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INDÚSTRIA DO TURISMO EM CALDAS NOVAS/GO: uma análise sobre feminização e precarização do trabalho na rede hoteleira. 1

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INDÚSTRIA DO TURISMO EM CALDAS NOVAS/GO: uma análise sobre feminização e precarização do trabalho na rede hoteleira.1

Natália Soares Ferreira Universidade Federal de Goiás/ Regional Catalão natalia.sferreira@gmail.com Introdução

Este artigo busca a partir de estudos na linha de pesquisa sobre trabalho e gênero e de indagações através da vivência, desvelar como vem ocorrendo a partir da década de 1990 o processo expansão da rede hoteleira na cidade de Caldas Novas (GO) e as diversas formas das relações de trabalho, especificamente da mão de obra feminina dentro do contexto da reestruturação produtiva no período pós fordismo que contribuem para o adensamento da feminização e precarização do trabalho.

A reestruturação produtiva do capital inicia-se com o colapso do sistema fordista a partir de 1973, caracterizando-se por processos de trabalho e mercados mais flexíveis, de mobilidade geográfica e de rápidas mudanças nas práticas de consumo passando para o que viria a ser chamado por David Harvey de “acumulação flexível”. Esse movimento trouxe para o mercado de trabalho além das novas formas de contratações trabalhistas, maior inclusão da força de trabalho feminino na esfera produtiva provocando a intensificação da divisão sexual e social do trabalho.

As redes de hotéis em Caldas Novas no interior do estado de Goiás têm se diversificado e expandido após os anos de 1990, a intensa exploração das águas termais subterrâneas apresenta grande potencial econômico para a região através do turismo remodelando a estrutura organizacional do trabalho. Diante disso, este estudo tem como foco analisar a inserção da mão de obra da mulher em uma das redes hoteleiras de Caldas Novas (GO), por meio das implicações da reconfiguração do cotidiano das trabalhadoras.

Com a divisão sexual e social do trabalho a atividade laboral das mulheres consiste na possibilidade de reprodução do capitalismo, enquadrando-se dentro da

1 Artigo elaborado a partir do Projeto de Pesquisa para o Trabalho de Conclusão de Curso sob orientação da Profª. Drª. Carmem Lúcia Costa.

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lógica da precarização, as mulheres assumem uma dupla jornada de trabalho e tentam conciliar o trabalho produtivo com o reprodutivo em caráter desigual. Essa desigualdade é centralizada nas relações de poder, de submissão, no domínio masculino que estrutura as relações patriarcais.

Para atender aos objetivos da pesquisa, serão utilizados como procedimentos metodológicos: a) levantamento bibliográfico sobre reestruturação produtiva, reestruturação urbana a partir do conceito de cidade-mercadoria, feminização e precarização do trabalho feminino; b) pesquisa documental em fontes secundárias; c) pesquisa de campo a partir de questionários e entrevistas com as trabalhadoras.

Para a Geografia, a discussão sobre gênero, reestruturação produtiva e reestruturação urbana traz inquietações no âmbito das mudanças socioepaciais que vêm ocorrendo a partir do declínio fordista, tanto no Brasil quanto no mundo. Com a inserção do braço feminino no sistema de produção capitalista, o desenvolvimento do mesmo vem tomando grandes proporções e expressando também grandes contradições.

AS TRANSFORMAÇÕES NO MUNDO DO TRABALHO PÓS

REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA

Acerca do processo de mundialização e globalização, transnacionalização e financeirização dos capitais, as relações de trabalho se transformam e alteram de acordo com a necessidade de superação econômica perante um modo de produção que já não atende mais as expectativas de lucro que os setores industriais, produtivo e de serviços almejam. Os primeiros impulsos do processo de reestruturação produtiva no capitalismo brasileiro aparecem após a década de 1980, onde empresas passam a adotar, de modo ainda restrito, novos padrões organizacionais e tecnológicos, bem como novas formas de organização social e sexual do trabalho.

Para que um regime de acumulação mantenha estabilidade por um longo período, é necessário que ele mantenha a distribuição do produto entre consumo e acumulação. Implica em um “esquema de reprodução coerente” onde ocorre uma correspondência entre a transformação das condições de produção e das condições de

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reprodução do assalariado (HARVEY, 2011). Nesse sentido o autor traz a moldura do desenvolvimento capitalista aonde a compreensão vai além das transações de mercado.

Um novo “modo de regulamentação”, ou seja, corpo de regras e processos sociais interiorizados é a maneira de conceituar o tratamento dado aos problemas da organização da força de trabalho para propósitos de acumulação do capital em épocas e lugares particulares.

O processo de reestruturação produtiva ocorre com o declínio do fordismo, este foi iniciado por Henry Ford onde incorporou a jornada de oito horas e cinco dólares como recompensa aos operários da linha automática de montagem. As inovações tecnológicas e organizacionais de Ford eram mera extensão de tendências bem estabelecidas. Este regime só foi consolidado em 1945, proporcionando altas taxas de crescimento econômico, mudanças nos padrões de consumo, na organização do sistema produtivo e na divisão do trabalho preexistente.

Harvey (2011) analisa o sistema fordista do pós Segunda Guerra Mundial como mero modo de produção em massa onde

significa padronização do produto e consumo em massa, o que implicava toda uma estética e mercadificação da cultura [...]. O fordismo também se apoiou na, e contribuiu para a, estética do modernismo, [...] de maneiras muito explícitas, enquanto as formas de intervencionismo estatal [...] e a configuração do poder político que davam ao sistema a sua coerência se apoiavam em noções de uma democracia econômica de massa que se mantinha através de um equilíbrio de forças de interesse espacial.

(HARVEY, 2011, p. 131).

Os segmentos modificados do fordismo se disseminaram por todo o mundo, com a ampliação da demanda de comércio e os investimentos em largas escala, cristalizado na Europa e Japão nos anos 1940, dispersando-se no pós-guerra com as práticas do Plano Marshall e por meio de investimos americanos posteriormente. O novo internacionalismo também trouxe no seu rastro muitas outras atividades – bancos, seguros, hotéis, aeroportos e, por fim, turismo. Ele trouxe consigo uma nova cultura

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internacional e se apoiou fortemente em capacidades recém-descobertas de reunir, avaliar e distribuir informação (HARVEY, 2011, p.131).

As dificuldades do fordismo foram chamadas por Harvey (2011) de rigidez, e esta confrontou diretamente com a flexibilização dos mercados de trabalho, dos produtos e dos padrões de consumo. Neste contexto,

A acumulação flexível, como vou chamá-la, é marcada por um confronto direto com a rigidez do fordismo. Ela se apoia na flexibilidade dos processos de trabalho, dos mercados de trabalho, dos produtos e padrões de consumo. Caracteriza-se pelo surgimento de setores de produção inteiramente novos, novas maneiras de fornecimento de serviços financeiros, novos mercados e, sobretudo, taxas altamente intensificadas de inovação comercial, tecnológica e organizacional. (HARVEY, 2011, p.140, grifos do autor).

Os problemas existentes nos investimentos de capital fixo impossibilitavam o desenvolvimento econômico nos setores em que a flexibilização começava a fluir. Lefebvre (1991) ao trabalhar a vida cotidiana produz uma reflexão sobre estas necessidades, cada vez mais diversificadas, que nos levam sempre a consumir mais, gerando um mal estar, um estado de não realização, de consumo contínuo para suprir as “novas necessidades produzidas” (LEFEBVRE, 1991).

Com a dispersão geográfica do processo de reestruturação produtiva, cria-se uma nova modalidade de emprego chamada “setor de serviços”. O sistema produtivo rígido do fordismo entra em crise e a flexibilização surge como prática necessária para a superação dos limites do capital (HARVEY, 2011) promovendo uma reestruturação da produção e um denso impacto no mundo do trabalho. Os poderes aumentados de flexibilidade e mobilidade permitem que os empregadores exerçam pressões mais fortes de controle do trabalho sobre uma força de trabalho de qualquer maneira enfraquecida. FEMINIZAÇÃO E PRECARIZAÇÃO FRENTE À FLEXIBILIZAÇÃO

A precarização diante da força de trabalho feminina remonta a reestruturação produtiva no mundo das novas formas de trabalho, particularmente analisando o

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trabalho marcado no cotidiano das trabalhadoras da rede hoteleira na cidade de Caldas Novas (GO) a partir da década de 1990. Esta cidade localizada no sudeste goiano foi escolhida por ter despertado grande interesse não só pela sua intensa rede de hotéis voltada para o mercado turístico, mas também por ser moradora da cidade há alguns anos e perceber o quanto a paisagem urbana tem se modificado e modernizados nos últimos anos.

Ao entendermos os primórdios da divisão social do trabalho, as mulheres, sendo elas livres ou escravas, tinham seu espaço de trabalho delimitado dentro da esfera doméstica, pois era responsável tanto pela subsistência quanto a reprodução de seus homens e crianças. Nogueira (2010) retrata a primeira manifestação da propriedade nas palavras de Marx e Engels, em A ideologia alemã:

A primeira divisão do trabalho é a que se fez entre o homem e a mulher para a procriação dos filhos, ao que Engels acrescentou, na

Origem da família da propriedade privada e do Estado, que o

primeiro antagonismo de classes que apareceu na História coincide com o desenvolvimento do antagonismo entre o homem e a mulher na monogamia; e a primeira opressão de classes, com a opressão do sexo feminino pelo masculino. (NOGUEIRA, 2010, apud Marx; Engels, 1977, p. 70-71).

O espaço privado é historicamente construído como o reino das mulheres que cuidam da família para garantir o trabalho do homem e a reprodução dos filhos; é também “... um lugar de submissão às regras industriais e a ‘dona de casa’, uma reprodutora da lógica do capital.” (NOGUEIRA, 2006, p.171).

No entanto, a partir da revolução industrial e a reestruturação produtiva e do mundo do trabalho no capitalismo a mulher é cada vez mais solicitada para se inserir nos setores públicos, ainda sob relações estabelecidas pelo patriarcado. Hirata (2002) aponta o aumento da feminização do mundo do trabalho com a permanência do maior número de mulheres em postos de trabalho precarizados, terceirizados, em tempo parcial, subcontratações, informalidade e outros, reproduzindo a lógica da dominação e da exploração.

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A feminização do trabalho também produz um caráter contraditório, pois ao passo que significou a emancipação e certa independência financeira para mulheres, significou também a precarização das suas vidas cotidianas. Isso ocorre porque a sua força de trabalho na esfera produtiva não a isenta do trabalho na esfera reprodutiva, ou seja, a mulher ainda permanece responsável pela realização do trabalho doméstico garantindo a reprodução da família trabalhadora.

Ao analisar não só a relação de produção e reprodução, mas também na relação de gênero, Saffioti (1976) afirma:

A grande maioria dos homens, centrando sua visão sobre a mulher como concorrente real no mercado de trabalho, deixa de perceber a situação feminina, e a sua própria, como determinadas pela totalidade histórica na qual ambos estão inseridos. [...] sendo incapaz de analisar, a situação da mulher como determinada pela configuração histórico-social capitalista, não percorrendo a atuação das estruturas parciais mediadoras na totalidade, abstrai não apenas a mulher, mas também a si próprio da conjuntura alienante que o envolve. Para a visão globalizadora, “libertar a mulher de sua alienação é, ao mesmo tempo, libertar o homem de seus fetiches”. (SAFFIOTI, 1976, p. 41-42).

Dentro dessa discussão é possível afirmar que, ao longo da revolução industrial e o início do capitalismo, o capital utilizou-se da mulher no mundo do trabalho, acarretando significados distintos: por um lado, o ingresso feminino no espaço produtivo foi uma conquista da mulher, por outro lado, permitiu que o capitalismo ampliasse a exploração da força de trabalho, intensificando-a através do universo do trabalho feminino. (NOGUEIRA, 2010).

A lógica da flexibilização na atual reestruturação produtiva do capitalismo juntamente com o neoliberalismo, estabelece relações com o crescimento do emprego das mulheres. Podemos citar como exemplo o trabalho terceirizado que frequentemente possibilita a realização de tarefas no domicilio, concretizando o trabalho produtivo no espaço doméstico, beneficiando dessa forma, os empresários que não têm a necessidade de pagar os benefícios sociais e os direitos acoplados ao trabalho de homens ou de

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mulheres (Nogueira, 2010). Direitos que até mesmo os trabalhadores formais têm ameaçados, bem como mostra a discussão política a respeito da flexibilização da CLT (Consolidação das Leis de Trabalho) nos últimos anos no Brasil.

O TRABALHO FEMININO EM REDES HOTELEIRA DE CALDAS NOVAS Segundo o Censo Demográfico de 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município tem uma população total de 70.473 habitantes, sendo: a população urbana de 67.714 habitantes; a população rural de 2.759 habitantes; a população feminina de 35.452, e a população masculina de 35.021 habitantes. A taxa de crescimento geométrico populacional é de 3,4% para o ano de 2013, e a densidade demográfica é de 44,16 hab/km² no ultimo censo de 2010. O município possui um total de domicílios particulares permanentes de 22.061 na área urbana e 953 na área rural também para o ano de 20102. Esses dados caracterizam a cidade como predominantemente de população urbana e com alto índice de mão-de-obra favorável a demanda da indústria turística da cidade.

Dentro da discussão sobre trabalho, a cidade de Caldas Novas/GO possui um campo de pesquisa bastante peculiar. Esta vem se desenvolvendo amplamente no campo do turismo hoteleiro, o que fez despertar nosso interesse pela pesquisa. O estudo do turismo no âmbito da Geografia acentua-se a partir da década de 1960, respondendo ao aceleramento do fenômeno, ligado a prosperidade econômica que marcou o período de pós-guerra nos países centrais do capitalismo (RODRIGUES, 1999).

A intensa especulação e apropriação do lençol freático hidrotermal tem levado cada vez mais empreendimentos para a cidade de Caldas Novas (GO). Nesse sentido, é que norteamos nossa pesquisa para o âmbito da feminização, precarização e exploração do trabalho dentro das redes hoteleiras, observando seu cotidiano e entendendo como essas trabalhadoras se inserem na cidade-mercadoria.

2 Fonte: BDE Goiás – Banco de Dados Estatísticos de Goiás. Disponível em: <http://www2.seplan.go.gov.br/bde/>.

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O turismo se desenvolveu com a consolidação da sociedade capitalista industrial, de um lado a indústria das chaminés e, de outro, a indústria cultural, da qual emergiu o turismo, a indústria sem máquinas e chaminés, porém ambas se interagem no processo de expansão e desenvolvimento do capitalismo no mundo ao longo da história.

Ao estudar o município de Caldas Novas, seu rápido crescimento urbano, principalmente, vertical, ou seja, a construção de inúmeros edifícios concentrados mais precisamente na área central e destinado aos turistas, vemos a importância de analisarmos como o turismo proporciona e direciona o crescimento urbano e econômico, bem como as relações de trabalho a partir da reestruturação produtiva e urbana desta cidade, que há menos de 25 anos, era apenas um pequeno município no interior goiano.

O grupo empresarial a ser pesquisado é o Grupo Privé, um dos pioneiros em hotelaria no Centro-oeste brasileiro. O grupo está por trás de grandes projetos na região, e atualmente lançou um conjunto de apartamentos chamado Riviera Park, onde concentra quase 800 apartamentos e 14 piscinas dentre elas com águas termais e frias. O grupo também possui 3 parques aquáticos além dos hotéis já instalados na cidade.

A empresa desenvolve suas atividades nas diversas áreas de serviços, dentre elas, limpeza e conservação, segurança, recreação, jardinagem, focamos na área da limpeza e conservação por ser um setor que abriga majoritariamente a força de trabalho feminino, são elas as responsáveis pela limpeza e organização dos setores da administração, quartos, refeitório, corredores, piscinas, etc.

A atuação da empresa se restringe somente ao setor privado, mais especificamente aos turistas que adquirem títulos e pacotes de férias para usufruir dos serviços prestados da empresa. Nossa pesquisa visa analisar o cotidiano das trabalhadoras que realizam seu trabalho dentro de um dos hotéis do Grupo Privé, ainda a ser determinado, com o propósito de entender os processos de reestruturação urbana e reestruturação produtiva, identificando focos de precarização e exploração da mão de obra feminina.

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Segundo Antunes (2009), é por meio do trabalho que os homens e mulheres se distinguem dos animais, principalmente, sem o trabalho a vida cotidiana não se reproduziria. No entanto, o trabalho possui dimensões antagônicas para o ser que trabalha. Estas são acentuadas na atualidade, quando os níveis de exploração, diversificação e estratificação da classe trabalhadora são intensificadas pela forma de acumulação do capital, pautada, dentre outros aspectos, na precarização do trabalho. Nesse sentido, a precarização do trabalho e da vida cotidiana das (os) trabalhadoras (es) se intensifica no contexto da acumulação flexível e atinge toda a classe trabalhadora, principalmente a mulher por ingressar no mercado de trabalho de formas desiguais exercendo um papel específico e ainda subordinado socialmente, passando pelas relações de gênero e pela divisão sexual do trabalho.

Seguindo essa perspectiva, este trabalho que encontra-se em fase inicial e será desenvolvido como trabalho de conclusão de curso, buscará compreender as relações entre a reestruturação produtiva e as mudanças no mundo do trabalho da mulher a partir do o cotidiano das trabalhadoras da rede hoteleira de Caldas Novas, e entender de que forma essas mulheres de apropriam da cidade-mercadoria e se inserem na mesma. BIBLIOGRAFIA

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