiça Militar trabalha com essa r trabalha com essa teoria ultrapassadateoria ultrapassada.. Avançand

Avançando na o na matéria:matéria:

2.2.

2.2. Causas Excludentes da CondutaCausas Excludentes da Conduta

Quais são essas causas? Qual é o denominador comum para todas as teorias que vimos? Quais são essas causas? Qual é o denominador comum para todas as teorias que vimos? Movimento humano voluntário. Então, no estudo das causas excludentes da conduta, vou partir  Movimento humano voluntário. Então, no estudo das causas excludentes da conduta, vou partir  deste denominador comum. Quais são

deste denominador comum. Quais são as causas excludentes da conduta?as causas excludentes da conduta?

a)

a) Caso Caso fortuitfortuito o ou ou força força maior maior 

Por que excluem a conduta? Porque aqui vc deixa de ter um movimento humano Por que excluem a conduta? Porque aqui vc deixa de ter um movimento humano voluntário. Caso fortuito e força maior excluem e voluntariedade do movimento e, se é assim, se voluntário. Caso fortuito e força maior excluem e voluntariedade do movimento e, se é assim, se é que tem movimento

é que tem movimento em alguns casos, não é conduta para nenhuma das em alguns casos, não é conduta para nenhuma das teorias.teorias.

b)

b) Coação Coação física física irresistíirresistível vel 

Exclui-se também a conduta diante da coação física irresistível. Guardar isso

Exclui-se também a conduta diante da coação física irresistível. Guardar isso para daqui apara daqui a algumas aulas. Coação física irresistível exclui

algumas aulas. Coação física irresistível exclui a conduta (exclui voluntariedade do a conduta (exclui voluntariedade do movimento).movimento). Coação moral irresistível exclui a culpabilidade (exclui a liberdade do movimento). Uma coisa Coação moral irresistível exclui a culpabilidade (exclui a liberdade do movimento). Uma coisa não se confunde com a outra.

não se confunde com a outra. Cuidado!Cuidado!

c)

c) Estado Estado de de inconsciêninconsciênciacia

A doutrina dá como exemplo sonambulismo e hipnose. Se vc é um sonâmbulo e mata A doutrina dá como exemplo sonambulismo e hipnose. Se vc é um sonâmbulo e mata alguém, não é conduta. O seu movimento não foi voluntário. De igual forma, na hipnose.

alguém, não é conduta. O seu movimento não foi voluntário. De igual forma, na hipnose.

d)

d) Atos Atos reflreflexosexos

Vc tomou um susto e deu um soco em alguém. Tomou um choque e deu um tiro. Não é Vc tomou um susto e deu um soco em alguém. Tomou um choque e deu um tiro. Não é mov

movimeimento nto volvoluntuntáriário. o. Não Não é é concondutduta a parpara a nenenhunhuma ma teoteoriaria. . CuiCuidadado do com com atoatos s refreflexlexosos  propositais.

(5)

reflexo para praticar um crime. A pessoa segura a arma, coloca o pé na tomada para apertar o reflexo para praticar um crime. A pessoa segura a arma, coloca o pé na tomada para apertar o gatilho. Ato reflexo preordenado é conduta, é

gatilho. Ato reflexo preordenado é conduta, é crime!crime!

2.3.

2.3. Espécies de CondutaEspécies de Conduta

 A conduta pode ser dolosa ou A conduta pode ser dolosa ou culposa.culposa. 

 A conduta pode ser comissiva ou A conduta pode ser comissiva ou omissiva.omissiva.

A nossa aula hoje será

A nossa aula hoje será sobre dolo e culpa. Na sobre dolo e culpa. Na próxima aula, veremos ação e omissão.próxima aula, veremos ação e omissão. O tema “dolo” e

O tema “dolo” e “culpa” está umbilicalmente ligado à voluntariedade do crime.“culpa” está umbilicalmente ligado à voluntariedade do crime.

Vocês já notaram que essa voluntariedade que, no começo estava na culpabilidade, Vocês já notaram que essa voluntariedade que, no começo estava na culpabilidade, mudou para o fato típico.

mudou para o fato típico.

a)

a) CondConduta uta DOLODOLOSA SA - - DOLODOLO

• PREVISÃO LEGALPREVISÃO LEGAL Art. 18, I, do CP:

Art. 18, I, do CP:

“Art. 18 - Diz-se o crime: “Art. 18 - Diz-se o crime: Crime doloso

Crime doloso  I

 I - - doloso, quando doloso, quando o o agente agente quis quis o o resultado resultado ou ou assumiu assumiu oo risco de produzi-lo;”

risco de produzi-lo;”

• CONCCONCEITO de EITO de dolodolo

(Caiu MP/MR): Qual é o conceito de dolo? No seu livro

(Caiu MP/MR): Qual é o conceito de dolo? No seu livro está assim:está assim:

“Dolo é a vontade livre e consciente dirigida a realizar ou aceitar realizar a conduta “Dolo é a vontade livre e consciente dirigida a realizar ou aceitar realizar a conduta  prevista no tipo penal incriminador.”

 prevista no tipo penal incriminador.”

Isso está no livro

Isso está no livro de doutrina, só que o de doutrina, só que o examinador deu como errada essa resposta. O queexaminador deu como errada essa resposta. O que está errado aí? Dizer isso está errado por causa da palavra “livre”. Se o dolo é ou não “livre”, está errado aí? Dizer isso está errado por causa da palavra “livre”. Se o dolo é ou não “livre”, isso é matéria de culpabilidade. A liberdade do movimento é matéria da culpabilidade! Para a isso é matéria de culpabilidade. A liberdade do movimento é matéria da culpabilidade! Para a conduta, basta que o movimento humano seja voluntário, isto é, vontade consciente. Se foi livre conduta, basta que o movimento humano seja voluntário, isto é, vontade consciente. Se foi livre ou não, isso é matéria da culpabilidade, não pertence ao dolo. Olha que importante: Se há ou não, isso é matéria da culpabilidade, não pertence ao dolo. Olha que importante: Se há comportamento humano voluntário, tipicamente dirigido a um fim, já há conduta. Agora, se é comportamento humano voluntário, tipicamente dirigido a um fim, já há conduta. Agora, se é movimento humano voluntário, mas não livre, vc

movimento humano voluntário, mas não livre, vc tem uma conduta não culpável. Reparem que étem uma conduta não culpável. Reparem que é matéria da culpabilidade. A liberdade não é elemento do dolo. Então, o erro é colocar como matéria da culpabilidade. A liberdade não é elemento do dolo. Então, o erro é colocar como “livre” o dolo. O fato de ser livre ou não ser livre exclui a culpabilidade. Entenderam como o “livre” o dolo. O fato de ser livre ou não ser livre exclui a culpabilidade. Entenderam como o examinador corrigiu isso?

examinador corrigiu isso?

Agora, fica fácil analisar quais

(6)

• ELEMELEMENTOENTOS S do do dolodolo

Se eu falei que dolo é a vontade consciente (e o fato de ser livre ou não ser livre não Se eu falei que dolo é a vontade consciente (e o fato de ser livre ou não ser livre não  pertence ao dolo), vc consegue enxergar no dolo, apenas dois elementos.

 pertence ao dolo), vc consegue enxergar no dolo, apenas dois elementos. Quem acha que o doloQuem acha que o dolo é vontade livre e consciente, tem que dar ao dolo três elementos: consciência, vontade e é vontade livre e consciente, tem que dar ao dolo três elementos: consciência, vontade e liberdade. Mas ele tem

liberdade. Mas ele tem dois apenas: o elemento intelectivo e o dois apenas: o elemento intelectivo e o elemento volitivo.elemento volitivo. 1.

1. ElementoElementointelectivointelectivo: é a consciência: é a consciência 2.

2. ElementoElementovolitivovolitivo: vontade: vontade

É mais uma prova de que o fato de ser livre ou não ser livre não pertence ao dolo, tanto É mais uma prova de que o fato de ser livre ou não ser livre não pertence ao dolo, tanto que a liberdade não é

que a liberdade não é seu elemento.seu elemento.

“Dolo não se confunde com desejo. No dolo, o agente quer o resultado delitivo como “Dolo não se confunde com desejo. No dolo, o agente quer o resultado delitivo como co

consnseqequêuêncncia ia de de susua a prprópópriria a cocondndututa. a. No No dedesejsejo, o, ququerer-se -se o o resresulultatado do dedelilititivo vo cocomomo consequencia de conduta alheia (ou exemplo

consequencia de conduta alheia (ou exemplo alheio)”.alheio)”.

Então, se eu te dou um tiro, quero te

Então, se eu te dou um tiro, quero te matar, isso é dolo. Mas se eu fico torcendo para vocêmatar, isso é dolo. Mas se eu fico torcendo para você ser morto na rua, isso é desejo e não dolo.

ser morto na rua, isso é desejo e não dolo.

Pergunta da 2ª fase do MP/MG: Diferença de desejo e dolo. Pergunta da 2ª fase do MP/MG: Diferença de desejo e dolo.

Vimos a previsão legal da culpa dolosa, o conceito de crime doloso e os elementos do Vimos a previsão legal da culpa dolosa, o conceito de crime doloso e os elementos do crime doloso. Vamos analisar agora as teorias

crime doloso. Vamos analisar agora as teorias do dolo:do dolo:

• TEORTEORIAS IAS do do dolodolo::

1)

1) Teoria Teoria da da VontadeVontade –  – Essa Essa teoria teoria diz diz que que dolo dolo é é a a vontade vontade consciente consciente de de querer querer 

 praticar a infração pen  praticar a infração penal.al.

2)

2) Teoria Teoria da da RepresentaçãRepresentaçãoo –  – Para Para essa essa teoria, teoria, ocorre ocorre dolo dolo toda toda vez vez que que o o agente,agente,

 prevendo o resultado como poss

 prevendo o resultado como possível, continua a sua conduta. Se vcs entenível, continua a sua conduta. Se vcs entenderem a crítica à teoriaderem a crítica à teoria da representação, vcs vão entender a próxima teoria. Qual é a crítica? Quando ela diz que dolo da representação, vcs vão entender a próxima teoria. Qual é a crítica? Quando ela diz que dolo existe sempre que vc, prevendo o resultado morte como possível, continua agindo, ela está existe sempre que vc, prevendo o resultado morte como possível, continua agindo, ela está  jogando no mesmo saco dolo eventual e culpa consciente. Essa teoria mistura dolo eventual com  jogando no mesmo saco dolo eventual e culpa consciente. Essa teoria mistura dolo eventual com

culpa consciente. Para ela, o que nós

culpa consciente. Para ela, o que nós chamamos de culpa consciente, é dolo. Vcs vão estudar issochamamos de culpa consciente, é dolo. Vcs vão estudar isso depois.

depois.

3)

3) Teoria Teoria do do consentimento consentimento ou ou assentimentoassentimento –  – ela, ela, na na verdade verdade é é um um corretivo corretivo dada

segunda teoria. Ela repete a segunda, mas corrige. Se eu falei que ela repete, o que é dolo para segunda teoria. Ela repete a segunda, mas corrige. Se eu falei que ela repete, o que é dolo para ela? “Ocorre dolo toda vez que o agente, prevendo o resultado como possível, decide prosseguir  ela? “Ocorre dolo toda vez que o agente, prevendo o resultado como possível, decide prosseguir  com a conduta.” até agora mudou alguma coisa? Não. Mas ela corrige: “decide prosseguir com com a conduta.” até agora mudou alguma coisa? Não. Mas ela corrige: “decide prosseguir com sua conduta, assumindo o risco de produzi-la.” Pronto. Com essa observação, não corre o risco sua conduta, assumindo o risco de produzi-la.” Pronto. Com essa observação, não corre o risco de abranger a culpa consciente.

de abranger a culpa consciente.

Qual das três teorias o

(7)

A maioria da doutrina diz que o

A maioria da doutrina diz que o Brasil adotou a teoria da vontade no Brasil adotou a teoria da vontade no dolo direto e a teoriadolo direto e a teoria do consentimento ou do assentimento no dolo eventual. Quer

do consentimento ou do assentimento no dolo eventual. Quer ver a prova disso?ver a prova disso?

“Art. 18 - Diz-se o crime: “Art. 18 - Diz-se o crime: Crime doloso

Crime doloso

 I - doloso, quando o

 I - doloso, quando o agente quis o resultadoagente quis o resultado (essa é a teoria(essa é a teoria

da vontade – dolo direto)

da vontade – dolo direto) ou assumiu o risco de produzi-loou assumiu o risco de produzi-lo (essa é(essa é

a teoria do consentimento – dolo

a teoria do consentimento – dolo eventualeventual );” );”

O Brasil, então, adotou duas teorias. O Brasil, então, adotou duas teorias. Olha só o que despenca em concurso: Olha só o que despenca em concurso:

• ESPÉESPÉCIES de CIES de dolodolo::

1)

1) Dolo Dolo diretdireto o ou ou detedeterminarminadodo  –  – ocorre ocorre quando quando o o agente agente prevê prevê determinadodeterminado

res

resultultadoado, , dirdirigiigindo ndo susua a concondutduta a na na busbusca ca de de rearealizlizar ar esesse se memesmo smo resresultultadoado. . Ele Ele preprevê vê oo homicídio e busca realizar o homicídio, dirigindo sua conduta nesse sentido. Isso é dolo direto ou homicídio e busca realizar o homicídio, dirigindo sua conduta nesse sentido. Isso é dolo direto ou determinado.

determinado.

2)

2) Dolo Dolo indireto indireto ou ou indetermiindeterminadonado – o  – o agente agente com com sua sua conduta conduta não não busca busca realizar realizar 

resultado determinado. Aqui nós

resultado determinado. Aqui nós temos duas espécies:temos duas espécies:

22..11.. DDoollo o AALLTTEERRNNAATTIIVVOO – –  “o “o ageagente nte preprevê vê plupluralralidaidade de de de resuresultaltado,do,  porém

 porém dirige dirige sua sua conduta conduta na na busca busca de de realizar realizar qualquer qualquer um um deles.”deles.” Ele prevê uma lesãoEle prevê uma lesão

cor

corporporal al ou ou homhomicíicídio dio (pl(plurauralidlidadeade) ) e e dirdirige ige sua sua concondutduta a parpara a rearealizlizar ar leslesão ão cocorporporal ral ouou homicídio. Tanto faz. É um detalhe importante para diferenciar do dolo eventual. Vejam que homicídio. Tanto faz. É um detalhe importante para diferenciar do dolo eventual. Vejam que aqui no dolo alternativo, vc tem a mesma intensidade de vontade, na lesão corporal ou no aqui no dolo alternativo, vc tem a mesma intensidade de vontade, na lesão corporal ou no homicídio. 100% de vontade de feri-lo, 100% de

homicídio. 100% de vontade de feri-lo, 100% de vontade de matá-lo. Ele quer a lesão, ele quer vontade de matá-lo. Ele quer a lesão, ele quer oo homicídio.

homicídio.

22..22.. DDoollo Eo EVVEENNTTUUAALL – – “o agente prevê pluralidade de resultados, porém“o agente prevê pluralidade de resultados, porém dirige sua conduta na realização de um deles, aceitando produzir o outro.”

dirige sua conduta na realização de um deles, aceitando produzir o outro.” Olha a diferença!Olha a diferença!

Presta atenção nisso. Eu previ lesão e homicídio. Eu dirijo minha conduta à lesão. É o que eu Presta atenção nisso. Eu previ lesão e homicídio. Eu dirijo minha conduta à lesão. É o que eu quero. Contudo, se ocorrer o risco, eu arco, ou seja, assumo o risco da morte, assumo o risco de quero. Contudo, se ocorrer o risco, eu arco, ou seja, assumo o risco da morte, assumo o risco de  produzir o homicídio.

 produzir o homicídio. Vejam a diferença do Vejam a diferença do dolo alternativo pro dolo alternativo pro dolo eventual, espécies de dolodolo eventual, espécies de dolo indireto e indeterminado: Lá existe a mesma intensidade de vontade. Aqui, não: eu quero ferir. indireto e indeterminado: Lá existe a mesma intensidade de vontade. Aqui, não: eu quero ferir. Essa é a minha vontade. Se eu matar, eu aceito. Então, no dolo eventual, há diferentes Essa é a minha vontade. Se eu matar, eu aceito. Então, no dolo eventual, há diferentes intensidades de vonta

intensidades de vontade. de. Os dois são espécies de dolo direOs dois são espécies de dolo direto e determinado, mas eu não tenhoto e determinado, mas eu não tenho um resultado certo.

um resultado certo.

(Fim da 1ª parte da (Fim da 1ª parte da aula)aula) 3)

3) Dolo Dolo cumucumulatilativovo –  – o o agente agente pretende alcançar pretende alcançar dois dois resultados em resultados em sequência. Eusequência. Eu

quero ferir, depois eu quero matar. É o dolo típico de qual espécie de crime? Progressão quero ferir, depois eu quero matar. É o dolo típico de qual espécie de crime? Progressão criminosa. É o caso célebre de

criminosa. É o caso célebre de progressão criminosaprogressão criminosa..

4)

4) Dolo Dolo de de danodano  –  – a a vontade vontade do do agente agente é é causar causar efetiva efetiva lesão lesão ao ao bem bem jurídicojurídico

tutelado. Quando eu falo no bem jurídico vida, a intenção do agente é matar. Não se confunde tutelado. Quando eu falo no bem jurídico vida, a intenção do agente é matar. Não se confunde com dolo de perigo.

(8)

5)

5) Dolo Dolo de de periperigogo – No dolo de perigo, o a – No dolo de perigo, o agente atua com a ingente atua com a intenção de expor a risctenção de expor a riscoo

o bem jurídico tutelado. Então, se eu tenho o bem jurídico vida, a intenção é periclitar a vida de o bem jurídico tutelado. Então, se eu tenho o bem jurídico vida, a intenção é periclitar a vida de outrem. No dolo de dano, a intenção é ceifar o bem jurídico. No dolo de perigo, não. Eu só quero outrem. No dolo de dano, a intenção é ceifar o bem jurídico. No dolo de perigo, não. Eu só quero expor a risco o bem jurídico. É o crime de perigo: periclitação da vida e da saúde de outrem: expor a risco o bem jurídico. É o crime de perigo: periclitação da vida e da saúde de outrem:

“Art. 132 - Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente:”

“Art. 132 - Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente:” Aqui o agente nãoAqui o agente não

age com dolo de dano, mas com dolo de perigo. age com dolo de dano, mas com dolo de perigo.

6)

6) Dolo Dolo genégenéricorico  –  – “O “O agente agente tem tem vontade vontade de de realizar realizar a a conduta conduta descrita descrita no no tipotipo

 penal

 penal semsemfim específico.”fim específico.”

7)

7) Dolo Dolo genégenéricorico  –  – “O “O agente agente tem tem vontade vontade de de realizar realizar a a conduta conduta descrita descrita no no tipotipo

 penal sem fim esp

 penal sem fim específico.”ecífico.” Observação

Observação: Não se : Não se fala mais em fala mais em dolo genérico e dolo dolo genérico e dolo específico. Essas expressões estãoespecífico. Essas expressões estão ultrapassadas. O dolo genérico é o dolo e o específico nada mais é do que o dolo do que ultrapassadas. O dolo genérico é o dolo e o específico nada mais é do que o dolo do que elem

elementoentos s subjesubjetivos do tipo. tivos do tipo. PronPronto. Ou to. Ou você tem dolo você tem dolo (anti(antigo dolo go dolo genégenérico) ou rico) ou vc tem vc tem dolodolo acrescido de elementos subjetivos do tipo, aqui, indicando a finalidade especial que anima o acrescido de elementos subjetivos do tipo, aqui, indicando a finalidade especial que anima o agente. Ou tem um ou tem outro NÃO SE

agente. Ou tem um ou tem outro NÃO SE FALA MAIS EM DOLO GENÉRICO OU EM DOLOFALA MAIS EM DOLO GENÉRICO OU EM DOLO ESPECÍFICO.

ESPECÍFICO. •

• Se o tipo penal não traz a finalidade especial do agente, normalmente indicadaSe o tipo penal não traz a finalidade especial do agente, normalmente indicada  pela expressão

 pela expressão “com o fim de”, “com o fim de”, vc diz:vc diz: dolodolo.. •

• Se o tipo penal, além do dolo, traz a finalidade especial do agente, indicada pelaSe o tipo penal, além do dolo, traz a finalidade especial do agente, indicada pela expressão

expressão “com o fim de” “com o fim de” vc vai dizer que é um dolovc vai dizer que é um dolo acrescido de elementosacrescido de elementos

subjetivos do tipo

subjetivos do tipo (não fala mais em dolo específico).(não fala mais em dolo específico).

8)

8) Dolo Dolo geral geral (ou (ou erro erro sucessivo)sucessivo) – Caiu  – Caiu no no MPF. MPF. Vai Vai ser ser melhor melhor explorado explorado nana

 próxima aula.

 próxima aula. Só na Só na próxima aula próxima aula vocês vão vocês vão entender. “Ocorre quando entender. “Ocorre quando o agente, o agente, supondo já supondo já ter ter  alcançado um resultado por ele visado, pratica nova ação que efetivamente o provoca. É uma alcançado um resultado por ele visado, pratica nova ação que efetivamente o provoca. É uma espécie de erro de tipo

espécie de erro de tipo acidental, não isentando o agente de pena.” Um pai e acidental, não isentando o agente de pena.” Um pai e uma mãe esganam auma mãe esganam a filha e, achando que está morta, a jogam pela janela (e aí

filha e, achando que está morta, a jogam pela janela (e aí ela efetivamente morre). Se o promotor ela efetivamente morre). Se o promotor  assumisse que eles jogaram, pensando que ela estava morta, ele ia ter que explicar para o jurado assumisse que eles jogaram, pensando que ela estava morta, ele ia ter que explicar para o jurado o que? Dolo geral. Dolo geral é

o que? Dolo geral. Dolo geral é isso: vc pensa que já matou e realiza uma isso: vc pensa que já matou e realiza uma nova ação. Na próximanova ação. Na próxima aula a gente vai

aula a gente vai aprofundar isso.aprofundar isso.

Agora, se preparem, respirem fundo. A coisa pega. Caiu na primeira fase do MP/MG. O Agora, se preparem, respirem fundo. A coisa pega. Caiu na primeira fase do MP/MG. O que é dolo natural e o que é

que é dolo natural e o que é dolo normativo.dolo normativo.

9)

9) Dolo Dolo natunatural ral ee 10)

10) Dolo Dolo normnormativativoo

É o ponto mais difícil da aula. O que eu vou fazer? Um megaesquema, que o LFG já fez. É o ponto mais difícil da aula. O que eu vou fazer? Um megaesquema, que o LFG já fez. Eu vou refazer e explicar o que é um e o que é outro. De mão beijada no caderno. Eu vou Eu vou refazer e explicar o que é um e o que é outro. De mão beijada no caderno. Eu vou trabalhar com três teorias.

trabalhar com três teorias. Façam três colunas no caderno. Presta atenção. Vai cair Façam três colunas no caderno. Presta atenção. Vai cair e só vocês vãoe só vocês vão acertar:

acertar: •

• Teoria Psicológica da culpabilidadeTeoria Psicológica da culpabilidade – essa teoria tem base causalista. Quando– essa teoria tem base causalista. Quando digo isso, o que vc já pode concluir? O que vc vai encontrar na culpabilidade? Dolo e digo isso, o que vc já pode concluir? O que vc vai encontrar na culpabilidade? Dolo e culpa. Concordam comigo? Se eu falo que a teoria psicológica da culpabilidade tem culpa. Concordam comigo? Se eu falo que a teoria psicológica da culpabilidade tem  base

(9)

estuda a culpabilidade? Ela estuda a culpabilidade: Primeiro, em espécie. Ela diz que estuda a culpabilidade? Ela estuda a culpabilidade: Primeiro, em espécie. Ela diz que a culpabiliade tem espécies. Quais espe´cies? Culpabilidade-dolo e a culpabiliade tem espécies. Quais espe´cies? Culpabilidade-dolo e culpabilidade- culpabilidade-cu

culplpa. a. O O dodolo lo e e a a cuculplpa a esestãtão o na na cuculplpababililididadade e e e mamaisis, , cocommo o esespépécicies es dede culpabilidade. E quais são os elementos da culpabilidade para essa teoria? Elementos culpabilidade. E quais são os elementos da culpabilidade para essa teoria? Elementos não! Ela só enxerga

não! Ela só enxerga umum eleelemementonto. . ParPara a elaela, , a a cuculpalpabilbilidaidade de só só é é forformamada da dede

imputabilidade

imputabilidade. Então está aqui: para a teoria psicológica da culpabilidade, de base. Então está aqui: para a teoria psicológica da culpabilidade, de base causalista, a culpabilidade tem duas espécies: a dolo e a causalista, a culpabilidade tem duas espécies: a dolo e a culpabilidade-culpa e um elemento só: a imputa

culpa e um elemento só: a imputabilidade. bilidade. Prosseguindo, aí nós teProsseguindo, aí nós temos a:mos a: •

• TeorTeoria ia PsicoPsicológiclógico-noro-normativa mativa da da culpaculpabilidbilidadeade – – eessssa a teteororia ia tetem m babasese neokantista. Se ela tem base neokantista, vocês já têm condição de responder: O que neokantista. Se ela tem base neokantista, vocês já têm condição de responder: O que vocês continuam apurando na culpabilidade? Dolo e culpa. Vê como uma coisa puxa vocês continuam apurando na culpabilidade? Dolo e culpa. Vê como uma coisa puxa a outra? E como fica fácil? Mas com um detalhe: a culpabilidade para a teoria a outra? E como fica fácil? Mas com um detalhe: a culpabilidade para a teoria neo

neokankantistista ta não não tem tem espespéciécieses. . A A culculpapabilibilidadade de não não tem tem espespécéciesies, , comcomo o tem tem aa  psicológica (culpabilidade-dolo

 psicológica (culpabilidade-dolo e e a a culpabilidade-culpaculpabilidade-culpa). ). E E mais: mais: ela ela tem tem elementos!elementos!  Na

 Na teoria anterior, teoria anterior, a a culpabilidade tinha culpabilidade tinha elemen-elemen-toto (só imputabilidade)(só imputabilidade),, para a teoriapara a teoria  psicológica normativa

 psicológica normativa ela ela tem tem elemen-elemen-toStoS! Quais são? Imputabilidade, exigibilidade! Quais são? Imputabilidade, exigibilidade de

de cocondndututa a didiveversrsa, a, cuculplpa a e e dodololo. . QuQuer er didizezer r quque e agagorora a a a cuculplpababililididadade e tetemm elementos? Além da imputabilidade, surgem a exigibilidade de conduta diversa, culpa elementos? Além da imputabilidade, surgem a exigibilidade de conduta diversa, culpa e dolo. Comparando: o dolo e a culpa passam a ser elementos da culpabilidade e e dolo. Comparando: o dolo e a culpa passam a ser elementos da culpabilidade e ainda foi acrescentada a exigibilidade de conduta diversa. Vejam a evolução. Agora ainda foi acrescentada a exigibilidade de conduta diversa. Vejam a evolução. Agora vem o detalhe: o dolo, aqui, é

vem o detalhe: o dolo, aqui, é constituído de consciência, de vontade e de consciênciaconstituído de consciência, de vontade e de consciência atual da ilicitude. O

atual da ilicitude. O dolo tinha um terceiro elemento, que dolo tinha um terceiro elemento, que era um elemento normativo.era um elemento normativo. Como chama esse dolo que é constituído de consciência e vontade, e que tem um Como chama esse dolo que é constituído de consciência e vontade, e que tem um terceiro elemento normativo consistente na consciência atual da ilicitude? Como terceiro elemento normativo consistente na consciência atual da ilicitude? Como chama? Dolo normativo. Daqui a pouco vamos anotar o conceito. Então, só para chama? Dolo normativo. Daqui a pouco vamos anotar o conceito. Então, só para mostrar que vocês já dominam isso: Se alguém perguntar o que é dolo normativo, o mostrar que vocês já dominam isso: Se alguém perguntar o que é dolo normativo, o que você vai responder na sua prova? Vocês vão responder o seguinte:

que você vai responder na sua prova? Vocês vão responder o seguinte: “O dolo“O dolo normativo é um dolo para a teoria psicológico-normativa, que tem base neokantista, normativo é um dolo para a teoria psicológico-normativa, que tem base neokantista, que integra a própria culpabilidade e que tem como requisitos, consciência, vontade que integra a própria culpabilidade e que tem como requisitos, consciência, vontade e consciência atual da ilicitude.”

e consciência atual da ilicitude.” Pronto. Vocês já sabem o que Pronto. Vocês já sabem o que é dolo normativo!é dolo normativo!

• Teoria normativa pura da culpabilidadeTeoria normativa pura da culpabilidade – essa teoria tem base finalista. Se eu– essa teoria tem base finalista. Se eu falei que ela tem base finalista, o que você não vai mais encontrar na culpabilidade? falei que ela tem base finalista, o que você não vai mais encontrar na culpabilidade? Do

Dolo lo e e cuculplpa. a. OlOlha ha quque e inintetereressssanantete: : O O quque e a a teteororia ia nonormrmatativiva a pupura ra fafaz: z: aa culpabilidade tinha dolo e tinha culpa. Ela faz com que o dolo e a culpa migrem para culpabilidade tinha dolo e tinha culpa. Ela faz com que o dolo e a culpa migrem para onde?

onde? Para o fato típico. Ela faz com que o dPara o fato típico. Ela faz com que o dolo e a culpa migrem para o fato típicoolo e a culpa migrem para o fato típico.. Po

Porérém, m, o o dodololo, , quque e agagorora a pepertertencnce e ao ao fafato to títípipicoco, , é é coconsnstititutuídído o sosomementnte e dede con

conscisciêncência ia e e vonvontadtade. e. Por Por queque, , RogRogériério? o? PorPorque o que o terterceceiro iro eleelemenmento, to, que que é é aa con

conscisciêncência ia atuatual al da da iliilicitcitudeude, , virvirou ou eleelemenmento to da da cuculpalpabilbilidaidade de cocomo mo potpotenenciaciall consciência da ilicitude. Então, é um dolo despido do elemento normativo. O fato que consciência da ilicitude. Então, é um dolo despido do elemento normativo. O fato que foi para o fato típico, é um dolo despido do elemento normativo. Esse elemento foi para o fato típico, é um dolo despido do elemento normativo. Esse elemento normativo ficou na própria culpabilidade como potencial consciência da ilicitude. Eu normativo ficou na própria culpabilidade como potencial consciência da ilicitude. Eu vou repetir e, aí, faço a pergunta: a teoria normativa pura, que tem base finalista, vou repetir e, aí, faço a pergunta: a teoria normativa pura, que tem base finalista, migrou o dolo e a culpa para o fato típico. E o dolo que migrou da culpabilidade para migrou o dolo e a culpa para o fato típico. E o dolo que migrou da culpabilidade para o fato típico é o dolo somente constituído apenas de consciência e vontade. É o dolo o fato típico é o dolo somente constituído apenas de consciência e vontade. É o dolo des

despidpido o do do eleelememento nto nornormatmativoivo, , que que ficficou ou lá lá na na culculpabpabiliilidaddade e cocomo mo potpotencencialial consciência da ilicitude. Então, é um dolo que só tem elementos naturais. Como consciência da ilicitude. Então, é um dolo que só tem elementos naturais. Como chama esse dolo?

chama esse dolo? Dolo naturalDolo natural. Se te perguntarem, o que é dolo natural, o que vc. Se te perguntarem, o que é dolo natural, o que vc responde? É o dolo para a teoria normativa pura

(10)

culpabilidade para o fato típico, despido do elemento normativo, constituído somente culpabilidade para o fato típico, despido do elemento normativo, constituído somente de elementos naturais. Ficou ridículo.

de elementos naturais. Ficou ridículo.

Eu não tenho como explicar dolo normativo e dolo natural sem fazer essa lembrança. Eu não tenho como explicar dolo normativo e dolo natural sem fazer essa lembrança. Então, se perguntarem o que é o dolo normativo, “é o dolo da teoria psicológico-normativa , de Então, se perguntarem o que é o dolo normativo, “é o dolo da teoria psicológico-normativa , de  base neokantista,

 base neokantista, que que pertence à pertence à culpabilidade e culpabilidade e que que tem tem esses três esses três elementos”. E elementos”. E o o que é que é dolodolo natural? “É o dolo da teoria normativa pura, que tem base finalista, que está no fato típico e que natural? “É o dolo da teoria normativa pura, que tem base finalista, que está no fato típico e que está despido do

está despido do elemento normativo.”elemento normativo.” Vou fazer uma redação para vocês: Vou fazer uma redação para vocês:

Dolo normativoDolo normativo – adotado pela teoria psicológica normativa da culpabilidade– adotado pela teoria psicológica normativa da culpabilidade

(de base neokantista), integra a culpabilidade, tendo como requisitos: a) consciência, (de base neokantista), integra a culpabilidade, tendo como requisitos: a) consciência, b) vontade e c) consciência atual da ilicitude (é o elemento normativo do dolo, por  b) vontade e c) consciência atual da ilicitude (é o elemento normativo do dolo, por  isso, dolo normativo).”

isso, dolo normativo).”

Dolo naturalDolo natural – adotado pela teoria normativa pura da culpabilidade (de base– adotado pela teoria normativa pura da culpabilidade (de base

 finalista),

 finalista), integra integra o o fato fato típico, típico, tendo tendo como como requisitos: requisitos: a) a) consciência, consciência, b) b) vontade.vontade.  Está

 Está despido despido do do elemento elemento normativo normativo (consciência (consciência da da ilicitude, ilicitude, o o qual qual passa passa aa integrar a própria culpabilidade).”

integrar a própria culpabilidade).”

Mais fácil do que

Mais fácil do que isso, impossível!isso, impossível!

11)

11) Dolo Dolo antecedente, antecedente, concomitconcomitante ante e e subsequentesubsequente

Rogério, como você vai estudar isso? Simples: Rogério, como você vai estudar isso? Simples: Dolo antecedente – é o

Dolo antecedente – é o dolo que antecede a conduta.dolo que antecede a conduta. Dolo concomitante – é o dolo ao tempo da conduta Dolo concomitante – é o dolo ao tempo da conduta Dolo subsequente – é o dolo

Dolo subsequente – é o dolo posterior à conduta.posterior à conduta.  Na

 Na prova prova vai vai cair cair o o seguinte: seguinte: “Pune-se “Pune-se o o dolo dolo antecedenantecedente”? te”? O O Brasil Brasil pune pune o o dolodolo an

antetececededentnte? e? PuPune ne o o dodolo lo susubsbseqequeuentnte? e? No No BrBrasasilil, , em em reregrgra, a, pupunene-s-se e sosomementnte e o o dodololo concomitante. Não tem espaço para dolo antecedente e dolo subsequente. Eu analiso o seu dolo concomitante. Não tem espaço para dolo antecedente e dolo subsequente. Eu analiso o seu dolo no momento da conduta! É esse o dolo que me

no momento da conduta! É esse o dolo que me interessa. O dolo antecedente é mera cogitação. Ointeressa. O dolo antecedente é mera cogitação. O dolo subsequente não estava presente no momento da ação ou omissão. Compreenderam isso? dolo subsequente não estava presente no momento da ação ou omissão. Compreenderam isso? Legal? Agora, cuidado! Há um caso em

Legal? Agora, cuidado! Há um caso em que o dolo antecedente é punido. Qual que o dolo antecedente é punido. Qual é?é? Teoria da

Teoria da actio libera in causaactio libera in causa na embriaguês completa – você é punido, não pelo dolona embriaguês completa – você é punido, não pelo dolo

no momento do crime, mas pelo dolo que você tinha quando bebia, anterior à conduta. Então, no momento do crime, mas pelo dolo que você tinha quando bebia, anterior à conduta. Então, nós adotamos o dolo antecedente na teoria da

nós adotamos o dolo antecedente na teoria da actio libera in causaactio libera in causa. O dolo do bêbado é. O dolo do bêbado é

analisado no momento em que ele estava bebendo e não no momento em que ele atropelou. Eu analisado no momento em que ele estava bebendo e não no momento em que ele atropelou. Eu an

analalisiso o o o dodolo lo cocompmpleleto to do do bêbêbabado do nãnão o no no momomementnto o em em quque e elele e atatroropepelolou.u... .. ElEle e esestátá completamente bêbado... Não é aí que eu analiso sua vontade. Eu vou analisar sua vontade no completamente bêbado... Não é aí que eu analiso sua vontade. Eu vou analisar sua vontade no momento anterior à conduta, quando ele bebia. Então, é uma hipótese de dolo antecedente momento anterior à conduta, quando ele bebia. Então, é uma hipótese de dolo antecedente  punível.

 punível.

Agora vamos estudar o que é dolo de primeiro grau e dolo de segundo grau. Agora vamos estudar o que é dolo de primeiro grau e dolo de segundo grau.

12)

(11)

13)

13) DolDolo o dede segundosegundo grau (ougrau (ou necessário)necessário) – “Neste  – “Neste dolo, o dolo, o agente produz ragente produz resultadoesultado

 paralelo ao visa

 paralelo ao visado, pois necessdo, pois necessário à realizaçãário à realização deste.”o deste.” Para o dolo de segundo grau, eu quero o

Para o dolo de segundo grau, eu quero o resultado A, mas para alcançar o resultado A, euresultado A, mas para alcançar o resultado A, eu tenho que passar pelo resultado B. Olha o exemplo (de Rogério Greco): Eu quero matar meu tenho que passar pelo resultado B. Olha o exemplo (de Rogério Greco): Eu quero matar meu desafeto que está no avião. Eu coloco uma bomba no avião que, ao explodir, vai matar meu desafeto que está no avião. Eu coloco uma bomba no avião que, ao explodir, vai matar meu desafeto e todo mundo que estiver lá dentro. Com relação ao meu desafeto, agi com dolo de desafeto e todo mundo que estiver lá dentro. Com relação ao meu desafeto, agi com dolo de  primeiro

 primeiro grau; com grau; com relação aos relação aos demais passageiros, eu demais passageiros, eu agi com agi com dolo de dolo de segundo grau. segundo grau. A A mortemorte dos demais passageiros é o resultado paralelo necessário para eu alcançar a minha primeira dos demais passageiros é o resultado paralelo necessário para eu alcançar a minha primeira necessidade

necessidade, que é , que é a morte do a morte do meu desafeto.meu desafeto.

Por que dolo de segundo grau não se confunde com dolo eventual? No dolo de segundo Por que dolo de segundo grau não se confunde com dolo eventual? No dolo de segundo grau, o resultado paralelo é certo e necessário. A morte dos demais é certa e imprescindível. Com grau, o resultado paralelo é certo e necessário. A morte dos demais é certa e imprescindível. Com relação a eles, eu agi com dolo de segundo grau. Já no dolo eventual, o resultado paralelo é relação a eles, eu agi com dolo de segundo grau. Já no dolo eventual, o resultado paralelo é incerto, eventual, possível, desnecessário. Por exemplo, a morte é possível, desnecessária ao fim incerto, eventual, possível, desnecessário. Por exemplo, a morte é possível, desnecessária ao fim almejado. Quando se coloca uma bomba no avião, a morte dos demais passageiros é certa e, almejado. Quando se coloca uma bomba no avião, a morte dos demais passageiros é certa e, semsem ela, vc não consegue alcançar o principal

ela, vc não consegue alcançar o principal resultado.resultado.

Qual é o detalhe importantíssimo nisso? Quais são as teorias do dolo que já vimos? Qual é o detalhe importantíssimo nisso? Quais são as teorias do dolo que já vimos? Teoria da vontade, teoria da representação, teoria do assentimento. Quais as que

Teoria da vontade, teoria da representação, teoria do assentimento. Quais as que o Brasil adotou?o Brasil adotou? A da teoria da vontade, no dolo direto; e a teoria do assentimento, no dolo eventual. E eu falei A da teoria da vontade, no dolo direto; e a teoria do assentimento, no dolo eventual. E eu falei que o Brasil não adotou a teoria da representação. Luiz Flávio discorda. Ele adotou a teoria da que o Brasil não adotou a teoria da representação. Luiz Flávio discorda. Ele adotou a teoria da representação

representação. Mas onde? No dolo de . Mas onde? No dolo de segundo grau. Para Luiz Flávio Gomes, o dolo de segundosegundo grau. Para Luiz Flávio Gomes, o dolo de segundo grau adotou a teoria da representação. Para Luiz Flávio Gomes, se vc adota dolo de segundo grau adotou a teoria da representação. Para Luiz Flávio Gomes, se vc adota dolo de segundo grau, tem que responder que o

grau, tem que responder que o Brasil adotou todas as teorias. Brasil adotou todas as teorias. EntenderamEntenderam??

14)

14) Dolo Dolo de de propósitopropósito  –  – o o que que vem vem a a ser ser isso? isso? É É o o dolo dolo refletido. refletido. Cuidado! Cuidado! NemNem

sempre majora a pena! sempre majora a pena!

15)

15) Dolo Dolo de de ímpímpetoeto – se o  – se o dolo de propósito, é dolo de propósito, é um dolo refletido, um dolo refletido, nem sempre majoranem sempre majora

a pena, o que vem a ser o

a pena, o que vem a ser o dolo de ímpeto? É um dolo repentino. Configura atenuante de pena.dolo de ímpeto? É um dolo repentino. Configura atenuante de pena. Pergunta de concurso:

Pergunta de concurso: “Doente mental tem dolo?”“Doente mental tem dolo?”

Vamos anotar essa observação:

Vamos anotar essa observação: “O doente mental tem consciência e vontade dentro do“O doente mental tem consciência e vontade dentro do  seu precário mundo valorativo. Isto, é, tem dolo.”

 seu precário mundo valorativo. Isto, é, tem dolo.”

Se perguntarem em concurso se doente mental tem dolo, a

Se perguntarem em concurso se doente mental tem dolo, a resposta é: tem. Quem me dá resposta é: tem. Quem me dá aa  prova

 prova de de que que o o Brasil Brasil concorda concorda com com isso? isso? Se Se o o doente doente mental mental não não tivesse tivesse dolo, dolo, aa inimputabilidade não era excludente da culpabilidade, seria excludente do fato típico. A prova inimputabilidade não era excludente da culpabilidade, seria excludente do fato típico. A prova que o Brasil concorda: no Brasil a inimputabilidade é causa excludente da culpabilidade. Se que o Brasil concorda: no Brasil a inimputabilidade é causa excludente da culpabilidade. Se doente mental não tivesse dolo, a inimputabilidade excluiria o fato típico. É a maior prova de que doente mental não tivesse dolo, a inimputabilidade excluiria o fato típico. É a maior prova de que o Brasil concorda com isso. O fato que ele praticou continua típico, continua ilícito e mais, ele o Brasil concorda com isso. O fato que ele praticou continua típico, continua ilícito e mais, ele sofre até sanção penal na espécie medida de

sofre até sanção penal na espécie medida de segurança.segurança.

Última observação que eu faço com relação ao dolo é a seguinte: vocês viram a Última observação que eu faço com relação ao dolo é a seguinte: vocês viram a quantidade gigantesca de dolo que eu coloquei? A doutrina entende que, a depender da espécie quantidade gigantesca de dolo que eu coloquei? A doutrina entende que, a depender da espécie de dolo, o juiz deve considerá-lo na fixação da pena. Exemplo: o dolo direto merece pena maior  de dolo, o juiz deve considerá-lo na fixação da pena. Exemplo: o dolo direto merece pena maior  do que o dolo eventual. O tipo de dolo pode interferir na pena. Eu não estou dizendo que o dolo do que o dolo eventual. O tipo de dolo pode interferir na pena. Eu não estou dizendo que o dolo está na culpabilidade, nada disso. Eu estou dizendo que

está na culpabilidade, nada disso. Eu estou dizendo que o dolo pode interferir o dolo pode interferir na pena.na pena. Pronto. Terminamos dolo e vamos começar a

(12)

b)

b) Conduta Conduta CULPOSA CULPOSA – – CrimeCrime CULPOSOCULPOSO

• PREVISÃO LEGALPREVISÃO LEGAL Art. 18, II, do CP:

Art. 18, II, do CP:

“Art. 18 - Diz-se o crime: “Art. 18 - Diz-se o crime: Crime culposo

Crime culposo  II

 II - - culposo, culposo, quando quando o o agente agente deu deu causa causa ao ao resultado resultado por por  imprudência, negligência ou imperícia.”

imprudência, negligência ou imperícia.”

• CONCCONCEITO de EITO de crimcrime e culpculposooso

Quem me dá um conceito de crime culposo? Ele não é tão simples quanto o dolo. Depois Quem me dá um conceito de crime culposo? Ele não é tão simples quanto o dolo. Depois eu vou dar uma dica.

eu vou dar uma dica.

“Crime culposo consiste numa conduta voluntária que realiza um fato ilícito não querido “Crime culposo consiste numa conduta voluntária que realiza um fato ilícito não querido ou aceito pelo agente, mas que foi

ou aceito pelo agente, mas que foi por ele previsto (culpa consciente) ou lhe por ele previsto (culpa consciente) ou lhe era previsível (culpaera previsível (culpa inconsciente) e que podia ser evitado se

inconsciente) e que podia ser evitado se o agente atuasse com o devido cuidado.”o agente atuasse com o devido cuidado.”

É um conceito extremamente amplo, mas é um conceito que abrange inclusive duas É um conceito extremamente amplo, mas é um conceito que abrange inclusive duas espécies de culpa. Vc concorda, Rogério, que eu nunca vou precisar usar esse conceito na espécies de culpa. Vc concorda, Rogério, que eu nunca vou precisar usar esse conceito na  primeira fase da prova?

 primeira fase da prova? Concordo. Mas se Concordo. Mas se cair uma dissertaçãcair uma dissertação pra vcs, como já caiu, vo pra vcs, como já caiu, vcs vão ter cs vão ter  que colocar o conceito. Sendo que na segunda fase, vc pode consultar. Mas como? Consultar o que colocar o conceito. Sendo que na segunda fase, vc pode consultar. Mas como? Consultar o Código Penal com esse conceito ridículo? Não. Vocês vão consultar o Código Penal Militar. O Código Penal com esse conceito ridículo? Não. Vocês vão consultar o Código Penal Militar. O art. 33, II, do COM traz um megaconceito de crime culposo e vocês vão apenas reproduzir, sem art. 33, II, do COM traz um megaconceito de crime culposo e vocês vão apenas reproduzir, sem falar que estão extraindo de lá. O examinador vai imaginar que o conceito é seu.

falar que estão extraindo de lá. O examinador vai imaginar que o conceito é seu.

“Art. 33. Diz-se o crime: II - culposo, quando o agente, “Art. 33. Diz-se o crime: II - culposo, quando o agente, deixando de empregar a cautela, atenção, ou diligência ordinária, deixando de empregar a cautela, atenção, ou diligência ordinária, ou especial, a que estava obrigado em face

ou especial, a que estava obrigado em face das circunstâncias, nãodas circunstâncias, não  prevê

 prevê o o resultado resultado que que podia podia prever prever ou, ou, prevendo-o, prevendo-o, supõesupõe levianamente que não se realizaria ou que poderia evitá-lo.”

levianamente que não se realizaria ou que poderia evitá-lo.”

É um conceito completo, aplaudido pela doutrina. É um conceito completo, aplaudido pela doutrina.

• ELEMENTOS do crime culposoELEMENTOS do crime culposo

Qual é o primeiro elemento de um crime? Pouco importa se doloso, se culposo... É a Qual é o primeiro elemento de um crime? Pouco importa se doloso, se culposo... É a conduta humana. Vcs não podem esquecer que não há crime sem conduta. Então, elementos do conduta humana. Vcs não podem esquecer que não há crime sem conduta. Então, elementos do crime culposo:

crime culposo:

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22.. VViiololaaççãão do de ue um dm deevveer dr de ce cuuiiddaaddo oo obbjejettiivvoo – esse segundo elemento do crime– esse segundo elemento do crime culposo é o que mais cai. Aqui o agente atua em desacordo com o que esperado pela lei e pela culposo é o que mais cai. Aqui o agente atua em desacordo com o que esperado pela lei e pela sociedade. Quando você diz isso, quais são as formas de violação? A doutrina chama de sociedade. Quando você diz isso, quais são as formas de violação? A doutrina chama de modalidades da culpa. Quando a doutrina fala nisso, ela, na verdade, quer dizer: quais são as modalidades da culpa. Quando a doutrina fala nisso, ela, na verdade, quer dizer: quais são as formas de você violar um dever de cuidado objetivo? Quais são? Negligência; imprudência; formas de você violar um dever de cuidado objetivo? Quais são? Negligência; imprudência; imperícia. Vc pode violar um dever de cuidado objetivo sendo imprudente, sendo negligente e imperícia. Vc pode violar um dever de cuidado objetivo sendo imprudente, sendo negligente e sendo imperito. O que é

sendo imperito. O que é cada uma dessas coisas?cada uma dessas coisas?

o

o Imprudência – afoitezaImprudência – afoiteza o

o  Negligência – au Negligência – ausência de precsência de precauçãoaução o

o Imperícia – falta de aptidão técnica para o exercício de profissão, arte ouImperícia – falta de aptidão técnica para o exercício de profissão, arte ou

ofício ofício

Observação importante: concursos como o MP/RS, MP/SC, MP/SP, na segunda fase vc Observação importante: concursos como o MP/RS, MP/SC, MP/SP, na segunda fase vc tem que

tem que realirealizar uma zar uma peça práticpeça prática. Por a. Por exemexemplo, confecplo, confeccioncionar ar uma denúnuma denúncia. Se cia. Se o o seu crime éseu crime é culposo, não adianta dizer que houve culpa. Além de

culposo, não adianta dizer que houve culpa. Além de dizer que houve culpa, tem que dizer que houve culpa, tem que anotar qualanotar qual a modalidade de culpa presente, e mais, descrever no que consistiu. Do contrário, sua denúncia é a modalidade de culpa presente, e mais, descrever no que consistiu. Do contrário, sua denúncia é inep

inepta.ta. ExemExemplos:plos: •

• Fulano matou culposamente Beltrano – sua denúncia é inepta.Fulano matou culposamente Beltrano – sua denúncia é inepta. •

• Fulano com imprudência matou culposamente Beltrano – sua denúncia é Fulano com imprudência matou culposamente Beltrano – sua denúncia é inepta.inepta. •

• Fulano mediante inépcia, consistente em (..), matou culposamente Beltrano – suaFulano mediante inépcia, consistente em (..), matou culposamente Beltrano – sua denúncia está apta. É necessário dizer no

denúncia está apta. É necessário dizer no que consistiu.que consistiu.

Olha que importante: Fulano de tal, desrespeitando a placa “pare”, nisso consistindo a sua Olha que importante: Fulano de tal, desrespeitando a placa “pare”, nisso consistindo a sua imprudência, matou Cicrano. A denúncia do crime culposo é uma das denúncias mais técnicas imprudência, matou Cicrano. A denúncia do crime culposo é uma das denúncias mais técnicas que tem. Quando o professor passou no concurso para o MP o Código de Trânsito tinha acabado que tem. Quando o professor passou no concurso para o MP o Código de Trânsito tinha acabado de sair. Ele tinha certeza que ia cair para ele crime culposo de trânsito. E eu tinha muita de sair. Ele tinha certeza que ia cair para ele crime culposo de trânsito. E eu tinha muita dificuldade de diferenciar i

dificuldade de diferenciar imprudência de negligência.mprudência de negligência.

Vocês conseguem perceber essa diferença na prática? Querem ver? Quem dirigiu e Vocês conseguem perceber essa diferença na prática? Querem ver? Quem dirigiu e ultrapassou o sinal vermelho foi negligente ou imprudente? É sensível a diferença. Vc, deixando ultrapassou o sinal vermelho foi negligente ou imprudente? É sensível a diferença. Vc, deixando uma arma perto de uma criança, vc é negligente ou é imprudente? O que eu resolvi fazer? uma arma perto de uma criança, vc é negligente ou é imprudente? O que eu resolvi fazer? Descobri que a imprudência e a imperícia não deixam de configurar uma negligência, porém em Descobri que a imprudência e a imperícia não deixam de configurar uma negligência, porém em sentido estrito. Tudo tem negligência. Se vc é imprudente é porque vc age sem precaução. Se vc sentido estrito. Tudo tem negligência. Se vc é imprudente é porque vc age sem precaução. Se vc é imperito, vc age com negligência. Se vc está na dúvida, coloca negligência na prova. A é imperito, vc age com negligência. Se vc está na dúvida, coloca negligência na prova. A imprudência e a imperícia são antecedidas de negligência. Se vc na prova, tiver dificuldade de imprudência e a imperícia são antecedidas de negligência. Se vc na prova, tiver dificuldade de identificar a modalidade de culpa, coloca negligência. A negligência é o gênero da qual a identificar a modalidade de culpa, coloca negligência. A negligência é o gênero da qual a imperícia e a i

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