Temas Abordados:
• Breve História do Corte por Arranque de Apara
• Fundamentos
• Características das Ferramentas
• Características das Máquinas-Ferramenta
• Processos e Aplicação
• Softwares de CAD/CAM
• Programação e Transmissão de Dados
O século passado foi marcado por um forte desenvolvimento tecnológico.
Operações que demandavam horas no passado, foram reduzidas a minutos, graças às inovações introduzidas, advindas de grandes investimentos em pesquisa e desenvolvimento.
Século 19
Ferro – carbono tratavel termicamente (HB≈700kg/mm2) (plains carbon steel)
Baixas propriedades para corte
• perde resitência mecância a partir de 200 ~ 300ºC • usado em brocas baratas (taps e drills)
Década de 50
Descoberta da cementite (Fe3C)
Endurecimento do aço (hardening of steel)
Evolução dos Materiais das Ferramentas de Corte
Década de 90: Moisson
Utilização do forno de indução electrica (electrical arc furnace) Obtenção dos primeiros diamantes industriais
Década de 1900: Desenvolvimento do aço-rápido por Taylor Adicionar W, Mo, Cr e V ao aço => FexMyC
Incremento de dureza (HB ≈800 kg/mm2) Estável a altas temperaturas
20-30% by volume carbides
Pode ser utilizado até ao dobro das velocidades das ferramentas de aço Século 20
Evolução dos Materiais das Ferramentas de Corte
Década de 10: Desenvolvimento do carbono de tungsténio (WC) HB ≈2000kg/mm2
WC + Co
• Co é elemento ligante do WC • Cemented carbide struture
Dobro da velocidade do WC Menos resistente que HSS
• estruturas de grão fino ajudam
Vibração das máquinas gera problemas
• rigidez das máquinas ajuda
Solubilidade do WC no Fe ≈5% Século 20
Evolução dos Materiais das Ferramentas de Corte
TiC adicionado para promover a estabilidade química O dobro da velocidade do WC + Co
Lower strenght
Aumento da resistencia a abrasão
Metalurgia dos Pós (Powder metallurgy) Produção de pastilhas de carbonetos Pastilhas descartáveis (não re-afiadas) Revestimentos possiveis TiC, TiN, Al2O3
• camadas com ≈5 µm para minimizar deformação
• grande resistência a abrasão
•50-70% de vida da ferramenta antes de penetrar pelo revestimento
Século 20
Evolução dos Materiais das Ferramentas de Corte
Década de 30: Desenvolvimento de carbonetos complexos (1931)
Libe
rdade de
For mas
Corte por acção
Química Electro-química (Electro-Chemical machining)
Térmica Oxi-acetileno (Oxy-acetylene flame cutting)
Plasma (Plasma cutting)
Feixe lazer (Laser beam cutting)
Electro-erosão (Electrical Discharge Machining)
Torneamento (Turning)
Fresagem (Milling)
Rectificação (Grinding)
Furação (Drilling)
Ultra-Sons (Ultrasonic)
Escoamentos Abrasivos (Abrasive flow)
Explosivos (Explosive)
Maquinagem Electro-química
(Electro-Chemical machining)
Processo de corrosão localizado e acelerado por corrente eléctrica
Maquinagem Electro-química
Oxi-acetileno
(Oxy-acetylene flame cutting)
Corte por Plasma
Feixe lazer
(Electrical Discharge Machining)
Corte por Arranque de Apara
Corte 3D ou Oblíquo (3D or Oblique Cutting) S Vc Vc Corte 2D ou Ortogonal (2D or Ortogonal Cutting) β β ≠ 0 β = 0 ⇒ Vc ⊥ Aresta ⇒ 2D
Corte 2D ou Ortogonal (2D or Ortogonal Cutting)
Baixa Velocidade
1) Velocidade de Corte (Vc)
2) Profundidades de Corte (ap)
3) Avanço (f)
4) Lubrificação
Idealização do Mecanismo de Formação de Apara Contínua Regular
Apara
(chip) Ferramenta de corte (cutting tool)
Matéria-prima
(workpiece)
Plano de corte
(shear zone)
Fotomicrografia da formação de uma apara
Modelo teórico da formação de uma apara
Plano de corte principal
(Primary shear zone)
Velocidade de Corte
(Cutting velocity)
Idealização do Mecanismo de Formação de Apara Contínua Regular
α - ângulo de ataque
φ - ângulo do plano de corte σ - ângulo de saída
t0- espessura de corte
tc- espessura da apara Modelo Teórico
Polígono da Força de Corte de Merchant
Ernest & Merchant
2φ + β − α = π/2
Ernest & Merchant corrigido
Ernest & Merchant
2φ + β − α = π/2
Ernest & Merchant corrigido
2φ + β − α = δ
Lee & Schaffer
φ + β − α = δ
Formulações Teóricas do Mecanismo de Formação de Apara Contínua Regular
1) Força de Corte (Fc)
2) Força de Avanço (Fa)
Forças Desenvolvidas:
Fc
Indicador de Maquinabilidade dos Materiais
Tipos de Apara (Chip Types)
Apara Contínua Irregular (Segmented chips) Apara Contínua
(Continuous Chip)
Apara Descontinua (Discontinuous Chip)
Tipos de Apara (Chip Types) a) Apara contínua (material ductil
a alta velocidade, mau para automação, quebra aparas) b) Zona de corte secundária
(aumenta a energia de dissipação)
c) Apara contínua com BUE (trabalho plástico elevado, mau acabamento)
d) Apara continua com uma grande zona de deformação (materiais macios a baixa velocidade de corte e pequenos ângulos de ataque) e) Apara continua irregular (baixa
conditibilidade térmica dos materiais)
f) Apara desconctinua (baixa
ductilidade e/ou ângulos de ataque negativos, bom para automação)
Formação de Apara Aderente (Built-up Edge Formation - BUE)
Ferramenta de Corte (Cutting tool) Apara (Chip) Apara Aderente (BUE) Matéria-prima (Workpiece)
Depósito de apara Aderente (BUE deposit)
Depósito de apara Aderente (BUE deposit)
Geometria das Ferramentas
Vídeo1
Novas Geometrias de Ferramenta
Geometria das Ferramentas
Quebra Aparas Integrais (Integral Chip Breakers) Ferramenta de Corte (Cutting tool) Apara (Chip) Zona de Corte (Shear zone) Matéria-prima (Workpiece) Quebra Aparas (Chip breaker)
Vídeo
Novas Geometrias de Quebra-Aparas
Optimização da ligação entre revestimento e substrato
Oxido de alumínio (Al2O3)
Resistente a abrasão, mas baixa tenacidade (strenght) Al2O3 + 30% TiC
Aumenta a tenacidade (strenght) em 15∼30%
Grandes velocidades - 3 ∼ 5 x carbonetos (carbides) Si3N4
Grande resistência (toughness) na deformação em massa Baixa expansão térmica
Not for steel, dissolves – fast wear
Revestimentos das Ferramentas (Tool Coatings)
Al2O3 + Si3N4 (SiAlON)
Diamante (C)
HB ≈ 10,000 kg/mm2 Solúvel no aço
Bom para alumínios Bom para ligas Si-Al
Partículas de 10 ∼ 40 µm são sinterizadas sobre um substrato de WC => ferramenta policristalina
Nitreto de boro cubico (CBN)
Mais estável relativamente ao aço e Ni HB ≈ 4,500 kg/mm2
Corta aços de elevada dureza e superligas de Ni (10X carbides) Desgaste elevado a baixa velocidade, unicamente bom para altas velocidades
Revestimentos das Ferramentas (Tool Coatings)
Lei de Vida da Ferramenta (Tool life equation)
Principais contribuições de F.W.Taylor:
1) 1ºsEstudo do corte por
arranque de apara 2) Gestão científica
n c
T
C
V
=
Lei de Vida da Ferramenta (Tool life equation)
Exemplo dos custo de maquinagem Vc= Velocidade de corte(cutting speed)
T = Tempo de vida da Ferramenta(tool life)
Interface de Contacto Apara / Ferramenta (Chip / tool interface)
Fenómenos de Adesão / Abrasão
O processo de HSM significa normalmente maquinar
“a seco”, ou seja, sem recorrer a algum tipo de fluído refrigerante.
De resto, multi-aresta, uma temperatura elevada mas constante pode ser preferível às grandes flutuações térmicas que o uso de refrigeração pode provocar.
Um revestimento de TiAlN tem melhores
resultados quando está quente. Refrigeração e Lubrificação
O processo de torneamento significa normalmente maquinar “com emulsão”, ou seja, incide um jacto de líquido continuamente sobre a única aresta de corte.
Lubrificação
Vídeo
Vibrações da Ferramentas
Consequências no acabamento superficial
A vibração provoca flutuação da aresta de corte em torno da
trajectória teórica
Identidade da Ferramenta (Tool Marks)
Imagem obtida por microscópio de feixe de electrões de superfície
obtida por fresagem
Morfologia da superfície através de rugosimetro de superfície obtida por fresagem
Microgeometria da Superfície
(200x)
Superfície obtida por fresagem em aço St52.3 Normalizado
Microgeometria da Superfície
Simulação Numérica
Vídeo
Capacidades de Simulação 2D para Corte Ortogonal no IST
Distribuição do Dano (critério de Rice-Tracey), ângulo de ataque de 10º
Distribuição das tensões de corte junto da aresta de corte, ângulo de ataque de -10º
Medição de Forças no Processo de Fresagem
1) Torneamento (turning) 2) Fresagem (Milling)
3) Fresagem de 5 Eixos
4) Fresagem de Alta Velocidade (HSM)
5) Rectificação (Grinding)
6) Furação (Drilling)
7) Maquinagem por Ultra-Sons
8) Maquinagem por Escoamentos Abrasivos
9) Maquinagem por Explosivos
Vídeo Vídeo
Fresagem
Vídeo1
Fresagem a 5 Eixos
Vídeo Vídeo
Fresagem a Alta Velocidade
Vídeo1
Escoamentos Abrasivos
Vídeo1
Corte por Jacto de Água
Maquinagem com Explosivos