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ESTUDO DE VIABILIDADE DE CURSOS

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Academic year: 2021

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA

– ESTUDO DE VIABILIDADE DE CURSOS –

LOCAL DATA

João Pessoa

Junho/2013

(2)

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA

REITORIA – PRÓ REITORIA DE ENSINO

João Batista de Oliveira Silva | Reitor

Paulo de Tarso Costa Henriques | Pró-Reitor de Ensino

Walmeran José Trindade Júnior | Diretor de Educação Profissional

Maria José Aires Freire de Andrade | Diretora de Articulação Pedagógica

José Lins Cavalcanti de Albuquerque Netto | Diretor de Educação Superior

Francisco Raimundo de Moreira Alves | Diretor de Educação a Distância e Programas Especiais

RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Prof. Dr. Jimmy de Almeida Lellis | Assessor Especial Prof. Dr. Ridelson Farias de Sousa | Assessor Especial

SUPORTE ADMINISTRATIVO

(3)

SUMÁRIO

1  APRESENTAÇÃO ... 5

2  AMBIENTE GERAL DO ESTUDO ... 11

3  DIVISÃO GEOADMINISTRATIVA DA PARAÍBA ... 12

3.1CARACTERIZAÇÃO TERRITORIAL...12

3.2 RELAÇÃO DA POPULAÇÃO DA REGIÃO DO BREJO PARAIBANO VERSUS CONTINGENTE POPULACIONAL DO ESTADO DA PARAÍBA...13

3.3 EMPRESAS VERSUS OCUPAÇÃO...14

3.4 AGROPECUÁRIA...16

3.5VEÍCULOS...16

3.6HOSPITAIS E EQUIPES DE PSF...17

3.7 PRODUTO INTERNO BRUTO...18

3.8 ATIVIDADE PRODUTIVA...20

3.9 EDUCAÇÃO...22

3.9.1 GAP DA EDUCAÇÃO...23

3.9.2 CANDIDATOS EM POTENCIAL...25

3.10MAPEAMENTO DE CURSOS NA REGIÃO...26

3.10ARRANJO PRODUTIVO LOCAL - APL...27

4  IMPLEMENTAÇÃO DOS CURSOS ... 32

5  CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 35

6  REFERÊNCIAS ... 36

LISTA DE FIGURAS Figura 1. Escola de Aprendizes Artífices na Paraíba funcionando no Quartel da Força Policial...5

Figura 2. Escola Industrial da Paraíba...6

Figura 3. Campus João Pessoa (Av. 1º de Maio, 720 - Jaguaribe)...7

Figura 4. Abrangência do IFPB no Estado após a Expansão III...10

Figura 5. Região do Brejo da Paraíba...12

Figura 6. Abrangência do Campus do Brejo Paraibano - Areia...13

Figura 7. Abrangência do Campus Areia em relação às instituições de ensino no raio de 50km...27

Figura 4. Instalações do Hotel Bruxaxá - Areia/PB...30

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1. Taxa Proporcional de População – Região do Brejo Paraibano...14

Gráfico 2. Percentuais de empresas e ocupação – Região do Brejo Paraibano...15

Gráfico 3. Percentuais de empresas e outras organizações da Região do Brejo Paraibano em relação ao Estado da Paraíba...15

Gráfico 4. Atividade agropecuária – Região do Brejo Paraibano...16

Gráfico 5. Veículos do Brejo Paraibano em relação ao Estado da Paraíba...17

Gráfico 6. Equipes de PSF e Hospitais (Paraíba/Região do Brejo Paraibano)...18

Gráfico 7. Produto Interno Bruto (Paraíba/Região do Brejo Paraibano)...19

Gráfico 8. Produto Interno Bruto (Paraíba/Município de Areia)...19

Gráfico 9. Admissões de Janeiro de 2012 a Dezembro de 2012 (Região do Brejo Paraibano)...20

Gráfico 10. Admissões de Jan de 2012 a Dez de 2012 (Município de Areia)...21

Gráfico 11. Alunos matriculados no ensino básico (Região do Brejo Paraibano)...22

Gráfico 12. Alunos matriculados no ensino básico (Município de Areia)...23

Gráfico 13. Potencial de candidatos (Região do Brejo Paraibano)...25

Gráfico 14. Potencial de candidatos (Município de Areia/PB)...26

LISTA DE TABELAS LISTA DE QUADROS Quadro 1. Ofertas de cursos na região de abrangência do campus Areia/PB...26

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1 APRESENTAÇÃO

O atual Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Paraíba - IFPB tem mais de cem anos de existência e ao longo de todo esse período recebeu diferentes denominações (Escola de Aprendizes Artífices da Paraíba - de 1909 a 1937; Liceu Industrial de João Pessoa - de 1937 a 1961; Escola Industrial “Coriolano de Medeiros” ou Escola Industrial Federal da Paraíba - de 1961 a 1967; Escola Técnica Federal da Paraíba - de 1967 a 1999; Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba – de 1999 a 2008 e, finalmente, IFPB, de 2008 aos dias atuais).

Criado no ano de 1909, através de decreto presidencial de Nilo Peçanha, o seu perfil atendia a uma determinação contextual que vingava na época. Como Escola de Aprendizes Artífices, Figura 1, seu primeiro nome foi concebido para prover de mão-de-obra o modesto parque industrial brasileiro que estava em fase de instalação.

Figura 1. Escola de Aprendizes Artífices na Paraíba funcionando no Quartel da Força Policial

Àquela época, a Escola absorvia os chamados “desvalidos da sorte”, pessoas desfavorecidas e até indigentes, que provocavam um aumento desordenado na população das cidades, notadamente com a expulsão de escravos das fazendas, que migravam para os centros urbanos. Tal fluxo migratório era mais um desdobramento social gerado pela abolição da escravatura, ocorrida em 1888, que desencadeava sérios problemas de urbanização.

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O IFPB, no início de sua história, assemelhava-se a um centro correcional, pelo rigor de sua ordem e disciplina. O decreto do Presidente Nilo Peçanha criou uma Escola de Aprendizes Artífices em cada capital dos estados da federação, mais com uma solução reparadora da conjuntura socioeconômica que marcava o período, para conter conflitos sociais e qualificar mão-de-obra barata, suprindo o processo de industrialização incipiente que, experimentando uma fase de implantação, viria a se intensificar a partir dos anos 30.

A Escola da Paraíba, que oferecia os cursos de Alfaiataria, Marcenaria, Serralheria, Encadernação e Sapataria, inicialmente funcionou no Quartel do Batalhão da Polícia Militar do Estado, depois se transferiu para o Edifício construído na Avenida João da Mata (Figura 2), onde funcionou até os primeiros anos da década de 1960.

Figura 2. Escola Industrial da Paraíba

Finalmente, instalou-se no atual prédio localizado na Avenida Primeiro de Maio, bairro de Jaguaribe, em João Pessoa, Capital – onde funciona o Campus João Pessoa até os dias de hoje. Observe a Figura 3.

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Figura 3. Campus João Pessoa (Av. 1º de Maio, 720 - Jaguaribe)

Ainda como Escola Técnica Federal da Paraíba, no ano de 1995, a Instituição interiorizou suas atividades por meio da instalação da Unidade de Ensino Descentralizada de Cajazeiras - UNED.

Enquanto Centro Federal de Educação tecnológica da Paraíba - CEFET-PB, a Instituição experimentou um fértil processo de crescimento e expansão em suas atividades, passando a contar, além de sua Unidade Sede, com o Núcleo de Educação Profissional - NEP, que funcionou na Rua das Trincheiras.

Como Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba, ocorreu em 2007 a implantação da Unidade de Ensino Descentralizada de Campina Grande – UNED-CG e a criação do Núcleo de Ensino de Pesca, no município de Cabedelo.

Desde então, o IFPB oferece à sociedade, paraibana e brasileira, cursos técnicos de nível médio (integrado e subsequente), cursos superiores de tecnologia, bacharelados e licenciaturas, todos em consonância com a linha programática e princípios doutrinários firmados na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB/EN e normas dela decorrentes.

Com o advento da Lei 11.892/2008, o Instituto se consolida como uma instituição de referência da Educação Profissional na Paraíba. Além dos cursos usualmente chamados de “regulares”, a Instituição também desenvolve um amplo trabalho de oferta de cursos extraordinários, de curta e média duração, atendendo a

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uma expressiva parcela da população, a quem é destinado também cursos técnicos básicos, programas de qualificação, profissionalização e re-profissionalização, para melhoria das habilidades de competência técnica no exercício da profissão.

A Instituição, em obediência ainda às suas obrigações previstas em lei, tem desenvolvido estudos com vistas a oferecer programas para formação, habilitação e aperfeiçoamento de docentes da rede pública.

Visando a ampliação de suas fronteiras de atuação, o Instituto desenvolve ações para atuar com competência na modalidade de Educação à Distância (EAD) e tem investido fortemente na capacitação dos seus professores e técnicos administrativos, no desenvolvimento de atividades de pós-graduação lato sensu, stricto sensu e de pesquisa aplicada, preparando as bases para a oferta de cursos de pós-graduação nestes níveis, horizonte aberto com a nova Lei.

Até o ano de 2010, contemplado com o Plano de Expansão da Educacional Profissional - Fase II - do Governo Federal, o Instituto implantou mais cinco Campi no estado da Paraíba, contemplando cidades consideradas pólos de desenvolvimento regionais, como Picuí, Monteiro, Princesa Isabel, Patos e Cabedelo. Associados aos

Campi de Cajazeiras, Campina Grande, João Pessoa e Sousa (Escola Agrotécnica,

que foi encorpada ao antigo CEFET, proporcionando a criação do Instituto).

Desta forma, o Instituto Federal da Paraíba abrange João Pessoa e Cabedelo, no Litoral; Campina Grande no brejo e Agreste; Picuí no Seridó Ocidental; Monteiro no Cariri; Patos, Cajazeiras, Souza e Princesa Isabel na região do Sertão.

As novas unidades educacionais levam Educação Profissional em todos os níveis (básico, técnico e tecnológico) oportunizando o desenvolvimento econômico e social, melhorando a qualidade de vida da população destas regiões.

Vale ressaltar que a diversidade de cursos ora ofertado pela Instituição justifica-se em decorrência da experiência e tradição da mesma no tocante à educação profissional.

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O Instituto Federal da Paraíba, considerando as definições decorrentes da Lei 11.892/2009 e observando o contexto das mudanças estruturais que têm ocorrido na sociedade e na educação brasileira, adota um Projeto Acadêmico baseado na sua responsabilidade social advinda da referida Lei, a partir da construção de um projeto pedagógico flexível, em consonância com o proposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, buscando produzir e reproduzir os conhecimentos humanísticos, científicos e tecnológicos, de modo a proporcionar a formação plena da cidadania, que será traduzida na consolidação de uma sociedade mais justa e igual.

O IFPB atua nas áreas profissionais das Ciências Agrárias, Ciências Biológicas, Ciências da Saúde, Ciências Exatas e da Terra, Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas, Engenharias e Linguística, Letras e Artes.

São ofertados cursos nos eixos tecnológicos de Recursos Naturais, Produção Cultural e Design, Gestão e Negócios, Infraestrutura, Produção Alimentícia, Controle e Processos Industriais, Hospitalidade e Lazer, Informação e Comunicação e Ambiente, Saúde e Segurança.

Nessa perspectiva, a organização do ensino no Instituto Federal da Paraíba oferece oportunidades em todos os níveis da aprendizagem, permitindo o processo de verticalização do ensino. Ampliado o cumprimento da sua responsabilidade social, também atua fortemente em Programas de Formação Continuada (FIC), Programas de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) e Programa Mulheres Mil; propiciando o prosseguimento de estudos através do Ensino Técnico de Nível Médio, Ensino Tecnológico de Nível Superior, as Licenciaturas, os Bacharelados e os estudos de Pós-Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu.

Além de desempenhar atividades de qualificação e requalificação de recursos humanos, o IFPB atua no suporte tecnológico às diversas instituições de ensino, pesquisa e extensão, bem como no apoio às necessidades tecnológicas empresariais. Essa atuação não se restringe ao estado da Paraíba, mas gradativamente vem se consolidando dentro do contexto macro-regional delimitado pelos Estados de Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte.

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O Instituto Federal da Paraíba em sintonia com o mercado de trabalho e com a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, traça estratégias para implantação de 06 (seis) novos Campi nas cidades de Guarabira, Itaporanga, Itabaiana, Catolé do Rocha, Santa Rita e Esperança, contemplados no Plano de Expansão – Fase III - e ampliando as oportunidades educacionais. Assim, junto aos

Campi já existentes - levando-se em consideração que cada unidade abrange, de

forma razoável, um raio 50 quilômetros - promove a interiorização da educação no território paraibano, conforme Figura 4.

Figura 4. Abrangência do IFPB no Estado após a Expansão III

Neste contexto, as Fases de Expansão II e III, apresentam-se cada qual com suas necessidades locais.

Diante do atual quadro de oferta da educação profissional pelo Instituto Federal da Paraíba, o objetivo deste estudo consiste em nortear, de acordo com os Arranjos Produtivos Locais (APLs), a viabilidade de implantação de cursos para todos os campi do IFPB, contribuindo para o alcance da missão institucional de fazer desenvolver a região a partir das potencialidades locais.

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2 AMBIENTE GERAL DO ESTUDO

O Estado da Paraíba faz parte da porção mais oriental da Região Nordeste do Brasil e, por consequência, das Américas. Distribui-se da direção Leste para Oeste comum a distância linear de 443 km e na direção Norte-Sul tem 253 km. Limita-se ao Norte como Estado do Rio Grande do Norte, ao Sul como Estado de Pernambuco, a Oeste como Estado do Ceará e a Leste com o Oceano Atlântico.

A Paraíba está situada nas coordenadas 34º 45’54’’ e 38º 45’45’’ de longitude oeste de Greenwich com 56.440 km² de área, dos quais 55.119 km² incluem-se no Polígono das Secas do Nordeste, o que lhe confere clima quente e úmido nas regiões próximas ao litoral e oeste do Estado, e semi-árido quente no Planalto da Borborema.

Os seus 223 municípios estão distribuídos em 12 Regiões Geoadministrativas. O Censo Demográfico de 2000 do IBGE indica que o Estado da Paraíba apresentava um total de 3.443.825 habitantes, sendo que 2.447.212 (71,06%) concentravam-se na zona urbana, enquanto 996.613 (28,94%), na zona rural. Em 2008, segundo o IBGE, o Estado contava com uma população de 3.721.176, o que representa uma taxa geométrica de crescimento anual de 0,97%.

Praticamente todos os municípios paraibanos estão interligados por rodovias asfaltadas. As rodovias federais mais importantes são: a BR–101, que liga João Pessoa à Natal (RN) e Recife (PE); a BR-230 que corta todo o Estado de Leste a Oeste, desde o Porto de Cabedelo, na Grande João Pessoa, passando por Campina Grande, atravessando o Cariri e o Sertão, e a BR-104, que faz a ligação do agreste paraibano com os Estados de Pernambuco e Rio Grande do Norte (IDEME, 2008).

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3 DIVISÃO GEOADMINISTRATIVA DA PARAÍBA

3.1CARACTERIZAÇÃO TERRITORIAL

A região estudada contempla os municípios que farão parte da Região do Brejo Paraibano, que corresponde à implantação de um núcleo que irá reunir municípios da 2ª e 3ª Região Geoadministrativa da Paraíba.

Assim, dos oito municípios que compõem a Região do Brejo Paraibano, quatro (Bananeiras, Borborema, Serraria e Pilões) fazem parte da 2ª Região Geoadministrativa da Paraíba, cuja sede é o município de Guarabira; e quatro (Areia, Alagoa Grande, Alagoa Nova e Matinhas) estão inseridas na 3ª Região Geoadministrativa, tendo como sede o município de Campina Grande.

A Região do Brejo Paraibano (Figura 5), polarizada pelo município de Areia, é formada por 8 municípios – os quais totalizam uma área de 1.164,09km², correspondendo a 2,06% da área total do Estado. Segundo o IBGE, em 2010, a região do Brejo Paraibano contava com 116.488 habitantes, expressando uma densidade demográfica de 100,07 habitantes por quilômetro quadrado. (IBGE, 2010).

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A instalação de um campus ou uma UEP do IFPB, através dos estudos de viabilidade para implantação de cursos, leva em consideração dados de todos os municípios que compõem a Região do Brejo Paraibano, o que atende a missão institucional de fazer desenvolver toda a região. Neste contexto, a Região do Brejo Paraibano já tem como Campus do IFPB instalados nas proximidades Campina Grande e Guarabira e em implantação o Campus de Esperança. O referido campus irá se concentrar em toda a área limítrofe da região, guardando-se as peculiaridades de cada Arranjo Produtivo Local – APL. Neste contexto, a Região do Brejo Paraibano apresenta uma perspectiva para instalação de um novo Campus do IFPB. O campus proposto se concentra no município de Areia, considerando-se como área limítrofe de atuação da região do Brejo Paraibano, os municípios de Bananeiras, Borborema, Serraria, Pilões, Alagoa Nova, Alagoa Grande e Matinhas, conforme ilustra a Figura 6.

Figura 6. Abrangência do Campus do Brejo Paraibano - Areia

Apesar de o Campus do IFPB ter como objetivo atender, com cursos de formação profissional e/ou de capacitação, a todos os municípios do Brejo Paraibano; tendo em vista a proximidade de Areia com alguns municípios como Remígio, Arara e Alagoinha e regiões adjacentes, pessoas destes também podem ser beneficiadas com a instalação do Campus IFPB - Areia.

3.2 RELAÇÃO DA POPULAÇÃO DA REGIÃO DO BREJO PARAIBANO VERSUS CONTINGENTE POPULACIONAL DO ESTADO DA PARAÍBA

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De acordo com o IBGE (2010), a população da região do Brejo Paraibano totaliza 116.488 habitantes, o que correspondente a 3% da população total do Estado da Paraíba, conforme apresentado no Gráfico 1.

Gráfico 1. Taxa Proporcional de População – Região do Brejo Paraibano

Para efeito de análise, a Taxa Proporcional de População da Região do Brejo Paraibano tomou como base a população do Estado da Paraíba (3.766.528 habitantes) e a população de toda a Região do Brejo Paraibano (116.488 habitantes).

A Região do Brejo Paraibano é uma área geográfica que concentra um eixo específico decorrente de atividades relacionadas aos setores de serviços e comércio; tendo como sede do Campus o município Areia.

3.3 EMPRESAS VERSUS OCUPAÇÃO

Para este contexto tomou-se como base o número de pessoas empregadas em relação ao quantitativo de empresas presentes no estado da Paraíba. O Gráfico 2 ilustra esta realidade. A região do Brejo Paraibano apresenta, respectivamente, 1,81% e 1,30% do número de unidades locais e do número de pessoal ocupado total em empresas instaladas em todo o Estado da Paraíba (IDEME, 2010).

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Gráfico 2. Percentuais de empresas e ocupação – Região do Brejo Paraibano

Para efeito de análise, percentuais de empresas e ocupação, tomaram-se como base a população do estado da Paraíba (3.766.528 habitantes) e o número de pessoas ocupadas e a população da Região do Brejo Paraibano (116.488 habitantes).

O percentual de Empresas e outras organizações na região do Brejo Paraibano em relação ao Estado da Paraíba apresentou o cenário a seguir, conforme Gráfico 3 (IDEME, 2010).

Gráfico 3. Percentuais de empresas e outras organizações da Região do Brejo Paraibano em relação ao

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Destaca-se então a presença de empresas de Eletricidade e gás (6,67%), seguida pela Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca (6,11%) e outras atividades e serviços (3,63%) na Região do Brejo Paraibano em relação ao Estado da Paraíba. Dentro do segmento de serviços, podemos destacar uma tendência de serviços na área de Lazer e Hospitalidade.

3.4 AGROPECUÁRIA

No tocante à agropecuária, utilizaram-se como referência as principais variáveis relacionadas à sua produção, quais sejam: número de cabeças dos principais rebanhos (bovino, caprino, ovino e suíno), produção de leite (em mil litros), total de aves (galinhas, pintos e afins), produção de ovos de galinha (em mil dúzias) e produção das principais lavouras exploradas no estado da Paraíba. Justifica-se o exposto no Gráfico 4, que mostra, por meio dados do IBGE (2010), a relação da produção agropecuária em relação à mesma perspectiva estadual. O parâmetro de referência continua sendo o mesmo, a região do Brejo Paraibano.

Gráfico 4. Atividade agropecuária – Região do Brejo Paraibano

Pode-se inferir pelo observado que a região do Brejo Paraibano apresenta destaque no que concerne a atividades econômicas do setor primário, a produção de lavouras revela-se com índice de produção expressivo (11,54%) em relação ao estado.

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De acordo com dados do IBGE (2010) a Região do Brejo Paraibano apresenta em sua frota de veículos: caminhões, automóveis e motocicletas. Para efeito de análise, o Gráfico 5 apresenta a relação entre os veículos da Região do Brejo Paraibano em relação aos do Estado da Paraíba.

Gráfico 5. Veículos do Brejo Paraibano em relação ao Estado da Paraíba

Observa-se então que o Brejo Paraibano representa uma frota insignificante em relação ao Estado da Paraíba.

3.6HOSPITAIS E EQUIPES DE PSF

A Saúde da Família é entendida como uma estratégia de reorientação do modelo assistencial, operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde. Estas equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada. As equipes atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes, e na manutenção da saúde desta comunidade (portal.saude.gov.br, 2012).

No tocante à saúde, utilizou-se como referência o número de estabelecimentos de saúde públicos e estabelecimento de saúde privado total. Justifica-se o exposto no Gráfico 6, que mostra, por meio dados do IDEME (2010), a relação do quantitativo de estabelecimentos de saúde pública e privada na região do Brejo Paraibano com a perspectiva estadual.

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Gráfico 6. Equipes de PSF e Hospitais (Paraíba/Região do Brejo Paraibano)

Pode-se inferir pelo observado que a região do Brejo Paraibano não apresenta uma expressividade significativa, uma vez que os estabelecimentos de saúde privada (0,5%) assim como os estabelecimentos de saúde pública (4,05%) demonstraram baixos índices (abaixo de cinco pontos percentuais) em relação ao estado.

3.7 PRODUTO INTERNO BRUTO

PIB ou Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos dentro do território econômico de um município, região, estado ou país, independentemente da nacionalidade dos proprietários das unidades produtoras. Por bens e serviços finais compreende-se que não são consideradas as transações intermediárias. Toda a produção é medida a preços de mercado e o PIB pode ser calculado sob três aspectos, Agropecuária (Primário), Indústria (Secundário) e Serviço (Terciário) (academiaeconomica.com, 2012).

Utilizaram-se, como critério de análise do PIB, seus três parâmetros: Agropecuária (Primário), Indústria (Secundário) e Serviço (Terciário); de forma comparativa e isolada em relação ao estado/região (Gráfico 7).

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Gráfico 7. Produto Interno Bruto (Paraíba/Região do Brejo Paraibano)

Conforme se observa no Gráfico 7, o PIB no estado da Paraíba se comporta de forma desproporcional (agropecuária – 7,19%; indústria – 22,00% e serviços – 70,81%), estando sua maior expressividade no setor terciário. Nesta perspectiva, a região do Brejo Paraibano acompanha esta tendência, uma vez que sua maior expressão também é no mesmo segmento. Vale salientar que comparando as riquezas geradas neste segmento pelo Estado, a região do Brejo Paraibano apresenta uma concentração significativa.

Para efeito de comparação, estratificou-se da região para o município de Areia. Nesta vertente, verificou-se que o PIB também se concentrou no segmento de serviços, como identificado no Gráfico 8, isto é, comparativamente na região do Brejo Paraibano, o município de Areia apresentou-se com um score percentual um pouco maior (8,44%).

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3.8 ATIVIDADE PRODUTIVA

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) foi criado pelo Governo Federal, que instituiu o registro permanente de admissões e desligamentos de empregados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. Este registro é atualizado mensalmente nas bases de dados do Ministério do Trabalho e Emprego.

As informações do CAGED são utilizadas pelo Programa de Seguro-Desemprego para conferir os dados referentes aos vínculos trabalhistas e liberar os benefícios.

É com base nestas informações que o Governo Federal e a sociedade como um todo, contam com estatísticas à elaboração de Políticas de Emprego e Salário, bem como estudos sobre mercado de trabalho (Manual de Orientação CAGED, 2010).

Como critério de análise das principais atividades produtivas que mais admitiram no período de Janeiro de 2012 à Dezembro de 2012 foram consideradas as dez atividades mais representativas da região, quais sejam: Servente de obras, pedreiro, vendedor de comércio varejista, trabalhador agropecuário em geral, repositor de mercadorias, alimentador de linha de produção, embalador a mão, oleiro (fabricação de tijolos), auxiliar de escritório em geral e trabalhador da cultura de cana-de-açúcar (Ver Gráfico 9).

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Pelo exposto no Gráfico 9, pode se constatar que a quantidade de profissionais mais admitidos para o período foi na categoria de Servente de obras (19,16%), seguido de pedreiro (12,5%), vendedor de comércio varejista (11,66%), trabalhador agropecuário (11,25%), repositor de mercadorias (10,83%), alimentador de linha de produção (9,16%), embalador a mão (8,75), oleiro – fabricação de tijolos – (6,25), auxiliar de escritório em geral (5,83%) e trabalhador da cultura de cana-de-açúcar (4,58%).

Para efeito de comparação, o Gráfico 10 apresenta a análise mais específica das principais atividades produtivas do setor de serviços que mais admitiram no período de Janeiro de 2012 à Dezembro de 2012 no município de Areia. Para tal, foram consideradas as dez atividades do setor de serviços mais representativas da região: Garçom, faxineiro, cozinheiro geral, auxiliar de escritório em geral, escriturário de banco, trabalhador de serviços de limpeza e conservação de áreas públicas, professor de educação de jovens e adultos do ensino fundamental (primeira à quarta série), repositor de mercadorias, pintor de obras e vigia (Ver Gráfico 10).

Gráfico 10. Admissões de Jan de 2012 a Dez de 2012 (Município de Areia)

O gráfico 10 demonstra que no setor de serviços, o destaque principal é para o serviço de garçom (13,95%) e faxineiro (13,95%), seguido de cozinheiro geral (11,62%), auxiliar de escritório em geral (11,62%), escriturário de banco (11,62%), trabalhador de serviços de limpeza e conservação de áreas públicas (9,30%), professor de educação de jovens e adultos do ensino fundamental - primeira à quarta série – (6,97%), repositor de mercadorias (6,97%), pintor de obras (6,97%) e vigia (6,97%).

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De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) pode-se constatar que as atividades se concentram no setor de serviços. E comparando esta informação aos gráficos supracitados, destaca-se a admissão de garçons e cozinheiros gerais.

3.9 EDUCAÇÃO

De acordo com a Secretaria de Educação Básica (2012), vinculada ao Ministério da Educação, educação básica é o caminho para assegurar a todos os brasileiros a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes os meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.

De acordo com o Artigo 21 da LDB, a educação básica é formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.

O ensino fundamental obrigatório tem duração de 9 (nove) anos. Já o ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, com finalidade de consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental.

Utilizou-se, como critério de análise da educação, o número de matrículas por dependência administrativa (Estadual, Federal, Municipal e Privada) em relação ao tempo de permanência em cada etapa de escolarização (ensino fundamental – 9 anos e ensino médio – 3 anos), como exposto no Gráfico 11.

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Pode se constatar que o quantitativo de matrículas no ensino fundamental é mais expressivo no âmbito municipal, uma vez que é responsabilidade do município ofertar a 1ª fase do ensino básico. Também se verifica que o maior número de matrículas do ensino médio é ofertado pela dependência administrativa estadual.

A título de ilustração, o Gráfico 12 apresenta o número de matriculados por dependência administrativa (Estadual, Federal, Municipal e Privada) para o município de Areia. À guisa de entendimento, a análise do município isoladamente, permite-nos observar, com acurácia e de forma comparativa, o comportamento do município de Areia em relação à região do Brejo Paraibano.

Gráfico 12. Alunos matriculados no ensino básico (Município de Areia)

Observa-se que o município de Areia não apresenta oferta em esfera Federal para o ensino básico e para o ensino médio, mas acompanha o comportamento da região do Brejo Paraibano quanto ao expressivo quantitativo de matrículas no ensino fundamental no âmbito municipal e de matrículas do ensino médio e fundamental ofertado pela dependência administrativa estadual.

3.9.1 GAP DA EDUCAÇÃO

GAP é um termo em inglês que significa um distanciamento, afastamento,

separação, uma lacuna ou um vácuo.

Utilizou-se, como critério de análise do GAP da Educação a média de todas as matrículas do ensino fundamental (número de matriculados dos nove anos dividido por

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nove) e a média de todas as matrículas do ensino médio (número de matriculados dos três anos dividido por três). Em seguida efetuou-se a diferença das médias do ensino médio e do ensino fundamental, o resultado final é o GAP apresentado na Tabela 1 (região do Brejo Paraibano) e Tabela 2 (município de Areia).

Tabela 1. GAP de matrículas (Região do Brejo Paraibano)

Região do Brejo ParaibanoFundam ental 9º ANO

M edio

3º ANO

GAP

Estadual

7.346

816

4.117

1372

556

Federal

0

0

259

86

86

M unicipal

15.925

1769

0

0

-1769

Privada

1.839

204

344

115

-90

Total

25110

2790

4720

1573

-1217

Tabela 2. GAP de matrículas (Município de Areia/PB)

M unicípio de Are ia Fundam e ntal 9º AN O

M e dio

3 º A N O

G A P

E stad u al

1.6 26

1 81

5 64

18 8

7

F ed e ra l

0

0

0

0

0

M u n icip al

2.8 00

3 11

0

0

-3 11

P riv a d a

671

75

1 08

3 6

-39

Total

5 09 7

5 66

6 72

22 4

-3 42

Para a análise da região do Brejo Paraibano (Tabela 1), observa-se que as escolas da região ofertam o ensino fundamental e médio, porém foi detectada uma defasagem de vagas/ano do último ano do ensino fundamental em relação ao primeiro ano do médio da ordem de -1217 matrículas, ou seja, seu GAP apresenta um índice negativo de matrículas com apenas 1573 alunos matriculados no ensino médio.

Para efeito de comparação, a Tabela 2 apresenta o GAP apenas para o município de Areia. Nesta vertente, verificou-se que o vazio diminuiu para -342 matrículas, ou seja, seu GAP apresenta também um índice negativo de matrículas com apenas 224 alunos matriculados no ensino médio.

Comparando-se os GAP’s da região com o município, percebe-se uma diferença de 1349 (1573 – 224 = 1349), ou seja, do montante de alunos sem matrículas no ensino médio (1573 alunos – GAP da região), 14,24% correspondem a Areia e o restante (85,75%) aos outros municípios que compõem a região.

(25)

3.9.2 CANDIDATOS EM POTENCIAL

Entende-se por candidatos em potencial, alunos que estão aptos a ingressarem no ensino médio (modalidades integradas e subsequentes) e/ou no ensino superior. Para definir o percentual de candidatos para cursos técnicos (integrados e subsequentes ao ensino médio) e Superiores (Tecnologia, Bacharelado e Licenciatura), o estudo tomou como base o número de matriculas/ano ofertadas pelas várias dependências administrativas.

A partir do número de matriculados no 9º ano do ensino fundamental (candidatos que podem fazer cursos técnicos integrados ao ensino médio) e do 3º ano do ensino médio (candidatos que podem fazer cursos técnicos subsequentes ou cursos superiores), apresentado na Tabela 1 e 2, pode-se construir o percentual de candidatos em potencial para os cursos técnicos integrados e para cursos técnicos subsequentes/superior, conforme exposto no Gráfico 13 e 14.

(26)

Gráfico 14. Potencial de candidatos (Município de Areia/PB)

Os Gráficos 13 e 14 mostram uma maior demanda de vagas para cursos técnicos integrados ao ensino médio (63,94%) para a região do Brejo Paraibano e mais expressivamente para o município de Areia (72%) em relação ao Brejo Paraibano.

O volume maior de candidatos aos cursos integrados se dá em decorrência do quantitativo de alunos oriundos do ensino fundamental ser bem superior ao número de alunos do ensino médio. Estes últimos têm mais opções, pois podem direcionar seus interesses para o ensino médio subsequente ou para o ensino superior através dos Cursos Superiores de Tecnologias, dos Bacharelados ou das Licenciaturas.

3.10 MAPEAMENTO DE CURSOS NA REGIÃO

Com o propósito de não duplicar cursos já ofertados pelas outras instituições presentes na região de abrangência do Campus de Areia, foi realizado um levantamento da oferta de cursos (técnicos, tecnologia, licenciaturas e bacharelados), o que possibilitou identificar a diversidade de formações ofertadas pelas várias instituições presentes na região (IFPB, UFPB e UEPB), como observadas no Quadro 1.

Quadro 1. Ofertas de cursos na região de abrangência do campus Areia/PB

Instituição Especificação de cursos

Técnico Superior de Tecnologia Licenciatura Bacharelado

IFPB – Campus Guarabira Subsequente: Informática Integrado: Contabilidade Gestão Comercial -

(27)

-UFPB – Campus

Guarabira Ciências AgráriasPedagogia

Administração Agroecologia Agroindústria UEPB – Campus Guarabira Geografia Letras Letras – Inglês Letras - Português Pedagogia História Direito UEPB – Campus Araruna Engenharia Civil Odontologia Ciências da Natureza UFPB/Campus II

– AREIA Ciências Agrárias

Agronomia Zootecnia Ciências Agrárias Medicina Veterinária UFPB/Campus III – Bananeiras Agropecuária Agroindústria Aquicultura Pedagogia Ciências Agrárias Administração Agroindústria

A área de abrangência referenciada tomou como base o raio de 50 km do município de Areia, sendo encontrados nesta proximidade os municípios de Araruna, Bananeiras, Guarabira, Esperança e Campina Grande - conforme Figura 7.

Figura 7. Abrangência do Campus Areia em relação às instituições de ensino no raio de 50km

(28)

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (2011), consideram-se Arranjos Produtivos Locais aglomerações de empresas, localizadas em um mesmo território, que apresentam especialização produtiva e mantêm vínculos de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e com outros atores locais, tais como: governo, associações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa.

Através de resultados de Pesquisas Diretas e consultas a órgãos oficiais (prefeituras, SEBRAE etc.), os principais APLs encontrados na região do Brejo Paraibano ligados aos setores da Indústria, do Comércio e de Serviços foram:

Indústria

- Agricultura orgânica e empresarial - Cerâmica - Alimentos - Celulose - Sucroalcooleiro - Construção Civil - Avicultura • Comércio - Móveis residenciais - Cama, Mesa e Banho - Vestuário - Calçados - Eletrodomésticos - Jóias/bijuterias - Perfumarias e Cosmética - Farmácias - Informática e Telefonia - Bebidas (distribuidoras) - Supermercados e Mercearias - Bazar e Papelaria • Serviços

(29)

- Telefonia e Telecomunicações - Informática

- Bares e Restaurantes

- Clínicas Médicas e Odontológicas - Hospital e Maternidade

- Escritórios de Advocacia - Serviços Contábeis - Serviços Bancários - Serviços Gráficos

Como forma de análise pode-se inferir que a região tem, nos três segmentos da economia, um significativo leque de áreas de atuação.

Na região se concentram 52 engenhos, sendo 28 no município de Areia, 5 em Alagoa Grande, 6 em Alagoa Nova, 1 em Bananeiras, 2 em Borborema, 5 em Pilões e 5 em Serraria. Na área de serviços, destaca-se a atuação de bares e restaurantes que de acordo com os dados de admissões ocorridas no período de Janeiro 2012 a Dezembro de 2012 correlacionam-se com os serviços de garçom e cozinheiro geral. As atividades de Lazer e Cultura também são destaque nas atividades do município.

3.11.1 INFRAESTRUTURA DISPONÍVEL PARA A UEP

O município de Areia conta com a estrutura do Hotel Escola Bruxaxá para implantação dos cursos. O Hotel Bruxaxá está situado no alto da serra da Borborema e tem projeto arquitetônico modernista do arquiteto Sérgio Bernardes. Por muito tempo foi referência na região do Brejo da Paraíba, pela contribuição às ações de desenvolvimento turístico na cidade de Areia.

O hotel foi fundado em 1982 e era classificado como um hotel três estrelas. A estrutura era composta por piscinas para adulto e criança, salões de jogos, sala de carteados, quadra de voleibol, parque infantil, salão de redes, sala de estar com televisão, loja de artesanato, snack-bar, bar da piscina, lavanderia, orquidário e salão de convenções, 34 apartamentos (Ver Figura 8)

(30)

Figura 4. Instalações do Hotel Bruxaxá - Areia/PB

O Hotel Bruxaxá deverá funcionar como hotel-escola, associando teoria e prática para oferecer cursos de qualificação em: turismo, hotelaria, gastronomia e lazer, considerando as características da cidade e os já consolidados Roteiros Turísticos da Região do Brejo Paraibano: Caminhos do Frio, Caminhos dos Engenhos e Roteiro Integrado Caminhos do Açúcar.

A Figura 9 mostra vários ambientes de estrutura pedagógica que o hotel oferece:

 Salas de aula com equipamento áudio visual;  Biblioteca especializada;

 Laboratório de informática: computadores conectados à internet, programas

utilizados nas áreas de turismo, hospitalidade e lazer;

(31)
(32)

4 IMPLEMENTAÇÃO DOS CURSOS

A educação profissional e tecnológica de nível médio está apresentada no

Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT). Este Catálogo configura-se como

importante mecanismo de organização e orientação da oferta nacional dos cursos técnicos de nível médio. Cumpre também, subsidiariamente, uma função indutora ao destacar novas ofertas em nichos tecnológicos, culturais, ambientais e produtivos, propiciando uma formação técnica contextualizada com os arranjos sócio-produtivos locais gerando novo significado para formação, em nível médio, do jovem brasileiro. O Catálogo agrupa os cursos conforme suas características científicas e tecnológicas em 12 eixos tecnológicos que somam, ao todo, 185 possibilidades de oferta de cursos técnicos (MEC/SETEC, 2008).

Com o propósito de aprimorar e fortalecer os cursos superiores de tecnologia e em cumprimento ao Decreto nº 5.773/06, o Ministério da Educação apresenta o

Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia como guia para referenciar

estudantes, educadores, instituições ofertantes, sistemas e redes de ensino, entidades representativas de classes, empregadores e o público em geral. O catálogo organiza e orienta a oferta de cursos superiores de tecnologia, inspirado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Tecnológico e em sintonia com a dinâmica do setor produtivo e os requerimentos da sociedade atual. Configurado, deste modo, na perspectiva de formar profissionais aptos a desenvolver, de forma plena e inovadora, as atividades em determinado eixo tecnológico e com capacidade para utilizar, desenvolver ou adaptar tecnologias com a compreensão crítica das implicações daí decorrentes e das suas relações com o processo produtivo, o ser humano, o ambiente e a sociedade. Este catálogo apresenta denominações, sumário de perfil do egresso, carga horária mínima e infraestrutura recomendada de 112 graduações tecnológicas organizadas em 13 eixos tecnológicos (MEC/SETEC, 2010).

Já os cursos de Bacharelados e Licenciaturas estão dispostos nos Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura da Secretaria de

(33)

Educação Superior (MEC/SESU, 2010). De acordo com este documento, de um total de 97 cursos de nível superior, 79 são de bacharelados e 18 de licenciaturas.

O campus proposto conta a disponibilidade da infraestrutura do Hotel-Escola Bruxaxá – Areia/PB para implantação dos cursos, o qual possui instalações favoráveis ao desenvolvimento dos mesmos.

Em conformidade com os Catálogos de Cursos Técnicos, de Cursos de Tecnologia; com os Referenciais Curriculares (Cursos de Bacharelado e Licenciatura); com os Arranjos Produtivos Locais e todas as variáveis analisadas, o estudo apontou, para o momento presente, a implementação dos seguintes cursos para o Campus de Areia: Técnico Subsequente em Cozinha, Técnico Subsequente em Serviços de Restaurante e Bar, Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia e Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria.

O CST em Produção de Cachaça, embora pertinente para o eixo proposto, não tem suporte do ponto de vista de inserção no mercado de trabalho local, mesmo diante do quantitativo de engenhos que produzem artesanalmente a cachaça. Sugerem-se cursos de extensão nesta área.

O Quadro 2 mostra os referidos cursos com as respectivas cargas horárias, eixos tecnológicos onde estão inseridos, o que fazem profissionalmente e as principais possibilidades de atuação.

Quadro 2. Cursos sugeridos pelo estudo (Região de Areia/PB)

CURSO CH EIXO TECNOLÓGICO O QUE FAZ POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO

TÉCNICO SUBSEQUENTE

EM COZINHA

800 H HOSPITALIDADE E

LAZER cozinha, na seleção e no Atua na organização da preparo da matéria-prima.  Participa da elaboração e organização dos pratos do cardápio.

 Executa cortes e métodos de cozimento, utilizando as práticas de manipulação de alimentos.  Opera e mantêm equipamentos e maquinário de cozinha.

 Armazena diferentes tipos de gêneros alimentícios, controla estoque, consumo e

 Restaurantes, bares, meios de hospedagem, refeitórios, catering, bufê, cruzeiros marítimos e embarcações.

(34)

custos. TÉCNICO SUBSEQUENTE EM SERVIÇOS DE RESTAURANTE E BAR 800 H HOSPITALIDADE E LAZER  Recepciona, encaminha e atende ao cliente no salão e bar do restaurante, bares e similares.

 Coordena a operação nos setores de bar e restaurantes, controla e inventaria estoque de bebidas e utensílios de salão e bar.

 Responsável pelo serviço de mesa e coquetelaria. Domina a etiqueta do serviço de restaurante.

 Colabora na harmonização entre alimentos e bebidas.

 Meios de hospedagem, bares, restaurantes e espaços de alimentação. CST EM HOTELARIA 1.600 H HOSPITALIDADE E LAZER  Planejamento e a operacionalização de espaços, equipes e atividades nos diversos departamentos hoteleiros, podendo auxiliar na montagem de novos

empreendimentos hoteleiros.  Coordena serviços de limpeza, arrumação e ornamentação das unidades habitacionais, salão de refeições, áreas externas e internas, cozinha, até aspectos de gerenciamento, como contratação, orientação e supervisão de funcionários, organização da infraestrutura e instalações do estabelecimento.  Hotéis, resorts, flats, spas, pousadas, estâncias e complexos turísticos. CST EM GASTRONOMIA 1.600 H HOSPITALIDADE E LAZER  Concebe, planeja, gerencia e operacionaliza produções culinárias, atuando nas diferentes fases dos serviços de alimentação, considerando os aspectos culturais, econômicos e sociais.

 O domínio da história dos alimentos, da cultura dos diversos países e da ciência dos ingredientes, além da criatividade e atenção à qualidade são essenciais nesta profissão, em que o alimento é uma arte.

 Empresas de hospedagem, restaurantes, clubes, catering, bufês, bares, refeitórios, cruzeiros marítimos, embarcações, entre outras, são possibilidades de locais de atuação deste profissional.

(35)

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os cursos a serem ofertados na UEP de Areia deverão se concentrar no eixo tecnológico de hospitalidade e lazer. Justifica-se o exposto pelo perfil e identidade da região e pelos APLs dispostos para tanto, como variável endógena do processo de análise, levou-se em consideração, a infraestrutura do Hotel Bruxaxá, em disponibilidade para uso enquanto Hotel Escola.

As estatísticas concernentes aos eixos tecnológicos infraestrutura e recursos naturais já são contempladas por instituições parceiras, como UFPB, UEPB e o Campus Guarabira do IFPB.

O volume de matrículas no ensino médio propicia um maior montante de cursos técnicos integrados. Porém, pelo perfil do eixo tecnológico, a oferta de cursos técnicos subsequentes (por conta das atividades específicas) se configura mais pertinente.

Os CSTs (Cursos Superiores de Tecnologias) passam a ser um suporte prático ao desenvolvimento dos municípios da região do Brejo Paraibano, em especial no município de Areia.

(36)

6 REFERÊNCIAS

BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/cidadesat>. Acesso em: 14 nov. 2011.

_______. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Levantamento de

Microdados. Disponível em:

<http://portal.inep.gov.br/basica-levantamentos-microdados>. Acesso em: 23 nov. 2011.

_______. Ministério da Educação. Disponível em: <http://www.mec.gov.br>. Acesso em: 23 nov. 2011.

Ministério da Educação/Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Catálogo

Nacional de Cursos Técnicos. 2008. Brasília/DF. Disponível em:

<www.mec.gov.br/setec> Acesso: 4 de mai. 2011.

Ministério da Educação/Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Catálogo

Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia. 2010. Brasília/DF. 141p. Disponível

em: <www.mec.gov.br/setec> Acesso: 4 de mar. 2011.

_______. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Arranjos

Produtivos Locais - APLs. Disponível em:

<http://www.mdic.gov.br//sitio/interna/index.php?area=2>. Acesso em: 14 nov. 2011. _______. Ministério do Trabalho e Emprego. Cadastro Geral de Empregados e

Desempregados 2011. Disponível em: <http://www.caged.gov.br>. Acesso em: 22

nov. 2011.

_______. Ministério da Saúde. Disponível em: <http://www.portal.saude.gov.br>. Acesso em: 23 nov. 2011.

_______. Planalto. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. Acesso em: 15 de mar. 2012 FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Índice FIRJAN

de Desenvolvimento Municipal IFDM. Disponível em:

<http://www.firjan.org.br/IFDM/>. Acesso em: 15 de mar. 2012.

Instituto de Desenvolvimento Municipal e Estadual da Paraíba [CD-ROM]. Perfil Cidades, 2008.

Pesquisa Direta, 2011

Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura/Secretaria de Educação Superior. – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Superior, 2010. 99 p.

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