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ATOS - SÉRIE ESTUDOS BÍBLICOS JOHN MACARTHUR....pdf

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(1)

Série Estudos Bíblicos John MacArthur

A T O S

A difusão do evangelho

S

(2)

Alos Estudos bíblicos de John MacArthiir © 2 0 1 0 . Editora C ultura C ristã. O rig inalm en te pu bli­ cado em itiglês com o titulo A cts- J o h n MacArthtir Bible Studies C opyright © 2 0 0 6 . Jo h n M acA r- thur pela N elson B o o k s, uma divisão da T hom as N elson , In c., 501 N elson P lace. P .O .B o x 1 4 1 0 0 0 , N ashville. T N , 3 7 2 1 4 -1 0 0 0 , U S A , em asso cia çã o com W olgem uth & A sso ciates, Inc. c assistên cia

da Liv ingston e C orporation. T odos os direitos sâo reservados. P ublicado com perm issão. 1* edição - 3.000 exem plares

C o n se lh o e d ito ria l; Adão C arlos do N ascim ento Ageu C irilo de M agalhães Jr Fab ian e dc O liveira Fran cisco Solan o Portela N eto H eber C arlos de C am pos Jtin io r ló e r C orrêa Batista Jailto Lim a M auro Fern and o M eister T arcizio José de Freitas C arvalho Valdeci da Silva San tos

P ro d u çã o E d ito ria l

Tradução:

C h arles M arcelin o da Silva

Revisão: Elvira C astanon D enise C eron Silvana B rito Editoração: Spress Bureau Capa: Leia D esign

M l 161a M acA rthu r, Joh n

Atos: estudos b íb licos de Jo h n M acA rth u r / Joh n M acA rthu r; tradu zid o p o r charles M arcelin o da Silva. _ Sâo Paulo; C u ltu ra C ristã, 2 0 1 0

80 p.: 16x23cm

T radução Acts; Joh n M acA rth u r b ib le studies ISBN 9 7 8 -8 5 7 6 2 2 -3 3 0 -6

1. Estudos b íb licos 2. V ida cristã 1. T itu lo

C D D 228.4

eDITORfl CULTURA CRISTfl

R . M ig u el T eles Jr., 3 9 4 - C a m b u c i - S P - 1 5 0 4 0 -0 4 0 - C a ix a P ostal 1 5 .1 3 6 F o n e ( 0 1 1 ) 3 2 0 7 - 7 0 9 9 - F ax (0 1 1 ) 3 2 0 9 - 1 2 5 5 - 0 8 0 0 - 0 1 4 1 9 6 3

v w w .e d ito ra c u ltu ra c ris ta .c o m .b r - c e p @ c e p .o rg .b r

S u p e rin te n d e n te ; H av erald o F e rre ira V argas E d ito r; C lá u d io A n tô n io B a tista M a rra

(3)

S

u m á r io

Introdução a A t o s... 4 1 O nascimento da igreja ... 7 Atos 1.1-2.47 2 Os apóstolos da igreja ... 13 Atos 3.1 -5 .4 2 3 Os diáconos da igreja ... 19 Atos 6.1-8.3

4 A expansão do evangelho para fora de Jerusalém ... 25

Atos 8.4-40

5 A conversão de Saulo ... 30

Atos 9.1-31

6 o evangelho aos gentios ... 35

Atos 9.32-12.25

7 A primeira viagem missionária de P a u lo ... 41

Atos 13.1-14.28

8 o Concilio de Jerusalém ... 47

Atos 15.1-35

9 A segunda viagem missionária de P a u lo ... 53

Atos 15.36-18.22

1 0 A terceira viagem missionária de Paulo ... 60

Atos 18.23-21.16 1 1 O julgamento do ministério ... 67 Atos 2 1 .17-26.32 1 2 O triunfo do evangelho... 74 Atos 27.1-28.31 B ib lio g ra fia... 80

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I

n t r o d u ç ã o

a

A

t o s

lalvez, originalmente, “Atos”, o segundo livro endereçado a Teófilo (veja Lc 1.3), não tivesse nenhum título. Os manuscritos gregos intitulavam o livro de “Atos”, e muitos acrescentavam dos apóstolos. A palavra grega traduzida p or“Atos”

(pm xeis) era, frequentemente, empregada para descrever realizações de pessoas importantes. Atos apresenta as personalidades de destaque nos primeiros anos da igreja,especialmente Pedro (capítulos 1 a 12) e Paulo (capítulos 13 a 28). O livro, entretanto, pode ser mais apropriadamente chamado de “Atos do Espírito Santo por meio dos apóstolos”, visto que sua .soberania na superintendência da obra foi mais significativa que a de qualquer pessoa. O Espírito Santo dirigiu, controlou e fortaleceu a igreja, e promoveu seu crescimento em número, poder espiritual e influência.

Au t o r e d a t a

Uma vez que o Evangelho de Lucas foi o primeiro livro endereçado a Teófilo (Lc 1.3 ), é lógico concluir que Lucas também seja o autor de Atos, embora ele não tenha sido citado em nenhum dos dois livros. Os escritos dos pais da igreja, tais como Irineu, Clemente de Alexandria, Tertuliano,O rígenes,EusébioeJerônim o, e também o Cânone M uratoriano‘ (aprox. 171 d.C.) atribuem a autoria a Lucas. Sendo uma figura relativamente obscura, citada apenas três vezes no Novo Tes­ tamento (Cl 4.14; 2Tm 4.11; El 24), é improvável que tenham forjado uma obra que parecesse de autoria de Lucas. Alguém que fizesse tal falsificação, certamente a teria atribuído a uma pessoa de maior destaque.

Lucas era amigo bem próxim o de Paulo, além de com panheiro de viagem e médico particular (Cl 4.14). Cuidadoso pesquisador (Lc 1.1 -4) e historiador rigoroso, Lucas dem onstrou um íntim o conhecim ento das leis e costum es rom anos, bem com o da geografia da Palestina, da Ásia M enor e da Itália. Ao escrever Atos, ele utilizou fontes escritas (At 15.23-29; 2 3 .2 6 -3 0 ), e tam bém , sem dúvida, encontrou-se com figuras-chave, tais com o Pedro, joão e outros na igreja de Jerusalém. Os dois anos de aprisionam ento de Paulo em Cesareia (Lc 24.27) proporcionaram a Lucas uma grande oportunidade de encontrar-se com Filipe e suas filhas (os quais eram considerados fontes de inform ação im ­ portantes nos primeiros dias da igreja). Finalm ente, o uso frequente que Lucas

' N T : F ra g m e n to M u r a to r ia n o é a lista m a is a n tig a q u e dá in d ica ç õ e s s o b r e o N ovo T e sta m e n to u sad o p ela ig reja d e R o m a n o fin al d o sé c u lo 2'’. N o fr a g m e n to n ã o e stã o in c lu íd o s H eb reu s, T ia g o , 1 P ed ro e 2 P ed ro n e in , talvez, 3 Jo ã o . D isp o n ív el e m : w v y w .b ib lio teca to lica .co m .b r/ h isto ria_igreja/ 31 .php.

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faz dos pronomes na prim eira pessoa do plural“nós” e “nos” (At 16.10-17; 20.5- 21.18; 27.1-28.16 ) revela que ele foi testem unha ocular de muitos dos eventos registrados em Atos.

Muitos acreditam que Lucas escreveu Atos após a queda de Jerusalém (70 d.C.; sua morte, provavelmente, ocorreu em meados da década de 80, do século 1"). No entanto, é mais provável que ele tenha escrito o livro bem mais cedo, antes do final do primeiro aprisionamento de Paulo em Roma (aprox. 62 - 60 d.C.). Essa data é a explicação mais natural para a conclusão abrupta de Atos, na qual se apresenta Paulo esperando pelo julgam ento diante de César. Lucas, que dedicou mais da metade de Atosao ministério de Paulo,certamente teria revelado o resultado desse julgam entoedescrito seu ministério posterior,seu segundo aprisionamento (2Tm 4.11) e sua morte, caso esses eventos tivessem ocorrido antes de ele ter escrito o livro. O silêncio de Lucas acerca de eventos tão notáveis com o o martírio de Tiago, cabeça da igreja de Jerusalém (62 d.C., de acordo com o historiador judeu josefo), a perseguição por Nero (64 d.C .) e a queda de Jerusalém (70 d.C .) tam bém sugere que ele escreveu antes de esses fatos acontecerem.

An t e c e d e n t e s e c o n t e x t o

Como deixa claro no prólogo de seu Evangelho, Lucas escreveu com a final idade de apresentar a Teófilo (e a outros que lessem a sua obra): “Uma narração coorde­ nada dos fatos” (Lc 1.1) que Jesus começou a realizar em seu ministério terreno. Consequentemente, I.ucas escreve em seu Evangelho: “Uma exposição em ordem” (Lc 1.3) daqueles eventos importantes. Atos continua esse registro descrevendo o que Jesus realizou por intermédio da nova igreja. Iniciando com a ascensão de Jesus, passando pelo nascimento da igreja no dia de Pentecostes, até a pregação de Paulo em Roma, Atos registra a expansão do evangelho (as boas novas de Jesus) e o crescimento da igreja. Também, relata a progressão da oposição ao evangelho.

Fora sua menção em I.ucas e Atos, Teófilo (que quer dizer a m a d o p o r Deus) é desconhecido na história. Não se sal:>e se ele era um cristão que Lucas estava instruindo ou um pagão que ele tentava converter. O endereçamento feito ao: “ Ex­ celentíssimo Teófilo”, pelo autor, sugere que o destinatário era um oficial romano de alguma importância (At 24.3; 26.25).

Te m a s h i s t ó r i c o s e t e o lOg i c o s

Atos, a prim eira obra escrita sobre a história da igreja, registra a resposta inicial à Grande C om issão (M t 2 8 .1 9 -2 0 ) e oferece inform ação sobre as três prim eiras décadas de existência da igreja — m aterial que não é encontrado em nenhum a outra parte do Novo Testamento. Em bora, inicialm ente, não seja uma obra de cunho dou trinário. Atos enfatiza que Jesus de Nazaré é o Messias tão esperado por Israel, m ostra que o evangelho é oferecido a todas as pessoas

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-(não som ente aos judeus) e destaca a obra do Espírito Santo (m encionado mais de 50 vezes). Atos tam bém faz uso freqüente do Antigo Testam ento, por exem plo, em; 2.17-21 (J1 2 .2 8 -3 2 ); 2 .2 5 -2 8 (SI 16.8-11); 2.35 (SI 1 1 0 . 1 ); 4.11 (SI 118.22); 4 .2 5 - 2 6 (SI 2 .1 -2 ); 7 .4 9 -5 0 (Is 6 6 .1 -2 ); 8 .3 2 -3 3 (Is 5 3 .7 -8 ); 2 8 .26-27 ( I s 6 .9 -1 0 ).

Em Atos, as transições são abundantes: do m inistério de Jesus ao dos após­ tolos; da Antiga à Nova Aliança; de Israel, nação testem unha de Deus, à igreja (com posta de judeus e gentios), povo testem unha de Deus. O livro de Hebreus apresenta a teologia da transição do Antigo para o Novo Testamento; Atos des­ creve a obra prática da Nova Aliança na vida da igreja.

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i-^

i

II

J I]

O

NASCIMENTO DA' IG ^ JA

A p r o x i m a n d o-s e d o t e x t o

Como vocc avalia a reputação da igreja de Cristo no mundo de hoje? Por quê? A'I’OS I.I-2.47

C o n t e x t o

Lucas inicia o livro de Atos onde termina seu Evangelho, oferecendo detalhes do nascimento e dos primeiros anos da igreja que lesus tinha prometido edificar. Os dois livros juntos, Lucas e Atos, formam um relato abrangente e continuo da ação dos seguidores de Jesus, os que têm: “Transtornado o mundo” (At 17.6), le­ vando as boas-novas da vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo: “Até aos confins da terra” (At 1.8).

Os capítulos de abertura de Atos apresentam os apóstolos e outros discípulos reunidos em Jerusalém um pouco antes da festa de Pentecostes. Após a ascensão de Cristo ao céu e o período de oração, chegou o tempo do cum prim ento da promessa da habitação do Espírito (veja Jo 14.16-17,26; 16.5-15). Desse m ara­ vilhoso e miraculoso derramamento de Deus, resultou o nascimento da igreja, que proporcionou o poder sobrenatural aos cristãos para levar a mensagem de mudança de vida do evangelho a todas as nações. O capítulo 2 de Atos é concluído com um retrato da vida da igreja no século 1

Ch a v e s p a r a o t e x t o

Espírito Santo: o Espírito Santo é o agente divino que cria, sustenta e preserva a vida espiritual daqueles que depositam sua confiança em Jesus Cristo. Ele não é meramente uma influência ou um poder impessoal emanado de Deus. É uma pessoa, o terceiro membro da Trindade, igual a Deus Pai e Deus Filho em todos os sentidos. Dentre as muitas características que o Espírito Santo manifesta, estão: ele age com a mente, com emoção e vontade; ele ama os santos, comunica-se com eles, ensina-os, guia-os,conforta-osecastiga-os.Elepodeserafligido,apagado, magoado, testado, resistido e blasfemado. Desde o Pentecostes, o Espírito Santo habita todos os cristãos, iluminando seu entendimento e aplicando-lhes a Palavra de Deus. Ele enche-os,sela-os,comunga com eles,écompanheiro, intercede poreles, conforta-os, admoesta-os, santifica-os e capacita-os a resistir ao pecado e a servir a Deus.

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D e s d o b r a n d o o t e x t o

Leia Atos 1 -2, prestando atenção às palavras e trechos em destaque.

o prim eiro livro (1 .1 ) - o E v an g elh o de Lucas.

fo i elevado ás alturas (v. 2 ) — a a sc e n sã o de C r is to a o Pai.

quarenta dias (v. 3 ) — o p e r ío d o d e te m p o e n tr e a m o r te d e C r is to e sua ascen são .

esperassem a prom essa do Pai (v. 4 ) — lesu s p ro m e te u re p etid as vezes q u e D eu s en v ia ria a seu s s eg u id o res o E s p írito S a n to .

restaures o reino a Israel (v.6) — o s a p ó sto lo s ain d a c ria m q u e a fo r m a te rre n a d o re in o d o M essias era im in e n te .

recebereis p o d er {v. H) — u m a n ova d im e n sã o o u c a p a c ita ç ã o d iv in a p ara te stem u n h a r.

testem unhas (v. 8 ) — a palavra em p o rtu g u ês “m á r t ir ” o rig in a -s e d essa p alav ra greg a; ela d e ­ sig n a a lg u ém q u e fala a verd ad e a c e rc a d e C risto (o q u e geral m e n te resu ltav a e m m o r te ) .

dois varões vestidos d e branco (v. 10) — a n jo s e m fo rm a d e h o m e n s.

do m odo com o o vistes subir (v. 11) — u m dia C r is to re to rn a rá n as n u v en sà te rra (o m o n te d a s O liv e ira s) p ara e sta b e le c e r o seu rein o.

Bartolorneu (v. 13) — ta m b é m c o n h e c id o c o m o N atan ael {v e ja Jo 1 .4 5 -4 9 ).

Judas, filh o d e Tiago (v. 13) — ta m b é m c o n h e c id o c o m o la d e u (v eja M c 3 .1 8 ).

os irm ãos dele (v. 14) — na verd ad e, m e io s- irm ã o s.

o Espírito Santo (...) p o r boca d e Davi (v. 16) — u m a cla ra d e scriçã o d a in s p ira ç ã o d iv in a.

se torne testem unha conosco d a sua ressur­ reição (v. 2 2 ) — o su b s titu to d e Ju d as e n tr e os a p ó s to lo s d e v eria ser alg u ém q u e tiv esse tid o p a rtic ip a ç ã o n o m in is té rio te rre n o de Jesu s e v isto a re ssu rre iç ã o d e C risto .

indo p ara o seu próprio lugar (v. 2 5 ) — u m a fo r m a d e d ize r q u e Ju d as e sc o lh e u o p ró p rio d e stin o r e je ita n d o a C risto .

os lançaram em sortes (v. 2 6 ) — u m m é to d o c o m u m n o A n tig o T e sta m e n to d e d e te r m in a r a v o n ta d e de D eu s. n ão m a is n e c e ssá rio ap ó s a v in d a d o E s p írito S an to .

Pentecostes ( 2 .1 ) — a festa d as se m a n a s ou co lh e ita s, ce le b ra d a 5 0 d ias a p ó s a P ásco a .

vento im petu oso(\ .l)— u m a figu ra fre q u e n te nas E s c ritu ra s para d e sig n a r o E sp írito .

línguas, com o de fog o (v. 3 ) — u m in d ica d o r s im b ó lic o da p re sen ça d iv in a.

em outraslínguas(\. 4 ) — lín g u as c o n h e c id a s, n ã o d e cla ra çõ e s ex tá tica s.

fa la r na sua p róp ria língua (v. 6 ) — o s p e ­ re g rin o s, em Je ru sa lé m , estav am o u v in d o os d isc íp u lo s g alileu s fa la r a c e rc a das m arav ilh o sas o b ra s d e D eu s (v e ja V . 1 l ) e m seu s d ia leto s n a ti­ v o s — um m ila g re a sso m b ro so .

grandezas d e Deus (v. 11)-— p ro v av e lm en te, c ita ç õ e s d o A n tig o T esta m en to .

estãoe/n b riag ad os(v .]3 )— alg u n s acu sav am o s d isc íp u lo s de e sta r e m b ria g a d o s.

ditoporinterm édiodoprofetajoel (v. 1 6 )— um c u m p rim e n to an tecip ad o da p ro fecia de Joel; o E sp irito será d erra m a d o p len am en te d u ran te o rein o m ile n ar d o Me,ssias.

últim os dias (v. 1 7 ) — a era p re s e n te da h is tó ria da re d e n ç ã o d esd e a p rim e ir a v in d a d e C r isto , e to d o s o s a c o n te c im e n to s , a té a sua seg u n d a v in d a.

v isõ e s ( . . J son h arão (v. 1 7 ) — u m a fo n te c o m u m d e re v e la ç ã o n o A n tig o T e s ta m e n to e ra ra n o N ov o T e s ta m e n to ; elas se to r n a r ã o fre q u e n te s n o v a m e n te n o p e río d o de tr ib u la ç ã o re fe rid o p o r Joel.

sinais (v. 19) — essas o b ra s p o d e ro sa s n âo sã o u m fim em si m e sm a s, m as a p o n ta m p ara a v erd ad e D eu s.

varão aprovado (...) com milagres, prodígios e sinais (v. 2 2 ) — D eu s c o n fir m o u Jesu s c o m o o M essias p o r m e io da o b ra s o b re n a tu ra l q u e ele realizo u .

não era possível (v. 2 4 ) — p o r ca u sa d o p o d e r d iv in o , d as p ro m essa s e d o p ro p ó sito de D eu s, a m o r te n ã o p o d e ria m a n te r Jesus na sep u ltu ra .

m orte (v. 2 7 ) hades — n o N ovo T e sta m e n to , essa e x p re ssã o é e q u iv a le n te a sepultura n o

(9)

A n tig o T e s ta m e n to , g e ra lm e n te o lo ca l d o s m o rto s .

seu túm ulo p erm an ece entre nás (v. 2 9 ) — u m a le m b ra n ç a , a o s ju d e u s, de q u e D avi ja m a is r e s s u s c ito u ; a s s im , e le n ã o p o d e ria se r o c u m p r im e n to da p ro fe c ia d o S a lm o 16.

absolutam ente certa, pois, toda a casa de Israel

(v. 3 6 ) — P ed ro re su m e sou se rm ã o c o m u m a p o d ero sa e c o n v icta d e cla ra çã o : as p ro fecias d o A n tigo T estam en to so b re a ressu rreição e a e x a l­ ta çã o p ro p o rc io n a m de u m a fo rte ev id ên cia de q u e o Jesus c ru c ific a d o é o M essias p ro m etid o .

com pungiu-se-lhes o coração (v. 3 7 ) — s e n tir a m - s e fe r id o s ,a p u n h a la d o s ;is to é ,e m um estad o de in te n sa c o n v ic ç ã o e sp iritu a l.

arrependei-vos (v. 3 8 ) — u m a m u d a n ç a de m e n te e p ro p ó sito , q u e c o n v e rte u m in d iv íd u o d o p eca d o p ara D eu s.

seja batizado (...) p a ra rem issão dos vossos pecados (v. 3 8 ) — se ja im e rs o em agu a p ara

id e n tiíic a r -s e , s im b o lic a m e n te , c o m a m o rte , se p u lta m e n to e re ssu rre iç ã o d e C risto . Tal a to n ã o p ro d u z a lavag em d o s p eca d o s; em vez disso é u m a to de o b e d iê n c ia ao q u a l n ó s n o s s u b m e ­ te m o s e m v irtu d e da tr a n s fe rê n c ia d e nos.sos p e c a d o s {tra d u ç ã o a lte rn a tiv a ).

doutrina dos apóstolos (v. 4 2 ) — a e x p o s iç ã o da verdad e revelada de D eu s, isto é, as E scritu ras.

com unhão (v. 4 2 ) — c o m p a n h ia o u c o m p a r ­ tilh a r na fé.

p artir do p ã o (v. 4 2 ) — u m a re fe rê n c ia à ( x i a d o S e n h o r o u à c o m u n h ã o .

tudo em com um(v.44) — n ã o u m c o m im is m o o u u m a re d is tr ib u iç ã o d e riq u e z a s, m as u m a a titu d e g e n e ro sa e m q u e as p o sse s n ão eram c o n sid e ra d a s o m a is im p o rta n te e ra p id a m e n te su p ria m as n ecessid ad es d o c o rp o .

acrescentavu-lhes o S en hor (v. 47} — a s a lv a ­ ç ã o é u m ev en to so b era n o .

1. Quais são as palavras e frases que Lucas usa no parágrafo introdutório para nos familiarizar com a realidade da ressurreição de Cristo?

2. Quais são as instruções e orientações que Jesus oferece a seus seguidores em relação ao Espírito Santo?

Leitura auxiliar: Rm 8.9; ICo 6.19,20; Tl 3.5,6; E f 3.16,20.

3. Logo após a ascensão de Cristo aos céus, o que os discípulos íizeram? O que podemos dizer a respeito da identidade desse grupo?

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4. Use três adjetivos para descrever os eventos ocorridos após a vinda do Espírito.

Co n h e c e n d o a f u n d o

Esse é o início da igreja. Para ter mais discernimento sobre que é igreja, leia a descrição feita pelo apóstolo Paulo em Efésios 3.1-12.

An a l i s a n d o o s i g n i f i c a d o

5. Quais são as orientações teológicas, em Efésios 3, que Paulo acrescenta ao relato histórico do nascimento da igreja feito por Lucas? Qual é o propósito de Deus ao criar a sociedade que nós chamamos de igreja^

6. Qual foi o ponto principal no sermão de Pedro para reunir a multidão no Pentecostes?

7. Como Lucas descreve a atmosfera e as atividades da igreja do século 1 ®? (Veja At 2.42-47.)

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Ve r d a d e p a r a h o j e

Esforçandü-se para atrair o interesse das pessoas, a igreja de nossos dias en ­ fatiza uma grande variedade de programas, métodos e abordagens. A adoração

culturalm ente relevante, na qual se destacam a música e a dramaturgia, tem se tornado cada vez mais popular. A psicologia secular, as técnicas gerenciais e as estratégias de publicidade têm produzido um efeito significativo na vida da igreja. Há seminários sobre tudo, desde sobre como ter um bom casamento até sobre como prosperar financeiramente. Nem todas essas práticas são prejudiciais. Al­ gumas, em seu devido lugar, podem ser muito úteis. No entanto, com frequência, na enxurrada das atividades e programas, sacrifica-se a prioridade da pregação. O primeiro evento na história da igreja, logo após a vinda do Espírito, foi o sermão de Pedro. Isso influenciou três mil conversões e projetou a igreja. O livro de Atos é, basicamente, o registro da pregação apostólica. A pregação sempre foi central na missão da igreja.

R e f l e t i n d o s o b r e o t e x t o

8. Em Atos, sempre há uma relação íntima entreaatividadedo Espírito de Deus e a proclamação do evangelho. Através dos tempos, aqueles que passaram pela experiência do batismo ou sentiram o Espírito com eçaram , imediatamente, a falar para outros a verdade sobre Deus e seu Filho, Jesus Cristo. Quanto você fala sobre as coisas de Deus? A que você atribui isso?

Leitura auxiliar: 1.8:2.4,17; 4.8-31: 6.10: 10.44-46; 13.9; 19.6.

9. Os primeiros cri,stãos não tinham nenhuma edificação própria para seencon- trar. Qual é o ensino que isso nos traz a respeito do que é, realmente, igreja?

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10. Reflita sobre seus hábitos de oração (e o compromisso de sua igreja com a oração). Quais são as atitudes e práticas que você pode desenvolver, nessa área, para imitar a igreja primitiva?

11. Crie uma oração para que sua igreja se torne tudo o que Deus deseja. Peça a Deus que o faça fiel para servir, dar e orar.

R e s p o s t a p e s s o a l

(13)

2

I

I'

Os

APÓSTOLOS DAÍIGRflJA

/Vros 3.1-5.42

Ap r o x i m a n d o-s e d o t e x t o

Com o crescimento da igreja primitiva, os novos cristãos nem sempre eram populares. Você tem experimentado a antipatia e o deboche de outras pessoas por ser cristão? Se a resposta for sim, com o você se sente? Com o você responde a isso?

Co n t e x t o

Vindo o Espírito sobre os seguidores de Cristo, a igreja nasceu e, imediata­ mente, começou a desenvolver-se. Agora, vemos o impacto dessa nova ação no plano eterno c]ue Deus está revelando.

Os apóstolos Pedro e )oão foram os primeiros líderes dessa nova identidade. Uma cura no templo deu-lhes a oportunidade de declarar abertamente que Je­ sus, crucificado e ressuscitado, é o tão esperado Messias que cumpriu todas as profecias dos profetas. Entretanto, a pregação dos dois, rapidamente, os deixou em dificuldades com o Sinédrio, cujos membros foram as mesmas autoridades que prenderam e mataram Jesus, os perigosos rabinos de Nazaré. Esses líderes religiosos buscavam intimidar e silenciar os seguidores de Jesus.

Destemidos,os cristãos oraram por coragem e pela continuidade de um modo de vida no qual a Palavra despertasse interesse. Aqueles que estavam fora da igreja se assustavam ao ver os cristãos cuidando uns dos outros e com partilhando uns com os outros de forma tão incomum. Os apóstolos continuavam a pregar cora­ josamente acerca de Jesus nos átrios do templo.

Ainda inflamados pela recusa dos apóstolos em dar atenção a suas ameaças e ã luz da crescente popularidade da igreja, as autoridades judaicas iniciaram uma grande perseguição. Elas detiveram e encarceraram Pedro e seus companheiros. Quando Deus, de forma miraculosa, libertou os apóstolos, esses marcharam dire­ tamente para o templo e retomaram sua pregação. Nem mesmo uma surra severa nas mãos do conselho pode esfriar o fervor do poder de Deus.

C h a v e s p a r a o t e x t o

o Templo: em virtude de aqueles prim eiros cristãos serem judeus devotos, continuaram a encontrar-se no templo para adoração e nas sinagogas para o

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ensino. O Templo em Jerusalém, iniciado por Herodes, o Grande, no ano 20 a.C., ainda estava em construção quando os romanos o destruíram no ano 70 d.C. No tempo do m inistério de Jesus e posteriorm ente, o templo, uma das mais impressionantes construções do mundo, era feito de blocos maciços de pedras com ornam entos de ouro. Os edifícios, de reluzente m árm ore branco, e com todo o muro oriental da grande estrutura principal colierto com placas de ouro que refletiam o sol da manhã, produziam um espetáculo que poderia ser visto a quilôm etros de distância. Todo o m onte no qual estava o templo foi ampliado pelos engenheiros de Herodes por meio de largos muros dc retenção e câmaras fortificadas. Com essas obras, a ampla área do pátio, na parte superior do m onte onde estava o templo, foi duplicada. O com plexo do templo era mais magnífico que qualquer outro.

Principais sacerdotes, líderes, a n d íio s e escribas: essas posições compunham o Sinédrio, o grupo legislativo da nação de Israel, e a suprema corte, que tinha 71 membros, incluindo o sumo sacerdote. No Sinédrio, os principais sacerdotes eram um grupo composto de membros das famílias sacerdotais influentes. Eles eram na maioria saduceus. Os escribas eram na maioria fariseus e as autoridades em relação à lei judaica.

D e s d o b r a n d o o t e x t o

Leia Atos 3.1 -5.42, prestando atenção às palavras e trechos em destaque.

hora nona (3.1) — três h o ra s da tard e.

esm ola (v. 2 ) — u m a d o a ç ã o c a rid o s a dc d in h eiro .

no pórtico cham ado de Salom ão(\. 1 1) — um p ó rtic o q u e circ u n d a v a o p á tio d o s g e n tio s n o te m p lo .

Deus d e A braão, d e tsaque e d e Jacó (v. 13) — u m a d e sc r iç ã o de D eu s fa m ilia r a o s ju d eu s q u e o u v ia m Pedro.

hom icida {v. 14) — isto é, B a rra b á s (v eja M c 1 5 .1 1 ; Lc 2 3 .1 8 ).

Autor da vida (v. 15) — o o rig in a d o r d iv in o d a vida,

convertei-vos (v. 19) — p alavra fre q u e n te n o N ovo T e sta m e n to , re fe re -se a p e c a d o re s re to r­ n a n d o a D eus.

o capitão do tem plo ( 4 .1 ) — o c h e fe da fo rça p o licia l d o te m p lo e o seg u n d o em c o m a n d o d e p o is d o s u m o sacerd o te.

já era tarde (v. 3 ) — a lei ju d a ic a n ã o p erm itia ju lg a m e n to s o u d e p o im e n to s à n o ite,

cinco m il (v. 4 ) — o n ú m e ro to ta l d e h o m e n s na ig re ja d e le ru sa lé m ,

cheio do Espírito Santo (v. 8 ) — isso e x p lic a a p re g a çã o e lo q ü e n te e p o d ero sa d e P edro.

nenhum outro nom e (v. 12) — há s o m e n te d o is c a m in h o s re lig io so s: o c a m in h o — m a is larg o e fiitil — das o b ra s p ara o b te r a salvação, o q u a l, e m seu fim , c o n d u z à m o r te e te rn a , e o c a m in h o da fé em lesu s — m a is e stre ito — q u e c o n d u z à vid a e tern a .

ouvir-vos antes a vós outros do qu e a Deus

(v. 19) — o s c ris tã o s d ev em s e m p re o b e d e c e r às a u to rid a d e s g o v e rn a m e n ta is, a m e n o s q u e elas leg islem a lgo c o n tr á r io à P alavra d e D eu s.

Soberano Senhor (v. 2 4 ) — u m te rm o ra ro q u e q u e r d iz e r “s e n h o r a b s o lu to ” e im p lic a s o b e ra n ia .

(15)

tudo(...)lheseracom um (\. 3 2 - 3 5 ) — q u a n d o as p e sso a s, na ig re ja , tin h a m n e c e ssid a d e s, aq u eles q u e p o d ia m a ju d a v a m d a n d o d in h e iro ou b e n s a o s a p ó sto lo s p ara d istrib u iç ã o .

abundante graça (v. 3 3 ) — isto é, favor, reteve p arte do preço ( 5 .2 ) — essa a titu d e em si e p o r si m e sm a n ã o foi u m p e c a d o ; p o ré m , eles tin h a m p ro m e tid o d a r a o S e n h o r a so m a to tal re ce b id a ; eles m e n tir a m a o te n ta r a p a re n ta r m ais g e n e ro sid a d e d o q u e p o ssu ía m .

gran de tem or (v. 5 ) — te m o r e m re la ç ã o à se rie d a d e da h ip o c r is ia e à p o .ssib ilid ad e d o ju lg a m e n to d iv in o .

tentar o Espirito do Senhor (v. 9 ) — ser p re ­ su n ç o s o so b re a to le râ n c ia de D eu s.

ninguém ousava ajuntar-se a eles (v. 13) — eles re sp eita v a m o s se g u id o re s d e C r isto , m as te m ia m a p o ssib ilid a d e de m o r te ao se ju n ta re m à ig r e ja .

Pedro (...)asuasom bra(v.\5)— algu ns p en sa ­ vam q u e ele possu ísse re alm en te o p o d er de cu rar, o q u al seria tra n s m itid o m e sm o pela sua so m b ra ; as E scritu ras n u n ca a firm a ra m isso.

dou trin a (v. 2 8 ) — isto é, o e v a n g e lh o d e Jesus C risto .

G am aliel (v. 3 4 ) — o n e to d o re v eren ciad o ra b in o H illei e o m a is n o táv e l ra b in o de sua ép o ca.

açoitaram -nos (v. 4 0 ) - u m a ç o ita m e n to i n ­ ju sto , p ro v av elm en te3 9 ch icotad as (v eja D t 2 5 .3 ).

1. Por que a cura de um homem cego no templo promoveu o crescimento do evangelho?

2. Liste todos os nomes de Jesus que Pedro utilizou em sua pregação (At 3.12- 26; 4 .8 -1 2; 5.29-31). De que forma o conceito dos discípulos a respeito de Jesus havia se expandido?

3. Descreva as atividades internas da igreja nascente nos períodos de cres­ cim ento, perseguição e julgam ento divino. Em sua opinião, quais eram as qualidades mais marcantes?

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Co n h e c e n d o a f u n d o

Posteriormente, o apóstolo Paulo ajudou a definir mais claramente os cuida­ dos de um líder na igreja. Leia Tito 1.5-9.

An a l i s a n d o o s i g n i f i c a d o

4. Com pare os requisitos para os líderes da igreja que Paulo apresentou em Tito com os exemplos de liderança apresentados pelos apóstolos em Atos 3-5.

5. Quando é aceitável (ou mesmo certo) que um cristão desobedeça às auto­ ridades civis?

Leitura auxiliar: Rni 13.1-7; Dn 6.4-10.

6. Em Atos 5.1 -11 há uma grave advertência contra o pecado na igreja. Em sua opinião, por que o julgamento de Deus veio tão depressa sobre Ananias e Safira? Quais são as implicações desse acontecimento para a igreja na atualidade?

Leitura auxiliar: Mt 6.1-6, 16-18; 15.7; 23.23-36.

V e r d a d e p a r a h o j e

Existe uma certa confusão a respeito da missão principal da igreja de Jesus Cristo. Alguns argumentam que ela deve liderar uma cruzada pela justiça social em favor dos pobres e menos favorecidos. Outros a veem com o uma força polí­ tica para ajudar a mudar a cultura. Há ainda aqueles que veem sua igreja como

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um clube onde podem se socializar com outros amigos. Em uma conceituação mais bíblica, o objetivo da igreja é amadurecer os santos por meio da pregação da Palavra, da com unhão e do discipulado, além de promover o encontro de louvor e adoração a Deus. Esses são objetivos importantes que devem marcar todas as igrejas. No entanto, nenhum deles é o principal aqui na terra, pois poderão ser plenamente realizados no céu.

Então, qual é o objetivo principal da igreja? Nosso Senhor responde à questão nos ordenando: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (M t 28.19). O objetivo principal da igreja é o evangelismo. Ê prosseguir a obra iniciada por Jesus Cristo, cuja missão foi: “liuscar e salvar o perdido” (Lc 19.10). Essa é a única mi.ssão da igreja que não poderá ser plenamente realizada no céu.

R e f l e t i n d o s o b r e o t e x t o

7. Por causa da perseguição, a igreja nascente tornou-se ainda mais audaz em seu testemunho. Na sua opinião, qual foi a razão disso?

8. Quais são os líderes espirituais mais efetivos em sua vida? Por quê?

9. O que você poderia fazer agora mesmo para ajudar a sua congregação a representar m elhor os cristãos? Orar? Compartilhar? Ser um modelo do evangelho? Conduzir outros a Cristo? Ser puro?

(18)

Re s p o s t a p e s s o a l

(19)

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I

Os

DIÁCONOS DA ÍGRIJA

iW :>ijiW lí;W iX ««iW a/«ííW ErtiSiW

A t o s 6 .1- 8.3 A p r o x i m a n d o-s e d o t e x t o

Muitos cristãos inconscientemente creem na seguinte regra que não se encont ra escrita: “seeu levo uma vida m oralm entecorretaese eu sirvo fielmentea Deus, ele é, de alguma forma, obrigado a me proteger de qualquer coisa realmente má”. Você concorda com isso? Por que sim ou por que não?

Co n t e x t o

o crescimento rápido da igreja nos primeiros séculos acarretava um rápido aumento do número de pessoas. Mais pessoas significavam maiores necessidades e novos ministérios para atendê-las. Os novos programas aumentavam os pro­ blemas administrativos e logísticos que ameaçavam consumir todo o tempo dos apóstolos. Em vez de negligenciar a disciplina espiritual da oração e do ensino da Palavra de Deus, os apóstolos comissionaram um grupo de homens para atender as necessidades urgentes do corpo da igreja.

Estêvãoeraumdosnovosí/iVíconoidesignadosdaigreja.Decarátersemelhante ao de Cristo, ele ministrou poderosamente ao povo até o dia em que encontrou um grupo de judeus encrenqueiros. Depois de ouvir as afirmações verdadeiras a respeito de Deus feitas por Estêvão, esse grupo contou mentiras sobre ele às auto­ ridades judaicas. Por cum prir fielmente suas obrigações cristãs, Estêvão foi preso. Se estava nervoso enquanto permanecia diante do sumo sacerdote e do poderoso conselho dos judeus, Estêvão não demonstrou. Ele fez um resumo conciso da história dos judeus aos líderes religiosos e então, abruptamente, acusou o concílio de matar o tão esperado Messias. Esse .sermão direto e inciso levou os judeus à fúria e resultou no primeiro martírio na história da igreja.

A m orte de Estêvão perseguição aos seguidores de Cristo. Um homem cha­ mado Paulo mostrou ser o maior líder nessa ampla campanha de intolerância e terror. De uma perspectiva humana, essa era uma péssima sequência de eventos; da perspectiva divina, todas as coisas resultaram em um bem muito maior. Os cristãos foram forçados a fugir para as regiões ao redor da Judeia e de Samaria. Enquanto faziam isso, o evangelho começava a ser pregado aos gentios. Assim, no meio de uma terrível perseguição, a igreja cresceu com eficácia.

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C h a v e s p a r a o t e x t o

M oisés e a Lei: Moisés era o maior e o mais reverenciado de todos os profetas do Antigo Testamento. Os Dez Mandamentos e todas leis e instruções registradas de Êxodo até Deuteronômio formavam a “Lei de Moisés”. Era essa lei que os líderes religiosos judeus seguiam acima de todas as outras. Estêvão narrou a história de Israel, incluindo a profecia de Moisés de que um outro grande profeta viria: Jesus.

A pedrejam ento: o método usual de pena de m orte na antiga Israel. As pessoas que descumprissem os estatutos da lei de Moisés eram conduzidas à m orte por apedrejamento, que era comumente aplicado pelos homens da comunidade, sob o testemunho de, no m ínim o, duas pessoas — as quais deveriam ser as primeiras a lançar as pedras (Dt 17.3-7; Jo 8.7; At 7.58) — , e realizado geralmente fora do povoado ou no campo. As ofensas punidas com o apedrejamento eram alguns casos de desoliediência, sacrifício de crianças, consulta a mágicos, blasfêmias, des­ respeito ao sábado, adoração de falsos deuses, rebelião contra os pais e adultério (N elson’s New Illustrated Bible D ictionary).

D e s d o b r a n d o o t e x t o

Leia Atos 6.1 -8.3, prestando atenção às palavras e trechos em destaque.

m ultiplicando-se ( 6 . 1) — n a q u e le te m p o , a ig reja já d ev eria c o n ta r c o m 2 0 m il p essoas.

helenistas (...) hebreus (v. 1) — o s heíenhtas

era m ju d e u s de o u tro s lo ca is n o m u n d o de fala g r e g a ,e o s /ifforci/seram ju d e u s d a p alestin a.

servir às m esas (v. 2 ) — a palavra trad u zid a p o r mesas p o d e se re fe r ir a fm a n ça s ; c o m o a s itu a ç ã o en v o lv ia a lim e n to o u d in h e ir o , os a p ó s to lo s n ã o q u is e r a m n e g lig e n c ia r su as m a io re s p rio rid ad e s.

sete homens (v. 3) — u m a .solução tem p o rá ria p ara u m a n ecessid ad e u rg e n te .e para n ão d ar um ca rá te r oficial d iá c o n o ao ofício de, o q u e a c o n te ­ ceu d ep o is, n o de,senvolvim ento da igreja.

lhes im puseram as m ãos (v. 6 ) — u m a to s im b ó lic o d e m o n s tra n d o a firm a ç ã o , a p o io e id e n tifica ç ã o .

sinagoga cham ada dosLibertos(\. 9 ) — p r o ­ v a v e lm e n te trê s sin a g o g a s d ife re n te s faziam p a rte d o s g ru p o s listad os.

p roferir blasfêm ias(v. 11) — in c a p a z e sd e s o ­

b re p u ja r E stêv ão e m u m d e b a te fo r m a l, aq u ele g ru p o d e ju d e u s p ro c u ra v a e n g an ar.

com o se fo sse rosto d e an jo (v. 15) — d e u m m o d o p u ro , c a lm o e se re n o , re fle tin d o a p r e ­ sen ça d e D eus.

sumo sacerdote (7 .1 ) — p ro v av elm en te O iifá s.

p o r quatrocentos anos (v. 6 ) — u m n ú m e ro fig u rativ o (v e ja G n 1 5 .1 3 ,1 4 ).

dozepatriarcas(\. 8 ) — os 1 2 filh o s d e Ja c ó ,q u e se to rn a ra m o s cab eças d as 12 trib o s de Israel.

en jeitar seus filh os (v. 19) — s o m e n te as c ria n ç a s d o sex o m a sc u lin o .

qu an do com pletou quaren ta anos (v. 2 3 ) — M o isé s viveu 4 0 a n o s na c o r te d o F a ra ó , 4 0 a n o s n o e x ílio , em M id iã , e 4 0 a n o s c o n d u z in d o o p o v o n o ê x o d o e n as p e re g rin a ç õ e s d e Israe l n o d e serto .

n ão quiseram obed ecer {v. 3 9 ) — Israel n ão o b e d e c e u ã lid e ra n ç a d e M o isés e an siava r e to r ­ n a r à e sc ra v id ã o n o E gito.

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celestial (v. 4 2 ) — D eu s a b a n d o n o u o p o v o cn i seu p ecad o d e id o la tria .

o tabernáculo lio Testemunho{v. 44) — aq u ilo q u e p reced eu o te m p lo .

dura cerviz (v. 5 1 ) — o b s tin a d o s c o m o .seus pais n o p assad o.

incircuncisos d e coração e d e ouvidos (v. 5 1 ) — a ssim , p e r m a n e c ia m im p u ro s d ia n te d e D e u s, tal c o m o o s g e n tio s , q u e n ã o eram c irc u n cid a d o s.

resistis ao Espirito Santo (v. 5 1 ) — re sistiam p ela re je iç ã o d o s m e n sa g e iro s e da m en sa g em d o E sp irito S an to .

rilhavam os dentes contra ele (v. 5 4 ) — de raiva e fru stra ç ã o .

deixaram suas vestes (...) Saulo(v. 5 8 ) — em sua p rim e ir a m e n ç ã o n as E s c r itu r a s , P au lo é

a p re se n ta d o c o m o p ro fu n d a m e n te en v o lv id o nessa só rd id a c en a de assassin ato .

apedrejavam (v. 5 9 ) — a p u n iç ã o legal pela b la sfê m ia ; e n tr e ta n to , aq u i n ã o há u m a e x e c u ­ ç ã o legal, m as u m a to de v io lê n c ia p op u lar.

não lhes im putes este pecad o (v. 6 0 ) — u m a s ú p lic a se m e lh a n te à d e C r is to p e lo p erd ã o d aq u eles q u e o estav am m a ta n d o .

adorm eceu (v. 6 0 ) — u m e u fo ris m o c o m u m p ara a m o rte d o s c ris tã o s n o N ovo T e sta m e n to .

dispersos ( 8 .1 ) — a ssim , in ic io u -s e u m a d is­ se m in a d a p e rse g u içã o a o s c ristã o s, q u e re su lto u na fuga de m u ito s de Je ru sa lé m .

assolava (v. 3 ) — fo r a d as E s c r itu r a s , esse v e rb o era u tiliz a d o na lite ra tu ra grega p ara se re ferir ã d e stru iç ã o de u m a cid a d e ou ao d ila c e- ra m e n to c a u sa d o p o r u m a n im a l selv agem .

1. Que situação impulsionou os líderes da nova igreja a adotar uma organizaçao mais eficaz, com a nomeação de Estêvão e de outros para serviços especiais?

2. Considere esta declaração: “Não devemos ser presunçosos a ponto de desa­ fiar o Espírito a adequar-se a nós. A organização nunca é um fim em si mesma, mas um modo de ajudar o que o Senhor já está realizando em sua igreja”. Você concorda ou não? Justifique.

3. Quais são os pré-requisitos de um homem escolhido para liderar a igreja servindo no ministério? Por que essas qualidades são necessárias?

(22)

4. Com o você caracterizaria a mensagem de Estêvão aos judeus? Estêvão

procurou ser setisiveR A mensagem foi “uma reação impensada”? Ela foi deso-

ricntíida^ Quais foram as maiores ênfases de Estêvão?

C o n h e c e n d o a f u n d o

De certa forma, a tarefa do profeta Jeremias, no Antigo Testamento, foi seme- lliante à situação de Estêvão. Leia Jeremias 7.23-28.

An a l i s a n d o o s i g n i f i c a d o

5. O que aconteceria quando Jeremias proclamasse fielm ente a verdade divina ao povo de Israel, de acordo com o que foi dito por Deus?

6. Quais são as implicações para os cristãos modernos chamados a com parti­ lhar a verdade do evangelho com uma cultura secular?

7 .0 que aconteceu imediatamente após a morte de Estêvão? Em sua opinião, por que a execução dele não aplacou aqueles que se opunham ao evangelho?

Ve r d a d e p a r a h o j e

À primeira vista, a morte de Estêvão pode parecer sem sentido. Sua carreira pro­ missora foi interrompida. Parece que seu ministério terminou em fracasso. Além

(23)

de ser martirizado como um herege, sua morte provocou a primeira perseguição contra toda a igreja. Essa perseguição, encabeçada por Saulo de Tarso, espalhou o povo de jerusalém. Essa visão distorcida da morte de Estêvão mostra a falha na compreensão dos meios com os quais o Espírito Santo trabalha. A perseguição, que parece ser algo negativo, foi, na verdade, positiva, pois conduziu os primeiros gran­ des missionários a exercer seus ministérios por meio da jovem igreja. A tentativa de Satanás de conter a chama da igreja acabou espalhando as brasas que deram início a novos focos de incêndio ao redor do mundo. Nas palavras de Tertuliano, um dos pais da nova igreja, o sangue dos mártires tornou-se a semente da igreja.

R e f l e t i n d o s o b r e o t e x t o

8. Leia novamente a descrição dos diáconos em Atos 6.3-5. Se você estivesse na igreja primitiva, quais seriam as falhas de seu caráter que o impediriam de exercer essa função? Em quais áreas você precisaria se desenvolver?

9. A apresentação do evangelho realizada por Estêvão aos judeus pode ser considerada corajosa e até mesmo rude. Quando é apropriado falar palavras duras aos perdidos e ser mais agressivo ao confrontar o pecado? Quem, em sua vida, poderia beneficiar-se de um amor tão sincero?

10. Os cristãos ainda são perseguidos ao redor do mundo. Cerca de 200 milhões de irmãos e irmãs na fé enfrentam constantemente sofrim entos, torturas e até a morte, simplesmente por causa deseucom prom issocom Jesus Cristo. O que você pode fazer por eles? Com o você pode encorajá-los?

(24)

1 1 .0 que você poderia responder a uma pessoa que dissesse: “Eu não sei o que pode haver de bom no sofrim ento e na perseguição dos cristãos”?

R e s p o s t a p e s s o a l

(25)

4

A EXPANSÃO DO EVAJ

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A p r o x i m a n d o-s e d o t e x t o

A ros

8.4-40

Com o a igreja cresceu, os cristãos dependiam mais do que nunca do Espírito de Deus para direcionamento e sabedoria. Pense em um tempo no qual você tinha certeza de que Deus o estava conduzindo em todas as coisas. Com o você reconheceu isso? O que aconteceu?

C o n t e x t o

Atos 1.8 e um dos versos mais significativos de todo o Hvro. Não somente serve como um modelo para o plano geral de Deus, mas também funciona com o um tipo de esboço para os registros inspirados de Lucas. Os capítulos de 1 a 7 especificam as ações das testemunhas de Cristo em Jerusalém. No capítulo 8, que é iniciado com a perseguição liderada por Saulo, o evangelho começa a ser expandido como Cristo havia ordenado.

Lucas registra a viagem de Filipe a Samaria e seu ministério naquela região, a fim de revelar a verdade maravilhosa que Jesus, o Messias prometido aos judeus, era também o Rei e Salvador dos gentios. A mensagem de Cristo foi, e é, um evan­ gelho m undial. Todas as nações e línguas seriam convidadas e incluídas no reino de Deus (veja Is 56.3; Dn 7.14). Fihpe foi instruído soberana e repentinamente a deixar, um crescente ministério em Samaria para seguir em direção ao sul, pelo deserto. Ali ele encontrou um alto oficial da corte de Candace, rainha da Etiópia, lendo (mas sem compreender) o profeta Isaías. A história que se segue entre Filipe e o eunuco etíope oferece uma imagem maravilhosa do am or universal de Deus e seu plano surpreendente para levar as boas novas de Cristo a todos que não as conheciam. Mesmo havendo oposição, a verdade subjacente dessa porção de Atos é clara: nada pode deter o poder de Deus e o seu plano eterno para encher o céu de adoradores: “De todas as nações, tribos, povos e línguas” (Ap 7.9).

C h a v e s p a r a o t e x t o

A cidade de Sam aria: antiga capital do Reino do Norte, em Israel, que por fim caiu diante dos assírios (722 d.C., após 200 anos de idolatria e rebelião contra Deus). Depois de reintalar muitos dos povos outras terras, os assírios colocaram gentios

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de outras áreas na região, resultando em uma mistura de judeus e gentios que se tornaram conhecidos porsamaritanos. Essessamaritanosseafastaramdaadoraçãoa Yahweh.em Ierusalém,eestabeIeceramsuaadoraçãonomonteGerizim,emSamaria. C".omo resultado, os judeus repudiavam os samaritanos e os consideravam hereges. No decorrer da história, uma forte tensão étnica e cultural provocou a ira nos dois grupos de maneira que ambos, evitavam tanto quanto possível, o contato.

Milagres, m aravilhas c sinais: muitos milagres acom panharam a expansão das boas novas. A expressão m arav ilh as refere-se à assom brosa experiência das pessoas quando testemunhavam milagres. A palavra sinais aponta para o poder de Deus por trás dos milagres. As maravilhas não têm nenhum valor, a menos que revelem Deus e sua verdade. Em todo o livro de Atos tais obras foram realizadas com frequência pelo Espírito Santo por m eio dos apóstolos e seus companheiros, para autenticá-los com o mensageiros da verdade de Deus.

D e s d o b r a n d o o t e x t o

Leia Atos 8.4-40, prestando atenção às palavras e trechos em destaque.

iam p o r toda p arte ( 8 .4 ) — u m a exp ressã o c o m u m e m A tos p ara se re fe r ir a o s e sfo rç o s m issio n á rio s .

Filipe (v. 5 ) — o p rim e ir o m is s io n á r io cita d o n as E s critu ra s e a p rim e ira p esso a a q u e m é d ad o o títu lo d e evangelista.

S am aria (v. 5 ) — a an tig a ca p ita l d o re in o d o n o rte , e m Israel; o s h a b ita n te s (s a m a r ita n o s ), n esse te m p o , tin h a m a sc e n d ê n c ia m e s tiç a , o q u e c riav a b a rre ira s c u ltu ra is e ra c ia is e n tr e eles e o s ju d e u s d e lin h ag e m p u ra.

m ágica (v. 9 ) — palavra o rig in a lm e n te usada p ara se re fe rir a o s m e d o -p e rs a s; u m a m istu ra de c iê n c ia e su p e rstiçã o , q u e in c lu ía a a stro lo g ia , a ad iv in h a ç ã o e o o c u ltism o .

este hom em é o p od er d e Deus (v. 10) — u m a re iv in d ica ç ã o d e ser u n id o a D eu s.

o próprio Sim ão(...) batizado ( v. 13 ) — c o m o a n a rra tiv a in d ica , a c re n ç a de S im ã o era m o ti­ vada p u ra m e n te p o r razões eg o ístas, e n ã o p o r u m a fc g e n u ín a .

p orqu an to a in d a (...) nenhum deles (v. 16) — e m p r e g a d o p o r a lg u n s p a ra a r g u m e n ta r q u e o c r i s t ã o r e c e b e o E s p ír ito S a n to e m te m p o p o s t e r io r à sa lv a ç ã o ; tal p o n to d e v ista é fa lh o a o d e s c o n s id e r a r o fa to d e q u e e sse s e v e n to s a c o n t e c e r a m e m u m p e r ío d o d e tr a n s iç ã o n a h is tó r ia d a ig r e ja , n o q u a l a c o n f ir m a ç ã o d o s a p ó s t o lo s e ra n e c e s s á r ia p a ra c o n s o lid a r a in c lu s ã o d e u m n o v o g r u p o d e p e s s o a s na ig r e ja (n e s s e c a s o , n a d a a n ã o s e r u m sin a l d iv in o c o n v e n c e r ia o s ju d e u - c r i s t ã o s d e q u e o s d e te s ta d o s s a m a r ita n o s fa z ia m p a r te d o p la n o d e D e u s p a ra a ig r e ja ).

lhesim puseram asm ãos(v. 17) — in d ic a n d o a a u to rid a d e a p o stó lic a e a c o n fir m a ç ã o .

recebiam estes o Espírito Sanio (v. 17) — p ro v a v e lm e n te , u m a re p e tiç ã o d o s e v e n to s do P e n te c o ste s (is to é, fa la r e m lín g u a s) c o m o in tu ito de m o s tr a r q u e, sem d ú v id a, o c a m in h o da salv ação estava a b e r to ta n to p ara o s g e n tio s c o m o p ara o s ju d e u s.

G aza (v. 2 6 ) — u m a das c in c o c id a d e s d o s filisteus.

eunuco (v. 2 7 ) — esse te rm o p o d e se re fe rir a alg u ém q u e foi e m a sc u la d o o u , em te rm o s m ais g e ra is, a u m o fic ia l d o g o v ern o . E le p o ssiv e l­ m e n te era um tip o de s e c re tá rio d o te so u ro ou

(27)

niinistrodasfînançasdeCaiHiace,a rainha-mãe judeus discutiam sobre a interpretação dessa

da K tiópia.

que estava lendo era (...) a passagem (...) (v. 3 2 ) — Isaías 5 3 .7 -8 .

p assag em .

arrebatou a t'ilipe(\. 3 9 ) — to m o u -o e lev o u -o p ara o u tr o lu g a r de m o d o m ila g ro so , tal c o m o

a quem se refere o p rofeta (v. òA) — a c o n - a c o n te c e u c o m F.lias c E z e q u ie l n o A n tig o fu são d ele era c o m p re e n sív e l; a té os r a b in o s 'le s ta m e n to .

1. Explique o que quer dizer: os cristãos “iam por toda parte pregando a palavra”?

Leitura auxiliar: At 9.32: 13.6: 14.24; 15.3-41; 16.6; 18.23: 19.1-21; 20.2.

2. Baseado no registro do capítulo 8, responda: Simão foi um cristão verda­ deiro ou não? Explique sua resposta.

3. Com o ocorreu o encontro de Filipe com o eunuco etíope?

4. Com o você vê a continuidade do papel do Espírito no crescim ento da igreja?

(28)

C o n h e c e n d o a f u n d o

Para ter mais discernimento sobre com o compartilhar a Palavra de Deus, leia Mateus 13.1-23.

An a l i s a n d o o s i g n i f i c a d o

5. Com o a parábola do semeador, em Mateus 13, ilustra as diferentes reações ao evangelho registradas em Atos 8?

6. Quais são os eventos no capítulo 8 que sugerem uma oposição satânica à expansão do evangelho? Em outras palavras, que empecilhos demoníacos e mundanososcristãosencontraram quandolevaram oevangelho ao território da Samaria?

7. Alguns cristãos apontam o capítulo 8 com o uma prova de que precisam buscar uma segunda bênção. Eles entendem que os cristãos precisam ser bati­ zados no Espírito Santo algum tempo após a salvação. Quais são as evidências que comprovam essa afirmação? E quais são contrárias?

Leiltira auxiliar: Rw 8.9: ICo 12.13.

Ve r d a d e p a r a h o j e

Deus, com frequência, realiza sua obra soberana por meio de instrumentos humanos (veja At 2.4,14; 4.8,31; 6.3-8; 7.55; 8.17; 10.1-48; 16.25-34). Ele, como um escultor cheio de maestria, pega ferramentas que em outras situações seriam inúteis e insignificantes e as utiliza para criar uma obra-prim a. Entretanto, há um 28

(29)

pré-requisito para alguém ser utilizado por Deus. Paulo escreve:"... Numa grande casa não há somente utensílios de ouro e de prata; há também de madeira e de barro. Alguns, para honra; outros, porém, para desonra. Assim, pois, se alguém a si mesmo se purificar destes erros, será utensílio para honra, santificado e útil ao seu possuidor, estando preparado para toda boa obra” (2Tm 2.20-21). Deus usa ferramentas santas para fazer sua obra.

Re f l e t i n d o s o b r e o t e x t o

8. Simão tentou ser utilizado por Deus, mas não teve sucesso. Em que sentido a história de Simão é uma séria advertência a todos, na igreja, que afirmam ser crentes em Cristo?

9. Porque Deus chamou Filipe para deixar um ministério próspero, na opinião de m uitos,e o enviou para falar a um indivíduo solitário no deserto? Quais são as implicações desse ato divino em nossas vidas?

10. Na qualidade de filho de Deus, que ordena fazer discípulos de todas as nações, nesta semana, você percebeu claramente que Deus o conduzia a com ­ partilhar o evangelho? O que você pode fazer para se tornar uma testemunha mais eficaz?

R e s p o s t a p e s s o a l

(30)

* 5 ^

j

A

CONVERSÃO DE Pauj

Ap r o x i m a n d o-s e d o t e x t o

Com o é a sua história de conversão? Com o você se tornou crente em Cristo? Com o era sua vida antes da conversão? Em quais aspectos Jesus Cristo mudou a sua vida?

C o n t e x t o

Nosso estudo continua. No capítulo 9, Lucas registra um evento grandioso na história da igreja— a conversão de Saulo de Tarso. Saulo (Paulo) se tornaria o apóstolo de Deus aos gentios, conduzindo a igreja na expansão do cristianismo:“Atéaos confins da terra”. Por isso, mais do que qualquer outra pessoa, Paulo é quem se destaca nos versículos 10 a 28 de Atos. Nenhum outro era tão habilitado para essa tarefa como um; “Hebreu de hebreus” (Fp3.5;G11.14); um nativo de Tarso, bastante familiarizado com a cultura grega (At 17.22-31); um cidadão romano (At 16.37); treinado no comércio de forma que podia se sustentar (At 18.3) enquanto viajava e ministrava.

Entretanto, antes de Cristo poder utilizar esse homem cheio de dons, teve de transformá-lo. E, assim, nós temos o registro do encontro com Cristo, na estrada de Damasco, que mudou a vida de Saulo instantaneamente. Em menos de uma semana aquele que: “Respirando ainda ameaças e m orte contra os discípulos do Senhor” (At 9.1) foi transform ado no que: “Pregava, nas sinagogas, a Jesus, afirmando que este é o Filho de Deus” (At 9.20).

A igreja estava desconfiada— o que era compreensível — , mas a pregação po­ derosa e persistente de Saulo e os esforços das autoridades judaicas para matá-lo, finalmente convenceram os apóstolos de que a sua conversão era genuína. Como se lê em Gálatas 1.17,18, entre a época de sua conversão e a sua ida a Jerusalém, Saulo/Paulo permaneceu cerca de três anos na Arábia. De acordo com Lucas, após a aceitação de Saulo por parte dos apóstolos, a igreja desfrutou de outro rápido e breve período de crescimento e de um tempo de paz.

Ch aVE PARA O T E X T O

Saulo/Paulo: Com o seu hom ônim o Saul, o prim eiro rei de Israel, Paulo era da tribo de Benjam im . (Saulo era seu nom e hebreu; Paulo seu nom e grego.) Ele

(31)

também era um cidadão romano. Faulo nasceu em data próxima à do nascimento deCristo,em Tarso, uma importante cidade na província romana da Cilicia, locali­ zada na Ásia Menor ( atualmente Turquia ). Nos primeiros anos de vida, ele passou grande parte do tempo na cidade de Jerusalém estudando com o célebre rabino Gamaliel. Com o seu pai, antes dele, F^aulo era fariseu, m em bro da mais rígida seita judaica. Convertido de forma milagrosa, enquanto seguia seu cam inho naestrada para Damasco (aprox. 33-34 d.C. ) a fim de prender cristãos naquela cidade, Paulo começou imediatamente a proclamar a mensagem do evangelho. Ele recebeu o Espírito sem o testemunho de nenhum apóstolo porque era judeu (a inclusão dos judeus na igreja já tinha sido estabelecida no Pentecostes) e porque era um apóstolo, pois Cristo o escolheu pessoalmente e o com issionou para o serviço. Depois de escapar com vida da cidade de Damasco, Paulo permaneceu três anos na cidade dos nabateanos, na Arábia, sudeste do mar M orto (G1 1.17-18). Nesse período, ele recebeu muito de sua doutrina com o revelação direta do Senhor. Mais do que qualquer outro indivíduo, Paulo foi o responsável pela expansão do Cristianismo em todo o Império Romano.

D e s d o b r a n d o o t e x t o

Leia Atos 9.1-31, prestando atenção às palavras e trechos em destaque.

am eaças e m ortes ( 9 .1 ) — S a u lo n ão foi um o p o s ito r c o n d e s c e n d e n te o u p assivo d o ev a n g e ­ lh o ; fo i u m d e seu s p io re s in im ig o s.

D am asco (v. 2 ) ^— a c a p ita l da S íria ficav a a cerca de 9 6 q u ilô m e tr o s d o M e d ite r r â n e o c m d ire ç ã o a o c o n t in e n t e e a 2 3 6 q u iló m e tr o s na d ire ç ã o n o rd e ste de le ru s a lé m ; a p a re n te m e n te , u m g ra n d e n ú m e r o de ju d e u s fu g iu p ara lá a fim d e e sc a p a r da p e r se g u iç ã o m e n c io n a d a em A tos 8 .2 .

do C am inho (v. 2 ) — u m a d e sig n a çã o para C r is tia n is m o re tirad a da d e scriçã o d e lesu s p ara si m esm o em lo ã o 1 4 .6 ; fr e q u e n te m e n te usada em A tos (1 9 .9 ,2 3 ; 2 2 .4 ; 2 4 .1 4 - 2 2 ) .

uma luz do céu brilhou ao seu redor (v. 3 ) — a p rim e ir a d as seis v isõ e s d e P au lo re g istrad as em A tos ( 1 6 .9 ; 1 8 .9 ; 2 2 .1 7 ; 2 3 .1 1 ; 2 7 .2 3 ) ; essa foi u m a a p a riç ã o de lesu s C r is to em g ló ria visível s o m e n te a Sau lo.

por que m e persegues? (v. 4 ) — a p erseg u ição de S au lo ao s cristã o s era eq u iv alen te a u m ataq u e d ir e to a C r is to .

Ananias ( v. 10) — u m d o s líd eres da ig re ja em D a m a sc o c , p o r isso , u m d o s alvos d e S au lo .

Tarsoiv. 1 1 )— o lo ca l d e n a sc im e n to de Sa u lo ; u m p o n to c o m e rc ia l e c e n tr o e d u c a c io n a l p erto da fro n te ira da Á sia M e n o r e da S íria.

instru m enloescolhidoiw 15) — lite ra lm e n te , “ um vaso da e le iç ã o ”; D eu s se le c io n o u P au lo p ara c o m u n ic a r su a g raça a to d o s o s h o m e n s.

fiqu es cheio do Espírito Santo ( v. 17) — S a u lo fo i c a p a c ita d o ; ele re ce b eu o E s p írito sem q u e n e n h u m a p ó s to lo estiv esse p re se n te p o rq u e C r is to o e sc o lh e u p es.soalm en te e p o rq u e ele era ju d e u (e a in c lu sã o d o s ju d eu s na ig reja já tin h a sid o e sta b e le c id a n o P e n te c o ste s).

Jesus (...) este é o Filho d e Deus (v. 2 0 ) — o c o n te ú d o da m en sa g em q u e P au lo p re g o u d u ­ ra n te tod a a sua a vid a.

D ecorridos m uitos dias (v. 2 3 ) — G á la ta s 1 .1 7 -1 8 in fo rm a q u e P au lo m in is tro u na cid ad e d o s n a b a te a n o s, n a A ráb ia, p o r três a n o s.

(32)

R e f l e t i n d o s o b r e o t e x t o

9. Quais são as potenciais qualidades que Deus deseja fortalecer em sua vida? Quais são as qualidades indesejáveis que você acha que o Senhor quer substi­ tuir? O que você precisa fazer para a sua santificação?

10. À semelhança de Ananias, quando Deus usou você na vida de alguém? Clomo você descreve essa experiência?

11. Faça um lista com o nome de várias pessoas que você conhece (ou tenha ouvido falar) quesejam altamente contrárias ao evangelho. Comece a orar por elas com fé. Observe o que Deus vai fazer!

R e s p o s t a p e s s o a l

(33)

6 ^

T

O

EVANGELHO AÒS tÍEN

Ap r o x i m a n d o-s e d o t e x t o

Algumas pessoas tém observado que na América do Norte o domingo parece ser o dia de maior segregação de toda a semana. Você acredita que essa cons­ tatação é precisa? Se acha que sim, quais são as razões para essa relutância da igreja em superar barreiras raciais e culturais?

Você já assistiu a uma liturgia diferente, do ponto de vista cultural? O que você achou disso?

C o n t e x t o

Após relatar a espantosa conversão de Saulo, Lucas retorna ao ministério de Pedro. Nos primeiros nove capítulos, a obra de convencim ento e regeneração realizada pelo Espírito de Deus lim itou-se aos judeus. No capítulo 10, Lucas des­ creve a atividade soberana do Espírito Santo sobre um gentio, oficial do exército que servia na costa do Mediterrâneo. Esse foi um mom ento decisivo na história da igreja. O único Deus verdadeiro — o Deus dos hebreus— está prestes a revelar seu piano eterno aos gentios.

Para confi rmar a aceitação dos gentios, por parte de Deus, e sua plena inclusão no reino como herdeiros da graça, Lucas registra a experiência dos novos conver­ tidos com o Espírito Santo. Exatamente com o aconteceu com os judeus crentes no Pentecostes, os novos gentios convertidos começaram a falar em línguas diferen­ tes. Os cristãos judeus que acompanhavam Pedro a Jope ficaram impressionados. Para mostrar queo encontro evangelístico de Pedro com o gentio Cornélio não foi uma coincidência, Lucas menciona a expansão que ultrapassava os limites e que estava começando a acontecer na Antioquia. Esse esforço dos cristãos de Chipre e de Cirene para pregar aos não judeus contava com o poder e a bênção de Deus.

Incapazes de conter as massas populares que abraçavam essa nova fé, os judeus lançaram um ataque direto sobre os líderes dos cristãos. Não foi apenas

(34)

com simples ameaças e advertências — nesse tempo, Herodes executou Tiago e prendeu Pedro. De uma perspectiva humana a situação parecia terrivelmente severa, mas de uma perspectiva divina essa era uma outra oportunidade para demonstrar o poder infinito de Deus.

Ch a v e p a r a o t e x t o

Salvação aosgctitios: Embora a extensão salvação aos gentios tenha ocorrido porque a nação de Israel recusou seu salvador, essa extensão da graça não foi um propósito posterior de Deus. Desde o primeiro chamado a Abraão, era desígnio de Deus que seu povo escolhido fosse o instrumento para levar salvação aos gen­ tios. “Em ti”, disse o Senhor a Abraão, “serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3). Na aliança do Sinai, Deus chamou Israel para ser sua testemunha, seu embaixador espiritual no mundo como: “Reino de sacerdotes e nação santa” (Ex 19.6). As tribos de Jacó seriam: “Luz para os gentios, para seres a minha salvação até à extremidade da terra” ( Is 49.6). No plano original de Deus para a redenção, os gentios sempre estiveram inclusos em todos os sentidos tanto quanto os judeus — seu povo, especialmente, escolhido na antiga Aliança. Por meio de Jesus Cristo, os gentios crentes são plenamente salvos, são plenamente filhos de Deus e são plenamente cidadãos do reino divino como o são os judeus crentes. A igreja é o novo povo de Deus, chamado dentre todas as nações.

D e s d o b r a n d o o t e x t o

Leia Atos 9.32-12.25, prestando atenção às palavras e trechos em destaque.

certo hom em (9 .3 3 ) — • F.neias era p ro v av el­ m en te u m d e s c r e n te (v e ja a fr a s e “u m a d isc ip u la ” n o v erso 3 6 ).

túnicasevestidos(v. 3 9 ) — u m a rou p a d e bai.xo ju sta e o u tras vestes co m p rid as.

um curtidor cham ado Sim ão (v. 4 3 ) — P edro q u e b r o u a b a rr e ira cu ltu ra l ao ser h ó sp ed e de u m h o m e m c u jo o fic io era c u r t ir as p eles de a n im a is m o rto s ; tal o c u p a ç ã o era co n sid e ra d a im p u ra p ara os ju d e u s e , sem d iiv id a .e sse S im ã o era e v ita d o p elo s m e m b ro s da sin ag o g a lo cal.

d a corte ch am ad a italian a ( 1 0 .1 ) — ou “re g im e n to ita lia n o ” (u m a leg iã o e ra c o m p o sta d e d ez c o rte s d e 6 0 0 h o m e n s cad a u m a ).

tem ente a Deus (v. 2 ) — te rm o u sad o para d e screv er u m g e n tio , h o m e m ou m u lh e r, q u e a b a n d o n o u su a re lig iã o pagã e, se m se to r n a r

c o m p le ta m e n te u m p ro s é lito ju d e u , te n tav a a d o ra r ao v erd ad eiro D eu s lahw'eh.

m em ória (v. 4 ) •— u m a le m b ra n ç a re sp eito sa; as o r a ç õ e s , a d e v o ç ã o , a fé e re lig io sid a d e de C o r n é lio e r a m c o m o a fra g râ n c ia d o s a c rifíc io in d o e m d ire ç ã o a D eus.

aoeirado(...)afim d eorar{\ '.9)— u m te rra ç o , n as ca sa s d o s ju d e u s u sad as p o r e m p r é s tim o , p o r eles, p ara a p rá tica relig io sa.

toda sorte d e qu adrú pedes (v. 1 2 ) — ta n to a n im a is p u ro s c o m o im p u ro s , de a c o rd o c o m a d ieta e as leis c e rim o n ia is d o s ju d e u s.

m ata e com e ( v. 13 ) — o N ov o T e sta m e n to p ô s u m fim às re striç õ e s d ie té tic a s d o A n tig o T e sta ­ m e n to . D eu s d e cla ro u to d o s o s a n im a is p u ro s; a ssim , to r n o u p o ssív el u m a ig re ja c o m p o s ta ta n to d e ju d e u s c o m o d e g e n tio s.

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